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Introdução
2. Desenvolvimento.
2.1 Caracterização da Escola.
A Escola analisada é uma é uma instituição de ensino
fundamental , pertencente à Diocese de Cruzeiro do Sul e mantida pelo
governo do estado, situada na Avenida 17 de Novembro, ao todo conta
com 95 funcionários e atende cerca de 1212 alunos que são matriculados
nos dois turnos. A clientela abrangida pela escola faz parte de diversas
classes sociais , pertencente a vários bairros de Cruzeiro do Sul.
O alunos pertencentes a escola São José são alunos com
características próprias, em sua maioria, contam com o apoio familiar,
outros contam com o apoio de outros parentes, o que não chega a ser um
problema, desde que eles acompanhem efetivamente o aluno na escola,
dando apoio e condições necessárias para o desenvolvi acadêmico,
possuem um conforto básico, possuem o material básico e possuem
uniforme. Na escola há alunos das mais diversas religiões, sendo a maior
parte representada pelos católicos, seguido do evangélicos e os demais
alunos se julgam ateus, espíritas, praticantes do Santo Daime e
Testemunhas de Jeová. Como sabemos a escola é composta por alunos
das diversas classes, sendo que existe uma porcentagem de alunos de
baixa renda na escola, alguns dependendo das subvenções do governo,
tendo trezentos e trinta alunos que são beneficiários do programa Bolsa
Família. A escola funciona no período diurno, sendo pela manhã das 7h
às 11h15min e pela tarde das 13h às 17h15min. Há 19 salas de aula
funcionando nos dois turnos, perfazendo um total de 38 turmas: duas
turmas de 1º ano, 3 turmas de 2º ano em cada turno e duas de cada ano
de 3º ao 9º em cada turno .
Faz-se necessário conhecer e analisar a comunidade em que
estamos inseridos, suas necessidades, potencialidades e expectativas,
adequando a ela, nosso trabalho de atendimento educacional, é a única
forma possível para atendermos às suas finalidades de formar cidadãos,
conscientes e capazes, fornecendo, ainda, os conteúdos e habilidade
necessária à sua melhor inserção no ambiente social.
2.2 A estrutura administrativa e organizacional da escola.
Para que a Escola atinja de forma eficiente e eficaz suas finalidades tanto
gerais como particulares, favorecendo a construção do conhecimento do educando,
objetivando sua autonomia, bem como sua capacidade de aprender a aprender
partindo de suas vivências e aquisições cognitivas, formando cidadãos éticos,
comprometidos com os valores cristãos, visando a transformação da sociedade, é
necessário estabelecer estratégias de diagnose e intervenção coordenadas pela
equipe pedagógica composta pela coordenadora de ensino professora Eliete de
Souza Melo e as coordenadoras pedagógicas professoras Maria de Nazaré Soares
Lima , Ana Lima Cordeiro Gomes e Maria do Rosário Martins.
O PPP escolar é um documento que deve ser elaborado por cada instituição
de ensino para orientar os trabalhos durante um ano letivo. O projeto político
pedagógico precisa ter o caráter de um documento formal, mas também deve ser
acessível a todos os integrantes da comunidade escolar. Ele determina, em linhas
gerais, quais os grandes objetivos da escola, que competências ela deve
desenvolver nos alunos e como pretende fazer isso. É através do PPP escolar que
cada instituição articula a maneira como os conteúdos serão ensinados, levando em
consideração a realidade social, cultural e econômica do local onde está inserida.
Desse modo, o projeto deve servir para atender às especificidades de cada escola e
deve ser flexível, para atender às demandas de aprendizado específicas de cada
aluno.
Ilmar Passos, diz que: “Buscar uma nova organização para a escola que
constitui uma ousadia para os educadores, pais, alunos e funcionários. E para
enfrentarmos essa ousadia, necessitamos de um referencial que fundamente a
construção do projeto político-pedagógico. A questão é, pois, saber a qual
referencial temos que recorrer para a compreensão de nossa prática pedagógica.
Nesse sentido, temos que nos alicerçar nos pressupostos de uma teoria pedagógica
crítica viável, que parta da prática social e esteja compromissada em solucionar os
problemas da educação e do ensino de nossa escola. Uma teoria que subsidie o
projeto político-pedagógico e, por sua vez, a prática pedagógica que ali se processa
deve estar ligada aos interesses da maioria da população. Faz-se necessário,
também, o domínio das bases teórico-metodológicas indispensáveis à concretização
das concepções assumidas coletivamente.”
1) Como tem se dado sua atuação prática enquanto professor (a) do ensino
fundamental nesse ano, em função da pandemia?
