Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Matemática para o Ensino Médio (Resoluções) - Vol.01
Matemática para o Ensino Médio (Resoluções) - Vol.01
M AT E M Á T I C A I
MATEMÁTICA
para o ensino médio – volume I
MANUAL DO PROFESSOR
Miguel Jorge
Mestre em Educação Matemática pela USU-RJ
Bacharel e licenciado em Matemática pela Uerj
Professor da Fundação Getulio Vargas – FGV-RJ
Professor do Colégio Santo Inácio – Rio de Janeiro – RJ
Engenheiro eletricista com especialização de Engenharia Econômica pela UFRJ
1a edição
GVM1-Manual-001-035.indd 1
P2090203106
5ª ProVA
5/11/09 12:33:12 PM
FGV – MATEMÁTICA – VoluME 1
Manual do professor
SUMÁRIO
1 – O Ensino da Matemática no Ensino Médio..................... 3
2 – Objetivos da coleção.................................................. 4
3 – Estrutura da coleção e conteúdos trabalhados.............. 6
4 – Bibliografia indicada.................................................. 7
4.1 – Instituições para contato, cursos e obtenção de publicações���9
4.2 – Alguns órgãos governamentais.......................................11
4.3 – Sites...........................................................................11
5 – Comentários sobre cada capítulo................................ 12
5.1 – Introdução à lógica......................................................12
5.2 – Conjuntos. ..................................................................12
5.3 – Funções: propriedades e aplicações. .................................12
5.4 – Tipologia de funções.....................................................13
5.5 – Função linear e função afim...........................................13
5.6 – Função modular e análise de gráficos..............................13
5.7 – Função quadrática ou trinômio do 2o grau.......................13
5.8 – Função exponencial.......................................................14
5.9 – Função logarítmica.......................................................14
5.10 – Trigonometria............................................................14
5.11 – Linhas trigonométricas de um ângulo obtuso. .................14
5.12 – Círculo trigonométrico...............................................14
5.13 – Relações e identidades trigonométricas��������������������������15
5.14 – Funções trigonométricas..............................................15
6 – Resolução comentada de alguns exercícios................... 16
CAPÍTULO I......................................................................................16
CAPÍTULO II.....................................................................................20
CAPÍTULO III................................................................................... 25
CAPÍTULO IV................................................................................... 29
CAPÍTULO V.................................................................................... 30
CAPÍTULO VI................................................................................... 31
CAPÍTULO VII.................................................................................. 34
CAPÍTULO VIII................................................................................. 42
CAPÍTULO IX...................................................................................44
CAPÍTULO X....................................................................................46
CAPÍTULO XI...................................................................................49
CAPÍTULO XII.................................................................................. 53
CAPÍTULO XIII................................................................................. 54
CAPÍTULO XIV................................................................................. 56
GVM1-Manual-001-035.indd 2
P2090203106
5ª prova
5/11/09 12:33:14 PM
FGV – MATEMÁTICA – volume 1
Manual do professor
P2090203106
GVM1-Manual-001-035.indd 3 5ª prova 2/10/09 9:32:47 PM
FGV – MATEMÁTICA – volume 1
M anual do professor
2 – Objetivos da coleção
Com esta obra, pretendemos dar a oportunidade para que o estudante possa
desenvolver suas habilidades e competências em Matemática, permitindo o aprofun-
damento e a capacidade de representação e comunicação; investigação e compre-
ensão; contextualização sóciocultural, objetivos que convergem com a área de Lin-
guagens, Códigos e suas Tecnologias – sobretudo no que se refere ao desenvolvimento
da representação, da informação e da comunicação de fenômenos e processos – e
com a área de Ciências Humanas e suas Tecnologias – especialmente ao apresentar as
ciências e técnicas como construções históricas, com participação permanente no de-
senvolvimento social, econômico e cultural, conforme propõem os PCN+ de 2002.
Para isso, você, professor, é nosso aliado. Queremos convocá-lo para essa par-
ceria, pois, ao nosso ver, temos de romper com o ensino tradicional, a escola não
pode ficar restrita ao ensino de natureza enciclopédica (cumprir o programa
ensinar o programa).
Espera-se, com esta obra, que os alunos:
• saibam usar a Matemática para resolver problemas práticos do cotidiano;
• saibam usar a Matemática para modelar fenômenos em outras áreas do conheci-
mento;
• compreendam que a Matemática é uma ciência com características próprias, que
se organiza via teoremas e demonstrações;
• percebam a Matemática como um conhecimento social e historicamente cons-
truído;
• saibam apreciar a importância da Matemática no desenvolvimento científico e
tecnológico.
Visto que as disciplinas Biologia, Física, Química e Matemática fazem parte
da área Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias, segundo os PCNEM,
pretende-se, nesta obra, sempre que possível, realçar o aspecto interdisciplinar de
seus conteúdos básicos, enfatizando situações do cotidiano e buscando aferir, de
um conjunto de competências fundamentais, aquelas que estejam relacionadas
tanto com a habilitação dos candidatos para progredir em estudos mais avançados,
quanto com a estimulação do desenvolvimento da capacidade de análise de situa-
ções e de tomada de decisões.
A abordagem proposta pelos eixos interdisciplinares possibilita uma avaliação
do conhecimento que não se restrinja, apenas, ao conteúdo disciplinar especiali-
zado, favorecendo a ampliação da capacidade de compreensão e interpretação dos
fenômenos naturais como um todo. Desse modo, os conteúdos que serão apresen-
tados não se esgotam nesta obra. A tendência é que se construam situações mais a
frente pelo trabalho lado a lado do aluno-professor e professor-aluno, construindo
de forma ampla os demais fenômenos interdisciplinares no Ensino Médio, sendo a
Matemática ferramenta indispensável para as aplicações fundamentais da Ciência.
Assim, é nosso propósito que o aluno tenha domínio nos seguintes temas da
Matemática:
• Números e operações
ß Proporcionar aos alunos uma diversidade de situações, de forma a capacitá-los
a resolver problemas do cotidiano:
˙ ler faturas de consumo de água, luz e telefone; decidir sobre as vantagens/
desvantagens de uma compra à vista ou a prazo; usar calculadora e escrever
números em notação científica.
P2090203106
GVM1-Manual-001-035.indd 4 5ª prova2/10/09 9:32:48 PM
FGV – MATEMÁTICA – volume 1
Manual do professor
• Funções
ß Iniciar o estudo de funções com uma exploração qualitativa das relações entre
duas grandezas em diferentes situações:
˙ idade e altura; área e raio do círculo; tempo e distância percorrida; tempo e cres-
cimento populacional; tempo e amplitude de movimento de um pêndulo etc.
ß Prosseguir com os diferentes modelos que devem ser objeto de estudo na escola
– modelos linear, quadrático e exponencial, aplicados a:
˙ queda livre de um corpo; crescimento de uma colônia de bactérias; quantida-
de de medicamento na corrente sanguínea; rendimento financeiro; consumo
doméstico de energia elétrica etc.
• Funções especiais
ß Destacar o contraste entre crescimento linear e crescimento exponencial.
ß Evitar exageros com logaritmos.
ß Explorar funções polinomiais simples de grau maior do que 2.
ß Anteceder o estudo de funções trigonométricas (enfatizar seu uso como modelo
para funções periódicas) com o estudo da trigonometria no triângulo retângulo
e nos demais triângulos.
• Geometria
ß Usar geometria analítica como articulação entre geometria e álgebra, traba-
lhando as duas vias:
˙ entendimento de figuras geométricas, via equações;
˙ entendimento de equações, via figuras geométricas.
ß Evitar memorização excessiva e introdução de fórmulas não baseadas em racio-
cínio lógico.
ß Introduzir a noção de vetor.
ß Associar sistema linear à sua interpretação geométrica.
• Tecnologias
ß Usar a calculadora como instrumento para promover (e não para prejudicar) a
aprendizagem.
ß Usar programas de computador (ou calculadoras) capazes de construir gráficos.
ß Usar geometria dinâmica (para estimular a experimentação e o raciocínio algo-
rítmico).
P2090203106
GVM1-Manual-001-035.indd 5 5ª prova 2/10/09 9:32:48 PM
FGV – MATEMÁTICA – volume 1
M anual do professor
P2090203106
GVM1-Manual-001-035.indd 6 5ª prova2/10/09 9:32:49 PM
FGV – MATEMÁTICA – volume 1
Manual do professor
4 – Bibliografia indicada
ABRANTES, Paulo. O trabalho de projeto e a relação dos alunos com a Matemática: uma
experiência de Projeto Mat. 789. Tese (Doutorado). Lisboa: APM, 1994.
ADLER, Irving. Matemática e desenvolvimento mental. São Paulo: Cultrix, 1968.
AEBLI, Hans. Didática psicológica: aplicação à didática da psicologia de Jean Piaget.
Rio de Janeiro: Nacional, 1971.
ÁVILA, Geraldo. Introdução às funções e à derivada. São Paulo: Atual, 1994.
BASSANEZI, Rodney C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática. São Paulo:
Contexto, 2002.
BOYER, Carl B. História da Matemática. São Paulo: Edgard Blücher/Edusp, 1996.
BRASIL. Secretaria da Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacio-
nais para o Ensino Médio. Brasília: MEC, 2002.
. Secretaria da Educação Média e Tecnológica. PCN+ : Ensino Médio – Orien-
tações educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais.
Brasília: MEC, 2002.
. Secretaria de Educação Básica. Explorando o ensino da Matemática. Brasília:
MEC, 2004. Artigos: v. 1, 2 e 3.
CÂMARA, Marcelo. Algumas concepções sobre o ensino-aprendizagem em Mate-
mática. Educação Matemática em Revista. São Paulo: Sbem, n. 12, 2002.
. Um exemplo de situação-problema: o problema do bilhar. Revista do Profes-
sor de Matemática. São Paulo: Sbem, n. 50, 2002.
CARAÇA, Bento de Jesus. Conceitos fundamentais da Matemática. Lisboa: Gradiva,
1998.
CARRAHER, Terezinha et al. Aprender pensando. Rio de Janeiro: Vozes, 1989.
CARRAHER, Terezinha N.; CARRAHER, David W.; SCHLIEMANN, Analúcia. Na
vida dez, na escola zero. São Paulo: Cortez, 1988.
CARVALHO, Dione Lucchesi de. Metodologia do ensino da Matemática. São Paulo:
Cortez, 1994.
CHENALLARD, Yves; BOSCH, Marianna; GASCÓN, Josep. Estudar Matemática: o elo
perdido entre o ensino e a aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2001.
COLEÇÃO Matemática: Aprendendo e Ensinando. Vários autores. São Paulo: Atual/
MIR, 1994. Vários volumes.
