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ESTRATÉGIA VESTIBULARES

FUVEST EXTENSIVO 2022

BIOLOGIA VEGETAL
CPF 23014910805

Profª. Bruna Klassa

AULA 09
22 DE FEVEREIRO DE 2021

AULA 09 – BOLOGIA VEGETAL 1

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Sumário
Recapitulando... .............................................................................................................................................4
1. Origem e classificação das plantas ............................................................................................................5
1.1 Briófitas ................................................................................................................................................6
1.2 Pteridófitas ..........................................................................................................................................9
1.3 Gimnospermas ...................................................................................................................................11
1.4 Angiospermas ....................................................................................................................................14
2. Morfologia vegetal...................................................................................................................................23
2.1 Raiz .....................................................................................................................................................23
2.2 Caule ..................................................................................................................................................24
2.3 Folha ..................................................................................................................................................26
2.4 Flor .....................................................................................................................................................27
2.5 Frutos e sementes .............................................................................................................................29
3. Histologia vegetal ....................................................................................................................................33
3.1 Meristemas ........................................................................................................................................33
3.2 Organização dos tecidos ....................................................................................................................36
4. Fisiologia vegetal......................................................................................................................................42
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4.1 Absorção de água e sais minerais ......................................................................................................42


4.2 Condução de seiva .............................................................................................................................43
4.3 Transpiração ......................................................................................................................................45
4.4 Fotossíntese e Respiração .................................................................................................................47
4.5 Hormônios vegetais ...........................................................................................................................48
4.6 Efeitos da luz sobre o desenvolvimento da planta ............................................................................50
5.Lista de questões ......................................................................................................................................56
5.1 Lista específica ...................................................................................................................................56
5.2 Lista geral ...........................................................................................................................................64
6. Gabarito ...................................................................................................................................................76
6.1 Gabarito da lista específica ................................................................................................................76
6.2 Gabarito da lista geral ........................................................................................................................76
7. Lista comentada de questões ..................................................................................................................77
7.1 Lista específica ...................................................................................................................................77
7.2 Lista geral ...........................................................................................................................................90
8. Versão de aula .......................................................................................................................................108
9. Referências Bibliográficas ......................................................................................................................109

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Apresentação
Olá, amores e amoras!

Tudo bem com vocês? Espero que sim!


Nesta aula estudaremos tudo sobre Biologia Vegetal, tratando desde as características gerais e os
ciclos de vida dos grandes grupos, até os aspectos morfofisiológicos desses organismos.
Não deixe de resolver a lista de questões e conferir suas resposta com o gabarito. Caso fique com
dúvida, siga para a seção das questões resolvidas e comentadas. Se ainda assim precisar de uma ajuda,
escreva para mim no nosso fórum de dúvidas.

No Fórum de dúvidas, alguns procedimentos podem acelerar o tempo de resposta:

• sempre que possível, copie a questão por completo quando for tirar uma dúvida. Isso evita que o
professor tenha que buscá-la na aula. Lembre-se que temos materiais personalizados por universidade, e
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nem sempre encontrar uma questão é uma tarefa rápida;


• você pode anexar arquivos também sempre que julgar necessário;
• nosso fórum ainda não conta com um sistema que dá sequência às mensagens enviadas previamente.

Assim, ao fazer referência a uma pergunta feita há alguns dias, retome o assunto por completo. Isso
economiza tempo para o professor e para sua resposta.

Preparado? Então vamos começar. Aproveite bastante daqui em diante e boa aula!

Profª. Bruna Klassa


@profbrunaklassa
http://t.me/profbrunaklassa

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Recapitulando...
Antes de iniciarmos, vamos relembrar os principais tópicos da última aula?


Arqueias e bactérias são procariontes, o que significa que não têm um núcleo delimitando seu material
genético e não possuem organelas citoplasmáticas. As arqueias são bactérias extremófilas que podem ser
divididas em metanogênicas, termófilas e halófilas. Já as bactérias possuem parede celular de
peptideoglicanos e podem ser decompositoras, fotossintetizantes, nitrificantes ou patogênicas.

Os protoctistas formam um grupo artificial formado por “protozoários” e “algas”. Os “protozoários” são
eucariontes, unicelulares e heterótrofos. As “algas” são eucariontes fotossintetizantes, uni ou
pluricelulares. Elas são os principais produtores do gás oxigênio (O2) para os ecossistemas, sendo o
verdadeiro pulmão do mundo (ao contrário do que se costuma pensar sobre a Floresta Amazônica).

Os fungos são eucariontes, possuem parede celular de quitina, podem ser uni ou pluricelulares e são
heterótrofos. As leveduras são unicelulares e a mais comum é o Sacharomyces cereviase, utilizada
fermentação de pães e álcool. A forma pluricelular dos fungos é chamada de hifa, que em condições
favoráveis, se desenvolve e forma um micélio.

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O micélio poder ser vegetativo, quando realiza a absorção de nutrientes, ou reprodutivo.



Os fungos associam-se às algas, de maneira mutualista, formando liquens. Enquanto fornecem às algas
água e nutrientes, além de mantê-las fixas a um substrato, recebem delas as moléculas orgânicas
produzidas na fotossíntese.

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1. Origem e classificação das plantas


As plantas são organismos eucariontes, multicelulares, compostos por células dotadas de parede
celular celulósica, vacúolos e plastídios. São ainda autótrofos e realizam fotossíntese para a produção
de seu alimento.
Outra característica peculiar é que as plantas possuem ciclo de vida com alternância de gerações,
apresentando uma fase haploide (chamada de gametófito) e outra fase diploide (chamada de
esporófito), como resultado da alternância entre reprodução assexuada e sexuada. Além disso, todas as
plantas se formam a partir de um embrião envolto por tecidos parentais. Tal estrutura é fundamental
para dispersão das plantas no ambiente terrestre e a proteção da planta em desenvolvimento. Essas são
as características gerais dos organismos vegetais. Entretanto, cada um dos grandes grupos apresenta suas
peculiaridades, e nós iremos conversar sobre cada uma delas.
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O primeiro e mais importante passo no estudo das plantas é identificar sua origem e as principais
novidades evolutivas que permitiram sua diversificação no ambiente terrestre. As plantas possuem como
grupo-irmão (grupo com o qual compartilham o ancestral mais recente) as algas verdes (ou clorofíceas).
Isso porque tanto plantas terrestres quanto algas verdes apresentam características em comum, como
presença de parede celular composta principalmente por celulose e clorofilas A e B nos cloroplastos.
Contudo, no curso da evolução, uma característica foi fundamental para o sucesso das plantas no
ambiente terrestre: o surgimento do gametângio, uma camada de células estéreis envolvendo e
protegendo as estruturas formadoras de gametas haploides, que retém o embrião em seus primeiros
estágios do desenvolvimento embrionário, conferindo-lhe proteção.
Por reterem os embriões no gametângio feminino, especificamente, as plantas terrestres são
chamadas de embriófitas.
Tradicionalmente, classificamos as plantas terrestres em criptógamas e fanerógamas. As
criptógamas (do grego cripto = escondido + gamae = gametas) são aquelas que têm estruturas
reprodutoras pouco evidentes ou “escondidas”. Já as fanerógamas (do grego fanero = visível + gamae =
gametas) possuem estruturas reprodutoras bem evidentes e que desenvolvem sementes, sendo, por isso,
chamadas de espermatófitas (do grego sperma = semente).

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As plantas criptógamas podem ser divididas em briófitas e pteridófitas.


▪ Briófitas: criptógamas que não tecidos condutores de seiva e, por isso, são plantas de pequeno porte.
Exemplo: musgos e hepáticas.
▪ Pteridófitas: criptógamas que possuem tecidos condutores de seiva (xilema e floema). Exemplo:
samambaias e avencas.
Já as plantas fanerógamas também podem ser divididas em gimnospermas e angiospermas.
▪ Gimnospermas: fanerógamas que produzem sementes, mas não formam frutos. Suas sementes são,
por isso, chamadas nuas. Exemplo: pinheiro-do-paraná.
▪ Angiospermas: fanerógamas que apresentam sementes abrigadas no interior de frutos. Exemplo:
mangueira e a figueira.
Outro critério de classificação é a presença ou ausência de vasos condutores. Neste caso,
separamos as avasculares briófitas dos demais grupos (pteridófitas, gimnospermas e angiospermas) nos
quais essas estruturas estão presentes e podem ser denominados como traqueófitas ou vasculares.

ATENÇÃO: DECORE!
Independentemente do critério, é essencial que você saiba a relação de parentesco entre esses grupos.
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1.1 Briófitas
As briófitas caracterizam-se por serem plantas de pequeno porte que dominaram o ambiente
terrestre por mais de 100 milhões de anos. Atualmente, estão distribuídas por todos os continentes,
ocorrendo sempre em locais úmidos e sombreados. Essa restrição de hábitat deve-se à ausência de
estruturas que impeçam a transpiração intensa e à dependência da água para a reprodução.

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As células da epiderme que reveste as briófitas apresentam uma fina cutícula com cera, que
colabora com a redução da perda excessiva de água por transpiração. Também para minimizar essa
perda, as briófitas possuem um poro epidérmico que controla as trocas gasosas entre a planta e o meio,
além da transpiração, por meio do aumento ou diminuição de sua abertura de acordo com a umidade do
ar. No entanto, a presença da cutícula e dos poros não impede que a transpiração ainda seja intensa.
Por serem plantas avasculares, o transporte de água e nutrientes nas briófitas ocorre por difusão
entre as células. Esse tipo de transporte não ocorre por longas distâncias, o que inviabiliza que esses
organismos atinjam grandes tamanhos. Por isso essas plantas apresentam poucos centímetros de
comprimento e formam um tapete sobre a superfície nas quais se encontram.
Em relação à morfologia, as briófitas não apresentam diferenciação de folhas, caules e raízes,
como o observado nos demais grupos de plantas. No entanto, são dotadas de estruturas vegetativas
semelhantes chamadas rizoides, cauloides e filoides. Os rizoides são filamentos que fixam o vegetal ao
substrato, sendo responsáveis também por absorver parte da água e dos minerais necessários à
fotossíntese. O cauloide é o eixo de sustentação ao qual se ligam os filoides, as estruturas pequenas,
responsáveis pela realização do processo fotossintético.
Duas estruturas podem ser identificadas nessas plantas, o gametófito (estrutura correspondente
à fase haploide) e o esporófito (estrutura correspondente à fase diploide). É no esporófito que ocorre a
meiose espórica para formação de esporos sexuados (n).
Nas briófitas, a fase gametofítica é a duradoura e a fase esporofítica é temporária. O esporófito
cresce sobre o gametófito e depende dele para sua nutrição.
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Figura 1. Briófitas: estrutura anatômica de um musgo.

As briófitas compreendem os musgos, antóceros e hepáticas. Os musgos são o grupo mais


representativo das briófitas, com gametófitos e esporófitos que crescem verticalmente e apresentam-se
bem desenvolvidos (figura 1). Antóceros são briófitas cujo gametófito apresenta corpo multilobado e
esporófito alongado e ereto, podendo atingir cerca de 5 cm de altura. Hepáticas são briófitas que
apresentam gametófito com corpo achatado e, assim como as demais briófitas, vivem em locais úmidos,
embora existam espécies que retornaram para o ambiente aquático.

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Ciclo de vida
As briófitas dependem da água para a reprodução. Essa dependência ocorre na fase sexuada do
ciclo, pois seus gametas masculinos, chamados de anterozoides, são flagelados e deslocam-se para atingir
os gametas femininos apenas em meio líquido.
O gametófito das briófitas é a estrutura haploide (n) e produtora de gametas por divisão mitótica,
e corresponde à fase adulta e fotossintetizante da planta, sendo o estágio dominante e mais duradouro
do ciclo de vida. Já o esporófito é a estrutura diploide (2n) e produtora de esporos (n) através da meiose,
e está presente em apenas uma parte do ciclo de vida do organismo (é temporário), localizando-se sobre
o gametófito e dependendo deste para sua nutrição.
O ciclo de vida briófitas pode ser resumido da seguinte maneira: nos musgos, gametângios (n)
masculinos e femininos, chamados de anterídios e arquegônios respectivamente, localizam-se no ápice
do gametófito (n). Por ocorrência das chuvas, as gotas de água permitem que os gametas masculinos,
anterozoides (n), sejam lançados para fora da planta e recaiam, eventualmente, sobre uma planta
feminina, onde já exista água acumulada. Os anterozoides nadam em direção aos gametas femininos,
chamados de oosferas (n), para que ocorra a fecundação. O zigoto (2n) formado pela união entre oosfera
e anterozoide gera um embrião, que se desenvolve no interior do arquegônio (gametângio feminino) e
dá origem ao esporófito (2n). Este se desenvolve e forma o esporângio, estrutura produtora de esporos
(n), os quais são formados pela meiose espórica. Ao serem liberados pela planta, os esporos germinam e
dão origem a estruturas filamentosas chamadas de protonemas, cujos desenvolvimentos produzem os
gametófitos, reiniciando o ciclo.
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1.2 Pteridófitas
Pteridófitas são plantas vasculares, que apresentam tecidos responsáveis pelo transporte de seiva
bruta e elaborada, denominados xilema e floema, respectivamente. Desse modo, são classificadas como
plantas traqueófitas, as primeiras do ambiente terrestre.
As pteridófitas, diferentemente das briófitas, apresentam gametófitos
reduzidos e esporófitos como fase predominante. Nestes, os esporângios podem
ficar reunidos em estruturas chamadas de soros, as quais estão presentes na face
inferior das folhas férteis. A posição dos soros varia, sendo verificados nas margens
das folhas em avencas e ao lado das nervuras nas samambaias.
As pteridófitas são classificadas em dois grupos principais: licófitas e pterófitas. Entre as licófitas
estão os gêneros Lycopodium e Selaginella, que ocorrem desde em regiões árticas até tropicais, inclusive
desertos, onde permanecem latentes até a época das chuvas. Nessas plantas, os esporângios ficam
reunidos em estróbilos (estruturas formadas por grupos de esporofilos – folhas modificadas que possuem
esporângios – ou escamas portadoras de óvulos), não em soros.
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Figura 2. Da esquerda para a direita, uma Selaginella sp., um Lycopodium sp. e a estrutura dos estróbilos (produtores de esporos) no detalhe.

Já as pterófitas, também chamadas de pteridófitas verdadeiras, formam o grupo mais


representativo e incluem as samambaias e as avencas, sendo as plantas vasculares e sem sementes mais
comuns e abundantes nas regiões tropicais do planeta. As folhas jovens dessas plantas apresentam forma
de bastão, com a extremidade curvada, e recebem o nome de báculos. Já as folhas férteis reúnem diversos
soros em seus esporângios. Ainda, as samambaias arborescentes possuem raízes adventícias (partem do
caule), que formam uma trama popularmente conhecida como xaxim, utilizada como vaso nos mais
diversos tipos de plantas ornamentais.

Figura 3. Da esquerda para a direita, uma avenca, uma samambaia e um báculo (no detalhe).

Os gametas masculinos das pteridófitas, assim como o das briófitas, são flagelados e dependem
da água para que fecundem o gameta feminino. Assim, essas plantas vasculares são comuns em
ambientes úmidos.

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Ciclo de vida
Tomando as samambaias como exemplo, o esporófito (2n) produz esporângios, que formam
aglomerados chamados de soros na face inferior das folhas ou nas suas bordas, que originam por meiose
os esporos (n). Quando liberados no ambiente, esses esporos germinam e, por meio de muitas mitoses,
dão origem ao gametófito (n), que se desenvolve em uma estrutura membranosa e achatada denominada
protalo, a qual se fixa ao substrato.
O protalo apresenta gametângios na face ventral. O gametângio masculino, chamado anterídio,
produz por mitose anterozoides multiflagelados (n) e o gametângio feminino, chamado arquegônio,
produz a oosfera (n) imóvel. Na presença de água, os anterozoides são liberados e lançados em direção
ao arquegônio, onde nadam ao encontro da oosfera. A fusão dos dois gametas resulta num zigoto (2n),
que se desenvolve no arquegônio e dá origem ao embrião multicelular. Inicialmente, o embrião é nutrido
pelo gametófito, porém logo se torna independente, formando o esporófito. O gametófito, então, se
desintegra.
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Nas pteridófitas, a condição mais comum é a ocorrência de esporos de um único tipo


(homosporia), que se desenvolvem em um único gametófito, o qual produz gametângios masculinos e
femininos. Mas os esporófitos também podem produzir em algumas espécies de licófitas dois tipos de
esporos (heterosporia), um megásporo (feminino) e um micrósporo (masculino).

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CURIOSIDADE

O termo traqueófita deriva de traqueíde, o principal tipo de célula que compõe o xilema e
responsável pela condução de seiva bruta nos organismos vegetais vasculares (exceto em
angiosperma, em que são chamados de elementos de vasos). Tais células possuem parede
celular rígida devido à impregnação de lignina, o que garante a sustentação das plantas.
Acredita-se que, em algum momento, um esporófito teria produzido esse tipo celular,
contribuindo para o surgimento do xilema.

Em conjunto teriam surgido os vasos condutores de seiva elaborada, compostos por células
que não possuem deposição de lignina. A existência desses vasos permitiu que as plantas
atingissem tamanhos maiores, como a samambaia arbórea do gênero Cyathea, que pode
atingir 20 metros de altura.

1.3 Gimnospermas
As gimnospermas são as primeiras plantas a conquistarem definitivamente o ambiente terrestre,
sendo essa conquista possibilitada pelo surgimento de elementos que permitiram a fecundação sem a
necessidade de água para o deslocamento do gameta masculino: presença de semente e do grão de
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pólen.
Acredita-se que essas novidades evolutivas datam de 360 milhões de anos e foram importantes
em um ambiente que teria se tornado mais seco e frio, prejudicando as espécies que dependiam da água.
Dessa forma, as gimnospermas, por serem plantas mais resistentes, tornaram-se o grupo de vegetais mais
abundantes da época.
Mas por que foi tão importante assim o surgimento de sementes e de grão e pólen?
A semente possibilitou a proteção do embrião, que passou a ficar envolvido por um tecido
nutritivo e por casca. Essa semente é chamada de nua, pois não é protegida por fruto, como acontece
com as angiospermas. Já o grão de pólen, estrutura produtora de gametas masculinos, proporcionou a
reprodução dessas plantas de maneira independente da água, permitindo o transporte através do vento
desses gametas até o gameta feminino. Assim, o domínio do ambiente terrestre foi possível.
As gimnospermas são plantas que podem atingir grandes alturas, chegando a 100 metros de
comprimento, como é o caso das sequoias, que formam um grupo com cerca de 750 espécies e que
dominam grandes áreas terrestres, como as florestas de coníferas no Hemisfério Norte e a Floresta de
Araucárias no Brasil. Além disso, são heterosporadas, pois produzem dois tipos de esporos, micrósporos
e megásporos, em dois tipos distintos de esporângios, microsporângio e megasporângio, condição
presente em todas as plantas com sementes (e em algumas poucas espécies de pteridófitas, como vimos
anteriormente).
Atualmente, as gimnospermas são classificadas em 4 grupos: cicadófitas, gincófitas, gnetófitas e
coníferas, sendo as últimas as mais abundantes.
As cidacófitas são as cicas, segundo maior grupo de gimnospermas da atualidade. Essas plantas
possuem estruturas reprodutivas (estróbilos) bastante evidentes e folhas muito semelhantes às de
palmeiras (angiospermas). As gnetófitas apresentam caule subterrâneo e folhas bastante longas,
compreendendo apenas três gêneros: Gnetum (predomina em regiões tropicais da Ásia e África), Ephedra

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(predomina em regiões áridas de todo o mundo) e Welwitschia (vive apenas em desertos da África e
possui apenas a espécie W. mirabilis). As gincófitas são representadas por apenas uma espécie, o Ginkgo
biloba, uma árvore que pode atingir 30 metros de altura e é muito usada como planta ornamental em
regiões temperadas.

Figura 4. Representantes dos grupos das cidadófitas, gnetófitas e gincófitas respectivamente.

As coníferas abrangem a maior parte das espécies de gimnospermas, compreendendo cerca 550
espécies. São muito comuns em regiões temperadas, onde formam verdadeiras florestas, e seus principais
representantes são os pinheiros e as sequoias.
No Brasil, a espécie mais conhecida é o pinheiro-do-paraná ou araucária (Araucaria angustifolia),
cuja população se estende principalmente do Paraná ao Rio Grande do Sul, mas já se encontra bastante
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reduzida devido à exploração da madeira. Outra espécie importante é o pinheiro do gênero Pinus. Já as
sequoias predominam na Califórnia (EUA), medindo cerca de 80 metros, São árvores longevas, com
indivíduos com idade entre 1800 e 2700 anos, como as da espécie Sequoiadendron giganteum.

Figura 5. Floresta de Coníferas e de Araucárias

Ciclo de vida
As gimnospermas possuem estruturas reprodutivas chamadas de cones ou estróbilos, que
consistem em folhas modificadas.
Nas plantas do sexo masculino, cada uma dessas folhas consiste em um microsporângio, e cada
microsporângio origina, por meiose, micrósporos (n). Esses micrósporos então se desenvolvem e formam
os gametófitos masculinos imaturos, chamados grãos de pólen. No interior de cada grão de pólen existem
dois núcleos espermáticos (gametas masculinos).

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Nas plantas do sexo feminino, em cada folha do estróbilo (conhecido como pinha) está localizado
um megasporângio ou óvulo. Este possui uma ou duas camadas protetoras, chamadas de tegumentos,
que formam uma pequena abertura no ápice do óvulo, a micrópila. Além disso, o óvulo ainda apresenta
no seu interior um material nutritivo, o nucelo, e uma célula especial (2n), que sofre meiose e dá origem
a quatro células haploides (n). Três delas degeneram e uma forma o megásporo funcional, que se
desenvolve em gametófito feminino.

Figura 6. Estróbilo masculino microsporangiado e estróbilo feminino megasporangiado (pinha).

O gametófito feminino se nutre do nucelo e pode formar um ou mais arquegônios (gametângios),


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onde se desenvolvem as oosferas (os gametas femininos, sendo formado apenas um em cada
arquegônio).
Quando os grãos de pólen são transportados pelo vento pelas suas expansões aladas, podem cair
na micrópila do óvulo. A partir daí, desenvolvem-se em um gametófito masculino adulto, chamado tubo
polínico, que é a estrutura responsável por guiar os dois núcleos espermáticos até a oosfera, no interior
do arquegônio. No entanto, enquanto um desses núcleos fecunda a oosfera e dá origem ao embrião (2n),
o outro degenera.

Figura 7. Esquema simplificado do processo de fecundação e formação da semente de gimnospermas. Note que nas gimnospermas não são formados
anterídios, mas núcleos espermáticos, os quais não são flageladas e independem da água para a fertilização da oosfera.

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O embrião representa o esporófito jovem e o óvulo se diferencia em


semente, que nas araucárias são chamadas de pinhão. Perceba que a fase
gametofítica nas gimnospermas se dá no interior do corpo dos esporófitos
e é extremamente reduzida.
Na formação das sementes, o tegumento (2n) do óvulo origina uma película de cor marrom que
envolve o material nutritivo chamado de endosperma (derivado do nucelo) e o embrião. Dessa forma, o
embrião fica protegido contra dessecação, além de contribuir para aumentar sua sobrevivência e
dispersão no ambiente. Quando a semente germina, o esporófito jovem se desenvolve em esporófito
adulto, dotado de estróbilos, que reiniciam o ciclo.
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1.4 Angiospermas
As angiospermas (do grego, angio, urna e spermae, semente) apresentam características
exclusivas: sementes protegidas em uma urna (que dá origem ao fruto) e flores.
Registros fósseis apontam que angiospermas tenham surgido há 140 milhões de anos, de maneira
repentina, e que começaram a dominar os ecossistemas terrestres há 100 milhões de anos. Elas,
provavelmente, estão relacionadas de maneira íntima a um grupo extinto de plantas com sementes (as
Bennettitales), as quais apresentavam estruturas semelhantes a flores e eram polinizadas por insetos.
Essas interações com os animais por centenas de milhões de anos, através da herbivoria e da
polinização, teriam levado à seleção de características que resultaram na formação de um grupo de

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plantas dominantes. Hoje, as angiospermas contam com cerca de 235 mil espécies conhecidas, sendo o
grupo mais abundante de plantas e contando com aproximadamente 90% de todas as plantas atuais.
As principais características desse grupo de plantas são os frutos, que
resultam do desenvolvimento de estruturas reprodutivas presentes nas flores,
também específicas das angiospermas. Outra característica que se destaca é a
presença de dupla fecundação, um processo que dá origem ao zigoto e ao
endosperma, um tecido triploide (3n) que nutre o embrião durante os estágios
iniciais do desenvolvimento, diferente do endosperma presente nas gimnospermas.
Flores são ramos reprodutivos dos esporófitos das angiospermas, isto é, são
estruturas reprodutivas. Tais estruturas não estão presentes na planta ao longo da
vida, mas crescem apenas em períodos específicos e por tempo limitado.

Ciclo de vida
No interior do óvulo existe um tecido chamado megasporângio. Dois tegumentos envolvem o
megasporângio, exceto na região da micrópila. Mais tarde, esses tegumentos irão se desenvolver na casca
da semente. O desenvolvimento do gametófito tem início quando uma célula do interior do
megasporângio, o megasporócito (2n), entra em meiose e dá origem a quatro megásporos (n), dos quais
apenas um sobrevive e os demais degeneram.
O núcleo do megásporo sobrevivente se divide três vezes consecutivas e forma uma célula com
oito núcleos. Posteriormente, essa massa celular é separada por membranas, dando origem ao saco
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embrionário, estrutura que corresponde ao gametófito feminino. Na base dele, acima da micrópila, ficam
localizadas três células: duas sinérgides e uma oosfera central. Na extremidade oposta à micrópila estão
três antípodas. Os outros dois núcleos, chamados de núcleos polares, não são separados por membrana
e compartilham o citoplasma da célula grande do saco embrionário.

Cada antera dos estames desenvolve


quatro microsporângios, também chamados
de sacos polínicos. Dentro deles são
encontradas muitas células diploides, os
microsporócitos. Estes, ao sofrerem meiose,
dão origem a quatro micrósporos (n). Cada
um deles sofrem mitose e forma o gametófito
masculino, constituído, portanto, de duas
células: a célula generativa e a célula
vegetativa. Essas células, junto da parede do
micrósporo, constituem o grão de pólen.

