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COLEGIO ADVENTISTA

05 de setembro de 2021

TRABALHO DE CIÊNCIAS

ALUNO: JOAO PEDRO PRENHOLATO


8B
Irei falar sobre substancias prejudiciais à saúde.

1- Álcool

O álcool é uma substância que pode trazer grandes malefícios a


vários órgãos do nosso corpo, principalmente ao fígado,
pâncreas, coração e cérebro. Nos EUA, os gastos do sistema de
saúde e as perdas de produtividades devido a doenças
relacionadas ao álcool ultrapassam os 180 bilhões de dólares por
ano.

O álcool foi o principal fator de risco para doenças e morte


prematura em homens e mulheres com idades entre 15 a 49
anos em todo o mundo em 2016, sendo responsável por quase
um em cada 10 mortes. O rins se tornam menos capazes de
filtrar o sangue, além de afetar sua capacidade certa de manter a
água no corpo.

2 . Maconha
.Cannabis é um gênero de plantas originadas na Ásia há milhares
de anos e que se popularizou chamar de maconha ou marijuana.
Existem três espécies de plantas do gênero cannabis: sativa,
Indica e ruderalis, sendo as duas primeiras as mais populares.

Existem os efeitos superficiais e imediatos, associados a


sensações momentâneas de prazer. Normalmente, são aquilo
que motiva seus usuários a fazer uso droga a substância.Mas
também há os efeitos de longo prazo, que podem comprometer
a vida de quem usa e de todos à sua volta.
1. malefícios da maconha
2. : Perda da memória. ...
3. Náuseas e vômitos intensos. ...
4. Esquizofrenia. ...
5. Bronquite crônica. ...
6. Infertilidade. ...
7. Problemas no desenvolvimento do bebê ...
8. Infarto.
3- Cocaína

A cocaína é uma das drogas ilegais mais consumidas, fortes e


perigosas do mundo. Extraída das folhas da coca (Erythroxylon
coca), a cocaína é um alcalóide tropano e seu nome completo
é 3-benzoiloxi-8-metil-8-azabiciclo (3,2,1) octano-4-carboxilico
ácido metil éster.

Essa droga é sintética (produzida em laboratório) e também é


considerada psicotrópica, já que atua no sistema nervoso
central do indivíduo, responsável pelo comando dos
pensamentos e ações das pessoas.

Altas doses de cocaína podem resultar em convulsões,


taquicardia, depressão do centro neural respiratório e
depressão vasomotora. A overdose geralmente provoca
arritmias cardíacas, convulsões epilépticas generalizadas e
depressão respiratória com asfixia, levando o indivíduo a
morte em menos de 3 horas.
Cocaína é uma droga ilícita, ou seja, uma substância psicoativa
de ação estimulante do sistema nervoso central, de uso e
comercialização proibidos. O hidroclorido de cocaína (pó branco
e cristalino) é extraído, por meio de processos químicos, das
folhas da coca (Erythroxylum coca), uma planta originária
da América do Sul.

Produção
No processo de extração das substâncias ativas das folhas da
coca para a produção da pasta base da cocaína, os laboratórios
clandestinos usam produtos químicos como querosene, soda
cáustica, gasolina, acido sulfúrico e carbonato de amônio. Da
pasta da cocaína são produzidas outras drogas como
a merla (também conhecida como “bazuca”), e o crack. A pasta
de cocaína passa ainda por outros processos químicos e até
chegar a forma de hidroclorido de cocaína, ou “pó”. Ao “pó”, são
adicionados substâncias como talco, lactose, procaína, ácido
acetilsalicílico (aspirina), pó de gesso, pó de mármore, pó de giz,
entre outras, de forma a multiplicar a quantidade de quilos a
serem comercializados, ou seja, o lucro dos traficantes.

Consumo

Carreiras de cocaína. Foto: GeniusKp / Shutterstock.com


A cocaína geralmente é consumida por aspiração nasal
(“cheirada”), ou via intravenosa (dissolvida em água e injetada
diretamente na corrente sanguinea). Os O inicio dos efeitos do
uso da cocaína variam: cheirando o "pó", os efeitos aparecem
entre 10 e 15 minutos. Via intravenosa, os efeitos surgem em 3 a
5 minutos após a injeção. Por tratar-se de uma substância que
exerce ação estimulante, seu uso aumenta a atividade cerebral,
sobretudo nas áreas motora e sensorial.