COLEÇÃO O Prazer da Matemática. Vários autores. Lisboa: Gradiva. Vários volumes.
COLEÇÃO Tópicos de História da Matemática para Uso em Sala de Aula. Vários auto-
res. São Paulo: Atual, 1992. Vários volumes.
COUTINHO, Cileda de Q. S. Introdução ao conceito de probabilidade: uma visão fre-
quentista. São Paulo: Educ, 1996.
D’AMBRÓSIO, Ubiratan. Da realidade à ação: reflexões sobre Educação e Matemática.
São Paulo: Summus/Unicamp, 1986.
. Educação Matemática: da teoria à prática. Campinas: Papirus, 1996.
DAVIS, Philip J.; HERSH, Reuben. O sonho de Descartes. Rio de Janeiro: Editora Fran-
cisco Alves, 1988.
. A experiência matemática. Rio de Janeiro: Editora Francisco Alves, 1985.
Educação Matemática em Revista. São Paulo: Sociedade Brasileira de Educação
Matemática – Sbem. Semestral.
P2090203106
GVM1-Manual-001-035.indd 7 5ª prova 2/10/09 9:32:50 PM
FGV – MATEMÁTICA – volume 1
M anual do professor
P2090203106
GVM1-Manual-001-035.indd 8 5ª prova2/10/09 9:32:50 PM
FGV – MATEMÁTICA – volume 1
Manual do professor
RATHS, Louis E. Ensinar a pensar: teoria e aplicação. São Paulo: EPU, 1977.
Revista do professor de matemática. São Paulo: Sbem. Semestral.
Revista Nova Escola. São Paulo: Fundação Victor Civita.
STRUIK, Dirk J. História concisa das Matemáticas. Lisboa: Gradiva, 1989.
TAHAN, Malba. As maravilhas da Matemática. Rio de Janeiro: Bloch, 1972.
. Matemática divertida e curiosa. Rio de Janeiro: Record, 1993.
. O homem que calculava. Rio de Janeiro: Record, 2001.
. Os números governam o mundo. Rio de Janeiro: Ediouro, 1998.
VEIGA, Ilma P. A. (org.). Projeto político-pedagógico da escola. Campinas: Papirus,
2003. 16. ed.
P2090203106
GVM1-Manual-001-035.indd 9 5ª prova 2/10/09 9:32:51 PM
FGV – MATEMÁTICA – volume 1
M anual do professor
10
P2090203106
GVM1-Manual-001-035.indd 10 5ª prova2/10/09 9:32:51 PM
FGV – MATEMÁTICA – volume 1
Manual do professor
4.3 – Sites
• http://www.videocultura.com (Arte e Matemática: uma série de 13 programas para a
TV Cultura. Fundação Padre Anchieta & TV Escola)
• http://www.somatematica.com.br/emedio.php
• http://www.matematica.com.br
• http://www.edulinks.com.br/Matematica
• http://www.ensinomedio.impa.br/materiais/index.htm
• http://www.brasilescola.com/matematica
• diadematematica.com/modules/xfsection/index.php?category=4
• pessoal.sercomtel.com.br/matematica/medio/medio.htm
• http://www.edumatec.mat.ufrgs.br
11
P2090203106
GVM1-Manual-001-035.indd 11 5ª prova 2/10/09 9:32:52 PM
FGV – MATEMÁTICA – volume 1
M anual do professor
5.2 – Conjuntos
Foi nossa intenção adotar a linguagem própria dos conjuntos, valorizando as
operações entre eles, verificando sua validade e usando a lógica como “pano de
fundo”, com o propósito de construir o modelo matemático que leve o estudante
à compreensão dos fatos sem a necessidade de decorar fórmulas e sim de entender
os conceitos. Fazemos uso da construção dos diagramas de Euler-Venn, importan-
te ferramenta nas aplicações dos conjuntos. Desenvolvemos a ideia da ampliação
dos conjuntos numéricos dando ênfase à construção de eixo, para que o aluno
localize nele os números inteiros e, por estimativa, localize os números racionais.
Procuramos mostrar, algébrica e geometricamente, que 2 não é um número racio-
nal, permitindo que, a partir dessa demonstração, o aluno entenda e transfira essa
construção para casos afins. Também buscamos estabelecer a construção da reta
numérica com a devida ordenação dos números reais.
12
P2090203106
GVM1-Manual-001-035.indd 12 5ª prova2/10/09 9:32:53 PM
FGV – MATEMÁTICA – volume 1
Manual do professor
13
P2090203106
GVM1-Manual-001-035.indd 13 5ª prova 2/10/09 9:32:54 PM
FGV – MATEMÁTICA – volume 1
M anual do professor
5.10 – Trigonometria
Nesse capítulo, buscamos cuidadosamente construir o conceito das razões tri-
gonométricas no triângulo retângulo usando sempre o conceito de semelhança,
priorizando o conceito de razão. A seguir, definimos as razões inversas do seno, do
cosseno e da tangente.
Apresentamos os triângulos retângulos de ângulos notáveis: de 30º e 60º e de
45º e 45º.
Procuramos fixar que, num triângulo retângulo, quando a medida de um ân-
gulo agudo é o dobro da do outro, a medida da hipotenusa é o dobro da medida do
menor cateto e a medida do outro cateto é a do menor multiplicada por 3.
14
P2090203106
GVM1-Manual-001-035.indd 14 5ª prova2/10/09 9:32:55 PM
FGV – MATEMÁTICA – volume 1
Manual do professor
15
P2090203106
GVM1-Manual-001-035.indd 15 5ª prova 2/10/09 9:32:55 PM
FGV – MATEMÁTICA – volume 1
M anual do professor
16
P2090203106
GVM1-Manual-001-035.indd 16 5ª prova2/10/09 9:32:56 PM
FGV – MATEMÁTICA – volume 1
Manual do professor
17
GVM1-Manual-001-035.indd 17
P2090203106
6ª prova 12/11/09 2:00:52 PM
FGV – MATEMÁTICA – volume 1
M anual do professor
18
P2090203106
GVM1-Manual-001-035.indd 18 5ª prova2/10/09 9:32:58 PM
FGV – MATEMÁTICA – volume 1
Manual do professor
26 Não é possível que duas das afirmações sejam n = 3k + 2 ⇒ n3 = 27k3 + 54k2 + 18k + 8 =
verdadeiras ao mesmo tempo. Assim, há três = 3(9k3 + 18k2 + 6k + 2) + 2
ou quatro afirmações falsas no cartão. Mas isto
No primeiro caso, n3 deixa resto 1 na divi-
indica que uma das afirmações, (III) ou (IV), é
são por 3 e, no segundo, deixa resto 2. De
verdadeira, isto é, há uma afirmação verdadeira
qualquer forma, mostramos que:
(que, a propósito, é a (III)). Assim, há três falsas.
Alternativa (D). “se n não é múltiplo de 3, então n3 também
não é múltiplo de 3”,
34 Lembrando sempre que há apenas uma alter-
nativa correta: que é equivalente ao enunciado pedido.
Comentário: as contas ficam mais fáceis se você
i) (A) ⇒ (D) ou (E), então A não pode ser correta.
usar um número que deixa resto 2 na divisão
ii) (B) ⇒ (D), então (B) não serve. por 3 que pode ser escrito na forma n = 3k – 1,
iii) (C) ⇒ (D), então (C) também não serve. onde k z.
iv) Enfim, (D) ⇒ (B) ou (C), então (D) não serve
(se você está lendo esta questão após o ano 2 Seja x um número positivo. Queremos mostrar
2100, saiba que resolvemos esta questão no que:
início do século XXI).
1
Resposta final: Alternativa (E) (e sabemos que o x+ 6 2.
x
autor nasceu antes ou durante o século XVIII,
para que as outras alternativas sejam incorretas). Será que isto é verdade? Para provar, fazemos a
seguinte série de equivalências:
1
Desafios x+ 6 2 ⇔ x2 + 1 6 2x ⇔ x2 – 2x + 1 6 0 ⇔
x
1 a) Sim. Afinal, se n = 3k (com k z), então 2
⇔ (x – 1) 6 0
n2 = 9k2 = 3(3k2).
b) Sim. Vamos mostrar a contrapositiva: se n A primeira equivalência está válida, pois x é
não é divisível por 3, então n2 não é divisí- positivo, então podemos multiplicar ou dividir
vel por 3. a desigualdade por x. Os outros dois passos são
De fato, se n não é divisível por 3, então n manipulações algébricas simples e um produto
deixa resto 1 ou 2 na divisão por 3. No pri- notável.
meiro caso: Em suma, vimos que a afirmação em ques-
2
n = 3k + 1 ⇒ n2 = 9k2 + 6k + 1 = 3(3k2 + 2k) + 1, tão é equivalente à afirmação (x – 1) 6 0;
que também deixa resto 1 na divisão por 3. e esta é sempre verdadeira para qualquer x real
No segundo caso: (um número ao quadrado nunca é negativo).
n = 3k + 2 ⇒ n2 = 9k2 + 12k + 4 = Assim, a afirmação original é verdadeira para
= 3(3k2 + 4k + 1) + 1, qualquer x positivo.
que também deixa resto 1 na divisão por 3. Comentário: se o argumento fosse escrito da
Assim, se n não é divisível por 3, então n2 seguinte forma:
também não é. 1
x+ 6 2 ⇔ x2 + 1 6 2x ⇔ x2 – 2x + 1 6 0 ⇒
c) Sim. Afinal, se n = 3k (k n), então x
2
n3 = 27k3 = 3(9k3) também é múltiplo de 3. ⇒ (x – 1) 6 0,
19
P2090203106
GVM1-Manual-001-035.indd 19 5ª prova 2/10/09 9:32:59 PM
FGV – MATEMÁTICA – volume 1
M anual do professor
2
é verdade que a última frase (x – 1) 6 0 é irre- Por outro lado, para lidar com P(A), há duas
futavelmente correta, mas isto não indica abso- opções: quando P(A) é pequeno, pode valer a
lutamente nada sobre a veracidade da primeira pena escrevê-lo explicitamente. Por exemplo,
1 neste caso:
afirmação, x + 6 2. De fato, lembre que am-
x P(A) = { , {0}, {1}, {0, 1}}
bas as implicações F ⇒ V e V ⇒ V estão corretas.
