Você está na página 1de 29

M o DELAE EM

DE traRcc:s

lÌ, .
ìrB ,)

il*- Objetivos Globais de Aprendizagem

Após estudor esie copítulo, você deveró estor copocitodo


poro:

' Definir desenho de corgos, onóríse, descriçoo e especificoçõo


de corgos.

' Enïender como o desenho dos corgos ofeïo os próiicos


de RH.

' Descrever os métodos de obter e corigir Ìnformoções


sobre os corgos.

' ldentificor os cinco dimensóes profundos dos corgos.

. Comporor os vórìos obordogens no desenho dos corgos.

' Conhecer os otuois obordogens de desenho de corgos no mundo


moderno.

(É O Que Veremos Adiante

. Conceito de Corco

' Desenho cje Corgcs

. Modeios cje Desenho de Corgos

. Noïurezo do Trobolho

. Descriçõo e Anólise de Corgos

. Métodos de Colheìto de Dodos sobre Coroos

Ì58
O Caso Introdutório presos seguiom bem ò frente, com inovoçóes nos
produÌos, elevodo quolidode nos serviços e com
ì inÌenso porticipoçõo dos funcionórios. Mório nõo
A Mesmice dos corgos
se conformovo com o mesmice e o bitolonienÌo no
rMório Esteves tinho doze onos de coso no componhio. .
ï rïos ABC. lngressoro no empreso como Supervi- A estrutura cle cargos é conclicionada pelo
so'' de RH e foro promovido poro Gerenteãe RH.
desenho organizacional em que ela está conti-
\o reolidode, seu corgo openos mudoro de
.cme, pois nodo hovio sido ocrescenlodo òs suos da. Os cargos fazemparte integrante do forma-
cnïigos responsobilidodes. Fozio os mesmos coi-
to estrutural cla organizaçáo. Este condiciona e
sos e se reporlovo oo Diretor Gerol, como onÌes.
determina a distribuição, configuração e o grau
Olhondo o seu redor no empreso, Mório percebio de especialização dos cargos. O desenho orga-
cue nodo mudoro dentro delo noqueles doze nizacional representa a arquitetura da organi-
cnos. Todos os seus colegos e subordinodos fo- zação: como os seus órgãos e cargos estão estru-
zìom exoÌomenïe o mesmo ou olgo menos turados e distribuídos, quais as relações de co-
io que hoviom oprendido quondo ingressorom no - municação entre eles, como o poder está defini-
e.npreso. O mundo mudoro ropidomente, mos o do e como as coisas deverão funcionar. Se a es-
TinÌos ABC continuovo o mesmo empreso, com ol- trutura organizacional é rígida e imutável, os
gumos denominoçoes diferenïes poro os mesmos cargos também serão fixos, permanentes e defi-
coisos. Ero umo empreso esïóÌico, porodo no Ìem- nidos, fechados, individualizados e delimitados.
po, conservodoro e intro-orienïodo. E os pessoos Se a estruhrra é flexír'el e adaptár-el, os cargos
fcziom sempre os mesmos coìsos, ocupondo os também serão maleár'eis, ajustár'eis e abertos,
rnesmos corgos, reolizondo os mesmos lorefos e com elevado índice de interação com o ambiente
os mesmos responsobilidodes. Mório pensovo que o circunda. Quanto mais a estrutura organi-
que, se os empresos concorrentes tombém fizes- zacional for maleár'el e flexír'el, tanto mais os
sern o mesmo, iudo serio umo morovilho. Aindo cargos serão mutáveis e tanto mais forte a presen-
rnois se o mercodo permonecesse sempre o mes- ça cìe equipes multidisciplinares e autogeridas no
mo. No enÌonto, lio nos iornois que os demois em- lugar de órgãos permanentes e dehnitivos.

FI GURA 7.1 I o, velho, M.io, Aspeclos Os Novos Meios

Alios, com muiÌos Acholodos. co- 3€Jcos


AS NoVAS
níveis odministrotivos.
{- Eslruturos ------} níveis oCninìs":' r'cs.
rEN oÊNcras
Centrolizodo no Descen1 'oil::ic er todos
QUA.NTO AO <- Autoridode ------->
os nrveis eÍpç-?.nenl.
cúpulo do odminisÌroçoo.
1

TRAAALHO.
Amplo e diversificodo. <- Popel do SÍoff----> Pequenc e concen::odo.

Simplificodo e estreiÌo. üulliÍuncionol e cnplo.


Os gerentes pensom e os <- Desenho dos Corgos ---> .4s pessocs penscn e
pessoos fozem e executom meihorom coniìnuomente

lmporiontes como Como sistemos scciotecnicos


unidode odministroÌivo <- Grupos de Trobolho ---> integrodos e ecuioes
formol. omplomente u:il,::dos

Solório conforme o Solório fÌexível :.- Te'cs


clossificoçoo do corgo e <.- Compenscçóo ---> e pelo desemre--:
o desempenho individuol. rndiriducl e g-,:c

Limilodo openos oo corgo. Amclo e:c-:€'-:


Ocuponie é descorlóvel. <- Treinomento -----> Oc'-oor': e ': c3: e e
êncoro::a - ^--â^cê- novos
-cr.iidcces e --''::'c:eics.

M=:ELAG=!1 O= CARGOS 'I 59


Para os autores clássicos, a estrutura or_ na organização, assim como através de toda a
ganizacional nada mais é do que a arquitetura sua trajetória profissional, elas sempre são ocu_
de cargos disposta de uma mãneira racional e pantes de algum cargo.
lógica a fim cle proporcionar uma adequação
entre a especialização vertical (nír,.eis Àienír_ O cargo é uma composição de todas as'ati-
quicos), de um lado, e a especialização hori_ vidades desempenhaclai por uma pessoa o
zonial (departan-,entalização), cle otitro. Cada ocupante * que podem ser englobadas em-trm
departamdãto ou ciivisão é formaclo por um todo unificado g que figura ú certa posiçãr,r
conjunto.de cargos. para se analisar uma orga_ formal do organogtu*ã cla empresa. Assim,
nização der,'e-se decompor cada órgão em serls para desempenhar as suas atir-icjã.1"r, u pessoa
cargos constitutivos. Essa visão tradicional, li_ que ocupa um cargo deve ter uma posiçfro defi-
near e cartesiana está sendo substituída por nlda no organograma. A posição do cargo no
uma visão sistêmica e contingencial, que pÍo_ orgatìograma define o sell nír'eÌ hierárqtrico, a
cura integrar e juntar ao invés de separar e subordinação (a quem presta responsábili.Ìa-
fragmentar os cargos. cte), os subordinados (sobre quemèxerce auto-
ricl1$e) e o departamento oú cii..isão em que
está Ìocalizado. Por essa razão os cargos são re-
Conceito de Cargo presentados no organograma atrai.és de retân_
gulos, cada qual com dois terminais c1e comuni-
As pessoas trabalham nas organizações clesem_ ..uç-lo, o superior, que o liga ao cargo acima e
penhando um determinado .urgo. Em geral, define sua subordinação, eã inferloique o liea
quando se pretende saber o que uma pessõa faz com os cargos abaixo e define seus subordina_
na organiz.ação- pergurrta-se qual é o cargo que dos. Sob o prisma horizontaÌ, cacla cargo está
desempenfia. Com isto, sabemos o que ela i'a, emparelhado a outros cargos c-io mesmo nír.el
na orsarrização e temcls uma idéia cÌe sua im_ hierárquico, que, em geral,"recebem uma tittrla_
portâr-rcia e clo nír'el hierárrltrico que oclipa. gem equivalente (como diretores, gerentes, che_
Para a organizacão, o caÌ-go cònstituì a base cla fes, op-rg13cÌores etc.). Sob o prismaì ertical, c.rc-la
aplicacão clas pessoas nas tarefas organizacio_ c.rrgo está incluíclo em algum departamento, cÌi_
trais. Para a pcssoa, o cargLr constittrì urna das visão ou área da empïesa. E assim S€ conìptìÈ |
maiores fontes c1e expectatir.as e cìe motir,.-rçãcl organogÍama de cargos. Sob este enfoqtre, oS cc-ìr_
na organizacão. Quanclo as
Lressoas ingress.tm gos não existem ao acaso. Eles são iitenciorr.rl_

FIGURÁ' 7.2. Áreos de Atuoçóo

Níveis
Hierórquicos

Responsobilidode
l

Corgo

V
Auloridode

6! GESTÁO DE pESSDAS
:.e:1te desenhados, projetados, delineados, defi- io: codo um deles ocrescenio um cerio reforço,
t-f,t-ìs e estabelecidos dentro de uma certa racio- mos infelizmente iodos eles sõo fonÌes de inércio,
:aridade: a busca da eficiência da organização. A otrito e reloxomenio. Umo foco de dois gumes,
Lg:ura abalxo dá uma idéia do posicionamento sem se sober quol deles corio mois. Por ouÌro
:e urn cargo no organograma da empresa. lodo, W. Edwords Deming, o guru dos méiodos
Olhando sob outro prisma, um cargo cons- estotísÌicos de quolidode, do olïo de suo experiên-
::.:ui uma unidade da organização e consiste em tio,notou que 80% dos gereries omericonos nõo
un conjunto de deveres e responsabilidades conseguem responder com o mínimo de confion-
que o tornam separado e distinto dos demais ço o Ìrês questÕes extremomenÌe simples:
cargos. Na realidade, os caïgos constituem os
meios através dos quais a empresa aloca e utili- l. Quol é o meu Ìrobolho?
za os seus recursos humanos para alcançar ob-
2. O que reolmenÌe imporic nele?
ielivos organizacionais por meio de determina-
das estratégias. Na outra ponta, os cargos cons- 3. Como o estou desempenhondo?
trtuem os meios através dos quais as Pessoas Se ossim trobolhom e cgem os gerentes, o
executam as suas tarefas dentro da organização que dizer dos seus subordincdos? O importonte é
para alcançar determinados objetivos indivi- pergunlor o codo pessoo o cuê elo reolmente Íoz
duais. Em resumo, os cargos representam a Pe- poro crior volor ogregodo e cbrir o gerêncio poro
dra de toque entre a organização e as Pessoas tornó-lo mois democrótico e consultivo. Muitos
que nela trabalham. empresos reforçorom seus progromos de lreìno-
menlo poro ensinor hobilìcicdes necessórios oo
Ìrobolho e ocrescentor umo culturo forte e com-
:-i-* _
poriilhodo, em subsÌiiuiçõo c umo gerêncio estrei-
I
ïo e fechodo, Foi o coso dc Disney UnìversiÌy, do
ìq5'á
Avaliação Crítica McDonold's Homburger Universily, e dos progro-
-l-
-s!
mos de treinomento do lBM, em que os Íuncionó-
Enxugondo o Orgonizoçóo2 rios oprendem nõo opencs o que fozer, mos
como Íozer segundo os normos do empreso. O
As empresos precisom monter umo reloçoo ode- obletivo é substìtuir os conircles explícitos (como
cuodo enire o iomonho de suo eslruturo de corgos supervisõo, monuois de procedimentos, orgoni-
e o volume de seus negocios. Ou seio, umo zoçoo e métodos, monuois de regros e regulo-
p.oporçoo odequodo enïre suos operoçÕes e o menÌos, roÌìnos e procedinrenïos, oudiÌorios) por
esÌruturo orgonìzcrcionol ooro reolizó-los. Esso controles impl ícitos do treinc r-n enio (conhecim en-
to) . Sôo empresos que io'nom o Ìreincmento
proporçõo corresponde ò rozõo enïre esioÌuro e
peso que os pessoos precÌsom monÌer poro con-
obrigoïório e noo umo recompenso ou olgo
eventuol. Outros empresos erxugorom c orgoni-
servor suo soúde e bem-esior. A decodo de I 990
zoçÕo poro reduzir o inchoco e oproximcr o nível
irouxe umo sérìe de imposiçoes externos que
operocionol do nível insÌiÌucionol e dor responso-
pr-essionorom os emprescs o serern mois leves,
bilidodes òs pessoos poro compromelê-los com o
cgeis e enxutos. Produzir codo vez mois com codo
negócio.
vez menos poro serem con'oetiiivos deniro de um
PIonos de correiro oscendentes e sisÌemos de
n'ercodo globoi é um descfio extremomenÌe difí- remuneroçõo concentrodos no gerêncio constìïu-
cii. Poro ÌonÌo, os emprescs diminuírom suos es- em os cousos do inchoço oo médio gerêncio no
ïruturos ionto no sentido horizonlol, otrovés de fu- moior porte dos empresos. Soo polorizocjores do
sÕo ou extinçÕo de deportomenÌos, como no sen- oumenÌo de volume de pessoos nos níve;s 'n'e"ar'
ïìdo verJicol, oÌrovés do reiuçoo de níveis hierór- quicos inÌermediórios. Se nÕc houver uÍ'Ìic -- ll--
quìcos. Peter Drucker ió observoro que codo nível ço no moneiro como os er c-esos s5: c:-:' s-''-
cdicionol de gerêncio tende o corïor pelo metode dos, elos retornorõo rop'oc-ele:l ^:-t:l ol
c possibilidode de os informoçÕes serem tronsmi- médio gerêncio e ò teniê"c c ce
.'e-i:: :cçÕo hi-
i;dos correlomenle, enqucnÌo Ìende o dobror o erórquico. E esse é um ics :ss'-':s ce cclllinistro-
j-'^Çco
quonÌidode de ruído no sislemo' Observou que çõo de pessooì que ex,ge .-: oe RH bos-
:
ionte fortolecido. lsÌo nõc s 3- cc um DRH moior,
os níveis gerenciois constiiuem elos de umo code-

MODELA==)/ OE CARGOS
mos que os olïos executivos e os gerenies de linho
Cada cargo exige certas competências
devem dedicor mois otençõo ò odmrnislrocõo dos do
srï:cupante para que seja bem desempenha_
seus subordinodos. c1o. hssas competências variam
conJorme o car-
go, nír'el hierárquico e a área cle atuação.
Elas
e-\lgem que o ocupante saiba lidar
Desenho de Cargos com recur_
sos, relações interpessoais, iú-ormacão,
siste_
tecnoÌogia em diferentes graui de inten_
9$t:úg de cargos Çob design)envolve a espe_ Tir :
siclade, conforme a Figura 7.3.
a
cificação clo conteúdo cle cadã cargo, dos méìo_
dos de trabalho e das relações .ún o, ciemais O desenho de cargos constitui a maneira
cargos. .-oao cada cargo é estruturado e cìimensiona_
c1o. Desenhar um cargo signitìca
definir quatro
condições básicas:

<:-. Dicas 1. O conjunto de tarefas ou atribuições que o


t/ ocupante cleverá desempenhar'1quai é o
Definições de desenho de corgos conteúdo do cargo).
2. Como as tarefas ou atribuições cier-erão ser
Desenho de corgos é o processo de orgonizor clesempenhaclas (quais sãó os métocÌos
o e
irobolho oiro'zés dos torefos que sõo necessórios processos de trabalho).
poro desempenhor um corgo específico.3 3. A quem o ocupante clo cargo cieverá se re_
Desenho de corgos envolve o conieúdo do
corgo, os portar (responsabiÌidade), úto e, qr-rem é o
quolificoçoes dc ocuponte e os recompensos
poro
seu superior imediato.
codo corgo no sentido de olender os necessidodes
l. Quem o ocupante do cargo cleverá supervi_
dos empregodos e do orgonizoçõo.a
sionar ou clirigir (autoricìacle), isto é, quem
Desenho de corgos é o inÍormoçoo uïilizodo são os seus subordinacios.
poro
eslruturor e modiÍicor os elementos, deveres
e to- O clesenho do cargo é a especificação cÌo
refcs de ce-erminodos c0roos.j
contetido, clos métodos cie. trabaiÌio € clcìs
re_lâ_

FIGURA. 7.3. Recursos Iemoo: seleriono otividodes .elêv


<om os obieiivos' prioriro' oloco o lempo'
preporo ,.nu. oror.o-lntes
ldentiÍico, -
Dìnheiro: preporo" e utilizo orçomentos. íoz previsões,
ldz registros ê oius?omenros poro
As ci\co orgonizo, ol(on<or obieiivos,
,/ltdterio;s e instoio(óes: obtem. quordo,
ploneio e oloco olo(o e utilizo moteriois ou espoço (om
eíi<ièn(io
cc'-'ealÊNalAS Re<ursos humonos: ensinq hobilidodes
e distribui . *g",À",."r.ï"
recursos osseguro retrooçôo. o desempenho e
eisrcrs
Na-a5S:- lnlerpessool _.,,.,_" .",,,v
.Podi<ìoo coho rtt<Íno.o
qemoro oe
de uôo
una equipe:
,,ìno conlribui poro o eslorço grupol,
is NO Ensina novas hobìlidades oos oulros.

