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Danniel Alexandre Ferreira dos Santos Vital - falecomdanniel@gmail.com - CPF: 958.618.

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SUMÁRIO

SÚMULAS E OJ’S IMPACTADAS PELA REFORMA TRABALHISTA 1


Súmula 6, TST - art. 461, CLT 1
Súmula 85, TST - arts. 59, 59-B e 60, CLT 2
Súmula 90, TST - art. 58, §2º, CLT 3
Súmula 101, TST - art. 457, §1º e 2º, CLT 3
Súmula 114, TST - art. 11-A, CLT 4
Súmula 122, TST - art. 844, §5º, CLT 4
Súmula 127, TST - art. 461, §2º, CLT 5
Súmula 202, TST - art. 611-A, VI, CLT 5
Súmula 219, TST - art. 791-A, CLT 6
Súmula 241, TST - art. 457, §2º, CLT 6
Súmula 277, TST - art. 614, §3º, CLT 7
Súmula 318, TST - art. 457, §1º e 2º, CLT 7
Súmula 320, TST - art. 58, §2º, CLT 8
Súmula 330, TST - art. 477 e 507-B, CLT 8
Súmula 331, TST - arts. 4º-A, 4º-C e 5º-A da Lei 6.019/74 9
Súmula 338, I, TST - art. 74, §2º, CLT 10
Súmula 372, TST - art. 468, §2º, CLT 10
Súmula 377, TST - art. 843, §3º, CLT 11
Súmula 437, TST - art. 71, §4º e 611-A, III, CLT 11
Súmula 444, TST - art. 59-A CLT 13
Súmula 450, TST - art. 153, CLT 13
OJ 14, SDI1 - art. 477, §6º, CLT 14
OJ 355, SDI1 - art. 71, §4º, CLT 14

Danniel Alexandre Ferreira dos Santos Vital - falecomdanniel@gmail.com - CPF: 958.618.821-34


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SÚMULAS E OJ’S IMPACTADAS PELA REFORMA TRABALHISTA

Sejam bem-vindos ao material de súmulas e OJs impactadas pela Reforma


Trabalhista ou ainda por outras alterações legislativas! Esse material irá
ajudar vocês a entenderem quais súmulas e OJs não tem mais aplicação, ok?

Professora, eu posso passar um traço nessas súmulas para lembrar que


elas não valem mais?

Olha… embora nada no edital proíba esse tipo de marcação, é melhor evitar!
Então, para você lembrar que esses textos legais não tem mais validade,
recomendamos que vocês os grifem com alguma cor de marca-texto que não
vocês não utilizam para marcar outras aulas! Ademais, vocês podem fazer a
remissão do artigo vigente embaixo da súmula ou OJ, para lembrar de
consultá-los também.

Lembrem-se, ainda, que às vezes somente um inciso ou um detalhe da súmula


ou OJ foi alterado, ou seja, não descartem todo o texto legal. Os textos em azul
são as súmulas impactadas, e o texto riscado é aquele que foi impactado. Os
textos em roxo são a previsão atual, que você vai seguir na sua prova.

Preparados para essa revisão? Então vamos lá!

Súmula 6, TST - art. 461, CLT


Nessa súmula aqui, seremos mais diretos, ok? Isso porque a súmula 6 do TST
foi impactada, quase que por completo, pela nova redação do art. 461, caput e
parágrafos da CLT. Destaco o inciso III da súmula, que se mantém e é aplicado
em prova.

Para fins de prova, a FGV segue os requisitos e critérios como estão


apresentados pelo art. 461 da CLT, então é nele que você irá se basear para
fundamentar suas respostas.

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Súmula 85, TST - arts. 59, 59-B e 60, CLT

Súmula 85, TST - Jornada de trabalho. Compensação de horário.