Mesmo que a conclusão de uma implicação e agora usamos este conjunto para trabalhar.
seja verdadeira, a hipótese pode ser verdadeira Outra opção é lembrar que:
ou falsa, sem que a implicação esteja incorreta! X P(A) ⇔ X A
Para ser exato, a nossa demonstração com equi-
valências está correta porque nela está embuti- Vamos à questão em si:
do o seguinte raciocínio: a) Verdadeira, pois 0 é um elemento de A.
b) Falsa, pois não é um elemento de A (os
2
(x – 1) 6 0 ⇒ x2 – 2x + 1 6 0 ⇒ x2 + 1 6 2x ⇒ únicos elementos de A são 0 e 1). Note que
A, mas isto é outra história.
1
⇒x+ 62 c) Verdadeira, {0} A, pois 0 A.
x
d) Verdadeira, como 0 P(A), então {0} P(A).
(isto é, a direção útil daquela série de equiva- e) Falsa. Nenhum dos elementos de P(A) é {}.
lências lá de cima é da direita para a esquerda!). f) Verdadeira (é a negação da anterior!).
Agora sim, temos uma demonstração correta g) Verdadeira, pois é um elemento de P(A).
1 h) Verdadeira, {0, 1} é um dos elementos de P(A).
de que x + 6 2 para todo x positivo. É verdade
x
que, escrita deste jeito, a demonstração parece 6 Considere o conjunto das cédulas C = {1, 2, 5,
“mágica” (“Professor, de onde o senhor tirou a 10, 20, 50, 100} . Um pagamento que utiliza no
2
ideia de começar com (x – 1) 6 0?”), mas esta máximo uma de cada cédula é simplesmente um
demonstração é direta e logicamente sólida, subconjunto de C (por exemplo, o subconjunto
saindo de um fato reconhecidamente verda- A = {1, 10, 50} seria um pagamento que usa estas
deiro para chegar ao fato que queremos provar. três cédulas, dando um total de R$ 61,00). Como
Enfim, note também que, enquanto a afirma- C tem 7 elementos, então C tem 27 = 128 subcon-
2
ção (x – 1) 6 0 também vale para x negativo juntos, isto é, há 128 diferentes pagamentos.
ou zero, o passo: Vale a pena notar que um destes subconjuntos
é o subconjunto vazio, que corresponde a não
1 escolher cédula alguma. Se a opção “não pagar
x2 + 1 6 2x ⇒ x + 62
x nada” não corresponde a um “pagamento” vá-
lido, temos de retirar esta opção, e ficamos com
falha se x = 0 ou x < 0. Por este motivo, só mos-
1 127 pagamentos distintos.
tramos que x + 6 2 para x positivo!
x
9 Dizer que “todo carioca é inteligente” signifi-
caria que todo elemento de A é necessariamen-
Capítulo II te elemento de B. Isto significaria que A B.
Num diagrama, teríamos:
Exercícios de fixação, p. 60 B
3 Basta lembrar que:
x A significa que x é um dos elementos de A A
{x, y, z, …} A significa que x A e y A e
z A e…
20
P2090203106
GVM1-Manual-001-035.indd 20 5ª prova2/10/09 9:33:00 PM
FGV – MATEMÁTICA – volume 1
Manual do professor
Exercícios de fixação, p. 77 x2 + 4 – 2x = 7 ⇒ x2 – 2x – 3 = 0 ⇒ x = –1 ou x = 3,
3 Calculemos x explicitamente:
o que nos dá as soluções (x, y) = (–1, 6), ou
3 0,6
3x – 1 = · = 0,0045 ⇒ 3x = 1 + 0,0045 ⇒ (x, y) = (3, –2). Realmente, ambos estes pares
4 100
também resolvem o sistema.
1 Assim, os valores possíveis para x são –1, 1 ou 3.
⇒x= + 0,0015 = 0,3348333…
3 Sua soma é 3, alternativa (C).
Note que este número está abaixo de 0,35. A
alternativa correta é (B). Aliás, curiosamente, Exercícios de fixação, p. 89
todos os intervalos das respostas estão contidos
6 Faça um diagrama de Euler-Venn para auxiliar
em (–3, 2]; assim, se há uma única resposta, ela
o raciocínio:
tem de ser (B), mesmo sem resolver a questão.
A B
| |
a–b 3 2 2–1 6 2–3 é exatamente a pergunta do item (a)), várias outras
= · =
a+b 2 2 +1 2 2 –1 7 porcentagens ficam em função de x. Por exemplo,
usando os números de A e B (18%), A e C (15%), e B
10 Da primeira equação, podemos fatorar o termo e C (25%), já ficamos com (em porcentagens):
(x – 1), obtendo: A B
hipótese x – 1 = 0).
15 – x 25 – x
No primeiro caso, x = 1, a segunda equação in-
dica que y = 6. De fato (x, y) resolve o sistema.
No segundo caso, temos y = 4 – 2x. Substituin-
C
do na segunda equação:
21
P2090203106
GVM1-Manual-001-035.indd 21 5ª prova 2/10/09 9:33:02 PM
FGV – MATEMÁTICA – volume 1
M anual do professor
Agora, usando os totais para A (48%), B (45%) e C 10 Novamente, a ideia é construir um diagrama
(50%), finalmente chegamos a: de Euler-Venn, de dentro para fora. Sejam MC
o conjunto dos que gostam de música clássica,
A B
R o conjunto dos que gostam de rock e S o con-
18 – x junto dos fãs de música sertaneja. A construção
15 + x 2+x segue as figuras abaixo:
x i) Ninguém gosta de música clássica e sertane-
ja ao mesmo tempo;
15 – x 25 – x ii) MC e R são 5%; R e S são 10%;
iii) MC tem 30%; R tem 25%; S tem 50%.
10 + x
i)
C
A B
8 5 10
25 12
10
5 15 MC S
20 iii) R
C
10
(Vale a pena conferir a figura acima contra cada
5 10
um dos dados do enunciado!). Agora vamos às
25 40
respostas para os itens:
a) 10% dos entrevistados consomem as três
marcas.
MC S
b) Os entrevistados que consomem apenas
uma marca são 25% (apenas A), mais 12% Então há um total de 90% dentro de algum dos
(apenas B), mais 20% (apenas C), para um conjuntos, e a resposta é que 10% dos habitan-
total de 57% dos entrevistados. tes não “curtem” nenhum dos gêneros, alter-
nativa (A).
7 Dividamos os dias em “períodos” (cada manhã
de um dia é um “período”, cada tarde de um dia 12 O “pulo do gato” desta questão é notar que to-
é outro “período”). O problema diz que houve dos os carros (para chegar a C) têm de passar
5 períodos chuvosos (pois, choveu 5 dias, e a por P, então esta informação pode ser ignorada!
cada dia apenas um período pode ter chuva) Assim, há apenas dois conjuntos a considerar:
e 9 períodos sem chuva (6 manhãs e 3 tardes). M (o conjunto dos carros que passaram por M)
Assim, o total é de 14 períodos, ou seja, 7 dias. e N (o conjunto dos carros que passaram por N).
22
P2090203106
GVM1-Manual-001-035.indd 22 5ª prova2/10/09 9:33:02 PM
FGV – MATEMÁTICA – volume 1
Manual do professor
23
P2090203106
GVM1-Manual-001-035.indd 23 5ª prova 2/10/09 9:33:03 PM
FGV – MATEMÁTICA – volume 1
M anual do professor
(II) é Falsa. Basta tomar y = 0 e ver que a que é menor que a média aritmética, que é menor
implicação “a é irracional ⇒ a é racional” é que o maior dos dois deles. Notemos aqui que esta
absurda. propriedade ainda vale para médias entre n núme-
(III) é Verdadeira. Um exemplo específico é a = ros, mas não demonstraremos este fato.
2 e b = 18 – 2. Mais geralmente, tomando a
irracional qualquer e b = r – a onde r é racional, 54 A maneira usual é dividir a resolução em três
não é difícil ver que b é irracional e a + b = r é casos, um para x > –1, outro para –2 ^ x ^ –1 e
racional. um terceiro para x < –2; no entanto, neste caso
(IV) é Falsa. Como vimos acima, podemos específico, há uma maneira mais rápida de re-
ter a e b irracionais com a + b racional mas solver o problema, usando |a| = |b| ⇔ a = ±b:
não nulo.
Alternativa (E). |x + 2| = |x – 1| ⇔ x + 2 = x – 1 ou x + 2 = – (x – 1)
No primeiro caso, temos 2 = –1, o que é im-
49 Vejamos cada desigualdade separadamente.
3
Como a e b são positivos, temos: possível. No segundo, obtemos x = – , que é
2
a+b então a única solução. Alternativa (D).
a6 ⇔ 2a 6 a + b ⇔ a 6 b
2
55 Aqui é melhor separar em três casos para evitar
2ab 2 ab
ab ^ ⇔1^ ⇔ a + b ^ 2 ab 1
a+b a+b erros. As raízes de 2x + 1 e de x são – e 0,
2
⇔ a2 + 2ab + b2 ^ 4ab ⇔ (a – b)2 ^ 0 respectivamente. Então:
b<
2ab
a+b
< ab <
a+b
2
<a V2 = [–1, 0] « – ( 1
3 ) (
1
, + = – , 0 .
3 ]
e a alternativa correta é a (D).
Comentário: A expressão Caso 3: x < –1, então:
2ab 1
=
a+b 1 1 –2x – 1 > –x ⇔ x < –1,
+
a b
2 que dá V3 = (–, –1).
é o inverso da média aritmética dos inversos de a
e b, e é a chamada média harmônica dos números Enfim, o conjunto pedido será V1 » V2 » V3 =
a e b. Em suma, mostramos que, dados dois positi-
vos distintos, o menor deles é menor que a média
= (–, –1) » –( 1
3 )
, + . Alternativa (E). Note-se
harmônica, que é menor que a média geométrica, que a alternativa (C) nem faz sentido!
24
P2090203106
GVM1-Manual-001-035.indd 24 5ª prova2/10/09 9:33:05 PM
FGV – MATEMÁTICA – volume 1
Manual do professor
a
<
a+1
⇔ a (b + 1) < b (a + 1) ⇔ ab + b ⇔ a < b, Capítulo III
b b+1
a a+1 Exercícios de fixação, p. 113
ou seja, se 0 < a < b, a desigualdade <
b b+1
é válida! Analogamente, trocando a por a – 1 5 a) Da tabela, o preço de pintar 430 m2 é
R$ 800,00.
e b por b – 1, temos que: b) Da tabela, com R$ 800,00 podemos pintar a
a–1 a área máxima de 600 m2.
0<a–1<b–1⇒ < ,
b–1 b c) A área pintada não é uma função do preço
ou seja, se 1 < a < b, então: neste caso. Isto ocorre pois, dado um pre-
a–1 a a+1 ço (por exemplo, R$ 800,00), há várias áre-
< <
b–1 b b+1 as que tem aquele custo (todas de 401 m2 a
(note que se a ou b não forem racionais, a desi- 600 m2). Como um valor de preço corres-
gualdade ainda é válida). ponde a vários valores de área, a área não é
uma função do preço.