!1 Trobolho Sglve clientes,/consumidores: trobolho poro sofisÍozer


--*-- expeclotivos dos (liente5
com outros ;;;.;:;,,".
peSsooS
#trX
frobolho ï1ï::ï:-:0":
com diversìdodei
envotvendo ro.o" a" .".u..o", ãheinrereses vo
tE..rerese5 vorios
iunto.om homens ou mulheres de ai*lo. p.o."a...io..

lnformoçao Obtem e ovolio informo<óo.


Orgonizo e mqntem iníormo(óo.
Obtém e utilizo lnlerprelq e comuni<5 iníormocóô
iníormoçóo Utìliro <omputodor", po.o pro.urro, inÍormo(óo

SisÍernos a.***::=._.:?: .o-o Íun<.ionom o. .,.,*L*Ii][JfoìInlf,


tecnologic.s e (omo opero_los eÍi(ozmenle.
,.
Áontlorã
Compreende e <crtiçe cesemoenhoi d;stinEue tendén(ios,
prevè
inter-reloções diognoíico desvios nos sistefios e.orri9.'u..o. impocos sob.e operoaóe5,
Melhora ov desenha sìstemas: sugere or.lirciono p.oblemos,
complexos modiíi(oçaua-ro" aiaru-or-oir-ois e des.n"ol"e
srstemcs novos ou ollernolivos poro
melhoror o desempenho.

Iecnologio se/e(iono recno/ocic, es<othe procedim.nro.,


t"..o-u.ro.-JlJf,llãllìffi
computodo.es ou tecnologios relocionodos.
frobolhs com umo Aplico teanoloaìd gt blerds: compreende
os obietivos e oiusto os pro<€dimenros
ou
voriedode de opercçóes do equipomento.
lecnologias , pr""i.", identiÍi<o e resolve problemos
<on equipomenlo5,
inrlusive compulodores ou tecnologios
relàcionqdoj.

1 6z arsrÃo DE pESSoAS
,/s demais cargos, no sentido de satis- mudancas sociais, políticas, econômicas, cultu_
c;.€s cLìn:
i-.. ot .,'quisitos tecnológicos, organizaciona- .r1ir :
demográficas ocorrid.as durante a longa
is e scrcjai.,, bem como os requisitos pessoais do história da humanidade. Existem três mgdelãs
5911 ocup.;nte.
No lundo, o desenho clos cargos de desenho de cargos: o clássico, o humanístico
:e3resent;; o modo pelo qual os administrado- e o contingencial.
:es projei.-:m os cargos individuais e os combi-
p
:.an. em '-lnidades, departamentos e organiza-
.--ões. \es:,e sentido, o desenho cle cargos define Modelo clássico ou trndicional
o srau C,: responsabilidade ott de liberdade
É o desenho de cargos apregoado pelos enge-
;.-rncedid r-r ao ocupante: se o cargo oferece com-
::omisso pessoal com o negócio or-l com o clien- nheiros cla Administração Científica no iníóio
:e ou se o cargo amarra o indivíduo a condições
do século XX. TayÌor, Gantt e Gilbreth utiliza-
numilhantes ou a regras burocráticas. ram certos princípios de racionalização do tra-
O de.senho dos cargos na organização não balho para projetar cargos, definir métodos pa-
:em um dono definido. Dificilmente é uma fun- dronizados e treinar as pessoas para obter a má-
xima eficiência possír'el. Além disso, ofereciam
ção cie sta,if da ARH. Na maior parte clas vezes,
rica nas mãos do órgão de engenharia inc-iustri-
incentivos salariais (prêmios c1e proclução) para
al rque desenha os cargos tipicamente fabris) ou
assegurar a aclesão aos méto.1os de trabalho. A
de organização e métodos (que desenha os car-
partir da divisão cio trabalho e fragmentação
qrìs típicos de escritório) que se incumbem do das tarefas definiam os cargos. Estabeleceram
planejamento e da distribuição clas tarefas e uma separação rígida entre o pensar (gerência)
e o executar (operário). O gerente manda e o
atribuições da maior parte da organização. Os
demais cargos clas áreas administrativa, fi-
operário obedece e executa as tarefas simples e
-
nanceira e mercadológica quase sempre são
repetitivas. A eficiência era a preocupação má-
desenhados pelas respectivas - gerências em rlm
xima. Os aspectos principais do modelo clássi-
co de desenho cle cargos são:
Drocesso contínuo de resoltrção de problemas e
melhoria contínua. Ìsto significa qlle os carlros 7. A l,esson conto n\têrtdice dn nríquirn: A racio-
não são estár'eìs, rrem estáticos ou definitivos, rralidade é técnica, lógica e cleterminística.
mas que estão sempre em evolucão, inovação e A tecnologia vem antes e as pessoas depois.
mr.rdança para se acìaptarem às contínuas trans- E a tecnologia (como o equipamento, ma-
formações que envolvem a organização. O que quinário, ferramentas, instalações, arranjo
está acontecendo atualmente é trma completa físico) que serve de base Lrara o desenho dos
revoÌução no conceito de cargo tler.'ido às exi- cargos. Em outras palar-ras, o clesenho de
gêrrcias do mundo moderno e da globalizaçãct cargos serve exclusivamente à tecnologia e
da ecorromia. Para melhor entendermos isso, aos processos de produção. A pessoa é um
der-emos conhecer os cliferentes modelos cìe de- mero recrlrso produtivo. Com a introdução
serúo de cargos. do modelo burocrático, o homem passou a
ser Lrm apêndice da estrutura organizacio-
nal.
Modelos de Desenho de Cargos 2. FrúptrctttnÇão do trnltnlh o: Para servir à racio-
naìicìade técnica, o trabalho é dividido e
O deseirÌro de cargo é tão antigo qtranto o Frró- fragnientado a fim de qtre cada pessoa taça
prio trabalho humano. Desde que o ser humano aL.Ènas uma snbtarefa simples e repetitiva,
teve de dedicar-se à tarefa de caçar ou pescar, ott seja, ttma incumbência parcial e frag-
ele aprerrdeu, atrar'és de sua experiQp6iu u..r- mentacla para e\ecutar cle maneira rotineira
mr.tÌada ao longo clos sécuios, a modificar seu e nìrrr1ótoÌìa, tenclo em r-ista o tempo pacìrão
desempenho para melhorá-lo continuamente. E para reaÌizá-Ìa e os ciclos c1e produção que
quando a tarefa foi aumentando, exigindo um precisam ser atendiclers. \tì conjunto, o tra-
número maior de pessoas para realizá-la, a coi- balhtr das pessoas cier-e ser feito de maneira
sa se complicou. N{as a situação básica de um harmonir'rsa, ca.lenciada e coordenada. Esse
homem clue desempenha tarefas sob a clireção é o conceito de iinha de ntrntagem ou linha
de outrtr jamais foi alterada, apesar de todas as de produção: ao longo dtr processo produti-

MODELAGEI.'l DE EARGOS 'I 63


vo, tudo deve funcionar com a regularidade L. Cargos simples e repetititos torrmrn-sc nrcnó:;-
e cadência de um relógio, e cada pessoa nos e chatos: Provocam apatia, fadiga psico-
deve fazer um pequeno acréscimo no pro_ lógica, desinteresse e perda do signiticadc
duto que vai seguindo ao longo da linha de do trabalho para o ocupante. Em cd-cos mais
produção. Toda atividade humana é padro- graves trazem efeitos negativos como res-
nizada. sentimento, moral baixo e resistência atir-a
3. Ên.fnse nn eficiência: Cada operário trabalha dos operários. Esses efeitos negatir-os pro-
seguncio o método e segue as regras e pro- vocam rotatividade de pessoal, a'osenteís-
cedimentos estabelecidos. O trabalho é ca- mo e precária dedicação das pessoas. São
denciado e medido através de estudos de efeitos que pesam muito na pretendida re-
tempos e movimentos (tempo padrão : dução de custos, chegando mesmo a ultra-
1009á de eficiência). O operário que conse-
passáìa em alguns casos. AIém do mais, o
desenho clássico utiliza apenas as habilida-
gue maior eficiência recebe prêmios de pro-
des manuais e físicas das pessoas, despre-
ducão, dentro do conceito de homo economi-
zando o seu maior tesouro: a inteii_*ência.
ctts. A lógica fria dessa abordagem é que o
método trará eficiência e esta aumentará os 2. Desmotianção pelo trabnlln: Pela falta de mo-
lucros da organização; e os ganhos dos tra- tivação intrínseca, as pessoas tendem a se
balhadores serão maioÍes em função dos in- concentrar nas reivindicações e erpectati-
\ras por maiores salários e melhores condi-
centivos saÌariais.
ções de trabalho como meio de compensar a
4. Pernnnêncíc: O desenho clássico repousa na insatisfação, o descontentamento e a frus-
presunção de estabilidade e de permanên- tração com a tarefa.
cia a longo prazo cÌo processo produtivo. 3. Trsbalho indítidtLnlizndo e isolndo: O trabaÌho é
Ele é definitivo e feito para durar sempre. realizado em uma situação de coniinamentt'r
Não se cogitam mudanças. social do ocupante. Mesmo trabalhando com
O
desenho clássico funciona dentro da outras pessoas na linha de montagem, cada
abordagem de sistema fechado: excluem-se as operário tem sua tarefa específica e nerúum
variáveis no sistema para que as restantes fun- contato interpessoal ou social com os cole-
cionem dentro de uma relação determinísiica gas. A interdependência é da tarefa e não
de causa e efeito. É a teoria da máquina: a orga- dos contatos pessoais. As pessoas esião fisi-
nização e as pessoas funcionam dentro de uma camente juntas mas socialmente distantes.
lógica simples e mecânica. O trabalhador e o 4. Mornpólio dn chefin: A relação de tra'ra1ho de
cargo recebem o mesmo tratamento das máqui- cada trabalhador é diádica: cada ocupante
nas. relaciona-se apenas com o setr strreritrr. O
O c-lesenho clássico foi projetado Frara aÌ- gerente monopoliza os contatos ritr tr.tlra-
cançar as seguintes','antagens: thaclor com o restante cia organização. Tr_r.1o
1. Of'erários com qualiiica-
Retltrçrio dr' crrsfo-s: passa por ele e nada ocorre S€rì cr sllcl
anuência. A programação e o fluro S€rtLitn-
ções mínimas e salários menores para facili-
tar a seleção e reciuzir os custos de treina- cial do trabalho são da responsabili.iacìe tl.-
mento. gerente. O trabaihador apenas e\ecLrta e
não pensa. Dentro deste modekr, o traba-
2. Pndrt rtí:ttctict dns ntii'ítlndes: A homogeneiza- thacìor não está interessado e nenì é car.az
ção cìas tarefas faciìita a supervisão e o con- de exercer autoclireção e autocontrole. D.:í .:
trole, perrnitinclo uma amplitr_rcìe adrninis- r)rganizacão ter de controlar, fiscaÌizal .
trativa maior, com grancle número de su- monitorar o seu comportamento.
borciinados para cada supervisor.
5. Era dn Ittfortrnção: As rápidas transiLìrn.a-
3. Apoío à teurologín: A aplicação do princípio ções sociais, cr-rlturais e econômicas nlos-
da linha de moniagem era a maneira de se tram que o desenho clássico tende a criar .ri.
obter o melhor rendimento da tecnologia da transferir problemas para o inturo, )or !ìua-
época. tro razões fundamentais:'
Na realidade, o desenho clássico trouxe 1. Os jovens de hoje estão recebeniiL-.ì ;ì-.É-
:esvantagens e limitações, a saber;7 lhor educação e informacão e t-ier-e:ãi

===-AE DE PESStrAS
compor uma força cle trabalho futura delo burocrático foram ultrapassadas pelas
cue certamente desejará cargos mais sig- desvantagens pelo fato de terem apostad-o em
nificativos, desafiadores e coerentes com um raciocínio lógico e racionalista totalnente
seu padrão de formação e de conheci- distanciado do comportamento psicológico e
rnentos. social das pessoas.
O modelo clássico proporcionou o concei_
l. As atitudes quanto à autoridade estão
mudanclo a cada geração e as pessoas de to tradicional drcargo e provocou um enorme
hoje estão menos propensas do que seus avaÌ1co no desenho de cargos, já que antes nada
antecessores a aceitar cegametìte as or- havia a respeito. Confudo, ele não acompanhou
dens dadas por seus superiores. as mudanças sociais, culturais e tecnológicas do
mundo moderno desde a sua implantação.
3. Com o gradual movimento da sociedade
Embora seja aincla utilizado em muitas organi-
em relação ao bem-estar social e à quali-
zações, o desenho tradicional representa uma
dade de vida, certos cargos rotineiros e
abordagem ultrapassada e obsoleta que precisa
cíclicos estão se tornando indesejár'eis e
ser urgentemente repensada.
sendo atribuídos a robôs ou equipamen-
tos eletrônicos. A tecnologia está exter-
minando cargos rudimentares, sujos e
ruins, ao mesmo tempo em que cria car-
Modelo hurnanístico
gos mais ino'u'adores e criati'u'os. O modelo humanístico é também denominacìo
f. Com o advento da era da informação, modelo de relações humanas pelo fato de ter
está havendo uma migração dos empre- surgido com a Experiência cle Halvthorne. Foi a
gos industriais para os emprrsgss na área partir deÌa que surgiu a Escola de Relações Hu-
de sen'iços. Enquanto no setor industrial manas, na clécada de 1930. O movimento hu-
murcham de ano para ano as oportttni- manista foi uma reação pendular ao mecanicis-
clades de emprego, crescem as ofertas de mo da administração tradicional cla época e
trabalho no setor de sen'iços. tentou substituir a engenharia inciustrial pelas
A prática tem demonstrado que as vanta- ciências sociais, a organização fornral pela orga-
gens esperadas pelos autores cÌássicos do mo- nização informal, a chefia pela lideranca, o in-

FIGURA. 7,4.
Vonlogens Esperodos Resullodos Reqis
AS VANTAGENS
ESPERADAS E OS
. Corgos simples requerem pouco . A economio no cuslo do seleçóo e
R ESU LTA D O S D O
freinomenlo e Íocilitom o seleçõo, lreinomento pode nóo existir devido ò
OESENHO rotolividcrde do pessool.
. Corgos simples requerem pessoos
crÁssrco. .
com poucos hobilidodes e solórios Êlevodos obsenleísmo e rololividode
boixos. requerem lrobolhqdores exlros, o que
elevq os custos de produçoo.
. Corgos simples permiiem troco rópido
e Íócil de ocuponles. . Devido ò monolonio do trobolho em
linho, o produlividode coi, exigindo
. Devido ò meconizoçóo, o ocuponle incenlivos sqlqriois mois elevodos.
nóo Íico íisicomenle consodo,
. A monolonio do trobolho lroz olienoçóo
. A podronizoçóo Íociliro o conlrole e e íollo de compromisso, o que provoco
permile o supervisóo mois omplo, problemos de Produtividode e de
com muilos subordinodos. quolidode.

