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1 - Introdução
1.2 - Dimorfismo/Dicromatismo
2 - Tamanho do Aquário
Considerando (a) o tamanho médio dos ciclídeos africanos (Tangs: 6-10 cm;
Mbunas: 12-15 cm; non-Mbuna: 20-30 cm); (b) que quase todas as espécies
são territorialistas/agressivas; (c) que estes procriam com frequência (quando
bem adaptados ao ambiente) e (d) que a decoração do aquário ocupa muito
espaço, o volume mínimo adequado para a criação significativa de ciclídeos
africanos seria de aproximadamente 200 litros (100x50x40 cm). Entretanto,
para observar o comportamento singular e a procriação destes peixes de
maneira adequada e satisfatória, o aquário ideal deveria ter mais de 350 litros
(150x50x50 cm). Em tanques menores poderiam co-habitar espécies menores
("mbunas dwarf rock-dwellers", Tangs "shell-dwellers" e Victorian Haps), mas
mesmo assim em número reduzido. Em todos os casos a proporção ideal é de
cerca de 15-20 litros/peixe. Deve-se dar preferência a aquários mais largos do
que altos, em função da decoração: 10 cm a mais num aquário rochoso fazem
uma diferença significativa. Ex.: um aqua de 200 L com medidas 100x50x40
(CxLxA) será mais bem melhor aproveitado do que um de 100x40x50.
3 - Parametros Da Água:
3.1 - Temperatura
3.2 - Amónia/Nitratos/Nitritos
3.4 - pH
3.5 - KH / NaHCO3
3.6 - GH / CaCO3
3.7 - Salinidade
A água dos Rift Lakes possui alto grau de sais dissolvidos, mas não do sal
comum NaCl, portanto é um erro comum achar que a água dos ciclídeos
africanos é salobra. Para suprir a água do tanque de potássio e elementos
traços, utilize 1 colher de sal próprio para ciclídeos africanos (não iodado). Não
é recomendável a adição de NaCl, salvo sob condições particulares (controle
de bactérias, etc.)
4 - Filtragem
5 - Decoração:
5.1 - Iluminação
Por não haver plantas, a iluminação não necessita ser forte. 0,5 W/L de
iluminação fluorescente normal é o suficiente (incluindo, neste valor, uma
lâmpada azul actínica, para realçar a coloração dos peixes).
5.2 - Substrato
5.3 - Pedras
5.4 - Plantas
6 - Alimentação
7 - Agressividade
Quase todas as espécies são territoriais e intolerantes com (pelo menos) sua
própria espécie. Em algumas espécies mesmo as fêmeas mostram
comportamento territorial (M. chipokee e M. auratus, Ps. lombardoi...). Às vezes
a agressão do macho é directamente contra algum peixe de coloração
semelhante (especialmente entre Aulonocaras). Alguns Neolamprologus do
complexo brichardi são mais tolerantes entre si e podem inclusive formar
colônias hierárquicas baseadas no corporativismo, se o aquário tiver espaço
suficiente para comportá-los.
7.2 - Controle
8 - Reprodução
8.1 - Desova
8.5 - Hibridismo
Espécies diferentes de um mesmo género (especialmente entre Aulonocaras e
Pseudotropheus), poderão procriar (principalmente, quando não houver um
número satisfatório de fêmeas de sua espécie disponíveis), produzindo crias
híbridas que costumam ser estéreis, fracas, sem coloração intensa, e muitas
vezes com deformações. O macho hiperdominante, principalmente, também
tentará procriar com fêmeas de outras espécies no mesmo género.
9 - Doenças
9.1 - Sintomas
9.2 - Causas
As principais causas do Malawi Bloat são: (a) dieta errada, que irá irritar o
sistema digestivo/excretor dos peixes (evitar tubifex, blood worms, larvas e
artêmias em excesso, e mesmo flocos e pellets contendo este. Os Mbunas são
basicamente herbívoros. Mesmo os non-Mbunas devem ter a alimentação
animal restrita. (b) longa exposição à água de baixa qualidade: parâmetros
incorretos, falta de trocas de água e superalimentação. (c) Excesso de sal
(NaCl): na tentativa de simularmos o ambiente ideal, frequentemente,
exageramos na quantidade de sal, sobrecarregando os orgãos internos dos
animais.