Efeitos da Cocaína
Fisicamente, o consumo da cocaína eleva a temperatura
corpórea, assim como aumenta os batimentos cardíacos e
a pressão arterial, além de dilatar as pupilas. Como consequência
desse estado geral de excitação do organismo, o usuário tem
uma sensação de poder, euforia, onipotência. Os movimentos e
o estado de alerta da pessoa que fez uso de cocaína aumentam,
os pensamentos ficam acelerados e a pessoa fica mais
comunicativa. Embora esteja “sentindo prazer”, parece inquieta,
tremula e impaciente. Enquanto estiver sob o efeito da
substância, não sente fome ou sono.

O uso continuo de cocaína pode levar o cocainômano (viciado


em cocaína) a ter efeitos físicos crônicos (distúrbios cardíacos,
respiratórios/nasais e gastrointestinais) e psíquicos crônicos
(distúrbios psiquiátricos), além do risco iminente de sofrer
uma overdose, pois o uso continuo da cocaína desenvolve a
tolerância a droga, o que leva os usuários a utilizarem uma dose
cada vez maior para sentirem os mesmos efeitos.  Insuficiência
cardíaca ou respiratória são as causas mais comuns de morte
causada por overdose de cocaína.
4-Ecstasy

O que é e como surgiu o ecstasy?


O ecstasy surgiu com finalidades terapêuticas: foi desenvolvido
por uma indústria farmacêutica em meados de 1912. Na sua
apresentação original, a droga pertence ao grupo das
anfetaminas e é conhecida pela sigla MDMA, cujo nome químico
é 3,4-metilenodioximetanfetamina.

Devido à sua facilidade de interação medicamentosa e seus


efeitos sobre a supressão da fome, o objetivo da criação dessa
droga seria utilizá-la como recurso para diminuir o apetite e
conter os efeitos da Obesidade.

Porém, os primeiros testes demonstraram a sua baixa eficácia


clínica. Ao perceber que o ecstasy não apresentava a
possibilidade terapêutica esperada, seus idealizadores cessaram
a produção.

Ainda que o processo de fabricação do ecstasy estivesse


legalmente interrompido, o laboratório responsável não desistiu
de sua investida: deu sequência às pesquisas sobre a droga, até
então vista apenas como coadjuvante para tratamentos para
emagrecer.

Assim, na metade do século 20, o MDMA ressurgiu como uma


possibilidade a mais: auxiliar no processo psicoterapêutico, já
que a Psiquiatria havia comprovado que a substância garantia
certa “leveza mental”, facilitava o relaxamento e deixava o
usuário mais solto e calmo.

Sob a influência da revolução cultural e musical que englobou o


planeta — e foi muito presente no Brasil — após os anos 70, o
uso do ecstasy ganhou grandes adeptos entre adolescentes e
jovens.

Na época, a sociedade experimentou rápidas transformações


sociais e isso impactou o estilo de vida de quem buscava a
“fórmula da felicidade”. Assim, a droga se popularizou, seguiu os
embalos do Rock, do Pop e do Reggae e era caracterizada como
o “barato ideal” para usar em shows e festas.

Mas foi após os anos de 1980 que o MDMA, ainda considerado


legal — e já comercializado livremente com o nome de ecstasy —
foi promovido como a mais nova forma de alcançar a felicidade e
outras “sensações interessantes”. Tais atitudes contribuíram
para o aumento da dependência química pelo ecstasy.

Quando e por que o ecstasy foi proibido?


Por motivos de segurança dos usuários e por questões de saúde
pública, o consumo do ecstasy se tornou ilegal e a droga foi
banida no ano de 1985. Após esse período, a droga invadiu o
mundo dos narcóticos e passou a ser utilizada como um
abrangente termo de marketing e propaganda no mercado
negro.

Assim, os traficantes passaram a vender drogas “tipo Ecstasy” e


que, na verdade, eram de produção duvidosa e ilegal. Além do
mais, em sua composição poderia conter muito pouco ou
praticamente nenhum MDMA.