. A podronizqçoo e o meconizoçóo . A rololividode e o obsenleismo elevom


Íocilitom o previsibilidode do os (usÌos de recrulomenlo e seleçoo,
produçóo. olém de elevor os cuíos de produçóo'

. A odminislroçóo lem conlrole . A supervisóo ourÍÌenlo o distôncio enlre


obsolulo sobre os lrobolhodores. o trobolho e o odminiíroçóo'

Iv1 oDELAGEM DE CARGOS ì 65


centivo salarial pelas recompensas sociais e do pessoal. Contudo, a con-.ulta e participação
simbólicas, o comportamento inclividr-ral pelo não afetam o cumprimenil da tarefa e nem o
comportamento em grupo e o organograma fluxo ou seqtiênciá do trabalho. Estes dois as-
pelo sociograma. O conceito de honn ecltrlnticus pectos permanecem intocalos no modelb h.,-
(a pessoa moti'u'ada exclusivamente por recom- manista. O gerente deve criar e desenvolver um
pensas salariais) foi substituído pelo conceito grupo de trabalho coeso e i:rtegrado, promover
de lnmo socinl (a pessoa motir,'ada por recom- uma atmosfera psicológica amigár'el e cooprq,ra-
pensas sociais). A Escola de Relações Humanas tiva, estabelecer interr"'alos le lazer e descanso
foi uma tentativa de ajustar a administracão au- agradár'eis com interação s,-.cial e incrementar a
tocrática e impositiva ao espírito democrático rotação das pessoas entrÈ cargos simiÌares
tipicamente americano. Com ela, surgem os como oporlr-rnidacles ocasi.-rnais para interagir
primeiros conceitos sobre liderança, motivação, com outras unidades e dep-ra116pentos. Para re-
comunicações e assuntos relacionados com as duzir a monotonia e a cha:eza da tarefa, o mo-
pessoas e sua supervisão. A abordagem huma- deÌo busca momentos de e.cape nas horas de
rLística substituir-r a ênfase antes colocada nas ta- Iazer e em momentos esporá.ìicos através da in-
refas (Administração Científica) e na estmtura teração social. Apenas o en..-olvimento externo
organizacional (Teoria Clássica e cla Burocra- é cogitaclo. E nas horas ft-,r;. c-Ìo trabalho.
cia) pela ênfase colocacla nas pessoas e nos gru-
pc'rs sociais.
Na verdade, o desenho humanístico preo- Modelo contingencinl
cupa-se mais com o contexto clo cargo do que
propriamente com o conteúdo clo cargo. Por O modelo contingenciaÌ re:resenta a aborda-
esta r.ìzão, o desenho do cargo em si não é dife- gem mais ampla e compÌera pelo fato de con-
rente cìo modelo clássico. Os autores humanis- siderar três variár'eis simul:aneamente: as pes-
tas deslocam slta atenção para as condições so- soas, a tarefa e a estrutura cla organização. O
ciais sob as quais o cargo é clesenrperrhado, cìei- nome contingencial decorre c1a adequação drr
xando cìe lado o conteúc1o do cargo, c'iue é total- desenho do cargo a essas t:ês ','ariár'eis. Como
nrentc rregligeuciado. O rnodelo hur-nanista e.ssas três variár'eis asslrnle:1 características cli-
procLlra incrementar a interação das pessoas ferentes, o resultado é rela:jr-o e contingente e
entre si e strperiores como meio de satisfazer as não fixo ou padronizáyel. Tanto o modelo clás-
necessicìades indivicìuais e aumentar o moral sico como o modelo human-sta prescrevem qLle

FIGURA-'7.3. Modelo clóssico


:=--\.A5 ENTRE

Enfose no loreÍo e no lecnologio . ÊnÍose no pessoo e no grupo sociol

Fundomenlodo no estruluro . Fundomenlodo no interoçoo e no


orgonizocionol dinômico de grupo

. Busco do eficiencic oirovés do . Busco dq eÍiciêncio sirovés do sotisÍoçoo


=ÀF3:=. metoCo e rccionolirocoo do Ìrobolho e interoçóo dos pessocs

' Preocupocco com o conteudo do . Preocupoçóo com o (ôntexlo do corgo,


(orgo isto e, com seu entorno sociol

' Boseodo em ordens e imposicóes . Boseodo em comunicoçóes

. Trobolhodor exe(ulo e obedece . Trqbolhodor porticipc nos decisóes

. Conceito de horno economicus . €onceito de homo socio/

. Recompensos soloriois e moleriois . Recompensos sociois e simbólitos

I 66 crsrÃo DE PESSoAS
Vnriednde: Refere-se ao número e variedade
,- -::S!ì der-e ser projetado como algo definitivo
- a expectativa cle um ambiente es-
de habilidades exigidas pelo cargo. Existe
=..*une.tte: variedade quanclo o cargo aPresente uma
::1. el e prer-isír'el permitia métodos e procec{i-
vasta gama de operações ou o uso de uma
::.:n:rìs paclronizados e repetitivos, já que a tec-
. ---.'rgia utrlizada deveria Permanecer constante dir,'ersidade de equipamentos e procedi-
mentos Para tornar o cargo menos repetiti-
.'-,.Jrlt" muito tempo. Nèstes dois modelos' a
,ro *"nos monótorlô. A variedade signifi-
.:.:ase é colocada nà estabilidade dos objetivos "
am- ca a utilização cle diversas habilidades e co-
--::anizacionais, da tecnologia e clos fatores
:-=l:ais e, portanto, também nos Processos e
nheclmentos cio ocupante, cle diversos
ecpipamentos e procedimentos e a execu-
::--'dutos dà organização. Daí a caracte.rística tí- diferentes' Um cargo
:: --a do clesenhõ tradicional: o caráter definitivo ção áe diversas tarefas
com varìedacle elimina a rotina, a chateza e
. .....tuttente dos cargos. Como se os cargos a monotonia e torna-se desafiante, porqtle
o
,--..".n perfeitos e não devessem ser modifica- várias de suas habiÌi-
ocupante deve r-rtilizar
-'. -- s .-rLl melhorados. o tra-
dad^es e capacidades para completar
\o moclelo contingencial, o desenho do balho com sucesso.
::.::o não se baseia.u piettttlção cle estabilicla-
.. è per*unência dos objetivos-e.dos. Processos Não existe variedade quancio o cargo é se-
--::anizacionais, mas, ao contrário, é dinâmico qtiencial e monótono, quando a pessoa não
contínua mttdança e revisão clo pode conversar com os colegas, quando sett
= ;e t aseia na
::.:Eo como uma resPonsabilidacte básica colo- irabalho é rigidamente programado por ter-
::.-ìa uas mãels do gerente ou de sua equipe de ceiros, q.tut-,áo sua área cle trabalho é limita-
cla e quânc1o os insumos de sett trabalho
de-
::-,:aìÌro. Assim, o moclelo contìngeucial é mu-
.-.'.'eÌ em clecorrência do clesenvolvimento pes- pendàm iotalmente do gerente' A varieda-
e1o ocupante e cìo desenvolvimento
tecno- ãe é introc-luzida à meclida qLre o ocupante
'---'.1
. : c.'r cìa taìeia. Em ttm mttndo globalizado e
slllrre seus insumos, utiliza diferetrtes equi-
--.: f.'lrte coucorrência, em que tudo
mttda' os
pa'meutos, ambientes, métodos de trabalho
--.'rftiS não 1'odem ser estáticos otl permanen- e cliferentes operações, com criaiividade e
:::. -\ organização moderua exige produtivic-la- diversiclade.
,:= c tluaÏicìacle para alcançar altos nír'eis de
cÌe-
2. Atttt)rtt)rttít1'. Refere-se ao gratl de inclepen-
.=::..'-renho atraì'és da melhoria contíntta na
e da capaciclade clência e c1e critério pessoal qlle o octtpante
-'---. i:ação cios talentos criativos
dos seus tem p.112 planeiar e ôxecutar o seu trabalho'
-'. .ririo.lireção e cle autocontrole
Reieie-se^à liberclade e iuclepenclêrrcia do
-' a ::ì':. r.rs, eÌìr-lLl alì to ftropo rci olr I oportu ni cla - se-
ocllpaì'ìte Para Progralrìar seu tral-'alho'
--.: ic's.rtisf.rção das iuas necessidades irrcìivi- Ieciòn.-rr o
^equipameuto
que deverá r'rtilizar
a utiliza-
-.,_.,r'>. O nrrr.lelo crtntirrgencial strprõe métodos oll ProceLìinìentos
e c-Ìecicìir c1úe
:: : ias caprs;i.1od"s de atttoclireção atttoctln- e
cìeverá seguir. A autonomia está relaciona-
:- '.e .-1.ts F\-ssoas e, sobretltdo, objetivos cleiini-
e o setl ge- da com o úp',to cle tempo de que o ocr'tpaute
-: . . c..nittnianlente entre o octtpante
r::-.:È !1ârcì ttìrnar o cargo unì \'ertlacleiro fator dispõe parã receber supen'isão direta *"Ìo
:- -.:lvacional. O gerente cleve criar mecauisnros se,.i geret-,te. Quanto maior a atttonomia'
tanto maior a extensão de tempo em qtle
o
.:::-'.'.'es clos .ltraii as contribuições das pessoas clire-
r.- ::-':'L n,elÌiorar o desempenho de;-'artanìen- octlLrcìÌìte cieixa cle receber superr-isão
:- cotrsttltar os sul-rorcìitra- ta e maior a auto-ac{ministração do próprio
= :'.ã..', sinrp'lesmente
--
-: :-:ìra s:.trsfazer aPel'Ìas stlas necessiclacles cle tr.rbalho.
méto-
:-',::r:i:.rçãt-r e cle cónsideração' Essas necessi- Ocorre falta cie atttonomia quando os
-".:=' .o..onl cle iins para meios' A satisfação clos de trabalho são previamente
deternri-
sã'o rigitìa-
-'-'.. :ecessi.ìacles ilrdividuais de participação
e
,-to.tos, os intervalos áe trabalho
:= .-l:'.si.1eracão torna-se um subproduto dese- À"tl," controlaclos, a mobilida'ìe hsica cla
':-.':r i-'as não o objetivo principal das ativicìa- Dessoa é restrita, os insumos cle seit
iraba-
trfu-' A
-::> re:eììCi3.iS. .ì"p"naem cÌa geréncia or-r de ..''r'tiros'
O :nolelo contingenciaì se baseia em ciuco atttonomia propotèiotta Iiber.-1a.-le
de méto-
deve 1-ts5- intervaios cte
-'-::-.=:.s.ies e=senciais clue tocio cargo clos, de Programar o trat'raÌho'
: -.: a:l'. Íl'.ai.'ìr otl menor gratt,n a saber:

MoDELAGEM DE CARG-= 1 67
repouso e mobilidade física ilimitada quan- executa atividades fragmentadas, parciais e
do a pessoa deixa de depender da gerência incompletas, que ele ignora para que ser_
ou de outras pessoas. vem/ e quando o ambiente de trabalho é de_
3. Signifícndo dns tarefns: Refere-se ao conheci_ terminado pela gerência. A pessoa
{ue
mento da influência qr_re o cargo pÍovoca aperta parafusos o dia inteiro não consegue
em outras pessoas ou no trabalho organiza_ saber exatamente para que serve o seu tra_
cional. Nada mais é do que a noçãoãas in_ baÌho.
terdependências do cargo com os demais 5. Retroação: Refere-se ao grau de informação
caïgos- da organização e da contribuição do de retorno que o o..rpu.,t" recebe para ava_
trabalho na atividade geral do ciepartamen- liar a eficiência de seus esforços na produ_
to ou da organização como um todo. euan_
ção de resultados. A retroação funciona
to mais o ocupante tem noção do significa_ como uma informação de retorno que a pes_
do das tarefas que executa, tanto maior a soa recebe enquanto está trabalha.,do q.re
importância que percebe em seu trabalho, lhe revela como está desempenhando "a iua
tanto maior sua contribuição e mais eÌer.ada tarefa ou como está inclo em sua atividade.
a responsabilidade. euando o cargo é signi_
A retroação deve ser fornecìda pelo próprio
ficativo, o ocupante pocle distingú. o que é resultado de seu trabalho. E ela que it p"r_
mais importante e o que é menoi importan_ mite uma contínua e direta autó_ar,,aÌiÁção "
te, o que é essencial e o que é acidenial clen_ do desempeúo sem necessiclade de julga_
tre as coisas que Íazpara atingir os objetivos mento periódico de seu superior ou cle
organizacionais. Com isto, o ocupante pocle qualquer orgão externo.
criar condições para adequar o sèu cargo às
rrecessicìades da organização e do clienie in_ A retroação constitui um problema cle in_
terno ou externo. formação. Quanclo a produção clo ocupante
é misturacla com a produção cie outras pe.s_
Há falta de significado das tarefas quando a soas ou qr-rando a produção é removida ou
Fressoa recebe apenas ordens e comanclos retirada com frecltiência, não há conheci_
para cumprir e nenhum esclarecimento so_ mento dos resuÌtados clo trabalho pessoal.
bre a finaÌidade ou objetivos clo trabalho. A A retroinformação ocorre apeÌ1as quando o
sigrrificância das tarefas recluer uma explici- ocupante tem conhecimento dos resultados
tação completa do trabalho, dos objetìr.os, do seu próprio trabalho ou quanclo a sua
da sua trtiÌidade e importância, cia sua inter_ produção horária ou diária é prerfeitamente
depenclência com os demais cargos cla orga_ visível e paÌp'rál-sl.
rrização e, prirrcipalmerrte, do ciiente, inter_
Ì1o olt externo, para qllem deve ser cìirecio_ As cinco dimensões essenciais otr c,limen_
nado o traball-ro. sões profundas criam condições para a satìsfa_
ção in trínseca cLìmo resu I tac,lo d o ìu mp rimelr to
4. I'ltrrtít1tt,.1t' cttm n tnre,fn: Refere-se a cllÌe graLl o cia tarefa que o ocltpante realiza. Essàs corrcli_
cargo rer'ÌLler cìLle a pessoa execute e com_
ç.ões fazem com cllte o cargo seia impregnacio
plete r-rma unidacìe inteeral cio trabalho. A dos chamados fatores motir.acionais or-r satisfa_
ir1entir-Ìa.ìe se relaciona crrÌ-Ì-Ì a possibiIic-iacle
ci errtes, permitirrcìo clue: I
1

t-ie a pessoa efetuar um traL.aÌirr inteiro


gÌ.rbal e rrìder claralne;.lte irìe:itificar os re_
or-r
L -\ pessoa r_rtilize r'árias cle suas habilidacles
sltlta.i.'ls.ìe serrs e_i:rì:a!ìi. o tì.1ÌLrâllie rìrr c cr)mpetências pessoais na erecuçào clas ta_
Câr{t) i.ìeiriitica-se .o:t : :a:e:a :la nreiiiila le f.r s.

em qLle a exectrta irie.::r:^::.,e:^:a a!ìrìrì La:rì_ l. -\ L-essoa terüa certa autonomia, irrcleprsll_
duto final de sua atir-i.ìa;ie. r-r .,uÈ the .i; dêr-rcia e autttdirecão na execução cias tare-
uma nocão da totaiida.,.ie erte;rsá.-r e rìo trl__ fas.
jetivo a alcançar. -4. moniagen-, total cle trm
-3. -{ pessoa faça algo significatir.o e que tenha
produto em lugar da realização ,-1e aFrenas Irm certo senticlo ou razão de ser.
uma simples etapa c-la op.eraçãrr estabelece
f . A pessoa se sinta pessoalmente responsár.eÌ
uma iclentidacle com o trabalho. Há faÌta cle
iclenticlade com a tarefa quando o ocupante pelo sucesso ou fracasso das tarefai em fr,rn_
ção dos seus próprios esforços.

