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DE traRcc:s
lÌ, .
ìrB ,)
. Conceito de Corco
. Noïurezo do Trobolho
Ì58
O Caso Introdutório presos seguiom bem ò frente, com inovoçóes nos
produÌos, elevodo quolidode nos serviços e com
ì inÌenso porticipoçõo dos funcionórios. Mório nõo
A Mesmice dos corgos
se conformovo com o mesmice e o bitolonienÌo no
rMório Esteves tinho doze onos de coso no componhio. .
ï rïos ABC. lngressoro no empreso como Supervi- A estrutura cle cargos é conclicionada pelo
so'' de RH e foro promovido poro Gerenteãe RH.
desenho organizacional em que ela está conti-
\o reolidode, seu corgo openos mudoro de
.cme, pois nodo hovio sido ocrescenlodo òs suos da. Os cargos fazemparte integrante do forma-
cnïigos responsobilidodes. Fozio os mesmos coi-
to estrutural cla organizaçáo. Este condiciona e
sos e se reporlovo oo Diretor Gerol, como onÌes.
determina a distribuição, configuração e o grau
Olhondo o seu redor no empreso, Mório percebio de especialização dos cargos. O desenho orga-
cue nodo mudoro dentro delo noqueles doze nizacional representa a arquitetura da organi-
cnos. Todos os seus colegos e subordinodos fo- zação: como os seus órgãos e cargos estão estru-
zìom exoÌomenïe o mesmo ou olgo menos turados e distribuídos, quais as relações de co-
io que hoviom oprendido quondo ingressorom no - municação entre eles, como o poder está defini-
e.npreso. O mundo mudoro ropidomente, mos o do e como as coisas deverão funcionar. Se a es-
TinÌos ABC continuovo o mesmo empreso, com ol- trutura organizacional é rígida e imutável, os
gumos denominoçoes diferenïes poro os mesmos cargos também serão fixos, permanentes e defi-
coisos. Ero umo empreso esïóÌico, porodo no Ìem- nidos, fechados, individualizados e delimitados.
po, conservodoro e intro-orienïodo. E os pessoos Se a estruhrra é flexír'el e adaptár-el, os cargos
fcziom sempre os mesmos coìsos, ocupondo os também serão maleár'eis, ajustár'eis e abertos,
rnesmos corgos, reolizondo os mesmos lorefos e com elevado índice de interação com o ambiente
os mesmos responsobilidodes. Mório pensovo que o circunda. Quanto mais a estrutura organi-
que, se os empresos concorrentes tombém fizes- zacional for maleár'el e flexír'el, tanto mais os
sern o mesmo, iudo serio umo morovilho. Aindo cargos serão mutáveis e tanto mais forte a presen-
rnois se o mercodo permonecesse sempre o mes- ça cìe equipes multidisciplinares e autogeridas no
mo. No enÌonto, lio nos iornois que os demois em- lugar de órgãos permanentes e dehnitivos.
TRAAALHO.
Amplo e diversificodo. <- Popel do SÍoff----> Pequenc e concen::odo.
Níveis
Hierórquicos
Responsobilidode
l
Corgo
V
Auloridode
6! GESTÁO DE pESSDAS
:.e:1te desenhados, projetados, delineados, defi- io: codo um deles ocrescenio um cerio reforço,
t-f,t-ìs e estabelecidos dentro de uma certa racio- mos infelizmente iodos eles sõo fonÌes de inércio,
:aridade: a busca da eficiência da organização. A otrito e reloxomenio. Umo foco de dois gumes,
Lg:ura abalxo dá uma idéia do posicionamento sem se sober quol deles corio mois. Por ouÌro
:e urn cargo no organograma da empresa. lodo, W. Edwords Deming, o guru dos méiodos
Olhando sob outro prisma, um cargo cons- estotísÌicos de quolidode, do olïo de suo experiên-
::.:ui uma unidade da organização e consiste em tio,notou que 80% dos gereries omericonos nõo
un conjunto de deveres e responsabilidades conseguem responder com o mínimo de confion-
que o tornam separado e distinto dos demais ço o Ìrês questÕes extremomenÌe simples:
cargos. Na realidade, os caïgos constituem os
meios através dos quais a empresa aloca e utili- l. Quol é o meu Ìrobolho?
za os seus recursos humanos para alcançar ob-
2. O que reolmenÌe imporic nele?
ielivos organizacionais por meio de determina-
das estratégias. Na outra ponta, os cargos cons- 3. Como o estou desempenhondo?
trtuem os meios através dos quais as Pessoas Se ossim trobolhom e cgem os gerentes, o
executam as suas tarefas dentro da organização que dizer dos seus subordincdos? O importonte é
para alcançar determinados objetivos indivi- pergunlor o codo pessoo o cuê elo reolmente Íoz
duais. Em resumo, os cargos representam a Pe- poro crior volor ogregodo e cbrir o gerêncio poro
dra de toque entre a organização e as Pessoas tornó-lo mois democrótico e consultivo. Muitos
que nela trabalham. empresos reforçorom seus progromos de lreìno-
menlo poro ensinor hobilìcicdes necessórios oo
Ìrobolho e ocrescentor umo culturo forte e com-
:-i-* _
poriilhodo, em subsÌiiuiçõo c umo gerêncio estrei-
I
ïo e fechodo, Foi o coso dc Disney UnìversiÌy, do
ìq5'á
Avaliação Crítica McDonold's Homburger Universily, e dos progro-
-l-
-s!
mos de treinomento do lBM, em que os Íuncionó-
Enxugondo o Orgonizoçóo2 rios oprendem nõo opencs o que fozer, mos
como Íozer segundo os normos do empreso. O
As empresos precisom monter umo reloçoo ode- obletivo é substìtuir os conircles explícitos (como
cuodo enire o iomonho de suo eslruturo de corgos supervisõo, monuois de procedimentos, orgoni-
e o volume de seus negocios. Ou seio, umo zoçoo e métodos, monuois de regros e regulo-
p.oporçoo odequodo enïre suos operoçÕes e o menÌos, roÌìnos e procedinrenïos, oudiÌorios) por
esÌruturo orgonìzcrcionol ooro reolizó-los. Esso controles impl ícitos do treinc r-n enio (conhecim en-
to) . Sôo empresos que io'nom o Ìreincmento
proporçõo corresponde ò rozõo enïre esioÌuro e
peso que os pessoos precÌsom monÌer poro con-
obrigoïório e noo umo recompenso ou olgo
eventuol. Outros empresos erxugorom c orgoni-
servor suo soúde e bem-esior. A decodo de I 990
zoçÕo poro reduzir o inchoco e oproximcr o nível
irouxe umo sérìe de imposiçoes externos que
operocionol do nível insÌiÌucionol e dor responso-
pr-essionorom os emprescs o serern mois leves,
bilidodes òs pessoos poro compromelê-los com o
cgeis e enxutos. Produzir codo vez mois com codo
negócio.
