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APS MECANISMOS DE DEFESA E DOENÇA

Ludmilla Fonseca Miranda

2A

Medicina

1) Descreva resumidamente a função da célula dendrítica da pele no contexto da inflamação.


Elas ajudam na identificação da infecção e na regulação da resposta imune. Dessa forma, ao
detectar alguma ameaça, elas são ativadas.
As células dendríticas são responsáveis por capturar o microrganismo invasor e apresentar
antígenos, que ficam disponíveis em sua superfície, para os linfócitos T, dando início à resposta
imune contra o agente infeccioso, combatendo a doença. São determinadas Células
Apresentadoras de Antígenos.
Além de promover a primeira resposta imunológica contra determinado agente invasor e garantir
a imunidade inata, as células dendríticas são essenciais para o desenvolvimento da imunidade
adaptativa, que é aquela em que são geradas as células de memória, evitando que ocorra
novamente ou de forma mais branda infecção pelo mesmo organismo.
Células dendríticas Mieloides, são aquelas que estão localizadas na pele, sangue e mucosa. As
células localizadas no sangue recebem o nome de DC inflamatórias, que produzem TNF-alfa,
que é um tipo de citocina responsável pela morte de células tumorais e pelo processo
inflamatório. No tecido, essas células podem receber o nome de DC intersticiais ou da mucosa e,
quando presentes na pele, são denominadas células de Langerhans ou migratórias, já que após
a sua ativação, migram através da pele até os gânglios linfáticos, onde apresentam os antígenos
aos linfócitos T.

2) O que são seletinas? Qual o seu papel nos fenômenos vasculares?


As seletinas são moléculas de adesão que medeiam a adesão dos leucócitos circulantes com as
células endoteliais. Sua família é formada por três membros: L-selectina, expressa nos
leucócitos, P-selectina, redistribuída para a superfície das células em resposta a produtos
microbianos, citocinas, histamina e trombina e E-selectina, expressa na superfície da célula
endotelial em resposta à citocinas interleucina, fator de necrose tumoral e produtos microbianos.
Em função da inflamação, após o processo de marginação, tanto células endoteliais quanto os
leucócitos circulantes são ativados pelas substâncias inflamatórias circulantes. Inicia-se, então, a
fase de rolamento dos leucócitos que por meio da exposição de seus receptores, L-selectinas, e
a interação destes com os receptores Pselectinas das células endoteliais ativadas, desenvolvem
uma fase de adesão frouxa com as células endoteliais que produzem este processo de
rolamento. A adesão firme ocorre posteriormente, por meio do contato das integrinas
leucocitárias com as imunoglobulinas endoteliais.

3) Cite os principais fatores de risco para o desenvolvimento da Fasciíte necrosante.


Os fatores predisponentes incluem as seguintes condições: doenças crônicas (doenças
cardíacas, doença vascular periférica, doenças pulmonares, insuficiência renal e diabetes
mellitus), abuso de álcool, condições imunossupressoras (uso de corticosteróides sistêmicos,
doenças do colágeno, infecção pelo HIV, transplantes de órgãos sólidos e doenças malignas em
tratamento), uso de drogas endovenosas, cirurgias, varicela em crianças, úlceras isquêmicas e
de decúbito, psoríase, contato com pessoas infectadas por Streptococcus e traumas cutâneos
penetrantes e fechados ou até mínimos

4) Cite três complicações advindas de evolução desfavorável da Fasciíte necrosante.


Síndrome do choque tóxico estreptocócico, que é uma condição aguda, fulminante com choque,
trombocitopenia, coagulação intravascular disseminada e/ou falência de múltiplos órgãos.
Trombocitopenia, hipocalcemia e hipoalbuminemia também são freqüentemente observados.
Outras complicações potenciais são a insuficiência renal aguda, coagulopatia, alterações
hepáticas e síndrome da angústia respiratória do adulto.

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