Ì 6B cEsrÁo DE pESSoAS
FIG U RA 7,6. BAIXO GRAU ALTO GRAU

Trobolho seqüen<iql, unifome, lrobolho voriodo e diveriíicqdo.


ÀS CINtrO porciol, rhoto, monótono e repetitivo. As opercçóes sóo dilerentes áos
As operqções, eguipomênlos e equipomerÌi€ e hobilidqdes voriodos.
tr \1
=NSóES hobilidqdes sõo sempre os mesmos, Diveridode e descfio, nqs quais o
sem quolquer mudonço ou Yorioçóo. pe$@ ê'euio vóriq5 qtiüdodes
Ntr diíerentes è inovodorqs.
==s=NclAlg Mesmice e rolinq.

'ESENHO lÊ porq ploneiqr e


:=\: NGENCIAL. Ìrobolho rigidomente progrcmodo,
progromor o lrobolho, escolher
<om locol e equipomenlos deÍinilivos
o equipomenlo, locql e método
e méiodos preesÌobelecidos.
de trqbolho, O ocuponle progromo
O cheÍe determinq o que, quondo,
seu trobotho, escolhe o locol, o
onde e como Íqzer.
méiodo e o êquipomenlo.

Desconhecimenlo do imPoçlo e Conhe.imenlo omplo do


dos interdePendêncios do toreío repercusôo do lrqbqlho sobre os
sobre qs oulros do emPreso. demois do empreso' Visóo obrongenle
Visóo eslreilo, confi nodo, dos suos conseqüênciqs
isolods e míope do qtividode' e dqs suos inlerdependêncios.

Trobqlho especiíico, írogmentodo j t.obolho inlegrol, globol e <om


e porciol, sem quolquer sentido I siqniÍicodo pqro o Pesoo e que
psicoló9i<o pqro q Pessoq, que lhe pemite idenliticor-se com
se Írustro e se olieno. I O locol e o trqbqlho
-'1p".1.n."-" I

Írqbolho eslronho e vozio. "ì.. ò p.rroo.


i ,

Nênhumo iníormoçáo sobre o desem-


penho ou Íesultqdo do lrqbslho. lníomoçóo <loro gobre o desempenho e o
resuhodo do ttobolho. Perteitq ê imediqto
lgnorôn(iq sobre o Peiomonce.
no{oo sobre o períormonce' Senso de
Necessidode de wolioçóo eíernq e
de incenlivo soloridl como reÍorço.
outo-wqlioçôg,oúodireçóg e oulo-reolizdçóo,

, -\ lressoa perceba e avalie o seu próprio Enriquecimento de cargos


.ìesempenho enquanto executa o traba-
Ìho, sem interr''enção de terceiros ou da O cleserrho contingeucial cìe cargos é dinâmico e
cÌ-ief ia. privilegia a mttdança em fuução do deser-rvolvi-
mento Fìessoal do ocupante. Em outros termos,
\a verdacle, as cìimensões essenciais afe-
permite a aclaptação do cargo ao potencial de
:,..:ri intrinsecanìente a qr'ralidacle dos cargos,
clesenvolvimento pessoal clo octtpante. Essa
::r-ìiLtzenì satisiação pessoal e envolvimento
adaptação contínlta é ieita .ltrar'és do enriqueci-
:'!l:ììaÌìL) e geram n1'ìic)r Frrodtttiviclade' Conro
mento rìe c.rrgos. Enricluecimeuto c1e cargos
-:= nrr-tclauças clcsatttalizam raplicìat-netrte o con-
significa 3 lgorgat'Ìização e ampliação do cargo
:='.iltr e a estrtttttra cìos cargos e imPõem llovas
-_..rstur.ìS e ÌrabiliclacL.S aos SeLIS ocllpantes, sur- para Pri)Porcionar acletluação ao ocupante no
ienticlo c1e attmentar a s.rtisfação intrínseca
:a :ì Ììeccssidacle de reclesenhar os cclrgos e attt-
atrar,és do acréscimo c1e variedade, atttonomia,
:..i2á-ltrs frente às alterações ocorriclas no coÌ-Ì-
significado clas tareias, iclenticìade con as tare-
:r\trì organizaciorral e nas características das
'-'3SSt-râS. E que também as Pessoas sofrem mu- fa-s e retroação. Segunclo a teoria dos dois fato-
res de Herzberg,lr o enriqr-tecimerrto de cargos
--0"ç.-,t, eÌas aprenc-lem novas habilidades, ab-
constitui a maneira de obter satisfação intrínse-
a -ì :\.'e nì novos ctlncei tos, ciesenvolvem atitudes
ca atrar-és do cargo. É qt e o cargo é peqr'reno
: c:',:ir']Lt€cenì o seLl compOÍtamento frente' ao clemais para o cle muitas pessoas' Em
::.'.::lÌìo tlue executam. Assim, a principal m_u- "tpítito
::.:'.ça u i"t cot-tsiderada é a modificação do outras palavras, òt .u.got não são suficiente-
mente grancles L)ara a maioria clas pessoas e
,--ri.'*rçrpftrrrìento humano em função c1a contí-
:.-r-'. atualização do seu potencial. A aborclagem
precisaà ser reciimensionados O enriqr-reci-
mento cìo cargo oL1 ampliação.do cargo -
----:.ii:rgencial c1e desenho de cargos antecipa-se -
torna-se a maneira prática e viái'el
para a atle-
: ::'.-ldarìça e aproveita os seus benefícios Prro-
:--:;ionando ilexibilidade e adaptação criativa quaçãrì PermaneÌ1té d.-' cotgt'' ao crescimento
t ....','..s Prclblemas e objetivos, cluando o ambi- profissiólral .ìo octlpante Co:rsiste em,aLlmen-
::.:€ é ctinâmicr-l e mutár,'el e as mudanças são iar deÌiberacla e gradaitvamente os objetivos'
responsabiÌiciades e desafios clas tarefas
do car-
:,.:'.s:antes e intensas.

MoDELAGENI DE CARGos 1 69
go para ajustá-los às características do ocupan_
A aclequação do cargo ao ocupante melhtr_
te. O enriquecimento clo cargo pode ser laierai
ra o relacionamento entre as pessoas e o seu tra-
or-r horizontal (carga lateral .ó*u adição
cÌe no_ balho, incluinclo novas oportr-rnidades de inici-
vas responsabilidacies clo mesmo nirrËt;ou
ver_ ar outras mudanças na orqanização e na cultura
tical (carga vertical com aclição de novas res_
organizacional e de melhorar a qualidade de
r.onsabiliciades mais elevaclas).
vida no trabalho. O que se espera dc enriqueci-
O enricluecimento vertical adiciona tarefas
mento de cargos é não a$nas uma meÌhoria
mais complexas ou atribuições administratir-as
das condições de trabalho, mas, sobretucÌo, nm
cìo cargo como planejamento, organização e
aumento da produtividae-le e reclução das taxas
controÌe, ao mesmo tempo qúe
para outro cargo cìe nível mais "- baixo astransfere
tarefas
de rotatividade e de absenteísmo do pessoal.
lJma experiência desse tipo introcluz um novo
mais sìrnples. O enriquecimento laterai adicio_ conceito de cultura e clima organizacional, tan-
na tarefas variadas com a mesma complexidacle to na fábrica como no escritório: reeclucação da
c-Ìas tarefas atuais, ao mesmo tempo em gerência e da chefia, descentralização da Ges-
que
transfere para outros cargos cÌo mesmo rrível aì_ tão de Pessoas, delegação de responsabilida-
Slrmas das tarefas atuais. O enriquecimento des,^maiores oportuìriclades de participação
r-ertical busca tarefas mais complexai e maiores etc. O enriqtrecimento cle cargos ot".".",
responsabilidacles, enquanto o horizontal brrs_
ca variar tarefas cÌe iguai complexiclacìe e res_
1. Elevada motivação intrínseca do trabalho.
ponsabilidade. 2. Desempenho de alta qualicÌacle no trabalho.
3. Elevada satisfação com o trabaÌho.

FIGURA. 7.7.

ENRIÇrEtrlMENTo
DE CÁ,RGOS
VERTICAL E

HERIZONTAL.

<-

FIGURA. Corgo VeÉicol


7.A.
Aumenlo o complexidode do corgo ->
AS ALTERNAÌIVA5
PARA D
E\RIQUECIMENTO
DE CARGOS.
Corgo Horizonlol
Aumento o voriedode
do corgo

lncluir o trobolho
onierior

Atribuir o oulros
ou oulomqtizor
toreÍos simples

PESSOAS
1. Redução de faitas (absenteísmo) e de desli- dimentos, é de se esperar que o espírito de mu-
gamentos (rotatividade). dança e inor,'ação esteja bloqueado e as pessoas
As pessoas que executam trabalhos inte- sintam-se inseguras com relação a toda rovida-
ressantes e desafiadores estão mais saiisfeitas de, porque não estão preparadas para ela. Quem
com eles do que as que executam tarefas repeti- vive sempre em organizações conservadoras e
tivas e rotineiras. Os resr-rltados do trabalho au- voltadas para o passado dificilmente tem condi-
mentam quando estão presentes três estados ções de criar e de inovar. Ou, corno diz o"ditado:
psicológicos críticos nas pessoas que executam quem vive eternamente em terreno de ovelha
o trabalho, a saber:13 nunca aprenderá a voar como uma águia. E tal-
vez nem saiba que eristem águias'n'oando pelo
a. Quando a pessoa encara o seu trabalho
espaço, ou que é possír'el 'u'oar às alturas. Assim,
con-Ìo significativo ou de valor.
o enriqnecimento de cargos pocle levar a alguns
b. Quando a pessoa se sente responsável pelos efeitos indesejár'eis, principalmente em organi-
resultados clo trabalho.
zações que pri"'ilegiam a consen'ação do sfa/lts
c. Quanclo a pessoa conhece os resultados qtle quo. O clilema do enriquecimento de cargos resi-
obtém fazendo o trabalho. de na resistência à nlurlatìça das tarefas e às atri-
Apesar dos aspectos positivos e moti- buições attmentadas. -\ ansiedacle experimenta-
vacionais, o enriquecimento de cargos pode da pelo temor de falhar e a insegurauça quanto à
eventualmente trazer conseqtiências indesejá- p-rossibilidade cle não aprrgnder o novo trabalho
veis e negativas. É que as Pessoas reagem de poclem criar obstáculos. Os sindicatos têm ex-
maneiras diferentes às mudanças que ocorrem plorado a questão do eruiquecimento de cargos,
Ììo seu contexto. O enriquecimento cle cargos acusancio empresas cìe o fazerem exclusivamen-
pode provocar uma sensação c1e ansiedade e de te para proveito prríprit'r, com a exploração das
angústia nas pessoas e até o selrtimento de se- pessoas. Quando feito c-le maneira exagerac-la e
rem exploradas pela organização. Pclr outro com excessiVa Velocitìac-1e' pode Provocar inten-
laclo, o ambiente de trabalho iniluencia as ex- sa concentração do itrc-lir'íduo no trabaliro, redu-
'-.cctativas clas pessoas. Se a organização é tradi- zincìo suas relações irrterpessoais por falta de
cional e consen'actora em suas políticas e Proce- tempo ou de condiçcles Fressoais.

Filosoíio/ Técnicos Vonlogens Desvonlogens Obietivo


FIGURA 7.9. Abordogem

Administroçóo Simplificoçóo Crio corgos sìmples, iJoaoionio, cic'a:a :'c enc o


A5 AaoRc,\GENS e clienoçóo
Cieniificc do trobolho seguros e confioveis.
NO DESENHO DE Minimizo os demondos
14 menÌoìs do trobolho
C:RGDS.

Reconhece o importôncio
dos necessidodes socìois
dos empregodos

Amplioçóo Reduz Ìempo de espero tiic etc c


do corgo enire lqrefos, melhoro o
flexibilidode do orgonizo-
çóo, reduz necessidodes
de suporie de stoff
Co roclerisììccs
do
Trobo lho Enriq ueci- Crio corgos que envoltem C-s.c A--e-'3 c ;.:-e-: :
menlo do o empregodo, oumeniq o cie e"c: e ;e ::ic:-'es
co rgo moiivoçôo. sotisfoçóo e le:-e- e-:'e9::::
produlìvidode a -^-.--:
pe'-:-e:3 ct- c: -:3-e-'::

Dó moìor dose de outo-


controle sobre o ìrobolho
ldeoÌ poro novos fóbricos
onde é compoitvel com
o tecnolog o odolodc