73 Sejam a e b números racionais e c um núme- d) O preço é uma função da área pintada (se
ro irracional. Para mostrar a equivalência pedi- supusermos que o domínio da função inclui
da, temos de mostrar que vale a ida e que vale apenas as áreas tabeladas). De fato, dada
a volta. Comecemos pela volta que é simples: uma área qualquer, há apenas um preço as-
“Volta”: Temos de mostrar que a = b = 0 ⇒ sociado a esta área!
⇒ a + b c = 0. Esta parte é fácil (nem preci-
saremos da irraconalidade de c )! Afinal, se
Exercícios de fixação, p. 119
a = b = 0, então a + b c = 0 + 0 c = 0.
“Ida”: Temos de mostrar que a + b c = 0 ⇒ 7 Temos:
⇒ a = b = 0. Esta parte é mais difícil. Vejamos o f(k2) – 2f(k) + f(2k) = (2k2 – 1) – 2(2k – 1) +
que conseguimos fazer saindo da hipótese: + (2(2k) – 1) = –2k2 + 4k
a Então, a equação pedida é:
a + b c = 0 ⇒ b c = –a ⇒ c =– .
b
k 1
Esta última implicação estaria errada se b = 0! –2k2 – 4k = ⇒ k = 0 ou –2k + 4 = ⇒k=0
2 2
Porém, se tivéssemos b = 0, seria a + 0 c = 0 ⇒ 7
⇒ a = 0 e o teorema já estaria demonstrado! ou k =
4
Em outras palavras, dividimos a demonstração
da “ida” em dois casos: Como a função é definida em r, não há pro-
blema algum com o domínio — a resposta é
i) Se b = 0, então a + 0 c = 0 ⇒ a = 0 e o teo- 7
rema é válido. mesmo k = 0 ou k = .
4
a
ii) Se b π 0, então c =–
. Mas como a e b são
b Exercícios de fixação, p. 129
a
racionais (e b π 0), este número – seria 5 Supondo que a vazão da torneira é constante
b
e que as paredes do recipiente são verticais,
25
P2090203106
GVM1-Manual-001-035.indd 25 5ª prova 2/10/09 9:33:07 PM
FGV – MATEMÁTICA – volume 1
M anual do professor
então a altura da água aumentará a uma taxa 10 No instante t, temos a população de p(t) =
constante, e a bolinha (que fica na superfície) = 10 + 0,1t2, enquanto a taxa de monóxido de
também subirá a uma velocidade constante, carbono é c = 0,5p + 1. Como as unidades de
que não dependerá nem do tempo nem da al- p em ambas as expressões coincidem (milha-
tura da bolinha. Alternativa (C). res), basta substituir aquele p nesta expressão
de c para obter c em função de t:
6 Tipicamente, a posição “inverno” de um chu-
veiro mantém uma potência constante e mais c(p(t)) = 0,5(10 + 0,1t2) + 1 = 0,05t2 + 6,
alta do que a posição “verão” (pois na posição
“inverno” o chuveiro esquenta mais a água). onde t é em anos a partir de agora, e c está em
Alternativa (C). partes por milhão.
7 a) De acordo com esta tabela, quem tem um 13 Há duas opções para este exercício: a primeira
rendimento de R$ 26.500,00 paga alíquota é tentar descobrir f(x). Para tanto, fazemos:
de 15% menos a isenção de R$ 2.095,20. Fa-
zendo as contas, o imposto é (em reais):
(0,15)(26 500) – 2 095,20 = 1 879,80
( )
f(g(x)) = f x –
1
x
1
= x2 + 2 .
x
Para determinar uma expressão para f, fazemos
b) Quem teve rendimento de R$ 13.000,00 1
está isento, e não paga imposto algum. y = x – . Agora podemos obter x em função
x
c) Vamos supor que este contribuinte está na de y para jogar na expressão à direita, ou então
faixa mais alta (depois verificaremos se este usar o seguinte truque:
é o caso). Sendo x o seu rendimento, temos:
1 1 1 1
y=x– ⇒ y2 = x2 – 2x + 2 = x2 + 2 – 2,
0,275x – 5 584,20 = 6 200 ⇒ x x x x
⇒ 0,275x = 11 784,20 ⇒
ou seja,
11 784,20
⇒x= 42 851,64 f(y) = y2 + 2.
0,275
E, enfim, f(4) = 18.
Note que este número está na faixa indica- Uma segunda opção é tentar ir diretamente
da, então este é o rendimento correto. a f(4). Assim, partimos da expressão que vale
para todo x:
( )
Exercícios de fixação, p. 137
1 1
f x– = x2 + 2 ,
9 A maneira mais organizada de resolver este x x
tipo de exercício é fazer uma troca de variáveis.
e tentamos escolher x de maneira que a expres-
Façamos y = 2x + 1. Colocando x em função de
são à esquerda seja f(4), isto é, procuramos al-
y–1 gum x que resolva
y, vem x = , isto é,
2
y–1 1
f(2x + 1) = x ⇔ f(y) = , x– = 4 ⇒ x2 – 4x – 1 = 0 ⇒ x = 2 ± 5
2 x
Tomemos por exemplo x = 2 + 5; então
ou seja, f é uma função que associa ao número
y–1 1 1
y o número . Em outras palavras, = (2 + 5) +
2
2 f(4) = x2 + =
x2
x–1 (2 + 5)
2
f(x) =
= (2 + 5) + (2 – 5) = 18.
2 2
2
(onde, por assim dizer, “este x não é aquele x”).
26
P2090203106
GVM1-Manual-001-035.indd 26 5ª prova2/10/09 9:33:08 PM
FGV – MATEMÁTICA – volume 1
Manual do professor
Alberto
11 Esta é uma questão interdisciplinar que só
Bernardo
pode ser resolvida com algum conhecimento
de Biologia. Não há nenhuma introdução de Carlos
nutrientes pela casca de um ovo — todos os nu-
trientes necessários ao embrião estão contidos O objetivo é escolher duas células em cada linha,
lá dentro. Porém, a casca é permeável à saída uma por coluna, que serão as duas profissões de
de gás carbônico gerado pelo desenvolvimento cada um dos três homens. Para tanto, use as dicas
do pintinho, ou seja, o ovo perde massa à me- para marcar as células que não podem estar na re-
dida que o tempo passa. Alternativa (C). lação que queremos determinar (marcamos as célu-
las com a letra que corresponde à dica que usamos
23 I) S abemos que f(p + q) = f(p) · f(q) para todo para eliminá-la):
p e q inteiro (e que f(2) = 2). Tomando p = 2
e q = 0, vem:
Alpinista Livreiro Mecânico Dentista Marceneiro Flautista
f(2 + 0) = f(2) · f(0) ⇒ 2 = 2f(0) ⇒ f(0) = 1
Alberto B B
Alternativa (B).
Bernardo D C
II) Agora tomemos p = 2 e q = –2. Ficamos com
Carlos D
1
f(2 – 2) = f(2) · f(–2) ⇒ 1 = 2f(–2) ⇒ f(–2) = .
2
Alternativa (B). Daqui já descobrimos que Alberto é o dentista e
Comentário: de fato, é instrutivo tomar q = 1 e Carlos é o Marceneiro. Marquemos as células deter-
deixar p solto: minadas com a letra X:
27
GVM1-Manual-001-035.indd 27
P2090203106
6ª prova 12/11/09 2:02:41 PM
FGV – MATEMÁTICA – volume 1
M anual do professor
x
Alpinista Livreiro Mecânico Dentista Marceneiro Flautista ⇒ g(f(g(f(x)))) = 1 – f(g(f(x))) = 1 – =
x–1
Alberto B X B
x–1–x 1 1
= = – = = f(g(x))
Bernardo D C x–1 x–1 1–x
Carlos D X Alternativa (B).
Agora vejamos o que mais as dicas nos informam: 64 O enunciado diz que:
por exemplo, (f) diz que o dentista (que agora sabe-
mos ser Alberto) não é o livreiro; marquemos estas
dicas com a mesma convenção de antes:
g(f(x)) = f ( )
x
3
+2.
( )
Alpinista Livreiro Mecânico Dentista Marceneiro Flautista
x
Alberto E F B X B
g(3x – 2) = 3 + 2 – 2 = x + 4.
3
Bernardo D C
Uma opção é fazer y = 3x – 2 e encontrar a fór-
Carlos B D X mula geral para g(x). Outra opção é ir direto ao
ponto: escolha x tal que 3x – 2 = 7, isto é, tome
Então a segunda profissão de Alberto tem de ser flau- x = 3. Então:
tista, e o mecânico é Bernardo. Os símbolos “–” in-
g(3x – 2) = g(7) = x + 4 = 7
dicam células eliminadas por já termos encontrado
a correspondência da coluna: Alternativa (D).
1+x
Alpinista Livreiro Mecânico Dentista Marceneiro Flautista 74 Se f(x) = , então:
1–x
Alberto E F B X B X 1+x 1–x+1+x
1+ 2 1
f(f(x)) = 1–x = 1–x = = – ,
Bernardo X D C – 1+x 1 – x – (1 + x) –2x x
1– 1–x 1–x
Carlos B D X –
para x π 1 e, agora, x π 0.
Enfim, por (a), o alpinista não é o mecânico. Então: 75 São três trapézios; o primeiro tem bases 1 e
13
1+ = 1,1 e altura 1. Então:
Alpinista Livreiro Mecânico Dentista Marceneiro Flautista
10
1 + 1,1
Alberto E F B X B X A1 = · 1 = 1,05.
2
Bernardo A X X D C – 23
O segundo tem bases 1,1 e 1 + = 1,8 e altura 1.
Carlos X – B D X – 10
Assim:
1,1 + 1,8
e a resposta final é que Alberto é dentista e flautista, A2 = · 1 = 1,45
2
Bernardo é livreiro e mecânico, e Carlos é alpinista 33
e marceneiro. Enfim, o terceiro tem bases 1,8 e 1 + = 3,7 e
10
altura 1. Então:
48 Temos: 1,8 + 3,7
A3 = · 1 = 2,75.
2
1 x–1
g(f(x)) = 1 – f(x) = 1 – = ⇒
x x Somando as três áreas, temos a estimativa:
1 x A 5,25.
⇒ f(g(f(x))) = = ⇒
g(f(x)) x–1 Alternativa (E).