Desse modo, apenas um pequeno percentual de ecstasy era


realmente produzido a partir da substância original. Os
fabricantes da droga utilizam essas estratégias para reduzir os
custos de produção e obter mais lucro com as vendas.

O próprio MDMA pode produzir efeitos muito prejudiciais à


saúde mental e física. Mas ainda hoje, a prática de misturar
diversas substâncias — sem nenhum controle ou fiscalização
sanitária — durante o processo de fabricação do ecstasy se
mantém. E isso acentua bastante os riscos à saúde dos
dependentes químicos.

Quais os tipos de ecstasy mais comuns?


Selecionamos algumas variedades da droga de acordo com a sua
característica funcional, formato ou indicação. Veja as mais
comuns:

 Alien Verde: a pílula possui formato de cabeça de um


alienígena. É utilizada para dançar e aumenta a
sudorese;
 Golfinho Azul: tem cor escura e é considerada a mais
fraca. Causa um leve relaxamento mental. Seu efeito
dura em torno de duas horas;
 Charada Azul e charada verde: utilizadas para
incrementar as relações sexuais. São muito amargas e
deixam o corpo mole e sem controle dos reflexos;
 Shazam: vem com um símbolo bem nítido do raio
Shazam. Aumenta o pique para dançar, deixa a
pessoa bastante eufórica e seus efeitos estimulantes
são bem fortes;
 F1: é escura e tem a marca F1 gravada no centro da
pílula. Mesmo ingerindo água, ela não é expelida pelo
organismo;
 Dollar: é tipo uma bala que esfarela na boca. Seu
efeito é passageiro, mas provoca a sensação de
querer sempre mais;
 Calvin Klein azul: vem com o famoso CK bem ao
centro da bala. Garante bastante energia, excitação e
alucinação por longo período.

Como o ecstasy é feito e qual a sua composição?


Atualmente, a droga vendida pelo nome de Ecstasy contém uma
ampla mistura de substâncias nocivas à saúde: variam
desde cocaína, heroína ou LSD a vários tipos de anfetaminas ou
similares. Pode conter até veneno de rato, de barata e
elementos utilizados como vermífugos veterinários.

Para chamar a atenção dos clientes, aumentar a lucratividade e


ganhar mais espaço no submundo do tráfico, o ecstasy é
comercializado com diversos nomes, cores, formatos e até
logotipos “engraçados”. Mas, na verdade, o usuário utiliza um
produto sem ao menos saber o que está realmente consumindo.

E essa forma de produção indiscriminada da droga acentua a


gravidade do problema, pois torna a utilização do ecstasy
extremamente perigosa. A situação se complica ainda mais
quando os usuários aumentam o consumo para tentar conseguir
a mesma euforia alcançada em experiências anteriores.

Porém, sem saber que estão utilizando uma combinação


diferente de substâncias, eles não conseguem o efeito desejado,
recorrem ao uso de outras drogas e mergulham no vício. E essa
questão está se tornando cada vez mais abrangente e atinge
pessoas de todas as classes sociais, gêneros e ideologias.

A boa notícia é que é possível — por meio do tratamento e


prevenção da dependência química — vencer esse desafio e
recuperar o bem-estar e a qualidade de vida de quem está
enfrentando esse problema. Veja, mais adiante, como reduzir os
impactos sociais do uso dessas drogas e escolher a solução mais
viável.

Quais os principais efeitos do ecstasy?


O MDMA atua no controle cerebral de dois importantes
hormônios com função de neurotransmissores: a dopamina —
que regula as dores —, e a serotonina, relacionada às sensações
de amor. A combinação dessas substâncias provoca muita
agitação, mas deixa a pessoa mais sociável e alegre.

Os efeitos da droga são muito semelhantes às substâncias


consideradas estimulantes naturais do sistema nervoso central.
Porém, são muito mais acentuados e de curta duração. Ao
consumir o MDMA a pessoa sente uma euforia surreal, um misto
de agitação que pode causar confusão mental e alterar a
percepção da realidade.

Como toda droga, o efeito do ecstasy pode ter estímulos


diferentes e provocar reações específicas, conforme o estado
emocional do indivíduo. Alguns podem perceber mudanças no
ritmo corporal, experimentar efeitos perturbadores e ter
alucinações.