Nl-DEIAGEM DE trARGOS
Asp e ct o s motia acionais só pessoa. Isto produz signiticado da tarefa
do desenho de cargos e identidade com a tarefa, proporcionando
no ocupante do cargo um sentimento de
As dimensões profundas tendem a criar três es- propriedade em relação àquilo que faz.
tados psicológicos críticos nos ocupantes de 3. Relações diretas com o cliente 0u ustttíríc',: A
cargos, a saber:15 idéia é dar a cada cargo um ciiente (saída) e
um fornecedor @ntrada). O ciiente pode ser
1. Percepçõo do significado do trnbalfto: é o grau
interno ou externo. As relações diretas con-
em que o ocupante sente que seu irabalho é
sistem em estabelecer relacões diretas entre
importante, valioso e que contribui para a
o ocupante do cargo e os r-ários usuários in-
organização.
ternos ou clientes externos do seu serviço,
2. Perceptçõo da resTtoitsnltílidnde ..tclos resultndos eÌn uma ponta, bem como com os seus for-
do trttbnlho: é o grau em que o ocupante sen- necedores, na outra. O primeiro passo é sa-
te-se pessoalmente responsável pelo traba- ber quais são os seus clientes (saícias) e for-
lho e que os resultados do trabalho depen- necedores (entradas) imediatos e quais são
dem dele. os seus requisitos ou exigências. Tratar com
3. Corthecímettto dos restLltados do trnbnlho: é o cÌienies e usuários aumenta a varieclade,
grau em que o ocupante toma conhecimen- pc'ris os assuntos são encaminhados cÌireta-
to do seu trabalho e auto-avalia o seu de- mente ao ocupante. Isto enr-olve maior res-
sempenho. ponsabilidade e autonomia, bem como fa-
A íntima relação entre as dimensòes pro- voÍece a retroação atrar-és do cÌiente ou
fundas do cargo e os estados psicoÌógicos críti- usuário.
cos produz resultados como: eÌevada motir-a- 4. Cnrgn i,ertícsl: Consiste no enriquecimento
ção para o trabalho, eler.ada qualiclade no vertical com a aciição de tarefas mais eleva-
desempenho do trabalho, aÌta satisfação com das ou atividades p;erenciais. O ocuprante
o trabalho e baixo absenteísmo e roiatividade. recebe mais autoridade, resLroÌ-Ìsabi Ìici ad e e
A aplìcação prática das cinco dimensões es- critério para p'rlanejar, organizar e crìntrolar
serrciais e clos três estados psicoló*r;c'rs críticos seu próprio trabalho. A autonomia é acres-
pode ser feita atrar.'és dos seis conceitos imple- centada cluando o ocupante passa a estabe-
mentadores seguintes 1' ; Ìecer objetivos de desempenÌ'Ìo con-Ì liber.la-
1. Tnrefns cttntltittntln;: Para aLlmeÌt::: a. r'arie- de suficiente para resolver sozinho seus
dade e a ideniiclade cLìm .ì ta:È:ì .-Ìeve-se Frrrìblemas e tomar decisões sobre conlo e
coml-rinar e jtrrrtar viri.ts t.ìrr.i:s e:rüfcì.Ì.ìs r-ìLi;ìÌ1do executar as taref.rs.
cm LI ÌììJ sri. O clese;rh,'cii--ii.'=. .-r:-t.:.,:r- .-t::rtttr'i dt ctunIs dc retronÇì;,: A tarefa ptr.-{ç
zava Lìor dividir c l:agn',e:',::: r- ::.ì::^:ìo r.:', FrÌ'r)Frorcionar informação sobre corrÌo o rìL-u-
tarefas especiaìiz.:.ì::: e nÈi-,r-rrÈ:. _\qora .-r Ì-ì.ìrìte está realizando seu trabaÌho, sem r'Ìue
tentlêlicia é reuni: es>â> :ì::ii. iir-irlidas terúa de depender da ar-aliação do seu
€n-r nrril'.tlrìS iÌ1-ì,1-.:eS i- ::a::,_-.,: i;r:eÈra- desempenho por parte do gerente r)Ll cle
rìo=. { ìinl-,a ce u-,tìt-.ttrf€Il-.:1.:;icrt-rrraÌ é terceiros. A abertura de carrais 6ls 1st1(ì;ìção
sub::itLri.ja. F.\ìi Ll:-.-ì;e..-: .: .jc ::-ì.ì,.r.'àr) oll atribui ao ocupante o controle de seri de-
peìa nrrrirta{ÈirÌ t-i.r :.:.. j.-:: ì : ì: - ::-ì i.i pe>- se.mpenho, criando uma tarefa total e crr;t.i-
SOa/ qlle PaSSa cì S:J ÈrrììÈt:.:.:: -r,: gereÌìte pÌeta, com conhecimento pÌerro dtrs res',rl-
de tarefa, tar-los. Isso aumenta a realimentação po:
2. Fortttttcio tle ttttídndes lr.;;:,;..,:s -,.- :,-..:-.;. t;..: -\ meio do próprio cargo e faz t'luir a retroa.-:...
unidade natural de trabalho é o ..ì:liLlÌìto rìe diretamente entre os usuários e os fomc.e-
partes funcionalmente especia.^za.ì:s que dtìÍ€S, Sem a inclusão de gerentes ou cìe r.es-
formam um pÍocesso, o qual permile uma soal de s/alf.
noção integral do trabalho. A ftrrÌ-Ì1.'icão r-ie Critctlo tfu gruTtos nutônorrrt'ts: Consisie e:-.
unid.rdes naturais de trabaiho crìnsiste enì transferir trabalhos indivicluais para E:.-:-
identificar diferentes tarefas, agrr-rpá-las em prìs interativos ou equipes c1e trabalÌrrr -
módulos significativos e atribuí-las a uma diuâmica que ocorre dentro dos gru:--'s

172 GE5TAtr DE PESSOAg


Dimensóes ProÍundos Eslodos Psicológicos Crílicos Conceiios lmplemenlodores
FTGURA 7'14.

EIS sÉls troNcElros


T 7
iMPLEMENTAOORES.
Formoçõo de
Percepçóo do Unidodes
Nolurois de ïrobolho
significodo
do trobolho

Percepçóo do
responsobilidode
pelos resultodos

Conhecimento
dos resuhodos

proporciona maior satisfação, pois o traba- no orgonogromo, pois isÍo demondorio que ele
iho torna-se uma atividade social e o gruPo enfrentosse os demois direÌores do empreso, con-
int-luencia o comportamento individual cri- servcdores e opóÌicos. Achovo meÌhor {ozer umo
ando soluções de trabalho com maior eficá- revoluçõo sìtencioso, mos e{icoz, por meio de mu-
cia cio que isoladamente. O ideal na criação donços nos corgos, com o oiudo dos gerenÌes de
de grupos autônomos é a atribuição de uma linho. Seu Ìrobolho deverio ser proporcìonor inten-
tareia completa e total com autonomia para so ossessorio de sÍoff poro que eles pudessem Ìro-
tr grLlpo deciclir sobre sua execução' O siste- zer o inovoçõo poro o empreso otrovés de um ïoÌol
ma c-ie recomPensas deve ser grupal, isto é, redesenho dos corgos. '
coerente com o desenho grupal. Essa abor-
.ìagem envolve gruPos multifuncionais,
er'ÌLlipes autogeridas, céluÌas de produção, ,.','-u- Dicas
\]-:'
círctrlos de controle de qualidade (CCQ), '.7
etìLti1'rs5 transittirias, forças-tarefas etc. A in-
Como tozer o empowerment funcionorrs
teração *rtrpal fìroPorciona rectlrsos sociais
c<ìp-r32s5 cìe estimr-rlar a motir,'ação, o desem-
Empo',','erment significo o fodolecimento dos pessoos
L.r-I1ììo no tr.rbalho e a prtltltttividade.
que Ìrobolhom em equìpes com ïolol responsobÌli-
Se as c-iimenstìes profundas e os conceitos
dode cor metos e resuhodos e ioÌol liberdode poro
-:'.rlen,er,tadores ftrr€m apÌicados, a erpectati- lomor decisóes. O empowerment exige pessoos Ìrei-
-.
-ì e Llnla meÌhoria consrderár-el nas atitr-rdes
noics e cooocìtodos. AIém do mois, o ernpower-
: rs fr-tncionários frente ao cargo ocr'rpado e ^'e.' ^'póe cs seguintes condìçoes porc funcionor:
-,:ì'.:e à emp'rresa, conìo mostra a Frq.iI.a 1.1 1
Í' .: 'l 3s 3essoos nc escoJho de suos respcn-
sl: lrt:s e ro deíiriçõo dcs n éiodos ocrc
\. Voltando ao Caso :: -'l' :. -C -:íC
' S

J Introdutório :
=
l': -^'t^': :-': J3:::::-:::: :: ::-::- -

- a- 2"a ::S ::C'-: :::S : t: - SS:: 3 33 eS-


-:::3: J-': l3::'::':S:3:'':S'
. '.'r:r'ìo EsÌe'res ochovo que o Tinics ,iBC - - -:^':
'3- * ' ^ ::- ..1 , TO11O;
- -: - - cesenho de corqos ulïroposscdc. Cooo 2
J. -^.- - . -i -.ii^^i
!=- ,- I l-:S,
l=':-': ce RH, ochovo que deverìo incluir olgu- ce:ìsÕes e :o cccf' e- 's 3 3s se-s conheci-
-- r: -: ,':çÕes, mos nõo trnho intençõo de mexer n entos e nco,i;docjes.

MoDELAGsM DE CARGoS 173


FIEUR.A,7.I1
. Atividodes voriodos e inovodoros
. ldentificoçôo com os torefqs
A ATITUDE Do . Compreensóo do significodo
FUNCIONÁRIO FRENÌE
. Aulonomio e independêncio
. Relrooçóo dos resultodos 'n
,A.O CARGO E FRENTE
À evpRES.a..

' Quolidode de vído no trobolho


' PoÊicipoçõo nos resuhodos

' Climo orgonizocionol positivo


' Culturo democrálico e porticipolivo
. Reconhecimenlo e stdtus
' Ambiente psicológico ogrodóvel i

' Receptividode o sugestóês e idéíos


. Liberdode e oulonomio ,

' Comunicoçõo inlenso


' Oporlunidodes de crescimento
. Lideronço inovodoro
. Orgulho do empreso
. Quolidode de vído
. PoÉicipoçõo nos resuhodos

4. Peço o opinicio dos pessoos; quondo suroirem t Focolìzoçóo: os membros dedicom_se c


os problemos, veio o que elos pensomL fo_ olconçor os expecÌoÌivos do Ìrobolho.
ço-os oiudorem o desenhor os soluçÕes.
5. t Criolìvìdode: os tolentos e idéios soo us:_
Solcr do n.ìeio do cominho;deixe os pessoos dos poro beneÍicior o equipe.
colocorem suos idéios e soluçÕes em próïico.
6. Monfenho o equipe com morol olfo e confian_ . Rctpidez: os membros ogem ropicjcn.ìe,--:
sobre problemos e oportunidodes.
ço/ reconhecendo os sucessos, recompenson_
do resultodos e encoroiondo um elevodo de-
sempen ho.
(\
(''2,
ECaso de Apoio
,._L _. Dicas
.7
A Aseo Brown Boveri (ABB)20
Principois otribuÍos dos equipes
de olto desempenhore
A Aseo Brown Boveri (ABB), o colossol prcc_r-:-l
. Pcr-,: claao: as r-e-^.os se cor.Ì:oro:rìe- de equipomento elétrico, é um interesson;e exe^-_
ieri acr e^^c:... e c,-c-ci_JJ. plo de corporoçõo que, poro competir nc oroy.^- -
=---=-.
r iécodo no mercodo globol e muióvel, b_s::, :
b :::=: :s -3-:.3s st: .es_
Respo-sc
des-orgonizoçõo. A ABB fez quoïro cojstrs cl-:
ponsóveis pe cs -e: _ -l I lì
:3..C1--Se superogil: orgonizou_se oo redo.
t Clorezo: os n er:.:ì ::-3.::^J:_ 3 c: ^-
- ,- c:jes, foncieceu os seus empregodcs::- :
opoiom os obie.ilvcs cl eo_ 3e. :^'::..:--31', cchoïou o suo hierorquic:: ^-
t lnteroçoo: ïodos os men-crcs s? c:__- -:- c ,<':í cenirol do moïriz. Como elc ::-.=-
^2
nicom denÌro de um climc cberrc e:::_
fióvel. E- crir-1"1ro lugor, opós ter ossumicc I : -:: -

c:-c c cc componhío que foïurovo onuclr-.:- -= _ :


. Flexibilidode: os membros querem r,._jc. 3l c roes, Percy Bornevík "des-orgon zc_ :: ::-.
-
e melhoror o desemoenho. 2,5.000 funcionórios em 5.000 minico-::-- ::

i74 cESTÃtr DE pESsEAS


em médio' Queslóes
codo quol com openos 50 funcionórios
èoJo ,.o dos unidodes de 50 funcionórios
do ABB
Ìem o seu proprio gerenÌe e três ou
quoÌro ossistenÌes I . Explique o "des-orqonìzoçõo" dc ABBè qucìs
mois fócil de
.-"ntrodor'no clienJu. Codo unìdode é os seus obietivos.
ã"r"n.io, do que tocor um negócio com I '000' 2. Como se obieve mo or ogilidode nos decisÕes
S.OOO ou I O.OOO {uncionórios no ABB?
Em segundo lugor, o Ìomodo de decisóo tor-
3. Explique o enxugor:enÌo do hìe':'quìo e co
no-se mois iópldo, {ozendo com que os 5'000
mi-
e {ortolecidas' codeìo de comondo no ABB'
ntotponhios seiom ouïônomos
S"r, têm ouÌoridode poro tomor decì- 4. Como se obÌeve o empowermen: ro ABB?
"'tpr"godos precìsor do con-
sóes de seu proprio negocio, sem
um cliente
sentimento io odministroçõo de ïopo' Se
de
Ìem umo queixo o respeito de um equipomenÌo Exercício
US$ 5O.OOO, o empregodo de umo minicompo-
pedìr
.\/\
nhio pode oprovor suo zubsÌiÌuiçõo sem ter de
permissõo poro os vórios níveis hierorquicos' Dor
Quois sóo suos preÍerêncios quonto
oo desenho de corgos?2r
ãutoridode'oos funcìonórios significo que os 5'000
negócios do ABB precisom ser tocodos por equipes
.oá rn"tbros de olto desempenho, funcionórios Os corgos estõo sendo desenhodos ccro propc'-
copociiodos e compromissodos com os decisóes
de cionor.ondiçoes de elevodo desempe-ho e so- s-
cúpulo. Íoçõo oo ocuponte. Ou seio, olovoncc'os resur-J-
Em terceiro lugor, o ABB tem openos Ìrês
ní- dos poto o orgonizoçõo, de um locc' e porc o
ocuponÌe, de ouÌro' Utilize o coluno d'reiÌo' ob
o oìÌo ní- l-
'.,eìs hierórquicos (comporodos com sete +:cbolho
,;eìs em orgonizoções de iomonho equivolente)' xo, poro ovolior os corocierísïicos de c 'e
noïos cie l
-lo umo equìpe executivo de l3 membros do olto você iulgo mois imporlonies, oïrìbuìnoc
(boixo grou de imporlôncio) oté ì 0 i: ;o grou 3e
:dminìsÌroçõo boseodo em Zurique, Suíço' Aboìxo
:elo, um nível execu'tivo de 250 membros que in- importôncìo)'
: ui os gerenÌes e execuÌivos de vórios poíses no -rporlônc o
.otondt de seus negócios No ïerceiro nível es-
-ic os gerentes dos 5.000 mìnicomponhios e suos Voriedode de Ìorefos e Ce hobilidodes
-:.,,pes odminìsÌrotlvos. A {irmo enxugou o hjeror- ReÌrooçoo do desemPen ho
r- o e o codeio de comondo poro deixor oos Íun- AuÌonomio e lìberdode de trobolho
: l"orios os decisões, de modo que respondcrm Trobolho em equiPe
--: s ropìdomenïe os necessidodes dos clienÌes e Responsobilidode quonÍc o meïos e
: :s'novìmentos dos concorrenÌes' resu lto dos
Em quorïo lugor, como os decisões forom RelocionomenÌo com Pessoos
o ABB pôde re-
=-:,rrodos poro o linho de boixo, tornou-se pre- Trobolho inÌegrol e nÕo-;rogmeniodo
-: ' o seu stoff. Quondo Bornevik lmportôncio do ïrobolho poro os ou'iros
r.^'e em 1980, hovio 2'0OO pessoos trobolhon-
Ploneiomento dos recu:sos necessór':'
: -: moÌriz poro rever e onolisor os decisÓes dos
me- Progromoçõo {lexível de trobolho
--: o',órìos do nível moìs boìxo' En'poucos pes-
poro openos 200
=. J:'revìk reduziu o stoff Codo grupo desìgnodo pelo p':-essor d:'e
-:. 3..londo o ABB odquìriu outros componhios' icrzer os ouolìoções. Corrpodilhe sucs cvolio:: =s
:'-3.'< Íez o mesmo.
pessoois com os ouïros n'embros do g'-co
Dls:--:
- :g;lidode foì o resulÌodo direïo de ïodo
conro soo di{erentes os sJos preferêrc :'
^.:';t' -'-
::: I ':::gonìzoçõo: umo orgonizoçoo enxuÌo' :'e-e"è': :s
is e como suos impressÓes dìÍerem ccs
:: ::- Íunciànórios olÌomenÌe copocitodos' poc'-:' I -e c'3 ':-
e orgonizodos em pequenos equì- clos colegos. Vejo quois sÕo os
- -*r'r-e:ìdos l 3: g'-: c
lecem no grupo. Desen'' clvc o co-s:- ì
:.. t:-: ecrdcs, coio q'ol hóbil pcro responder
o:'c
- '- --^-.^'o nnc movimen'fos dos concorrenÌes e em umo outro colunc' Des;cte '- c---l-"o:
opresentor os resuliodos do grup3
3''' c resÌc--e
:. -=-:ss :coes dos clienïes sem necessidode de ^cs'
:: -:.:::: cic rnotriz. do closse, com os rczÕes ccs escc

MoD-LAGEM oE CAe3os 175


FtG U RA, '7.1 2.
Toreíos e otividodes o execulor
E cT]NTEUoo DÊ
CARGO SEGUNDO A
DEScRTçÁo DE Periodicidode: diário
semonol
CARGOS. mensol
onuql
esporódico