Convenção coletiva. Fixação em acordo individual ou coletivo. Horas extras
habituais. Banco de horas. Insalubridade. Compensação de jornada de
trabalho em trabalho insalubre. Prévia inspeção da autoridade competente.
I - A compensação de jornada de trabalho deve ser ajustada por acordo
individual escrito, acordo coletivo ou convenção coletiva.
IV - A prestação de horas extras habituais descaracteriza o acordo de
compensação de jornada. Nesta hipótese, as horas que ultrapassarem a
jornada semanal normal deverão ser pagas como horas extraordinárias e,
quanto àquelas destinadas à compensação, deverá ser pago a mais apenas o
adicional por trabalho extraordinário.
VI - Não é válido acordo de compensação de jornada em atividade insalubre,
ainda que estipulado em norma coletiva, sem a necessária inspeção prévia e
permissão da autoridade competente, na forma do art. 60 da CLT.

Outra súmula bem grande, mas que só alguns incisos foram impactados. Sobre
o inciso I, destaca-se que é possível haver compensação de jornada acordada
de maneira tácita, desde que para compensação no mesmo mês. No inciso IV, a
previsão da Reforma Trabalhista se dá no sentido de que a prestação de horas
extras habituais não descaracteriza o acordo de compensação de jornada e o
banco de horas. Por fim, o inciso VI está desatualizado, uma vez que nas
jornadas 12x36, dispensa-se a licença prévia.

Art. 59, §5º, CLT. É lícito o regime de compensação de jornada estabelecido


por acordo individual, tácito ou escrito, para a compensação no mesmo mês.
Art. 59-B, parágrafo único, CLT. A prestação de horas extras habituais não
descaracteriza o acordo de compensação de jornada e o banco de horas.
Art. 60, parágrafo único, CLT. Excetuam-se da exigência de licença prévia
as jornadas de doze horas de trabalho por trinta e seis horas ininterruptas de
descanso.

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Súmula 90, TST - art. 58, §2º, CLT

Súmula 90, TST - Tempo de serviço. Jornada de trabalho. Transporte ao


trabalho. Horas in itinere.

I - O tempo despendido pelo empregado, em condução fornecida pelo


empregador, até o local de trabalho de difícil acesso, ou não servido por
transporte público regular, e para o seu retorno é computável na jornada de
trabalho.
II - A incompatibilidade entre os horários de início e término da jornada do
empregado e os do transporte público regular é circunstância que também
gera o direito às horas in itinere.
III - A mera insuficiência de transporte público não enseja o pagamento de
horas in itinere.
IV - Se houver transporte público regular em parte do trajeto percorrido em
condução da empresa, as horas in itinere remuneradas limitam-se ao trecho
não alcançado pelo transporte público.
V - Considerando que as horas in itinere são computáveis na jornada de
trabalho, o tempo que extrapola a jornada legal é considerado como
extraordinário e sobre ele deve incidir o adicional respectivo.

Desde a Reforma Trabalhista, as horas in itinere não são mais computadas na


jornada de trabalho do empregado, por não serem tempo à disposição do
empregador. O que se aplica, na prática, é o art. 58, §2º da CLT.

Art. 58, §2º, CLT. O tempo despendido pelo empregado desde a sua
residência até a efetiva ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno,
caminhando ou por qualquer meio de transporte, inclusive o fornecido pelo
empregador, não será computado na jornada de trabalho, por não ser tempo
à disposição do empregador.

Súmula 101, TST - art. 457, §1º e 2º, CLT

Súmula 101 do TST - Diárias de viagem. Salário.


Integram o salário, pelo seu valor total e para efeitos indenizatórios, as
diárias de viagem que excedam a 50% (cinquenta por cento) do salário do
empregado, enquanto perdurarem as viagens.

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Com a Reforma, as diárias para viagem não integram a remuneração do
empregado.

Art. 457, §2º, CLT. As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de
ajuda de custo, auxílio-alimentação, vedado seu pagamento em dinheiro,
diárias para viagem, prêmios e abonos não integram a remuneração do
empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem
base de incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário.

Súmula 114, TST - art. 11-A, CLT

Súmula 114 do TST - Prescrição intercorrente.


É inaplicável na Justiça do Trabalho a prescrição intercorrente.