Por outro lado, algumas pessoas relatam como efeito mais


marcante a facilidade de comunicação e a melhora na interação
pessoal. A droga motiva as expressões corporais, aumenta a
percepção musical e acentua a visão das cores, como se elas se
tornassem mais vivas e brilhantes.

Por que é chamado de “droga do amor”?


Curiosamente, o ecstasy é — ou era — chamado de “droga do
amor“. Isso porque o consumo dessa substância, supostamente,
ampliaria as sensações eróticas. Hipoteticamente, quando o
usuário era acariciado por alguém, ele experimentaria múltiplas
sensações, ainda que o toque não fosse em suas zonas erógenas.

Entretanto, esse efeito não é verdadeiro, já que a imagem do


ecstasy como “pílula do amor” foi desmascarada já há algum
tempo. Isso foi apenas uma das muitas mentiras difundidas para
aumentar o interesse pela droga. No entanto, nos dias atuais,
poucos usuários defendem ou acreditam nesse argumento.
O efeito de outros tipos de entorpecentes também provocará o
aumento da libido. Assim como ocorre com outras drogas
psicotrópicas, o estímulo provocado pelo ecstasy pode variar
conforme o local e as experiências vividas no momento do uso.

Em geral, os clubes noturnos e festas raves são o cenário ideal


para o consumo do MDMA. Ambientes enriquecidos com luzes,
cores e música eletrônica favorecem o efeito das drogas, o que
faz aumentar a busca pelo prazer, inclusive o sexo.

Entretanto, como o ecstasy dificilmente contém MDMA puro, a


mistura de outros tóxicos mais potentes provocam oscilações
emocionais e sensações cerebrais estranhas. As substâncias
alucinógenas confundem as imagens mentais: faz a pessoa ver e
sentir algo irreal ou reviver experiências tristes do passado.

Quais os prejuízos que o ecstasy pode causar ao organismo?


Os prejuízos à saúde causados pela dependência química é uma
das questões que mais desafiam a saúde pública. Alguns danos
podem ser percebidos de imediato, enquanto outros surgem em
longo prazo. Destacamos os mais importantes no aspecto físico e
mental. Veja!

Complicações físicas
Dentre os efeitos colaterais físicos resultantes do consumo de
ecstasy, destacam-se o aumento da rigidez muscular e as
complicações da atividade motora dos membros superiores e
inferiores.

Passar muitas horas dançando ou realizar grande esforço físico


provoca o aumento da temperatura corporal. Sob o efeito da
droga, a pessoa não percebe essas alterações e fica exposta a
grandes riscos: o quadro pode progredir para desmaios, ataque
cardíaco e óbito.
Também é comum surgirem dores lombares, náuseas e vômitos,
cefaleia, redução do apetite e visual turva. A agitação também
causa insônia, grande oscilação dos batimentos cardíacos e
alterações respiratórias.

O uso dessa droga também compromete as funções hepáticas —


deixa o fígado amolecido pelo grau de toxicidade — que podem
evoluir para hepatite fulminante. A gravidade das lesões exige a
necessidade de transplante de fígado e pode causar a morte.

Uma das complicações consideradas até curiosa é a possibilidade


de intoxicação por água. A elevação da temperatura corporal
causa sensação de boca seca e exige grande ingestão de água.

Porém, de forma excessiva, a água pode ficar retida no


organismo porque o ecstasy acentua a ação dos hormônios
antidiuréticos e impede a eliminação dos líquidos do corpo. Ou
seja, a pessoa ingere muita água, mas não consegue urinar.

Desse modo, até a ingestão descontrolada de água pode ser


fatal: o aumento do volume de água provoca hipertensão
arterial, sobrecarrega o coração, força o trabalho dos pulmões e
pode causar infarto.

Desordens mentais
Nos dias sucessivos ao uso do MDMA, o indivíduo pode entrar
em crise depressiva, ter dificuldade de memória, de
concentração e ter sensações contínuas de fadiga mental e física.
Os picos de ansiedade podem evoluir para crises de pânico e
breves episódios de psicose.

Em longo prazo, o uso do ecstasy resulta em sérios danos à


saúde: há ocorrência de lesões irreversíveis nas células nervosas
devido à liberação forçada dos hormônios serotonina e
dopamina.
Como consequência das lesões neuronais há a manifestação de
perturbações mentais, comportamentais e limitação nas funções
visuais e na fala. Tais sintomas são considerados um gatilho para
a depressão profunda. Constantes crises de pânico podem
provocar a morte súbita por colapso cardiorrespiratório.