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Quando os grãos de pólen são liberados, podem cair sobre o estigma, onde germinam e iniciam a
formação do tubo polínico, ato denominado polinização. O tubo polínico cresce rapidamente e se alonga
pelo estilete do carpelo em direção à micrópila. Ao mesmo tempo, a célula generativa se divide por mitose
e forma dois núcleos espermáticos.
Quando o tubo polínico chega à micrópila, descarrega esses núcleos espermáticos no saco
embrionário: um deles fecunda a oosfera, formando o zigoto (2n), enquanto o outro se une aos dois
núcleos polares, formando um núcleo triploide (3n). Esta célula 3n dará origem ao endosperma, um tecido
de reserva da semente. Devido a união de dois núcleos espermáticos com duas células do saco
embrionário (uma no zigoto e outra no endosperma), a fecundação das angiospermas é chamada de
fecundação dupla. As demais células do saco embrionário degeneram próximo ao momento da
fecundação.
Após a fecundação dupla, o óvulo se desenvolve em uma semente, a qual é composta por um
embrião e o endosperma. Ao mesmo tempo, a parede do ovário se desenvolve e dá origem ao fruto, que
envolve a semente, protege-a e auxilia na sua dispersão. À medida que o zigoto cresce, nutrientes como
carboidratos, proteínas e lipídios são drenados para o endosperma, onde ficam estocados. Mais tarde,
em algumas espécies, esses nutrientes são estocados nos cotilédones, que são as folhas embrionárias do
esporófito em desenvolvimento. O esquema abaixo apresenta todos os eventos da reprodução de
angiospermas.
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Figura 8. Ciclo de vida de uma angiosperma. Na antera, o grão de pólen possui uma célula vegetativa, a qual formará o tubo polínico, e uma célula geradora,
a qual se divide e origina dois núcleos espermáticos (gametas). Ao mesmo tempo, no saco embrionário existem sete células com oito núcleos (uma oosfera –
gameta – duas sinérgides três antípodas e uma célula central com dois núcleos polares). O grão de pólen, ao chegar no estigma da flor, germina e produz o
tubo polínico, que cresce pelo estilete até chegar no ovário, penetra no óvulo pela micrópila (abertura do óvulo) e encontra o saco embrionário. No momento
da fecundação, os dois gametas masculinos atuarão (dupla fecundação). Um une-se à oosfera, produzindo o embrião, e o outro une-se aos dois núcleos polares,
formando o endosperma, uma estrutura triploide. Esse endosperma fornecerá nutrientes ao embrião durante o desenvolvimento.

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Semente: resulta do desenvolvimento do óvulo.


Fruto: resulta do desenvolvimento do ovário.
Ao germinar, a semente dá origem a uma plântula (esporófito jovem), que por sua vez se
desenvolve na planta adulta, agora capaz de produzir suas próprias flores e frutos. A germinação consiste
no desenvolvimento do embrião quando em condições favoráveis. Sendo assim, diversos fatores
internos e externos estão relacionados com esse processo.
Quando uma semente germina, a primeira estrutura a emergir é a radícula, uma raiz embrionária
que fixa a plântula no solo e dele absorve água. A nutrição do embrião é realizada pelo endosperma ou
cotilédones nas fases iniciais do desenvolvimento, e, mais tarde, quando se desenvolvem folhas e caule,
ela passa a ser desempenhada pela própria planta, por meio da fotossíntese. Abaixo, segue um esquema
de germinação de uma eudicotiledônea.
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Até 1990 as angiospermas eram classificadas apenas com base no número de cotilédones que
apresentavam: monocotiledôneas quando apresentavam um cotilédone e dicotiledôneas quando
apresentavam dois deles. Entretanto, análises de DNA mostraram que as dicotiledôneas, na verdade, não
formam um grupo monofilético, mas compreendem ao menos três linhagens de plantas: as
eudicotiledôneas, que formam a grande maioria delas, as angiospermas basais e magnoliidas.
Dessa forma, quatro grupos compõem as angiospermas: monocotiledôneas, eudicotiledôneas,
magnoliidas e angiospermas basais. Orquídeas, gramíneas, palmeiras, milho, grama, arroz, trigo, aveia,
cana-de-açúcar, cebola, alho, bananeira e cereais de modo geral são monocotiledôneas. As
eudicotiledôneas formam o grupo mais diversificado de árvores, arbustos e herbáceas. As magnoliidas
são representadas pelo abacateiro, pimenta-do-reino, magnólia e fruta-do-conde. As angiospermas
basais estão representadas pelas vitórias-régias e os lírios d’água.

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MECANISMOS QUE IMPEDEM A AUTOFECUNDAÇÃO

Alguns mecanismos impedem a autofecundação em plantas monoicas e são importantes por


contribuírem com a variabilidade genética, ao garantir que o espermatozoide e a oosfera
sejam provenientes de plantas parentais distintas:

a) algumas plantas são dioicas, ou seja, apresentam somente um dos órgão reprodutivos: são
plantas masculinas ou plantas femininas, nunca as duas ao mesmo tempo. Por essa razão não
conseguem se autofecundar;

b) algumas plantas têm estames e carpelos funcionais em momentos diferentes;

c) algumas plantas têm autoincompatibilidade, isto é, rejeitam o próprio pólen e o pólen de


indivíduos intimamente relacionados, devido a um bloqueio químico que impede a
fecundação.

QUESTÕES PARA MEMORIZAÇÃO


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(UECE/2018)
Em relação às briófitas, plantas avasculares, é correto afirmar que

a) as espécies terrestres apresentam tamanho variado, chegando até uma altura de 5 m, de acordo com
o ambiente em que vivem.
b) vivem geralmente em ambientes úmidos e sombreados, como troncos de árvores, barrancos e pedras.
c) sua reprodução é assexuada e caracterizada pela alternância de gerações.
d) seu corpo é composto por raiz, caule, folhas, flores e frutos secos.

Comentários
A alternativa A está errada, porque briófitas são plantas de tamanho reduzido, devido ao fato de
não apresentarem sistema de transporte de seiva. Água e sais minerais são transportados por difusão.
A alternativa B está certa e é o nosso gabarito. Briófitas são plantas que vivem em ambiente
úmidos e sombreados na grande maioria das vezes.
A alternativa C está errada, porque o ciclo de vida das briófitas apresenta alternância de gerações,
com fases assexuada e sexuada.
E a alternativa D está errada, porque o corpo das briófitas não apresenta raiz, caule e folhas
verdadeiros, mas estruturas similares chamadas de rizoides, cauloide e filoides.
Gabarito: B.

(OBB/2015)
As briófitas são um grupo de plantas verdes, sem raízes e sem caule e folha verdadeiros. São também
desprovidas de um sistema vascular, motivo pelo qual se desenvolvem preferencialmente em locais
úmidos e protegidos da luz direta do sol, como faces protegidas de pedras e falésias e ramos de árvores.
É também por causa da ausência de um sistema vascular que não existem briófitas muito grandes.

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Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bryophyta

Sobre o ciclo de vida das briófitas, marque a alternativa INCORRETA:


a) A geração duradoura é a gametofítica.
b) A fase temporária é a esporofítica.
c) O esporófito é independente do gametófito.
d) É o gametófito que dá origem aos gametas.
e) Do desenvolvimento do zigoto resultam os esporófitos.

Comentários
O gametófito é a estrutura presente na fase duradoura das briófitas, enquanto o esporófito
corresponde à fase temporária. Além disso, é o gametófito que produz gametas, por mitoses, e do zigoto,
resultante da fecundação de um gameta feminino por um masculino, que se origina o esporófito.
Assim, a alternativa C está errada, porque o esporófito não é independente do gametófito, pelo
contrário, desenvolve-se sobre ele e depende dele para sua nutrição.
As demais alternativas estão certas.
Gabarito: B.

(Faculdade Santo Agostinho/2016)


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Observando-se o ciclo de vida do vegetal e com os conhecimentos a respeito da morfologia e fisiologia


dos organismos desse reino, é correto afirmar:

01) O organismo adulto e duradouro é diploide e produz gametas por mitose.


02) O ciclo observado é haplodiplobionte com alternância de gerações e fase gametofítica duradoura.
03) Do anterídio, são formados gametas por mitose seguida de diferenciações.
04) A fase gametofítica é temporária, diploide e autótrofa.
05) O desenvolvimento do rizoma é exclusividade de monocotiledôneas, como a em destaque.

Comentários
Ao observar o ciclo de vida em questão percebemos se trata de uma samambaia (pteridófita).
Vamos analisar as alternativas:
01 está errada, porque apesar do organismo adulto e duradouro ser diploide, ele produz esporos
por meiose, não gametas por mitose.
02 está errada, porque o ciclo de vida é diplonte e a fase duradoura é a esporofítica.

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03 está certa e é o nosso gabarito. Do anterídio, gametângio masculino, são formados gametas
haploides através de divisões mitóticas seguidas de diferenciação, para formação de gametas
multiflagelados.
04 está errada, porque a fase gametofítica é temporária, haploide (não diploide) e autótrofa
05 está errada, porque pteridófitas não têm rizoma e monocotiledôneas não diz respeito a esse
grupo de plantas.
Gabarito: 03.

(UniCESUMAR/2018)
A araucária (Araucaria angustifolia) é a espécie de gimnosperma que produz o pinhão, bastante utilizado
na gastronomia em regiões do Sul do Brasil. Nas gimnospermas,

a) o pinhão tem estruturas correspondentes aos frutos carnosos das angiospermas.


b) a novidade evolutiva é a vascularização, permitindo a conquista do ambiente terrestre.
c) os esporos femininos e masculinos são formados nos estróbilos após mitose.
d) a semente é formada pelo óvulo fecundado e o endosperma.
e) o transporte dos esporos depende da presença de água.

Comentários
A alternativa A está errada, porque o pinhão é a semente, que nas gimnospermas é nua.
A alternativa B está errada, porque a novidade evolutiva das plantas desse grupo é a formação de
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sementes. Plantas vasculares surgiram com o grupo das pteridófitas.


A alternativa C está errada, porque os esporos são formados por meiose.
A alternativa D está certa e é o nosso gabarito. Nas gimnospermas, a semente é formada pelo
óvulo fecundado, o zigoto, e o endosperma, material nutritivo.
A alternativa E está errada, porque a fecundação independe da água nas gimnospermas, sendo o primeiro
grupo de plantas a conquistarem definitivamente o ambiente terrestre.
Gabarito: D.

(UEMG/2016)
A classificação dos seres vivos se baseia em uma série de características anatômicas, morfológicas,
fisiológicas, bioquímicas, evolutivas, etc. Analise esse cladograma que mostra as principais aquisições
evolutivas na classificação das plantas.

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O critério presença de sementes estaria indicado corretamente pelo número:


a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.

Comentários
O surgimento de sementes foi uma novidade evolutiva das plantas coletivamente chamadas de
gimnospermas. Nesse grupo, as sementes são nuas, diferentemente das angiospermas, que possuem
sementes protegidas por frutos. Portanto, a alternativa certa é a letra C.
Gabarito: C.

(UEM/2019)
Sobre as plantas, assinale o que for correto.

01. Todos os grupos de plantas possuem embriões multicelulares que se desenvolvem à custa do
organismo materno.
02. Todos os grupos de plantas realizam mitose e meiose em seus ciclos reprodutivos.
04. Todos os grupos de plantas são compostos por eucariotos multicelulares clorofilados
fotossintetizadores.
08. Todos os grupos de plantas possuem gametófitos haploides e esporófitos diploides.
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16. Todos os grupos de plantas apresentam células com cloroplastos e parede celular celulósica.

Comentários
A afirmativa 01 está certa. É por isso que as plantas são denominadas embriófitas.
A afirmativa 02 está certa. Todas as plantas apresentam ciclo de vida com alternância de gerações,
com uma fase esporofítica, que sofre meiose, e outra gametofítica, que sofre mitose.
A afirmativa 04 está certa. As plantas apresentam essas características. No entanto, vale ressaltar
que, na evolução, algumas poucas espécies perderam a capacidade de fotossíntese, como o cipó-chumbo,
uma planta parasita.
A afirmativa 08 está certa. Isso é o que define o ciclo de vida com alternância de gerações.
A afirmativa 16 está certa. Essas são características de plantas, à exceção das parasitas.
Portanto, a soma das alternativas corretas é 31 (01 + 02 + 04 + 08 + 16).
Gabarito: 31.

(MACKENZIE/2019)
Um pesquisador introduziu um grão-de-pólen de uma angiosperma com genótipo BB no estigma de uma
flor pertencente a outra planta da mesma espécie, porém com genótipo bb. Sabendo-se que a fecundação
ocorreu com sucesso, podemos concluir que, no interior da nova semente, as células do embrião e as
células do endosperma apresentam, respectivamente, os genótipos

a) Bb e BBb.
b) Bbb e Bb.
c) Bbb e BBb.
d) Bb e Bbb.
e) BBb e Bb.

Comentários

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Considerando que o grão de pólen é BB, então seus gametas (núcleos espermáticos) serão B. Já com
relação às células do saco embrionário (gametófito feminino) serão b, uma vez que são resultantes da
meiose do óvulo, que é bb.
A semente é resultado do desenvolvimento do zigoto, formado pela união da oosfera (b) por um
núcleo espermático (B). Assim, a semente apresenta genótipo Bb.
Já o endosperma da semente é resultado da união de um núcleo espermático (B) com dois núcleos
polares (b e b). Dessa forma, o endosperma apresenta genótipo Bbb, é 3n.
Portanto, a alternativa correta é a letra D.
Gabarito: D.

(UFRGS/2019)
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do enunciado abaixo, na ordem em que
aparecem.

Em angiospermas, os óvulos desenvolvem-se em ........, e a parede do ovário participa da formação do


........ .

a) sementes – fruto
b) oosfera – embrião
c) núcleos polares – endosperma
d) embrião – zigoto
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e) núcleos triploides – endosperma

Comentários
Em angiospermas, os óvulos se desenvolvem em sementes e a parede do ovário participa da
formação do fruto.
A alternativa A está certa e é o nosso gabarito.
Gabarito: A.

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2. Morfologia vegetal
A partir de agora iremos estudar a morfologia, histologia e fisiologia dos vegetais, sempre usando
como modelo as angiospermas, já que elas representam a maior parte da diversidade de plantas
existentes. O corpo dos vegetais é composto por órgãos denominados raiz, caule e folhas, que formam
dois sistemas distintos: o sistema de raízes e o sistema da parte aérea, formado pelos caules e folhas.

2.1 Raiz
A raiz é o órgão de fixação da planta ao substrato, pela absorção de água e de sais minerais, além
de funcionar, em alguns casos, como local de armazenamento de substâncias de reserva. Ela pode ser
dividida em regiões ou zonas, as quais apresentam funções específicas.
A zona meristemática fica protegida pela coifa, uma estrutura em forma de capuz, sendo
caracterizada por alta taxa de proliferação celular. A zona de alongamento ou zona lisa é aquela em que
as células sofrem alongamento, determinando o crescimento em comprimento da raiz. A zona pilífera é
aquela onde se encontram os pelos absorventes responsáveis pela absorção e água e nutrientes do meio.
E a zona de ramificação é aquela em que as raízes laterais emergem.
As raízes crescem continuamente e em direções que oferecem menor resistência ao seu
crescimento, podendo formar dois tipos de sistemas radiculares. Um dos sistemas denomina-se pivotante
e é observado em plantas eudicotiledôneas. Consiste em uma raiz principal (pivotante ou axial) da qual
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partem raízes laterais ou secundárias, que ainda podem apresentar ramificações. Desse modo, também
pode ser chamado de sistema radicular ramificado. O outro sistema denomina-se fasciculado e é
encontrado em plantas monocotiledôneas. Nele não há raiz principal, mas da base do caule partem
numerosas raízes relativamente finas formando um feixe ou cabeleira, sendo chamadas de raízes
adventícias.

Outros tipos de raízes relacionam-se a adaptações de acordo com o ambiente em que


determinadas planrtas ocorrem. Raízes-escoras, também chamadas de raízes-suporte, são raízes aéreas
que dão suporte e equilíbrio à planta. Geralmente ocorrem em plantas que vivem em solos pantanosos
ou que tem base pequena em relação à sua altura. Raízes tabulares são um tipo especial de raízes-escora,
que auxiliam na fixação das plantas ao solo e atuam como raízes respiratórias. Nelas, os ramos radiculares

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se fundem com o caule e adquirem aspecto de tábuas, ocorrendo na raiz da figueira da Mata Atlântica.
Raízes estranguladoras são raízes aéreas que envolvem o tronco da árvore hospedeira e podem acabar
por interromper a circulação de seiva elaborada por comprimirem o caule dela. É o caso da figueira-mata-
pau. Raízes respiratórias são raízes aéreas, também chamadas de pneumatóforos, que ocorrem em
plantas que vivem em solos pobres em oxigênio, como em manguezais. Essas raízes apresentam orifícios,
os pneumatódios, cuja função está relacionada com a aeração dos tecidos da planta. Raízes de reserva
são raízes subterrâneas que atuam como órgãos de reserva, como a cenoura, a mandioca, a batata-doce,
a beterraba, o rabanete e o nabo. Raízes aquáticas, presentes em plantas aquáticas, não estão
relacionadas com a fixação, mas com a absorção de água e nutrientes do meio. Na vitória-régia, essas
raízes estão fixadas ao substrato lodoso, enquanto no aguapé não estão fixadas a nenhum substrato.
Neste caso, as raízes possuem abundância de aerênquima, que auxilia na flutuação e na aeração da planta.
E, por fim, raízes sugadoras, também chamadas de haustórios, são raízes aéreas muito finas de plantas
parasitas, que penetram no caule da planta hospedeira e acabam por matá-la. No caso das plantas
holoparasitas, como o cipó-chumbo, que não apresenta clorofila, os haustórios atingem os vasos
floemáticos e deles retiram seiva elaborada para sua sobrevivência, já que não realizam fotossíntese. Por
outro lado, nas plantas hemiparasitas, como a erva-de-passarinho, que possui clorofila e realiza
fotossíntese, os haustórios penetram os vasos xilemáticos, retirando seiva bruta.
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2.2 Caule
O caule das plantas está associado às funções básicas de
suporte às folhas, flores e frutos, bem como ao transporte de
substâncias entre raízes e folhas, ou seja, condução de seiva. Embora
não seja o centro de realização da fotossíntese na maioria das plantas,
o caule pode ser verde e realizar esse processo.
A organização básica de um caule consiste em um eixo de
sustentação que possui nós, entrenós, gema apical e gemas laterais.
Os nós são os locais onde existem gemas laterais e os entrenós são as
regiões entre os nós. A gema apical está localizada no ápice do caule
e gera células que permitem o crescimento da parte aérea da planta.

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Já as gemas laterais são responsáveis pela formação de ramos, folhas e flores. Vale ressaltar que,
diferentemente da coifa, que protege a região meristemática da raiz, a gema apical não apresenta
estrutura especializada na sua proteção. Esta é feita por folhas jovens, que ficam dobradas sobre a região.
Nas eudicotiledôneas, o tipo de caule mais comum é o tronco, um caule aéreo, ereto e com
ramificações, como os de laranjeira, figueira e limoeiro. Já em algumas ervas pode ser encontrado o caule
do tipo haste, aéreo e bastante delicado.
Nas monocotiledôneas, os caules mais comuns são o colmo e o estipe. O colmo é cilíndrico, fino,
com nós e entrenós evidentes e formando gomos, como os encontrados na cana-de-açúcar e no bambu.
Na cana-de-açúcar, os gomos são cheios, enquanto nos bambus os gomos são ocos. O caule tipo estipe,
também é cilíndrico e com nós e entrenós evidentes, e apresneta folhas apenas no ápice, como nas
palmeiras.
Outros tipos de caule são adaptações especiais das plantas. Neste caso, temos os rizomas (caules
subterrâneos que se desenvolvem paralelamente ao solo e produzem folhas aéreas e ramos laterais,
como bananeira), os tubérculos, (caules subterrâneos especializados no armazenamento de nutrientes,
como a batata-inglesa), o bulbo (formado, ao mesmo tempo, por caule e folhas modificados), os caules
rastejantes (aéreos e com enraizamento em vários pontos, como no morangueiro), os cladódios (aéreos
especializados no armazenamento de água, presentes nos cactos), os rizóforos (que formam raízes
adventícias, as quais auxiliam na sustentação da planta, comuns em plantas de manguezais) e os caules
aquáticos (que desenvolvem-se dentro da água, como na vitória-régia).
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2.3 Folha
As folhas são os principais órgãos fotossintetizantes das plantas. Isso porque, embora outras
partes da planta possam ser clorofiladas, as folhas possuem anatomia que as tornam mais eficientes na
captação de luz solar e nas trocas gasosas, fatores fundamentais no processo fotossintético.
Uma folha é composta por limbo, pecíolo, bainha e estípulas. O limbo, ou lâmina foliar, é a porção
delgada e plana da folha, podendo ser simples ou dividido em várias partes, denominadas folíolos. Neste
caso, a folha é do tipo composta. Nas eudicotiledôneas, o limbo fica sustentado e conectado ao caule
através do pecíolo, uma extensão do caule. Na base dessas folhas podem se desenvolver estípulas, que
são apêndices foliares. Já nas monocotiledôneas, as folhas são, geralmente, invaginantes e se prendem
ao caule através da bainha.
Além da estrutura diferente, folhas de eudicotiledôneas e monocotiledôneas diferem com relação
à disposição das nervuras. Nas eudicotiledôneas, as nervuras são peninérveas ou ramificadas, enquanto
nas monocotiledôneas são paralelinérveas ou paralelas.
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As adaptações especiais das folhas são:


▪ Gavinhas: são folhas com função de prender a planta a um suporte, como o que ocorre no pé-de-ervilha.
No entanto, o que se observa em pé de maracujá e de uva são gavinhas formadas por modificações do
caule.
▪ Espinhos: em cactos, as folhas são reduzidas a espinhos como estratégia para reduzir a perda de água
em ambientes em que este recurso se encontra escasso.
▪ Brácteas: folhas modificadas que ocorrem no eixo floral, com características, como cor e forma, que as
tornam diferentes das folhas. Muitas vezes, as brácteas são até mais vistosas que as próprias flores,
sendo um exemplo encontrado na planta primavera.

Além dessas adaptações, precisamos lembrar dos catafilos presentes nos caules do tipo bulbo, em
que as folhas se modificam em folhas de reserva.

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PLANTAS CARNÍVORAS

Plantas carnívoras apresentam folhas modificadas e especializadas para atrair, aprisionar e


digerir pequenos animais, como insetos. A maioria dessas plantas são encontradas em solos
pobres em nitrogênio, e por isso utilizam as proteínas ricas em nitrogênio desses animais
como fonte desse nutriente.

2.4 Flor
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Uma flor apresenta quatro órgãos florais: sépalas, pétalas, estames e carpelos, os quais são
chamados de verticilos florais. Estes órgãos, quando vistos de cima, estão organizados concentricamente.
Os carpelos formam o verticilo mais interno, os estames formam o segundo verticilo, as pétalas formam
o terceiro e as sépalas formam o quarto. Todos eles se encontram fixados ao receptáculo, presente em
determinados ramos do caule da planta. Ao conjunto de sépalas é dado o nome de cálice e ao de pétalas,
o nome corola. O conjunto cálice-corola recebe o nome de perianto.

As pétalas e sépalas são folhas modificadas e estéreis, pois não participam diretamente da
reprodução. De maneira geral, as sépalas são verdes e envolvem a flor antes que ela desabroche. Já as
pétalas são coloridas na maioria das vezes, auxiliando na atração de polinizadores. A função reprodutiva
é desempenhada pelos carpelos e estames.
Flores completas são aquelas que apresentam todos os quatro órgãos florais. No entanto, algumas
espécies possuem flores incompletas, sem algum ou alguns deles. Existem aquelas que não apresentam
pétalas (como gramíneas), outras que não possuem estames nem carpelos funcionais, sendo estéreis. Há

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ainda aquelas chamadas monoicas, que apresentam estames e carpelos em uma mesma flor, ou dioicas,
que apresentam somente estames (flores estaminadas) ou somente carpelos (flores pistiladas).
As flores também variam com relação à cor, odor, tamanho, forma e disposição dos órgãos sexuais.
Além disso, podem ser solitárias ou estarem agrupadas, formando agregados denominados
inflorescências.

Ao conjunto de estames de uma flor é dado o nome de androceu. Cada estame é composto por
uma haste chamada de filete, cuja extremidade se diferencia em uma antera bilobada. Na antera são
encontrados dois pares de microsporângios ou sacos polínicos, que produzem micrósporos por meio da
meiose, os quais se diferenciam em grãos de pólen (gametófito masculino). Quando madura, a antera se
abre, facilitando a dispersão desses grãos de pólen, a qual pode ser realizada de diversas formas, como
pelo vento (anemocoria) ou por insetos (entomofilia).
Os carpelos são as estruturas responsáveis pela produção de megásporos e seus produtos, o
gametófito feminino. Algumas flores têm apenas um carpelo, enquanto outras podem apresentar
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múltiplos carpelos, sendo, neste caso, chamados de gineceu (conjunto de carpelos). Cada carpelo
apresenta duas porções: uma porção basal dilatada, denominada ovário, onde se encontra um ou mais
óvulos, e uma porção alongada, denominada estilete, cuja extremidade é pegajosa e chamada de
estigma, a qual recebe o grão de pólen para a polinização.

POLINIZAÇÃO
Grande parte da diversidade de flores apresenta adaptações a polinizadores específicos.
Isso porque a maioria das espécies de angiospermas depende de um agente polinizador vivo
(biótico) ou não vivo (abiótico) para mover seus grãos de pólen da antera para o estigma da
outra flor. Cerca de 80% de toda a polinização das angiospermas é biótica, realizada por
animais (zoofilia), e dentre as abióticas, aproximadamente 98% é realizada pelo vento e 2%
acontece pela água.

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Nas espécies polinizadas por animais, quanto mais atraentes aos seus polinizadores, mais
visitas as flores recebem e maiores suas chances de produzir sementes. Diante disso, ao longo
da evolução algumas espécies desenvolveram nectários, que são glândulas localizadas nas
proximidades do ovário e que secretam néctar, uma solução açucarada que atrai os
polinizadores e serve de alimento a eles.

Abaixo, segue uma relação das principais formas de polinização:

• Polinização por vento: não depende da atração por polinizadores e, por consequência,
ocorre em flores pequenas, que não produzem néctar nem perfume, mas que produzem
muitos grãos de pólen.
• Polinização por abelhas: as abelhas são os insetos polinizadores mais importantes, e
representam 65% dos tipos de polinização. As abelhas polinizadoras dependem do néctar e
do pólen como alimento. Assim, as flores têm fragrância doce e delicada, além de cores
brilhantes, especialmente em tons de amarelo e azul.
• Polinização por mariposas e borboletas: como detectam odores, as flores por elas
polinizadas apresentam fragrância adocicada.
• Polinização por morcegos (quiropterofilia): flores por eles polinizadas são levemente
coloridas e aromáticas.
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• Polinização por moscas: as flores por elas polinizadas são avermelhadas e suculentas, com
odor que lembra a carne podre.
• Polinização por pássaros (ornitofilia): as flores por eles polinizadas são grandes e de cor
vermelha ou amarela, mas sem odor. Suas sépalas formam um tubo, que se ajusta ao bico
curvado do pássaro.