Conforme estudamos nas aulas de execução, a prescrição intercorrente é


aplicável no processo do trabalho, desde 2017.

Art. 11-A, CLT. Ocorre a prescrição intercorrente no processo do trabalho no


prazo de dois anos.

Súmula 122, TST - art. 844, §5º, CLT

Súmula 122 do TST - Revelia. Atestado médico.


A reclamada, ausente à audiência em que deveria apresentar defesa, é revel,
ainda que presente seu advogado munido de procuração, podendo ser ilidida
a revelia mediante a apresentação de atestado médico, que deverá declarar,
expressamente, a impossibilidade de locomoção do empregador ou do seu
preposto no dia da audiência.

Alteração legislativa que cai bastante em prova essa aqui, viu? Não se
confundam com a súmula: mesmo que ausente o reclamado, se o advogado
estiver presente, a contestação será aceita, bem como os documentos
apresentados.

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Art. 844, §5º, CLT. Ainda que ausente o reclamado, presente o advogado na
audiência, serão aceitos a contestação e os documentos eventualmente
apresentados.

Súmula 127, TST - art. 461, §2º, CLT

Súmula 127 do TST - Quadro de carreira.


Quadro de pessoal organizado em carreira, aprovado pelo órgão competente,
excluída a hipótese de equiparação salarial, não obsta reclamação fundada
em preterição, enquadramento ou reclassificação.

Com a Reforma, não há mais a necessidade de homologação ou registro do


quadro de carreira em órgão público para afastar a equiparação salarial.

Art. 461, §2º, CLT. Os dispositivos deste artigo não prevalecerão quando o
empregador tiver pessoal organizado em quadro de carreira ou adotar, por
meio de norma interna da empresa ou de negociação coletiva, plano de
cargos e salários, dispensada qualquer forma de homologação ou registro
em órgão público.

Súmula 202, TST - art. 611-A, VI, CLT

Súmula 202 do TST - Gratificação por tempo de serviço. Compensação.


Existindo, ao mesmo tempo, gratificação por tempo de serviço outorgada
pelo empregador e outra da mesma natureza prevista em acordo coletivo,
convenção coletiva ou sentença normativa, o empregado tem direito a
receber, exclusivamente, a que lhe seja mais benéfica.

Desde novembro de 2017, nós no Direito do Trabalho falamos do princípio da


prevalência do acordado sobre o legislado. Ou seja, quando estamos diante dos
direitos presentes no art. 611-A da CLT, prevalecerá a norma coletiva, e não a
lei.

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Art. 611-A, CLT. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm
prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre:
VI. regulamento empresarial;

Súmula 219, TST - art. 791-A, CLT

Súmula 219 do TST - Honorários advocatícios. Cabimento.


I - Na Justiça do Trabalho, a condenação ao pagamento de honorários
advocatícios não decorre pura e simplesmente da sucumbência, devendo a
parte, concomitantemente:
a) estar assistida por sindicato da categoria profissional;
b) comprovar a percepção de salário inferior ao dobro do salário mínimo ou
encontrar-se em situação econômica que não lhe permita demandar sem
prejuízo do próprio sustento ou da respectiva família

Com a Reforma Trabalhista, foi incluído na CLT o art. 791-A, que é o qual você
seguirá para tratar de assuntos referentes aos honorários de sucumbência. O
novo dispositivo legal autoriza a condenação em honorários pela mera
sucumbência, ou seja, decorrentes da derrota de uma das partes. Sendo assim,
inaplicável a súmula 219, I do TST.

Art. 791-A, CLT. Ao advogado, ainda que atue em causa própria, serão
devidos honorários de sucumbência, fixados entre o mínimo de 5% (cinco
por cento) e o máximo de 15% (quinze por cento) sobre o valor que resultar
da liquidação da sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo
possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa.

Súmula 241, TST - art. 457, §2º, CLT

Súmula 241 do TST - Salário-utilidade. Alimentação.


O vale para refeição, fornecido por força do contrato de trabalho, tem caráter
salarial, integrando a remuneração do empregado, para todos os efeitos
legais.