Percebe-se, então, que os problemas relativos ao uso do ecstasy


adquirem dimensões bem mais abrangentes. E seus impactos são
preocupantes tanto no âmbito individual como no coletivo. Logo,
emerge a necessidade de encontrar alternativas que possam
atenuar os reflexos dessa questão.

5- CRACK

O que é o Crack, como é usado e como afeta o corpo

Crack é um termo popular utilizado para descrever a cocaína no


seu estado cristalizado, que forma aglomerados semelhantes a
pedras brancas que, quando queimados, fazem pequenos estalos
- "crack".
Esta droga pode ser queimada e fumada na forma de pedra,
através de cachimbos muitas vezes improvisados com materiais
do dia a dia, ou quebrada e utilizada para misturar em cigarros,
por exemplo. Uma vez que a absorção da fumaça no pulmão é
bastante fácil, esta droga tem efeitos mais rápido do que a
cocaína, que é geralmente inalada na forma de pó.
Por ser uma droga estimulante, o crack depois de fumado cria
um rápido efeito de euforia que deixa o seu utilizador com mais
energia e maior auto-estima, e, é por essas razões, que o crack
acaba sendo muito utilizado, especialmente por pessoas que
estão passando por períodos difíceis. No entanto, o crack, assim
como a cocaína também tem um alto poder viciante e, por isso,
o utilizador também acaba necessitando de utilizar a droga mais
frequentemente e em doses gradualmente maiores, o que traz
vários riscos para a saúde.

Principais sintomas
Além de apresentar maiores níveis de energia, confiança e
euforia, uma pessoa que esteja usando crack também pode ter
outros sinais e sintomas, como:
 Pupilas muito dilatadas;
 Incapacidade para ficar quieta;
 Comportamento agressivo;
 Aumento dos batimentos cardíacos;
 Presença de queimaduras ou bolhas nos lábios e dedos.
Após algumas horas do uso, é frequente surgir uma sensação
muito grande de exaustão, o que faz com que a pessoa durma
durante mais de 12 horas e acorde com mais fome do que o
habitual.
Confira ainda outros sinais e sintomas que podem surgir em
pessoas que fazem uso de drogas.
O que acontece no corpo
Após fumar o crack, a fumaça chega nos pulmões e é absorvida
rapidamente para a corrente sanguínea. Depois, essas
substâncias absorvidas são transportadas até ao cérebro onde
conseguem aumentar a quantidade de dopamina, através de um
mecanismo que evita que esse neurotransmissor seja
reabsorvido.
À medida que a concentração de dopamina vai aumentando no
cérebro, a pessoa vai ficando com uma sensação cada vez maior
de excitação, energia e euforia. Porém, com esses efeitos que
podem ser considerados "positivos", também surgem outras
alterações que podem colocar em risco a saúde, especialmente a
nível cardíaco, respiratório e neuronal.
As primeiras alterações surgem no cérebro, já que é o local onde
a droga atua diretamente e, nesse caso, acontece uma alteração
na rede de neurônios que muda a forma como o cérebro
responde à sensação de prazer e como lida com o estresse, que
faz com que a pessoa passe a observar o crack como a única
solução para os seus problemas. Além disso, e por causar
alterações nos neurônios, também é comum o surgimento de
alucinações e comportamento agressivo.
Depois, e principalmente devido ao uso prolongado, o ritmo
cardíaco também pode acabar sendo afetado, assim como a
respiração, existindo maior risco de complicações graves como
infarto, parada respiratória ou convulsões.

