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MANAUS/AM
2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 4
2. FINALIDADE ........................................................................................................... 4
3. OBJETIVOS ............................................................................................................ 4
3.1 Específicos ..................................................................................................... 4
4. PARTES DE UMA ÁRVORE ................................................................................... 5
5. PODA DEFINIÇÃO .................................................................................................. 5
6. OBJETIVO DA PODA .............................................................................................. 5
7. TIPOS MAIS COMUNS DE PODA .......................................................................... 5
8. TIPOS DE ÁRVORES COMUNS NA NOSSA REGIÃO .......................................... 6
9. EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS .................................................................... 7
10. MANUTENÇÃO DAS MOTOSSERRAS ................................................................ 7
11. NOIS E AMARRAÇÕES MAIS USADOS .............................................................. 7
12. SEGURANÇA DO ESCALADOR .......................................................................... 8
13. RISCOS A SEREM OBSERVADOS PELOS OPERADORES .............................. 8
14. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E ACESSÓRIO DO OPERADOR
E DO OPERADOR ESCALADOR ............................................................................... 8
15. VANTAGENS MECÂNICA..................................................................................... 9
16. CABO DE CARGA ................................................................................................. 9
17. CABO GUIA........................................................................................................... 9
18. CABO DE TRAÇÃO .............................................................................................. 9
19. ACESSO DO ESCALADOR A COPA DAS ÁRVORES ......................................... 9
20. COMPONENTES DE UMA EQUIPE DE CORTE E PODA DE ÁRVORE ........... 10
21. PERFIL DOS OPERADORES ............................................................................. 10
22. PLANEJAMENTO DO SERVIÇO ........................................................................ 10
23. TIPOS DE PODAS .............................................................................................. 10
23.1 No caso de poda não emergencial .............................................................. 10
24. PODA DE ADEQUAÇÃO..................................................................................... 12
24.1. Objetivo ..................................................................................................... 12
24.2. Época ........................................................................................................ 12
25. TÉCNICA DE EMERGENCIA .............................................................................. 12
25.1 Objetivo ...................................................................................................... 12
25.2. Época ....................................................................................................... 12
26.EXECUÇÃO DA COPA ........................................................................................ 12
27. PROCESSO PÓS-CORTE DE GALHOS ............................................................ 13
28. DIFERENTES POSIÇÕES DE CORTE E SEUS EFEITOS NA CICATRIZAÇÃO
DA CASCA ................................................................................................................ 14
29. PODAS DE ÁRVORES EM LOGRADOUROS PÚBLICOS ................................. 14
30. CORTE TOTAL DE ÁRVORES ........................................................................... 16
31. CORTE TOTAL DE ÁRVORES JÁ TOMBADAS ................................................. 16
32. TIPOS DE CORTE .............................................................................................. 16
33. ASPECTOS LEGAIS ........................................................................................... 17
33.1 Legislação .................................................................................................. 17
34. MEDIDAS PARA MINIMIZAR A NECESSIDADE DE PODA ............................... 17
35. REFERÊNCIAS ................................................................................................... 18
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1. INTRODUÇÃO
2. FINALIDADE.
3. OBJETIVOS
3.1 Específicos
O objetivo principal do ESTÁGIO DE MANEJO DA FLORA, é aperfeiçoar as
competências do Bombeiro Militar do BBE, e de outros servidores que possam atuar
na área, para que eles sejam capazes de desempenhar a função de ESCALADOR DE
ARVORES, E OPERADOR DE MOTOSERRAS, elevando a eficiência e a segurança
nas ocorrências atendidas, com capacidade de preservação do patrimônio público e
privado.
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RAIZ: compreende a parte que fica geralmente dentro da terra e é responsável pela
fixação da árvore e de retirada de nutrientes do solo.
CAULE: é a parte que compreende entre a raiz e a copa podemos o corpo da árvore,
por onde é transportado a seiva bruta.
COPA: é a parte aérea da árvore responsável pela estabilidade e pela fotossíntese.
5. PODA DEFINIÇÃO: Define-se como poda de arvore, o ato de cortar ramos de uma
arvore ainda em pé.
6. OBJETIVO DA PODA
A poda, na arborização urbana, visa basicamente conferir à árvore uma forma
adequada durante o seu desenvolvimento.
Corte total ou corte raso: Corte total geralmente ocorre, quando a arvores já está
comprometida ou está danificando o patrimônio (casa, muro, fundação, encanação,
fiação e etc.) será feito o corte com auxílio de uma Motosserra.
Extração: Ocorre, quando precisamos retirar árvores que estejam caída em cima de
residência ou veículos, ou até mesmo ainda de pé, e que o cidadão tenha construído
ao seu redor, e por motivos estruturais precisemos extrair desse local a referida
árvores.