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Desde a Reforma Trabalhista, as importâncias pagas a título de
auxílio-alimentação não integram a remuneração do empregado e não se
incorporam ao contrato de trabalho.

Art. 457, §2º, CLT. As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de
ajuda de custo, auxílio-alimentação, vedado seu pagamento em dinheiro,
diárias para viagem, prêmios e abonos não integram a remuneração do
empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem
base de incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário.

Súmula 277, TST - art. 614, §3º, CLT

Súmula 277 do TST - Convenção coletiva de trabalho ou acordo coletivo de


trabalho. Eficácia. Ultratividade.
As cláusulas normativas dos acordos coletivos ou convenções coletivas
integram os contratos individuais de trabalho e somente poderão ser
modificadas ou suprimidas mediante negociação coletiva de trabalho.

Essa súmula foi declarada inconstitucional pelo STF, em 2022, por meio da
ADPF 323. Além disso, temos a previsão do art. 614, §3º da CLT, o qual veda a
ultratividade e aparece com frequência nos gabaritos da prova.

Art. 614, §3º, CLT. Não será permitido estipular duração de convenção
coletiva ou acordo coletivo de trabalho superior a dois anos, sendo vedada a
ultratividade.

Súmula 318, TST - art. 457, §1º e 2º, CLT

Súmula 318 do TST - Diárias. Base de cálculo para sua integração ao salário.
Tratando-se de empregado mensalista, a integração das diárias no salário
deve ser feita tomando-se por base o salário mensal por ele percebido e não
o valor do dia de salário, somente sendo devida a referida integração quando
o valor das diárias, no mês, for superior à metade do salário mensal.

As diárias para viagem, independentemente do valor, não integram a


remuneração do empregado e não se incorporam ao contrato de trabalho,
desde a Reforma.

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Art. 457, §2º, CLT. As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de
ajuda de custo, auxílio-alimentação, vedado seu pagamento em dinheiro,
diárias para viagem, prêmios e abonos não integram a remuneração do
empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem
base de incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário.

Súmula 320, TST - art. 58, §2º, CLT

Súmula 320 do TST - Horas “in itinere”. Obrigatoriedade de cômputo na


jornada de trabalho.
O fato de o empregador cobrar, parcialmente ou não, importância pelo
transporte fornecido, para local de difícil acesso ou não servido por
transporte regular, não afasta o direito à percepção das horas "in itinere".

O tempo de deslocamento do empregado, da casa para o trabalho, ou do


trabalho para a casa (chamadas de “horas in itinere”) não é considerado tempo
à disposição do empregador, desde a Reforma Trabalhista.

Art. 58, §2º, CLT. O tempo despendido pelo empregado desde a sua
residência até a efetiva ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno,
caminhando ou por qualquer meio de transporte, inclusive o fornecido pelo
empregador, não será computado na jornada de trabalho, por não ser tempo
à disposição do empregador.

Súmula 330, TST - art. 477 e 507-B, CLT

Súmula 330 do TST - Quitação. Validade.


A quitação passada pelo empregado, com assistência de entidade sindical de
sua categoria, ao empregador, com observância dos requisitos exigidos nos
parágrafos do art. 477 da CLT, tem eficácia liberatória em relação às parcelas
expressamente consignadas no recibo, salvo se oposta ressalva expressa e
especificada ao valor dado à parcela ou parcelas impugnadas.
I - A quitação não abrange parcelas não consignadas no recibo de quitação e,
conseqüentemente, seus reflexos em outras parcelas, ainda que essas
constem desse recibo.
II - Quanto a direitos que deveriam ter sidos satisfeitos durante a vigência
do contrato de trabalho, a quitação é válida em relação ao período
expressamente consignado no recibo de quitação.