2.5 Frutos e sementes


Os frutos são as estruturas responsáveis por proteger e auxiliar na dispersão das sementes. São
formados a partir do desenvolvimento da parede do ovário, que ocorre em função de hormônios vegetais
liberados após a fertilização. Entretanto, existem frutos que se desenvolvem sem que haja fecundação,
os quais são chamados de partenocárpicos, como ocorre na banana.
Um fruto é constituído de duas partes básicas: o pericarpo, que é o fruto propriamente dito, e a
semente. O pericarpo divide-se em epicarpo (epiderme externa), mesocarpo (tecido intermediário) e
endocarpo (epiderme interna). A semente está localizada dentro do pericarpo.
Frutos carnosos são aqueles com pericarpo suculento, do tipo baga ou drupa. Embora ambos
sejam formados por um ou mais carpelos, frutos baga apresentam várias sementes que são facilmente
separáveis do pericarpo, como a uva, a goiaba, a laranja e a melancia, enquanto frutos drupa possuem
apenas uma semente fortemente unida ao endocarpo, como o pêssego, a azeitona e o abacate.
Frutos secos apresentam pericarpo pouco desenvolvido e com pouca água, poden ser deiscentes
(se abrem naturalmente quando maduros, como a ervilha, o feijão e o lomento) ou indeiscentes (não
abrem nem quando maduros). Os frutos indeiscentes podem ser dos tipos cariopse (ou grão), aquênio ou
sâmara. O fruto do tipo cariopse possui semente firmemente aderida à parede do fruto em toda a sua
extensão, como no milho e no trigo. Aquênios também possuem apenas uma semente, mas ligados aos

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frutos apenas em um ponto, como ocorre nos girassóis. Já os frutos do tipo sâmara possuem expansões
aladas, como na cabreúva.
Pseudofrutos são estruturas que possuem reservas nutritivas, mas que não são resultado apenas
do desenvolvimento do ovário, mas também de outras partes da flor. A maçã, a pera e o caju são
pseudofrutos simples, sendo os dois primeiros provenientes do desenvolvimento do receptáculo e o caju,
do desenvolvimento do pedúnculo. O morango é um pseudofruto composto, proveniente do
desenvolvimento de vários ovários de uma única flor, que formam vários frutos do tipo aquênio
associados à parte carnosa. Já o abacaxi é um pseudofruto múltiplo ou infrutescência, proveniente do
desenvolvimento de vários ovários de muitas flores de uma inflorescência, que crescem juntos em uma
única estrutura.
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Dispersão de frutos e sementes

A dispersão dos frutos e das sementes é fundamental para o sucesso da espécie, pois permite que ela
explore e ocupe novos ambientes. Assim como para os grãos de pólen, a dispersão de frutos e sementes
envolve animais (zoocoria) e elementos abióticos, como o vento (anemocoria) e a água (hidrocoria).

As plantas anemocóricas produzem sementes ou frutos leves, com expansões aladas ou pelos, o que
facilita seu transporte, como ocorre nos frutos do dente-de-leão. Espécies hidrócoras produzem frutos ou
sementes que retêm ar, o que permite que flutuem na água, como o que ocorre com o coco-da-baía. Já
espécies de plantas zoócoras ou formam frutos atraentes, que servem de alimento para os animais, ou
frutos secos que apresentam formações que se prendem ao corpo dos animais para que sejam levados,
como os carrapichos.

QUESTÕES PARA MEMORIZAÇÃO

(UDESC/2016)
Fornecer suporte às folhas e transporte das seivas bruta e elaborada são as principais funções dos caules.
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Analise as proposições em relação à informação.


I. O caule do tipo volúvel é um caule aéreo, ereto e lenhoso, a exemplo, uva, chuchu e feijão.
II. O caule do tipo colmo é um tipo de caule lenhoso e rastejante no qual são nitidamente observadas as
regiões de nó e interno, a exemplo, palmito e coqueiro.
III. O caule do tipo rizoma é um caule subterrâneo com desenvolvimento perpendicular à superfície, a
exemplo, batata inglesa, cenoura e aipim.
IV. O caule do tipo bulbo é um caule subterrâneo, de tamanho reduzido e envolvido por folhas
modificadas, a exemplo, cebola e alho.
V. O caule do tipo estipe é um caule com muitos galhos e lenhoso, a exemplo, laranjeira e coqueiro.

Assinale a alternativa correta.


a) Na afirmativa IV a descrição do caule está correta, assim como os exemplos deste tipo de caule.
b) Na afirmativa I a descrição do caule está correta, assim como os exemplos deste tipo de caule.
c) Na afirmativa II a descrição do caule está correta, porém os exemplos são de outro tipo de caule.
d) Na afirmativa III a descrição do caule está correta, assim como os exemplos deste tipo de caule.
e) Na afirmativa V a descrição do caule está correta, porém os exemplos não são deste tipo de caule.

Comentários
A alternativa A está errada, porque briófitas são plantas de tamanho reduzido, devido ao fato de
não apresentarem sistema de transporte de seiva. Água e sais minerais são transportados por difusão.
A alternativa B está certa e é o nosso gabarito. Briófitas são plantas que vivem em ambiente
úmidos e sombreados na grande maioria das vezes.
A alternativa C está errada, porque o ciclo de vida das briófitas apresenta alternância de gerações,
com fases assexuada e sexuada.
E a alternativa D está errada, porque o corpo das briófitas não apresenta raiz, caule e folhas
verdadeiros, mas estruturas similares chamadas de rizoides, cauloide e filoides.

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Gabarito: A.

(UFSCar/2015)
A figura ilustra raízes e ramos com folhas os quais brotam a partir de uma batata. Dessa forma, tal órgão
vegetal pode ser utilizado tanto para o plantio agrícola como para o plantio visando à decoração de um
ambiente doméstico.

(http://notícias.bol.uol.com.br)

A capacidade de gerar novas porções vegetais, sejam ramos, folhas ou raízes, indica que a batata é
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a) uma raiz com gemas laterais capazes de se desenvolverem.


b) uma raiz cujos tecidos mais centrais são capazes de se desenvolverem.
c) um caule com gemas laterais capazes de se desenvolverem.
d) um caule cujos tecidos mais centrais são capazes de se desenvolverem.
e) um fruto cuja semente é capaz de se desenvolver.

Comentários
A batata é um caule de reserva do tipo tubérculo. Difere de uma raiz de reserva por apresentar
gema laterais, capazes de se desenvolverem em raízes e folhas.
Assim, a alternativa C está certa e é o nosso gabarito.
Gabarito: C.

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3. Histologia vegetal
Plantas, assim como animais, apresentam o corpo composto por órgãos, tecidos e células. Em
aulas anteriores já discutimos sobre as estruturas presentes em uma célula vegetal e quais são as
características delas, como grandes vacúolos centrais, parede celular composta por celulose e
cloroplastos. Aqui estudaremos os tecidos e órgãos que ocorrem, de maneira geral, em todas as plantas
vasculares. Entretanto, tendo em vista a maior diversidade das angiospermas e seu papel dominante na
maioria dos ecossistemas, daqui até o final da aula os temas tomarão por base o que é encontrado nessas
plantas.
Os tecidos vegetais formam dois grandes grupos, os meristemáticos e os permanentes. Os tecidos
meristemáticos, ou apenas meristemas, são tecidos embrionários, compostos por células com alta
atividade mitótica, sendo responsáveis pelo crescimento da planta e formação dos tecidos
permanentes. Já os tecidos permanentes são tecidos adultos, formados por células diferenciadas e com
funções específicas, permitindo que os tecidos por elas formados sejam classificados em: tecidos de
revestimento, tecidos fundamentais (de preenchimento e sustentação) e tecidos vasculares.

3.1 Meristemas
Os tecidos meristemáticos ou meristemas são formados por células menores que as células
presentes nos tecidos diferenciados e que apresentam numerosos vacúolos, parede celular delgada e
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núcleo central. Essas células possuem grande capacidade mitótica e crescem sob estímulo hormonal,
podendo ser diferenciadas em células dos meristemas primários e secundários.
Os meristemas primários são formados por células
indiferenciadas, resultantes de divisões celulares sucessivas da célula do
embrião. Estão presentes na gema apical (porção terminal) e nas gemas
axilares (laterais) do caule, e na gema subapical da raiz. Estes meristemas
são responsáveis pelo crescimento da planta em comprimento nos
locais em que se encontram.
As plantas possuem três meristemas primários (de fora para
dentro): protoderme, meristema fundamental e procâmbio. Conforme
cresce, suas células se diferenciam e novos tecidos são formados. No
processo de diferenciação celular, a parede celular se torna mais espessa,
seus vacúolos se fundem e se tornam centrais e, consequentemente, o
núcleo se desloca do centro para a periferia. Do crescimento e
diferenciação desses meristemas primários resultam os tecidos
primários:
▪ a protoderme dá origem à epiderme
▪ o meristema fundamental origina os tecidos fundamentais (parênquima, colênquima e esclerênquima)
▪ e o procâmbio dá origem aos tecidos vasculares (floema e xilema primários).

3.1.1 Protoderme → Epiderme


A epiderme, originada da protoderme, é formada por uma camada de células justapostas, que
fazem a proteção da superfície externa do vegetal. Nas partes aéreas da planta, a camada epidérmica
possui a cutícula, um revestimento composto principalmente por cutina, que ajuda a impedir a perda de

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água. Algumas células epidérmicas se diferenciam em estruturas como estômatos, tricomas, acúleos e
pelos.
▪ Estômatos: são estruturas que participam das trocas gasosas. São formados por duas células-guardas
clorofiladas, que formam uma abertura denominada ostíolo .
▪ Tricomas: são estruturas especializadas na prevenção à perda excessiva de água, ocorrendo em plantas
de climas quentes. Entretanto, podem ser secretores, produzindo secreções oleosas, urticantes ou
digestivas.
▪ Pelos: ocorrem na zona pilífera da epiderme da raiz, estando relacionados com a absorção de água e
sais minerais do solo.
▪ Acúleos: são estruturas pontiagudas, comumente confundidos com espinhos, que atuam na proteção
da planta contra predadores. Acúleos são facilmente destacáveis da planta, o que não ocorre com
espinhos.
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Figura 9. Estruturas epidérmicas modificadas: estômato, tricomas e acúleos respectivamente.

3.1.2 Meristema fundamental → Tecidos fundamentais


Os tecidos fundamentais originados do meristema fundamental consistem no parênquima,
colênquima e esclerênquima.
O parênquima preenche os espaços existentes entre os tecidos, sendo
composto por células com parede celular delgada. Estas células se comunicam
através de plasmodesmos, especializações de membrana exclusivas das células
vegetais que têm a função de transferir substâncias químicas entre células vizinhas.
São análogas às junções comunicantes ou gap presentes nas células animais.
O tecido parenquimático pode desempenhar diversas funções, a depender da atividade que
executa na planta:
▪ Parênquima cortical e parênquima medular: tecidos com função de preenchimento.
▪ Parênquima clorofiliano: tecido com função fotossintética.
▪ Parênquima aquífero: tecido com função de reserva de água; suas células são volumosas e com grandes
vacúolos, importantes em plantas de regiões secas ou salinas.
▪ Parênquima aerífero: também chamado de aerênquima, é um tecido com função de reserva de ar,
ocorrendo em plantas aquáticas, onde auxiliam na flutuação.
▪ Parênquima amilífero: tecido com função de reserva de amido, isto é, reserva energética, como ocorre
nas batatas e mandiocas.
O colênquima e o esclerênquima são tecidos de sustentação, correspondendo ao esqueleto de
animais. O colênquima é formado por células alongadas e com paredes celulares espessas, compostas
principalmente por celulose. Já o esclerênquima é um tecido formado por células mortas, com paredes

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celulares bastante espessadas em função da deposição de lignina, que impermeabiliza a parede e causa
a morte celular, e composto por dois tipos celulares: as esclereídes, com formas variadas, e as fibras, com
forma alongada.

3.1.2 Procâmbio → Tecidos vasculares


Por fim, os tecidos de vasculares ou de condução, originados do procâmbio, são formados por
xilema e floema. O xilema ou lenho é o tecido responsável pela condução de seiva bruta (água e sais
minerais), e suas principais células são os elementos de vaso e as traqueídes. Essas células, no processo
de maturação, recebem reforços de lignina e tornam-se mortas, auxiliando na sustentação das plantas.
O floema ou líber é responsável pela condução de seiva elaborada (água e substâncias orgânicas
resultantes da fotossíntese), e suas principais células são as células crivadas e os elementos de tubo
crivados.
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Figura 10. Disposição dos meristemas primários no caule e tecidos primários deles originados. Fonte: Retirado e modificado de McGraw-Hill Companies, Inc.

ATENÇÃO!

Nas monocotiledôneas, a disposição e os tecidos formados pelo crescimento dos meristemas


primários constituirão os tecidos encontrados nas plantas adultas, porque essas plantas não possuem
crescimento secundário, ou seja, em espessura. Ao contrário, plantas eudicotiledôneas passam por esse
segundo tipo de crescimento, apresentando plantas que crescem tanto em comprimento (crescimento
primário), quanto em espessura (crescimento secundário).

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Os meristemas secundários são formados por células desdiferenciadas, resultantes de um


processo de divisão de células diferenciadas do parênquima, que forma células menores e semelhantes
às meristemáticas. Esse processo é chamado de desdiferenciação e está presente apenas (salvo algumas
exceções) em eudicotiledôneas.

Essas células desdiferenciadas originam os meristemas secundários, chamados felogênio e o


câmbio vascular, sendo responsáveis pelo crescimento da planta em espessura. O felogênio dá origem à
feloderme e ao súber, enquanto o câmbio vascular dá origem ao floema e ao xilema secundários, bem
como ao periciclo.
O súber é um tecido composto por células com deposição de suberina em suas paredes, o que as
torna pouco permeável às trocas gasosas, e o caracteriza como um tecido morto. Assim, atua como
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isolante térmico e camada protetora, e juntamente com a feloderme (camada mais interna) forma a
periderme, estrutura presente apenas nas plantas com crescimento secundário.
Em relação ao floema e ao xilema secundários, eles são formados pela deposição de camadas de
células vasculares provenientes da proliferação do câmbio vascular. Como resultado dos processos de
crescimento primário e secundário, plantas adultas apresentam os seguintes tecidos permanentes:
▪ Tecidos de revestimento: epiderme (monocotiledôneas) e periderme (eudicotiledôneas).
▪ Tecidos de sustentação: colênquima e esclerênquima.
▪ Tecidos de preenchimento: parênquimas.
▪ Tecidos vasculares condutores de seiva: floema ou líber e xilema ou lenho.

3.2 Organização dos tecidos


A disposição dos tecidos vegetais varia entre os órgãos é importante que você saiba reconhecer as
diferenças, principalmente com relação à estrutura primária, ou seja, aquela resultante do crescimento
dos meristemas primários.

3.2.1 Organização tecidual primária e secundária na raiz


A disposição dos tecidos vegetais na raiz varia de acordo com o tipo de angiosperma. Nas
monocotiledôneas, observa-se o centro da raiz composto por parênquima medular circundado por um
anel de xilema e floema alternantes, que formam feixes vasculares.
Já nas eudicotiledôneas, o xilema tem aparência de uma estrela e o floema se encontra nas
reentrâncias entre os “braços” da estrela do xilema. Envolvendo os tecidos vasculares (ou cilindro
vascular) está o periciclo, uma camada celular meristematicamente ativa originada do procâmbio, do qual
partem as raízes laterais ou secundárias. Externamente ao periciclo ocorrem a endoderme, o córtex e, por
fim, a epiderme.

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Eudicotiledôneas possuem ainda um crescimento secundário em espessura, sendo resultado do


acréscimo de células provenientes do câmbio vascular e do felogênio. Tal crescimento ocorre
simultaneamente ao crescimento primário: à medida que os meristemas primários adicionam folhas e
alongam caules e raízes nas regiões mais novas das plantas, os meristemas secundários aumentam o
diâmetro das raízes e dos caules mais antigos. O processo de crescimento secundário é similar nas raízes
e nos caules, então vamos usar este último como modelo.

3.2.2 Organização tecidual primária e secundária no caule


No caule, a disposição dos tecidos também varia entre monocotiledôneas e eudicotiledôneas.
Enquanto nas monocotiledôneas os vasos condutores se encontram distribuídos pelo parênquima, nas
eudicotiledôneas eles formam um círculo ao redor da medula. Em ambos os tipos de angiospermas, os
feixes vasculares são formados por floema, mais externo, e xilema, mais interno.

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Conforme as células do câmbio vascular se dividem, sua circunferência aumenta e ocorre o


acréscimo de xilema secundário para o interior e de floema secundário para o exterior do câmbio. Ao
mesmo tempo, as células do felogênio se dividem e dão origem à feloderme e ao súber (ou felema),
formando, todos juntos, a periderme.
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Figura 11. Tecidos secundários e crescimento secundário. Fonte: Retirado e modificado de McGraw-Hill Companies, Inc.

À medida que uma planta cresce e se torna mais velha, a região mais interna do caule, formada
basicamente por xilema (lenho), deixa de ser funcional e recebe o nome de cerne. No processo de perda
de função, as células dessa região se tornam impregnadas com algumas substâncias, como óleos, resinas
e taninos, que as escurecem e deixam-nas resistentes ao ataque de organismos decompositores. Tais
substâncias podem resultar em aroma característico para cada espécie de árvore. O xilema que se
mantém funcional, mais externo e próximo ao câmbio, recebe o nome de alburno. O xilema, formado por
cerne e alburno, constitui a madeira das árvores, enquanto o floema e a periderme constituem a casca.

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Em cortes transversais, as madeiras apresentam círculos concêntricos, denominados anéis de


crescimento, os quais são bem evidentes em plantas de regiões temperadas (com estações do ano bem
definidas). Cada anel é anual e reflete as taxas de crescimento em espessura diferenciadas, em virtude de
variações nas condições ambientais, principalmente da temperatura. Desse modo, é possível se estimar
a idade de uma árvore de acordo com o número de anéis.
Os anéis são compostos por células do xilema inicial ou primaveril e do xilema tardio ou estival.
Este, mais denso e formado por células de paredes mais espessas, é mais escuro que o xilema primaveril.
Assim, tem-se as identificações dos anéis de crescimento.

3.2.3 Organização tecidual na folha


As folhas são revestidas pela epiderme, além de estruturas anexas, como os estômatos.
Externamente à epiderme se encontra a cutícula, que evita a perda excessiva de água. Entre a epiderme
superior e a inferior está o mesofilo, constituído por parênquima clorofiliano, o qual pode se apresentar
como parênquima paliçádico e parênquima lacunoso (ou esponjoso), dispostos de maneira a otimizarem
a absorção de luz e a fotossíntese. Raramente é observado crescimento secundário nas folhas.
O parênquima paliçádico consiste em uma camada de células alongadas e justapostas, dispostas
perpendicularmente à epiderme superior da folha, que protegem a folha da luz e calor excessivos. O
parênquima lacunoso se encontra abaixo do paliçádico e é formado por células com disposição mais
frouxa, com espaços aeríferos que permitem a difusão de CO2 e O2 entre as células.
O sistema vascular das folhas é contínuo com o do caule e formam nervuras que se ramificam pelo
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mesofilo, fazendo com que o floema e o xilema fiquem em íntimo contato com o tecido fotossintetizante.
Cada nervura fica envolta por uma bainha.

Estruturas secretoras
Os tricomas são estruturas secretoras. Entretanto, outras delas podem ser encontradas na
planta, como células secretoras, tubos laticíferos e nectários. As células secretoras podem ser
observadas na epiderme de folhas e caules ou no interior da planta, podendo apresentar
grande variedade de conteúdo. Os tubos laticíferos são formados por conjuntos de células
alongadas e interligadas que conduzem látex, uma secreção leitosa eliminada quando a planta
é ferida. As seringueiras, por exemplo, são árvores de grande importância comercial para
produção de borracha a partir do látex. E os nectários são estruturas glandulares que
produzem uma secreção açucarada, o néctar.

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QUESTÕES PARA MEMORIZAÇÃO

(FPS/2019)
As plantas são formadas por uma reunião de tecidos. A disposição desses tecidos é específica em cada
órgão. Em relação à estrutura primária das raízes, observe a imagem abaixo.

Adaptado de: escola.britannica.com.br/levels/fundamental/search/images?query=CAMADAS+DA+TERRA&includeLevelOne=true#

Os números 1, 2, 3 e 4 se referem, respectivamente, a:


a) 1 - endoderme, 2 - floema, 3 - xilema, 4 - córtex
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b) 1 - floema, 2 - xilema, 3 - ectoderme, 4 - câmbio


c) 1 - xilema, 2 - floema, 3 - endoderme, 4 - córtex
d) 1 - floema, 2 - endoderme, 3 - xilema, 4 - córtex
e) 1 - xilema, 2 - floema, 3 - ectoderme, 4 – câmbio

Comentários
Em 1 está apontada a estrutura mais interna da raiz de uma eudicotiledônea, o xilema, com
aspecto estrelado. Em 2 está o floema, localizado nas reentrâncias da estrela do xilema. Em 3 está
apontada a endoderme, que separa o sistema vascular do córtex da planta, apontado com o número 4.
Portanto, a alternativa C está certa e é o nosso gabarito.
Gabarito: C.

(UEFS/2015)
As plantas utilizam o crescimento localizado em regiões específicas responsáveis pela divisão celular. As
células dos meristemas são consideradas totipotentes, isto é, elas são totalmente capazes de se
desenvolverem em qualquer tipo de célula que ocorra no ciclo de vida das plantas.

Com base nos conhecimentos sobre tecidos meristemáticos e crescimento das plantas, pode-se afirmar:
a) O periciclo é um tecido originado do procâmbio e a partir desse se desenvolvem os ramos laterais ou
secundários das plantas.
b) O meristema apical é responsável pelo crescimento longitudinal e nele se formam os meristemas
primários.
c) O meristema fundamental origina os tecidos vasculares secundários responsáveis pelo crescimento
primário do caule e raiz.
d) O procâmbio produz grandes quantidades dos tecidos mais ou menos homogêneos como parênquima
cortical e medular.

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e) Os meristemas secundários ocorrem em todos os tipos de plantas que apresentam crescimento


primário.

Comentários
A alternativa A está errada, porque é a partir do periciclo que se desenvolvem as raízes laterais,
não do procâmbio.
A alternativa B está certa e é o nosso gabarito. O meristema apical é responsável pelo crescimento
longitudinal da planta e nele se formam os meristemas primários.
A alternativa C está errada, porque os tecidos vasculares secundários são originários do câmbio
vascular.
A alternativa D está errada, porque o procâmbio dá origem ao floema e ao xilema primários.
A alternativa E está errada, porque plantas monocotiledôneas não apresentam meristemas
secundários, apenas primários.
Gabarito: B.

(UNISC/2015)
Os meristemas primários: procâmbio, meristema fundamental e protoderme originam, respectivamente,
os seguintes tecidos vegetais:

a) parênquima, colênquima e esclerênquima, periderme, epiderme.


b) xilema e floema primários, epiderme, parênquima, colênquima e esclerênquima.
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c) periderme, xilema e floema secundários, parênquima, colênquima e esclerênquima.


d) xilema e floema primários, parênquima, colênquima e esclerênquima, epiderme.
e) felogênio, xilema e floema secundários, parênquima, colênquima e esclerênquima.

Comentários
O procâmbio dá origem ao floema e ao xilema primários. O meristema fundamental dá origem ao
parênquima, ao colênquima e ao esclerênquima. A protoderme dá origem à epiderme. Assim, a
alternativa D está certa e é o nosso gabarito.
Gabarito: D.

AULA 09 – BOLOGIA VEGETAL 41

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4. Fisiologia vegetal
Neste capítulo discutiremos os mecanismos responsáveis por manter essas plantas vivas, tanto os
relacionados com a nutrição quanto aqueles voltados ao crescimento e ao desenvolvimento do vegetal.

4.1 Absorção de água e sais minerais


A seiva bruta é composta por água e sais minerais e transportada pelo xilema ou lenho. Tais
substâncias são absorvidas do solo pelas raízes, na zona pilífera, presente nas regiões mais jovens da raiz.
No entanto, para que esses elementos cheguem aos vasos condutores do órgão, é necessário que
atravessem a epiderme, o córtex e a endoderme. Para que isso aconteça, existem duas rotas possíveis
que não são mutuamente excludentes.
Na primeira delas, via A ou simplástica, água e sais minerais atravessam o citoplasma das células
do córtex. Nessa rota, os elementos necessitam atravessar apenas uma vez a membrana plasmática,
quando penetram na planta pela epiderme. Após entrar na primeira célula, são transportados através de
plasmodesmos (canais de comunicação intercelulares). Os sais são transportados por transporte ativo de
uma célula a outra, criando um gradiente de concentração que permite o fluxo de água por osmose.
Na segunda rota, via B ou apoplástica, água e sais minerais passam pelas paredes celulares e
espaços extracelulares das células do córtex. Entretanto, ao chegar na endoderme, encontram células
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com parede celular que apresenta uma faixa de suberina, formando o que se chama estria de Caspary.
Essas estrias obrigam a passagem da água e dos sais minerais pelo citoplasma das células da endoderme
antes de chegarem aos vasos condutores de seiva bruta. Dessa forma, a endoderme funciona como uma
barreira seletiva à compostos tóxicos, que impede que substâncias tóxicas cheguem ao cilindro vascular.
Nessa via, os sais minerais são transportados por difusão e criam o fluxo de água por osmose enquanto
passam pelas paredes celulares.

Uma vez tendo atingido o cilindro central, os sais minerais são incorporados às células do xilema
por transporte ativo, enquanto a água penetra por osmose, formando a seiva bruta, a qual é
transportada das raízes até as partes aéreas da planta.
Organismos vegetais necessitam de vários nutrientes para seu desenvolvimento, alguns em grande
quantidade, os chamados macronutrientes, e outros em quantidades menores, os micronutrientes. São
exemplos de macronutrientes o nitrogênio, o fósforo, o cálcio, o potássio, o magnésio e o enxofre. Quanto
aos micronutrientes, podemos citar o ferro, o manganês, o cobre, o cloro e o zinco. A falta de qualquer
um deles é prejudicial ao organismo, o que justifica a necessidade de adubação de solos pobres em
nutrientes.

