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Estudo dirigido 3

Carlos Ernesto Noa, Número USP: 10558936


Fernando Francisco Silva Filho, Número USP: 8656094

Outubro 2021

1.8
Iniciamos por analisar os intervalos de libração do pêndulo, quando −1 J < E < Es = 1J A seguir,
exibimos os plots em relação a φ para quatro valores dos pares (I0 , θ0 ), comparando o caso perturbativo
com o numérico para os casos de libração. É possível notar que, para valores baixos de energia e para
intervalos pequenos de tempo, os dois métodos são numericamente próximos. Para E = −0.843, as
duas curvas coincidem na escala apresentada e estão sobrepostas, quase não sendo possível diferenciá-
las. Para valores mais altos de energia, como para E = 0.791, as diferenças entre os métodos são mais
evidentes.
E=-0.843 E=-0.248
1,5
0,6
1
0,3
0,5
φ 0 φ 0
-0,5
-0,3
-1
-0,6
-1,5
0 1 2 3 4 0 1 2 3 4
t / T0 Nao perturbativo t / T0
Perturbativo
E=0.425 E=0.791
3
2
2
1 1
φ 0 φ 0

-1 -1
-2
-2
-3
0 1 2 3 4 0 1 2 3 4
t / T0 t / T0

Figure 1: Comparação entre resultados para a libração do pêndulo simples.

1
E=-0.843 E=-0.248
0,2 0,4

0,1 0,2

pφ 0 pφ 0

-0,1 -0,2

-0,2 -0,4
0 1 2 3 4 0 1 2 3 4
t / T0 Nao perturbativo t / T0
Perturbativo
E=0.425 E=0.791

0,4 0,4
0,2 0,2
pφ 0 pφ 0
-0,2 -0,2
-0,4 -0,4

0 1 2 3 4 0 1 2 3 4
t / T0 t / T0

Figure 2: Comparação entre resultados para a libração do pêndulo simples.

O mesmo é feito para pφ para as mesmas condições iniciais. Os mesmos resultados se repetem: os
dois métodos são próximos numericamente para valores baixos de energia.

1.9
Estudamos nesta questão o espaço de fase para ambos os métodos. Mais uma vez, notamos que o
método perturbativo é mais próximo do obtido numericamente para energias menores. A medida que
a energia aumenta, as diferenças entre ambos tornam-se mais evidentes.

2
E=-0.843 E=-0.248
0,2 0,4

0,1 0,2

pφ 0 pφ 0

-0,1 -0,2

-0,2 -0,4
-0,6 -0,4 -0,2 0 0,2 0,4 0,6 -1 0 1
φ Nao perturbativo φ
Perturbativo
E=0.425 E=0.791

0,4 0,4
0,2 0,2
pφ 0 pφ 0
-0,2 -0,2
-0,4 -0,4

-2 -1 0 1 2 -2 -1 0 1 2
φ φ

Figure 3: Comparação entre resultados para a libração do pêndulo simples. Espaço de fase pφ × φ.

1.10
A seguir, exibimos os resultados de T /T0 em função de E para o período de libração para ambos os
métodos feitos. A curva da cor vermelha representa o método perturbativo, enquanto que a preta
representa o método não perturbativo. Os valores são próximos para energias pequenas, porém a
diferença entre eles se torna cada vez maior ao aumentar a energia.

3
2

1,75

1,5
T / T0

1,25

-1 -0,5 0 0,5 1
E

Figure 4:

2.5
Agora, analisaremos nos intervalos de rotação, quando E > Es = 1 J. Para esses casos, estudamos
φ em relação a t/T0 , apresentado na figura a seguir. Note que, ao contrário do que ocorreu no caso
anterior, o caso perturbativo se aproxima do numérico com o aumento da energia. O mesmo é observado
no espaço de fase para a rotação feito na questão (2.6)

4
E=1.02 E=1.11
30
25 30
25
20
20
φ 15 φ
15
10
10
5 5
0 0
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5
t / T0 Nao perturbativo t / T0
Perturbativo
E=1.94 E=7.23
100 250

80 200

60 150
φ φ
40 100

20 50

0 0
0 1 2 3 4 5 6 7 0 2 4 6 8 10
t / T0 t / T0

Figure 5: Comparação entre resultados para a rotação do pêndulo simples.

2.6
Espaço de fase comprando o método perturbativo com o método é exibido a seguir. De novo, os
métodos são numericamente parecidos com o aumento da energia.

5
E=1.02 E=1.11
0,7 0,7
0,6 0,6
0,5 0,5
pφ 0,4 pφ 0,4
0,3 0,3
0,2 0,2
0,1 0,1
0 0
0 5 10 15 20 25 0 5 10 15 20 25 30
φ Nao perturbativo φ
Perturbativo
E=1.94 E=7.23
0,8 1,3

0,7 1,25

pφ 0,6 pφ 1,2

0,5 1,15

0,4 1,1
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
φ φ

Figure 6: Comparação entre resultados para a rotação do pêndulo simples. Espaço de fase pφ × φ.

É possível, portanto, concluir que o método perturbativo é mais próximo do método numérico geral
quanto maior for a distância da energia em relação à separatriz.

3.4
A figura a seguir representa a seção de Poincaré para q2 = 0 e p2 ≥ 0. Para as curvas aqui exibidas,
usamos o mesmo software desenvolvido no Estudo Dirigido 1, adaptado para a Hamiltoniana em
questão. Inicialmente, calculamos para a energia E = 0.03. Notamos pelo resultado obtido que
a origem (p1 , q1 ) = (0, 0) não é um ponto de equilíbrio estável e dois novos pontos de equilíbrio
começarem a surgir. As ilhas são pequenas nesse regime.

6
Figure 7: Seção de Poincaré para o pêndulo elástico tomando E = 0.03.

3.5
Ao aumentar a energia para E = 0.035, começamos a ilhas maiores em torno dos novos pontos de
equilíbrio.

Figure 8: Seção de Poincaré para o pêndulo elástico tomando E = 0.035.

7
3.6
Para a energia E = 0.04, fica claro que a origem passa a se tornar um ponto hiperbólico e dois novos
pontos de equilíbrio estável ficam mais evidentes. As ilhas são maiores. Como dito pelo enunciado, a
medida que a energia aumenta, a origem deixa de ser equilíbrio estáveis e dois novos pontos passam a
ser pontos de equilíbrio estável, aumentando suas ilhas.

Figure 9: Seção de Poincaré para o pêndulo elástico tomando E = 0.04.

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