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8 ANO
TEATRO
ATO II
Cena I
ROMEU - Como afastar-me, se daqui não pode sair meu coração? Dá meia-volta, pesada
argila, e o centro teu procura.
(Escala o muro e salta para o jardim.)
(Entram Benvólio e Mercúcio.)
BENVÓLIO - Romeu! Primo Romeu!
MERCÚCIO - Ele é prudente, por minha fé, e soube achar a estrada para o leito macio.
BENVÓLIO - Em disparada veio até aqui, tendo pulado o muro que dá para o jardim. Chama-o,
Mercúcio.
QUESTÃO 2 – Ainda sobre o texto da questão anterior, qual a função dos trechos entre
parênteses? (APOSTILA DE REVISÃO DE RECUPERAÇÃO, DEZ 2018)
(A) narrador
(B) personagem
(C) enredo
(D) tempo
(E) espaço
QUESTÃO 4 – Por ser do tipo narrativo todas as peças de teatro que contam uma
história devem possuir as características abaixo, EXCETO: (APOSTILA DE REVISÃO DE
RECUPERAÇÃO, DEZ 2018)
PERSONAGENS
(A) precisa ter acesso a esse tipo de texto por conter a descrição dos personagens
(B) não precisa ter acesso a esse tipo de texto porque os personagens estarão em cena
(C) sempre deve desconsiderar qualquer mensão aos personagens
(D) não deve nunca ler a peça antes de vê-la, pois ele saberá o que cada personagem faz
(E) deve ter acesso anterior a essa descrição para poder avaliar o trabalho do diretor e dos
atores
QUESTÃO 6 - O nome da estrutura dos textos de teatro que servem para definir quais os
elementos que devem estar em cena e como os personagens devem atuar em alguns
momentos chama-se: (APOSTILA DE REVISÃO DE RECUPERAÇÃO, DEZ 2018)
(A) ato
(B) enredo
(C) rubrica
(D) intermissão
(E) cena
ATO ÚNICO
(Uma rua tristonha, numa localidade do interior. Uma lagoa reluz ao longe. Ao fundo, à extrema
direita, uma casinha de duas janelas, separada da rua por um pequeno jardim. A casa está
completamente fechada. No primeiro plano, à esquerda, a entrada do Correio. Perto da porta,
um banco. No centro, ao fundo, um lampião perfila-se diante de uma árvore raquítica. A rua é
vista em diagonal. Seis horas da tarde.) (Dona Sinfonia, Joaquim Aguaceiro, o Mendigo, o
Pescador.) (Dona Sinfonia, à janela da agência, faz crochê e olha de vez em quando para a
casa fechada. O Mendigo está sentado, imóvel, debaixo do lampião. Entra o Pescador com
uma carta na mão e atravessa o palco. Quando ele vai penetrar no Correio, topa com Joaquim
Aguaceiro, que, em pé, no solar, contempla a casa ao longe.)
QUESTÃO 8 - No que diz respeito ao cabeçalho de cena é correto dizer que... (APOSTILA
DE REVISÃO DE RECUPERAÇÃO, DEZ 2018)
(A) A peça está dividida em pelo menos três atos como a maioria das peças modernas
(B) A rubrica de contextualização está completamente equivocada para uma peça, pois é
impossível de realizar em cena
(C) A rubrica está muito bem detalhada e por isso mesmo permite a melhor construção do
cenário
(D) O cabeçalho de cena indica até os sentimentos dos personagens
(E) A rubrica não indica como os personagens entram em cena
QUESTÃO 10 - Mariana decide ir ao teatro para assistir uma peça de que gosta bastante.
Ela não conhece bem a narrativa, pois comprou o livro há algum tempo atrás, mas não o
leu inteiro, só o início. Ao chegar lá, ela estranhou que nem tudo que ela leu estava
sendo dito na peça. Quais partes do texto escrito não são ditas na peça? (APOSTILA DE
REVISÃO DE RECUPERAÇÃO, DEZ 2018)
(A) ato
(B) enredo
(C) rubrica
(D) intermissão
(E) cena
QUESTÃO 11 - Cabe esclarecer que a rubrica [...] é uma terminologia surgida no teatro
para designar os momentos que não são diálogo ou fala num texto teatral. No âmbito do
cinema, a rubrica tem um significado mais peculiar. Consiste num trecho de frase [...]
“colocado entre parênteses dentro do bloco das falas, para indicar a intenção do
personagem ao dizer a fala (rubrica de intenção) ou uma pequena ação realizada pelo
personagem enquanto ele diz a fala (rubrica de ação simultânea)”.
(A)
MÍRIAM
Anda Mauro!
Mauro pega os sacos com botões e caminha em direção à porta. Para. Volta para a mesa.
Coloca os sacos com os botões sobre a mesa. Mauro se abaixa e pega, sob a mesa, uma
BOLA DE FUTEBOL. Daniel volta à sala carregando as malas.
(B)
CÁTIA
Eu tô feliz. Muito feliz mesmo. Mas eu tenho uma coisa pra te contar. (pausa) Uma coisa
importante.
Quer dizer, não é importante em relação... (hesita)... a nós. (pausa) Eu decidi te contar agora
porque... (respira fundo) Meu amor, aconteceu o seguinte...
(C)
DR. SÉRGIO Sim. É ele mesmo. Pode falar.
JOSÉ BORGES O senhor tá sozinho na sala?
(D)
MARIANO Bom dia. (pausa) O doutor Raul está?
JÚLIA Posso saber quem deseja falar com ele?
(E)
GUTA (animada) Olha só, mãe. Aqui está o folder da universidade que eu te disse.
Tereza lava a louça. Quando a filha mostra o folder, ela apenas olha de canto o folder, depois
dá atenção novamente para a pia. Guta percebe a resistência, mas procura inverter a situação
tentando persuadir Tereza.
(RYNGAERT, Jean-Pierre. Introdução à análise do teatro. São Paulo: Martins Fontes, 1996. p. 44)
(A) “Passaram-se dezesseis anos e nunca mais fez sol. Não há dia para Ismael e sua família.”
(Primeiro quadro do terceiro ato)
(B) “No andar térreo, um velório. O pequeno caixão de ‘anjo’ – de seda branca – com os quatro
círios, bem finos e longos acesos.” (Primeiro quadro do primeiro ato)
(C) “Em cima, de costas para a plateia, Virgínia, a esposa branca, muito alva; veste luto
fechado.” (Primeiro quadro do primeiro ato)
(D) “Elias, meigo como nunca. A cama atual de Virgínia está revolvida, como a de solteira; um
travesseiro no chão; metade do lençol para fora.” (Segundo ato)
(E) “Vê-se a silhueta de Ana Maria, no frenético e inútil esforço de libertação.” (Segundo
quadro do terceiro ato)