vez menos poro serem con'oetiiivos deniro de um
PIonos de correiro oscendentes e sisÌemos de
n'ercodo globoi é um descfio extremomenÌe difí- remuneroçõo concentrodos no gerêncio constìïu-
cii. Poro ÌonÌo, os emprescs diminuírom suos es- em os cousos do inchoço oo médio gerêncio no
ïruturos ionto no sentido horizonlol, otrovés de fu- moior porte dos empresos. Soo polorizocjores do
sÕo ou extinçÕo de deportomenÌos, como no sen- oumenÌo de volume de pessoos nos níve;s 'n'e"ar'
ïìdo verJicol, oÌrovés do reiuçoo de níveis hierór- quicos inÌermediórios. Se nÕc houver uÍ'Ìic -- ll--
quìcos. Peter Drucker ió observoro que codo nível ço no moneiro como os er c-esos s5: c:-:' s-''-
cdicionol de gerêncio tende o corïor pelo metode dos, elos retornorõo rop'oc-ele:l ^:-t:l ol
c possibilidode de os informoçÕes serem tronsmi- médio gerêncio e ò teniê"c c ce
.'e-i:: :cçÕo hi-
i;dos correlomenle, enqucnÌo Ìende o dobror o erórquico. E esse é um ics :ss'-':s ce cclllinistro-
j-'^Çco
quonÌidode de ruído no sislemo' Observou que çõo de pessooì que ex,ge .-: oe RH bos-
:
ionte fortolecido. lsÌo nõc s 3- cc um DRH moior,
os níveis gerenciois constiiuem elos de umo code-
MODELA==)/ OE CARGOS
mos que os olïos executivos e os gerenies de linho
Cada cargo exige certas competências
devem dedicor mois otençõo ò odmrnislrocõo dos do
srï:cupante para que seja bem desempenha_
seus subordinodos. c1o. hssas competências variam
conJorme o car-
go, nír'el hierárquico e a área cle atuação.
Elas
e-\lgem que o ocupante saiba lidar
Desenho de Cargos com recur_
sos, relações interpessoais, iú-ormacão,
siste_
tecnoÌogia em diferentes graui de inten_
9$t:úg de cargos Çob design)envolve a espe_ Tir :
siclade, conforme a Figura 7.3.
a
cificação clo conteúdo cle cadã cargo, dos méìo_
dos de trabalho e das relações .ún o, ciemais O desenho de cargos constitui a maneira
cargos. .-oao cada cargo é estruturado e cìimensiona_
c1o. Desenhar um cargo signitìca
definir quatro
condições básicas:
1 6z arsrÃo DE pESSoAS
,/s demais cargos, no sentido de satis- mudancas sociais, políticas, econômicas, cultu_
c;.€s cLìn:
i-.. ot .,'quisitos tecnológicos, organizaciona- .r1ir :
demográficas ocorrid.as durante a longa
is e scrcjai.,, bem como os requisitos pessoais do história da humanidade. Existem três mgdelãs
5911 ocup.;nte.
No lundo, o desenho clos cargos de desenho de cargos: o clássico, o humanístico
:e3resent;; o modo pelo qual os administrado- e o contingencial.
:es projei.-:m os cargos individuais e os combi-
p
:.an. em '-lnidades, departamentos e organiza-
.--ões. \es:,e sentido, o desenho cle cargos define Modelo clássico ou trndicional
o srau C,: responsabilidade ott de liberdade
É o desenho de cargos apregoado pelos enge-
;.-rncedid r-r ao ocupante: se o cargo oferece com-
::omisso pessoal com o negócio or-l com o clien- nheiros cla Administração Científica no iníóio
:e ou se o cargo amarra o indivíduo a condições
do século XX. TayÌor, Gantt e Gilbreth utiliza-
numilhantes ou a regras burocráticas. ram certos princípios de racionalização do tra-
O de.senho dos cargos na organização não balho para projetar cargos, definir métodos pa-
:em um dono definido. Dificilmente é uma fun- dronizados e treinar as pessoas para obter a má-
xima eficiência possír'el. Além disso, ofereciam
ção cie sta,if da ARH. Na maior parte clas vezes,
rica nas mãos do órgão de engenharia inc-iustri-
incentivos salariais (prêmios c1e proclução) para
al rque desenha os cargos tipicamente fabris) ou
assegurar a aclesão aos méto.1os de trabalho. A
de organização e métodos (que desenha os car-
partir da divisão cio trabalho e fragmentação
qrìs típicos de escritório) que se incumbem do das tarefas definiam os cargos. Estabeleceram
planejamento e da distribuição clas tarefas e uma separação rígida entre o pensar (gerência)
e o executar (operário). O gerente manda e o
atribuições da maior parte da organização. Os
demais cargos clas áreas administrativa, fi-
operário obedece e executa as tarefas simples e
-
nanceira e mercadológica quase sempre são
repetitivas. A eficiência era a preocupação má-
desenhados pelas respectivas - gerências em rlm
xima. Os aspectos principais do modelo clássi-
co de desenho cle cargos são:
Drocesso contínuo de resoltrção de problemas e
melhoria contínua. Ìsto significa qlle os carlros 7. A l,esson conto n\têrtdice dn nríquirn: A racio-
não são estár'eìs, rrem estáticos ou definitivos, rralidade é técnica, lógica e cleterminística.
mas que estão sempre em evolucão, inovação e A tecnologia vem antes e as pessoas depois.
mr.rdança para se acìaptarem às contínuas trans- E a tecnologia (como o equipamento, ma-
formações que envolvem a organização. O que quinário, ferramentas, instalações, arranjo
está acontecendo atualmente é trma completa físico) que serve de base Lrara o desenho dos
revoÌução no conceito de cargo tler.'ido às exi- cargos. Em outras palar-ras, o clesenho de
gêrrcias do mundo moderno e da globalizaçãct cargos serve exclusivamente à tecnologia e
da ecorromia. Para melhor entendermos isso, aos processos de produção. A pessoa é um
der-emos conhecer os cliferentes modelos cìe de- mero recrlrso produtivo. Com a introdução
serúo de cargos. do modelo burocrático, o homem passou a
ser Lrm apêndice da estrutura organizacio-
nal.