28
P2090203106
GVM1-Manual-001-035.indd 28 5ª prova2/10/09 9:33:11 PM
FGV – MATEMÁTICA – volume 1
Manual do professor
78 Faça um gráfico aproximado: 81 Do gráfico, vemos que f(3) > f(4), então a alter-
nativa (A) está correta.
y Como f(2) = 5, aproximadamente, temos
1,0 f(f(2)) = f(5) > 2 > 1,5. A alternativa (B) está
correta.
0,5 Todos os valores y do gráfico estão abaixo de 5,
então (C) vale.
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 x Traçando a reta horizontal y = 1,6, note que ela
corta o gráfico em 3 pontos. Assim, a alternati-
A área da figura é menor que a área do trapézio va (D) é incorreta, e é a resposta.
retângulo abaixo da linha tracejada. Assim:
1
1+
A< 3 · 2 = 4 = 1,333… Capítulo IV
2 3
Exercícios de revisão, p. 170
Por outro lado, a área pedida é certamente
maior que a soma dos dois retângulos indica- 2 É instrutivo aplicar a função a sucessivos nú-
dos abaixo: meros naturais apenas para “entender o que
está acontecendo”:
y n 0 1 2 3 4 5 6 7 8
1,0 f(n) 0 1 1 2 2 3 3 4 4
80 Basta notar que a área pedida é a área A1 entre isto é, o gráfico de y = f(x) passa pelos pontos
x = 0 e x = 4, menos a área A 2 entre x = 0 e x = 1. (0, 3) e (4, 0). Mas então:
43 13 f –1(3) = 0 e f –1(0) = 4,
Mas, pelo dado do problema, A1 = e A2 = .
3 3
64 – 1 isto é, o gráfico da função inversa passa por
Então, a área pedida é A = A1 – A2 = = 21. (3, 0) e (0, 4). O único gráfico que satisfaz estas
3
Alternativa (B). duas condições é o da alternativa (D).
29
P2090203106
GVM1-Manual-001-035.indd 29 5ª prova 2/10/09 9:33:14 PM
FGV – MATEMÁTICA – volume 1
M anual do professor
23 Para que esta função seja par, devemos ter, para Exercícios de fixação, p. 199
todo x, f(x) = f(–x), isto é
6 De acordo com o enunciado, a função imposto é
ax + b –ax + b
= ⇒
x+c –x + c I(R) = 0, se R ^ 24 000
⇒ (ax + b) (–x + c) = (–ax + b) (x + c) ⇒ 0,15R – P, se R 6 24 000
⇒ –ax2 – bx + acx + bc = –ax2 + bx – acx – bc ⇒
⇒ (ac – b)x = 0. O problema é que esta função deve ser “contí-
nua”, isto é, não pode apresentar salto brusco
Como esta igualdade tem de valer para todo x, ao se passar de uma forma de cálculo para a
concluímos que ac = b. Em outras palavras, outra. Em outras palavras, o contribuinte que
ax + b ax + ac tem renda exatamente igual a 24 000 deve pa-
f(x) = = =a
x+c x+c gar a mesma quantidade de imposto (isto é, ser
Alternativa (E). isento), seja ele considerado na primeira ou na
segunda faixa de rendimento. Traduzindo para
a matemática:
Capítulo V
0,15(24 000) – P = 0 ⇒ P = 3 600,
30
P2090203106
GVM1-Manual-001-035.indd 30 5ª prova2/10/09 9:33:15 PM
FGV – MATEMÁTICA – volume 1
Manual do professor
h – 40 são pagas a (1,5)R$ 3,00 = R$ 4,50 por Enfim, como é caso 1, ou caso 2, ou caso 3,
hora. Então, o salário bruto semanal em reais é basta fazer a união dos conjuntos encontrados
em cada caso. Em suma, o conjunto solução é:
S = (40)(3) + (h – 40)(4,50) = 4,50h – 60.
S = S1 » S2 » S3 ⇒ S = [–3, +),
Vale a pena repetir que esta fórmula só é válida
para h 6 40 horas semanais! que está descrito na alternativa (C).
31
P2090203106
GVM1-Manual-001-035.indd 31 5ª prova 2/10/09 9:33:16 PM
FGV – MATEMÁTICA – volume 1
M anual do professor
0 – x = 3 ⇒ x = –3,
32
P2090203106
GVM1-Manual-001-035.indd 32 5ª prova2/10/09 9:33:19 PM
FGV – MATEMÁTICA – volume 1
Manual do professor
Graficamente:
1
y
a –3 –2 –1 0 1 2 3 x
|x – a| Alternativa (D).
33
P2090203106
GVM1-Manual-001-035.indd 33 5ª prova 2/10/09 9:33:21 PM
FGV – MATEMÁTICA – volume 1
M anual do professor
1
f(0) = 0 ⇒ c = 0
–3 –2 –1 f(5) = 25 ⇒ 25a + 5b + c = 25
1 2 3 x f(15) = 45 ⇒ 225a + 15b + c = 45.
–1
(–
b
2a
, –
D
4a )
, que neste caso dá sim (15, 45).
–3 –2 –1 0 1 2 3 x b) Para encontrar os únicos pontos onde a in-
34
P2090203106
GVM1-Manual-001-035.indd 34 5ª prova2/10/09 9:33:24 PM
FGV – MATEMÁTICA – volume 1
Manual do professor
Observação: mesmo que as trajetórias de Agora, como o enunciado pede apenas núme-
dois projéteis se intersectem, isto não é ga- ros inteiros, a reposta é {–1, 0, 1, 2, 3, 4}.
rantia de que um intercepta o outro! Afinal,
para que haja a interceptação, eles têm de 8 I. Se x > 4, então x2 > 16; se y < 2, então
chegar ao ponto de interseção ao mesmo –2y > –4. Somando as duas, vem:
tempo! Neste problema, supomos que a x2 – 2y > 12. Verdadeira.
interceptação acontece apenas porque o II. Como x > 4 ou y < 2, não há como fazer o
enunciado diz isso explicitamente. raciocínio acima. De fato, poderia ser
x = 5 e y = 1 000, e então teríamos:
5 Como a diferença dos números é 10, deno- x2 –2y < 12. Esta é falsa!
minemo-los x e x + 10. O produto correto
III. Como o enunciado diz que x e y são po-
é x(x + 10); o aluno erroneamente calculou
sitivos, y2 > 2 significa que y > 2 (o
P = x(x + 10) – 40 = x2 + 10x – 40 (o “–40” corres
caso y < – 2 deve ser descartado). Como
ponde a subtrair 4 do algarismo das dezenas).
x2 < 1, teremos x2 – 2y < 1 – 2 2 < 0. Esta é
Enfim, dizer que este produto, dividido pelo
verdadeira!
menor dos números (que é x), dá 39 como quo-
ciente e resto 22, significa que: Enfim, juntando tudo, a resposta certa é alter-
P = 39x + 22, isto é, nativa (D).
x2 + 10x – 40 = 39x + 22.
Agora é só resolver esta quadrática. Temos: Exercícios de fixação, p. 258
⇒ x – 29 x – 62 = 0 ⇒
2
1 Como a = –1 < 0, o vértice da parábola será seu
29 ± 292 + 4 · 62 b
⇒x= ⇒ x = 31 ou x = –2
2 ponto mais alto. Calculando-o, temos x = – =
D 2a
Como o enunciado diz que x é inteiro positivo, = 2,5 e y = – = 5,25. Note que este valor de
4a
descartamos a segunda resposta. Como a prin-
x está no intervalo [0, 6], então (2,5; 5,25) é, de
cípio nada garante que o problema tem alguma
fato, o máximo de f(x).
solução, temos também de conferir a outra: os
Agora, o mínimo desta função deve estar
números seriam 31 e 41; o produto correto seria
em um dos extremos, x = 0 ou x = 6. Como
31 · 41 = 1 271; o aluno teria encontrado erro-
f(0) = –1 > f(6) = –7, vemos que o ponto (6, –7) é
neamente 1 231. Enfim, dividindo 1 231 por 31,
o ponto onde f(x) alcança seu mínimo.
encontramos 39 com resto 22. Funciona!
Resposta: os valores máximo e mínimo que f(x)
Resposta: os dois números são 31 e 41.
pode assumir são 5,25 e –7, respectivamente.
(supondo que “seu” triplo seja o triplo do nú- A = xy = x(20 – x) = –x2 + 20x.
mero original, não do quadrado), então:
Para encontrar a área máxima, procuramos
x2 – 3x – 4 ^ 0.
o vértice desta parábola, que ocorre para
Como a > 0 e D = 9 + 16 = 25 > 0, a equação será 20
x = = 10. Assim, a área máxima é
satisfeita entre as raízes, isto é: 2 · (–1)
3–5 3–5 A = 100 cm2, que ocorre exatamente quando o
^x^ ⇒ –1 ^ x ^ 4.
2 2 retângulo é um quadrado.
35
P2090203106
GVM1-Manual-001-035.indd 35 5ª prova 2/10/09 9:33:25 PM
FGV – MATEMÁTICA – volume 1
Manual do professor
a x
6
A = xy = x 6 – ( 3
4 )
x = –
3 2
4
x + 6x 17 a) Elevando a equação x +
vem:
1
x
= b ao quadrado,
36
P2090203106
GVM1-Manual-036-056.indd 36 5ª prova2/10/09 9:59:40 PM
FGV – MATEMÁTICA – volume 1
Manual do professor
{ }
3± 5 vem a = 1, isto é:
Em suma, o conjunto solução é 1, .
2 g(x) = x2 – 8.
Enfim, a resposta é g(–8) = 64 – 8 = 56.
18 a) A relação afim entre y (quantidade) e x (pre-
ço unitário) é dada por: Alternativa (E).
y – 90 x – 12
= ⇒ y = –5x + 150. 17 a) Desta vez, a equação da parábola é dada
80 – 90 14 – 12
como y = x2 – 1. No primeiro ponto de inter-
Assim, a receita diária é quantidade vezes
seção, vemos que y = 0, então x2 – 1 = 0 ⇒
preço unitário, isto é:
⇒ x ± 1. Como da figura vê-se que x < 0, o
R = yx = x (–5x + 150) = –5x2 + 150x, primeiro ponto de interseção é (–1, 0).
para maximizar a receita, procuramos o má- No segundo ponto, vemos que x = 2. Então
ximo deste trinômio. Ele ocorre quando: y = 22 – 1 = 3, isto é, o segundo ponto é (2, 3).