Porque o crack vicia


Por ser feito com cocaína, o crack é uma substância
extremamente viciante pois é capaz de alterar quimicamente
uma parte do cérebro conhecida como o "sistema recompensa".
O que acontece é que a pessoa quando fuma crack, acaba tendo
maior concentração de dopamina no cérebro, um tipo de
neurotransmissor que, quando é liberado, cria a sensação de
prazer e bem-estar e que, normalmente, é liberado após algumas
ações essenciais à vida, como comer, fazer exercício ou praticar
sexo, por exemplo.
Uma vez que o crack aumenta a ação desse neurotransmissor,
depois que o efeito passa, é normal que a pessoa fique com
vontade de voltar a sentir a mesma sensação e, por isso, começa
a utilizar o crack mais vezes. No entanto, o efeito do crack no
corpo não é sempre o mesmo já que, ao longo do tempo, o
cérebro vai desligando alguns dos seus receptores e, por isso, a
sensação de prazer vai sendo cada vez menos, o que faz com que
a pessoa precise fumar quantidades maiores de crack para sentir
os mesmos efeitos de antes.
Eventualmente, o cérebro acaba sofrendo uma alteração tão
profunda no seu funcionamento que deixa de ser capaz de
funcionar corretamente sem o consumo de crack e, aí, é
considerado que a pessoa ficou viciada. Nestas situações,
quando a droga é retirada, é normal que a pessoa apresente
sintomas de abstinência, como:
 Depressão;
 Ansiedade excessiva;
 Irritabilidade fácil;
 Agitação;
 Falta de energia e dor muscular;
 Náuseas.
O tempo necessário até que o vício se instale varia bastante de
caso para caso, mas em algumas pessoas pode ser suficiente
apenas uma dose de crack.

Como é feito o tratamento


O tratamento para o vício do crack deve atingir os dois principais
tipos de dependência causados pela droga: a dependência
psicológica e a dependência física. Dessa forma, é aconselhado
que o tratamento seja feito em um centro especializado, como
as clínicas de desintoxicação e reabilitação, com uma equipe
multidisciplinar.
No caso da dependência psicológica, geralmente são realizadas
sessões de psicoterapia ou terapia em grupo para ajudar a
pessoa a achar outras formas de encontrar prazer e satisfação na
vida, além de tratar o problema psicológico que pode ter estado
na origem do consumo da droga.
Já para tratar a dependência física, geralmente são indicados
alguns remédios de farmácia que podem ajudar, especialmente
os antidepressivos, os antipsicóticos e os anticonvulsivantes.

