IFRJ – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia –
Rio de Janeiro/Campus Nilópolis
Disciplina: Geografia da Cultura I – Profª: Viviane Rodrigues – 1º semestre/2021 Aluno(a):Marina Falcão Lima de Magalhães Turma: 2021/1 Curso: Bacharelado em Produção Cultural Data: 12/10/2021
No dia 10 de agosto, dialogamos sobre a temática do texto de Henri Lefebvre,
“O Direito à Cidade”. Os discursos de Industrialização e Urbanização dominaram a aula, no que tange às possibilidades de consumo, com a industrialização, crescimento e produção econômica e, as consequências da urbanização, como desenvolvimento e vida social. A industrialização começa com o capitalismo. O acúmulo de riquezas em objetos, tesouros e capitais virtuais transforma as pessoas e estabelece as relações sociais em pirâmide. Dessa maneira, organizamos quem é a base e quem é o topo dessa máquina, de acordo com o que produz. As relações de bens e consumo para as redes da produção cultural direcionam: “quem”, “onde”, “quando” e “para que” se produz. De acordo com os 4 p´s do marketing, o produto que temos, a praça que estabelecemos, o preço que ele vale e a promoção que faremos dirá para quem está direcionado, onde será vendido, quando será feito o evento e com qual intenção. Quanto mais uma cidade urbanizada promove eventos, melhor são os investimentos que ela produz. As empresas se interessam em vender seus produtos nessa cidade porque ela, por si mesmo, estabelece uma relação de bens de consumo, suficientes, para se autopromover, sem necessidade de muitos investimentos propagandísticos. Se a cidade é turística, todos querem ser detentores daquele turismo, seja ele natural ou artificial. O público deseja e as marcas querem o desejo cada vez maior do público. Dessa maneira, serviços são indispensáveis para a manutenção desse público nesta cidade industrializada e urbanizada, sendo necessários encadeamentos de setores. Se eu vendo um show de um cantor muito conhecido, eu garanto que os hotéis do entorno terão lotação de diárias vendidas para antes e depois do evento, estabeleço relações de compra e venda com boutiques que o público do evento sejam clientes, ampliando as chances desses também, as praças de alimentação do entorno se tornam prioridade nos horários próximos ao evento, o transporte públicos e os privados são relevantes e essências para a cobertura do evento, as parcerias de mídias para o evento também fazem a cobertura ter a importância necessária, os grupos de mídia impressa, anteriores ao evento (outdoors, banners, flyers) são essenciais no entorno do local e em bairros próximos... As dimensões para a produção cultural em cidades industrializadas e urbanizadas se tornam ampliadas quando as redes que incluem diversos braços da produção, se tocam. Não basta ser em um grande centro e ter uma mídia focada na divulgação, pois todas as parcerias que tocam o evento, de um ponto mais simples ao mais complexo, devem estar com o mesmo propósito, a fim de que seja um sucesso para todos os parceiros.