9.3 - Tratamento
10 - Referências
C.M.C.A
Malawi Cichlid Homepage
African Cichlid Recipe
African Cichlids
Cichlids Great and Small
Nota Final
Luis Cláudio Esquárcio, com colaboração de José Antonio (ez), Flávia (Perse),
Bruno Galhardi, Johnny Bravo e Marcos Avila
MONTAGEM
o aquário: prefira aqueles acima de 100 litros e retangulares para ter uma
maior estabilidade, praticidade e mais espaço para uma maior variedade de
peixes. Note que tamanhos maiores são mais caros, mas muito mais fáceis de
serem mantidos;
obs.: no caso do filtro externo, você pode utilizar somente ele, desde que ele
também faça filtragem biológica, só cuidando para ter uma circulação suficiente
para os ciclídeos com mais bombas submersas.
Primeiro colocamos o cascalho que deve ser muito bem lavado antes de ser
colocado no aquário. E arrumamos as rochas ou pedras calcáreas, para que
fiquem formando refúgios para os peixes, deve se ter cuidado para que fiquem
firmes.
Para oxigená-las é que usamos as bombas submersas, que puxam a água sob
o cascalho jogando na superfície do aquário. Provocando movimentação na
água e desta maneira provendo oxigênio que esta no ar. Não há necessidade
de bolhas em nossos aquários. A movimentação causada pelas bombas é
suficiente.
Quanto aos testes, devem ser feito periodicamente para se manter em níveis
estáveis.
Como assim?
“Mas eu reponho água quando evapora...” Sim, mas os sólidos continuam lá!
Não há troca, porque a água que evapora não leva esses sólidos. Então, não
deixe de fazer trocas parciais. Elas são responsáveis por 70% do sucesso de
um aquário por longo tempo.
Quanto trocar?
25% no máximo por vez (1/4 do volume total), ou seja, num aquário de 100
litros devemos tirar no máximo 25 litros. Se não der para sifonar todo o fundo
com 25%, tudo bem. Na próxima troca, comece a sifonar pela parte que sobrou
da última vez.
Desta forma, com a água e o aquário mais limpos, temos um ambiente mais
estável. O pH não cai como nos aquários mal cuidados e não há “prazo de
validade”, ou seja, o aquário não acaba, não existem mais períodos de mortes
incontroláveis e tudo passa a andar melhor. Peixes mais saudáveis, menos
dinheiro jogado fora e aí sim podemos ter aqueles peixes considerados mais
sensíveis ou mais caros.
Nunca tire tudo do aquário para lavar pedras e trocar toda água. Nem lavar na
torneira esponja ou placa biológica. Isto é um crime! Veja, um aquário para
atingir a maturidade plena leva cerca de 6 meses. Se trocarmos tudo, lavando
pedras e etc., teremos uma perda total de nosso equilíbrio e nossas bactérias.
Com um bom filtro externo, sifonagem periódica com trocas parciais e
quantidade controlada de peixes e alimentação, nunca haverá esta
necessidade.
RESUMINDO...
• equipamentos adequados
• teste de pH, KH, GH e talvez amônia, nitrito (para verificar se o filtro biológico
está trabalhando corretamente) – são os mais comuns, mas existem outros.
• lavagens do aquário
• medicamentos preventivos.
DICAS
No caso de se utilizar somente o filtro externo, deve-se ter cuidado para não
lavar o elemento filtrante biológico em outra água que não seja a do aquário.
Isto para não eliminar as bactérias benéficas a ótima filtragem biológica do
aquário. E talvez tenha necessidade de se utilizar uma bomba interna somente
para circulação.
Obs.: Este artigo foi baseado em um texto retirado da Revista Vida no Aquário
– Ano 02 – Edição de 08/1997. E escrito por Sérgio Gomes (colaborador de
aquarismo e escritor dos livros: “O Aquário Marinho e as Rochas Vivas”, "O
Aquário de Água Doce sem Mistérios" e “Guia Básico de Corais e
Invertebrados”). Você também pode visitar estes
sites: www.cichlidae.com (americano)
ewww.abacca.hpg.ig.com.br (brasileiro).