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Solos submetidos à intensa atividade agrícola ou naturalmente pobres necessitam ser adubados
ou fertilizados com adubos ou fertilizantes. Estes são nomes dados a substâncias químicas ou orgânicas
que, se usadas corretamente, podem aumentar a produtividade do solo, pois aumentam sua quantidade
de nutrientes e, por consequência, a nutrição das plantas. De maneira geral, são fertilizantes químicos
aqueles compostos por sais inorgânicos, como nitrogênio, potássio e fósforo. Já os fertilizantes orgânicos
contêm resíduos de animais, plantas ou depósitos naturais de nutrientes em rochas. Esse último tipo de
fertilizante não é prontamente utilizado pelas plantas, mas precisa ser decomposto por microrganismos
do solo em compostos inorgânicos simples, diferentemente dos fertilizantes químicos, que estão
prontamente disponíveis para a absorção.
Na maioria das plantas, a absorção de nutrientes do solo é auxiliada pela associação de certos
fungos e bactérias com o sistema radicular. Tais associações são chamadas, respectivamente, de
micorrizas e bacteriorrizas.

4.2 Condução de seiva


A seiva bruta deve partir das raízes em direção às partes altas da planta. Essa subida não depende
da atividade metabólica das células e nem mesmo requer células vivas.
As células do xilema que conduzem a seiva bruta são os traqueídes e, principalmente, os
elementos de vaso, ambas células mortas que apresentam reforços de lignina em suas paredes. Essas
células formam longos e finos tubos cilíndricos, que se estendem desde a raiz até as folhas, e permitem a
condução da seiva bruta. A subida da seiva bruta através do xilema é explicada pela hipótese da tensão-
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coesão.
De acordo com essa hipótese, a transpiração que ocorre nas folhas causa uma tensão foliar, ou
seja, faz com que a pressão osmótica nas células foliares aumente, fazendo-as absorver mais água do
xilema por osmose. Isto promove a ascensão da seiva contra a gravidade, a partir da sucção da coluna
de água presente no xilema. A tensão foliar gerada pela transpiração é explicada por duas propriedades
da água: adesão e coesão. A adesão é promovida pela força de atração entre as moléculas de água com
outras substâncias polares, como os vasos xilemáticos, uma vez que a celulose presente em suas paredes
é polar e interage com a água. Já a coesão é a força de atração entre as moléculas de água, através das
ligações de hidrogênio, tornando as moléculas muito unidas e permitindo que se movam na coluna sem
que se separem. Essas duas forças de atração resultam no que chamamos de capilaridade da água. À
medida que a água evapora na transpiração, a pressão osmótica negativa (pois se dá nas folhas e não nas
raízes) nos vasos xilemáticos aumenta, fazendo a seiva subir.
Uma vez que a seiva bruta alcance as folhas, ocorre a fotossíntes, cujos produtos devem ser
transportados das folhas para diversas outras partes do vegetal, constituindo a seiva elaborada. Fazem
parte desta seiva a água, a sacarose (glicose + frutose) (a qual compõe cerca de 30% da composição e
confere à seiva uma consistência de xarope), hormônios, aminoácidos e minerais. A seiva elaborada é
transportada por meio dos elementos de tubos crivados do floema ou líber.
O transporte de produtos da fotossíntese ocorre por translocação. Ao contrário do que ocorre
com a seiva bruta, a seiva elaborada parte de vários locais de produção (fontes) em direção aos locais de
utilização e armazenamento, que chamamos de drenos. A hipótese mais aceita para explicar esse
processo de translocação no floema foi proposta por Ernst Munch (1876 – 1946) e é denominada hipótese
do fluxo em massa ou do fluxo por pressão.
Segundo essa hipótese, a seiva elaborada é transportada pelo floema do local em que é produzida
(fonte) até o local onde é utilizada ou armazenada (dreno), ao longo de um gradiente decrescente de
concentração. Os produtos da fotossíntese são produzidos no mesofilo foliar e transferidos aos tubos

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crivados através de um processo denominado carregamento do floema. Após o carregamento, as células


do floema têm suas concentrações aumentadas, o que promove a absorção de água do xilema (por
osmose), e, consequentemente, o aumento da pressão no interior dos vasos condutores de seiva
elaborada. A seiva elaborada então parte em direção aos drenos, menos concentrados, onde os solutos
são transferidos às células pelo descarregamento do floema e a água retorna passivamente ao xilema. É
esse processo que pode ser explicado pelo modelo de Munch.
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Como vimos, nas eudicotiledôneas, os vasos xilemáticos são


mais internos que os vasos floemáticos, pois integram a casca da
planta. Caso seja retirado um anel da casca do tronco de uma árvore,
o floema será removido, enquanto o xilema ou lenho será mantido.
Esse anel recebe o nome de anel de Malpighi, e impede que as raízes
recebam seiva elaborada, causando a morte da árvore por
esgotamento de suas reservas. No entanto, se o anel for realizado
apenas em um ramo da planta, ela não morrerá, pois somente este
ramo será afetado. Nesse caso, na região que fica logo acima do anel
ocorre o acúmulo de seiva, e seu excedente pode ser utilizado por
frutos, que terão sabor mais adocicado.

4.3 Transpiração
Grande parte da água absorvida pelas raízes é perdida pela planta através da transpiração, sob a
forma de vapor. Esse processo, apesar de poder ocorrer em todas as partes do vegetal, acontece
principalmente nas folhas. Plantas terrestres apresentam como adaptação à melhor absorção de luz e
captação de CO2 atmosférico folhas com superfície mais ampla. Contudo, tal característica também
permite intensa perda de água por transpiração. Dessa forma, transpiração e absorção estão estritamente
ligadas, uma vez que a água perdida precisa ser reposta para que a planta realize suas funções vitais.
A transpiração pode ocorrer de duas formas, através da cutícula ou de estômatos. A transpiração
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por meio de estômatos é a principal delas (corresponde a 95% da transpiração), sendo sua taxa
influenciada pela abertura e fechamento dos estômatos, dinâmica que varia conforme a i) umidade, ii)
temperatura, iii) intensidade luminosa e iv) concentração de CO2.
Como comentamos, os estômatos são formados por duas
células-guarda, que delimitam o poro estomático, chamado de ostíolo.
Essas células controlam o diâmetro do poro pela alteração da forma
celular, que ocorre em virtude da turgescência ou flacidez celular. De
maneira geral, na maioria das espécies, os estômatos abrem-se
durante o dia e fecham-se durante a noite, mesmo sem haver
alteração no balanço hídrico.
Logo no início da manhã, a presença de luz favorece a abertura estomática, estimulando as células-
guarda a acumular potássio. Isso se dá através da ativação de bombas de prótons alimentadas por ATP na
membrana plasmática das células guarda, que por sua vez, promove a captação de K+ para seu interior. A
água presente nas células foliares move-se para as células-guarda, tornando-as túrgidas e os estômatos
abertos. No escuro, como não ocorre fotossíntese, a concentração de sais no mesofilo diminui e os íons
K+ e a água saem das células guarda, diminuindo o potencial osmótico das células. A perda de turgor
resulta no fechamento dos estômatos. Além disso, o ABA (hormônio ácido abscísico) é produzido em
condições de estresse hídrico e desempenha um papel no fechamento dos estômatos.
Na presença de um solo seco, o ABA é produzido pelas raízes e transportado até as folhas através
do xilema. A ligação do ABA a receptores na membrana plasmática da célula-guarda promove a abertura
de canais de K+ e Cl-, que saem de dentro da célula-guarda por difusão. Essa saída diminui o potencial
osmótico do mesofilo, fazendo com que a água acompanhe os íons, movimentando-se por osmose. Como
resultado, a pressão de turgor das células-guarda diminui, o que causa o fechamento do poro estomático
(ostíolo). No momento em que o sinal do ABA é removido, as células-guarda transportam os íons K+ e Cl-
de volta para o interior da célula, utilizando um gradiente eletroquímico gerado por uma bomba de

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prótons. Dessa forma, um potencial osmótico mais negativo é restabelecido dentro das células-guarda. A
água entra por osmose e o aumento resultante da pressão de turgor provoca a abertura dos poros
estomáticos.

Estresses ambientais como secas, altas temperaturas e vento, podem provocar o fechamento de
estômatos durante do dia, em resposta à deficiência hídrica. Além da planta murchar, ela reduz sua taxa
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fotossintética devido à menor absorção de CO2. Perceba que a transpiração é regulada mediante uma
integração de diversos fatores ou estímulos internos e externos, que a controlam instante a instante (a
simples passagem de uma nuvem por uma floresta já pode afetar a taxa transpiratória).
Quando a transpiração é baixa, muito lenta ou ausente (como durante a noite), pode ocorrer um
fenômeno denominado gutação, que nada mais é do que a eliminação de gotas d’água nas margens das
folhas através dos hidatódios. Os hidatódios são estruturas encontradas nas margens das folhas, as quais
exsudam um líquido que pode ser composto por soluções diluídas de solutos orgânicos e inorgânicos, ou
de água. Esse processo ocorre quando a diferença de potencial hídrico é gerada a partir de íons para
dentro do xilema na raiz, reduzindo seu potencial hídrico e possibilitando a entrada de água por osmose.
Dessa forma, cria-se uma pressão positiva, capaz de permitir o transporte tanto de água quanto de íons
para cima no xilema. A esse processo damos o nome de pressão de raiz. A pressão de raiz, entretanto, só
é capaz de mover a água para cima por poucos metros, não atingindo, portanto, as regiões apicais da
planta.

Metabolismo ácido das crassuláceas


Plantas adaptadas a ambientes áridos são denominadas xerófitas, como os cactos. Essas
plantas apresentam caules suculentos que armazenam água para utilizá-la em longos períodos
de seca, folhas modificadas em espinhos, que reduzem a perda de água, e metabolismo ácido
das crassuláceas (CAM), uma forma de fotossíntese encontrada em plantas suculentas da
família Crassulaceae e outras famílias.
Nessas plantas, os estômatos permanecem fechados durante o dia e se abrem durante a noite
para absorção de CO2, quando as temperaturas são mais amenas. Conversamos sobre o
funcionamento desse tipo de metabolismo na aula de Metabolismo Energético. Caso sinta
necessidade de relembrar, volte a essa aula!

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4.4 Fotossíntese e Respiração


É a partir da fotossíntese que as plantas produzem suas moléculas orgânicas e alimentos, utilizados
por elas próprias para execução de suas atividades vitais através a respiração celular. O desenvolvimento
e o crescimento de um vegetal dependem, em grande parte, do equilíbrio entre esses dois processos do
metabolismo energético.
Vimos em nossa aula de Metabolismo Energético que existem fatores ambientais que interferem
na taxa fotossintética, como a intensidade luminosa, a concentração de CO 2 e a temperatura. A
fotossíntese depende da luz solar, de forma que quanto maior a intensidade luminosa, maior será a taxa
fotossintética. Entretanto, esse aumento ocorre até o ponto de saturação, a partir do qual a taxa de
fotossíntese se manterá constante, ainda que a intensidade luminosa continue aumentando. Isso ocorre
porque o ponto de saturação está relacionado também à quantidade de CO2 disponível. É por isso que
esses fatores ambientais são chamados de fatores limitantes.
Já a respiração não depende da luz, sendo um processo constante no organismo vegetal (e animal).
A intensidade luminosa na qual a taxa fotossintética se iguala à respiratória é chamada de ponto de
compensação fótico (PC) ou luminoso. Nesse ponto, todo o oxigênio produzido pela planta na fotossíntese
é utilizado por ela na respiração, e todo o gás carbônico produzido na respiração é consumido pela
fotossíntese. O ponto de compensação fótico varia entre as espécies de plantas. As chamadas heliófilas
são plantas de sol, que se desenvolvem bem sob muita intensidade de luz e apresentam, portanto, alto
PC. Por outro lado, as plantas umbrófilas se desenvolvem bem na sombra, isto é, mesmo com pouca luz,
e apresentam baixo PC.
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4.5 Hormônios vegetais


Hormônios vegetais ou fitormônios são compostos orgânicos reguladores fundamentais para que
a planta cresça e se desenvolva. Eles são produzidos sem determinadas regiões da planta, de onde migram
para os locais onde exercem seus efeitos, atuando em pequenas concentrações.
Os principais fitormônios são auxinas, giberelinas, citocininas, etileno e ácido abscísico.
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AUXINAS
As auxinas são fitormônios produzidos nas extremidades dos caules, em folhas jovens, frutos e
sementes, e um dos seus principais efeitos é estimular o alongamento das células recém-formadas nos
meristemas, promovendo o crescimento de raízes e caules. No entanto, a sensibilidade a esses hormônios
é variável nas plantas, sobretudo entre caule e raiz. Como o caule é menos sensível, concentrações ótimas
para o seu crescimento têm ação inibidora no crescimento das raízes, assim como concentrações ótimas
para as raízes são insuficientes para o crescimento caulinar.
As auxinas também atuam na dominância apical, o que significa que exercem forte inibição das
gemas laterais, favorecendo o crescimento em altura da planta. Assim, ao ser retirado o ápice do caule,
as gemas laterais são ativadas pela ausência do hormônio e estimulam o desenvolvimento de novos
galhos e ramos. Esses hormônios também participam do desenvolvimento dos frutos. Mas se houver
atuação das auxinas quando a fecundação não ocorre, os frutos de desenvolvem por partenocarpia, como
por exemplo, ocorre na banana. A aplicação de auxinas artificialmente é bastante utilizada para a
produção de frutos sem sementes.
Por fim, esses fitormônios relacionam-se com os tropismos ou movimentos vegetais. Chamamos
de tropismos as respostas de crescimento em direção a um estímulo externo (resposta positiva) ou
contrário a ele (resposta negativa). O fototropismo, por exemplo, consiste na resposta de crescimento do
caule de uma planta na direção ou em direção oposta à luz. Essa resposta ocorre por influência da auxina.

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Quando ocorre a exposição de uma planta à luz


de um único lado, a auxina migra para o lado oposto a
esta fonte luminosa, distribuindo-se de maneira
desigual na planta. O lado sombreado, acumula altas
concentrações do hormônio, sofre alongamento e
promove a curvatura do caule em direção ao estímulo
luminoso.
O crescimento em direção à luz denomina-se
fototropismo positivo, enquanto o crescimento contra
(ou em direção oposta) à luz é denominado
fototropismo negativo.
No caule, o aumento da concentração de auxina no lado não iluminado promove o alongamento
das células nessa face, curvando-o em direção à luz. Nesse caso, fala-se em fototropismo positivo. Essa
curvatura do caule é muito importante para a planta, porque as folhas podem absorver mais energia
luminosa e aumentar sua fotossíntese. Na raiz, o aumento da concentração de auxina no lado não
iluminado promove a inibição do alongamento das células dessa região, fazendo com que a raiz se curve
para o lado oposto à fonte de luz. Nesse caso, fala-se em fototropismo negativo.
Outro tipo de tropismo é o geotropismo ou gravitropismo, que consiste na resposta de
crescimento da planta à gravidade. Quando uma planta se encontra em posição horizontal, o caule
responde ao geotropismo negativo, isto é, a parte inferior apresenta acúmulo de auxina devido à ação da
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gravidade, determinando o crescimento no sentido oposto e promovendo uma curvatura para cima. Na
mesma planta, a raiz responde ao geotropismo positivo, isto é, a maior concentração do hormônio na
parte inferior da raiz determina a inibição do alongamento celular (por retroalimentação negativa),
estimulando o crescimento da parte superior, que se curva em direção ao centro da Terra, a favor da
gravidade.

Curiosidade

Existem outros tipos de tropismos, como o tigmotropismo (resposta de crescimento de uma


planta ao toque, como por exemplo, ocorre com as gavinhas), o hidrotropismo (resposta de
crescimento orientado para a água) e o quimiotropismo (resposta de crescimento orientado
para determinadas substâncias químicas).

Diferentemente, o nastismo também é um movimento realizado pelos vegetais em resposta


a estímulos externos, porém a direção do estímulo não influencia o movimento, sendo a sua
intensidade mais importante. Um exemplo de nastismo é a flor da planta onze-horas, que abre
suas flores no período mais quente do dia, quando a luz é mais intensa.

GIBERELINAS
São fitormônios produzidos nos meristemas, sementes e frutos, que atuam promovendo o
crescimento caulinar e foliar através do estímulo para a divisão e alongamento celulares, exercendo
pouco efeito sobre as raízes. Também exercem papel importante na germinação de sementes, floração
e desenvolvimento de frutos partenocárpicos. Alguns estudos recentes demonstram que as giberelinas
promovem ainda a quebra da dormência de sementes.

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CITOCININAS
Não se sabe ao certo onde as citocininas são produzidas, mas acredita-se que um de seus locais de
produção seja a extremidade das raízes. As citocininas estimulam a divisão celular e atuam na
dominância apical, porém neste último com efeito antagônico ao das auxinas: enquanto estas descem do
ápice do caule e inibem a ação das gemas laterais, aquelas originam-se nas raízes e estimulam o seu
desenvolvimento. Outro efeito desses hormônios é retardar o envelhecimento da planta.

ETILENO
Também chamado de gás etileno, é produzido em diversas partes da planta. Este hormônio está
relacionado com o amadurecimento de frutos, a abscisão de folhas e frutos, e a senescência das plantas.
O amadurecimento de frutos envolve mudanças, como cor (quebra da clorofila), amolecimento da parede
celular e alterações na composição química, como acúmulo de ácidos orgânicos e quebra de amido em
açúcares, o que torna os frutos mais palatáveis.

ÁCIDO ABSCÍSICO
É o hormônio que induz a dormência de gemas apicais durante o inverno e promove o acúmulo
de proteínas de reserva nas sementes, que em altas concentrações impede a germinação. Além disso,
induz o fechamento de estômatos. O ácido abscísico é produzido principalmente no ápice radicular.
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4.6 Efeitos da luz sobre o desenvolvimento da planta


Além da importância da luz para o processo fotossintético, a luminosidade tem papel na
morfogênese vegetal: germinação das sementes, estiolamento, desenvolvimento normal e floração.
Esses efeitos estão relacionados à captação de luz por um pigmento denominado fitocromo, que ocorre,
principalmente, na membrana plasmática ou nas membranas de organelas celulares.

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O fitocromo é um pigmento que detecta a luz vermelha e pode ser encontrado de duas formas:
inativa (ou fitocromo R) e ativa (ou fitocromo F). A forma inativa se transforma na ativa quando absorve
luz vermelha em comprimento de onda na faixa dos 660 nm (vermelho curto). Mas ao absorver luz
vermelha na faixa dos 760 nm (vermelho longo) ou permanecer no escuro, o fitocromo ativo é convertido
a inativo.

Na forma ativa, o fitocromo desencadeia respostas fisiológicas na planta, exercendo, portanto, a


sua atividade. Vamos vê-las!

Germinação das sementes


Algumas sementes, como as de alface, germinam apenas sob estímulo da luz, sendo chamadas de
fotoblásticas positivas. Outras sementes, entretanto, têm sua germinação inibida pela luz, sendo
chamadas de fotoblásticas negativas. Nas fotoblásticas positivas, o fitocromo ativo se acumula na
semente e promove o seu desenvolvimento.

Estiolamento
Estiolamento é o nome dado ao crescimento anormal de uma planta no escuro. É um mecanismo
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adaptativo que protege as plantas recém-germinadas do atrito com o solo, permitindo que cresçam mais
rapidamente em direção à luz. São características de uma planta estiolada a ausência de clorofila no caule,
que se apresenta branco-amarelado, folhas pequenas, caule mais longo que o normal e ápice caulinar em
forma de gancho, que protege o meristema apical. Uma vez que atinja a luz, passa a ter desenvolvimento
normal por ação do fitocromo na forma ativada.

Fotoperiodismo e floração
Fotoperiodismo é a reposta biológica de uma planta ao fotoperíodo, ou seja, à duração dos dias
e das noites, que variam de acordo com as estações do ano. Plantas que percebem essas variações de
fotoperíodo têm a floração influenciada por elas.
Ao contrário do que se pensava no início, o que é determinante para a floração é duração do
período escuro ou noite à que a planta é submetida, não à duração do período luminoso. Diante disso,
podemos classificar as plantas em ‘plantas de dias curtos’, ‘plantas de dias longos’ e ‘plantas neutras’,
estas quando não são influenciadas pelo fotoperíodo.
Plantas de dias curtos são aquelas que florescem quando submetidas a um período escuro igual
ou maior que seu fotoperíodo crítico, por exemplo o morango, o crisântemo e as prímulas. Plantas de
dias longos são aquelas que florescem quando submetidas a um período escuro menor que seu
fotoperíodo crítico, por exemplo o espinafre, a alface, o rabanete e a maioria das variedades de cereais.
Plantas neutras são aquelas que florescem quando atingem a maturidade, independentemente do
comprimento do dia ou da noite, por exemplo o tomate, o arroz, o feijão e o milho.
Esses diferentes mecanismos de floração ocorrem porque os fitocromos desencadeiam a síntese
de determinados hormônios que migram até as gemas, através do floema, onde atuam para induzir a
formação das flores.

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QUESTÕES PARA MEMORIZAÇÃO

(UFT/2019)
Os experimentos clássicos sobre o transporte de açúcares nas plantas foram iniciados no século XVII por
Malpighi, utilizando o descascamento do caule em forma de anel, conhecido como anel de Malpighi.
Considere o esquema da figura abaixo como o de uma planta dicotiledônea em que o caule foi descascado
no ponto indicado pela seta preenchida. As setas tracejadas indicam o fluxo de açúcares entre as partes
da planta.

Fonte: Adaptado de Kerbauy, Gilberto Barbante. Fisiologia Vegetal – 2.ed. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
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Assim, assinale a afirmativa INCORRETA:


a) após a retirada do anel, os açúcares vão se acumular na parte superior ao anel.
b) após a retirada do anel, o fluxo de açúcares da folha velha para o fruto não é interrompido.
c) após a retirada do anel do caule, ocorrerá a diminuição da concentração de açúcares nas raízes.
d) a retirada do anel de casca do caule significa a remoção de vasos do xilema.

Comentários
A retirada do anel de Malpighi remove os vasos condutores de seiva elaborada (floema), uma vez
que estes são externos ao xilema e se encontram na casca do caule. Assim, a alternativa D está errada e
é o nosso gabarito.
As demais alternativas estão corretas. A remoção do anel interrompe a condução de seiva
elaborada para as regiões que estão abaixo do anel e, desse modo, que essa seiva chegue às raízes, mas
o transporte acima do caule não é interrompido.
Gabarito: D.

(UEPG/2019)
Baseado na figura abaixo, que representa alguns dos mecanismos responsáveis por manter as
angiospermas vivas e adaptadas ao meio, assinale o que for correto.

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Adaptado de: Lopes, S., Rosso, S. BIO. 2a ed. Volume 3. Editora Saraiva. São Paulo. 2010.

01. A → B: Transpiração – corresponde à perda de água pelas folhas, sob forma de vapor, e pode ocorrer
de duas maneiras distintas (transpiração cuticular e transpiração estomática).
02. A → E: Gutação – entrada de água pela epiderme da folha (realizada pelos hidatódios) e posterior
condução por osmose para outras partes da planta.
04. C → D: Transpiração radicular – captação de água do solo, realizada pelas raízes como forma de
compensar a transpiração foliar. Em dias muito secos, é a única maneira de obtenção de água pela
planta.
08. D → A: Condução de seiva elaborada, realizada pelos traqueídes e elementos de vaso, que formam
longos tubos cilíndricos desde a raiz até as folhas.
16. A → E: Condução da seiva elaborada, rica em açúcares produzidos por fotossíntese, é conduzida das
folhas para as diversas partes da planta através dos elementos crivados do floema ou líber.

Comentários
A afirmativa 01 está certa. A → B se refere à transpiração, que corresponde à perda de água pelas
folhas, sob forma de vapor, e pode ocorrer de duas maneiras distintas (transpiração cuticular e
transpiração estomática, esta última a principal delas).
A afirmativa 02 está errada. A → E se refere à condução de seiva elaborada através dos tubos que
compõem o floema.
A afirmativa 04 está errada. C → D se refere à absorção de água e minerais do solo.
A afirmativa 08 está errada. D → A se refere à condução de seiva bruta, água e sais minerais, da
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raiz até às artes mais altas da planta.


A afirmativa 16 está certa. A → E se refere à condução de seiva elaborada, rica em produtos da
fotossíntese, a qual é conduzida pelos elementos crivados do floema ou líber.
Portanto, a soma das alternativas corretas é 17 (01 + 16).
Gabarito: 17.

(UNIVAG/2019)
No transporte de substâncias através dos envoltórios celulares, para que ocorra o fluxo de água do solo
para a raiz de uma planta, são condições necessárias

a) o transporte passivo de minerais através da parede celular e a consequente hipotonicidade das células
da raiz em relação ao solo.
b) o transporte ativo de minerais pela parede celular e o consequente transporte passivo de água pelas
bombas da membrana celular.
c) a difusão de minerais através da membrana celular e o consequente transporte ativo de água pelas
bombas da membrana celular.
d) a difusão de minerais através da parede celular e a consequente hipotonicidade das células da raiz em
relação ao solo.
e) o transporte ativo de minerais pelas bombas situadas na membrana celular e a consequente
hipertonicidade das células da raiz em relação ao solo.

Comentários
A alternativa A está errada, porque as células ficam hipertônicas.
A alternativa B está errada, porque a água é transportada por osmose.
A alternativa C está errada, porque a água é transportada por osmose.
A alternativa D está errada, porque as células ficam hipertônicas.

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A alternativa E está certa e é o nosso gabarito. No transporte através do citoplasma das células,
minerais penetram por transporte ativo, o que gera hipertonicidade das células em relação ao solo,
permitindo a entrada de água, por osmose.
Gabarito: E.

(Albert Einstein/2017)
Hormônios vegetais agem em diversas fases do desenvolvimento das angiospermas. A figura a seguir
algumas dessas fases, e o quadro abaixo da figura registra, em diferentes cores, as fases em que atuam
quatro hormônios, representados pelos algarismos I, II, III e IV.
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Assinale a alternativa que identifica corretamente os hormônios vegetais representados pelos algarismos
I, II, III e IV.

Comentários
O hormônio I demonstra influenciar na quebra da dormência de semente, estimulando a
germinação, no crescimento caulinar, no florescimento e, em parte, na frutificação. Por atuar na
germinação, trata-se de uma giberelina.
O hormônio II influencia no crescimento caulinar, na floração e, em parte, na frutificação. Por se
tratar de um hormônio atuando no desenvolvimento da planta como um todo, podemos pensar em uma
auxina.
O hormônio III atua da mesma maneira que o hormônio II, porém tem papel mais influente na
frutificação, o que nos faz pensar nas citocininas.
O hormônio IV tem sua atuação na planta a partir de sua floração, estando presente durante todo
o processo de frutificação (formação dos frutos, desenvolvimento e amadurecimento), e causa a abscisão
de folhas e frutos. Trata-se do etileno.
Assim, a alternativa que atende a todos os critérios é a letra D.
Gabarito: D.

(UFMG/1999)
As figuras ilustram o formato de duas arvores, em função da prática de poda realizada por jardineiros.