Modelos de Desenho de Cargos 2. FrúptrctttnÇão do trnltnlh o: Para servir à racio-
naìicìade técnica, o trabalho é dividido e
O deseirÌro de cargo é tão antigo qtranto o Frró- fragnientado a fim de qtre cada pessoa taça
prio trabalho humano. Desde que o ser humano aL.Ènas uma snbtarefa simples e repetitiva,
teve de dedicar-se à tarefa de caçar ou pescar, ott seja, ttma incumbência parcial e frag-
ele aprerrdeu, atrar'és de sua experiQp6iu u..r- mentacla para e\ecutar cle maneira rotineira
mr.tÌada ao longo clos sécuios, a modificar seu e nìrrr1ótoÌìa, tenclo em r-ista o tempo pacìrão
desempenho para melhorá-lo continuamente. E para reaÌizá-Ìa e os ciclos c1e produção que
quando a tarefa foi aumentando, exigindo um precisam ser atendiclers. \tì conjunto, o tra-
número maior de pessoas para realizá-la, a coi- balhtr das pessoas cier-e ser feito de maneira
sa se complicou. N{as a situação básica de um harmonir'rsa, ca.lenciada e coordenada. Esse
homem clue desempenha tarefas sob a clireção é o conceito de iinha de ntrntagem ou linha
de outrtr jamais foi alterada, apesar de todas as de produção: ao longo dtr processo produti-
===-AE DE PESStrAS
compor uma força cle trabalho futura delo burocrático foram ultrapassadas pelas
cue certamente desejará cargos mais sig- desvantagens pelo fato de terem apostad-o em
nificativos, desafiadores e coerentes com um raciocínio lógico e racionalista totalnente
seu padrão de formação e de conheci- distanciado do comportamento psicológico e
rnentos. social das pessoas.
O modelo clássico proporcionou o concei_
l. As atitudes quanto à autoridade estão
mudanclo a cada geração e as pessoas de to tradicional drcargo e provocou um enorme
hoje estão menos propensas do que seus avaÌ1co no desenho de cargos, já que antes nada
antecessores a aceitar cegametìte as or- havia a respeito. Confudo, ele não acompanhou
dens dadas por seus superiores. as mudanças sociais, culturais e tecnológicas do
mundo moderno desde a sua implantação.
3. Com o gradual movimento da sociedade
Embora seja aincla utilizado em muitas organi-
em relação ao bem-estar social e à quali-
zações, o desenho tradicional representa uma
dade de vida, certos cargos rotineiros e
abordagem ultrapassada e obsoleta que precisa
cíclicos estão se tornando indesejár'eis e
ser urgentemente repensada.
sendo atribuídos a robôs ou equipamen-
tos eletrônicos. A tecnologia está exter-
minando cargos rudimentares, sujos e
ruins, ao mesmo tempo em que cria car-
Modelo hurnanístico
gos mais ino'u'adores e criati'u'os. O modelo humanístico é também denominacìo
f. Com o advento da era da informação, modelo de relações humanas pelo fato de ter
está havendo uma migração dos empre- surgido com a Experiência cle Halvthorne. Foi a
gos industriais para os emprrsgss na área partir deÌa que surgiu a Escola de Relações Hu-
de sen'iços. Enquanto no setor industrial manas, na clécada de 1930. O movimento hu-
murcham de ano para ano as oportttni- manista foi uma reação pendular ao mecanicis-
clades de emprego, crescem as ofertas de mo da administração tradicional cla época e
trabalho no setor de sen'iços. tentou substituir a engenharia inciustrial pelas
A prática tem demonstrado que as vanta- ciências sociais, a organização fornral pela orga-
gens esperadas pelos autores cÌássicos do mo- nização informal, a chefia pela lideranca, o in-
FIGURA. 7,4.
Vonlogens Esperodos Resullodos Reqis
AS VANTAGENS
ESPERADAS E OS
. Corgos simples requerem pouco . A economio no cuslo do seleçóo e
R ESU LTA D O S D O
freinomenlo e Íocilitom o seleçõo, lreinomento pode nóo existir devido ò
OESENHO rotolividcrde do pessool.
. Corgos simples requerem pessoos
crÁssrco. .
com poucos hobilidodes e solórios Êlevodos obsenleísmo e rololividode
boixos. requerem lrobolhqdores exlros, o que
elevq os custos de produçoo.
. Corgos simples permiiem troco rópido
e Íócil de ocuponles. . Devido ò monolonio do trobolho em
linho, o produlividode coi, exigindo
. Devido ò meconizoçóo, o ocuponle incenlivos sqlqriois mois elevodos.
nóo Íico íisicomenle consodo,
. A monolonio do trobolho lroz olienoçóo
. A podronizoçóo Íociliro o conlrole e e íollo de compromisso, o que provoco
permile o supervisóo mois omplo, problemos de Produtividode e de
com muilos subordinodos. quolidode.
I 66 crsrÃo DE PESSoAS
Vnriednde: Refere-se ao número e variedade
,- -::S!ì der-e ser projetado como algo definitivo
- a expectativa cle um ambiente es-
de habilidades exigidas pelo cargo. Existe
=..*une.tte: variedade quanclo o cargo aPresente uma
::1. el e prer-isír'el permitia métodos e procec{i-
vasta gama de operações ou o uso de uma
::.:n:rìs paclronizados e repetitivos, já que a tec-
. ---.'rgia utrlizada deveria Permanecer constante dir,'ersidade de equipamentos e procedi-
mentos Para tornar o cargo menos repetiti-
.'-,.Jrlt" muito tempo. Nèstes dois modelos' a
,ro *"nos monótorlô. A variedade signifi-
.:.:ase é colocada nà estabilidade dos objetivos "
am- ca a utilização cle diversas habilidades e co-
--::anizacionais, da tecnologia e clos fatores
:-=l:ais e, portanto, também nos Processos e
nheclmentos cio ocupante, cle diversos
ecpipamentos e procedimentos e a execu-
::--'dutos dà organização. Daí a caracte.rística tí- diferentes' Um cargo
:: --a do clesenhõ tradicional: o caráter definitivo ção áe diversas tarefas
com varìedacle elimina a rotina, a chateza e
. .....tuttente dos cargos. Como se os cargos a monotonia e torna-se desafiante, porqtle
o
,--..".n perfeitos e não devessem ser modifica- várias de suas habiÌi-
ocupante deve r-rtilizar
-'. -- s .-rLl melhorados. o tra-
dad^es e capacidades para completar
\o moclelo contingencial, o desenho do balho com sucesso.
::.::o não se baseia.u piettttlção cle estabilicla-
.. è per*unência dos objetivos-e.dos. Processos Não existe variedade quancio o cargo é se-
--::anizacionais, mas, ao contrário, é dinâmico qtiencial e monótono, quando a pessoa não
contínua mttdança e revisão clo pode conversar com os colegas, quando sett
= ;e t aseia na
::.:Eo como uma resPonsabilidacte básica colo- irabalho é rigidamente programado por ter-
::.-ìa uas mãels do gerente ou de sua equipe de ceiros, q.tut-,áo sua área cle trabalho é limita-
cla e quânc1o os insumos de sett trabalho
de-
::-,:aìÌro. Assim, o moclelo contìngeucial é mu-
.-.'.'eÌ em clecorrência do clesenvolvimento pes- pendàm iotalmente do gerente' A varieda-
e1o ocupante e cìo desenvolvimento
tecno- ãe é introc-luzida à meclida qLre o ocupante
'---'.1
. : c.'r cìa taìeia. Em ttm mttndo globalizado e
slllrre seus insumos, utiliza diferetrtes equi-
--.: f.'lrte coucorrência, em que tudo
mttda' os
pa'meutos, ambientes, métodos de trabalho
--.'rftiS não 1'odem ser estáticos otl permanen- e cliferentes operações, com criaiividade e
:::. -\ organização moderua exige produtivic-la- diversiclade.