Lago Malawi: É o nono maior lago de água doce do mundo. O aquário que
habitar as espécies desse lago deverá ter alguns pontos observados: Seu pH
característico varia de 7,5 até 8,5, dependendo da região do lago. Sua dureza
fica em torno de 4 à 8° dH. A temperatura é predominantemente tropical, em
torno de 25 até 30°C. Os peixes que habitam esse lagos se dividem em dois
grupos: os M-Bunas e os Não M-Bunas (Haplochromideos). Já os
Haplochromideos se subdividem em mais outros dois grupos: os Aulonocaras
(Peacocks) e os Haps. Exemplos:
Nos dois casos a água deve ser bem limpa, transparente e oxigenada. A água
deve ter alguma movimentação (turbulência média). A iluminação deve ser
média à alta. O pH maior que 7,8 e menor que 8,2. A dureza deve ser média, 5
à 7° dH. A alimentação deve receber atenção especial: são peixes onívoros
mas que devem receber uma porção maior de alimentos de origem vegetal.
Alguma proteína animal é importante, mas não em demasia. O excesso de
alimentos de origem animal pode causar uma doença chamada de Malawi
Bloat (fatal e silenciosa).
Lago Victoria: é o maior lago africano. Para um aquário que hospede peixes
desse lago, devem ser observadas alguns aspectos importantes: pH mais
ameno, variando de 7,4 até 8,2. Água mais macia, de 2 até 8° dH. A
temperatura predominante é a mais fria dos lagos, de 21 até 26°C. Os peixes
que habitam esse lago são:
O aquário deve possuir algumas rochas que formem tocas, mas não na mesma
quantidade indicada nos lagos anteriores. Esse lago hospeda os ciclídeos mais
pacíficos desse grupo, muito inclusive sãoc riados em aquários comunitários
comuns, como o Kribensis.
Anubias barteri ''coffeefolia'', Anubias barteri var. barteri, Anubias barteri var.
nana, Bacopa monnieri, Ceratophyllum demersum 'Foxtail', Egeria densa,
Lilaeopsis mauritiana, Vallisneria americana (natans), Vallisneria americana
''mini twister'' , Vallisneria caulescens - Vallisneria nana, Vallisneria spiralis
'Tiger', Crinum thaianum, Microsorum pteropus 'Narrow', Microsorum pteropus
'Philippine', Lemna minor.
Sempre que possível utilizar espécies que sejam amarradas e não plantadas
(Ex.: Microssorum), para evitar problemas com os peixes fuçadores, que
tentarão inevitavelmente desenterrá-las, se fossem plantadas dessa maneira
(Ex.: Egeria).
Nessas montagens TPAs são muito importantes, tanto para a saúde do peixe
como para seu crescimento. Trocas Parciais de Água uma vez por semana,
com um volume de 25 à 35% é o suficiente. Lembrem-se: em aquários com
água renovada regularmente os peixes ficam mais saudáveis e crescem mais
rápido.
Iluminação pode variar como dito anteriormente. Pode ser baixa como alta,
depende dos peixes que você criar. Se optar pelos que tem tendência
herbívora, uma boa iluminação se faz necessária, pois estimula o crescimento
de algas verdes, que fazem parte de sua dieta natural.
O substrato deve ser fino como areia, pois os peixes gostam de escavar. Logo
para que não se machuquem ou engasgarem a granulometria não deve passar
do N° 0 (sugar size). Pode ser areia comum de construção, de praia, de filtro de
piscina. Podem ser também além de decorativas, tamponadoras: dolomita,
calcita, aragonita, etc.
As rochas usadas podem ser neutras como a maioria dos basaltos ou serem
também alcalinizantes. O importante é que estejam bem firmes, podendo
inclusive serem coladas com silicone para aquário sem bactericida, para
garantir estabilidade. Como os peixes escavam, podem fazer as pedras
desmoronarem. Isso pode causar sérios incômodos, caso elas esmaguem
algum peixe ou até mesmo quebrem o vidro do aquário. Não use rochas mortas
ou corais mortos nessas montagens: além de ficar esteticamente feio contribui
para destruição dos recifes de corais de toda a parte do planeta.
Para manter o pH estável, existe uma alternativa muito eficiente: o uso de
condicionadores de água. Eles são capazes de manter o pH estável com muito
mais precisão e controle, basta dissolver na água do aquário e na água das
TPAs. Existem marcas com produtos específicos para os 3 lagos, facilitando
muito nossas vidas.
Aviso importante: na hora de habitar o aquário, deve ser feito com todos os
peixes de uma vez. Se você for colocando aos poucos, os primeiros
estabelecerão um território e perseguirão até a morte outros invasores. Se você
já possui peixes e deseja comprar mais algum, uma solução prática é você
trocar todas as pedras de lugar, assim os que já tem território definido ficam
desorientados e não perseguirão tanto assim os novatos.