Alrovés de: pessoos


móquinos e equipomentos
moferiois
dodos e inÍormoções

Locol e ombiente de trobolho

Objetivos do corgo
Metos e resuhodos o otingir

Descrição e Análise de Cargos


ê"*
.{
Dicas
Nem sempre é o gerente de linha ou o profissio-
nal de RH quem desenha os cargos. ìtÍuitas ve- Definições de descriçóo de corgos
zes, outros órgãos são os responsáveis pelo de-
serrho de cargos corno O&N{ ou engenharia Descriçõo de corgos é umo deíiniçOo escrito do
industrial. Assim,- muitas vezes o gerente de li- que o ocuponïe do corgo foz, como ele {oz e po''
nha ou o especialista em RH precisam saber que ele foz.22
como os cargos foram desenhaclos e estrutura-
dos. Daí a necessicìacle de descrever e analisar Descriçõo de corgos é um documenÌo escriÌo que
OS CATqOS. rdentifico, descreve e define um corgo em iermos
de deveres, responsobilidodes, condiçóes de trc-
bolho e especificoções.23
Conceito de descrição de cargos
Descriçoo de corgos é umo definiçoo escriïo oo
Descrever um cargo significa re.lacionar o c'Ìue o que o ocuponÌe do corgo foz, como ele foz e em
octrpante faz, como ele faz, sob cluais condições que condiçoes o corgo é desempenhodo. Esse
ele faz e Lror qtle eIe faz. A descrição r-|e cargo é conceíÌo é utilizodo poro definir os especificoções
um retrato sirnplificacìo do conteúdo e das prin- do corgo, o quol relociono os conhecimentos, ho-
cip.ris responsabilidades clo cargo. Ela cìefine o bilidodes e copocidodes necessórios oo desempe-
clLle o ocupante faz, cluando faz, como faz, oncle nho soïis{oiorio do corgo.2'
iaz e por que faz.
O formato comum de uma descrìção de
.argo inclui o título c1o cargo, o sumário das A descrição do cargo relaciona de maneira
:iii idades a serem desemp-rgntÌadas e as princi- bre'u'e as tarefas, cleveres e responsabilidades do
:ais responsabiiidacies c1o caïgo. \luitas ve- cargo. Ela é narrativa e expositiva e se preocupa
:es incÌtri também as reÌacões de comunicação com os aspectos intrínsecos do cargo, isto é, con-r
-i -. :a:go com ontros car€los, como mosira a Fi- o seu conteúdo. Feita a descrição, vem a análise
:--.:.'. ].1.-j. de cargos. Esta aborda os aspectos extrínsecos

=-=-Áo DE pESSOAS
TíTULO DO CARGO
EnÍemeira
SUMÁRIO DO CARGO
EXEMPLtr DE Responsável pelo esquema completo de cuidados com o pacienle, desde a admissâo até a tÍansÍerência ou a
saída do processo de enfermagem, bem cgmo de avaliação, planejamento, implementação e avaliação. A
DEscRlçÃtr D
= enÍermeira tem autgridade e total responsabilidade sobre o processo de enfêÍmagem e para proietar as futuÍas
CARGO. necessidades do paciente e/ou da Íamilia. Oi.ige e guia os cuidados ao paciente e as atividades do pessoal de
apoio, enquanto mantém o alto padrão de enfermagem profissional.
RErÁçOES
Reportâ-se à ÉnfermeiÍa-chefe
Superyisionar respgnsável pelos cuidados atrib!idos' prescÍições e transçrições.
Trabalha cofi os departamentos de apoio e cuidados ao paciente. Relaçoes externas com médicos, pacìentes
e Íamilias de Pacientes
QUALIFICAçOES
Educação: graduação em escola superioí de enfemagem. Experiência pro{Ìssional: cuidados criticos exigem
um ano de experiência médico/cirúrgica Requisitos de licença ou registro:
Requisitos físicos: A: Capacidade de bend, de alcãnçar ou assistir à tÍansfeÍência de 50 ou mãis pounds
Br Capacidade de tÍansferir e/ou andar 8070 de 8 hÔ'ãs shifl
C: Acuidade visuãl e auditiva para dêsempenhar funçôes relacionadas'
RESPOA/SÁ8'LIDADES
1. Avaliar dimensões fisicas. emocionais e psicossociais dos pacientes. Avaliar o pacienie por escrito apos sua
admissão e comunicála aos que cuidam dele, confoÍme as politicas inteÍnas do hospital.
2. Formular um plano escrito de cuidados com o paciente desde sua admissão até a saida'
DesenvolveÍobjetivosdecurtoelongoprazosapósaadmissão.Revereatualizaroplano.
3. lmplemenÌaí o plano de cuidados. Demonstrar habilidade em desempenhar
procedimentos comuns dê
enfermagem. cofipletar as atividades de cuidado com o paciente de maneira organizada e cronomêtrada.
estabelecendo prioridades apropriadas.

do cargo, isto é, quais os reclttisitos o octtpante Anó/ise de corgos é um processo sisïemóiicc de


deve possttir para desemperüar o cargo. coletor ìnformoçóo poro ïomor decisoes o resce io
de corgos. A onólise de ccrrgos identifìco os 'c-e-
{os, deveres e responsobilidodes de urn corcc clr'-
Conceito de AncíIise de Cnrgos Ìicu I o r.2ó

Analisar um cargt) significa detaÌhar o qtle o


Anólise de corgos é o procedìmenÌo que de-:'^.i-
cargo exige c1o sell octlFr(ìnte em termos de co-
no os requisiÌos, deveres e responsobilrdoc:s ie
nhecimentos, Ìrabilidatles e cap.rcicÌac-les Para
a trlen te' A
um corgo e o tipo de pessoo que deverc o:t
(ìu e
Frossa cìeset-n p''s1rl-rá o ad eiltt.r cì
-l
po-1o.2'
análisc é feita a Frartir c1.l tìescricão c1o cargo'
Emlror.r a descr:ição e .t .rtrálise- cìc cargtrs sejlnl
i rrti mamen te rel acitlnâtl.'ìS, .l c1 i tt'rcl-Ìç,'ì é c1tte,
Assim, a análise de c.rrgos se PreocllPa
enrluatrto a clescriçãtt dc cargos ioc.rliz.r o ctlnte- c(ìÌl'ì as eslìeciiicaçtJes clo cargo enr rel.rçãt' à
Pessoa tltte' cleverá l-'reenchê-1o' A '-ruálise
de
ticìo dO c.ìrgo (o tltte t-r ocltP.tttte faz, cltt.rtrcìo faz,
conlo faz e prsl clue faz), a ar-rálise c1e cargos pro- cargos fttnciotra como uma análise cLìnìParativa
cur.ì determitrar c1r-tais os rec'itrisitos iísicos e dr. cluais as exigências (recluisitos) qtte (ì carqo
nte'ntais r'ìLle o octlLrcìlìte clevt' pt.rssttir, as res- ir-nprõg à pessoa que o t)ctllra sob o ptrnttr cle vis-
t.-ì nì€Ììtal, físico, de responsabiliclades e t1e ccrn-
Ftonsal-tilic'lacies cltte t) cc-ìrg(ì lhe impile
c as ct)Ìì-
tliciie's em r.lLte o tratralhtr dcl'e' ser ieittr. dições de tral'ralho. Para qtre a análise c1e c.rrst'rs
terrha unta t'r.tse cotlcreta de comp'';r.rçàtr. ela
tìt- e>iç'':fi-
Lrrecisa fttndamentar-se en-Ì firtores
c.rçrle's. A Figtrra 7.1-l nrostra cis PrinctFtai. i-i:"-
',t
- , Dicas res c1e especi ii cações tt ti liz.rcl os Ìlas e n'Ì fa l.È : :' s'

A c-lescrição e anáÌise e1e c.trg.'rs e Ì-e>:'ìls''-


DeÍinições de qnálise de corgos bilic-lade de lrnha e fr-rnção c1e .:.,':. Ent t-'-rt:as
s, a re' s Lì o tì s al' .r'ì e l' eIa s i ìl f tì r nì -ì ç tì e s
P a I a r' r a
r I i cì

-,rólise Ce Ccrrgos e umc


:nior-oçõ: o resoeilo ic a resFleito eìtrS cârÊos e ttuicanrente dtrs
gei-etltes

crue o ocuponïe do corgc ícz e os 633hs6 nsnr35' cÌe lirüa, eÌltjtlaÌìto a Lìrestaçãtì de serviçt's ot-t
e copocìdcCes oue e e preciso ter cìe consttltoria interna é respc-'nsabiÌiclade dos
"obilidodes - especiaÌistas em RH. A pessoa que coÌige claclos
coro desempenhor o corgo ociequodomenïe
FI GURA 7.1 4. . lnstruçõo necessório
. Experiêncio onterior
FAToRES DE
ESPECTFTCAçóES
NA ANÁLÌSE DE
CARGOS-
. Esíorço Íísico
. Concenlroçóo visuql ou menlol
. Deslrezos ou hobilidodes
. Compleiçóo Íísico
Folores
de
Especificoçóes
. Supervisóo de pessoos
. Moleriol, equipomento ou íerromenlol
. Dinheiro, liiulos ou documenlos
. Conlolos inlernos ou exlernos

. Ambiente Íísico de irobqlho


. Riscos de ocidenles

e informacões a respeito dos cargos a serem que conhece os cargos a serem analisados. As
descritos e analisados pode ser o gerente, o pró- entrevistas grupais são usadas quanclo há um
prio ocupante do cargo ou Llm especialista de grande número de ocupantes do mesmo cargo,
RH, que geralmente recebe o nome de analista como nos casos de caixas de bancos, operadores
de cargos. Cada r.'ez mais os gerentes estão as- cle máquinas similares, escriturários,ì,endedo-
sumindo a responsabiliclade de linha peÌa aná- res etc. O supervisor imediato deverá conduzir
lise e ciescrição clos cargos que lhes estão subor- as sessões dos grupos ou então o strpervisor
dinados, a fim de redesenhá-los e adequá-los às será entrevistaclo separaclamente, para propor-
características de seus funcionários e, com isto, cionar aos funcionários uma perspectiva pesso-
aumentar a eficácia e a satisfação das pessoas. al sobre os deveres e responsabiúdades àe se.,
Para tanto, torna-se necessário conhecer os mé- cargo.
todos cle colÌreita de eìados para a clescrição e A entre','ista é o métocio mais utilizaclt-r
análise de cargos. para buscar dados a respeito clos cargos e deter_
minar seus deveres e responsabilidacles. -{s
principais qr-restões abordadas em uma entre_
Métodos de Colheita de Dados vista típica sobre cargos são:
sobre Cargos 1. Qual é o cargo que você desempenha?
Existem três métodos para obtenção cle cÌaclos a 2. O que você faz?
respeito drrs cargos: entrevista, questionário e 3. Quando faz: diariamente, semanaÌmeÌÌte c
observacão. \'ejamos cada um deises métocÌos. mensalmente?
4. Como você faz? Qtrais os métodos e Lrr(ì..:_
sos trtilizaclos?
Método da entrettistn 5. Por que você faz? Quais os objetir.os e res -: -
tados de seu trabalho?
A obtenção de dados sobre os cargos pocie ser
feita atrar-és cie entrevistas. Existú tiê, tipo, 6. Quais os seus principais cleveres e res:-.:--
cle entrevistas para taÌ finalidacle: as entrevistas sabiliclades?
indivicìr-rais com cada funcionário; entrevistas 7. Em que condições físicas r.ocê trab:-::.-
grupais conì grupos de funcionários ocupando Quais as clemandas de sar-ic-ie e t-ie s::.--
o mesmo cargo; e entrevistas com o supen-isor rança?

17e e EsrÃo DE pESSoAS


S. Qual é a escolaridade, aexperiência e aha- Analise de Corgos: é um processo sisiemótico
e
bilidade que seu cargo requer? propositol poro coleïor informoções sobre os os_
:. Quais são os requisitos físicos que o cargo pecÌos mois imporlontes relocionodos corç o otivi_
exige? E quais os requisitos mentais? dode ie um corgo.
,0. Quem é o seu fornecedor interno (entradas)
e o seu cljpnte interno (saídas)? Descriçóo de Corgos: represenÌo um sumório es-
crìio do corgo como umo unidode orgonizocio.ol
i1. Quem é o seu superior imediato? O que
identiíicóvel.
você reporta a ele?
i2. Quem são os seus subordinados? Explique.
Especiírcoçóes do Corgo: é umo explonoçõo :s-
Muitas entrevistas são estruturadas atra- criÌo dos conhecimentos, hobilidodes, copocic:-
r-és de uma listagem de questões que é preen- des, iroços e ouÌros corocÌerísticos necessór cs
chida pelo entrevistador no ato da entre',.ista. poro o desempenho odequodo de um detern ir^c-
do corgo.

(/,_,. foreÍls: sõo séries ogregodos e coordenodcs ce


Prós e Contras elementos do Ìrobolho necessórios poro prcc,-
zir unr deÌerminodo resulÌodo (como umo unic:-
Mélodo do Entrevisto de de produçõo ou serviço oo clienïe).

Prós Posiçóc: consiste nos responsobilìdodes e de"e,es


dese'-rcenhodos por umo pessoo.
plomenïe uÌilizodo.
Corgc: é um ogrupomenio de posiçoes que scc si-
2. Permite que o ocuponle do corgo relocione
milores em seus deveres, como um progrornccf,r
suos oïividodes e comporlomenlos que ouïros
ncro conseguiricrm deÍinír. ou ve.Cedor.
3. Proporciono o oporiunidode poro mostror os
possíveis frusÌroçoes que o co.go impõe, mos Fomíitc de Corgos: um grupo de dois ou mois c:'-
que o supervisor noo percebe. gos co.n deveres similores.
J. É um metodo simples e ropido poro obter in-
formoçõo.
Método do questionário
Conlros
I Pode opresentor distorçoes de in{ormoçoo, A crrlheita de dados a respeito c1e trm cargo
folsìficoções ou preconceilos. pode ser feita através de questionários que sào
distribuídc'rs a seus octrpantes olt a serl super-
2. O ocuponte pode exogeror cerlos responsobi-
visor.
lidodes, enquonto minimizo ouÌrcs.
3. O ocuponle pode legiïimor suo '.'isõo do cor-
\a prática, o questionário segue o mesmo
roteirt-r da entrevista, com a cliferença cle clue é
go poro obÌer voniogens pessoois cuonto o
preeirchido pelo ocuprante do cargo, otl p'rslg
remuneroçõo ou imporlôncio dc seu corgo.
sell superlisor ou por ambos ent conjtlÌ'lirì.
Aìguns questionários são bem estrlttura.los
para facilitar o seu preenchimento e utilizaçàt-r.
. l.-- Dicas A prirrcipal vantagem do cl,restionárro é que
ele proporciona ttm meio eficiente e rápic1.r .ìe
O vocobulório ds qnólise de corgos2s coletar informação de um grande nr-imer.t de
funcrt-rnários. Seu cttsto opeÍacional é menor
O US Employment Service e o US Office of Per- do qtre a entrevista. Em coniraparticìa, o seti
sonnel Management utilizam os segttintes con- planeiamento e montagem requerem tempo e
ceitos básicos sobre análise de cargos: testes preÌiminares.