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Essa súmula tratava do art. 477, §1º da CLT, o qual foi revogado com a
Reforma Trabalhista. Esse parágrafo tratava acerca da necessidade de
assistência sindical nas rescisões dos contratos de trabalho que duraram mais
de um ano. Como não há mais tal exigência, a súmula perdeu força. Além
disso, o art. 507-B da CLT prevê como faculdade dos empregados e
empregadores firmar o termo de quitação anual de obrigações trabalhistas,
perante o sindicato dos empregados da categoria.

Art. 507-B, CLT. É facultado a empregados e empregadores, na vigência ou


não do contrato de emprego, firmar o termo de quitação anual de obrigações
trabalhistas, perante o sindicato dos empregados da categoria.

Súmula 331, TST - arts. 4º-A, 4º-C e 5º-A da Lei 6.019/74

Súmula 331 do TST - Contrato de prestação de serviços. Legalidade.


III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços
de vigilância (Lei nº 7.102, de 20.06.1983) e de conservação e limpeza, bem
como a de serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador,
desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta.

A súmula 331 do TST foi bastante impactada pela Reforma Trabalhista, que
também alterou a Lei 6.019/74. Com as Reformas, a terceirização parou de ser
permitida somente nas atividades-meio da empresa, e também foi permitida
nas atividades-fim, ou seja, é possível terceirizar as atividades principais de
uma empresa.

Além disso, para que haja a terceirização lícita, é preciso que a empresa
apresente capacidade econômica compatível com a sua execução.

Art. 4º-A, Lei 6.019/74. Considera-se prestação de serviços a terceiros a


transferência feita pela contratante da execução de quaisquer de suas
atividades, inclusive sua atividade principal, à pessoa jurídica de direito
privado prestadora de serviços que possua capacidade econômica
compatível com a sua execução.
Art. 4º-C, Lei 6.019/74. São asseguradas aos empregados da empresa
prestadora de serviços a que se refere o art. 4o-A desta Lei, quando e
enquanto os serviços, que podem ser de qualquer uma das atividades da
contratante, forem executados nas dependências da tomadora, as mesmas
condições:
Art. 5º-A, Lei 6.019/74. Contratante é a pessoa física ou jurídica que celebra
contrato com empresa de prestação de serviços relacionados a quaisquer de
suas atividades, inclusive sua atividade principal.

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Súmula 338, I, TST - art. 74, §2º, CLT

Súmula 338 do TST - Jornada de trabalho. Registro. Ônus da prova.


I - É ônus do empregador que conta com mais de 10 (dez) empregados o
registro da jornada de trabalho na forma do art. 74, § 2º, da CLT. A
não-apresentação injustificada dos controles de frequência gera presunção
relativa de veracidade da jornada de trabalho, a qual pode ser elidida por
prova em contrário.

Somente o inciso I da súmula foi impactado, por isso só colocamos ele aqui.
Uma minirreforma em 2019 alterou o art. 74, §2º da CLT, que inclusive está
mencionado na própria súmula! Agora, as empresas com mais de vinte
empregados serão obrigadas a realizar o controle de jornada.

Art. 74, §2º, CLT. Para os estabelecimentos com mais de 20 (vinte)


trabalhadores será obrigatória a anotação da hora de entrada e de saída, em
registro manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções expedidas
pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da
Economia, permitida a pré-assinalação do período de repouso.

Súmula 372, TST - art. 468, §2º, CLT

Súmula 372 do TST - Salário. Gratificação de função. Supressão ou redução.


Limites. Estabilidade financeira. Recebimento por mais de 10 anos.
I - Percebida a gratificação de função por dez ou mais anos pelo empregado,
se o empregador, sem justo motivo, revertê-lo a seu cargo efetivo, não
poderá retirar-lhe a gratificação tendo em vista o princípio da estabilidade
financeira.

Esse é o instituto da reversão, presente no art. 468, §1º e §2º da CLT. Com a
Reforma, não há mais limite mínimo de tempo que mantenha o cargo ou a
gratificação: a reversão poderá ocorrer a qualquer momento e, assim que
ocorrer, retira do empregado a gratificação de função, independentemente de
por quanto tempo ele tenha exercido o cargo de confiança.

