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Minha Visita a Agharta - Lobsang Rampa - Pág.

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Minha Visita
a
Agharta
Terça-Feira
Lobsang Rampa

Traduzido do Espanhol – Outubro 2015


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NOTAS DA TRADUTORA

Não tenho domínio sobre o idioma espanhol e vali-me, portanto, do Google Tradutor
para realizar esta tradução, visto tratar-se de um relato simplesmente
impressionante em todos os sentidos possíveis e imagináveis, além do tema me
fascinar desde meus 20 anos e possuir farto material a respeito, faltando-me, porém,
uma obra singularíssima como esta.

Embora Lobsang Rampa seja um dos autores mais controvertidos – aos olhos de
quem não compreende sua complexidade humana – basta ler algum livro dele para
sentir que fala a verdade, por mais fantástica ou terrível que seja e isso, bem como seu
profundo preparo espiritual, aliado a uma vida difícil, o tornou um candidato apto a
realizar uma viagem que muitos sonham, mas nem em sonhos poderiam imaginar o
que envolve tal aventura, a começar pelo preparo espiritual. E falando nele, poderão
constatar que sem a ajuda de seu experiente Mestre tal viagem não teria sido possível.

Ao ler o texto em espanhol (há uma semana), senti urgência e necessidade de traduzir
o mesmo para o português e quase não acreditei ao perceber que jamais havia sido
traduzido um material tão impressionante para o nosso idioma.

Aproveito para inserir o link (no final do relato), do qual extrai o texto em espanhol,
bem um sobre Lobsang e alguns sobre o tema Agharta.
Além disso, vou inserir o link do meu blog onde teço comentários sobre este relato, o
qual, dada a sua complexidade, daria uma tese de doutorado. Porém, aos que se
interessarem em ler meus comentários, peço apenas que os leiam depois de ler o
texto, pois é importante que cada um tenha sua primeira impressão livre de qualquer
influência.

Agradeço pela compreensão quanto a possíveis falhas de um ou outro termo, e


algumas notas que inseri por razões diversas, mas penso que consegui repassar o
sentido de cada frase e isso é realmente o mais importante, contudo tenho plena
ciência que meu texto mereceria uma revisão cuidadosa para fazer jus a este relato e,
quem sabe, vê-lo publicado em formato de livreto como consta existir em inglês.

Agradeço também aos que tornaram possível acessar este material – para ser justa
teria que citar várias pessoas, visto que tomei contato com Lobsang, pela primeira
vez, pelos 14, 15 anos, quando fui morar com uma tia em Campinas. Sendo assim,
deixo aqui registrada minha gratidão, ciente de que tudo que sabemos nesta vida é
fruto de um entrelaçamento de fatos e circunstâncias aonde algumas vezes somos os
doadores e outras vezes os presenteados – isso foi assim também com as obras de
Lobsang Rampa. Fruto de trocas. Gracias a tutti!

Traduzido do Espanhol – Outubro 2015


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ÍNDICE

I VISITA ASTRAL

II NAVES VIVENTES

III UM VELHO AMIGO

IV NOS TUNEIS VITRIFICADOS

V NAS CAVERNAS SECRETAS

VI UM SONHO ESTRANHO

VII O GUIA SUBTERRANEO

VIII UM ENCONTRO INESPERADO

IX UM VISLUMBRE DO CÉU E DO INFERNO

X NA COVA DO DRAGÃO

XI UMA HISTÓRIA TERRÍVEL

XII O PORTAL DA ETERNIDADE

XIII A CIDADE SAGRADA DE AGHARTA

XIV MANIFESTAÇÃO DIVINA

XV UMA MENSAGEM PARA A HUMANIDADE

XVI AGHARTA ADEUS

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CAPÍTULO UM

MINHA VISITA ASTRAL

Em um tempo em minha vida quando eu era muito jovem, eu costumava pensar sobre
as coisas maravilhosas no universo e os mistérios contidos em seus limites etéreos.
Eu me perguntei se eu nunca teria a oportunidade de experimentar algo fantástico e
diferente do mundo prosaico da minha infância. Agora, com a experiência de décadas,
eu posso olhar para trás, para aqueles dias distantes da minha vida e me pergunto
novamente que coisas incríveis ainda me aguardam e que levarão meu espírito
através do tempo e espaço para revelar os mistérios infinitos de criação.