MoDELAGEM DE CARGOS 179


FIGURÂ' 7.1=. ouEST|oNÁRto paRA oÊscRtÇÃo Ê aNÁLlsE Do caRGo

Tituio do %rgo
Q!ESTroNÁRto Depa(amenior Supêrcí medìato
PARA DescnrçÃc 1 sumário dos deveres: escreva com suas prcpnas paiavras
tudo aauiìo aue /ccé taz
,a.NÁtrsE Do
2 QualiÍìcaçô€s pÍofissionais: relaclone os €ahecinentos qre
você utiriza em se! t€barho
-Âocn

3 Êoupãenros -erac J-e as -èm


,'-e .:ce :(e.è ::Ìc aa4e f,e sj-:.à:d hÕ

4 ResponsabiÌidadês relacrcne
loqas as slas resconsêLrirdêaes
- croenì
- -- ae:.esce.ie lê
--.'à'cèè ì:e-:é-ièçence.e-!raeè. ìe:aècàaa,_ãa-- em

5. contatos lrsie cs cô.tâtcs co: olt:cs dêpê(arêftcs


cL empresas Defìnê cs ieveres é
fesacfsab Ìrdades ênvotvrCos nesses conlatcs nlêrnos
o! exÌernos:

6 Supervisão exercida seu cêrgc ten resoc.sêbilidades por


superursão de pessoas?
S n Nâc I r Se a .esposra é sim .e acrone 3laLÁo os cargos
sob sua suoe./rsãc d reta

7 Supetuisão recebida qua e frefuércÌa cê slreersác que


vocè:eceite de sêJ s!peia.
r Ê-e:JerÌÊ-eate I Âs /e:es r , ìaramênÌe I )ìunca
8 Oêcrsóes êr! q!e af,ârxc as cea sjes q!e /ôcè iomã nc Jesempenho
de sêL aa:co

eçurSrÌCS m nimCS neCeSSáf Os 3C aergo

Ca^:e: re-:cs Èspac tccs

11 lnformaçàoâdicional cesc.a 3 3aarxa lc t3 .íCíraçào


adicronal nèo jnc uiiê Nos ttens
an19'oaes

Método da obseruação Ur-n programa de descriçào e iìrìálise cle


c<ìr€ïos deve ser desenvolr.iclo c1e nìalìeira plc,ì_
A r.rbserr'.rcio cìire.ta cì.rc1uilo que o clcupante cìo ne-jacìa e cr"lidaclosa. Os principais cuiciaclos sãtr
cargrì r.stá lazr-ndrt ct'nstitui Lr m otrtrrr mritotit-l os segrlintes:
dc colher irriornr.tt-ãt) solrrc. o cilrgr). O tlrítrtclr.l
c'lì t)1..r'n.ìe.ão rí aprljçár.eÌ ent cnrgtrs sinrples,
rotint'it'trs c rcfìr'titi\,)s. c()rìì() opcÌ:.ìc1()rcs dc li_
trh a .ì c Ì.ìì rìÌl l(ì gtÌlì, ()Lìc r.ì rl Or..i .1" rlá11u i n.ts, ,.-'*. Dicas
L.Scrìill:'it'irrs clC. E ctrr.rtr-rnt tr nteítrrrlrr c-ìa crLrscr_
t arã.. '.til.i;:.rr LÌÌìì qLìcsii(rrrjritr p(ìr.ì scr Cuidqdos em um progromo de descricõo
frrcen_
cÌ.iitÌ.. 1-;,..r i-rl..gJi'.tt-li-rl.t fi nt cìe.,'tar"g,.,r(ìr (ì co_ e onólise de corgos3r
aeri'.1 l': rì r- irì.ì.ì >,1. : :: :,. :. n-,.ì., f,u: n r,cr,-. i t-i.t s.
j= :, : l': : c:s:- Çô: c: :o,cìt: cJe.e sef-urÌ.ì r.3-
- : -: l: "rct -: :: cc: ::c
cc:- dereres cic: :r -
As etnTtns do proCc,-sSo r7e, nrttílíst ''-:--3 :=t - :' :-..
de cnrgos
O prtrct ssrr c1e,rtta ÌiSar . . -:.- : ::=:j-'- :ile.Ì,..:..: at LJS::,:
ccì tÌtìS ::. > : t.ì l- -t >
ç11'. .-r],.-..
trrt iJir'ç .l'-Ìr, ü>iirr rr.pr:-"..'t.,'ao.-,,t- ;-,.t F::.;:.a -.:. -:r : -= --: :a :- .l,S e O n.-lï,JreZC :O 1:r:bOiitO
u.i,r _

:-: -:: : : :'.:s s --cles, incluindo icies cs relccoes


.

O p1'qr;i'-i., tlt't e c()Ìì>irJcr.ìÌ. (lLtc .ì r,:ì..::....:,,.ì r

rtãtr é um.r errticlacle inrórel e pìr.ìrì.ì iì.,i€:lìl.r. --:: -l^-3s cc ccl'go.


Ì'Ìl.rs ('ÌLlr. está e.m constante e. dir-r.inric.r i:tur.Ì:trt-.r.
Os c.trgtls rleven.r ser corìstarltemente rìrSCrÌi,.r:. ,l: : s.:::i{i:c. Uiilize frcrses pc.: r-cstror: I . C
an.ìlisarlr)s e re,-Jefinicìtìs pcìrâ acomp.tnhrr as 'ct 3e -':colho;2. C grc', de c:n.ciexidocle; 3.
mur-lanças rìa orgclllizacão e no selr coritetido. C g.o: ce hobilidodes reqr;eridcs; 4. O crou e-.

I Eo cr-srÁo DE pESStrAs
FIGURA 7.1 6. Melodos de
Colheiio de
lnÍomoçôo
PARTrcrP,AcÃo Dos
ENVO LV I D tr S N A
COLHEITA DE i

Entrevislo Porticipoçóo otivo Poriicipoçóo otivo


UAULS O onslisto colhe dodos O ocuponte fornece dodos
qtrqyés do enlrevisto
alrwés do enlrevistd

Queíionório PoÉicipoçóo possivo Porticipdçóo otivo


O qnolisto recebe os O ocuponie Íomece dodos
dqdos qlrqvés do otrwés do questionório
guestionório

Obseruoçóo Porticipoçôo otivo Porticipoçóo possivo


O qnolisto colhe dodos O oGuponle openos lrobolho
olrqvés do obsêryoçõo ênquonlo o onolislo observo

FIGURÁ.7.I7 Posso I
i

Posso 4

OS SEIS PASSBS Erominor o ] Definir quois I Selecionor Coligir dodos


*.ïLï'" l
r

NO PROCESSO :ilïï:,::
lotol e
ì",H:i::ï'*
codo ] onolise pelo onolisodos
necessórios
poro os
onólises de
UL ANALISE DE coÍso de corsos
i

corgos
CARGOS.29 1 i

Uïrlìlor os inÍormoçôes V
dospossosìoóporo:
Posso ó I

PlonejomenÌo de RH
Desenho de corgos Preporor cs
Recrulqmenlo e seleçóo Ì especificoçóes
Treinomenlo de corgos
Avolioçóo de desempenho
Remuneroçóo e beneÍicios
Avolioçóo dos resultodos

FIGURA 7.ì8. Possos Aspecios o Consideror


t. o - Veriíicqr os do<umenfos exislentes poro desenvolver
Desenvolver umo visóo do <argo,
suo missóo, principois deveres ou íunçóes podróes ae r.qgolho.
iníormoçóes ' .b - Preporor
umo lislq preliminqr de deveres po.o ,.-J.lÃ1eÍerên<iq
preliminores ì
poro conduzir q enlrevislq.
sobre o <orgo < . Anotsr os principoìs ilens que sóo obscuros
ou ombíguos ou que
requerem moior esclorecimenlo.

2. g. Locolizor o o<uponle copoz de proporcionor


umo visóo globol do corgo e
o, seus principois deve.es, .o-o á
:oldulii
enirevÌsrcs ou Íuncionório experienle.
b - O ocuponfe do corgo deverá "rp.-üi
uriJuni;-ona.io tipi(o que <onhece o
"u.
<orgo (nun<o uh,rqinee ou reçem-odmitido).
< - 05 entreviíodos devem sêr experienles (o<upqntes)
ou responsóveis
pelo trobolno íeito (superuisor).

3. q - Juntq. lodcs .s,nformqçóes obtidos qtrwes


Consol iC c r
de diyeEos tonres em umc
Ces(riçóo cê-o.ee6iyo e (*renle do corgo.
q iôtormc(ác b - Um ocupcnre erperiente do <orgo deve *i
sobre o <orgo u- reruÉo oaess,vel Eo
onoliíc de .:rgos durqnte o íose de <onsolidc<áo.
c - Ch<or F toccs o5 itens dq lirtc iniciql e
o.eirmincr de oeveres e
quettóe5 í:.=r respondiios oc <ooâmoCcs

4. o - Á ío* de verifr<c<óo deye er <oncE;do ên ufrc aituo(ào êe grupo.


Veriíicor o Copios eÍri:cs do descricoo do (orgo
des(ri çóo {d.*ricco ncrctivc mcis o listo ie
. toreíos) devem *Í distiÉurdq oo rupadisor c ocs *up.ntes dg (q.gg.
; do corgo b - Afinolidode e vcrificor * o dèsriçóocsto oorodo e <omplcto.
c - O onqlistq deve onotqr omisiçs, orn!úgúidode: c esclqrecircntos,

MSDELAGEM DE CARGTS 'IBl


que os probler-ncs sÕo podronizodos; 5. A respon_ dos para a elaboração de anúncios ou técr.,-
sobiiidocie por ccio fose do trobolho; ó. O grou e cas de recrutamento.
iipo de ciribuiçõc. Utilize verbos de oçõo como:
onoliso, monïo, plcneio, ironsmite, montém, super_
2. Subsídios à seleção de pessons.. perfil e caractc-
rísticas do ocupante do cargo, requïsitc.s
visiono, execufc, controlo, procuro, oprovo/ reco_
exigiclos, definição da bateria de provas .
mendo, insoec'orc eÌc. Os corgos siÌuodos em ní_
testes de seleção etc.
veis mois ooixcs cc orgonizoçõo req,uerem deveres
ou lorefos mcis ceiolhod'os, enquonto os posições 3. Mnterinl pnrfi 0 treinnnetúo: conteúcio dos
mo,s ele,rcdcs lidcrn com ospecios mois omplos. programas de treinamento, conhecimentos
e habilidacìes exigidos ao ocupante e atitu-
des frente ao cliente.
Seio breve. Definiçoes curios e ocurodos sõo mois
ind icodos.
4. Bnse pnro n aunlinÇão e clnssifícnção de cnrgos: Ía-
tores cie especificações para serem utilizados
conro fatores de avaliação de cargos, defini-
Veilfique. Finoln ente, vefo se o descriçõo estó
ção de faixas salariais, escolha de cargos re-
odequodo, {ozendo o pergunio: "Seró que um fun- ferenciais para pesquisa de salários etc.
cionórÌo compreenderio o seu ïrobolho lendo esto
t-
oescrrçoo (
5. A',nlínçã.0 do desempeillro;
definição cle crité-
rios e padrões de desempenlo para avaliar
os ocupantes, metas e resultados a serem al_
cançados etc.
,a Voltando ao Caso 6.
J Introdutório
Bnse pnrn progrrnilas de higiene e segurnnçn: in-
formações sobre condições cle insalubricia-
de e pericuÌosidade comuns a determina-
r A primeirc providêncio de Mório Esteves foi dos cargos.
ensinor oos gerenles e seus funcionórios os méÌo_ 7. Ctrín pnra o gerente: informações sobre o corl-
clos de descrever e onolisor corgos. Mório querio teúdo dos cargos e desempenho clos ocu-
que os mudonços começossem pelos gerenïes. Se_ pantes.
ric c ínício dc reCesenho dos corgos do compo_
A Figura 7.19 mostra os cliferentes usos cla
nhic de monelrc descenïrolizodo. O que você {o-
infoimação proporcionada pela descrição
ric no lucor de ,rr'crio? . análise de cargos.
e

Os trsos dn descrição e snrílise


de cargos .uA Exercício
A c'rescriçãtt e análrse c-ie cargos funciona como L) Quol o desenho orgonizocionot mois
nlape'1m9nto dacuilo que se faz cientro da orga_ odequodo psro você?3a
nização. Unr pr.'rgrama de descrìção e anáise
de c.rrgos p-'rocìllz subsídios para o recrutamen_ Codo orgcnizoçõo tem o suo proprio esïruiuro o.-
to e selecãtr de pessoas, para a identificação clas ccnizocio'rol, que represento suo divisõo cle Ìrcrbc
necessidae-les c1e treinamento, elaboração cle iro inlernc e o moneiro como suos unidodes es+Õ:
prosramas c-Ìe treinamento, para o planejamen_ in'er-r'elocionodos poro o olconce dos obiet,r:.
to c1a força cle irabalho, avaliação cle cargos e clobois. Nesie exercício, escrevo em codo perg_^_
critérios cìe saÌános, ar-aliacão do desempãnho ii c suo p''eferêncio pessool uïilízondo o esccr jo c:
etc. Quase todas as atividades cìe RH estão ba_
volores oboixo:
seaclas em informações proporcionadas pela
descrição e anáhse de cargos.
5 : Prefiro plenomente
\a verclade, os objetir.os da clescrição e I : Pre{iro porciolmenÌe
e"rálise cargos são os seguintes:32
3:
c1e
Esiou indeciso
;. -ç:,J,-ç:./i.rs t1o definição clo mer_
i.JCt,Lttúntelrfo: 2: Discordo porciolmente
cado c-Ìe RH no qual se deverá recrutar e da_ I: Discordo plenomente

-:=;q3 DE PE550A5
Funçóo lnformoçóo Resuhodo
FIGURA. 7.19.
ToreÍos, quoliÍicoções,
USOS DA resullodos esperodos,
on recompensos
\=cavaçÃo
A\ALI5L UÈ
33
cÂRGtrs.

Anólise ToreÍos, hobilidodes,


compoÍ{omenios,
do otitudes

Corgo
Podróes de
compoÍtomenlo ou
resuhodos esperodos

ToreÍos, hobilidodes, Descriçóo de corgos,


comporlomenlos, ovolioçóo e clossiÍicoçóo
prêmios e incenlivos de corgos e Íoixos soloricis

Gostorio de trobolhor em umo orgonizoçÕo 4. As pessoos sõo leois o seus chefes.


com os seguinÌes corocierísiicos: 5. As pessoos fozem exoïomenÌe o que lhes {oi
ì. Os obietivos sõo definldos somente pelo instruído e ordenodo.
cupulo do orgon zoçõo. ló. As pessoos se orienïom corÌi seus chefes onÌes
2. Os mélodos e procedimenlos de Ìrobolho soo de {ozerem suos Ìorefos.
previo mente especificodos. O totol de pontos poro todos os questões oci-
3. Apenos o olto odminisÌroçõo tomo os decisÕes
mo foì d", _--
n'ois importonies. EsÌe questionório mede suos preferêncios
pessoois poro trobolhor em umc orgonizoçÓo me-
4. Minho leoldode conto mois que minho hobili-
conístico ou orgônico. Quonlo moior o Ìotol de
dcde poro execuÌor o Ìrobolho.
ponios (ocìmo de 64), moìs co"iortóvel seró poro
5. A orgonizoçoo opresento linhos cloros cie ou- você um desenho meccnístico. Quonto menor o
toridode e responsobilidode. iotol de pontos (oboixo cie 4B)' ..nelhor poro você
ó. A olto odministroçcro é firme e decidìdc. um desenho orgônico. Um toic: de ponios enÌre
18 e 64 permÌte relotivo odoptcçõo em quolquer
7. A mìnho correiro e plonelodo por mim mesmo.
um dos desenhos orgonizocicr:oìs. A pre{erêncio
B. Er posso me especiolizor em quolquer iipo de orgonizocìonol é um ospecto ;'rporlonïe no suo
c+ìvrdode, escolho de ïrobolho. Lembre-se de que os orgoni-
9. r!1eu tempo de serviço é too inrporlonÌe quon- zoções modernos estoo mìgronc3 poro os corocÌe-
ïo o meu nível de desemPenho. rísÌicos orgônicos.

