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Sras e Srs, Boa tarde!

Iniciaremos a Cerimônia Simbólica de união de VALÉRIA E


GILSOM.
A partir de agora, por gentileza, peço que coloquem os
celulares no modo silencioso.
Esta cerimônia nos oferece uma oportunidade ímpar para
celebrar uma das melhores coisas da vida, o amor…

Convido a todos a ficar em pé, para a entrada dos noivos.


INTRODUÇÃO
Vocês foram convidados para compartilhar este momento com
GILSOM e com a VALÉRIA porque são as pessoas mais
importantes para eles.
O respeito, a compreensão e o carinho que sustentam o
relacionamento deles têm suas raízes no amor que todos vocês
deram a este casal. Por isso, é uma honra para os noivos
contar com a sua presença.
A família precisa deve estar inserida em uma comunidade, não
apenas para receber o ampararo nos momentos de
adversidade, mas também para celebrar juntos os momentos
de alegria.
Que todos possam, sempre fazer tudo o que esteja ao alcance
para apoiar e nutrir a união entre deste casal.
HISTÓRIA DO CASAL: Baseado no relato dos noivos, durante
uma atividade do grupo na casa da irmã de Gilsom (Joice), no
período do cursinho, foi que Valéria viu a foto dele pela
primeira vez e de cara se encantou. Apesar dos alertas de
Joice, de que Gilsom talvez não fosse o namorado mais
adequado para ela...Valéria, afirmou: “Não tem problema, vou
casar com ele”.

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E assim, deram inicio a essa História de Amor, que rederam 7
anos. Maaaass quando Valéria quis oficializar e dar novos
passos na relação...parece que o cúpido ainda não havia
acertado em cheio o coração de Gilsom, e esse momento foi
adiado. Os anos se passaram e cada um resolveu viver uma
nova relação. Mas, algo do passado continuava incompleto. Era
preciso resolver isso.
Então, após ler um texto que resaltava a importância de
esclarecer fatos do passado, Valéria deu o primeiro passo
enviando uma mensagem para Gilsom, que concordou com
esse reencontro, afinal, ambos neste momemento estavam
sozinhos.
Bom, do resultado desse reencontro, hoje vocês estão
participando e testemunhando.
Na verdade, em Maio deste ano Gilsom e Valéria resolveram se
casar e então deram inicio a esse processo. Porém, um novo
mixto de emoções surgiu na vida do casal, a vinda de um bebê.

CERIMÔNIA DA AREIA:
ASSINATURA DOS DOCUMENTOS NÚPCIAS

VOTOS DO CASAL: 1º NOIVA – 2º NOIVO


INTRODUÇÃO PARA A ENTRADA DAS ALIANÇAS
ORAÇÃO
ENCERRAMENTO

Festa

 M.C – ENTRADA DO CASAL



 AGRADECIMENTO DOS NOIVOS

 PARABÉNS

 BRINDE
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 DANÇA DOS NOIVOS

 M.C- E para celebrar a união desses momentos,


convido a estar de pé diante de suas mesas para
receber os recém casados XXXXXX.
 M.C - Sras e Sres peço que fiquem em pé diante de sua
mesas para prestigiar o brinde do casal.
 M.C-Srs convidados, neste momento os noivos
receberam os cobrimento e registros fotográficos com o
casal, orientados pela equipe do cerimonial.
 M.C – em nome do cerimonial Zallut Eventos,
desejamos um linda e abençoada união ao casal e um
ótima festa a todos presentes.

Tenham um bom dia!

FOTO YURI SARDENBERG E ANINHA MONTEIRO


“Já que vocês se comprometeram com a felicidade um do
outro, o desejo estará criando novas e profundas raízes. Eu,
como mãe e sogrinha, estarei de coração aberto para vocês.
Contem sempre com meu amor e carinho. E se não for pedir
muito, espero uns netinho, tá?!” Mãe de Diego

“Muitas pessoas passam pela vida e não encontram seu grande


amor. Continuem vivendo intensamente o de vocês. Renata,
Diego,
oje é um dia agraciado pelo Divino, que está em toda parte, no
ar que respiramos, nesta linda paisagem… Vamos fazer um
minuto de silêncio em nome deste momento, em homenagem a
todos que tiveram a grandiosa oportunidade de estar aqui,
abençoando e desejando tudo de melhor para a Roberta e o
Luiz. Um momento de silêncio de olhos abertos para este
paraíso! Um momento de silêncio em homenagem aos nossos
pais e ao verdadeiro sentindo da palavra: Amor!
PRa finalizar, dei-me o direito de, em nome das nossas
famílias, desejar a vocês algumas coisas que considero
essenciais:
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♥ Que o amor seja regado dia após dia
♥ Que o respeito seja a base de tudo
♥ Que a diversão sempre recomece
♥ Que os momentos bons sejam muitos e relembrados quando
for necessário
♥ Que os momentos ruins sirvam de aprendizado, mas que não
ganhem um peso maior do que se deve
♥ Que vocês tenham uma vida linda pela frente e que todos
estejam juntos para ver e compartilhar tudo isso!”