MANGUEIRAS: árvore comum em nossa região que quando adulta pode alcançar de
10 a 15 metros de altura e com a copa muito grande;
JAQUEIRAS: árvore frutífera de grande porte. Se caracteriza pela grande quantidade
de leite;
JAMBEIROS: árvore frutífera de médio e grande porte. Se caracteriza por possuir
muitos galhos e de quebrarem com facilidade na junção com o caule;
TAPEREBAR: frutífera de grande porte. Característica arvore muito fraca quebra
facilmente;
OITIS: árvore de médio e grande porte. Característica árvore muito dura de cortar,
geralmente encontrada em calçadas;
BENJAMIM: árvore de grande porte. Com muitos galhos longos, geralmente plantadas
em vias públicas;
CASTANHEIRA: arvores frutíferas, alcança com facilidade 40 a 50 metros de altura;
SAMAUMA: umas das maiores arvores da Amazônia (gigante) e muito difícil de ser
cotada pois algumas espécies possuem espinhos;
BURITI: árvore frutífera da família das palmeiras, também alcança uma altura
considerável;
PALMEIRA IMPERIAL: arvore usada como ornamentação. Também de grande porte;
AÇAISEIRO: palmeira de pequeno porte, mas que alcança uma grande altura quando
adulta;
ABACATEIRO. Árvore de médio porte. Característica madeira muito frágil.
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9. EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS
Fiel
Pescador duplo
Nó de fita
Volta da ribeira
Cirurgião
Nó sete
Aselha em oito
Acento de Bombeiro
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Risco de fiação elétrica no alto e também no chão, que possam atingir os operadores;
Riscos de enxame de insetos, tipo abelhas e cabas;
Riscos de contato da pele ou vias aeres com ninhos de lagartas;
Risco de se deparar com animais venenosos como: (aranhas, cobras, escorpião,
sapos e etc.
Além de evitar certos perigos, devemos aprender a controlar determinados riscos.
Quando se tratar de uma poda que não seja de emergência, deve se atentar para o
melhor período do ciclo das árvores.
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24.1. Objetivo
A poda de adequação é empregada para solucionar ou amenizar conflitos entre
equipamentos urbanos e a arborização, como rede aérea no interior de copa de
árvores ou obstrução de sinalização de trânsito. É empregada, também, para remover
partes da árvore que impedem a livre circulação de pessoas e veículos, bem como
para remover partes da árvore que causam danos ao patrimônio público ou particular,
como ramos baixos ou que cresceram sobre edificações.
24.2. Época
Observar, sempre que possível, o padrão de repouso da espécie à qual está sendo
aplicada a poda.
Geralmente em área urbana, as copas das árvores estão sobre os telhados das
edificações, sobre fiação elétrica, muros, piscinas, calçadas e etc. Então, precisamos
pendurar os galhos e troncos para preservar o patrimônio do solicitante do serviço.
Para isso usaremos as técnicas para que passamos fazer o serviço sem mais
prejuízo.
Selecionando um ponto de apoio, que pode ser uma forquilha, passaremos o cabo
de carga o qual amarraremos aos galhos a ser cortado, e no galho amarraremos o
cabo guia que irá direciona-lo ao local desejado. Podendo variar essa configuração
de acordo com a necessidade.
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O corte de ramos de grandes dimensões sem a utilização dos três cortes danifica
o tronco, pois provoca o descascamento ou remoção de lascas do lenho logo abaixo
do ramo. Esses ferimentos são portas de entrada para patógenos.
Quando a operação de poda for realizada em vias públicas, devemos tomar certos
cuidados adicionais. A área de trabalho deve ser isolada com fitas plásticas de cores
chamativas, cones e placas de sinalização para proteger os operadores concentrados
no trabalho e também para garantir a segurança de pedestres/ veículos e animais. É
aconselhável que todos os envolvidos na operação de poda de árvores em locais
públicos utilizem coletes refletores para facilitar a sua visualização. Para que a poda
seja realizada em logradouros públicos é importante atender à legislação vigente.
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PODA DE RAIZ
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Tão importante quando saber onde cortar é saber como cortar. Nos galhos
depende do que o operador queira:
Se ele deseja que o galho se desprenda de uma só vez, deve fazer um corte
por baixo, e concluir por cima;
Se deseja que os galhos se desprenda aos poucos deve fazer o corte apenas
por cima;
Já no caule que é bem mais grosso deve adotar a seguinte situação:
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O operador deverá fazer o corte direcional para o lado que deseja descer o
tronco, além de facilitar fazendo uma dobradiça, o corte em níveis diferentes
evita que a base desloque para cima do operado.
OBS: a tração deverá ser feita na mesma direção da boca do corte.
Pode-se também usar a cunha na costa do corte para ajudar a empurrar o tronco.
33.1 Legislação
A poda irregular é considerada crime ambiental de acordo com legislação
federal.
RESOLUÇÃO 090/2006—COMDEMA--SEMMAS
Publicado no Diário Oficial do Município número 1572, do dia 27 de setembro
de 2006.
Amparada pela resolução número 005/2002
E lei número 605, de 24 de julho de 2001;
Considerando também o art. 225 da Constituição Federal de 1988;
REFERÊNCIAS
MULLICK, D.B. The non-especific nature of defense in bark and wood during
wounding, insect and pathogen attack. In: Lowes. F.A. e Runeckles, V.C. Recent
advances in phytochemistry. v.11, p. 395441,1977.
SEITZ, R.A. A Poda de Árvores Urbanas. Fupef-UFPR. Série Técnica no. 19,
Curitiba-PR, 41p. 2003.
SHIGO, A.L. Tree decay – an expanded concept. Washington, USA, USDA, Forest
Service. Bulletin number 69, 72p. 1979.