ì0. A empreso me oferece opencs o info'-oçã:


necessorio poro o meu trobol"o.
ì ì . A empreso Ìem umo codeìo de comonc: be^- 1C; Caso PaÍa Discussão
s-\
esro belecido.
A NUMMI3s
12. As regros e procedimenÌos do empresc sÕ:
cceiïos iguolmenÌe Por todos.
I 3. As pessoos oceitom o outoridode hiercrquicc 3-e'corc iescobriu que fozer
A Generc '*,'c'c's
dos chefes. porcerÌc co- e-c'es:s icponesos produz boos

MODELAGEM DE EARGOs 1 E3
fonles de benchmork sem o necessidode
de ir o Poro crior íiexibiiÌdode
Toquio poro exominó-los de perto. Assim, otrovés do intensc
o GM poriicipoçõo dos pessoos,
fez um empreendimento coniunto Tom peiers fornece
com o Toyoto olgumos dicos oue sõo
poro construir umo fóbrico de
corros no Colifor_
sinteiizodos
,èvvvr no Figurc
7 .20.?ó
nio, EUA: o NUMMI, New UniÌed n
Motor Monufoc- Essos dicos sõo imporlontes
turing inc., umo empreso de olto poro que se in-
tecnologio e com cremente os cinco oiivodores
esiilo enxuto e empreendodor. do conduto humcnc
Ambor, GM To- e suprímo os três inibidores
yoio, estobelecerom umo filosofio " que or-urt.ing",. i_
formol bósico milom.
pcro o novo empreso que
incluío os seguintes ele_
Tn e nlaç.
Questões
l. Koìzen, o eierno busco
do perleiçõo. I . C_omo umo empreso pode
2. O desenvolvimenio exoustivo
do potenciolhu- soo com outros empresos?
oprender com o íu-
mono.
2 O que você eniende por benchmorkino?
3. Jìkodo, o superoçõo do quolidode.
3. Discuro o filosofio do NUMMI.
4. A cimentoçõo do confionço mútuo.
4. Como crior condições poro
5. O desenvolvimenïo de equipes de irobolho. wermenf?
olconçor o empo_
6. A premisso de que iodo empregodo é um 5. Explique os cinco oiivodores
diretor. e os irês inib;o,o_
7. Proporcionor um meio de vido esióvel res.
o todo o
pessoo l. 6. Explique como o desenho de
corgos pode ofe_
Apoiondo-se em sisiemos simples, tor os otivodores e inibidores.
um sólido
ireinomento do pessoole
outros providéncios simi_
rores, esses sete elementos
produzirom umo extro-
orciinório melhorio do ,."njin,,.",;
; :;. prozo. _ü).- Resumo do Capítulo
O segredo do NUMMI nõo foi
oruo ,"luo o inie- ?-
roçoo e o funcionomento
simultôneo de todos es_ A esiruiuro de.corgos é condicionodo
ses elementos, visondo crior pelo dese_
flexibii,d;;" oirovés nno orgonizocionol em que
oïn':io:çõo dos pessoos, proporcionondo esfó coniido. Os co._
1:
Leienïes trçoes tonlo em orgonizoçoo
ex_ gos fozem porie integronte
do formoto €sirsJg.3
como em re- do orgonizoçõo. Corgo é o
torns5 e lucros. composiçoo de toc:s
os oÌrvidodes desempenhodos
0.,.
";;;;sso. --
FIGURÁ 7.2A.
As Premissos Bósicos

Comprometo lodos em ludo


otrovés de:

3. Escule, reconheço, Íesteje


8. SimpliÍique, Íocilite o
vido dos
4. Nóo economize lempo oo pessoos, reduzo esrruturos
selecionor o parrooi
9. Redesenhe corgos e popel
o
; 5. Treine, lreine oos quodros médios
e volte o treinor

ó, Ofereço incenÌivos o,odos 10. Elímine regros burocrótícos


os pessoos e condiçóes humilhontes

7. Proporcione quolidode
de
vtclo òs pessoos

i Os Cinco Ativodores I Os Três lnibídores


j {o incrementor)
I (o eliminorl

Ì €4 cesrÃc DE pESS0AS
o ocuponÌe e que sõo englobodos em um iodo 2. Defino desenho de corgos.
-
unìfìcodo que {iguro em umo posìçõo formol do 3. Explique o modelo Ìrodicionol de desenho de
orgonogromo. O desenho de corgos envolve o es- corgos e corocierísÌìccs. .
pelificoçao do conteúdo, dos méiodos de trobo- 4. Quois os vonïogens e limiïoções do desenho
lho e dos reloçÕes com os demois corgos' O mois clóssico de corgos?
onïigo modelo de desenho de corgos é o clóssico
5. Explique o modelo hu"nonístìco e suos coroc-
ou Ìrodicionol, opregoodo pelo Adminisfioçoo Ci-
terísticos.
entífico e pelos deÍensores do burocrocio' Segue o
modelo de sisÌemo fechodo e oÌende o ïeorio do ó. Explique o modelo co^tingenciol e suos coroc-
móquìno, pois dó òs pessoos o mesmo Ìrotomenio te rísti co s.

concedido òs móquinos e recursos físicos' O dese- 7. Descrevo os cinco cimensões pro{undos e


nho clóssico trouxe vonÌogens e desvontogens' O suos corocterísÌicos'
segundo modelo é o humonístico, desenvolvido o 8. Explique os três estocics psicologicos críticos.
portìr do Experiêncio de Hovrthorne. No verdode,
9. Explique os seis cor-,:eiÌos implementodores
cuÌdou openos dos ospectos de contexÌo e nõo de
no desenho de corgos'
conteúdo dos corgos. O Ìerceiro modelo é o con-
ïingencìol, que represenÌo o obordogem mois I O. O que é enriquecirne':o de corgos? E quondo
omplo e otuol. Boseio-se nos cinco dimensóes es- e loterol ou horizonïc'?
sencìois do corgo: voriedode, ouïonomio, signifi- I I . O que significo ernpo.vermenf?
codo, identidode e retrooçõo. Essos cinco dimen- '12.
Explique o reestruïurcçõo do Aseo Brown Bo-
sões provocom três esÌodos psicologicos críiicos veri .

nos pessoos: percepçóo do signi{icoclo, percep- ,ì3.


e co- De{ino descriçóo de corgos e dê exemplos'
çoo dos responsobilidodes pelos resulïodos
nhecimenÌo dos resulïodos do trobolho' O mode- ì4. Foço umo descriçõo co corgo que você ocupo
lo conÌingencìol permiïe o enriquecimenÌo de oluolmenïe.
corgos, seio loierol ou horizonÌol, poro rnonter o I 5. Defino onolise de ccrgos e dê exemplos'
olusÌomento do corgo òs demondos do crescimen-
ì ó. Foço umo onólise do corgo que você ocupo
Ìo pessool do ocuponÌe e Ìornó-lo um fotor moïi-
oluolmente.
vccionol inÌrínseco. A oplicoçõo dos cinco dimen-
sóes e dos ïrês esïodos psrcologicos e Íeiio oïrovés I 7. Quois sõo os prìncipcìs {otores de especifico-
de seis conceiïos m plementodores : to refos combi-
ì çóes utilizodos?
ncdos, unidodes noïurcis de ïrobolho, reloções dì- ì B. Fxplique o meiodo cic entrevisio no colheiÌo de
'eios com o clienie, corgo verticol, reirooçóo e ciodos sobre corgos.
grupos ouÌônomos. Poro sober corno o corgo foi ì 9. Explique o méiodo oc ouesllonório'
oesenhodo, existe o descriçoo e onolise de corgos
20. Explique o méÌodo o: observoçõo
A descrìçoo de{ine o que o ocuponte foz, quondo
ici, como {oz, onde foz e por que foz, enquonto o 2l . Descrevo os etopos ce um progromo de des-
crólise se preocupo em determinor os foiores de criçõo e onólise de c:rgos.
especiÍicoçóes (requisiïos menïois, físicos, respon- 22. Quois sõo os princìcris usos do descriçoo e

srcilidodes e condiçóes de trobolho) Os meÌodos cnólise de corgos?


:: onólise de corgos soo: entrevisÌo, ouesÌionório
23. irplique o coso 6o 5..J''/l'
e cDservoçõo. A descriçõo e onólìse de corgos ser-
'e de bose poro ïodos os otividodes de RH

ì n"f"rências
Exercícios
JÉ- Bibliográficas
ê 1. Ftrrte: I,lalberto CHi \\ !\-\;O' Rí''-::''s'r-;
je'c os cc' l-Itut:.;rtcs, Eeìição Comra::a São Paulo'
1997'
Como o esÌruturo orgonìzocioncl c
n
Y -"
?oQ
gos de umo orgonìzoçóo?

MoDE-AGEM DE cARGos 1 a5
2. Extraído de:Idalberto CHIAVEN ATO. Conto Test of a Theory", Organi:ntionttl Behat,ior and Htmt.r..
Trnrts-fornnr RH
- de um Centro de Despesa _ eït
Centro de Lucro, São Paulo, Makron Books, 1996,
Lmt Perfornnnce, agosto de 1976, p.256.

pp. 110-112. 18. Adaptado de: /ohn R. SCHER\{ERHORN,


IR.
Management, John lViley & Sons, 1996, p.393.
3. Luís R. GóMEZ-MEJÍA, David B. BALKIN e
Robert L. CARDY. Manogíng Htmnn Resources, 19. John R. SCHERIVIERHOR\I
JR.. Ìvlanagement,
Englervoof Cliffs, NJ, prentice Hall,7995, p.91. Nova York, John Wiley & Sons, 1996, p.275.
-1. Ceorge T. MILKOVICH e John !V. BOUDREAU. 20. Extraído de: Tom PETERS. Líhertttiort
ÍItrntatt Resource Managettenf, Nova york, Richard Manngement, Nova york, Alfred Knopí 7992, p.9.
D.Irrvin, 1991,p.729. 21. Adaptado de : John ÌU. IVANCEVICH e
5. john N.í. IVANCEVICH. Hutrnn Resotrrce Michael T. Matteson . Organiztttionnl Beltnuior nnd
\lnrtngentent, Nova york, Richard D. Invin, 1995, Mnnn gemen t, Homer,vooà, ttt., gpt tnvin, 1990,
/
p. 160. p.500.
6. Fonte: Secretary's Commission on Achieving 22. David A. DE CENZO e Stephen p. Robbins.
\ecessary Skills: What Work Requires of Schoãls, Human Resource Managentent, Nova york,
John
\\'ashington, DC, U.S. Department of Labor, junho Wiley & Sons, 1996, p.7tI.
cie '1991, p. 12. 23. Luís R. GOMEZ-MEJÍA, David B. Batkin e
7.Idalberto CHIAVENATO. Recrrrso s Hunrttttos, Robert L. Cardy, op. cit., p. 9g.
Edição Compacta, São paulo, Editora Atlas,7997, 24. Gary DESSLER. Hrrntan Resotrrce Morwgenterrt,
pp.285-286. Upper Saddle River, NJ, prentice-Hall, tOõ2, p.96.
E.Iclalberto CHIAVENATO, o;,. cir., pp. 2g6_2g7. 25. David A. DE CENZO e Stephen p. Robbins.
9. Edn'ard E. LAWLER Htnnnn Resource Mnnogentent, Nova york,
III, J. Richarcì HACKMAN, John
"Corporate Profits and Emplol,ee Satisfaction: Wiley & Sons, 1996, p.736.
ìrlust Thev Be in Confli ct?,' itt.. Keith DAVIS. 26. L]uís R. GóN{EZ-MEJÍA, David B. Balkin e
Orgtrtí:ntíotnl Theory: A Bottk of Reariir.g-s, Nova Robert L. Cardy, op. cit., p.97.
York, Ì\{cGrarv-Hill, I97 4, y-t. I9g. 27. Gary DESSLER, op. cir., p. 83.
0. Fon te: Id al berto CHIAVENA T O. Ge r e t c i ttr ttltt
1
r 28. Extraído de: Bureau of Intergol,ernmental
Pc-ç-çrras: O Pnsso Dccisiutt
Ttarn tt Adntittistroçno Personnel Programs,,,Job Analfsis: Developing
PnrticiltLttiu. São Paulo, Makron Books, 1995, and Documenting Data',, Washington, DC, US
ppr. 96-99. Government Printing OfÍice, 7973.
il.Idalberto CHIAVENATO. ÌtltutrLrtl dc 29. Adaptado cle: John M. IVANCEVICH. Hutrton
Rrcrtqoiltnrin, op. cit., p. 96. Resource Mnnngenrcnt, Nova york, Richarcl D.
12. Freclerick HERZBERG . Tht, llork ntttl N,ntttrt, Irn'in, 1995, p.I59.
tti
^\lrrrr, Cle.r'eland, Ohio, The. lVorlcÌ ptrbl. Ctr., 30. Adaptado t1e: George T. MILKOVICH e
1 966.
John
W. Boudreau. Humnn Resottrce MnrmcJctrrcrtt, Nor.a
1 -1. Iclalberto CHIAVENA T O. Ìvlttr t u itl t1 e
Ycrrk, Richard D. Invin, 7994, p.156.
rúutritt: LInt Guitt ltLlrtl RL,irft,etrtnr e Ht,rtLttri:ttr
Rct'rtrJe 31. Adaptado de: Emest DALE. Orgttrti:Lttiotts, Novcl
n Sttn Errt|tresfi cott a Ajudo r1n,s pc-s-çorr-q, São patrlo, York, American Management Association, 1967.
\l.rkrcrrr Books, 7995, p.97.
32. Idalberto CHIAVENATO. Colro TrLtrrsfttrttinr RÍi
1-1. Fonte: George T. MILKOVICH e John l\'.
Btrtrd rearr. H
- dc unr Centro deDespesn
-
enr rntt Cltti.o tle Lti,.r,-,.
n t Rcsorr rcr, Mn r tLt gert e n t, Nova
u r r t r r
São Paulo, Makron Books, 1996, pp. i19_120.
\ork, Richarci D.Irrvin, 199,1, p. 130. 33. Acìaptado de: George T. N{iLKO\/ICH e
Ìohn
15. J. RicharcÌ HACKMAN e Greg R. Olclham. W. Boudreatr. Httnntr Resotrce Mnnttgetrretrt, Burr
"\Íotivation Through the Designof lVork: Test Ridge, IllÌ, Richard D.Invin, t9V+, pì31.
t-'f a Theor\"' , Orgttnizationnl Beít,ti,iot' 114(l Hr,ttatr
34. Aciaptado de:Carol HYMOTVITZ. ,,IVhich
P t r.ict t' r,t t c t,, a gosto de 197 6,
r t r
p p. 250-27 9 . Corporate Cr,rlttrre Fits you?", The \\,ttli Strtl
10.l.Richard HACKMAN et al. ,,A New Straregv lournnl,lT cle julho de 1989, p. 81.
ftrr Job Errrichment ", C nl í io r n i n Ì\Ittnn t
ge t t t t, r t Rcz, ieit,, 35. Tom PETERS. Del Cnos n Ln Ëxcelertcirt: ),l,it::,.-.
verão tìe 1975, pp.55-71.
p{1rfi tLtttl Rti,oltLción en ln Dirt'ccítjrt tt A,itttirti-ç:r..;,-.....
1-. -{daptado cìe: J. Richarcl HACKNÍAN, Greg R. 'le EntltrcsLrs, Barcelona, Ed. Folio, ìVSS. p. :;l
CLDI{-\\{. " Ìylotiittttiott Through tlrc Dtsigrt of \\,ork:
36. Tom PETERS, op. cit., p.376.

=esrÁo DE pESSoAs

Você também pode gostar