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Art. 468, §1º, CLT. Não se considera alteração unilateral a determinação do
empregador para que o respectivo empregado reverta ao cargo efetivo,
anteriormente ocupado, deixando o exercício de função de confiança.
§2º A alteração de que trata o § 1o deste artigo, com ou sem justo motivo,
não assegura ao empregado o direito à manutenção do pagamento da
gratificação correspondente, que não será incorporada, independentemente
do tempo de exercício da respectiva função.

Súmula 377, TST - art. 843, §3º, CLT

Súmula 377 do TST - Preposto. Exigência da condição de empregado.


Exceto quanto à reclamação de empregado doméstico, ou contra micro ou
pequeno empresário, o preposto deve ser necessariamente empregado do
reclamado.

Com a Reforma Trabalhista, houve uma flexibilização: agora o preposto não


precisa mais ser empregado, bastando que este tenha conhecimento dos fatos.

Art. 843, §1º, CLT. É facultado ao empregador fazer-se substituir pelo


gerente, ou qualquer outro preposto que tenha conhecimento do fato, e cujas
declarações obrigarão o proponente.
§3º O preposto a que se refere o §1º deste artigo não precisa ser empregado
da parte reclamada.

Súmula 437, TST - art. 71, §4º e 611-A, III, CLT

Súmula 437 do TST - Intervalo intrajornada para repouso e alimentação.


Aplicação do art. 71 da CLT.
I – Após a edição da Lei nº 8.923/94, a não-concessão ou a concessão parcial
do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a
empregados urbanos e rurais, implica o pagamento total do período
correspondente, e não apenas daquele suprimido, com acréscimo de, no
mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho (art.
71 da CLT), sem prejuízo do cômputo da efetiva jornada de labor para efeito
de remuneração.

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II – É inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho
contemplando a supressão ou redução do intervalo intrajornada porque este
constitui medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantido por
norma de ordem pública (art. 71 da CLT e art. 7º, XXII, da CF/1988), infenso à
negociação coletiva.
III – Possui natureza salarial a parcela prevista no art. 71, § 4º, da CLT, com
redação introduzida pela Lei nº 8.923, de 27 de julho de 1994, quando não
concedido ou reduzido pelo empregador o intervalo mínimo intrajornada
para repouso e alimentação, repercutindo, assim, no cálculo de outras
parcelas salariais.
IV – Ultrapassada habitualmente a jornada de seis horas de trabalho, é
devido o gozo do intervalo intrajornada mínimo de uma hora, obrigando o
empregador a remunerar o período para descanso e alimentação não
usufruído como extra, acrescido do respectivo adicional, na forma prevista
no art. 71, caput e § 4º da CLT.

Essa súmula, quase que por completo, perdeu sua validade. Isso porque o art.
71, §4º da CLT trouxe, com a Reforma, o entendimento de que nos casos de
concessão parcial (ou não concessão) do intervalo intrajornada, haverá apenas
o pagamento do período suprimido ou reduzido, com acréscimo de 50%. Além
disso, tal pagamento não terá natureza salarial, ou seja, não trará reflexo nas
demais verbas.

Da mesma forma, o inciso II da súmula também perdeu validade, pois o art.


611-A, III, da CLT prevê a possibilidade de redução do intervalo intrajornada
para 30 minutos, desde que haja previsão em ACT ou CCT.

Art. 71, §4º, CLT. A não concessão ou a concessão parcial do intervalo


intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e
rurais, implica o pagamento, de natureza indenizatória, apenas do período
suprimido, com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da
remuneração da hora normal de trabalho
Art. 611-A, CLT. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm
prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre:
III - intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos
para jornadas superiores a seis horas

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Súmula 444, TST - art. 59-A CLT

Súmula 444 do TST - Jornada de trabalho. Norma coletiva. Lei. Escala de 12


por 36. Validade.
É válida, em caráter excepcional, a jornada de doze horas de trabalho por
trinta e seis de descanso, prevista em lei ou ajustada exclusivamente
mediante acordo coletivo de trabalho ou convenção coletiva de trabalho,
assegurada a remuneração em dobro dos feriados trabalhados. O empregado
não tem direito ao pagamento de adicional referente ao labor prestado na
décima primeira e décima segunda horas.