O acaso tem lá sua importância, mas são nossas atitudes que


fazem a vida acontecer. A vida só é acaso para quem se recusa
a viver. Para quem se nega a colocar um sorriso no rosto, para
quem não busca o que de melhor a vida tem a oferecer. E por
isso o poeta estava certo ao cantar que a vida não é o acaso,
mas sim “a  arte do encontro, embora haja tanto desencontro
nessa vida”. Dea e Fi, vocês são grandes artistas da vida.
Protagonistas geniais dessa arte do encontro.

Boa noite Amigos!!!

A celebração de um casamento nos oferece uma oportunidade


ímpar para celebrar o amor…

Ah o Amor… Imponderável objeto de estudos desde os


primórdios da humanidade…

O Amor que da Grécia Antiga até os dias atuais passou por


incontáveis tentativas para desvendá-lo (quase sempre
fracassadas tentativas)…

Porém, não será nossa pretensão descrever qualquer tipo de


ensaio acadêmico sobre o Amor… Queremos apenas tecer
comentários sobre o assunto e aproveitar o evento para
difundir o Amor como um tema a ser pensado e discutido por
todos nós… Uma pequenina contribuição, uma mísera semente
que possa germinar em cada um de vocês…

Não se acanhem, será tudo uma mera filosofia de botequim…

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Mesmo porque, seguimos o que pensa Roberto Freire sobre
estudos muito prolongados sobre o Amor:
“Quem começa a entender o amor, a explicá-lo, a qualificá-lo e
quantificá-lo, já não está amando.”
Pois bem, iniciamos nossa incursão sobre o Amor na Grécia
Antiga, mais precisamente com Platão…

Dentro do arcabouço filosófico grego de utilização da mitologia


para interpretar o mundo, são empregadas as figuras de
Deuses para representar sentimentos e virtudes. Ao contrário
do que era de se imaginar, o Amor não é definido por Platão
como um Deus, o Amor é definido como um gênio… Mas o que
seria um Gênio na mitologia?

Gênios têm um importante papel nesse contexto apresentado,


teriam eles a função de ser um elo de ligação entre os mortais
e os Deuses, como na citação a seguir:

“(A função do gênio seria a) de interpretar e transmitir aos


deuses o que vem dos homens, e aos homens o que vem dos
deuses, de uns as súplicas e os sacrifícios, e dos outros as
ordens e as recompensas pelos sacrifícios; e como está no
meio de ambos ele os completa, de modo que o todo fica ligado
todo ele a si mesmo.”
O Amor seria algo que conecta nós mortais aos Deuses, seria
algo que nos aproxima do mundo das virtudes e do
conhecimento. A ligação que o Amor propicia às pessoas seria
algo que acaba as levando a esse mundo, não seria tão
somente uma conexão entres os amantes, revela uma ligação a
um plano maior.

É interessante relatar que essa conexão ampla que o Amor


causa (exemplificada na mitologia do gênio) também pode ser
localizada com outras roupagens, com outros autores e em
outras épocas…

André Gorz, filósofo e sociólogo austríaco, chega a termos


parecidos aos de Platão à sua maneira:

“ Tive muitas dificuldades com o amor (ao qual Sartre dedicou


umas trinta páginas de O Ser e o Nada), pois é impossível

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explicar filosoficamente porque amamos e queremos ser
amados por determinada pessoa, excluindo todas as outras.
Na época, não procurei resposta para tal questão na
experiência que estava vivendo. Não descobri, como faço
agora, qual era o alicerce do nosso amor. Nem que o fato de
estar dolorosa e deliciosamente obcecado pela coincidência
sempre prometida e evanescente do gosto que temos por
nossos corpos – e quando digo corpo, não esqueço que “a alma
é o corpo” tanto para Merleau-Ponty como para Sartre -, nos
remete a experiências fundadoras cujas raízes estão
mergulhadas na infância: na descoberta primeira, originária,
das emoções que uma voz, um cheiro, uma cor de pele, um
jeito de se mover e de ser, que serão para sempre a norma
ideal, têm ressonância em mim. É isto: a paixão amorosa é um
modo de entrar em ressonância com o outro, corpo e alma, e
somente com ele ou ela. Estamos aquém e além da filosofia.”
A paixão amorosa descrita por Gorz, conecta os amantes, mas
não somente isso, conecta os amantes a um mundo muito
maior, tão maior que ultrapassam os limites da filosofia… O
Amor descrito por Gorz é um meio de ligação entre os amantes
e um outro mundo, um papel semelhante ao proposto por
Platão, através da personificação do Amor em um gênio que
nos conecta aos Deuses…

Propiciar a conexão com os deuses para Platão ou estar aquém


e além da filosofia para Gorz são em essência o mesmo…
Significa entender que amor é uma ligação entre os amantes
mas abre as nossas mentes para outros entendimentos e nexos
que ultrapassam a filosofia…

Portanto tudo isso nos leva a um ponto um pouco óbvio,


respaldado para tal mas óbvio, podemos afirmar que só é
possível entender o Amor, amando… Deixando esse gênio nos
conectar com os deuses ou deixando o amor nos guiar para
além da filosofia….

Machado de Assis sintetiza bem essa nossa conclusão:

“A melhor definição de amor não se compara ao beijo de moça


enamorada.”
Porém há um outro ponto que queremos colocar..

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Uma vez amando, como será a manutenção desse amor?

Como o amor entre o casal pode perdurar? Por quanto tempo?

Quando esse tipo de questão é colocada, quase sempre a


discussão acaba fluindo para os terrenos explorados pelo
filósofo francês Sartre.

Em termos de botequim, a filosofia sartreana sobre a relação


amorosa tem como intuição fazer o indivíduo depender do outro
na constituição do seu ser. Dessa interdependência surge o
problema para a estabilidade dessa relação, pois é uma
definição que deve ocorrer a partir de duas pessoas cujo
comportamento é dinâmico, mutável… Como se definir sem
antes o outro se definir? Como fazer desse comportamento
uma ligação duradoura?

O amante busca possuir a pessoa amada como sujeito,


dominando sua essência sem que nenhum dos dois perca a sua
subjetividade. O equilíbrio desse relacionamento é movediço,
pois só equilibra enquanto as pessoas não mudam (pois está
baseado na sua subjetividade)… Isso torna o Amor instável…

Há uma proposição para que essa instabilidade seja amenizada,


seria através de um pacto proposto por Dorine Gorz… Pacto
esse que convence André Gorz a casar-se…

“Eu tinha objeções de princípio, ideológicas. Para mim o


casamento era uma instituição burguesa; eu considerava que
ele codificava juridicamente e socializava uma relação que,
sendo de amor, ligava duas pessoas no que elas tinham de
menos social […] Eu dizia: “O que nos prova que, em dez ou
vinte anos, nosso pacto para a vida inteira corresponderá ao
desejo do que teremos nos tornado?”
A sua reposta era incontornável: “Se você se une a alguém
para a vida inteira, os dois estão pondo em comum sua vida e
deixarão de fazer o que divide ou contraria a união. A
construção do casal é um projeto comum aos dois, e vocês
nunca terminarão de confirmá-lo, de adaptá-lo e de reorientá-
lo em função das situações que forem mudando. Nós seremos
o que fizermos juntos”.

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Dorinne propõe que parte do comportamento de cada um dos
indivíduos do casal seja mantido imutável, pétreo, objetivado,
principalmente aqueles que dividem e contrariem a união. Um
núcleo sendo mantido imutável (tudo que contrariar a união),
mesmo com as transformações de cada pessoa ao longo do
tempo, essa relação manter-se-á… Manter-se-á como um
processo, uma ação eterna, uma dinâmica constante mas
sempre harmônica, isso porque o núcleo duro do processo
jamais será desfeito, pois está pactuado…

E é esse o objetivo dessa cerimônia, é propor aos noivos aqui


presentes a oficialização desse pacto…

Portanto, pergunto: vocês, ao fazer da construção do casal um


projeto comum aos dois, concordam em colocarem em comum
a sua vida e deixar de fazer tudo o que divide ou contraria a
união? (resposta)

Prometem para sempre confirmar, adaptar e reorientar esse


projeto comum às situações que forem mudando ao longo da
vida inteira? (resposta)

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