,:= c tluaÏicìacle para alcançar altos nír'eis de
cÌe-
2. Atttt)rtt)rttít1'. Refere-se ao gratl de inclepen-
.=::..'-renho atraì'és da melhoria contíntta na
e da capaciclade clência e c1e critério pessoal qlle o octtpante
-'---. i:ação cios talentos criativos
dos seus tem p.112 planeiar e ôxecutar o seu trabalho'
-'. .ririo.lireção e cle autocontrole
Reieie-se^à liberclade e iuclepenclêrrcia do
-' a ::ì':. r.rs, eÌìr-lLl alì to ftropo rci olr I oportu ni cla - se-
ocllpaì'ìte Para Progralrìar seu tral-'alho'
--.: ic's.rtisf.rção das iuas necessidades irrcìivi- Ieciòn.-rr o
^equipameuto
que deverá r'rtilizar
a utiliza-
-.,_.,r'>. O nrrr.lelo crtntirrgencial strprõe métodos oll ProceLìinìentos
e c-Ìecicìir c1úe
:: : ias caprs;i.1od"s de atttoclireção atttoctln- e
cìeverá seguir. A autonomia está relaciona-
:- '.e .-1.ts F\-ssoas e, sobretltdo, objetivos cleiini-
e o setl ge- da com o úp',to cle tempo de que o ocr'tpaute
-: . . c..nittnianlente entre o octtpante
r::-.:È !1ârcì ttìrnar o cargo unì \'ertlacleiro fator dispõe parã receber supen'isão direta *"Ìo
:- -.:lvacional. O gerente cleve criar mecauisnros se,.i geret-,te. Quanto maior a atttonomia'
tanto maior a extensão de tempo em qtle
o
.:::-'.'.'es clos .ltraii as contribuições das pessoas clire-
r.- ::-':'L n,elÌiorar o desempenho de;-'artanìen- octlLrcìÌìte cieixa cle receber superr-isão
:- cotrsttltar os sul-rorcìitra- ta e maior a auto-ac{ministração do próprio
= :'.ã..', sinrp'lesmente
--
-: :-:ìra s:.trsfazer aPel'Ìas stlas necessiclacles cle tr.rbalho.
méto-
:-',::r:i:.rçãt-r e cle cónsideração' Essas necessi- Ocorre falta cie atttonomia quando os
-".:=' .o..onl cle iins para meios' A satisfação clos de trabalho são previamente
deternri-
sã'o rigitìa-
-'-'.. :ecessi.ìacles ilrdividuais de participação
e
,-to.tos, os intervalos áe trabalho
:= .-l:'.si.1eracão torna-se um subproduto dese- À"tl," controlaclos, a mobilida'ìe hsica cla
':-.':r i-'as não o objetivo principal das ativicìa- Dessoa é restrita, os insumos cle seit
iraba-
trfu-' A
-::> re:eììCi3.iS. .ì"p"naem cÌa geréncia or-r de ..''r'tiros'
O :nolelo contingenciaì se baseia em ciuco atttonomia propotèiotta Iiber.-1a.-le
de méto-
deve 1-ts5- intervaios cte
-'-::-.=:.s.ies e=senciais clue tocio cargo clos, de Programar o trat'raÌho'
: -.: a:l'. Íl'.ai.'ìr otl menor gratt,n a saber:
MoDELAGEM DE CARG-= 1 67
repouso e mobilidade física ilimitada quan- executa atividades fragmentadas, parciais e
do a pessoa deixa de depender da gerência incompletas, que ele ignora para que ser_
ou de outras pessoas. vem/ e quando o ambiente de trabalho é de_
3. Signifícndo dns tarefns: Refere-se ao conheci_ terminado pela gerência. A pessoa
{ue
mento da influência qr_re o cargo pÍovoca aperta parafusos o dia inteiro não consegue
em outras pessoas ou no trabalho organiza_ saber exatamente para que serve o seu tra_
cional. Nada mais é do que a noçãoãas in_ baÌho.
terdependências do cargo com os demais 5. Retroação: Refere-se ao grau de informação
caïgos- da organização e da contribuição do de retorno que o o..rpu.,t" recebe para ava_
trabalho na atividade geral do ciepartamen- liar a eficiência de seus esforços na produ_
to ou da organização como um todo. euan_
ção de resultados. A retroação funciona
to mais o ocupante tem noção do significa_ como uma informação de retorno que a pes_
do das tarefas que executa, tanto maior a soa recebe enquanto está trabalha.,do q.re
importância que percebe em seu trabalho, lhe revela como está desempenhando "a iua
tanto maior sua contribuição e mais eÌer.ada tarefa ou como está inclo em sua atividade.
a responsabilidade. euando o cargo é signi_
A retroação deve ser fornecìda pelo próprio
ficativo, o ocupante pocle distingú. o que é resultado de seu trabalho. E ela que it p"r_
mais importante e o que é menoi importan_ mite uma contínua e direta autó_ar,,aÌiÁção "
te, o que é essencial e o que é acidenial clen_ do desempeúo sem necessiclade de julga_
tre as coisas que Íazpara atingir os objetivos mento periódico de seu superior ou cle
organizacionais. Com isto, o ocupante pocle qualquer orgão externo.
criar condições para adequar o sèu cargo às
rrecessicìades da organização e do clienie in_ A retroação constitui um problema cle in_
terno ou externo. formação. Quanclo a produção clo ocupante
é misturacla com a produção cie outras pe.s_
Há falta de significado das tarefas quando a soas ou qr-rando a produção é removida ou
Fressoa recebe apenas ordens e comanclos retirada com frecltiência, não há conheci_
para cumprir e nenhum esclarecimento so_ mento dos resuÌtados clo trabalho pessoal.
bre a finaÌidade ou objetivos clo trabalho. A A retroinformação ocorre apeÌ1as quando o
sigrrificância das tarefas recluer uma explici- ocupante tem conhecimento dos resultados
tação completa do trabalho, dos objetìr.os, do seu próprio trabalho ou quanclo a sua
da sua trtiÌidade e importância, cia sua inter_ produção horária ou diária é prerfeitamente
depenclência com os demais cargos cla orga_ visível e paÌp'rál-sl.