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Todas as alternativas apresentam explicações para a manutenção, por um certo tempo, da poda realizada
nas árvores representadas, EXCETO:
a) A gema apical, na planta B, exerce dominância sobre as gemas laterais, inibindo o desenvolvimento de
galhos novos.
b) As gemas laterais estimulam o crescimento da gema apical, na planta B, promovendo um crescimento
desigual de folhas.
c) As gemas laterais, na planta A, desenvolvem-se na ausência da gema apical.
d) As gemas, nas plantas A e B, crescem devido à ação de hormônios.

Comentários
A alternativa A está certa. Um fenômeno bastante comum em plantas é a dominância apical. Esse
fenômeno faz com que a gema apical (área meristemática) iniba as gemas axilares (ou laterais) por ação
do hormônio auxina.
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A alternativa B está certa. Existem um estímulo de crescimento pelas próprias gemas nas plantas.
A alternativa C está certa. Ao se remover a gema apical, a taxa de auxina nessa região cai e ocorre
brotamento das gemas axilares, como no caso A.
A alternativa D está errada.
Gabarito: D.

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5.Lista de questões
5.1 Lista específica
1. (FUVEST SP/2020)
Analise o esquema de uma célula adulta.

As estruturas I, II, III e IV caracterizam-se pela presença, respectivamente, de


a) glicídeo, lipídeo, água e ácido nucleico.
b) proteína, glicídeo, água e ácido nucleico.
c) lipídeo, proteína, glicídeo e ácido nucleico.
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d) lipídeo, glicídeo, ácido nucleico e água.


e) glicídeo, proteína, ácido nucleico e água.

2. (FUVEST SP/2019)
Um organismo multicelular, fotossintetizante, que possui sistema vascular e não possui frutos ou
sementes é uma

a) alga.
b) briófita.
c) pteridófita.
d) gimnosperma.
e) angiosperma.

3. (FUVEST/2018)
Muitas plantas adaptadas a ambientes terrestres secos e com alta intensidade luminosa apresentam
folhas

a) pequenas com estômatos concentrados na parte inferior, muitos tricomas claros, cutícula
impermeável e parênquima aquífero.
b) grandes com estômatos concentrados na parte inferior, poucos tricomas claros, cutícula impermeável
e parênquima aerífero.
c) pequenas com estômatos concentrados na parte superior, ausência de tricomas, cera sobre a
epiderme foliar e parênquima aquífero.
d) grandes com estômatos igualmente distribuídos em ambas as partes, ausência de tricomas, ausência
de cera sobre a epiderme foliar e parênquima aerífero.
e) pequenas com estômatos concentrados na parte superior, muitos tricomas claros, cera sobre a
epiderme foliar e parênquima aerífero.

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4. (FUVEST SP/2017)
Assinale a alternativa que ordena corretamente três novidades evolutivas, de acordo com o seu
surgimento no processo de evolução das plantas terrestres.

a) Sistema vascular, semente, flor.


b) Sistema vascular, flor, semente.
c) Semente, sistema vascular, flor.
d) Semente, flor, sistema vascular.
e) Flor, sistema vascular, semente.

5. (FUVEST/2015)
Abaixo estão listados grupos de organismos clorofilados e características que os distinguem:

I. Traqueófitas – vaso condutor de seiva.


II. Antófitas – flor.
III. Espermatófitas – semente.
IV. Embriófitas – embrião.
V. Talófitas – corpo organizado em talo.

Considere que cada grupo corresponde a um conjunto e que a interseção entre eles representa o
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compartilhamento de características. Sendo P um pinheiro-do-paraná (araucária), indique a alternativa


em que P está posicionado corretamente, quanto às características que possui.

a) b) c) d) e)

6. (FUVEST SP/2014)
As plantas podem reproduzir-se sexuada ou assexuadamente, e cada um desses modos de reprodução
tem impacto diferente sobre a variabilidade genética gerada.

Analise as seguintes situações:


I. plantação de feijão para subsistência, em agricultura familiar;
II. plantação de variedade de cana de açúcar adequada à região, em escala industrial;
III. recuperação de área degradada, com o repovoamento por espécies de plantas nativas.

Com base na adequação de maior ou menor variabilidade genética para cada situação, a escolha da
reprodução assexuada é a indicada para
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.

7. (FUVEST SP/2013)

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A prática conhecida como Anel de Malpighi consiste na retirada de um anel contendo alguns tecidos do
caule ou dos ramos de uma angiosperma. Essa prática leva à morte da planta nas seguintes condições:
Tipo(s) Partes Órgão do qual
de retiradas o anel foi
planta no anel retirado
Periderme,
a) Eudicotile dônea parênquima e Caule
floema
Epiderme,
b) Eudicotile dônea parênquima e Ramo
xilema
Epiderme e
c) M onocotiledônea Caule ou ramo
parênquima
Periderme,
Eudicotile dônea
d) parênquima e Caule ou ramo
M onocotiledônea
floema
Periderme,
Eudicotile dônea
e) parênquima e Caule
M onocotiledônea
xilema
8. (FUVEST SP/2013)
No morango, os frutos verdadeiros são as estruturas escuras e rígidas que se encontram sobre a parte
vermelha e suculenta. Cada uma dessas estruturas resulta, diretamente,
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a) da fecundação do óvulo pelo núcleo espermático do grão de pólen.


b) do desenvolvimento do ovário, que contém a semente com o embrião.
c) da fecundação de várias flores de uma mesma inflorescência.
d) da dupla fecundação, que é exclusiva das angiospermas.
e) do desenvolvimento do endosperma que nutrirá o embrião.

9. (FUVEST SP/2012)
As afirmações abaixo referem-se a características do ciclo de vida de grupos de plantas terrestres: musgos,
samambaias, pinheiros e plantas com flores.

I. O grupo evolutivamente mais antigo possui fase haploide mais duradoura do que fase diploide.
II. Todos os grupos com fase diploide mais duradoura do que fase haploide apresentam raiz, caule e folha
verdadeiros.
III. Os grupos que possuem fase haploide e diploide de igual duração apresentam, também, rizoides,
filoides e cauloides (ou seja, raiz, folha e caule não verdadeiros).

Está correto apenas o que se afirma em


a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) II e III.

10. (FUVEST SP/2011)


Na evolução dos vegetais, o grão de pólen surgiu em plantas que correspondem, atualmente, ao grupo
dos pinheiros. Isso significa que o grão de pólen surgiu antes

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a) dos frutos e depois das flores.


b) das flores e depois dos frutos.
c) das sementes e depois das flores.
d) das sementes e antes dos frutos.
e) das flores e antes dos frutos.

11. (FUVEST SP/2010)


Uma pessoa, ao encontrar uma semente, pode afirmar, com certeza, que dentro dela há o embrião de
uma planta, a qual, na fase adulta,

a) forma flores, frutos e sementes.


b) forma sementes, mas não produz flores e frutos.
c) vive exclusivamente em ambiente terrestre.
d) necessita de água para o deslocamento dos gametas na fecundação.
e) tem tecidos especializados para condução de água e de seiva elaborada.

12. (FUVEST SP/2009)


Ao longo da evolução das plantas, os gametas

a) tornaram-se cada vez mais isolados do meio externo e, assim, protegidos.


b) tornaram-se cada vez mais expostos ao meio externo, o que favorece o sucesso da fecundação.
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c) mantiveram-se morfologicamente iguais em todos os grupos.


d) permaneceram dependentes de água, para transporte e fecundação, em todos os grupos.
e) apareceram no mesmo grupo no qual também surgiram os tecidos vasculares como novidade
evolutiva.

13. (FUVEST SP/2006)


O ciclo de vida de uma planta de feijão pode ser representado pelo esquema abaixo:

Um conjunto haploide de genes é encontrado em células do:


a) embrião que se forma a partir de 4.
b) endosperma que se forma em 1.

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c) endosperma que se forma em 5.


d) tubo polínico que se forma em 2.
e) tubo polínico que se forma em 5.

14. (FUVEST SP/2006)


As angiospermas se distinguem de todas as outras plantas pelo fato de apresentarem

a) alternância de geração haploide e diploide.


b) estômatos nas folhas.
c) flores.
d) sementes.
e) vasos condutores de seiva.

15. (FUVEST SP/2005)


A figura mostra a face inferior de uma folha onde se observam estruturas reprodutivas.

A que grupo de plantas pertence essa folha e o que é produzido em suas estruturas reprodutivas?
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a) Angiosperma; grão de pólen.


b) Briófita; esporo.
c) Briófita; grão de pólen.
d) Pteridófita; esporo.
e) Pteridófita; grão de pólen.

16. (FUVEST SP/2004)


O esquema abaixo representa a aquisição de estruturas na evolução das plantas. Os ramos correspondem
a grupos de plantas representados, respectivamente, por musgos, samambaias, pinheiros e gramíneas.
Os números I, II e III indicam a aquisição de uma característica: lendo-se de baixo para cima, os ramos
anteriores a um número correspondem a plantas que não possuem essa característica e os ramos
posteriores correspondem a plantas que a possuem.

As características correspondentes a cada número estão corretamente indicadas em:

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17. (FUVEST SP/2002)


Um pesquisador que deseje estudar a divisão meiótica em samambaia deve utilizar em suas preparações
microscópicas células de

a) embrião recém-formado
b) rizoma da samambaia
c) soros da samambaia
d) rizoides do protalo
e) estruturas reprodutivas do protalo.

18. (FUVEST SP/2002)


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Enquanto a clonagem de animais é um evento relativamente recente no mundo científico, a clonagem de


plantas vem ocorrendo já há algumas décadas com relativo sucesso. Células são retiradas de uma planta-
mãe e, posteriormente, são cultivadas em meio de cultura, dando origem a uma planta inteira, com
genoma idêntico ao da planta-mãe. Para que o processo tenha maior chance de êxito, deve-se retirar as
células
a) do ápice do caule.
b) da zona de pelos absorventes da raiz.
c) do parênquima dos cotilédones.
d) do tecido condutor em estrutura primária.
e) da parede interna do ovário.

19. (FUVEST SP/2002)


Considere o surgimento de flor, fruto e semente: (A) em uma planta ao longo de um ano e (B) no reino
vegetal ao longo do tempo evolutivo. Comparando A e B, a sequência em que os órgãos surgem, nos dois
casos, é:

a) diferente, pois, em A, a sequência é flor, seguida simultaneamente por fruto e semente; e, em B, é


fruto e semente simultaneamente, seguidos por flor.
b) diferente, pois, em A, a sequência é flor, seguida por fruto, seguido por semente; e, em B, é flor e
semente simultaneamente, seguidas por fruto.
c) diferente, pois, em A, a sequência é flor, seguida simultaneamente por fruto e semente; e, em B, é
semente, seguida simultaneamente por flor e fruto.
d) igual, pois, em ambos, a sequência é flor, seguida simultaneamente por fruto e semente.
e) igual, pois, em ambos, a sequência é flor, seguida por fruto, seguido por semente.

20. (FUVEST SP/2002)

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Pesquisadores norte-americanos produziram uma variedade de tomate transgênico que sobrevive em


solos até 50 vezes mais salinos do que o tolerado pelas plantas normais. Essas plantas geneticamente
modificadas produzem maior quantidade de uma proteína de membrana que bombeia íons sódio para o
interior do vacúolo. Com base em tais informações, pode-se concluir que plantas normais não conseguem
sobreviver em solos muito salinos porque, neles, as plantas normais

a) absorvem água do ambiente por osmose.


b) perdem água para o ambiente por osmose.
c) absorvem sal do ambiente por difusão.
d) perdem sal para o ambiente por difusão.
e) perdem água e absorvem sal por transporte ativo.

21. (FUVEST SP/2001)


Que características esperamos encontrar em uma angiosperma aquática e submersa?

a) Sistema vascular bem desenvolvido e epiderme rica em estômatos.


b) Tecidos de sustentação bem desenvolvidos e epiderme rica em estômatos.
c) Tecidos de sustentação bem desenvolvidos e sistema vascular reduzido.
d) Tecidos de sustentação e sistema vascular bem desenvolvidos.
e) Tecidos de sustentação pouco desenvolvidos e epiderme sem estômatos.
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22. (FUVEST SP/2001)


O diagrama representa as relações filogenéticas entre as algas e os principais grupos de plantas atuais.
Cada círculo numerado indica uma aquisição evolutiva compartilhada apenas pelos grupos representados
nos ramos acima desse círculo. Por exemplo, o círculo 1 representa “embrião dependente do organismo
genitor”, característica comum a todos os grupos, exceto ao das algas.
Alga Briófita Pteridófita Gmnosperma Angiosperma

Os círculos de números 2, 3 e 4 representam, respectivamente,


a) alternância de gerações; fruto; semente.
b) alternância de gerações; tecidos condutores; fruto.
c) tecidos condutores; fruto; flor.
d) tecidos condutores; semente; fruto.
e) semente; flor; tecidos condutores.

23. (FUVEST SP/2000)


No reino das plantas, organismos multicelulares haploides:

a) produzem esporos por meiose.


b) crescem por divisões meióticas de suas células.

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c) produzem gametas por mitose.


d) são encontrados apenas em ambientes aquáticos.
e) originam-se diretamente de uma fecundação.

24. (FUVEST SP/1999)


A tabela abaixo relaciona algumas características de três grupos de plantas:

Grupo I II III

Dispersão por Esporos Sementes Frutos ou sementes


Estruturas para transporte de água e nutrientes Ausentes Presentes Presentes

O preenchimento correto da tabela deve substituir os números I, II e III, respectivamente, por:


a) briófitas, gimnospermas e angiospermas.
b) pteridófitas, gimnospermas e angiospermas.
c) briófitas, pteridófitas e angiospermas.
d) briófitas, pteridófitas e gimnospermas.
e) Pteridófitas, angiospermas e gimnospermas.

25. (FUVEST SP/1998)


O pinhão, estrutura comestível produzida por pinheiros da espécie Araucaria angustifolia, corresponde a
que parte da planta?
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a) Cone (estróbilo) masculino repleto de pólen.


b) Cone (estróbilo) feminino antes da fecundação.
c) Fruto simples sem pericarpo.
d) Folha especializada no acúmulo de substâncias de reserva.
e) Semente envolta por tegumento.

26. (FUVEST SP/1998)


Uma planta apresenta as seguintes características: suas flores são verdes como as folhas, produz grande
quantidade de grãos de pólen e apresenta estigma piloso.

Essas características indicam que a polinização nessa espécie de planta é feita:


a) pela luz.
b) pelo vento.
c) por aves.
d) por insetos.
e) por mamíferos.

27. (FUVEST SP/1998)


Pontas de raízes são utilizadas para o estudo dos cromossomos de plantas por apresentarem células:

a) com cromossomos gigantes do tipo politênico.


b) com grande número de mitocôndrias.
c) dotadas de nucléolos bem desenvolvidos.
d) em divisão mitótica.
e) em processo de diferenciação.

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28. (FUVEST SP/1995)


O fato de, em algumas flores, o androceu amadurecer antes do gineceu é uma adaptação que garante:

a) maior produtividade de frutos.


b) floração mais prolongada da espécie.
c) fecundação cruzada dos indivíduos.
d) maior produção de sementes.
e) polinização por pássaros ou insetos.

29. (FUVEST SP/1995)


Suponha que o seguinte processo ocorre em uma comunidade onde convivem diferentes espécies de
gramínea:
E
spécie(I) cru
zad
aco
m E
spécie(II)
2N =6 0  2N =7 0
H
íb
rid
oesté
ril(III)

p
olip
loid
ia

H
íb
rid
ofértil (IV
)
Qual das alternativas abaixo indica corretamente o valor de 2N dos híbridos III e IV do processo
esquematizado?
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III IV
a) 65 65
b) 65 130
c) 70 60
d) 130 65
e) 130 130

30. (FUVEST SP/1988)


Na evolução das plantas, o aparecimento do tubo polínico trouxe a vantagem de:

a) eliminar a participação do gameta masculino na fertilização.


b) facilitar a nutrição do embrião.
c) assegurar a fertilização em meio aquático.
d) tornar a fertilização independente da água.
e) assegurar a sobrevivência do gameta feminino.

5.2 Lista geral


1. (UCB/2019)
Classificações modernas, que utilizam metodologia cladística, consideram pertencentes ao reino Plantae
apenas os organismos que apresentam, no ciclo de vida, embriões multicelulares sem cavidades internas,
que se desenvolvem à custa do organismo materno, já que ficam retidos dentro do gametófito feminino.
RAVEN, P. H.; EICHHORN, S.; EVERT, R. F. Biologia vegetal. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014, com adaptações.

De acordo com o texto, assinale a alternativa que indica o termo correto para denominar o filo das plantas.
a) Traqueófitas

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b) Fanerófitas
c) Embriófitas
d) Pteridófitas
e) Espermatófitas

2. (UEM/2019)
Nas folhas de uma planta com estróbilos ocorre a fotossíntese. Os carboidratos produzidos serão
transportados por vasos condutores, entre outros lugares, à raiz dessa planta. Com base no exposto e em
conhecimentos correlatos, assinale o que for correto.

01. Os esporos formados por essa planta são liberados no meio ambiente e transportados pelo vento,
originando o esporófito.
02. Na raiz dessa planta os carboidratos serão estocados como material de reserva, formando os
tubérculos.
04. A fixação do carbono fornecido pelo CO2 ocorre no estroma do cloroplasto e independe da luz,
embora dependa de alguns elementos formados na presença de luz.
08. O carbono incorporado nessa planta pode retornar ao meio ambiente pela respiração ou pela
decomposição tanto das plantas quanto dos herbívoros.
16. Evolutivamente, o grupo ao qual pertence essa planta foi o primeiro a produzir sementes.

3. (PUC RS/2019)
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O ciclo reprodutivo de um pteridófito envolve quatro etapas, conforme mostra a figura a seguir.

Com base na figura, relacione o processo com a etapa que o representa.

4. (UEPG/2019)
As principais características das plantas e as estratégias de sobrevivência desenvolvidas por estes seres
ao longo da evolução nos mostra a incrível capacidade de adaptação da vida aos mais diversos ambientes.

Assinale o que for correto sobre os grandes grupos de plantas atuais.

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01. As angiospermas formam um pequeno grupo de plantas vasculares com sementes e flores, porém
sem frutos. Estas plantas desenvolveram diferentes estratégias de polinização, porém algumas
espécies ainda dependem da água para a promoção do encontro entre os gametófitos masculino e
feminino.
02. As pteridófitas são plantas vasculares, sem sementes e com dois tipos de tecidos condutores bem
diferenciados: o xilema (que transporta água e sais minerais das raízes às folhas) e o floema (que
transporta uma solução de açúcares e outros compostos orgânicos das folhas para as demais partes
da planta). Exemplo: as samambaias.
04. Como exemplos de gimnospermas, temos as coníferas e as cicas, entre outros. São plantas vasculares
que apresentam uma importante característica evolutiva, que foi a independência da água para a
fecundação. O grão de pólen (que contém o gametófito masculino) é, geralmente, transportado pelo
vento para o óvulo (onde encontra o gametófito feminino) – evento de polinização.
08. Plantas avasculares, conhecidas como briófitas, são pequenas e vivem geralmente em ambientes
úmidos e sombreados. São plantas que apresentam alternância de gerações em seu ciclo de vida,
sendo o gametófito haploide a geração mais desenvolvida e persistente. O esporófito é diploide e se
desenvolve sobre o gametófito.

5. (FAMERP/2019)
A figura esquematiza uma flor de angiosperma.
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Um pesquisador procurava células com mutações gênicas nessa flor que poderiam ser transmitidas às
futuras gerações dessa planta. Para que haja êxito nessa procura, ele deve analisar as células presentes

a) no receptáculo e nos estames.


b) nas pétalas e nas sépalas.
c) no estilete e no ovário.
d) no estigma e no filete.
e) na antera e no óvulo.

6. (UEPG/2019)
As principais características das plantas e as estratégias de sobrevivência desenvolvidas por estes seres
ao longo da evolução nos mostra a incrível capacidade de adaptação da vida aos mais diversos ambientes.

Assinale o que for correto sobre os grandes grupos de plantas atuais.


01. As angiospermas formam um pequeno grupo de plantas vasculares com sementes e flores, porém
sem frutos. Estas plantas desenvolveram diferentes estratégias de polinização, porém algumas

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espécies ainda dependem da água para a promoção do encontro entre os gametófitos masculino e
feminino.
02. As pteridófitas são plantas vasculares, sem sementes e com dois tipos de tecidos condutores bem
diferenciados: o xilema (que transporta água e sais minerais das raízes às folhas) e o floema (que
transporta uma solução de açúcares e outros compostos orgânicos das folhas para as demais partes
da planta). Exemplo: as samambaias.
04. Como exemplos de gimnospermas, temos as coníferas e as cicas, entre outros. São plantas vasculares
que apresentam uma importante característica evolutiva, que foi a independência da água para a
fecundação. O grão de pólen (que contém o gametófito masculino) é, geralmente, transportado pelo
vento para o óvulo (onde encontra o gametófito feminino) – evento de polinização.
08. Plantas avasculares, conhecidas como briófitas, são pequenas e vivem geralmente em ambientes
úmidos e sombreados. São plantas que apresentam alternância de gerações em seu ciclo de vida,
sendo o gametófito haploide a geração mais desenvolvida e persistente. O esporófito é diploide e se
desenvolve sobre o gametófito.

7. (PUCCamp/2019)
Nas plantas o crescimento caulinar ocorre na direção da fonte de luz, num movimento denominado
fototropismo positivo, resultante da ação de hormônios vegetais. Na figura abaixo a planta foi colocada
sob luz unidirecional; o lado A corresponde à porção sombreada do caule e o lado B à iluminada.
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Nesta planta ocorre acúmulo de


a) giberelina no lado A.
b) giberelina no lado B.
c) auxina no lado A.
d) citocina no lado B.
e) etileno no lado B.

8. (PUC SP/2019)
Analise atentamente a tira Armandinho, do ilustrador Alexandre Beck.

Fonte: <https://vitorvictor.files.wordpress.com

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O novo ramo da árvore, que cresce lateralmente no tronco cortado, surgiu porque:
a) No caule existem pequenos espaços, as lenticelas, entre as células da periderme, os quais permitem a
ocorrência de trocas gasosas e é por onde crescem novos ramos.
b) Houve o crescimento de tecidos a partir do periciclo do cilindro vascular, e a estrutura assim originada
empurra para fora o córtex e a epiderme.
c) A gema lateral saiu do estado de dormência até então imposto pela auxina liberada pelas gemas apicais
da planta, removidas com o corte da árvore.
d) Houve o crescimento secundário resultante da produção de novos tecidos, por parte do felogênio e do
câmbio vascular.

9. (UNIVAG/2019)
O gráfico ilustra a variação do fotoperíodo ao longo do ano em função de diferentes latitudes.
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(www.agencia.cnptia.embrapa.br. Adaptado.)

Considere as informações:
• A planta A é de dia curto e seu fotoperíodo crítico é de 10 horas.
• A planta B é de dia longo e seu fotoperíodo crítico é de 12 horas.
• A cidade de Comodoro Rivadavia, na Argentina, está localizada na latitude 45º Sul.
• A cidade de São Paulo está localizada próxima à latitude 24º Sul.

A partir dessas informações, pode-se afirmar que:


a) em Comodoro Rivadavia, as plantas A e B florescem entre setembro e março.
b) em Comodoro Rivadavia, a planta B floresce entre março e setembro.
c) em Comodoro Rivadavia, a planta A floresce entre maio e julho.
d) em São Paulo, a planta A floresce entre setembro e março.
e) em São Paulo, a planta B floresce entre maio e julho.

10. (FUVEST/2019)
Um organismo multicelular, fotossintetizante, que possui sistema vascular e não possui frutos ou
sementes é uma
a) alga.
b) briófita.
c) pteridófita.
d) gimnosperma.
e) angiosperma.

11. (UEPG/2018)

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As briófitas são plantas queapresentam características de transição do ambiente aquático para o


terrestre. Assinale o que for correto sobre este grupo.

01) As briófitas não possuem raízes e a absorção de água do meio ocorre diretamente através da
superfície do corpo do gametófito em contato com o substrato, fixo por meio de rizoides.
02) As células epidérmicas das briófitas secretam, na superfície exposta ao ar, substâncias que formam
uma película protetora e impermeabilizante.
04) Os anterozoides em contato com a oosfera originam um zigoto haploide (n), o qual desenvolve-se no
anterídio, formando o gametófito (2n). Neste local, por meio da meiose, são produzidos e liberados os
esporos diploides (2n).
08) Nos gametófitos, podemos encontrar os gametângios, localizados, muitas vezes, na parte apical do
corpo da planta. Há a parte masculina, com anterídio, onde são formados os anterozoides, e a parte
feminina, com arquegônio, onde é formada a oosfera.
16) Uma característica das briófitas, ligada ainda à dependência em relação à água, é a presença de
gametas masculinos flagelados, os quais deslocam-se de modo eficiente em meio líquido.

12. (UNITAU/2018)
Dentre as gimnospermas, reconhecemos os pinheiros, além das sequoias e dos ciprestes, que são
encontrados, preferencialmente, em ambientes de clima frio. De maneira geral, as gimnospermas são
constituídas por raiz, caule e folhas. Além dessas estruturas gerais, essas plantas apresentam ramos
modificados, chamados estróbilos, cuja função principal é realizar
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a) trocas gasosas.
b) transporte de seiva.
c) reprodução.
d) transporte de água.
e) fotossíntese.

13. (FMAB/2018)
A conquista do ambiente terrestre se deu de maneira independente em plantas e animais. Em ambos os
casos, ela foi possibilitada pela menor necessidade de água em funções básicas dos organismos que
passaram a viver em terra firme. São características que possibilitaram a independência da água para
reprodução em plantas e animais, respectivamente,

a) a autofecundação nas gimnospermas e a respiração pulmonar dos anfíbios.


b) as sementes aladas das angiospermas e a pele impermeável dos répteis.
c) o tubo polínico das fanerógamas e a casca calcárea do ovo dos répteis.
d) os traqueídes das pteridófitas e a excreção de ácido úrico das aves.
e) os vasos condutores das angiospermas e a placenta dos mamíferos.

14. (UECE/2018)
No período reprodutivo das samambaias, formam-se pontinhos escuros, na superfície inferior das folhas,
denominados soros. Esses soros são formados para a produção de

a) esporos, pelos esporângios.


b) anterozoides, pelos arquegônios.
c) oosferas, pelos esporângios.
d) esporos, pelos anterídios.

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15. (UEFS/2018)
Existem espécies de pássaros que se alimentam dos frutos das coníferas, como o cruza-bico, que, como o
nome já diz, tira os frutos dos galhos com a ponta do bico forte e cruzado nas extremidades e come as
sementes. Como poucos animais gostam de usar as sementes das coníferas como reserva nutritiva para
o inverno, esses vegetais soltam suas sementes, que contam com mecanismos que as permitem cair
devagar e ser levadas pelo vento. As coníferas liberam uma quantidade imensa de grão de pólen. Esse
volume é tão grande que a menor brisa levanta nuvens de grãos de pólen colossais sobre as florestas de
coníferas. (Peter Wohlleben.A vida secreta das árvores, 2017. Adaptado.)