150 b) Agora é só encontrar a equação da reta que
x= = 15 ⇒ y = –5 · 15 + 150 = 75. passa por estes dois pontos, a saber, (–1, 0) e
2·5
Resposta: o preço deve ser de R$ 15,00. (2, 3). O coeficiente angular é:
37
P2090203106
GVM1-Manual-036-056.indd 37 5ª prova 2/10/09 9:59:41 PM
FGV – MATEMÁTICA – volume 1
Manual do professor
( )
2x3 2x 2x 2 3x f(40) = 40(40 + 1) + 41 = 40 · 41 + 41 =
f(x) = – + x2 + = – x – – 1, = (40 + 1) · 41 = 412, que, portanto, não é
3 3 3 2
1 primo.
cujas raízes são 0, 2 e – .
2 Curiosidade: esta sequência é notável pois
Curiosidade: caso os alunos queiram saber, o seus 40 primeiros termos (isto é, f(0), f(1),
gráfico desta “cúbica” é assim: …, f(39), são todos números primos (o que
y
pode ser verificado “no braço” mesmo, cal-
3 culando cada um deles). Isto poderia levar à
conjectura de que “para todo n natural, f(n) é
2
primo” — conjectura que é falsa, como mos-
1 tra o item (c) acima. Em suma: não podemos
afirmar que uma propriedade é verdadeira
–1,5 –1,0 –0,5 0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 x para todo n natural apenas constatando uns
–1
primeiros tantos casos — mesmo que sejam
–2 muitos! Veja o Apêndice do Volume 3 (Indu-
ção Finita) para encontrar uma técnica que,
5 a) No passo 4 adicionamos 8 a 53, obtendo 61. em determinados casos, permite demons-
Mais 10, vem 71. Mais 12, vem 83. Assim, trar sem sombra de dúvida afirmações como
os próximos 3 números da sequência são 61, “para todo n natural, vale a afirmação p”.
71 e 83.
b) A sequência de números obtida é:
Exercícios de revisão, p. 281
41, 43, 47, 53, 61, 71, 83, …,
1 Note que f(0) = g(0) = p, portanto ambos os
cujas diferenças sucessivas são: gráficos devem se cortar em (0, p), que fica em
2, 4, 6, 8, 10, 12, …, algum lugar do eixo y. Assim, os gráficos das
alternativas (D) e (E) são eliminados.
pelo próprio processo de construção. Então as
Além disso, note que o coeficiente angular da
segundas diferenças são todas iguais a 2 . Esta é
reta é m, idêntico ao termo em x2 de f(x). Assim,
a propriedade característica das funções qua-
ou m é positivo (indicando que g é crescente e
dráticas! Assim, a função f que associa ao pas-
f é côncava para cima) ou m é negativo (reta
so n o número f(n) nele obtido é da forma:
decrescente, parábola côncava para baixo). Isto
f(n) = an2 + bn + c. elimina as alternativas (A) e (C).
38
P2090203106
GVM1-Manual-036-056.indd 38 5ª prova2/10/09 9:59:42 PM
FGV – MATEMÁTICA – volume 1
Manual do professor
Assim, o único gráfico possível é o da alternati- 4 Sejam x e 8 – x as massas dos dois pedaços. O
va (B). valor das novas pedras, em reais, é:
39
P2090203106
GVM1-Manual-036-056.indd 39 5ª prova 2/10/09 9:59:44 PM
FGV – MATEMÁTICA – volume 1
Manual do professor
13 a) O tempo de ida é
d
d
300 + v
, e o tempo de vol-
(
y = px 1 –
x
100
= p –
) (
x2
100
+ x .
)
ta é . Como o tempo total de voo é
300 – v Se x > 60, o desconto é de 60%, e a quantia a ser
de 4 horas, temos: paga é:
d d y = px(0,4) = 0,4px.
+ =4⇒
300 + v 300 – v Em suma:
{(
(300 + v + 300 – v) d
⇒
⇒d=
90 000 – v2
4 (90 000 – v2)
=4⇒
= 600 –
v2
y=
p –
x2
100 )
+ x , se 0 ^ x ^ 60
15
Note que, a partir de x = 50, comprar mais ba-
las diminui o custo total a pagar, até 60 ba-
10 las. Como a parábola é simétrica com relação à
reta x = 50 que passa pelo seu vértice, comprar
5 40 balas dá o mesmo preço total de comprar
60. Mais exatamente, qualquer quantidade de
x balas entre 40 e 50 é uma bobagem, pois, com
–1 0 1 2 3 4 5
o mesmo orçamento, há um ponto do lado di-
reito da parábola, entre 40 e 50, que dá mais
(note que só a parte em que 0 ^ t ^ 5 faz
balas! Em particular, quem comprou 45 pode-
sentido).
ria ter comprado 55 pelo mesmo custo total.
b) A área será máxima quando: Assim, Daniel bobeou. Alternativa (D).
–8 Comentário: comprando 45 balas, Daniel gas-
t= = 2 anos, e medirá: tou um total de p(45)(0,55) = 24,75p reais. Como
–4
A = (2 + 1)(–4 + 10) = 18 km2. vimos acima, Daniel poderia ter comprado 55
balas pelo mesmo preço (o gasto total é agora
18 Suponha que p é o preço de cada bala. Ao com- p(55)(0,45) = 24,75p reais). Mas será que Daniel
prar x balas, o preço antes do desconto é px. pode fazer melhor ainda com seus 24,75p reais?
Agora, se x ^ 60, ganhamos x% de desconto, e De fato, experimente desenhar no gráfico acima
a quantia total a ser paga será: a reta y = 24,75. Ela corta a parábola em x = 45 e
40
P2090203106
GVM1-Manual-036-056.indd 40 5ª prova2/10/09 9:59:45 PM
FGV – MATEMÁTICA – volume 1
Manual do professor
x = 55, mas ela corta a reta à direita num outro b) A função d = f(n) é uma função quadrá-
valor de x maior ainda! Este valor satisfaz: tica com concavidade para cima, cujas
raízes são n = 0 e n = 11. Como d tem de
0,4xp = 24,75p ⇒ x = 61,875.
ser positivo, devemos ter n < 0 ou n > 11.
Como um valor fracionário de x não faz senti- Como n deve ser inteiro positivo, o me-
do, Daniel poderia ter comprado 61 balas, a um nor valor possível de n é 12, o que resulta
custo total de p(61)(0,4) = 24p, e ainda econo- d = 8n(n – 11) = 8 · 12 · 1 = 96.
mizaria uns trocados (a saber 0,75p reais).
Conferindo: o custo de cada frango seria
22 Pelos eixos colocados na figura, temos y = 9 96
c= = 8. O feirante teria vendido 10 fran-
quando x = 0, isto é, c = 9. Assim, a parábola é: 12
gos a 16 reais cada e 2 frangos a 4 reais cada;
x2
y= + 9. sua receita total seria: 10 · 16 + 2 · 4 = 168, o
36
que corresponde a um lucro de 72 reais sobre
Vejamos se a bola entra no gol. Quando x = 16, os 96 que havia pago.
tem-se: Confere!
–162 64 17
y= + 9 = – +9= ,
36 9 9 36 Seja n o número total de alunos na turma e d
que é menor do que 2 metros. Como a altura o número de doces que cada um receberia se
do gol é 2,3 metros, concluímos que a bola cai todos estivessem presentes. Então nd = 144, ou
dentro do gol. Alternativa (C).
144
seja, d = .
n
23 a) Como o feirante comprou n frangos por um
total de d reais, o custo de cada frango (para Faltando 12 alunos, cada um recebeu um doce
d a mais, isto é:
o feirante) é c = . Agora, o feirante vendeu
n
n – 2 frangos a c + 8 reais cada, e vendeu (n – 12) (d + 1) = 144 ⇒
c
outros 2 frangos por reais cada. Assim, a
( )
2 144
receita total do feirante é: ⇒ (n – 12) + 1 = 144 ⇒
n
d
c
R = (n – 2) (c + 8) + 2 = (n – 2)
2
d
n
d
+ 8 + =
n ( ) ⇒ (n – 12) (144 + n) = 144n ⇒
= d + 8n – – 16. ⇒ n2 – 12n – 1 728 = 0 ⇒
n
O lucro é receita menos despesa, e é dado ⇒ n = –36 ou n = 48.
como 72 reais. Então:
Como n = –36 não faz sentido, o número nor-
d
R – d = 8n – – 16 = 72. mal de alunos na turma é 48. Portanto, o nú-
n
mero de alunos presentes no dia da distribui-
Daqui sai uma lei relacionando d e n: ção é 48 – 12 = 36. Alternativa (A).
d
8n – = 88,
n
40 Façamos y = |x|. Então y2 + y – 6 = 0, isto é,
ou, colocando d explicitamente em função y = 2 ou y = –3. No primeiro caso, x = ±2,
de n: enquanto no segundo, |x| = –3 é impossí-
vel. Assim, o conjunto solução é S = {–2, 2}.
8n2 – d = 88n ⇒ d = 8n2 – 88n = 8n(n – 11). Alternativa (B).
41
P2090203106
GVM1-Manual-036-056.indd 41 5ª prova 2/10/09 9:59:46 PM
FGV – MATEMÁTICA – volume 1
Manual do professor
1
Alternativa (E).
–2 –1 0 1 2 x
56 Uma análise de sinal é suficiente:
–1 · Para x > 1, ambos, numerador e denomina-
dor, são positivos, portanto y > 0.
52 Novamente, comece com f(x) = x2 – 4x + 3 (raí- · Para –2 < x < 1, o numerador é positivo e o
zes 1 e 3, parábola). Trocando x por |x|, obtemos denominador é negativo, então y < 0.
f(|x|) = x2 – 4|x| + 3, que corresponde a tomar o · Para x < –2, ambos, numerador e denomina-
gráfico à direita do eixo y e refleti-lo. Agora to- dor, são negativos, então y > 0.
mamos o módulo disto, |f(|x|)| = |x2 – 4|x| + 3|, · Para x = –2, y = 0.
que graficamente significa rebater as partes ne- Com estas informações é possível eliminar
gativas de f(|x|) para cima. todas as alternativas, exceto a alternativa (D),
que é a resposta.
y
0 1 3 x
Capítulo VIII
42
P2090203106
GVM1-Manual-036-056.indd 42 5ª prova2/10/09 9:59:47 PM
FGV – MATEMÁTICA – volume 1
Manual do professor
43
P2090203106
GVM1-Manual-036-056.indd 43 5ª prova 2/10/09 9:59:49 PM
FGV – MATEMÁTICA – volume 1
Manual do professor
Capítulo IX 3 h = log 10 0 ,7 · i
Exercícios de fixação, p. 334 h = log 10 0 ,7 · 10 = log 10 0 ,7 + log 10 =
1 1
9 pH = log10 + ⇒ pH = log10 = = 0,7 + 0, 5 = 1,2 m = 120 cm
[H ] 1, 0 · 10 −8
Alternativa (A).