rrização e, prirrcipalmerrte, do ciiente, inter_
Ì1o olt externo, para qllem deve ser cìirecio_ As cinco dimensões essenciais otr c,limen_
nado o traball-ro. sões profundas criam condições para a satìsfa_
ção in trínseca cLìmo resu I tac,lo d o ìu mp rimelr to
4. I'ltrrtít1tt,.1t' cttm n tnre,fn: Refere-se a cllÌe graLl o cia tarefa que o ocltpante realiza. Essàs corrcli_
cargo rer'ÌLler cìLle a pessoa execute e com_
ç.ões fazem com cllte o cargo seia impregnacio
plete r-rma unidacìe inteeral cio trabalho. A dos chamados fatores motir.acionais or-r satisfa_
ir1entir-Ìa.ìe se relaciona crrÌ-Ì-Ì a possibiIic-iacle
ci errtes, permitirrcìo clue: I
1
em qLle a exectrta irie.::r:^::.,e:^:a a!ìrìrì La:rì_ l. -\ L-essoa terüa certa autonomia, irrcleprsll_
duto final de sua atir-i.ìa;ie. r-r .,uÈ the .i; dêr-rcia e autttdirecão na execução cias tare-
uma nocão da totaiida.,.ie erte;rsá.-r e rìo trl__ fas.
jetivo a alcançar. -4. moniagen-, total cle trm
-3. -{ pessoa faça algo significatir.o e que tenha
produto em lugar da realização ,-1e aFrenas Irm certo senticlo ou razão de ser.
uma simples etapa c-la op.eraçãrr estabelece
f . A pessoa se sinta pessoalmente responsár.eÌ
uma iclentidacle com o trabalho. Há faÌta cle
iclenticlade com a tarefa quando o ocupante pelo sucesso ou fracasso das tarefai em fr,rn_
ção dos seus próprios esforços.
Ì 6B cEsrÁo DE pESSoAS
FIG U RA 7,6. BAIXO GRAU ALTO GRAU
MoDELAGENI DE CARGos 1 69
go para ajustá-los às características do ocupan_
A aclequação do cargo ao ocupante melhtr_
te. O enriquecimento clo cargo pode ser laierai
ra o relacionamento entre as pessoas e o seu tra-
or-r horizontal (carga lateral .ó*u adição
cÌe no_ balho, incluinclo novas oportr-rnidades de inici-
vas responsabilidacies clo mesmo nirrËt;ou
ver_ ar outras mudanças na orqanização e na cultura
tical (carga vertical com aclição de novas res_
organizacional e de melhorar a qualidade de
r.onsabiliciades mais elevaclas).
vida no trabalho. O que se espera dc enriqueci-
O enricluecimento vertical adiciona tarefas
mento de cargos é não a$nas uma meÌhoria
mais complexas ou atribuições administratir-as
das condições de trabalho, mas, sobretucÌo, nm
cìo cargo como planejamento, organização e
aumento da produtividae-le e reclução das taxas
controÌe, ao mesmo tempo qúe
para outro cargo cìe nível mais "- baixo astransfere
tarefas
de rotatividade e de absenteísmo do pessoal.
lJma experiência desse tipo introcluz um novo
mais sìrnples. O enriquecimento laterai adicio_ conceito de cultura e clima organizacional, tan-
na tarefas variadas com a mesma complexidacle to na fábrica como no escritório: reeclucação da
c-Ìas tarefas atuais, ao mesmo tempo em gerência e da chefia, descentralização da Ges-
que
transfere para outros cargos cÌo mesmo rrível aì_ tão de Pessoas, delegação de responsabilida-
Slrmas das tarefas atuais. O enriquecimento des,^maiores oportuìriclades de participação
r-ertical busca tarefas mais complexai e maiores etc. O enriqtrecimento cle cargos ot".".",
responsabilidacles, enquanto o horizontal brrs_
ca variar tarefas cÌe iguai complexiclacìe e res_
1. Elevada motivação intrínseca do trabalho.
ponsabilidade. 2. Desempenho de alta qualicÌacle no trabalho.
3. Elevada satisfação com o trabaÌho.
FIGURA. 7.7.
ENRIÇrEtrlMENTo
DE CÁ,RGOS
VERTICAL E
HERIZONTAL.
<-
lncluir o trobolho
onierior
Atribuir o oulros
ou oulomqtizor
toreÍos simples
PESSOAS
1. Redução de faitas (absenteísmo) e de desli- dimentos, é de se esperar que o espírito de mu-
gamentos (rotatividade). dança e inor,'ação esteja bloqueado e as pessoas
As pessoas que executam trabalhos inte- sintam-se inseguras com relação a toda rovida-
ressantes e desafiadores estão mais saiisfeitas de, porque não estão preparadas para ela. Quem
com eles do que as que executam tarefas repeti- vive sempre em organizações conservadoras e
tivas e rotineiras. Os resr-rltados do trabalho au- voltadas para o passado dificilmente tem condi-
mentam quando estão presentes três estados ções de criar e de inovar. Ou, corno diz o"ditado:
psicológicos críticos nas pessoas que executam quem vive eternamente em terreno de ovelha
o trabalho, a saber:13 nunca aprenderá a voar como uma águia. E tal-
vez nem saiba que eristem águias'n'oando pelo
a. Quando a pessoa encara o seu trabalho
espaço, ou que é possír'el 'u'oar às alturas. Assim,
con-Ìo significativo ou de valor.
o enriqnecimento de cargos pocle levar a alguns
b. Quando a pessoa se sente responsável pelos efeitos indesejár'eis, principalmente em organi-
resultados clo trabalho.
zações que pri"'ilegiam a consen'ação do sfa/lts
c. Quanclo a pessoa conhece os resultados qtle quo. O clilema do enriquecimento de cargos resi-
obtém fazendo o trabalho. de na resistência à nlurlatìça das tarefas e às atri-
Apesar dos aspectos positivos e moti- buições attmentadas. -\ ansiedacle experimenta-
vacionais, o enriquecimento de cargos pode da pelo temor de falhar e a insegurauça quanto à
eventualmente trazer conseqtiências indesejá- p-rossibilidade cle não aprrgnder o novo trabalho
veis e negativas. É que as Pessoas reagem de poclem criar obstáculos. Os sindicatos têm ex-
maneiras diferentes às mudanças que ocorrem plorado a questão do eruiquecimento de cargos,
Ììo seu contexto. O enriquecimento cle cargos acusancio empresas cìe o fazerem exclusivamen-
pode provocar uma sensação c1e ansiedade e de te para proveito prríprit'r, com a exploração das
angústia nas pessoas e até o selrtimento de se- pessoas. Quando feito c-le maneira exagerac-la e
rem exploradas pela organização. Pclr outro com excessiVa Velocitìac-1e' pode Provocar inten-
laclo, o ambiente de trabalho iniluencia as ex- sa concentração do itrc-lir'íduo no trabaliro, redu-
'-.cctativas clas pessoas. Se a organização é tradi- zincìo suas relações irrterpessoais por falta de
cional e consen'actora em suas políticas e Proce- tempo ou de condiçcles Fressoais.