No texto existe um equívoco biológico. Esse equívoco é a afirmação de que as coníferas


a) produzem frutos comestíveis.
b) produzem sementes com reserva nutritiva.
c) produzem uma grande quantidade de pólen.
d) podem ter suas sementes dispersadas por alguns animais.
e) dependem do vento para a polinização.

16. (UERJ/2018)
O processo de dispersão de sementes é encontrado na maioria das espécies vegetais. Uma vantagem
evolutiva decorrente desse processo é:
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a) produção de flores vistosas


b) conquista de novos ambientes
c) desenvolvimento de frutos secos
d) fecundação independente da água

17. (UECE/2018)
Samambaias, avencas, xaxins e cavalinhas são alguns dos exemplos mais conhecidos de plantas do grupo
das pteridófitas. Sobre as pteridófitas, é correto afirmar que

a) o gametófito é bem desenvolvido e apresenta porte sempre maior que o esporófito.


b) nas plantas pertencentes ao grupo Pterophyta, o gametófito é reduzido, efêmero e denominado
protalo.
c) ao contrário das briófitas, não dependem da água para realizar sua reprodução.
d) por serem criptógamas, não apresentam raiz, caule e folhas com sistema vascular desenvolvido.

18. (UERJ/2018)
Várias plantas possuem flores hermafroditas, ou seja, que apresentam os dois sexos. Em alguns desses
casos, as estruturas femininas, os estigmas, estão posicionadas acima das estruturas masculinas, as
anteras, conforme destacado na imagem.

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imraw.me
Esse arranjo das partes reprodutoras está diretamente associado à seguinte vantagem:
a) atração de insetos
b) proteção ovariana
c) dispersão do pólen
d) variabilidade genética

19. (FUVEST SP/2018)


Muitas plantas adaptadas a ambientes terrestres secos e com alta intensidade luminosa apresentam
folhas
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a) pequenas com estômatos concentrados na parte inferior, muitos tricomas claros, cutícula
impermeável e parênquima aquífero.
b) grandes com estômatos concentrados na parte inferior, poucos tricomas claros, cutícula impermeável
e parênquima aerífero.
c) pequenas com estômatos concentrados na parte superior, ausência de tricomas, cera sobre a
epiderme foliar e parênquima aquífero.
d) grandes com estômatos igualmente distribuídos em ambas as partes, ausência de tricomas, ausência
de cera sobre a epiderme foliar e parênquima aerífero.
e) pequenas com estômatos concentrados na parte superior, muitos tricomas claros, cera sobre a
epiderme foliar e parênquima aerífero.

20. (UCS/2018)
Além dos produtos da fotossíntese, as plantas também necessitam de diversas outras substâncias para a
sua subsistência.

Em relação à nutrição das plantas, é correto afirmar que


a) as plantas, na falta de nitrogênio no solo, são capazes de absorvê-lo diretamente do ar, visto que ele é
um elemento químico abundante na atmosfera.
b) a necessidade de gás carbônico para a realização da fotossíntese corresponde à nutrição mineral da
planta.
c) as plantas necessitam de uma série de micronutrientes, chamados assim pelo seu tamanho molecular
pequeno. Um exemplo desses micronutrientes é o nitrogênio.
d) a adubação orgânica é uma importante fonte de nutrientes para as plantas; um exemplo é o adubo
NPK, muito utilizado na agricultura.
e) a nutrição orgânica corresponde ao fornecimento de glicídios provenientes do processo de
fotossíntese.

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21. (PUCCamp/2018)
A madeira é proveniente de troncos de vegetais arbóreos, incluindo as gimnospermas e as angiospermas.

Apenas nas angiospermas ocorrem


a) sementes dentro de frutos.
b) vasos condutores de seiva.
c) reprodução sexuada.
d) folhas e flores.
e) células sem parede celular.

22. (UNITAU/2018)
A luz é um fator muito importante para o crescimento e o desenvolvimento das plantas, influenciando
diretamente a realização da fotossíntese, a germinação de sementes e a produção de flores.

Com relação aos efeitos da luz sobre o desenvolvimento vegetal, assinale a alternativa CORRETA.
a) Os efeitos da luz sobre a floração são mediados por um pigmento vegetal chamado clorofila,
armazenado no interior de cloroplastos.
b) Nas sementes fotoblásticas negativas, a sua germinação é inibida quando elas são colocadas no escuro,
ou nas profundezas do solo.
c) As plantas de dias curtos florescem ao serem submetidas a um período de escuro igual ou maior do
que o fotoperíodo crítico.
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d) O estiolamento das plântulas, que é a ausência de clorofila e a presença de caule muito longo, é
promovido pela luz.
e) O fototropismo positivo, que é o movimento da planta em direção à luz, é mediado pelo ácido
abscísico, que se acumula no lado menos iluminado da planta.

23. (UEL/2018)
Leia o trecho do poema a seguir.

— Trabalhando nessa terra,


tu sozinho tudo empreitas:
serás semente, adubo, colheita.
— Não levas semente na mão:
és agora o próprio grão.

(MELO NETO, J. C. Morte e Vida Severina. Universidade da Amazônia, NEAD – Núcleo de Educação à Distância. p.21-13. Disponível em:
<www.nead.unama.br>. Acesso em: 28 ago. 2017).

A semente é considerada uma estrutura reprodutiva originada a partir do desenvolvimento do óvulo. Com
base nos conhecimentos sobre sementes, assinale a alternativa correta.
a) Nas angiospermas, a semente é um óvulo imaturo envolvido por cinco camadas de tecidos
parenquimáticos que formam os estróbilos masculino e feminino.
b) A dependência de água para a fecundação nas gimnospermas possibilita a dispersão de suas sementes
nas mais diferentes regiões do planeta.
c) À semente das angiospermas é atribuído um valor significativo de sobrevivência porque ela confere
nutrição ao embrião até que ocorra a germinação.
d) As sementes das gimnospermas são protegidas por um carpelo queratinizado, o que dificulta a sua
ingestão e dispersão pelos animais frugívoros.

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e) A germinação das sementes de gimnospermas ocorre na forma hipógea, ou seja, os cotilédones são
trazidos para fora do solo, o que lhes confere uma vantagem evolutiva.

24. (UNICAMP/2018)
Algumas plantas de ambientes áridos apresentam o chamado "metabolismo ácido das crassuláceas", em
que há captação do CO2 atmosférico durante a noite, quando os estômatos estão abertos. Como
resultado, as plantas produzem ácidos orgânicos, que posteriormente fornecem substrato para a principal
enzima fotossintética durante o período diurno. É correto afirmar que essas plantas

a) respiram e fotossintetizam apenas durante o período diurno.


b) respiram e fotossintetizam apenas durante o período noturno.
c) respiram o dia todo e fotossintetizam apenas durante o período diurno.
d) respiram e fotossintetizam o dia todo.

25. (MACK/2018)
A figura abaixo representa a condução de seiva nas angiospermas.
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Disponível em: https://www.todoestudo.com.br/biologia/Acesso em: 25 mar. 2018

É correto afirmar que


a) em A estão representados os vasos lenhosos que compõem o xilema.
b) em B estão representados os vasos liberianos que conduzem a seiva bruta.
c) a seiva elaborada é composta de água, minerais e fitormônios responsáveis pelo crescimento vegetal.
d) durante a transpiração, as folhas liberam seiva elaborada na atmosfera.
e) em A está representada a condução feita pelo floema e, em B, a condução feita pelo xilema.

26. (ENEM/2018)
A polinização, que viabiliza o transporte do grão de pólen de uma planta até o estigma de outra, pode ser
realizada biótica ou abioticamente. Nos processos abióticos, as plantas dependem de fatores como o
vento e a água.

A estratégia evolutiva que resulta em polinização mais eficiente quando esta depende do vento é o(a)
a) diminuição do cálice.
b) alongamento do ovário.
c) disponibilização do néctar.
d) intensificação da cor das pétalas.
e) aumento do número de estames.

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27. (FAMERP/2018)
Analise a ampliação de uma imagem em escala microscópica.

(www.microscopy-uk.org.uk)

Observa-se na imagem parte do tecido proveniente de uma árvore do grupo angiosperma, contendo duas
estruturas em evidência. Em uma árvore adulta, tais estruturas são encontradas
a) principalmente nas folhas, e sua função é realizar a transpiração.
b) principalmente no caule, e sua função é reter a água.
c) principalmente na raiz e no caule, e sua função é secretar hormônios.
d) na região pilífera da raiz, e sua função é realizar a absorção de água e sais.
e) em toda a árvore, e sua função é realizar as trocas gasosas.

28. (UNESP/2018)
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Analise as imagens de uma mesma planta sob as mesmas condições de luminosidade e sob condições
hídricas distintas.

Os estômatos desta planta estão


a) abertos na condição 1, pois há intenso bombeamento de íons K+ das células-guarda para as células
acessórias, resultando na perda de água e flacidez destas últimas.
b) fechados na condição 2, pois há redução na troca de íons K+ entre as células acessórias e as células-
guarda, mantendo a turgidez de ambas.
c) abertos na condição 2, pois há intenso bombeamento de íons K+ das células-guarda para as células
acessórias, resultando na perda de água e flacidez destas últimas.
d) fechados na condição 1, pois há intenso bombeamento de íons K+ das células acessórias para o interior
das células-guarda, resultando na perda de água e flacidez destas últimas.
e) abertos na condição 2, pois há intenso bombeamento de íons K+ das células acessórias para o interior
das células-guarda, resultando na turgidez destas últimas.

29. (UFRGS/2018)
Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações abaixo, sobre os mecanismos através dos quais
água e solutos são transportados dentro da planta.

( ) A água e os sais minerais podem passar entre as paredes celulares ou podem atravessar o citoplasma,
nas células do córtex da raiz.
( ) O movimento ascendente da seiva pelo floema ocorre devido à pressão positiva na raiz.
( ) O transporte de água para dentro do xilema ocorre por osmose, já os sais minerais são transportados
por processo ativo, no cilindro central.
( ) A tensão provocada pela transpiração é responsável pelo transporte de sacarose.

A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é

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a) V – V – F – F.
b) V – F – V – F.
c) F – F – F – V.
d) V – V – F – V.
e) F – V – V – F.

30. (UFSC/2018)
Na maioria das plantas, a folha é o principal órgão fotossintético. As estruturas histológicas de uma folha
vegetal são mostradas esquematicamente na figura abaixo.
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FAVARETTO, J. A. Biologia unidade e diversidade,2º ano. 1. ed. São Paulo: FTD, 2016, p. 243.

Sobre as estruturas foliares, é correto afirmar que:


01. as plantas xerófitas podem apresentar a epiderme com várias camadas de células.
02. a cutícula facilita a troca gasosa entre a epiderme e o ar atmosférico.
04. a epiderme superior, por receber diretamente a luz do sol, possui maior quantidade de cloroplasto
em relação aos outros tecidos.
08. em todas as estruturas histológicas de uma folha ocorre fotossíntese.
16. os estômatos selecionam o CO2, que é utilizado na fotossíntese, e o N2, que é utilizado na formação
das proteínas e dos ácidos nucleicos.
32. a folha é um órgão formado por vários tecidos vegetais.
64. as folhas como a representada no esquema são encontradas nas Briófitas, nas Pteridófitas, nas
Gimnospermas e nas Angiospermas.

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6. Gabarito
6.1 Gabarito da lista específica

1. A 11. E 21. E
2. C 12. A 22. D
3. A 13. D 23. C
4. A 14. C 24. A
5. B 15. D 25. E
6. B 16. A 26. B
7. A 17. C 27. D
8. B 18. A 28. C
9. D 19. C 29. B
10. E 20. B 30. D

6.2 Gabarito da lista geral


1. C 11. 25 21. A
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2. 28 12. C 22. C
3. A 13. C 23. C
4. 14 14. A 24. C
5. E 15. A 25. A
6. 14 16. B 26. E
7. C 17. B 27. A
8. C 18. D 28. E
9. C 19. A 29. B
10. C 20. E 30. 33

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7. Lista comentada de questões


7.1 Lista específica
1. (FUVEST SP/2020)
Analise o esquema de uma célula adulta.

As estruturas I, II, III e IV caracterizam-se pela presença, respectivamente, de


a) glicídeo, lipídeo, água e ácido nucleico.
b) proteína, glicídeo, água e ácido nucleico.
c) lipídeo, proteína, glicídeo e ácido nucleico.
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d) lipídeo, glicídeo, ácido nucleico e água.


e) glicídeo, proteína, ácido nucleico e água.

Comentários
Na imagem temos representado em I a parede celular (camada mais externa da célula vegetal),
em II a membrana plasmática, em III o vacúolo e em IV o núcleo. Sabemos que se trata de uma célula
vegetal porque os cloroplastos foram representados.
Sendo assim, a constituição da parede celular é a celulose (um carboidrato), da membrana
plasmática são os fosfolipídios majoritariamente, o vacúolo central armazena enorme quantidade de água
e o núcleo contém os ácidos nucleicos.
A alternativa A está certa.
Gabarito: A.

2. (FUVEST SP/2019)
Um organismo multicelular, fotossintetizante, que possui sistema vascular e não possui frutos ou
sementes é uma

a) alga.
b) briófita.
c) pteridófita.
d) gimnosperma.
e) angiosperma.

Comentários
Essa é uma questão fácil e clássica.
A alternativa A está errada, porque algas não possuem sistema vascular.
A alternativa B está errada, porque briófitas não possuem sistema vascular.

AULA 09 – BOLOGIA VEGETAL 77

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A alternativa C está certa e é o nosso gabarito. A definição mais básica de qualquer vegetal é um
organismo multicelular e fotossintetizante. Como o enunciado quer um organismo que possua sistema
vascular, mas não apresente frutos ou sementes, o único grupo possível são as pteridófitas, uma vez que
gimnospermas e angiospermas possuem sementes.
A alternativa D está errada, porque gimnospermas possuem sementes.
A alternativa E está errada, porque angiospermas possuem sementes e frutos.
Gabarito: C.

3. (FUVEST/2018)
Muitas plantas adaptadas a ambientes terrestres secos e com alta intensidade luminosa apresentam
folhas

a) pequenas com estômatos concentrados na parte inferior, muitos tricomas claros, cutícula
impermeável e parênquima aquífero.
b) grandes com estômatos concentrados na parte inferior, poucos tricomas claros, cutícula impermeável
e parênquima aerífero.
c) pequenas com estômatos concentrados na parte superior, ausência de tricomas, cera sobre a
epiderme foliar e parênquima aquífero.
d) grandes com estômatos igualmente distribuídos em ambas as partes, ausência de tricomas, ausência
de cera sobre a epiderme foliar e parênquima aerífero.
e) pequenas com estômatos concentrados na parte superior, muitos tricomas claros, cera sobre a
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epiderme foliar e parênquima aerífero.

Comentários
Plantas de ambientes secos e com alta intensidade luminosa apresentam estratégia que reduzem
sua perda de água e, além disso, o armazenamento dela. Com relação às folhas, apresentam-nas
pequenas (menor superfície) com estômatos concentrados na parte inferior (reduzindo a transpiração),
muitos tricomas claros, cutícula impermeável e parênquima aquífero.
Assim, a alternativa A está certa e é o nosso gabarito.
Gabarito: A.

4. (FUVEST SP/2017)
Assinale a alternativa que ordena corretamente três novidades evolutivas, de acordo com o seu
surgimento no processo de evolução das plantas terrestres.

a) Sistema vascular, semente, flor.


b) Sistema vascular, flor, semente.
c) Semente, sistema vascular, flor.
d) Semente, flor, sistema vascular.
e) Flor, sistema vascular, semente.

Comentários
No processo evolutivo das plantas terrestres, as novidades evolutivas marcantes, que
diferenciaram os grandes grupos foram o surgimento de tecidos condutores formando um sistema
vascular (diferenciando as briófitas das traqueófitas), o aparecimento da semente (tornando as plantas
independentes da água para reprodução) e o surgimento de flor (definindo o grupo das angiospermas).
Assim, a alternativa A está certa e é o nosso gabarito.
Gabarito: A.

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5. (FUVEST/2015)
Abaixo estão listados grupos de organismos clorofilados e características que os distinguem:

I. Traqueófitas – vaso condutor de seiva.


II. Antófitas – flor.
III. Espermatófitas – semente.
IV. Embriófitas – embrião.
V. Talófitas – corpo organizado em talo.

Considere que cada grupo corresponde a um conjunto e que a interseção entre eles representa o
compartilhamento de características. Sendo P um pinheiro-do-paraná (araucária), indique a alternativa
em que P está posicionado corretamente, quanto às características que possui.

a) b) c) d) e)

Comentários
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Sendo P um pinheiro-do-paraná, uma gimnosperma, então são organismos vegetais classificados


como embriófitas (IV), traqueófitas (I) e espermatófitas (III). Gimnospermas não têm corpo organizado
em talo e não produzem flores. Portanto, a alternativa B está certa e é o nosso gabarito.
Gabarito: B.

6. (FUVEST SP/2014)
As plantas podem reproduzir-se sexuada ou assexuadamente, e cada um desses modos de reprodução
tem impacto diferente sobre a variabilidade genética gerada.

Analise as seguintes situações:


I. plantação de feijão para subsistência, em agricultura familiar;
II. plantação de variedade de cana de açúcar adequada à região, em escala industrial;
III. recuperação de área degradada, com o repovoamento por espécies de plantas nativas.

Com base na adequação de maior ou menor variabilidade genética para cada situação, a escolha da
reprodução assexuada é a indicada para
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.

Comentários
Sabemos que a reprodução sexuada é fonte de variabilidade genética, devido à combinação
aleatória entre um espermatozoide e um óvulo e a ocorrência de permutação durante a formação dos
gametas. Já a reprodução assexuada não ocorre com a união de gametas e os descendentes são
geneticamente idênticos aos pais. Assim, vamos analisar as afirmativas:

AULA 09 – BOLOGIA VEGETAL 79

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A afirmativa I está errada, porque para agricultura de subsistência características mais peculiares
e intrínsecas do feijão não são tão importantes, já que a finalidade é a alimentação e não a produção.
A afirmativa II está certa. A escolha da reprodução assexuada é a indicada para a plantação de
variedade de cana-de-açúcar adequada à região, em escala industrial, já que nesse caso há menor
variabilidade genética. As características da cana são escolhidas a fim de gerar mais lucros, daí a
necessidade de se manter as gerações idênticas à geração parental.
A afirmativa III está errada, porque para repovoamento de áreas degradadas, quanto maior for a
variabilidade genética mais características estarão disponíveis para serem selecionadas pelo ambiente.
Gabarito: B.

7. (FUVEST SP/2013)
A prática conhecida como Anel de Malpighi consiste na retirada de um anel contendo alguns tecidos do
caule ou dos ramos de uma angiosperma. Essa prática leva à morte da planta nas seguintes condições:
Tipo(s) Partes Órgão do qual
de retiradas o anel foi
planta no anel retirado
Periderme,
a) Eudicotile dônea parênquima e Caule
floema
Epiderme,
b) Eudicotile dônea parênquima e Ramo
xilema
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Epiderme e
c) M onocotiledônea Caule ou ramo
parênquima
Periderme,
Eudicotile dônea
d) parênquima e Caule ou ramo
M onocotiledônea
floema
Periderme,
Eudicotile dônea
e) parênquima e Caule
M onocotiledônea
xilema
Comentários
A técnica do anel de Malpighi consiste na retirada de um anel da casca da árvore, que acaba por
remover junto o floema, a periderme e parte do parênquima, podendo acarretar a morte da planta
eudicotiledônea (que apresenta o sistema vascular disposto em anel no caule).
Assim, a alternativa A está certa e é o nosso gabarito.
Gabarito: A.

8. (FUVEST SP/2013)
No morango, os frutos verdadeiros são as estruturas escuras e rígidas que se encontram sobre a parte
vermelha e suculenta. Cada uma dessas estruturas resulta, diretamente,

a) da fecundação do óvulo pelo núcleo espermático do grão de pólen.


b) do desenvolvimento do ovário, que contém a semente com o embrião.
c) da fecundação de várias flores de uma mesma inflorescência.
d) da dupla fecundação, que é exclusiva das angiospermas.
e) do desenvolvimento do endosperma que nutrirá o embrião.

Comentários

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No morango, cada uma das estruturas escuras citadas no enunciado da questão resulta do
desenvolvimento do ovário, que abriga a semente com o embrião. Já a porção vermelha é suculenta e
corresponde ao desenvolvimento do receptáculo floral. Assim, o morango consiste em um pseudofruto.
A alternativa B está certa e é o nosso gabarito.
Gabarito: B.

9. (FUVEST SP/2012)
As afirmações abaixo referem-se a características do ciclo de vida de grupos de plantas terrestres: musgos,
samambaias, pinheiros e plantas com flores.

I. O grupo evolutivamente mais antigo possui fase haploide mais duradoura do que fase diploide.
II. Todos os grupos com fase diploide mais duradoura do que fase haploide apresentam raiz, caule e folha
verdadeiros.
III. Os grupos que possuem fase haploide e diploide de igual duração apresentam, também, rizoides,
filoides e cauloides (ou seja, raiz, folha e caule não verdadeiros).

Está correto apenas o que se afirma em


a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
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e) II e III.

Comentários
A afirmativa I está certa. Os musgos (briófitas) possuem a fase haploide (gametófito – n) mais longa
em relação à fase diploide (esporófito – 2n).
A afirmativa II está certa. As plantas com fase diploide mais duradoura (esporófito 2n) são as
samambaias (pteridófitas), pinheiros (gimnospermas) e plantas com flores (angiospermas), e todas elas
apresentam raiz, caule e folha verdadeiros.
A afirmativa III está errada, porque o grupo que apesenta rizoide, filoides e cauloides são os
musgos, que possuem fase haploide mais longa que a diploide. Além disso, entre os vegetais, não existe
nenhum grupo cujas fases haploide e diploide sejam de igual duração.
Gabarito: D.

10. (FUVEST SP/2011)


Na evolução dos vegetais, o grão de pólen surgiu em plantas que correspondem, atualmente, ao grupo
dos pinheiros. Isso significa que o grão de pólen surgiu antes

a) dos frutos e depois das flores.


b) das flores e depois dos frutos.
c) das sementes e depois das flores.
d) das sementes e antes dos frutos.
e) das flores e antes dos frutos.

Comentários
O grão de pólen surgiu nas gimnospermas, plantas que possuem sementes nuas, isto é, sem frutos
protegendo a semente e sem a presença de flores. Assim, a alternativa E está certa e é o nosso gabarito.
Gabarito: E.

AULA 09 – BOLOGIA VEGETAL 81

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ESTRATÉGIA VESTIBULARES

11. (FUVEST SP/2010)


Uma pessoa, ao encontrar uma semente, pode afirmar, com certeza, que dentro dela há o embrião de
uma planta, a qual, na fase adulta,

a) forma flores, frutos e sementes.


b) forma sementes, mas não produz flores e frutos.
c) vive exclusivamente em ambiente terrestre.
d) necessita de água para o deslocamento dos gametas na fecundação.
e) tem tecidos especializados para condução de água e de seiva elaborada.

Comentários
Todas as plantas espermatófitas, isto é, que produzem sementes, apresentam tecido condutor de
seiva. Por isso as chamamos de traqueófitas. Assim, a alternativa E está certa e é o nosso gabarito.
A alternativa A está errada, porque somente as angiospermas formam flores, frutos e sementes.
A alternativa B está errada, porque somente as gimnospermas formam sementes, mas não
produzem flores ou frutos.
A alternativa C está errada, porque angiospermas, por exemplo, podem ser terrestres ou
aquáticas.
A alternativa D está errada, porque pteridófitas necessitam de água para o deslocamento do
gameta masculino.
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Gabarito: E.

12. (FUVEST SP/2009)


Ao longo da evolução das plantas, os gametas

a) tornaram-se cada vez mais isolados do meio externo e, assim, protegidos.


b) tornaram-se cada vez mais expostos ao meio externo, o que favorece o sucesso da fecundação.
c) mantiveram-se morfologicamente iguais em todos os grupos.
d) permaneceram dependentes de água, para transporte e fecundação, em todos os grupos.
e) apareceram no mesmo grupo no qual também surgiram os tecidos vasculares como novidade
evolutiva.

Comentários
A alternativa A está certa e é o nosso gabarito.
A alternativa B está errada, porque os gametas tornaram-se mais isolados.
A alternativa C está errada, porque os gametas evoluíram de uma forma flagelada para uma
independente da água, como o grão de pólen.
A alternativa D está errada, porque tornaram-se independentes da água para reprodução.
A alternativa E está errada, porque os gametas estão presentes em todos os grupos vegetais,
inclusive nas briófitas.
Gabarito: A.

13. (FUVEST SP/2006)


O ciclo de vida de uma planta de feijão pode ser representado pelo esquema abaixo:

AULA 09 – BOLOGIA VEGETAL 82

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Um conjunto haploide de genes é encontrado em células do:


a) embrião que se forma a partir de 4.
b) endosperma que se forma em 1.
c) endosperma que se forma em 5.
d) tubo polínico que se forma em 2.
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e) tubo polínico que se forma em 5.

Comentários
As células haploides estão presentes na fase gametofítica, que consiste nos gametófitos masculino
e feminino e, consequentemente, na formação dos gametas em ambos os sexos. O gametófito masculino
em uma angiosperma é o tubo polínico e os gametas são os núcleos espermáticos. O gametófito feminino
é o saco embrionário e o gameta é a oosfera (óvulo).
Assim, a alternativa D está certa e é o nosso gabarito.
Gabarito: D.

14. (FUVEST SP/2006)


As angiospermas se distinguem de todas as outras plantas pelo fato de apresentarem

a) alternância de geração haploide e diploide.


b) estômatos nas folhas.
c) flores.
d) sementes.
e) vasos condutores de seiva.

Comentários
Angiospermas apresentam flores e frutos. A alternativa C está certa e é o nosso gabarito.
Gabarito: C.

15. (FUVEST SP/2005)


A figura mostra a face inferior de uma folha onde se observam estruturas reprodutivas.

AULA 09 – BOLOGIA VEGETAL 83

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A que grupo de plantas pertence essa folha e o que é produzido em suas estruturas reprodutivas?
a) Angiosperma; grão de pólen.
b) Briófita; esporo.
c) Briófita; grão de pólen.
d) Pteridófita; esporo.
e) Pteridófita; grão de pólen.