6- TABACO

EFEITOS NO ORGANISMO
A absorção da nicotina pelo pulmão é rápida, quase como se
fosse administrada na veia, chegando ao cérebro em 8 segundos
após a inalacão.
A probabilidade de apresentar-se qualquer doença ligada ao
cigarro aumenta com o número de cigarros fumados por dia ou
maços por ano. A diferença de efeitos produzidos entre
fumantes de cigarro, cachimbo, charutos está provavelmente
relacionada ao hábito de tragar, que é menor no cachimbo e
charuto; entretanto, nestes últimos é maior o índice de absorção
pela mucosa bucal e nasofaríngea, havendo aumento de doenças
provenientes nestas áreas.
A. SISTEMA NERVOSO CENTRAL
Os fumantes relatam que o cigarro os desperta quando estão
sonolentos e os acalma quando estão tensos, o que é confirmado
pelo registros do eletroencefalograma.
A nicotina estimula o SNC. Doses apropriadas causam tremores;
entretanto, doses elevadas podem levar a convulsões. A forte
estimulação do SNC é seguida de depressão respiratória e, em
alguns casos, da morte.
A nicotina induz ao vômito por ação central e periférica. A
origem central da resposta do vômito é a estimulação do centro
do gatilho do vômito.
B- APARELHO CARDIOVASCULAR
A ação deste sistema é exercida especialmente pela nicotina e o
monóxido de carbono. A primeira possui efeito constritor em
alguns vasos, quando estimula a liberação de substâncias
chamadas catecolaminas, que, por sua vez, aumentam a
freqüência cardíaca e a pressão arterial. Já o monóxido de
carbono forma a carboxihemoglobina, resultando em deficiência
na oxigenação dos tecidos. Em média os fumantes têm cerca de
l0% de sua hemoglobina inutilizada, sendo que esta percentagem
aumenta para 30% em casos de fumantes que consomem mais
de um maço de cigarro por dia. Vale ainda mencionar que o nível
de 60% de hemoglobina inutilizada é letal.
A vida média da carboxihemoglobina é de 4 horas. Caso o
indivíduo deixe de fumar por 24 horas, o nível de
carboxihemoglobina aproximar-se-á de zero. Assim, 24 horas
sem fumar correspondem a uma transfusão de cerca de um litro
de sangue.
A aceleração do ritmo cardíaco, a elevação da pressào arterial, e
a hipóxia continuada obrigam o coração do fumante
a exercer maior trabalho, em piores condições. O fumo também
aumenta o colesterol total, contribuindo para o desenvolvimento
da arterosclerose. Nos EUA o cigarro é a principal causa de
doenças coronarianas. Aproximadamente 20% das 500.000
mortes por doenças do coração ocorridas a cada ano são
atribuídas ao cigarro. O cigarro ainda é uma importante causa de
doenças vasculocerebrais, respondendo por cerca de l8% das
l50.000 mortes por derrames cerebrais a cada ano.
C. APARELHO RESPIRATÓRIO
O fumo atua negativamente sobre as 2 funções do pulmão:
ventilação pulmonar e troca alvéolo-capilar.
A fumaça do cigarro causa broncoconstrição e esse efeito dura
em média uma hora; em asmáticos, tal efeito é ainda maior.
Além disso, a irritação da mucosa estimula a produção de muco;
o fumo também imobiliza os cílios, diminuindo a sua função
defensora, uma vez que há a intoxicação por meio de substânias
como a acroleína. Estes efeitos aumentam o risco de infecção – o
que explica a grande incidência de casos de bronquite em
fumantes. Finalmente, o fumo predispõe à enfisema pulmonar, o
que é irreversível.
No Brasil estima-se que 125.000 pessoas morram por ano devido
ao fumo. No mundo inteiro, esta estimativa aumenta para 3,5
milhões de pessoas – oito vezes mais que as mortes causadas
pelo álcool.
O tabagismo é o fator isolado mais importante para a originação
do câncer de pulmão (90% do casos).
As substâncias contidas e liberadas pela queima do cigarro,
provocam inflamação continuada da parede brônquica, perda
dos cílios, hipertrofia das glândulas, fibrose e estreitamento da
luz dos brônquios. Estes processos caracterizam a bronquite
crônica. A dilatação dos alvéolos, acompanhada da ruptura dos
septos, proporciona a instalação do enfisema pulmonar, bem
como dificuldade de expiração do ar, o que virá a acarretar, por
sua vez, doença pulmonar obstrutiva, entre outros efeitos.
O fumo contém dezenas de elementos cancerígenos, como os
benzopirenos do alcatrão, destruindo as células protetoras
contra o câncer. O fumo também contém elementos radioativos
que se concentram na bifurcação dos brônquios. Quem fuma 30
cigarros por dia, por exemplo, recebe uma irradiação equivalente
a 8.000 REM/ano, ou o equivalente a 300 radiografias. Também
há a predisposição à tuberculose e outras infecções pulmonares.
D. GRAVIDEZ
Muitas alterações podem ser observadas durante a gestação em
que ocorre o uso de tabaco. As substâncias tóxicas passam para
a circulação da mãe e, por meio da placenta, atingem o feto,
causando:
Aumento da viscosidade sanguínea;
Vasoconstrição;
Anoxia quase que continuada;
 Aumento da freqüência cardíaca;
 Dificuldade de movimentos respiratórios;
 "Morte súbita de berço";
 Aborto expontâneo e mortalidade perinatal;
 Diminuição do crescimento fetal;
 Má formação congênita;
Dificuldade no aprendizado de leitura, matemática e habilidades
 
em geral desde a infância até a adolescência;
 Perturbações neurológicas e psicológicas.
E. NA LACTAÇÃO
Cada cigarro contem 0,5 mg. a 1 mg. de nicotina. Dez cigarros
por dia representam dose tóxica de nicotina para os recém
nascidos.
A nicotina está contida no leite das fumantes, podendo causar
taquicardia no bebê, de acordo com a dose experimentada pelas
mães.
F. OUTRAS ALTERAÇÕES
Disposição ao câncer de: laringe (há a probabilidade deste tipo
de câncer manifestar-se sete vezes mais que o
comum), cavidade oral, esôfago; bem como para o câncer de:
bexiga , rim e pâncreas;
Disposição à gastrite aguda e a úlceras pépticas;
Aumento considerável do risco de cardiopatias, quando
 
associadas ao uso de anticoncepcionais;
 Irregularidade no ciclo menstrual; 
  Redução da expectativa de vida para os fumantes: entre 35 e
65 anos morrem 40% dos fumantes, contra 15% de não
fumantes.