Reconhece o importôncio
dos necessidodes socìois
dos empregodos
Nl-DEIAGEM DE trARGOS
Asp e ct o s motia acionais só pessoa. Isto produz signiticado da tarefa
do desenho de cargos e identidade com a tarefa, proporcionando
no ocupante do cargo um sentimento de
As dimensões profundas tendem a criar três es- propriedade em relação àquilo que faz.
tados psicológicos críticos nos ocupantes de 3. Relações diretas com o cliente 0u ustttíríc',: A
cargos, a saber:15 idéia é dar a cada cargo um ciiente (saída) e
um fornecedor @ntrada). O ciiente pode ser
1. Percepçõo do significado do trnbalfto: é o grau
interno ou externo. As relações diretas con-
em que o ocupante sente que seu irabalho é
sistem em estabelecer relacões diretas entre
importante, valioso e que contribui para a
o ocupante do cargo e os r-ários usuários in-
organização.
ternos ou clientes externos do seu serviço,
2. Perceptçõo da resTtoitsnltílidnde ..tclos resultndos eÌn uma ponta, bem como com os seus for-
do trttbnlho: é o grau em que o ocupante sen- necedores, na outra. O primeiro passo é sa-
te-se pessoalmente responsável pelo traba- ber quais são os seus clientes (saícias) e for-
lho e que os resultados do trabalho depen- necedores (entradas) imediatos e quais são
dem dele. os seus requisitos ou exigências. Tratar com
3. Corthecímettto dos restLltados do trnbnlho: é o cÌienies e usuários aumenta a varieclade,
grau em que o ocupante toma conhecimen- pc'ris os assuntos são encaminhados cÌireta-
to do seu trabalho e auto-avalia o seu de- mente ao ocupante. Isto enr-olve maior res-
sempenho. ponsabilidade e autonomia, bem como fa-
A íntima relação entre as dimensòes pro- voÍece a retroação atrar-és do cÌiente ou
fundas do cargo e os estados psicoÌógicos críti- usuário.
cos produz resultados como: eÌevada motir-a- 4. Cnrgn i,ertícsl: Consiste no enriquecimento
ção para o trabalho, eler.ada qualiclade no vertical com a aciição de tarefas mais eleva-
desempenho do trabalho, aÌta satisfação com das ou atividades p;erenciais. O ocuprante
o trabalho e baixo absenteísmo e roiatividade. recebe mais autoridade, resLroÌ-Ìsabi Ìici ad e e
A aplìcação prática das cinco dimensões es- critério para p'rlanejar, organizar e crìntrolar
serrciais e clos três estados psicoló*r;c'rs críticos seu próprio trabalho. A autonomia é acres-
pode ser feita atrar.'és dos seis conceitos imple- centada cluando o ocupante passa a estabe-
mentadores seguintes 1' ; Ìecer objetivos de desempenÌ'Ìo con-Ì liber.la-
1. Tnrefns cttntltittntln;: Para aLlmeÌt::: a. r'arie- de suficiente para resolver sozinho seus
dade e a ideniiclade cLìm .ì ta:È:ì .-Ìeve-se Frrrìblemas e tomar decisões sobre conlo e
coml-rinar e jtrrrtar viri.ts t.ìrr.i:s e:rüfcì.Ì.ìs r-ìLi;ìÌ1do executar as taref.rs.
cm LI ÌììJ sri. O clese;rh,'cii--ii.'=. .-r:-t.:.,:r- .-t::rtttr'i dt ctunIs dc retronÇì;,: A tarefa ptr.-{ç
zava Lìor dividir c l:agn',e:',::: r- ::.ì::^:ìo r.:', FrÌ'r)Frorcionar informação sobre corrÌo o rìL-u-
tarefas especiaìiz.:.ì::: e nÈi-,r-rrÈ:. _\qora .-r Ì-ì.ìrìte está realizando seu trabaÌho, sem r'Ìue
tentlêlicia é reuni: es>â> :ì::ii. iir-irlidas terúa de depender da ar-aliação do seu
€n-r nrril'.tlrìS iÌ1-ì,1-.:eS i- ::a::,_-.,: i;r:eÈra- desempenho por parte do gerente r)Ll cle
rìo=. { ìinl-,a ce u-,tìt-.ttrf€Il-.:1.:;icrt-rrraÌ é terceiros. A abertura de carrais 6ls 1st1(ì;ìção
sub::itLri.ja. F.\ìi Ll:-.-ì;e..-: .: .jc ::-ì.ì,.r.'àr) oll atribui ao ocupante o controle de seri de-
peìa nrrrirta{ÈirÌ t-i.r :.:.. j.-:: ì : ì: - ::-ì i.i pe>- se.mpenho, criando uma tarefa total e crr;t.i-
SOa/ qlle PaSSa cì S:J ÈrrììÈt:.:.:: -r,: gereÌìte pÌeta, com conhecimento pÌerro dtrs res',rl-
de tarefa, tar-los. Isso aumenta a realimentação po:
2. Fortttttcio tle ttttídndes lr.;;:,;..,:s -,.- :,-..:-.;. t;..: -\ meio do próprio cargo e faz t'luir a retroa.-:...
unidade natural de trabalho é o ..ì:liLlÌìto rìe diretamente entre os usuários e os fomc.e-
partes funcionalmente especia.^za.ì:s que dtìÍ€S, Sem a inclusão de gerentes ou cìe r.es-
formam um pÍocesso, o qual permile uma soal de s/alf.
noção integral do trabalho. A ftrrÌ-Ì1.'icão r-ie Critctlo tfu gruTtos nutônorrrt'ts: Consisie e:-.
unid.rdes naturais de trabaiho crìnsiste enì transferir trabalhos indivicluais para E:.-:-
identificar diferentes tarefas, agrr-rpá-las em prìs interativos ou equipes c1e trabalÌrrr -
módulos significativos e atribuí-las a uma diuâmica que ocorre dentro dos gru:--'s
Percepçóo do
responsobilidode
pelos resultodos
Conhecimento
dos resuhodos
proporciona maior satisfação, pois o traba- no orgonogromo, pois isÍo demondorio que ele
iho torna-se uma atividade social e o gruPo enfrentosse os demois direÌores do empreso, con-
int-luencia o comportamento individual cri- servcdores e opóÌicos. Achovo meÌhor {ozer umo
ando soluções de trabalho com maior eficá- revoluçõo sìtencioso, mos e{icoz, por meio de mu-
cia cio que isoladamente. O ideal na criação donços nos corgos, com o oiudo dos gerenÌes de
de grupos autônomos é a atribuição de uma linho. Seu Ìrobolho deverio ser proporcìonor inten-
tareia completa e total com autonomia para so ossessorio de sÍoff poro que eles pudessem Ìro-
tr grLlpo deciclir sobre sua execução' O siste- zer o inovoçõo poro o empreso otrovés de um ïoÌol
ma c-ie recomPensas deve ser grupal, isto é, redesenho dos corgos. '
coerente com o desenho grupal. Essa abor-
.ìagem envolve gruPos multifuncionais,
er'ÌLlipes autogeridas, céluÌas de produção, ,.','-u- Dicas
\]-:'
círctrlos de controle de qualidade (CCQ), '.7
etìLti1'rs5 transittirias, forças-tarefas etc. A in-
Como tozer o empowerment funcionorrs
teração *rtrpal fìroPorciona rectlrsos sociais
c<ìp-r32s5 cìe estimr-rlar a motir,'ação, o desem-
Empo',','erment significo o fodolecimento dos pessoos
L.r-I1ììo no tr.rbalho e a prtltltttividade.
que Ìrobolhom em equìpes com ïolol responsobÌli-
Se as c-iimenstìes profundas e os conceitos
dode cor metos e resuhodos e ioÌol liberdode poro
-:'.rlen,er,tadores ftrr€m apÌicados, a erpectati- lomor decisóes. O empowerment exige pessoos Ìrei-
-.