No início foi tudo bem complicado, tudo era incerto, não sabíamos como
lidar com essa situação. Ficamos alguns meses “parado”, em busca de
soluções para dar continuidade aos nossos trabalhos. Foi então que surgiu o
ensino remoto, no qual, teríamos que lecionar em casa por meio de
plataformas digitais. No começo foi bem complicado, pois não dominávamos
ainda essa técnica, mas depois tudo foi ficando mais acessível, e a prática de
ensino foi se desenvolvendo gradativamente. No entanto, o trabalho tem sido
satisfatório, muito embora essa forma de ensino não atenda a todos os alunos,
mas o pouco que conseguimos atingir, temos resultados positivos.
2) Você tem participado das reuniões pedagógicas? De que modo tem sido
realizado esses encontros: presencial, online. Manifeste sua resposta.
4) Para dar suporte ao ensino você tem feito uso de gravação de aulas dos
conteúdos para os alunos ou tem sido feito apenas o preparo de atividades
impressas para envio aos discentes? E de que modo são feitas as gravações?
Sim. Tivemos que nos adaptar as mais diversas formas e nos capacitar
para que o ensino pudesse chegar até o aluno, seja aquele com internet em
casa ou não. E com isso, tive que criar um canal no YuoTube para postar
vídeos gravados com o conteúdo que seria para o aluno. Além disso, era
preciso criar apostilas com os conteúdos e atividades para entregar aos
alunos que não tinham acesso ao computador/internet. No segundo ano da
pandemia, já evoluímos e passamos a dar aula ao vivo por meio da plataforma
google meet.o que por sinal rendeu mais resultados positivos.
( ) 100%
( x ) 75 %
( ) 50%
( ) 20%
( ) Não retornam
8) Como tem sido a participação das famílias no tocante à educação dos
filhos em tempos de pandemia
( ) Bom
( ) Muito bom
( x ) Regular
( ) péssimo
11) Quais as implicações que podem ser trazidas aos alunos do Ensino
Fundamental por não terem recebido o ensino presencial nesse ano de 2020/2021?
É fato que de dessa forma de ensino não é 100% eficaz, o que torna o
ensino muitas vezes defasado, porque nem todos conseguem aprender por
trás da tela de um computador ou de um celular. Por ser um trabalho
desenvolvido em casa, muitos não dão importância, e acabam deixando de
lado o momento da aula e fazendo outras coisas, o que acarreta na defasagem
da aprendizagem.
( ) Não há provas
“Todo conhecimento começa num sonho” frase proferida por Rubem Alves
(pensador educacional) Partindo de posicionamentos como esse aqui firmado, é que
daremos seguimento à discussão que ora se faz presente, especialmente voltada
para a questão de que o ato de ensinar deve, ou pelo menos deveria, ir muito além
da mera transmissão de conteúdos, e principalmente se este, faz-se eficaz no atual
cenário escolar, embora toda essa iniciativa, hora seja neutralizada por dificuldades
como: falta de equipamentos por parte doas alunos e falta de participação. Cabe
pontuar o quão eficaz a escola tornou-se por rapidamente conseguir adaptar-se a
essa nova realidade afim de assistir, de forma ampla e proveitosa, toda, ou grande
parte da comunidade escolar.
2.7 Praticas pedagógicas e trabalho docente.
A nova realidade fez com que outras formas de ensinar surgissem para
manter a atuação escolar, então foi preciso encarar isso com seriedade para
conquistar resultados satisfatórios e uma adaptação estratégica e direcionada para
as novas e incertas demandas de ensino.
Neste viés, foi-nos necessário acompanhar de perto como a escola São José
está trabalhando tudo isso na prática, dito isso, assistimos a aula de língua
portuguesa no dia 14 de setembro de 2021, do 6º ano A e B. Esta teve inicio às 7:30
com uma breve reflexão, afim de incentivar o bem estar e dar luz a pensamentos
positivos, em seguida, o professor realizou uma breve revisão da aula anterior, na
qual o conteúdo estudado fora Conotação e Denotação. Dando continuidade, o
professor debruçou-se sobre o assunto a ser trabalhado no presente dia:
Concordância verbal e Concordância nominal. De forma rápida e objetiva o
professou explicou muito bem o assunto, sempre perguntando e incentivando a
participação dos alunos, que mesmo envergonhados, participavam. Após o assunto
ser finalizado, foi passado uma atividade de fixação, que exigiu a utilização do livro
didático (disponibilizado pela escola), depois de uma explicação de como seria feita
a atividade o professor deu liberdade para que os alunos perguntassem e tirassem
suas dúvidas acerca do assunto.