Comentários
A figura ilustra a face inferior de uma folha de samambaia (pteridófita), onde é possível encontrar
inúmeros soros, uma reunião de esporângios, onde são produzidos os esporos. Assim, a alternativa E está
certa e é o nosso gabarito.
Gabarito: D.

16. (FUVEST SP/2004)


O esquema abaixo representa a aquisição de estruturas na evolução das plantas. Os ramos correspondem
a grupos de plantas representados, respectivamente, por musgos, samambaias, pinheiros e gramíneas.
Os números I, II e III indicam a aquisição de uma característica: lendo-se de baixo para cima, os ramos
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anteriores a um número correspondem a plantas que não possuem essa característica e os ramos
posteriores correspondem a plantas que a possuem.

As características correspondentes a cada número estão corretamente indicadas em:

Comentários
O cladograma ilustra uma hipótese de relação de parentesco entre os grandes grupos de plantas,
e é corretamente preenchido da seguinte maneira:
I – presença de vasos condutores de seiva (traqueófitas)

AULA 09 – BOLOGIA VEGETAL 84

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ESTRATÉGIA VESTIBULARES

II – formação de sementes
III – produção de frutos
Gabarito: A.

17. (FUVEST SP/2002)


Um pesquisador que deseje estudar a divisão meiótica em samambaia deve utilizar em suas preparações
microscópicas células de

a) embrião recém-formado
b) rizoma da samambaia
c) soros da samambaia
d) rizoides do protalo
e) estruturas reprodutivas do protalo.

Comentários
Nos soros encontram-se os esporângios que, por meiose, produzem os esporos. Logo, a alternativa
C está certa e é o nosso gabarito.
Gabarito: C.

18. (FUVEST SP/2002)


Enquanto a clonagem de animais é um evento relativamente recente no mundo científico, a clonagem de
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plantas vem ocorrendo já há algumas décadas com relativo sucesso. Células são retiradas de uma planta-
mãe e, posteriormente, são cultivadas em meio de cultura, dando origem a uma planta inteira, com
genoma idêntico ao da planta-mãe. Para que o processo tenha maior chance de êxito, deve-se retirar as
células
a) do ápice do caule.
b) da zona de pelos absorventes da raiz.
c) do parênquima dos cotilédones.
d) do tecido condutor em estrutura primária.
e) da parede interna do ovário.

Comentários
O ápice do caule pode ser encontrado o meristema apical, estrutura responsável por permitir o
crescimento e extensão de uma determinada planta em decorrência de sua capacidade muito expressiva
de sofrer sucessivas multiplicações, por mitose.
Gabarito: A.

19. (FUVEST SP/2002)


Considere o surgimento de flor, fruto e semente: (A) em uma planta ao longo de um ano e (B) no reino
vegetal ao longo do tempo evolutivo. Comparando A e B, a sequência em que os órgãos surgem, nos dois
casos, é:

a) diferente, pois, em A, a sequência é flor, seguida simultaneamente por fruto e semente; e, em B, é


fruto e semente simultaneamente, seguidos por flor.
b) diferente, pois, em A, a sequência é flor, seguida por fruto, seguido por semente; e, em B, é flor e
semente simultaneamente, seguidas por fruto.
c) diferente, pois, em A, a sequência é flor, seguida simultaneamente por fruto e semente; e, em B, é
semente, seguida simultaneamente por flor e fruto.

AULA 09 – BOLOGIA VEGETAL 85

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d) igual, pois, em ambos, a sequência é flor, seguida simultaneamente por fruto e semente.
e) igual, pois, em ambos, a sequência é flor, seguida por fruto, seguido por semente.

Comentários
Em uma planta (A), surge primeiro a flor (órgão reprodutivo), para que ocorra a fecundação e,
então, sejam originados a semente e por fim o fruto. Já ao longo da história evolutiva das plantas (B), a
primeira característica, dentre as citadas, a surgir foi a semente. Posteriormente apareceram as flores e
os frutos, nesta ordem.
Assim, a alternativa C está certa e é o nosso gabarito.
Gabarito: C.

20. (FUVEST SP/2002)


Pesquisadores norte-americanos produziram uma variedade de tomate transgênico que sobrevive em
solos até 50 vezes mais salinos do que o tolerado pelas plantas normais. Essas plantas geneticamente
modificadas produzem maior quantidade de uma proteína de membrana que bombeia íons sódio para o
interior do vacúolo. Com base em tais informações, pode-se concluir que plantas normais não conseguem
sobreviver em solos muito salinos porque, neles, as plantas normais

a) absorvem água do ambiente por osmose.


b) perdem água para o ambiente por osmose.
c) absorvem sal do ambiente por difusão.
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d) perdem sal para o ambiente por difusão.


e) perdem água e absorvem sal por transporte ativo.

Comentários
Em solos salinos, as plantas se encontram em uma solução hipertônica, isto é, com maior
concentração de solutos em relação ao meio intracelular. Assim, a planta tende a perder água por osmose.
Logo, a alternativa B está certa e é o nosso gabarito.
Gabarito: B.

21. (FUVEST SP/2001)


Que características esperamos encontrar em uma angiosperma aquática e submersa?

a) Sistema vascular bem desenvolvido e epiderme rica em estômatos.


b) Tecidos de sustentação bem desenvolvidos e epiderme rica em estômatos.
c) Tecidos de sustentação bem desenvolvidos e sistema vascular reduzido.
d) Tecidos de sustentação e sistema vascular bem desenvolvidos.
e) Tecidos de sustentação pouco desenvolvidos e epiderme sem estômatos.

Comentários
Angiospermas aquáticas e submersas, como os aguapés, apresentam tecidos de sustentação
pouco desenvolvidos, porque a própria pressão hidrostática (igualmente distribuída em alturas
coincidentes) garante a sustentação da planta. Além disso, possuem epiderme sem estômatos, já que a
troca de gases é feita pela epiderme delgada. Podem, ainda, apresentar aerênquima, um tecido
parenquimático especializado no armazenamento de ar.
As alternativas A, B, C e D não se enquadram na descrição acima. A alternativa E está certa e é o
nosso gabarito.
Gabarito: E.

AULA 09 – BOLOGIA VEGETAL 86

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22. (FUVEST SP/2001)


O diagrama representa as relações filogenéticas entre as algas e os principais grupos de plantas atuais.
Cada círculo numerado indica uma aquisição evolutiva compartilhada apenas pelos grupos representados
nos ramos acima desse círculo. Por exemplo, o círculo 1 representa “embrião dependente do organismo
genitor”, característica comum a todos os grupos, exceto ao das algas.
Alga Briófita Pteridófita Gmnosperma Angiosperma

Os círculos de números 2, 3 e 4 representam, respectivamente,


a) alternância de gerações; fruto; semente.
b) alternância de gerações; tecidos condutores; fruto.
c) tecidos condutores; fruto; flor.
d) tecidos condutores; semente; fruto.
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e) semente; flor; tecidos condutores.

Comentários
Em 1 temos o embrião retido no gametângio feminino.
Em 2 temos a presença de tecido vascular (vasos condutores de seiva).
Em 3 temos a presença de sementes.
Em 4 temos a produção de flores e frutas.
Assim, a alternativa D está certa e é o nosso gabarito.
Gabarito: D.

23. (FUVEST SP/2000)


No reino das plantas, organismos multicelulares haploides:

a) produzem esporos por meiose.


b) crescem por divisões meióticas de suas células.
c) produzem gametas por mitose.
d) são encontrados apenas em ambientes aquáticos.
e) originam-se diretamente de uma fecundação.

Comentários
A fase haploide (n) produz gametas por mitose, enquanto a fase diploide (2n) produz esporos por
meiose. Assim, a alternativa C está certa e é o nosso gabarito.
Gabarito: C.

24. (FUVEST SP/1999)


A tabela abaixo relaciona algumas características de três grupos de plantas:

AULA 09 – BOLOGIA VEGETAL 87

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Grupo I II III

Dispersão por Esporos Sementes Frutos ou sementes


Estruturas para transporte de água e nutrientes Ausentes Presentes Presentes

O preenchimento correto da tabela deve substituir os números I, II e III, respectivamente, por:


a) briófitas, gimnospermas e angiospermas.
b) pteridófitas, gimnospermas e angiospermas.
c) briófitas, pteridófitas e angiospermas.
d) briófitas, pteridófitas e gimnospermas.
e) Pteridófitas, angiospermas e gimnospermas.

Comentários
Podemos preencher a tabela da seguinte maneira:
I – Briófitas (dispersão por esporos e ausência de vasos condutores)
II – Gimnospermas (presença de sementes e de vasos condutores)
III – Angiospermas (presença de sementes protegidas por frutos e de vasos condutores)
Assim, a alternativa E está certa e é o nosso gabarito.
Gabarito: A.

25. (FUVEST SP/1998)


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O pinhão, estrutura comestível produzida por pinheiros da espécie Araucaria angustifolia, corresponde a
que parte da planta?

a) Cone (estróbilo) masculino repleto de pólen.


b) Cone (estróbilo) feminino antes da fecundação.
c) Fruto simples sem pericarpo.
d) Folha especializada no acúmulo de substâncias de reserva.
e) Semente envolta por tegumento.

Comentários
O pinhão corresponde à semente das gimnospermas (pinheiros), que se encontram envoltas por
tegumento. Assim, a alternativa E está certa e é o nosso gabarito.
Gabarito: E.

26. (FUVEST SP/1998)


Uma planta apresenta as seguintes características: suas flores são verdes como as folhas, produz grande
quantidade de grãos de pólen e apresenta estigma piloso.

Essas características indicam que a polinização nessa espécie de planta é feita:


a) pela luz.
b) pelo vento.
c) por aves.
d) por insetos.
e) por mamíferos.
Comentários

AULA 09 – BOLOGIA VEGETAL 88

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A planta mencionada apresenta pétalas não vistosas, muitos grãos de pólen e estigma piloso, que
retém o grão de pólen, características indicadas para a polinização pelo vento. A alternativa B está certa
e é o nosso gabarito.
Gabarito: B.

27. (FUVEST SP/1998)


Pontas de raízes são utilizadas para o estudo dos cromossomos de plantas por apresentarem células:

a) com cromossomos gigantes do tipo politênico.


b) com grande número de mitocôndrias.
c) dotadas de nucléolos bem desenvolvidos.
d) em divisão mitótica.
e) em processo de diferenciação.

Comentários
As pontas das raízes compreendem regiões meristemáticas, que apresentam alta taxa mitótica.
Assim, a alternativa D está certa e é o nosso gabarito.
Gabarito: D.

28. (FUVEST SP/1995)


O fato de, em algumas flores, o androceu amadurecer antes do gineceu é uma adaptação que garante:
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a) maior produtividade de frutos.


b) floração mais prolongada da espécie.
c) fecundação cruzada dos indivíduos.
d) maior produção de sementes.
e) polinização por pássaros ou insetos.

Comentários
Como os órgãos reprodutivos masculinos e femininos amadurecem em tempo diferentes, evita-se
a autofecundação e privilegia-se a fecundação cruzada. A alternativa C está certa e é o nosso gabarito.
Gabarito: C.

29. (FUVEST SP/1995)


Suponha que o seguinte processo ocorre em uma comunidade onde convivem diferentes espécies de
gramínea:
E
spécie(I) cru
zad
aco
m E
spécie(II)
2N =6 0  2N =7 0
H
íb
rid
oesté
ril(III)

p
olip
loid
ia

H
íb
rid
ofértil (IV
)
Qual das alternativas abaixo indica corretamente o valor de 2N dos híbridos III e IV do processo
esquematizado?
III IV
a) 65 65
b) 65 130

AULA 09 – BOLOGIA VEGETAL 89

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c) 70 60
d) 130 65
e) 130 130

Comentários
Se a espécie I é 2n=60, o gameta (haploide) formado será n=30. Da mesma maneira, se a espécie
II é 2n=70, o gameta formado será n=35. Assim, o híbrido estéril será 2n=65 (30+35), devido à união dos
gametas, e o híbrido fértil, duplicado, será 4n=130. Logo, a alternativa B está certa e é o nosso gabarito.
Gabarito: B.

30. (FUVEST SP/1988)


Na evolução das plantas, o aparecimento do tubo polínico trouxe a vantagem de:

a) eliminar a participação do gameta masculino na fertilização.


b) facilitar a nutrição do embrião.
c) assegurar a fertilização em meio aquático.
d) tornar a fertilização independente da água.
e) assegurar a sobrevivência do gameta feminino.

Comentários
O tubo polínico é a estrutura que leva os gametas masculinos, chamados de células espermáticas,
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até à oosfera. Assim, a fertilização nas gimnospermas passa a ser independente da água. Logo, a
alternativa D está certa e é o nosso gabarito.
Gabarito: D.

7.2 Lista geral


1. (UCB/2019)
Classificações modernas, que utilizam metodologia cladística, consideram pertencentes ao reino Plantae
apenas os organismos que apresentam, no ciclo de vida, embriões multicelulares sem cavidades internas,
que se desenvolvem à custa do organismo materno, já que ficam retidos dentro do gametófito feminino.
RAVEN, P. H.; EICHHORN, S.; EVERT, R. F. Biologia vegetal. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014, com adaptações.

De acordo com o texto, assinale a alternativa que indica o termo correto para denominar o filo das plantas.
a) Traqueófitas
b) Fanerófitas
c) Embriófitas
d) Pteridófitas
e) Espermatófitas

Comentários
O termo correto para o grupo de plantas em que os embriões se desenvolvem dentro do
gametófito feminino é embriófitas. Portanto, a alternativa correta é a letra C.
Gabarito: C.

2. (UEM/2019)

AULA 09 – BOLOGIA VEGETAL 90

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Nas folhas de uma planta com estróbilos ocorre a fotossíntese. Os carboidratos produzidos serão
transportados por vasos condutores, entre outros lugares, à raiz dessa planta. Com base no exposto e em
conhecimentos correlatos, assinale o que for correto.

01. Os esporos formados por essa planta são liberados no meio ambiente e transportados pelo vento,
originando o esporófito.
02. Na raiz dessa planta os carboidratos serão estocados como material de reserva, formando os
tubérculos.
04. A fixação do carbono fornecido pelo CO2 ocorre no estroma do cloroplasto e independe da luz,
embora dependa de alguns elementos formados na presença de luz.
08. O carbono incorporado nessa planta pode retornar ao meio ambiente pela respiração ou pela
decomposição tanto das plantas quanto dos herbívoros.
16. Evolutivamente, o grupo ao qual pertence essa planta foi o primeiro a produzir sementes.

Comentários
Trata-se de plantas classificadas como gimnospermas. Assim, vamos analisar as afirmações:
01 está errada, porque os esporos dão origem ao gametófito.
02 está errada, porque gimnospermas não possuem raízes que estocam carboidratos.
04 está certa. A afirmação faz referência ao processo fotossintético: a fixação do carbono fornecido
pelo CO2 ocorre no estroma do cloroplasto e independe da luz, embora dependa de alguns elementos
formados na presença de luz, como NADPH e ATP.
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08 está certa. O carbono incorporado nessa planta durante a fotossíntese pode retornar ao meio
ambiente através da respiração ou pela decomposição, tanto das próprias plantas quanto dos animais
que delas se alimentaram.
16 está certa. As gimnospermas foram as primeiras plantas a produzirem sementes.
Portanto, a soma das alternativas corretas é 28 (04 + 08 + 16).
Gabarito: 28.

3. (PUC RS/2019)
O ciclo reprodutivo de um pteridófito envolve quatro etapas, conforme mostra a figura a seguir.

Com base na figura, relacione o processo com a etapa que o representa.

AULA 09 – BOLOGIA VEGETAL 91

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Comentários
Nas etapas 1, 2, 3 e 4 ocorrem, respectivamente, meiose para formação e esporos (n), mitose para
desenvolvimento do gametófito (n), mitose para formação dos gametas (n) e fecundação para formação
do esporófito (2n).
Portanto, a alternativa correta é a letra A.
Gabarito: A.

4. (UEPG/2019)
As principais características das plantas e as estratégias de sobrevivência desenvolvidas por estes seres
ao longo da evolução nos mostra a incrível capacidade de adaptação da vida aos mais diversos ambientes.

Assinale o que for correto sobre os grandes grupos de plantas atuais.


01. As angiospermas formam um pequeno grupo de plantas vasculares com sementes e flores, porém
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sem frutos. Estas plantas desenvolveram diferentes estratégias de polinização, porém algumas
espécies ainda dependem da água para a promoção do encontro entre os gametófitos masculino e
feminino.
02. As pteridófitas são plantas vasculares, sem sementes e com dois tipos de tecidos condutores bem
diferenciados: o xilema (que transporta água e sais minerais das raízes às folhas) e o floema (que
transporta uma solução de açúcares e outros compostos orgânicos das folhas para as demais partes
da planta). Exemplo: as samambaias.
04. Como exemplos de gimnospermas, temos as coníferas e as cicas, entre outros. São plantas vasculares
que apresentam uma importante característica evolutiva, que foi a independência da água para a
fecundação. O grão de pólen (que contém o gametófito masculino) é, geralmente, transportado pelo
vento para o óvulo (onde encontra o gametófito feminino) – evento de polinização.
08. Plantas avasculares, conhecidas como briófitas, são pequenas e vivem geralmente em ambientes
úmidos e sombreados. São plantas que apresentam alternância de gerações em seu ciclo de vida,
sendo o gametófito haploide a geração mais desenvolvida e persistente. O esporófito é diploide e se
desenvolve sobre o gametófito.

Comentários
A afirmativa 01 está errada, porque angiospermas são as plantas mais diversas, que possuem
sementes, flores e frutos. São totalmente independentes da água, assim como as gimnospermas.
A afirmativa 02 está certa. Pteridófitas são as primeiras plantas vasculares.
A afirmativa 04 está certa. Gimnospermas são as primeiras plantas a se tornarem independentes
da água para a reprodução. Tal conquista foi permitida pela presenta de semente (proteção do embrião)
e grão de pólen (para transporte do gametófito masculino até o feminino).
A afirmativa 08 está certa. Briófitas são atraqueófitas e com fase gametofítica dominante.
Portanto, a soma das alternativas corretas é 14 (02 + 04 + 08).
Gabarito: 14.

AULA 09 – BOLOGIA VEGETAL 92

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5. (FAMERP/2019)
A figura esquematiza uma flor de angiosperma.

Um pesquisador procurava células com mutações gênicas nessa flor que poderiam ser transmitidas às
futuras gerações dessa planta. Para que haja êxito nessa procura, ele deve analisar as células presentes

a) no receptáculo e nos estames.


b) nas pétalas e nas sépalas.
c) no estilete e no ovário.
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d) no estigma e no filete.
e) na antera e no óvulo.

Comentários
O pesquisador deve procurar essas mutações nas células da linhagem germinativa da planta, ou
seja, nas células reprodutivas, que estão no óvulo (produtor de oosfera, gameta feminino) e nas anteras
(produtoras de grãos de pólen).
Portanto, a alternativa E está certa e é o nosso gabarito.
Gabarito: E.

6. (UEPG/2019)
As principais características das plantas e as estratégias de sobrevivência desenvolvidas por estes seres
ao longo da evolução nos mostra a incrível capacidade de adaptação da vida aos mais diversos ambientes.

Assinale o que for correto sobre os grandes grupos de plantas atuais.


01. As angiospermas formam um pequeno grupo de plantas vasculares com sementes e flores, porém
sem frutos. Estas plantas desenvolveram diferentes estratégias de polinização, porém algumas
espécies ainda dependem da água para a promoção do encontro entre os gametófitos masculino e
feminino.
02. As pteridófitas são plantas vasculares, sem sementes e com dois tipos de tecidos condutores bem
diferenciados: o xilema (que transporta água e sais minerais das raízes às folhas) e o floema (que
transporta uma solução de açúcares e outros compostos orgânicos das folhas para as demais partes
da planta). Exemplo: as samambaias.
04. Como exemplos de gimnospermas, temos as coníferas e as cicas, entre outros. São plantas vasculares
que apresentam uma importante característica evolutiva, que foi a independência da água para a
fecundação. O grão de pólen (que contém o gametófito masculino) é, geralmente, transportado pelo
vento para o óvulo (onde encontra o gametófito feminino) – evento de polinização.

AULA 09 – BOLOGIA VEGETAL 93

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08. Plantas avasculares, conhecidas como briófitas, são pequenas e vivem geralmente em ambientes
úmidos e sombreados. São plantas que apresentam alternância de gerações em seu ciclo de vida,
sendo o gametófito haploide a geração mais desenvolvida e persistente. O esporófito é diploide e se
desenvolve sobre o gametófito.

Comentários
A afirmativa 01 está errada, porque angiospermas são as plantas mais diversas, que possuem
sementes, flores e frutos. São totalmente independentes da água, assim como as gimnospermas.
A afirmativa 02 está certa. Pteridófitas são as primeiras plantas vasculares.
A afirmativa 04 está certa. Gimnospermas são as primeiras plantas a se tornarem independentes
da água para a reprodução. Tal conquista foi permitida pela presenta de semente (proteção do embrião)
e grão de pólen (para transporte do gametófito masculino até o feminino).
A afirmativa 08 está certa. Briófitas são atraqueófitas e com fase gametofítica dominante.
Portanto, a soma das alternativas corretas é 14 (02 + 04 + 08).
Gabarito: 14.

7. (PUCCamp/2019)
Nas plantas o crescimento caulinar ocorre na direção da fonte de luz, num movimento denominado
fototropismo positivo, resultante da ação de hormônios vegetais. Na figura abaixo a planta foi colocada
sob luz unidirecional; o lado A corresponde à porção sombreada do caule e o lado B à iluminada.
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Nesta planta ocorre acúmulo de


a) giberelina no lado A.
b) giberelina no lado B.
c) auxina no lado A.
d) citocina no lado B.
e) etileno no lado B.

Comentários
A figura nos mostra que o crescimento caulinar está ocorrendo em direção à luz e que o lado A é
o lado sombreado. Desse modo, haverá acúmulo de auxina no lado A, o que promoverá o alongamento
celular e, portanto, o crescimento do caule em direção ao estímulo luminoso.
A alternativa C está certa e é o nosso gabarito.
Gabarito: C.

8. (PUC SP/2019)
Analise atentamente a tira Armandinho, do ilustrador Alexandre Beck.

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ESTRATÉGIA VESTIBULARES

Fonte: <https://vitorvictor.files.wordpress.com

O novo ramo da árvore, que cresce lateralmente no tronco cortado, surgiu porque:
a) No caule existem pequenos espaços, as lenticelas, entre as células da periderme, os quais permitem a
ocorrência de trocas gasosas e é por onde crescem novos ramos.
b) Houve o crescimento de tecidos a partir do periciclo do cilindro vascular, e a estrutura assim originada
empurra para fora o córtex e a epiderme.
c) A gema lateral saiu do estado de dormência até então imposto pela auxina liberada pelas gemas apicais
da planta, removidas com o corte da árvore.
d) Houve o crescimento secundário resultante da produção de novos tecidos, por parte do felogênio e do
câmbio vascular.

Comentários
A alternativa A está errada, porque as lenticelas permitem o arejamento do caule, não o
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crescimento de novos ramos.


A alternativa B está errada, porque do periciclo partem raízes laterais.
A alternativa C está certa e é o nosso gabarito. O crescimento do novo caule lateralmente ao tronco
cortado foi possível graças à ação da auxina, hormônio relacionado ao crescimento do caule. Esse
crescimento se dá no ápice caulinar, mas como houve o corte do tronco, esse hormônio pôde atuar sobre
as gemas laterais.
A alternativa D está errada, porque o crescimento secundário é o crescimento em espessura do
caule ou raiz da planta.
Gabarito: C.

9. (UNIVAG/2019)
O gráfico ilustra a variação do fotoperíodo ao longo do ano em função de diferentes latitudes.

(www.agencia.cnptia.embrapa.br. Adaptado.)

Considere as informações:
• A planta A é de dia curto e seu fotoperíodo crítico é de 10 horas.

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• A planta B é de dia longo e seu fotoperíodo crítico é de 12 horas.


• A cidade de Comodoro Rivadavia, na Argentina, está localizada na latitude 45º Sul.
• A cidade de São Paulo está localizada próxima à latitude 24º Sul.

A partir dessas informações, pode-se afirmar que:


a) em Comodoro Rivadavia, as plantas A e B florescem entre setembro e março.
b) em Comodoro Rivadavia, a planta B floresce entre março e setembro.
c) em Comodoro Rivadavia, a planta A floresce entre maio e julho.
d) em São Paulo, a planta A floresce entre setembro e março.
e) em São Paulo, a planta B floresce entre maio e julho.

Comentários
Se a planta A é de dia curto, então ela necessita de um período de escuro igual ou maior que o
fotoperíodo crítico para florescer, ou seja, precisa de 10 a 14 horas de escuro. Se a planta B é de dia longo,
então ela precisa de um período de escuro menor que seu fotoperíodo crítico para florescer, ou seja,
precisa de menos de 12 horas de escuro. Ambas as cidades estão no Hemisfério Sul, então entre setembro
e março temos primavera e verão (dias longos). E entre maio julho temos final do outono e inverno (noites
longas). Vamos à análise das alternativas:
A alternativa A está errada, porque a planta A, de dia curto, não floresce entre setembro e março
(dias são longos).
A alternativa B está errada, porque a planta B, de dia longo, floresce entre setembro e março (dias
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são longos).
A alternativa C está certa e é o nosso gabarito. A planta A, de dia curto, floresce entre maio e julho
(dias são curtos).
A alternativa D está errada, porque a planta A, de dia curto, não floresce entre setembro e março
(dias são longos).
A alternativa E está errada, porque a planta B, de dia longo, não floresce de maio a julho (dias são
curtos).
Gabarito: C.

10. (FUVEST/2019)
Um organismo multicelular, fotossintetizante, que possui sistema vascular e não possui frutos ou
sementes é uma
a) alga.
b) briófita.
c) pteridófita.
d) gimnosperma.
e) angiosperma.

Comentários
As características do enunciado só cabem para as pteridófitas.
Gabarito: C.

11. (UEPG/2018)
As briófitas são plantas queapresentam características de transição do ambiente aquático para o
terrestre. Assinale o que for correto sobre este grupo.

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01) As briófitas não possuem raízes e a absorção de água do meio ocorre diretamente através da
superfície do corpo do gametófito em contato com o substrato, fixo por meio de rizoides.
02) As células epidérmicas das briófitas secretam, na superfície exposta ao ar, substâncias que formam
uma película protetora e impermeabilizante.
04) Os anterozoides em contato com a oosfera originam um zigoto haploide (n), o qual desenvolve-se no
anterídio, formando o gametófito (2n). Neste local, por meio da meiose, são produzidos e liberados os
esporos diploides (2n).
08) Nos gametófitos, podemos encontrar os gametângios, localizados, muitas vezes, na parte apical do
corpo da planta. Há a parte masculina, com anterídio, onde são formados os anterozoides, e a parte
feminina, com arquegônio, onde é formada a oosfera.
16) Uma característica das briófitas, ligada ainda à dependência em relação à água, é a presença de
gametas masculinos flagelados, os quais deslocam-se de modo eficiente em meio líquido.