-ì e Llnla meÌhoria consrderár-el nas atitr-rdes
noics e cooocìtodos. AIém do mois, o ernpower-
: rs fr-tncionários frente ao cargo ocr'rpado e ^'e.' ^'póe cs seguintes condìçoes porc funcionor:
-,:ì'.:e à emp'rresa, conìo mostra a Frq.iI.a 1.1 1
Í' .: 'l 3s 3essoos nc escoJho de suos respcn-
sl: lrt:s e ro deíiriçõo dcs n éiodos ocrc
\. Voltando ao Caso :: -'l' :. -C -:íC
' S
J Introdutório :
=
l': -^'t^': :-': J3:::::-:::: :: ::-::- -
Objetivos do corgo
Metos e resuhodos o otingir
=-=-Áo DE pESSOAS
TíTULO DO CARGO
EnÍemeira
SUMÁRIO DO CARGO
EXEMPLtr DE Responsável pelo esquema completo de cuidados com o pacienle, desde a admissâo até a tÍansÍerência ou a
saída do processo de enfermagem, bem cgmo de avaliação, planejamento, implementação e avaliação. A
DEscRlçÃtr D
= enÍermeira tem autgridade e total responsabilidade sobre o processo de enfêÍmagem e para proietar as futuÍas
CARGO. necessidades do paciente e/ou da Íamilia. Oi.ige e guia os cuidados ao paciente e as atividades do pessoal de
apoio, enquanto mantém o alto padrão de enfermagem profissional.
RErÁçOES
Reportâ-se à ÉnfermeiÍa-chefe
Superyisionar respgnsável pelos cuidados atrib!idos' prescÍições e transçrições.
Trabalha cofi os departamentos de apoio e cuidados ao paciente. Relaçoes externas com médicos, pacìentes
e Íamilias de Pacientes
QUALIFICAçOES
Educação: graduação em escola superioí de enfemagem. Experiência pro{Ìssional: cuidados criticos exigem
um ano de experiência médico/cirúrgica Requisitos de licença ou registro:
Requisitos físicos: A: Capacidade de bend, de alcãnçar ou assistir à tÍansfeÍência de 50 ou mãis pounds
Br Capacidade de tÍansferir e/ou andar 8070 de 8 hÔ'ãs shifl
C: Acuidade visuãl e auditiva para dêsempenhar funçôes relacionadas'
RESPOA/SÁ8'LIDADES
1. Avaliar dimensões fisicas. emocionais e psicossociais dos pacientes. Avaliar o pacienie por escrito apos sua
admissão e comunicála aos que cuidam dele, confoÍme as politicas inteÍnas do hospital.
2. Formular um plano escrito de cuidados com o paciente desde sua admissão até a saida'
DesenvolveÍobjetivosdecurtoelongoprazosapósaadmissão.Revereatualizaroplano.
3. lmplemenÌaí o plano de cuidados. Demonstrar habilidade em desempenhar
procedimentos comuns dê
enfermagem. cofipletar as atividades de cuidado com o paciente de maneira organizada e cronomêtrada.
estabelecendo prioridades apropriadas.
crue o ocuponïe do corgc ícz e os 633hs6 nsnr35' cÌe lirüa, eÌltjtlaÌìto a Lìrestaçãtì de serviçt's ot-t
e copocìdcCes oue e e preciso ter cìe consttltoria interna é respc-'nsabiÌiclade dos
"obilidodes - especiaÌistas em RH. A pessoa que coÌige claclos
coro desempenhor o corgo ociequodomenïe
FI GURA 7.1 4. . lnstruçõo necessório
. Experiêncio onterior
FAToRES DE
ESPECTFTCAçóES
NA ANÁLÌSE DE
CARGOS-
. Esíorço Íísico
. Concenlroçóo visuql ou menlol
. Deslrezos ou hobilidodes
. Compleiçóo Íísico
Folores
de
Especificoçóes
. Supervisóo de pessoos
. Moleriol, equipomento ou íerromenlol
. Dinheiro, liiulos ou documenlos
. Conlolos inlernos ou exlernos
e informacões a respeito dos cargos a serem que conhece os cargos a serem analisados. As
descritos e analisados pode ser o gerente, o pró- entrevistas grupais são usadas quanclo há um
prio ocupante do cargo ou Llm especialista de grande número de ocupantes do mesmo cargo,
RH, que geralmente recebe o nome de analista como nos casos de caixas de bancos, operadores
de cargos. Cada r.'ez mais os gerentes estão as- cle máquinas similares, escriturários,ì,endedo-
sumindo a responsabiliclade de linha peÌa aná- res etc. O supervisor imediato deverá conduzir
lise e ciescrição clos cargos que lhes estão subor- as sessões dos grupos ou então o strpervisor
dinados, a fim de redesenhá-los e adequá-los às será entrevistaclo separaclamente, para propor-
características de seus funcionários e, com isto, cionar aos funcionários uma perspectiva pesso-
aumentar a eficácia e a satisfação das pessoas. al sobre os deveres e responsabiúdades àe se.,
Para tanto, torna-se necessário conhecer os mé- cargo.
todos cle colÌreita de eìados para a clescrição e A entre','ista é o métocio mais utilizaclt-r
análise de cargos. para buscar dados a respeito clos cargos e deter_
minar seus deveres e responsabilidacles. -{s
principais qr-restões abordadas em uma entre_
Métodos de Colheita de Dados vista típica sobre cargos são:
sobre Cargos 1. Qual é o cargo que você desempenha?
Existem três métodos para obtenção cle cÌaclos a 2. O que você faz?
respeito drrs cargos: entrevista, questionário e 3. Quando faz: diariamente, semanaÌmeÌÌte c
observacão. \'ejamos cada um deises métocÌos. mensalmente?
4. Como você faz? Qtrais os métodos e Lrr(ì..:_
sos trtilizaclos?
Método da entrettistn 5. Por que você faz? Quais os objetir.os e res -: -
tados de seu trabalho?
A obtenção de dados sobre os cargos pocie ser
feita atrar-és cie entrevistas. Existú tiê, tipo, 6. Quais os seus principais cleveres e res:-.:--
cle entrevistas para taÌ finalidacle: as entrevistas sabiliclades?
indivicìr-rais com cada funcionário; entrevistas 7. Em que condições físicas r.ocê trab:-::.-
grupais conì grupos de funcionários ocupando Quais as clemandas de sar-ic-ie e t-ie s::.--
o mesmo cargo; e entrevistas com o supen-isor rança?
