vez, são feitos de pequenos filmes (sequências), cada um com duração de 8 a 15 minutos. ¨ A diferença entre uma sequência e um filme autônomo de quinze minutos é que os conflitos e as questões iniciadas em uma sequência só serão parcialmente resolvidas na mesma, e quando são resolvidas, geralmente incitam novos conflitos que se tornam a questão principal das sequências seguintes. ¨ O sequence approach explora quatro aspectos para criar antecipação e/ou tensão. ¨ Telegrafar (apontar): consiste basicamente em mostrar ao público o que irá acontecer futuramente. Indicações falsas, compromissos e deadlines são modos de telegrafar. ¨ Causa pendente: tem relação com a carga emocional do personagem e será revelada posteriormente. Exemplos incluem intenções, avisos, discussões, esperanças, medos e previsões. ¨ Ironia dramática: Ocorre quando o público conhece mais que o(s) personagem(ns) e está esperando para ver o que acontece quando a verdade é revelada. Pode criar situação de suspense ou comédia. ¨ Tensão dramática: Ocorre quando nem o público nem os personagens sabem como um problema será resolvido. É o mais poderoso desses aspectos e pode ser usado em perseguições ou escapadas. ¨ Apresente quem, onde, quando, e o que, além da situação dramática da história. ¨ Prenda o público imediatamente despertando a curiosidade com um quebra-cabeça. ¨ Apresente as ”regras” para que o público saiba o que é possível, o que esperar e o que ter medo. ¨ Termine com uma instabilidade que força o protagonista a responder a um incidente incitante. ¨ Apresentar a tensão principal. ¨ Seja qual for a solução, o protagonista tenta resolver o incidente incitante da Sequência A, o que deve levar a um problema ainda maior que enquadra a questão dramática que será abordada no resto do filme. ¨ O fim da sequência B deve fechar o primeiro ato. ¨ Primeira tentativa de resolver o problema que surgiu no final da sequência B. ¨ Você pode resolver o problema, mas no processo, deve criar um novo problema maior, ou tornar o antigo problema ainda pior. ¨ Aqui, o protagonista frequentemente muda sua postura, de herói relutante para herói convicto (ou vice-versa), por exemplo. ¨ A primeira tentativa de resolução falha, e o protagonista tenta uma ou mais medidas para trazer sua vida de volta à estabilidade. ¨ Deve ser oferecido uma possibilidade da resolução real da questão dramática. ¨ O protagonista pode escolher a liberdade, mas não o faz por uma razão importante, por algo maior que o mantenha preso à questão dramática. ¨ Pode ser o momento da história em que novos personagens surgem e novas oportunidades são apresentadas. ¨ Se tiver subplots ou tramas paralelas, é o momento de desenvolvê-las. ¨ Assim como as outras sequencias, a tensão dramática principal não se resolve aqui, e novas complicações são criadas ou intensificadas. ¨ Na última sequência do segundo ato, o protagonista eliminou as pequenas complicações e trabalha de forma árdua para solucionar a questão dramática. ¨ É um momento chave da relação com a tensão principal, que pode ser resolvida em definitivo ou é ressignificada de alguma forma. ¨ Como nas sequências de A a E, a aparente solução da tensão dramática principal não teve seu desfecho final na sequência F. ¨ Consequências inesperadas podem surgir, às vezes levando o protagonista a trabalhar contra seus objetivos primários. ¨ A história pode virar de cabeça para baixo e um novo ponto de vista é apresentado num ritmo mais frenético, e sua resolução é caracterizada por uma grande reviravolta. ¨ A resolução final do enredo, muitas vezes desencadeada por uma grande reviravolta. ¨ É o ponto onde, para o bem ou para o mal, a instabilidade criada no início da narrativa é resolvida. ¨ Toda instabilidade deve ser resolvida de forma conclusiva e todas as tramas paralelas devem ser fechadas. ¨ É a parte em que eles viveram felizes para sempre. Ou não. ¨ Tente falsear a exposição (informação que o público precisa saber) como um subtexto da ação (através de argumentos de defesa, persuasão, sedução) e não pela explicação. ¨ O público ocasionalmente precisa de “cenas de recapitulação” para revisar informações importantes que podem ter perdido e que estabelecem ações futuras. ¨ As tramas paralelas têm três funções principais: ¨ Enredo: para ajudar ou atrapalhar o protagonista. ¨ Temática: para mostrar variações sobre o tema, apresentando formas alternativas de resolver problemas. ¨ Estrutural: para retardar a trama principal e, assim, intensificá-la.