Comentários
02 está errada, porque as briófitas não possuem proteção efetiva quanto à perda d’água.
04 está errada, porque o zigoto originado na fecundação é diploide e a fase gametofítica é
haploide.
Gabarito: 01+08+16=25.

12. (UNITAU/2018)
Dentre as gimnospermas, reconhecemos os pinheiros, além das sequoias e dos ciprestes, que são
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encontrados, preferencialmente, em ambientes de clima frio. De maneira geral, as gimnospermas são


constituídas por raiz, caule e folhas. Além dessas estruturas gerais, essas plantas apresentam ramos
modificados, chamados estróbilos, cuja função principal é realizar

a) trocas gasosas.
b) transporte de seiva.
c) reprodução.
d) transporte de água.
e) fotossíntese.

Comentários
A alternativa A está errada, porque as trocas gasosas ocorrem nas folhas verdes, não modificadas.
As alternativas B e D estão erradas, porque o transporte de seiva bruta e elaborada ocorre em
vasos condutores, chamados de xilema e floema, respectivamente.
A alternativa C está certa. Os estróbilos, masculinos e femininos, são estruturas envolvidas com a
reprodução. São formados por folhas modificadas que contém megasporângio e microsporângios, os
quais formam os esporos megásporos e micrósporos, respectivamente.
A alternativa E está errada, porque os estróbilos são estruturas especializas na reprodução das
gimnospermas.
Gabarito: C.

13. (FMAB/2018)
A conquista do ambiente terrestre se deu de maneira independente em plantas e animais. Em ambos os
casos, ela foi possibilitada pela menor necessidade de água em funções básicas dos organismos que
passaram a viver em terra firme. São características que possibilitaram a independência da água para
reprodução em plantas e animais, respectivamente,

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a) a autofecundação nas gimnospermas e a respiração pulmonar dos anfíbios.


b) as sementes aladas das angiospermas e a pele impermeável dos répteis.
c) o tubo polínico das fanerógamas e a casca calcárea do ovo dos répteis.
d) os traqueídes das pteridófitas e a excreção de ácido úrico das aves.
e) os vasos condutores das angiospermas e a placenta dos mamíferos.

Comentários
A alternativa A está errada, porque autofecundação já existia em plantas e a respiração pulmonar
em anfíbios não está relacionada com a reprodução desses animais, que ainda dependem da água para a
reprodução.
A alternativa B está errada, porque a independência da água surgiu o grupo das gimnospermas,
não das angiospermas.
A alternativa C está certa. O tubo polínico, como resultado do desenvolvimento do grão de pólen,
e a casca calcárea do ovo dos répteis foram características determinantes para que plantas e animais
conquistassem de maneira definitiva o ambiente terrestre.
A alternativa D está errada, porque os traqueídes foram importantes para que as pteridófitas
atingissem tamanhos mais elevados, não para a reprodução. Além disso, a excreção de ácido úrico foi
importante para que os répteis se tornassem independentes da água, mas não com relação à reprodução.
A alternativa E está errada, porque vasos condutores surgiram em pteridófitas, que ainda não
eram independentes da água para a reprodução. Além disso, animais se tornaram independentes da água
antes do surgimento da placenta.
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Gabarito: C.

14. (UECE/2018)
No período reprodutivo das samambaias, formam-se pontinhos escuros, na superfície inferior das folhas,
denominados soros. Esses soros são formados para a produção de

a) esporos, pelos esporângios.


b) anterozoides, pelos arquegônios.
c) oosferas, pelos esporângios.
d) esporos, pelos anterídios.

Comentários
Soros são conjuntos de esporângios, estruturas formadoras de esporos nas plantas denominadas
pteridófitas. Portanto, a alternativa A está certa.
Gabarito: A.

15. (UEFS/2018)
Existem espécies de pássaros que se alimentam dos frutos das coníferas, como o cruza-bico, que, como o
nome já diz, tira os frutos dos galhos com a ponta do bico forte e cruzado nas extremidades e come as
sementes. Como poucos animais gostam de usar as sementes das coníferas como reserva nutritiva para
o inverno, esses vegetais soltam suas sementes, que contam com mecanismos que as permitem cair
devagar e ser levadas pelo vento. As coníferas liberam uma quantidade imensa de grão de pólen. Esse
volume é tão grande que a menor brisa levanta nuvens de grãos de pólen colossais sobre as florestas de
coníferas. (Peter Wohlleben.A vida secreta das árvores, 2017. Adaptado.)

No texto existe um equívoco biológico. Esse equívoco é a afirmação de que as coníferas


a) produzem frutos comestíveis.

AULA 09 – BOLOGIA VEGETAL 98

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b) produzem sementes com reserva nutritiva.


c) produzem uma grande quantidade de pólen.
d) podem ter suas sementes dispersadas por alguns animais.
e) dependem do vento para a polinização.

Comentários
O equívoco corre quando se afirma que coníferas produzem frutos comestíveis. Essas plantas
produzem sementes nuas, que não ficam protegidas por fruto. Portanto, a alternativa A está certa.
As demais alternativas fazem referência a características que coníferas apresentam, como
produção de sementes nutritivas, de grande quantidade de pólen, de sementes que podem ser
dispersadas por animais e pelo vento.
Gabarito: A.

16. (UERJ/2018)
O processo de dispersão de sementes é encontrado na maioria das espécies vegetais. Uma vantagem
evolutiva decorrente desse processo é:

a) produção de flores vistosas


b) conquista de novos ambientes
c) desenvolvimento de frutos secos
d) fecundação independente da água
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Comentários
A alternativa A está incorreta, pois flores vistosas são importantes para a atração de animais
polinizadores.
A alternativa B está certa e é o nosso gabarito. Estratégias que permitem a dispersão das sementes
são importantes para que seja possível a conquista de novos ambientes.
A alternativa C está incorreta, pois frutos secos não são permitidos pela dispersão de sementes.
A alternativa D está incorreta, pois a fecundação independente da água foi importante para a
conquista do ambiente terrestre.
Gabarito: B.

17. (UECE/2018)
Samambaias, avencas, xaxins e cavalinhas são alguns dos exemplos mais conhecidos de plantas do grupo
das pteridófitas. Sobre as pteridófitas, é correto afirmar que

a) o gametófito é bem desenvolvido e apresenta porte sempre maior que o esporófito.


b) nas plantas pertencentes ao grupo Pterophyta, o gametófito é reduzido, efêmero e denominado
protalo.
c) ao contrário das briófitas, não dependem da água para realizar sua reprodução.
d) por serem criptógamas, não apresentam raiz, caule e folhas com sistema vascular desenvolvido.

Comentários
A alternativa A está errada, porque o gametófito de pteridófitas corresponde à fase menos
desenvolvida.
A alternativa B está certa. As pteridófitas são plantas em que o gametófito é reduzido, efêmero e
denominado protalo.
A alternativa C está errada, porque pteridófitas ainda dependem da água para a fecundação.

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A alternativa D está errada, porque pteridófitas possuem raiz, caule e folhas, além de sistema
vascular de transporte de seiva Criptógamas refere-se a plantas que não apresentam estruturas
reprodutoras evidentes e nem semente, sendo uma denominação dada a pteridófitas e briófitas.
Gabarito: B.

18. (UERJ/2018)
Várias plantas possuem flores hermafroditas, ou seja, que apresentam os dois sexos. Em alguns desses
casos, as estruturas femininas, os estigmas, estão posicionadas acima das estruturas masculinas, as
anteras, conforme destacado na imagem.

imraw.me
Esse arranjo das partes reprodutoras está diretamente associado à seguinte vantagem:
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a) atração de insetos
b) proteção ovariana
c) dispersão do pólen
d) variabilidade genética

Comentários
O que nos está sendo apresentado é uma estratégia para evitar a autofecundação e, portanto,
aumentar a variabilidade genética. É um modo que torna mais eficiente a chegada de grãos de pólen de
outras plantas a esses estigmas.
Assim, a alternativa D está certa e é o nosso gabarito.
Gabarito: D.

19. (FUVEST SP/2018)


Muitas plantas adaptadas a ambientes terrestres secos e com alta intensidade luminosa apresentam
folhas

a) pequenas com estômatos concentrados na parte inferior, muitos tricomas claros, cutícula
impermeável e parênquima aquífero.
b) grandes com estômatos concentrados na parte inferior, poucos tricomas claros, cutícula impermeável
e parênquima aerífero.
c) pequenas com estômatos concentrados na parte superior, ausência de tricomas, cera sobre a
epiderme foliar e parênquima aquífero.
d) grandes com estômatos igualmente distribuídos em ambas as partes, ausência de tricomas, ausência
de cera sobre a epiderme foliar e parênquima aerífero.
e) pequenas com estômatos concentrados na parte superior, muitos tricomas claros, cera sobre a
epiderme foliar e parênquima aerífero.

AULA 09 – BOLOGIA VEGETAL 100

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Comentários
Plantas de ambientes secos e com alta intensidade luminosa apresentam adaptações que visam a
economia de água, evitando a perda pela transpiração. Dentre essas adaptações, podemos destacar a
localização dos estômatos na face inferior das folhas, a presença de tricomas claros, transparentes, a
presença de uma cutícula impermeável e um tecido de preenchimento (parênquima) especializado na
reserva de água (aquífero).
Assim, a alternativa A está certa e é o nosso gabarito.
Gabarito: A.

20. (UCS/2018)
Além dos produtos da fotossíntese, as plantas também necessitam de diversas outras substâncias para a
sua subsistência.

Em relação à nutrição das plantas, é correto afirmar que


a) as plantas, na falta de nitrogênio no solo, são capazes de absorvê-lo diretamente do ar, visto que ele é
um elemento químico abundante na atmosfera.
b) a necessidade de gás carbônico para a realização da fotossíntese corresponde à nutrição mineral da
planta.
c) as plantas necessitam de uma série de micronutrientes, chamados assim pelo seu tamanho molecular
pequeno. Um exemplo desses micronutrientes é o nitrogênio.
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d) a adubação orgânica é uma importante fonte de nutrientes para as plantas; um exemplo é o adubo
NPK, muito utilizado na agricultura.
e) a nutrição orgânica corresponde ao fornecimento de glicídios provenientes do processo de
fotossíntese.

Comentários
A alternativa A está errada, porque os vegetais não conseguem utilizar nitrogênio diretamente do
ar. É necessário que ele esteja presente no solo na forma de sais de nitrogênio.
A alternativa B está errada, porque a utilização de CO2 não corresponde à nutrição da planta.
A alternativa C está errada, porque são micronutrientes aqueles necessários em pequenas
quantidades; nada tem a ver com o tamanho molecular dele.
E a alternativa D está errada, porque a adubação química corresponde à adubação com sais
inorgânicos, sendo um exemplo o NPK (nitrogênio, fósforo e potássio).
A alternativa E está certa e é o nosso gabarito. A nutrição orgânica é proveniente da fotossíntese,
processo pelo qual são produzidos carboidratos ou glicídios.
Gabarito: E.

21. (PUCCamp/2018)
A madeira é proveniente de troncos de vegetais arbóreos, incluindo as gimnospermas e as angiospermas.

Apenas nas angiospermas ocorrem


a) sementes dentro de frutos.
b) vasos condutores de seiva.
c) reprodução sexuada.
d) folhas e flores.
e) células sem parede celular.

AULA 09 – BOLOGIA VEGETAL 101

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Comentários
São características exclusivas de angiospermas apresenta de flores e frutos. Diante das
alternativas, a correta é a letra a: apenas nas angiospermas ocorrem sementes dentro de frutos.
Vasos condutores de seiva correm também em pteridófitos e gimnospermas. Reprodução sexuada
ocorre em todos os grupos de plantas. Folhas estão também presentes em pteridófitas e gimnospermas.
E todas as células vegetais apresentam parede celular. Assim, as alternativas B, C, D e E estão erradas.
Gabarito: A.

22. (UNITAU/2018)
A luz é um fator muito importante para o crescimento e o desenvolvimento das plantas, influenciando
diretamente a realização da fotossíntese, a germinação de sementes e a produção de flores.

Com relação aos efeitos da luz sobre o desenvolvimento vegetal, assinale a alternativa CORRETA.
a) Os efeitos da luz sobre a floração são mediados por um pigmento vegetal chamado clorofila,
armazenado no interior de cloroplastos.
b) Nas sementes fotoblásticas negativas, a sua germinação é inibida quando elas são colocadas no escuro,
ou nas profundezas do solo.
c) As plantas de dias curtos florescem ao serem submetidas a um período de escuro igual ou maior do
que o fotoperíodo crítico.
d) O estiolamento das plântulas, que é a ausência de clorofila e a presença de caule muito longo, é
promovido pela luz.
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e) O fototropismo positivo, que é o movimento da planta em direção à luz, é mediado pelo ácido
abscísico, que se acumula no lado menos iluminado da planta.

Comentários
A alternativa A está errada, porque o pigmento envolvido com a floração é o fitocromo.
A alternativa B está errada, porque sementes fotoblásticas negativas têm sua germinação inibida
pela luz.
A alternativa C está certa e é o nosso gabarito. As plantas de dias curtos florescem ao serem
submetidas a um período de escuro igual ou maior do que o fotoperíodo crítico.
A alternativa D está errada, porque o estiolamento ocorre na ausência de luz, e a ausência de
clorofila e presença de cale longo são características desse fenômeno.
A alternativa E está errada, porque o fototropismo é mediado por auxinas, não ácido abscísico.
Gabarito: C.

23. (UEL/2018)
Leia o trecho do poema a seguir.

— Trabalhando nessa terra,


tu sozinho tudo empreitas:
serás semente, adubo, colheita.
— Não levas semente na mão:
és agora o próprio grão.

(MELO NETO, J. C. Morte e Vida Severina. Universidade da Amazônia, NEAD – Núcleo de Educação à Distância. p.21-13. Disponível em:
<www.nead.unama.br>. Acesso em: 28 ago. 2017).

AULA 09 – BOLOGIA VEGETAL 102

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A semente é considerada uma estrutura reprodutiva originada a partir do desenvolvimento do óvulo. Com
base nos conhecimentos sobre sementes, assinale a alternativa correta.
a) Nas angiospermas, a semente é um óvulo imaturo envolvido por cinco camadas de tecidos
parenquimáticos que formam os estróbilos masculino e feminino.
b) A dependência de água para a fecundação nas gimnospermas possibilita a dispersão de suas sementes
nas mais diferentes regiões do planeta.
c) À semente das angiospermas é atribuído um valor significativo de sobrevivência porque ela confere
nutrição ao embrião até que ocorra a germinação.
d) As sementes das gimnospermas são protegidas por um carpelo queratinizado, o que dificulta a sua
ingestão e dispersão pelos animais frugívoros.
e) A germinação das sementes de gimnospermas ocorre na forma hipógea, ou seja, os cotilédones são
trazidos para fora do solo, o que lhes confere uma vantagem evolutiva.

Comentários
A alternativa A está errada, porque a semente é resultado do desenvolvimento do óvulo e contém
endosperma. Não formam os estróbilos. Estes são estruturas reprodutivas de gimnospermas adultas.
A alternativa B está errada, porque gimnospermas, assim como angiospermas, não dependem da
água para a fecundação.
A alternativa C está certa e é o nosso gabarito. As sementes são importantes conquistas das
angiospermas, que permitem a proteção e nutrição do embrião até a germinação.
A alternativa D está errada, porque carpelos estão presentes apenas em angiospermas.
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A alternativa E está errada, porque cotilédones estão presentes apenas em angiospermas.


Gabarito: C.

24. (UNICAMP/2018)
Algumas plantas de ambientes áridos apresentam o chamado "metabolismo ácido das crassuláceas", em
que há captação do CO2 atmosférico durante a noite, quando os estômatos estão abertos. Como
resultado, as plantas produzem ácidos orgânicos, que posteriormente fornecem substrato para a principal
enzima fotossintética durante o período diurno. É correto afirmar que essas plantas

a) respiram e fotossintetizam apenas durante o período diurno.


b) respiram e fotossintetizam apenas durante o período noturno.
c) respiram o dia todo e fotossintetizam apenas durante o período diurno.
d) respiram e fotossintetizam o dia todo.

Comentários
A respiração celular é realizada constantemente pelos organismos aeróbios, como plantas. Assim,
as plantas respiram o dia todo – dia e noite. Com relação à fotossíntese, ela ocorre apenas durante o dia,
uma vez que a fase clara desse processo ocorre apenas na presença de luz solar, independentemente do
tipo de planta. Uma particularidade das plantas crassuláceas é que, para reduzir a perda de água por
transpiração, elas abrem seus estômatos para capturar gás carbônico durante a noite, quando a
temperatura é mais amena, para utilizá-lo durante o dia, quando a fotossíntese é permitida.
Portanto, a alternativa C está certa e é o nosso gabarito.
Gabarito: C.

25. (MACK/2018)
A figura abaixo representa a condução de seiva nas angiospermas.

AULA 09 – BOLOGIA VEGETAL 103

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Disponível em: https://www.todoestudo.com.br/biologia/Acesso em: 25 mar. 2018

É correto afirmar que


a) em A estão representados os vasos lenhosos que compõem o xilema.
b) em B estão representados os vasos liberianos que conduzem a seiva bruta.
c) a seiva elaborada é composta de água, minerais e fitormônios responsáveis pelo crescimento vegetal.
d) durante a transpiração, as folhas liberam seiva elaborada na atmosfera.
e) em A está representada a condução feita pelo floema e, em B, a condução feita pelo xilema.
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Comentários
A alternativa A está certa e é o nosso gabarito. Em A está sendo mostrada a condução e seiva
bruta, que ocorrem através dos vasos xilemáticos ou lenhosos.
A alternativa B está errada, porque em B está sendo mostrada a condução de seiva elaborada
através de vasos floemáticos ou liberianos.
A alternativa C está errada, porque a seiva elaborada é compota por produtos da fotossíntese.
A alternativa D está errada, porque a transpiração é o processo perda de água na forma de vapor.
A alternativa E está errada, porque em A está representada a condução de seiva pelo xilema e em
B, pelo floema.
Gabarito: A.

26. (ENEM/2018)
A polinização, que viabiliza o transporte do grão de pólen de uma planta até o estigma de outra, pode ser
realizada biótica ou abioticamente. Nos processos abióticos, as plantas dependem de fatores como o
vento e a água.

A estratégia evolutiva que resulta em polinização mais eficiente quando esta depende do vento é o(a)
a) diminuição do cálice.
b) alongamento do ovário.
c) disponibilização do néctar.
d) intensificação da cor das pétalas.
e) aumento do número de estames.

Comentários
Uma vez que a polinização será realizada por fatores abióticos, isto é, sem garantias de que
resultará em fecundação, quanto maior o número de estruturas produtoras de grão de pólen, maiores

AULA 09 – BOLOGIA VEGETAL 104

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são as chances de resultado. Assim, aumento no número de estames, estruturas produtoras do grão de
pólen, é uma estratégia que aumenta a eficiência da polinização.
Portanto, a alternativa E está certa e é nosso gabarito.
Gabarito: E.

27. (FAMERP/2018)
Analise a ampliação de uma imagem em escala microscópica.

(www.microscopy-uk.org.uk)

Observa-se na imagem parte do tecido proveniente de uma árvore do grupo angiosperma, contendo duas
estruturas em evidência. Em uma árvore adulta, tais estruturas são encontradas
a) principalmente nas folhas, e sua função é realizar a transpiração.
b) principalmente no caule, e sua função é reter a água.
c) principalmente na raiz e no caule, e sua função é secretar hormônios.
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d) na região pilífera da raiz, e sua função é realizar a absorção de água e sais.


e) em toda a árvore, e sua função é realizar as trocas gasosas.

Comentários
O que está sendo mostrado na imagem são estômatos, formados por duas células-guarda, que
delimitam um poro chamado de ostíolo. Essas estruturas estão relacionadas com a transpiração e
ocorrem, principalmente, nas folhas das angiospermas.
Portanto, a alternativa A está certa e é o nosso gabarito.
Gabarito: A.

28. (UNESP/2018)
Analise as imagens de uma mesma planta sob as mesmas condições de luminosidade e sob condições
hídricas distintas.

Os estômatos desta planta estão


a) abertos na condição 1, pois há intenso bombeamento de íons K+ das células-guarda para as células
acessórias, resultando na perda de água e flacidez destas últimas.
b) fechados na condição 2, pois há redução na troca de íons K+ entre as células acessórias e as células-
guarda, mantendo a turgidez de ambas.
c) abertos na condição 2, pois há intenso bombeamento de íons K+ das células-guarda para as células
acessórias, resultando na perda de água e flacidez destas últimas.
d) fechados na condição 1, pois há intenso bombeamento de íons K+ das células acessórias para o interior
das células-guarda, resultando na perda de água e flacidez destas últimas.
e) abertos na condição 2, pois há intenso bombeamento de íons K+ das células acessórias para o interior
das células-guarda, resultando na turgidez destas últimas.

Comentários

AULA 09 – BOLOGIA VEGETAL 105

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Na condição 1 temos uma planta murcha em virtude da escassez de água, que não permite que as
células permaneçam túrgidas. Já na condição 2 temos uma planta com células túrgidas, em virtude da
adequada condição hídrica. Desse modo, analisando as alternativas, a correta é a letra e. Na condição 2
os estômatos estão abertos, pois há intenso bombeamento de íons K+ das células acessórias para o
interior das células-guarda, resultando na turgidez destas últimas.
A alternativa A está errada, porque na condição 1 os estômatos estão fechados para evitar a
transpiração, já que há restrição hídrica.
A alternativa B está errada, porque na condição 2 os estômatos estão abertos.
A alternativa C está errada, porque o bombeamento de íons K+ ocorre das células acessórias para
as células-guarda, que controlam, assim, a abertura do poro estomático.
A alternativa D está errada, porque o bombeamento de íons K+ resulta em células túrgidas e
abertura do poro estomático.
A alternativa E está certa e é o nosso gabarito.
Gabarito: E.

29. (UFRGS/2018)
Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações abaixo, sobre os mecanismos através dos quais
água e solutos são transportados dentro da planta.

( ) A água e os sais minerais podem passar entre as paredes celulares ou podem atravessar o citoplasma,
nas células do córtex da raiz.
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( ) O movimento ascendente da seiva pelo floema ocorre devido à pressão positiva na raiz.
( ) O transporte de água para dentro do xilema ocorre por osmose, já os sais minerais são transportados
por processo ativo, no cilindro central.
( ) A tensão provocada pela transpiração é responsável pelo transporte de sacarose.

A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é


a) V – V – F – F.
b) V – F – V – F.
c) F – F – F – V.
d) V – V – F – V.
e) F – V – V – F.

Comentários
A primeira afirmação é verdadeira (V). A água e os sais minerais podem passar entre as paredes
celulares (via apoplástica) ou podem atravessar o citoplasma (via simplástica), nas células do córtex da
raiz.
A segunda afirmação é falsa (F). O transporte de seiva elaborada, ascendente ou descendente,
ocorre por fluxo de em massa, devido à diferença de concentração de solutos.
A terceira afirmação é verdadeira (V). O transporte de água para dentro do xilema ocorre por
osmose, enquanto os sais minerais são transportados por processo ativo, no cilindro central.
A quarta afirmação é falsa (F). A transpiração é responsável pelo transporte de seiva bruta.
Portanto, a alternativa B está certa e é o nosso gabarito.
Gabarito: B.

30. (UFSC/2018)
Na maioria das plantas, a folha é o principal órgão fotossintético. As estruturas histológicas de uma folha
vegetal são mostradas esquematicamente na figura abaixo.

AULA 09 – BOLOGIA VEGETAL 106

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FAVARETTO, J. A. Biologia unidade e diversidade,2º ano. 1. ed. São Paulo: FTD, 2016, p. 243.

Sobre as estruturas foliares, é correto afirmar que:


01. as plantas xerófitas podem apresentar a epiderme com várias camadas de células.
02. a cutícula facilita a troca gasosa entre a epiderme e o ar atmosférico.
04. a epiderme superior, por receber diretamente a luz do sol, possui maior quantidade de cloroplasto
em relação aos outros tecidos.
08. em todas as estruturas histológicas de uma folha ocorre fotossíntese.
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16. os estômatos selecionam o CO2, que é utilizado na fotossíntese, e o N2, que é utilizado na formação
das proteínas e dos ácidos nucleicos.
32. a folha é um órgão formado por vários tecidos vegetais.
64. as folhas como a representada no esquema são encontradas nas Briófitas, nas Pteridófitas, nas
Gimnospermas e nas Angiospermas.

Comentários
A afirmativa 01 está certa. Plantas xerófitas podem apresentam epiderme estratificada, o que
reduz a perda de água.
A afirmativa 02 está errada, porque nessas plantas as trocas gasosas são dificultadas.
A afirmativa 04 está errada, porque o parênquima é o tecido que possui maior quantidade de
cloroplastos.
A afirmativa 08 está errada, porque nos vasos xilemáticos, por exemplo, não ocorre fotossíntese.
A afirmativa 16 está errada, porque os estômatos não selecionam CO2, eles se abrem ou se fecham
em virtude da disponibilidade de água, luz e gás carbônico.
A afirmativa 32 está certa. A folha é constituída por vários tecidos vegetais.
A afirmativa 64 está errada, porque briófitas são apresentam folhas.
Portanto, a soma das alternativas corretas é 33 (01 + 32).
Gabarito: 33.

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8. Versão de aula

22/02/2021 Versão 1 Aula original


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9. Referências Bibliográficas
▪ ALBERTS, B. et al. Biologia molecular da célula. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
▪ AMABIS, J. M.; MARTHO, G. R. Biologia das células: origem da vida, citologia e histologia, reprodução
e desenvolvimento. 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2004.
▪ CARVALHO, H. & RECCO-PIMENTEL, S.M. A célula. 3ª ed. Barueri: Manole, 2013.
▪ DAMINELI, A; DAMINELI, DSC. Origens da vida. Estudos avançados, 21 (59): 263 - 284.
2007.ENCICLOPÉDIA BRITÂNICA. Disponível em http://britannica.com.br/ Acesso em: 18 de março de
2019.
▪ JUNQUEIRA, L.C. & CARNEIRO, J. Histologia básica. 12ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
▪ LOPES, S. & ROSSO, S. Conecte Bio – volume único. 1ª ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2014.
▪ PAULINO, W.R. Biologia – volume único (Série Novo Ensino Médio), 8ª ed. São Paulo: Editora Ática,
2002.
▪ LINHARES, S. & GEWANDSZNAJDER, F. Biologia hoje. 7ª ed. São Paulo: Editora Ática. 2012
▪ SHUTTERSTOCK. https://www.shutterstock.com/
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