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Você sabia que o diesel corresponde a cerca de 40% dos custos operacionais de uma frota, e
que seu preço já subiu quase 28% só nesses primeiros meses de 2021? E que ainda existem
perspectivas de aumentar mais 7% no ano, segundo as previsões mais otimistas, e mesmo
levando em conta possíveis mudanças na tributação? Assim, falhas na gestão do produto
aumentam significativamente o custo do negócio, minando a competitividade da empresa e,
consequentemente, sua lucratividade.
Então, se você não quiser perder dinheiro, está mais do que na hora de passar um pente fino no
seu controle de consumo de combustíveis e assumir uma gestão rigorosa: cada litro perdido ou
desperdiçado significa menos dígitos no seu caixa.
1 – Recebimento
Diante de acontecimentos como esses, o volume de produto pago será maior do que o volume
que, de fato, entrou no tanque da empresa. Essa é a diferença entre o estoque teórico, contábil, e
o estoque real: você paga, mas não leva tudo o que comprou.
Além disso, por imprecisão quanto à quantidade de produto existente no tanque, antes do
descarregamento, pode acarretar em transbordamento. E lá se vai o combustível escorrendo pelo
pátio de abastecimento e, com ele, parte do seu lucro. Isso sem contar os riscos de acidentes e de
contaminação do meio ambiente e as sanções legais geradas por eventos dessa natureza, que
também se convertem em perdas financeiras.
Por outro lado, o desconhecimento sobre o nível correto dos estoques no tanque pode acarretar a
chamada pane seca, ou seja, o combustível se esgota antes do prazo previsto, acarretando custos
adicionais e/ou a possibilidade de atrasos no cronograma de trabalho. Resultado: a empresa,
provavelmente, terá de recorrer a um posto comercial de revenda de combustíveis, onde os
preços são mais altos – em função de margens agregadas e carga tributária mais elevada –, e o
pagamento precisa ser à vista, na maior parte das vezes.
Não faz sentido o transtorno no fluxo de trabalho e, ainda, ter de pagar a mais quando você já
investiu em uma estrutura própria, para ter segurança de abastecimento da frota e a despesa com
o combustível mais reduzida do que se realizada no varejo, certo?
2 – Estoque
Já o armazenamento pode apresentar outro tipo de problema: vazamentos. Estes podem ocorrer
tanto nos tanques – subterrâneos ou de superfície –, quanto nas tubulações. Esses escapes de
combustível, por menores que sejam, além de representarem prejuízo, geram riscos, e o gestor,
por vezes, sequer suspeita da existência.
São causados por falta de proteção adequada dos equipamentos, que, quando produzidos com
materiais sujeitos a corrosão, encontram-se expostos a intempéries e a acidentes, ou, no caso dos
tanques subterrâneos, à deterioração pela ação da umidade e do solo. A ausência de sistemas
eficientes de medição de tanques e tubulações, que detectem instantaneamente vazamentos,
mesmo quando mínimos, impede que o problema seja identificado e sanado com rapidez. Assim,
o derramamento de combustível e a perda financeira continuarão “silenciosamente”.
3 – Abastecimento
E quanto aos custos de manutenções? É comum instalações com bombas mecânicas antigas, que
requerem manutenções e calibrações frequentes. Além do aumento nos gastos operacionais dos
postos, qual a confiabilidade nos apontamentos feitos por essas instalações?
Como todos sabem, o ser humano não é perfeito. Uma distração na coleta de dados de um
abastecimento, por exemplo, no momento de preencher uma planilha, seja manualmente ou por
digitação, é suficiente para gerar relatórios incorretos. O mesmo vale para omissão de uma
operação, seja por esquecimento ou por má-fé, no caso de veículos não autorizados. Falhas
humanas também podem ocorrer na medição dos tanques dos veículos e do posto empresa,
ocasionando transbordamento ou entregas em volumes inferiores aos da nota fiscal.
Muitas vezes, o encarregado do ponto de abastecimento não pode concentrar sua atenção
exclusivamente nessa tarefa, pois realiza outras funções ao mesmo tempo, falhando no registro
dos dados. Assim, as informações dessas planilhas são pouco confiáveis.
Você pode dizer, com segurança, quanto combustível recebeu na última entrega, qual o volume
no tanque da empresa e qual o momento apropriado para solicitar nova entrega? Ou, então:
quantos abastecimentos foram realizados no mês, por quais veículos, em que quantidades e em
quais dias? Ou, ainda: qual o consumo médio mensal de cada veículo da frota?
E mais: o volume de combustível que você comprou naquele mês é igual ao volume consumido
pela frota? Qual é a sua perda e ganho real no posto de combustível no fechamento do turno / dia
/ mês de operação?
O ideal para garantir essa eficiência é poder contar com dados confiáveis, que possam
proporcionar total controle da frota e informações detalhadas sobre o fluxo de abastecimento.
Com isso é possível identificar facilmente as perdas do processo de abastecimento, os eventuais
vazamentos, tendências operacionais e fraudes.
Há meios para isso, com custo até menor do que você pode imaginar.
O valor das perdas
E, diante do preço atual do diesel e das previsões de elevação gradual em 2021, é fundamental
dar a devida atenção no controle da gestão dessa despesa.
Só a título de exemplo do que vem por aí e do crescimento das possíveis perdas financeiras,
originadas nos diferentes pontos do percurso do produto até seu consumo, basta dizer que no dia
18 de fevereiro, o preço do diesel na refinaria passou a ser de R$ 2,58/litro, o que corresponde a
mais de 50% do preço de venda a empresas frotistas. A este deverão ser acrescidos outros
valores, como o do biodiesel e da margem da distribuidora e/ou TRR, e, ainda impostos e frete
da refinaria até a base mais próxima, e da base até o tanque da sua empresa, itens que não têm
percentuais uniformes no país.
Mas vamos imaginar que esse diesel seja entregue a um custo de R$ 3,25/litro a uma empresa
que tenha um consumo de 350 mil litros por mês. A despesa mensal é de R$ 1.137.500,00, um
montante nada desprezível, certo? Porém, com uma gestão ineficiente, parte desse produto –
cerca de 5% – desapareceu pelo caminho, embora a despesa total tenha sido contabilizada. Isso
significa uma perda de 17,5 mil litros ou R$ 56.875,00.
Mas, segundo especialistas, não raro, essas perdas podem chegar a 10% do total adquirido, ou
seja, usando o mesmo exemplo hipotético, a perda pode chegar a R$ 113.750,00!
Calcule o impacto de valores como esses nos seus custos operacionais e, ao economizá-los, qual
seria o ganho de sua empresa em termos de competitividade.
Nós podemos ajudar. A Gilbarco Veeder-Root tem soluções automatizadas de ponta a ponta para
controle de consumo de combustível de frotas com postos próprios, seja qual for a atividade, o
tamanho do negócio ou a necessidade específica.
Se você é gestor de postos de combustíveis e não sabe por que no fim do mês
as contas não batem e o faturamento fecha abaixo do esperado, não se
assuste! Isso pode ter uma explicação!
Quer evitar esse transtorno com as contas no fim do mês? Então, acompanhe
abaixo sete procedimentos essenciais a serem tomados para ter mais
rentabilidade e prosperidade no seu posto!
AFERIÇÃO DAS BOMBAS DOS POSTOS – É de extrema importância que você
treine sua equipe para fazer a correta aferição das bombas de combustíveis.
Uma regra clara é manter o posto sempre com bombas modernas. Bombas
mais velhas exigem uma aferição mais recorrente e deve ser feita pelo menos
uma vez por semana.