Já sabem, né? A Reforma Trabalhista prejudicou bastante os empregados


12x36, e nessa situação não foi diferente. Agora não há mais necessidade de
previsão em acordo coletivo ou convenção coletiva de trabalho (que é mais
benéfica ao empregado), bastando acordo individual escrito. Além disso, os
feriados trabalhados não são mais pagos em dobro, pois já se consideram
incluídos na remuneração do empregado.

Art. 59-A, CLT. Em exceção ao disposto no art. 59 desta Consolidação, é


facultado às partes, mediante acordo individual escrito, convenção coletiva
ou acordo coletivo de trabalho, estabelecer horário de trabalho de doze horas
seguidas por trinta e seis horas ininterruptas de descanso, observados ou
indenizados os intervalos para repouso e alimentação
Parágrafo único. A remuneração mensal pactuada pelo horário previsto no
caput deste artigo abrange os pagamentos devidos pelo descanso semanal
remunerado e pelo descanso em feriados, e serão considerados
compensados os feriados e as prorrogações de trabalho noturno, quando
houver, de que tratam o art. 70 e o § 5º do art. 73 desta Consolidação

Súmula 450, TST - art. 153, CLT

Súmula 450 do TST - Férias. Gozo na época própria. Pagamento fora do


prazo. Dobra devida.
É devido o pagamento em dobro da remuneração de férias, incluído o terço
constitucional, com base no art. 137 da CLT, quando, ainda que gozadas na
época própria, o empregador tenha descumprido o prazo previsto no art. 145
do mesmo diploma legal.

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Essa súmula não foi invalidada por uma Reforma Trabalhista, mas sim por
uma ADPF. Agora, se houver o pagamento das férias fora prazo, haverá tão
somente o pagamento de multa.

Art. 153, CLT. As infrações ao disposto neste Capítulo serão punidas com
multas de valor igual a 160 BTN por empregado em situação irregular

OJ 14, SDI1 - art. 477, §6º, CLT

OJ 14 da SDI-1 - Aviso prévio cumprido em casa. Verbas rescisórias. Prazo


para pagamento.
Em caso de aviso prévio cumprido em casa, o prazo para pagamento das
verbas rescisórias é até o décimo dia da notificação de despedida.

Para fins de prova, vocês utilizarão o prazo presente no art. 477, §6º da CLT, e
a multa prevista no §8º do mesmo artigo, ou seja, os dez dias serão contados a
partir do término do contrato.

Art. 477, §6º, CLT. A entrega ao empregado de documentos que comprovem


a comunicação da extinção contratual aos órgãos competentes bem como o
pagamento dos valores constantes do instrumento de rescisão ou recibo de
quitação deverão ser efetuados até dez dias contados a partir do término do
contrato.

OJ 355, SDI1 - art. 71, §4º, CLT

OJ 355 da SDI-1 - Jornada de trabalho. Intervalo interjornadas.


Inobservância. Horas extras. Período pago como sobrejornada. CLT, art.
66. Aplicação analógica da CLT, art. 71,§ 4º.
O desrespeito ao intervalo mínimo interjornadas previsto no art. 66 da CLT
acarreta, por analogia, os mesmos efeitos previstos no § 4º do art. 71 da CLT
e na Súmula 110/TST, devendo-se pagar a integralidade das horas que foram
subtraídas do intervalo, acrescidas do respectivo adicional.

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Como já visto anteriormente, o art. 71, §4º da CLT foi alterado com a Reforma
Trabalhista, ou seja, aplica-se a nova previsão, de pagamento apenas do
período suprimido, com acréscimo de 50%, sem natureza salarial.

Art. 71, §4º, CLT. A não concessão ou a concessão parcial do intervalo


intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e
rurais, implica o pagamento, de natureza indenizatória, apenas do período
suprimido, com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da
remuneração da hora normal de trabalho

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