= –log10 1,0 · 10 –8
pH = –(log10 1,0 + log10 10 –8) = –(–8) = +8
4 f : r*+ → r
1
10 = e–kt ⇒ aplicando logaritmos na base e, vem: Temos f(x) = log2 64x3, então x = 1 024 = 210.
2
ln 1 – ln 2 = –kt ln e ⇒ –0,7 = –4,4 · 10 –4 · t · 1, x |→ log2 64x3
logo: 3
0 ,7 7000 f (1024) = f (210) = log2 23 · (210) = log2 23 · 230 =
t= = 1590 anos
4, 4 · 10 −4 4, 4 = log2 23 · 230 = log2 233 = 33 log2 2 = 33
12 N = 315 · 212 · 623 = 315 · 212 · 323 · 223 = 338 · 235 Alternativa (C).
Aplicando logaritmos decimais, vem:
log N = log 338 · 235 = 38 log 3 + 35 log 2 = 5 42 000 000 000 = 42 · 109
= 38 · 0,4771 + 35 · 0,3010
log 42 · 109 = log 42 + log 109 = 1,… + 9 = 10,…
log N = 18,1298 + 10,5350 = 28,6648 ⇒
⇒ N = 1028,6648 log 10,… = 1,…
1028 < N < 1029, logo, N tem 29 algarismos. log 1,… = 0,…
Alternativa (E).
log 0,… = –…
15 Em f(x) = x2 – 2x + 2, o ponto mais próximo é o
log (–…) = ERRO
vértice do gráfico, logo, V = (1, 1). Temos então,
a = 1 e b = 1, onde ab = 1 e log ab = log 1 = 0. A palavra erro aparecerá na 5a vez em que se
Alternativa (E). apertar a tecla log.
M2 M m2
= 102 ⇒ 2 = 100
M1 M1 Alternativa (B).
44
P2090203106
GVM1-Manual-036-056.indd 44 5ª prova2/10/09 9:59:52 PM
FGV – MATEMÁTICA – volume 1
Manual do professor
a) crescimento = 20 · 1,057 ⇒
⇒ tt((4
4 log
log 3
3−−2
2 log
log 10
10)) <
<−− log
log 2 10 ⇒
2 ·· 10 ⇒
4 t 1
64 · e −kt = 4 e − kt =
64
( )
e −k =
16
.
C = 50 000 ·1, 4641
t
1 1 1
Como e − k = , vem: = t = 4 horas. C = 73205, 00
2 2 16
Alternativa (E).
M 1
40 Devemos ter: 0 = M0 e − kT e −kT = e kT = 2.
2 2 m 16 24
105 m = x0 ⇒ 2 −111 = x ⇒ 2 x = −111 ⇒ 2 x = 2115
Aplicando logaritmos na base e, vem: 2 2 2
ln 2 Então x = 115, mas
kT = ln 2 k = .
T
n n
x= ⇒ 115 = ⇒ n = 575 anos.
19
t
5 5
64 a) p(t ) = F · 1 − ⇒ p(t ) = F ⋅ 0, 81t
100 Alternativa (D).
45
P2090203106
GVM1-Manual-036-056.indd 45 5ª prova 2/10/09 9:59:55 PM
FGV – MATEMÁTICA – volume 1
Manual do professor
t
106 V = 2 000 · (0,75) 9 C
t = 0 V0 = 2 000
45°
V t
t = t V = 0 = 1000 1000 = 2 000 (0,75) x
2 150 − y
t
0,, 5 = (0,75)
t
30° 45°
t 1 75
log 0 ,5 = log (0, 75) log = l og A y D 150 − y B
2 100
3 150 m
– log 2 = t log
4 150 3 300 3
cos 30° = = ⇒x = ·
( )
− log 2 = t log 3 − log 22 – 0, 3 = t (0, 48 − 0, 6) x 2 3 3
0, 30 x = 100 3 m
−0, 3 = t · (− 0,12 ) t = = 2, 5 anos
0,12 150 − y 3
tg 30° = = ⇒ y = 50 (3 – 3 ) m
Alternativa (B). 15050 3
20 cm x d
h
A B
30° 45°
B C P1 P2
y H h 63 − x x
63 m
h
a) AH = h ⇒ sen 30° = d
20 tg a = 2 = 2 ⇒ d = 126 − 2 x
tg A =
1 h 63 − x
= ⇒ h = 10 cm tg d = 4
2 20 d
tg B = =4 ⇒ d = 4x
x
b) AHC é retângulo isósceles
4x = 126 – 2x
AH = HC = 10 cm 6x = 126
10 2 x = 21
sen 45° = = ⇒ Então, d = 4 · 21 = 84 m.
x 2
⇒ x 2 = 20 ⇒ 8
20 2
20 2
⇒x = · = ⇒ AC = 10 2 cm M
2 2 2
y
5R
y 3 12
c) cos 30° = = a
20 2 O R P
y = 10 3
BC = 10 3 + 10
BC = 10 ( 3 + 1 cm )
46
P2090203106
GVM1-Manual-036-056.indd 46 5ª prova2/10/09 9:59:57 PM
FGV – MATEMÁTICA – volume 1
Manual do professor
5R 2 1
5R
2
12 a) cos 60° = = x = 4 km
y = 2
+R 2
sen a = x 2
12 13R
m
12 tg 60° = = 3 m = 3 km
25R 2 5 1
y2 = + R2 sen a =
144 13 BD = 4 km
169R 2
y2 = FE = 3 km
144
13R b) y = 4 + 0, 8x
y=
12 x = 2 + 4 + 1 + 1,7 + 3, 3
Alternativa (E).
x = 12 km
y = 4 + 0, 8 ⋅ 12
9 A x B
y = 4 + 9, 60
y = 13, 60
x+1
x x R$ 13, 60
18 balão
x A
D 7 C
7−x 45°
(x + 1) 2 = x2 + (7 – x) 2
h
x2 + 2x + 1 = x2 + 49 – 14x + x2
x2 – 16x + 48 = 0
60° h 45°
x’ = 12 (não serve)
1000 m
x’’ = 4 1000 − h
4 3 4 h
sen a = cos a = tg a = tg 60° = = 3
5 5 3 1000 − h
Alternativa (E). 1000 3 − h 3 = h
17
h + h 3 = 1000 3
3,3 km H
m
( )
h 1 + 3 = 1000 3
3
D 60° E h = 1000 3 ⋅ 1 −
1 km 1+ 3 1− 3
1000 3 − 3000
x h= =
1−3
(
−1000 − 3 + 3 ) = 500 3 − 3 m
2 km
60°
2 1
=
−2
( )
A B y = 3 km
Alternativa (E).
47
P2090203106
GVM1-Manual-036-056.indd 47 5ª prova 2/10/09 9:59:58 PM
FGV – MATEMÁTICA – volume 1
Manual do professor
BC Pˆ + M
ˆ +N
ˆ = 180°
19 a) sen U = ⇒ BC = R · sen U
R
ˆ +N
M ˆ = 180 − Pˆ
OC
cos U = ⇒ OC = R · cos U ⇒ CD = 2 ⋅ OC
R tg ( M (
ˆ ) = tg 180° − P
ˆ +N ˆ )
CD = 2R cos U
tg Mˆ + tg Nˆ ˆ
tg 180° − tg P
b) área = (R · sen J) · (2R · cos J) =
ˆ · tg N
1 − tg M ˆ 1 − tg 180°· tg Pˆ
área = R2 · 2sen θ · cos θ ˆ + tg Nˆ
tg M 0 − tg Pˆ
sen 2θ =
ˆ · tg N
1 − tg M ˆ 1
área = R2 · sen 2U será máxima quando sen 2U
for máximo, ou seja, for igual a 1. Isso se dá ˆ + tg N
tg M ˆ = tg M
ˆ · tg N
ˆ · tg P
ˆ − tg P
ˆ
quando = 45.
ˆ + tg N
tg M ˆ + tg P
ˆ = tg M
ˆ · tg N
ˆ · tg Pˆ
21 a
M
a
Alternativa (D).
D 2 2 C
A A 46 sen x = p − 2 sen2 x + cos2 x = 1
cos x = p − 1
2
a a ( p−2 ) 2
+ ( p − 1) = 1
a
p − 2 + p2 − 2 p + 1 = 1
p=2
a p2 − p − 2 = 0
•
2 1 p = –1
A a a B tan A = =
2 a 2
Logo: p = 2
Alternativa (E).
30 49 No enunciado, p2 q2 5 2, consideremos:
p2 = sen2x + 2sen x . cos x + cos2x = 1 + sen 2x
1 q2 = sen2x – 2sen x . cos x + cos2x = 1 – sen 2x
•
Somando membro a membro, temos:
p2 + q2 = 1 + sen 2x + 1 – sen 2x = 2
x
U
50 tg x + cotg x = 2
2 U 1
tg = sen x cos x
2 x + =2
U 1 1 cos x sen x
a) Falsa, pois tg = ⇒x= .