G. RISCOS DO FUMANTE PASSIVO


Estudos descrevem a maior incidência de casos de doenças
respiratórias e anormalidade na função pulmonar em crianças
menores de dois anos cujas mães são fumantes. Além disso,
fortes indícios sugerem que mulheres não fumantes, casadas,
por sua vez, com fumantes, têm cerca de 30% de chance a mais
de desenvolver câncer de pulmão. Pessoas expostas à fumaça do
cigarro, são consideradas, portanto, fumantes passivos (não
importando se a exposição se dá em ambientes fechados ou
abertos), as quais sofrem efeitos imediatos como: irritação nos
olhos, nariz e garganta; e, a longo prazo, doenças comuns aos
fumantes.
A absorção passiva de 90% dos constituintes do cigarro,
incluindo substâncias gasosas e partículas sólidas, em
decorrência do ar enfumaçado, comprova-se em exames de
urina – na qual verifica-se a presença de nicotina em doses
elevadas. Este quadro torna-se ainda mais drástico se
considerarmos que bebês e crianças também sofrem da
exposição à fumaça do cigarro.
H. RISCOS E PERDAS AMBIENTAIS
O cigarro aumenta a probabilidade de haver incêndios, tanto
domésticos quanto de trabalho, além de devastar inúmeras
áreas próximas a rodovias, sacrificando grande número de
espécies vegetais e animais, bem como prejudicando o solo e o
ar atmosférico. Em muitos ambientes de trabalho, a exemplo, os
danos por queima têm aumentado: faz-se necessária, assim, a
substituição de mobiliários , carpetes , cortinas , como de filtros
do sistema de ventilação.
CONCLUSÃO

Infelizmente as drogas mais consumidas pelos brasileiros


são: maconha, ecstasy e cocaína, principalmente nas regiões sul
e sudeste, que lideram essa prática ilícita.

A fácil disponibilidade dessas substâncias contribui para elevar o


consumo e, com isso, novos adeptos — sobretudos adolescentes
e jovens — se inserem no complicado submundo das drogas.

 as drogas representam inúmeros prejuízos à saúde. Ainda que o


grupo mais afetado seja composto por adolescentes e jovens, os
danos à saúde podem ser irreversíveis em qualquer idade.

Os males associados ao uso de drogas sempre colocam em risco


a integridade do usuário e ameaçam as pessoas de seu convívio.
Além dos danos à saúde, a ideação suicida tem sido apontada
como um dos sintomas mais presentes entre os dependentes
químicos.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que a cada 40


segundos uma pessoa se suicida em algum lugar do mundo. O
que torna essa realidade ainda mais cruel é saber que muitos se
vão sem ao menos permitir a intervenção da família ou dos
amigos.

Dada à influência do efeito das drogas sobre a decisão de atentar


contra a própria vida, a ajuda profissional não pode ser
negligenciada. Uma conversa amiga pode sensibilizar o
dependente químico quanto aos riscos que ele está sujeito.

Nessas circunstâncias, encaminhá-lo ao tratamento especializado


é fundamental à superação do vício, além viabilizar medidas para
a prevenção do suicídio e possibilitar a reabilitação da saúde.
REFERENCIA BIBLIOGRAFICA
CEBRID - Centro Brasileiro de Informações Sobre Drogas
Psicotrópicas. Universidade Federal de São Paulo. Depto. de
Psicobiologia. Disponível em:
<http://200.144.91.102/cebridweb/default.aspx> Acesso em 14
jan. 2010.

CURITIBA. Secretaria Antidrogas. Cartilha de prevenção às drogas


e à violência. Disponível em:
<www.antidrogas.curitiba.pr.gov.br> Acesso em 14 jan. 2010.

BRASIL. Portal do Ministério da Saúde. Disponível em: <


http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?
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https://hospitalsantamonica.com.br/o-ecstasy-e-seus-impactos-
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https://www.tuasaude.com/crack/

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entenda-o-real-perigo-do-uso-de-drogas/

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maconha-entenda-as-consequencias-a-longo-prazo-do-uso-da-
erva/

https://mundoeducacao.uol.com.br/drogas/cocaina.htm

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