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AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIA POR PERITOS

Discentes: Guilherme e Rafael Wanderson de Aguiar Silva

Avaliação do protótipo

Método

A proposta dessa avaliação, trata-se de um estudo descritivo-


quantitativo sobre a usabilidade de um protótipo de tecnologia de um guia de
usuário.

Para realização dos métodos e a possibilidade da avaliação, fora


utilizado as Heurísticas de Usabilidade criadas por Jakob Nielsen chamadas de
10 Heurísticas de Nielsen. (BARRETO, 2018)

São elas:

1. Visibilidade de qual estado estamos no sistema


2. Correspondência entre o sistema e o mundo real
3. Liberdade de controle fácil pro usuário
4. Consistência e padrões
5. Prevenções de erros
6. Reconhecimento em vez de memorização
7. Flexibilidade e eficiência de uso
8. Estética e design minimalista
9. Ajude os usuários a reconhecerem, diagnosticarem e recuperarem-se de
erros
10. Ajuda e documentação

A avaliação de tecnologia foi realizada com o uso do método clássico


chamado Avaliação por Peritos (AT-P), utilizando-se de técnicos ou peritos na
área. Também conhecida como avaliação heurística, utilizada nessa pesquisa.

O método de avaliação heurística baseia-se na utilização de um conjunto


de princípios de usabilidade que orientam os avaliadores enquanto percorrem
uma interface em busca problemas e deficiências.
A avaliação por peritos deve ser realizada por uma equipe de no máximo
até 5 especialistas. A pesquisa pode ser realizada por um número menor de
pessoas porem as chances de possuir uma maior fidedignidade ficam reduzida
(CARVALHO et al, 2016)

Com isso, a avaliação foi realizada por especialistas na área da


Tecnologia da Informação e do Direito, ambos alunos do Programa de Pós-
Graduação em Cognição, Tecnologias e Instituições da Universidade Federal
Rural do Semi-Árido .

A avaliação ficou dividida em daus etapas, sendo essas, Pré-Avaliação e


a Avaliação

Pré-Avaliação

Nesta etapa foi descrito toda a interface aos avaliadores através de um


guia de usuário, fornecendo informações sobre o funcionamento do guia,
incluído nele, estão: o Plano Geral, onde descreve o software e seu público
alvo; Porque um Software jurídico é necessário, citando a sua importância; O
que oferecemos, mostrando as funcionalidades do sistema; e por fim, o
protótipo mínimo viável, no qual é descrito em um passo a passo, as etapas de
seu funcionamento.

Avaliação

Nesta etapa, foi realizada a análise do protótipo com base das storie
boards demonstrados no guia, a principio o guia foi visto como um todo a fim
de entender melhor o conceito do protótipo, e possuir uma melhor
familiarização com as interfaces, em seguida o avaliador analisou o protótipo
focando em elementos específicos em buscas de possíveis problemas de
usabilidade, seguindo as dez Heurísticas de Nielsen, verificando a sua
usabilidade baseado em uma escala de 0 a 3, sendo a 3 o índice de maior
dificuldade.

Grau Descrição
0 Não apresenta nenhuma dificuldade
1 Problema apenas estético e não afeta a usabilidade do protótipo
2 Problema que impede a de forma parcial usabilidade do protótipo
3 Funcionalidades e Usabilidades completamente comprometidas
A avaliação foi realizada em conjunto pelos avaliadores utilizando-se de
local público e notebooks próprios.

Por fim os resultados da avaliação heurística de usabilidade do protótipo,


resultou nos seguintes dados.

Problemas Grau
Heurística Violada de Total
usabilidade 0 1 2 3
Visibilidade de qual estado estamos no sistema 0 0 0
Falar a linguagem do utilizador 2 1 1 2
Liberdade de controle fácil pro usuário 2 2 2
Consistência e padrões 0 0 0
Prevenções de erros 0 0 0
Reconhecimento em vez de memorização 4 1 3 4
Flexibilidade e eficiência de uso 2 2 2
Estética e design minimalista 0 0 0
Ajude os usuários a reconhecerem,
2 2 2
diagnosticarem e recuperarem-se de erros
Ajuda e documentação 0 0 0

A partir da análise dos dados, podemos mostrar que as heurísticas


violadas no protótipo, sendo elas Falar a linguagem do utilizador, na qual
apresentou apenas um problema de estética mas que não impediria o seu uso,
bem como um problema que poderia parcialmente dificultar o uso.

A próxima heurística violada foi a liberdade de controle do usuário,


sendo dois problemas que poderiam parcialmente dificultar a usabilidade pois
os avaliadores detectaram essa dificuldade. A heurística de maior violação, foi
ade Reconhecimento em vez de memorização, sendo um problema de estética
e 3 de dificuldade parcial. Seguido de dois problemas estéticos a respeito da
flexibilidade e eficiência do protótipo e por fim a heurística de ajuda no
reconhecimento de erros resultando em dois problemas parciais de
usabilidade.

Destacando os principais feitos pelos comentários dos avaliadores, após


a avaliação e a verificação das heurísticas violadas do protótipo, podemos
destacar as seguintes: Melhoria no design, como por exemplo possuir os
campos de textos maiores e possuir mais detalhes que facilitem a
memorização dos usuários do protótipo, falta de etapas no protótipo, na qual o
usuário saiba o que fazer quando cometer algum erro, dentre outros.

Por fim a avaliação deste protótipo foi realizado por dois avaliadores
especialistas podendo ser um máximo de ate 5 pessoas, a utilização das
heurísticas de Nielsen se deu pelo fato de serem bastante utilizadas na área do
design e na prototipação de softwares, bem como em outros protótipos de
tecnologia

Baseado nos dados expostos nesta avaliação de tecnologia por peritos,


podemos perceber a importância da realização da avaliação do protótipo, pois
uma má interação entre o usuário e o protótipo podem diminuir gradativamente
com o tempo sendo que correção das heurísticas violadas citadas pelos
avaliadores possivelmente evitará esse afastamento usuário/protótipo.

REFERENCIAS

BRUNO, M. 10 Heurísticas de Nielsen. Uma fórmula pra evitar erros


básicos de usabilidade.. Caelum. 2016. Disponível em: <
http://blog.caelum.com.br/10-heuristicas-de-nielsen-uma-formula-pra-evitar-
erros-basicos-de-usabilidade/ >. Acessado em: 10/12/2018

CARVALHO, L. R. de. ÉVORA, Y. D. M. ZEM-MASCARENHAS, S. H.


Avaliação de usabilidade de um protótipo de tecnologia digital
educacional sobre monitoração da pressão intracraniana1. Rev. Latino-
Am. Enfermagem. 2016; 24:e2777.

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