2 x U sen2 x + cos2 x
tg =2
b) Verdadeira.x = 1 2 sen x cos x
1U 1
c) Falsa, pois x = tg = 1 cm. =2
tg 45°
2 sen x cos x
d) Verdadeira, pois e x são inversamente pro- 1
sen x cos x =
porcionais. 2
2 2
38 52 cos x = , 0 < x < 90°
3
N̂ sen x sen x · cos2 x – sen x
sen x · cos x –
cos x cos x
A= =
1 sen x – 1
M̂
1−
P̂ sen x sen x
2
–sen x
48
A=
( 2
sen x · cos x − 1 )· sen x
cos x sen x −
–1
–sen4 x
A= ⇒
cos x (sen x – 1)
P2090203106
GVM1-Manual-036-056.indd 48 4 5ª prova
2/10/09 10:00:01 PM
FGV – MATEMÁTICA – volume 1
2 2
cos x = , 0 < x < 90°
3
sen x sen x · cos22 x – sen x
sen x · cos x – Manual do professor
cos x cos x
A= =
1 sen x – 1
1−
sen x sen x
–sen
–sen
22
xx 72 Considerando o desenho, temos:
A=
(2
sen x · cos 2 x − 1
·
sen x ) a
cos x sen x −
–1 2
Q B
–sen44 x x
A= ⇒ a
cos x (sen x – 1) P
a a h c
4
1 4 1 2 2
− −
3 81 1 9
⇒ = =− · −
2 2 1 2 2 2 81 4 2 C b A
⋅ −1 ⋅ −
3 3 3 3 CP = PB = PA
1 2 2 bc = ah
A= ⋅ =
36 2 2 72
sen2 x + cos2 x = 1
2
2 2
+ sen2 x = 1
3 a2
8 1 = x2 + h2
sen2 x = 1 − sen x = 4
9 3
63 AB = R1 · 2
R1 · 2 = R 2
AB = R 2
R1 2 R 2 3
+ = 3 +1
2 2
R1 2 + R1 6 = 2 3 + 1 ( )
R1 · 2 ( 3+1 = 2 ) ( 3 +1 )
2 2 2 2
R1 = · = = 2 ⇒ R1 = 2
2 2 2
Capítulo XI
Como R1 · 2 = R2, então: 2 · 2 = R2 ⇒ R2 = 2
Exercícios de fixação, p. 383
64 Veja a demonstração que já está no texto na
2 sen
página 454 do Livro do Aluno. sen98°
98° B
cos 98° D
49
P2090203106
GVM1-Manual-036-056.indd 49 5ª prova 13/11/09 2:19:31 PM
FGV – MATEMÁTICA – volume 1
Manual do professor
x 6 3 x 6 3 12
a) = = x= 6 1
sen 30° sen 120° 1 3
2
2 2
2 2
d d
120° 3 120°
b) x 2 2 x 2 2 1
= = x=2
sen 30° sen 45° 1 2
4
1
2 2
4 C
a
b Pela lei dos cossenos:
30° 45°
A d 2 = 12 + 22 − 2 ⋅ 1 ⋅ 2 ⋅ cos 120°
B
2 1
a + b = 1+ 2 d2 = 1 + 4 − 4 ⋅ –
1
2
a b a b
= ⇒ = ⇒ a = 2 ⋅b
sen 45° sen 30° 2 1 d = 5 + 2 ⇒ d = 7 metros
2 2
50
P2090203106
GVM1-Manual-036-056.indd 50 5ª prova
12/11/09 2:47:40 PM
FGV – MATEMÁTICA – volume 1
Manual do professor
1 3 2
C
A 30°
8 6 A C
30° A 3 2
A B Pela lei dos senos: =
sen 30° sen A
6 8 3 2 1
Pela lei dos senos: = Assim: = 3 sen A = 1 sen A = .
ˆ
sen 30° sen B 1 sen A 3
2
6 8 ˆ=4 1
Assim: = ⇒ 6 sen B Como cossec A = , temos: cossec a = 3
ˆ
1 sen B
sen A
2
Alternativa (E).
ˆ= 4 ˆ= 2
sen B ⇒ sen B
6 3 4
C
x
Alternativa (B). 135°
A = 30° 15° = B
A 15 2 B
2 A
3x π 180°
Se: A = = ⇒ A = 30°
6 6
2x x π 180°
B C B= = ⇒ B = 15°
12 12
Sabe-se que x + 2x + 3x = 180°. ˆ = 180° ⇒ B
ˆ = 135°
Logo: A + B + B
Assim, 6x = 180° ⇒ x = 30°.
ˆ = 90°
Logo, no ABC acima, temos: A Pela lei dos senos:
ˆ = 60°
B
x 15 2 2
= ⇒ sen 135° = sen 45° =
ˆ = 30°
C sen 30° sen 135° 2
51
P2090203106
GVM1-Manual-036-056.indd 51 5ª prova 2/10/09 10:00:09 PM
FGV – MATEMÁTICA – volume 1
Manual do professor
6 rio
Pelo Teorema de Pitágoras: BD ( )2
= 22 + 12
BD = 5
50 m x
Assim: BD = BE = 5 e DE = 2 5
caixa- 60°
-d’água 80 m casa Pela lei dos cossenos no ADE:
2
Pela lei dos cossenos: ( )
x2 = 22 + 2 5 – 2 · 2 · 2 5 · cos U
x2 = 502 + 802 − 2 · 50 · 80 · cos 60° 2
Mas note que no ADB temos: cos U = .
1 5
x2 = 2 500 + 6 400 − 2 · 50 · 80 ·
2
Logo:
x2 = 8900 − 4 000 ⇒ x2 = 4900 ⇒ x = 70 m. 2
x2 = 4 + 20 – 2 · 2 · 2 5 · x2 = 24 – 16
5
7 C 2
x =8x=2 2
AE = 2 2
b h a
9 Pela lei dos cossenos:
θ m c–m
52 = 112 + 122 – 2 ⋅ 11 ⋅ 12 ⋅ cos a
A H c B
25 = 121 + 144 – 264 cos ⇒ 264 cos = 240 ⇒
52
P2090203106
GVM1-Manual-036-056.indd 52 5ª prova
2/10/09 10:00:12 PM
FGV – MATEMÁTICA – volume 1
2
sen 45°
Manual do=professor
2
1
cos 240° = – cos 60° = –
2
2 3
y2 = ( 3) + 22 − 2 ⋅ 3 ⋅ 2 ⋅ cos 30° ( )
tg –750° = tg 330° = –tg 30° = –
3
3 1 1
y2 = 3 + 4 − 2 ⋅ 3 ⋅ 2 ⋅ sec 1200° = sec 120° = = = –2
2 cos 120° − cos 60°
y 2 = 7 − 6 y 2 = 1 y = 1.
9s π π 2
cossec = cossec 2s + = cossec =
Como BD = DC, temos DC = 1. 4 4 4 2
3 1º e 4º quadrantes.
( )
tg –750° = tg 330° = –tg 30° = –
3 Alternativa (A).
1 1
sec 1200° = sec 120° = = = –2
cos 120° − cos 60° 53
9s π π 2
cossec = cossec 2s + = cossec =
4 4 4 2
Alternativa (E).
5 2 4
34 sec x = − cos x = − sen2 x + =1
2 5 25 1 3 π
37 sen x = ⇒ cos x = 0< x<
21 21 2 2 2
sen2 x = sen x = ±
25 5
1 3 3
sen 2 x = 2 sen x ⋅ cos x = 2 ⋅ ⋅ =
Como x 3o quadrante: 2 2 2
21 8 4 4 3
− 38 cos x = 0, 8 cos x = = cos x = sen x =
2 sen x 5 21 10 5 5 5
sen x = − tg x = = = 4
5 cosx 2 8 4
2 3
cos x = 0, 8 cos −x= = cos x = sen x =
5 10 5 5 5
Alternativa (A). 2 x =sen
Assim,
sen 2 sen senx x⇒⋅ cos x ⇒
2 x x=⋅2cos
(⋅ 4)
3 4 24 3 (⋅ 4)4 2496 = 96 = 0, 96.
⇒ 2 ⋅ ⋅⇒ 2=⋅ ⋅ = = = 0, 96.
4 16 5 5 25 5 (⋅ 4)5 100
25(⋅ 4) 100
35 cos x = ⇒ sen2 x + =1⇒
5 25 Alternativa (C).
9 3
⇒ sen2 x = ⇒ sen x = 40 D C
25 5 1
Como tg x < 0, M
3 1
−
3 3 5 3 N
sen x = – ; sen x = ± tg x = =– α 1
5 5 4 4 β
5 A 5 B
3 4 3 4 −9 + 20 11 tg α = ? ⇒ tg ( α + β ) = tg α + tg β
sen x – cotg x = –
– – =– + = =
1 − tg α − tg β
5 3 5 3 15 15
↓
4 3 4 −9 + 20 11 1
– – = – + = = tg α +
3 5 3 15 15 2 5
=
5 1 − 1 tg α
Alternativa (D). 5
54
P2090203106
GVM1-Manual-036-056.indd 54 5ª prova
2/10/09 10:00:19 PM
FGV – MATEMÁTICA – volume 1
Manual do professor
)(
sen2α + cos2 α sen2 α − cos2 α =
4
)
1
Alternativa (C). 1
sen2 α − cos2 α =
1 4
52 cos 2 x = , onde x ; [0, 2s] 2 2
2 sen α + cos α = 1
5
60°
2 sen2 α =
4
1
2 5 5
sen2 α = ⇒ sen α =
8 8
300° 3 3
cos2 α = ⇒ cos α =
8 8
Logo, 2 x = 60° ou 2 x = 300°.
5
x = 30° x = 150° 8 5 3 5 5
tg α = = ⋅ = =
{30°, 150°}
3
8
3 3 3 3
55
P2090203106
GVM1-Manual-036-056.indd 55 5ª prova 2/10/09 10:00:22 PM
FGV – MATEMÁTICA – volume 1
Manual do professor
Capítulo XIV 2π 1
13 p = 4π ⇒ = 4π ⇒ t =
t 2
Exercícios de revisão, p. 510 A imagem é: Imf = [–2, 2] ⇒ k = 2
9 f ( x) = 2k + p ⋅ cos ( px + k ) Quando x = �, f(x) = –2. Então:
x
Imf = [− 2, 8] f(x) = –2 sen
2
– 1 ⋅ p + 2k = − 2 ⇒ 2k – p = − 2 Alternativa (D).
14 f ( x) = 2 sen x ⇒ Imf = [ −2, 2 ]
1 ⋅ p + 2k = 8 ⇒ 2k + p = 8 g ( x) = sen 2 x ⇒ Imf = [ −1, 1]
h( x) 6 g ( x)
h( x) = 2 + sen x ⇒ Imf = [1, 3]
4k = 6
Alternativa (B).
3
k= e p =5
2 15 f ( x) = | sen x |
2s 2s f(x)
Logo, p = = .
| p| 5
Alternativa (E). 0 π 2π x
10 f ( x) = k · cos(tx)
Imf = [–2, 2], logo, k = 2 1 3
2π 1 k −t = 2 − = ⇒ p = � ⇒ f(x) = f(x + �)
p = 4π ⇒ = 4π ⇒ t = 2 2
t 2
Alternativa (C).
Alternativa (D).
19 L(x) = V(x) – C(x)
π 3π π
11 cos t = −1 ⇒ cos π = − 1 V(3) = 3 2 · sen = 3 2 · sen =
6 12 4
π 2
Logo, ⋅t = π ⇒ t = 6 = 3 2· = 3
6 2
Alternativa (C). 3π π
C(3) = 2 − cos = 2 − cos = 2 − 0 = 2
6 2
12 Imf = [–1, 0] L(3) = V(3) – C(3)
π 2π π L(3) = 3 – 2 = 1 ⇒ o lucro é de 1 000 reais.
Período: ⇒ cos kx ⇒ p = = ⇒k=4
2 k 2 Alternativa (C).
f (0) = 0
π
f =0
2
| cos 2 x | – 1
f (π ) = 0
3π
f =0
2
Alternativa (D).
56
P2090203106
GVM1-Manual-036-056.indd 56 5ª prova
12/11/09 3:17:20 PM
FGV – MATEMÁTICA – volume 1