Tituio do %rgo
Q!ESTroNÁRto Depa(amenior Supêrcí medìato
PARA DescnrçÃc 1 sumário dos deveres: escreva com suas prcpnas paiavras
tudo aauiìo aue /ccé taz
,a.NÁtrsE Do
2 QualiÍìcaçô€s pÍofissionais: relaclone os €ahecinentos qre
você utiriza em se! t€barho
-Âocn
4 ResponsabiÌidadês relacrcne
loqas as slas resconsêLrirdêaes
- croenì
- -- ae:.esce.ie lê
--.'à'cèè ì:e-:é-ièçence.e-!raeè. ìe:aècàaa,_ãa-- em
I Eo cr-srÁo DE pESStrAs
FIGURA 7.1 6. Melodos de
Colheiio de
lnÍomoçôo
PARTrcrP,AcÃo Dos
ENVO LV I D tr S N A
COLHEITA DE i
FIGURÁ.7.I7 Posso I
i
Posso 4
NO PROCESSO :ilïï:,::
lotol e
ì",H:i::ï'*
codo ] onolise pelo onolisodos
necessórios
poro os
onólises de
UL ANALISE DE coÍso de corsos
i
corgos
CARGOS.29 1 i
Uïrlìlor os inÍormoçôes V
dospossosìoóporo:
Posso ó I
PlonejomenÌo de RH
Desenho de corgos Preporor cs
Recrulqmenlo e seleçóo Ì especificoçóes
Treinomenlo de corgos
Avolioçóo de desempenho
Remuneroçóo e beneÍicios
Avolioçóo dos resultodos
-:=;q3 DE PE550A5
Funçóo lnformoçóo Resuhodo
FIGURA. 7.19.
ToreÍos, quoliÍicoções,
USOS DA resullodos esperodos,
on recompensos
\=cavaçÃo
A\ALI5L UÈ
33
cÂRGtrs.
Corgo
Podróes de
compoÍtomenlo ou
resuhodos esperodos
MODELAGEM DE EARGOs 1 E3
fonles de benchmork sem o necessidode
de ir o Poro crior íiexibiiÌdode
Toquio poro exominó-los de perto. Assim, otrovés do intensc
o GM poriicipoçõo dos pessoos,
fez um empreendimento coniunto Tom peiers fornece
com o Toyoto olgumos dicos oue sõo
poro construir umo fóbrico de
corros no Colifor_
sinteiizodos
,èvvvr no Figurc
7 .20.?ó
nio, EUA: o NUMMI, New UniÌed n
Motor Monufoc- Essos dicos sõo imporlontes
turing inc., umo empreso de olto poro que se in-
tecnologio e com cremente os cinco oiivodores
esiilo enxuto e empreendodor. do conduto humcnc
Ambor, GM To- e suprímo os três inibidores
yoio, estobelecerom umo filosofio " que or-urt.ing",. i_
formol bósico milom.
pcro o novo empreso que
incluío os seguintes ele_
Tn e nlaç.
Questões
l. Koìzen, o eierno busco
do perleiçõo. I . C_omo umo empreso pode
2. O desenvolvimenio exoustivo
do potenciolhu- soo com outros empresos?
oprender com o íu-
mono.
2 O que você eniende por benchmorkino?
3. Jìkodo, o superoçõo do quolidode.
3. Discuro o filosofio do NUMMI.
4. A cimentoçõo do confionço mútuo.
4. Como crior condições poro
5. O desenvolvimenïo de equipes de irobolho. wermenf?
olconçor o empo_
6. A premisso de que iodo empregodo é um 5. Explique os cinco oiivodores
diretor. e os irês inib;o,o_
7. Proporcionor um meio de vido esióvel res.
o todo o
pessoo l. 6. Explique como o desenho de
corgos pode ofe_
Apoiondo-se em sisiemos simples, tor os otivodores e inibidores.
um sólido
ireinomento do pessoole
outros providéncios simi_
rores, esses sete elementos
produzirom umo extro-
orciinório melhorio do ,."njin,,.",;
; :;. prozo. _ü).- Resumo do Capítulo
O segredo do NUMMI nõo foi
oruo ,"luo o inie- ?-
roçoo e o funcionomento
simultôneo de todos es_ A esiruiuro de.corgos é condicionodo
ses elementos, visondo crior pelo dese_
flexibii,d;;" oirovés nno orgonizocionol em que
oïn':io:çõo dos pessoos, proporcionondo esfó coniido. Os co._
1:
Leienïes trçoes tonlo em orgonizoçoo
ex_ gos fozem porie integronte
do formoto €sirsJg.3
como em re- do orgonizoçõo. Corgo é o
torns5 e lucros. composiçoo de toc:s
os oÌrvidodes desempenhodos
0.,.
";;;;sso. --
FIGURÁ 7.2A.
As Premissos Bósicos
7. Proporcione quolidode
de
vtclo òs pessoos
Ì €4 cesrÃc DE pESS0AS
o ocuponÌe e que sõo englobodos em um iodo 2. Defino desenho de corgos.
-
unìfìcodo que {iguro em umo posìçõo formol do 3. Explique o modelo Ìrodicionol de desenho de
orgonogromo. O desenho de corgos envolve o es- corgos e corocierísÌìccs. .
pelificoçao do conteúdo, dos méiodos de trobo- 4. Quois os vonïogens e limiïoções do desenho
lho e dos reloçÕes com os demois corgos' O mois clóssico de corgos?
onïigo modelo de desenho de corgos é o clóssico
5. Explique o modelo hu"nonístìco e suos coroc-
ou Ìrodicionol, opregoodo pelo Adminisfioçoo Ci-
terísticos.
entífico e pelos deÍensores do burocrocio' Segue o
modelo de sisÌemo fechodo e oÌende o ïeorio do ó. Explique o modelo co^tingenciol e suos coroc-
móquìno, pois dó òs pessoos o mesmo Ìrotomenio te rísti co s.
ì n"f"rências
Exercícios
JÉ- Bibliográficas
ê 1. Ftrrte: I,lalberto CHi \\ !\-\;O' Rí''-::''s'r-;
je'c os cc' l-Itut:.;rtcs, Eeìição Comra::a São Paulo'
1997'
Como o esÌruturo orgonìzocioncl c
n
Y -"
?oQ
gos de umo orgonìzoçóo?
MoDE-AGEM DE cARGos 1 a5
2. Extraído de:Idalberto CHIAVEN ATO. Conto Test of a Theory", Organi:ntionttl Behat,ior and Htmt.r..
Trnrts-fornnr RH
- de um Centro de Despesa _ eït
Centro de Lucro, São Paulo, Makron Books, 1996,
Lmt Perfornnnce, agosto de 1976, p.256.
=esrÁo DE pESSoAs