Há tanta coisa que eu nunca pude saber. Talvez seja o nosso destino eterno lutar pelo
incognoscível, buscar o conhecimento, que é inatingível em sua infinidade absoluta.
Os pequenos grãos de areia que somos capazes de entender, não são senão uma
pequena parte de uma praia que se estende para sempre, enlouquecedora em sua
vastidão e, sem dúvida, irresistível em suas gloriosas riquezas.

Meus mestres me haviam mostrado as maravilhas majestosas de nosso próprio


planeta e o esplendor incrível dos mundos celestiais (Veja Minha Visita ao Venus,
Inner Publicações Luz)
[NT - Ao que tudo indica este livro não é de autoria de Rampa e não sabemos quem constou a
nota acima neste artigo - veja detalhes no link sobre livros de autoria de Rampa, e outros
atribuídos a ele].

Não sonhava que após os privilégios que tinham sido concedidos a minha humilde
pessoa no passado, se ia se oferecer mais uma vez uma viagem com meu guia para
participar no que é talvez o destino final dos Grandes Iniciados da terra.
Uma viagem que me levaria para mundos antigos e desconhecidos debaixo dos nossos
pés, a magnífica Agharta.

Haviam se passado muitos meses desde a minha viagem fora da Terra nas naves
espaciais, chamadas de "discos voadores" pela imprensa. Meu guia me havia dito que
meu corpo devia "reaclimatar"-se no plano da terra antes de poder conhecer novos
ambientes. Eu não tinha ideia naquela época o que ele quis dizer com essa declaração
enigmática.

- Então eu tive que usar minha imaginação para perguntar sobre o que me esperava.
Para entender as conexões complexas que existem em nossa realidade é preciso
lembrar que somos criaturas de espírito. Somos como cargas elétricas dotadas de
inteligência. A vida consiste de matéria em vibração rápida gerando uma carga
elétrica. A eletricidade é a vida da matéria.

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Nossos corpos são carregados com uma energia que ressoa ao nível da nossa
existência. Para viajar fisicamente para outros mundos temos de mudar a
ressonância elétrica de nossos corpos, ajustando-os para os locais para onde viajam.
Quando voltamos para o nosso próprio espaço e tempo, precisamos deixar nossas
energias se estabilizarem antes de tentar uma outra exploração.
Quando estamos no mundo físico, tendemos a pensar que só o mundo físico importa.
É um dispositivo de segurança de nosso Eu Superior, porque se nos recordássemos do
mundo espiritual e sua felicidade, só poderíamos ficar aqui por um grande esforço de
vontade. Se nos lembrássemos de vidas passadas, quando, talvez, éramos mais
importantes do que nesta vida, não teríamos a necessária humildade.

Finalmente aconteceu: uma noite, ao tentar dormir, minha mente lentamente cedeu e
permitiu que o meu astral deixasse seu invólucro material para buscar qualquer
conforto disponível nos mundos astrais. Eu tinha acabado de deixar meu corpo
quando fui tomado pelo calor e a sensação de um grande amor.
Apareceu diante de mim o meu muito amado guia e amigo, o Lama Mingyar Dondup.

Ao contrário de alguns, eu não fiquei surpreso ao ver meu amigo neste ambiente.
Eu sabia que o Mingyar Dondup Lama tinha viajado pelo mundo em forma física e
astral. No entanto, havia se passado um longo tempo desde a nossa última aventura e
fiquei francamente surpreso e alegre pelo nosso inesperado encontro.
"Meu bom amigo", eu disse. "Faz muito tempo desde que nos falamos da última vez".
O Lama riu com uma rica e vibrante gargalhada, cheia de energia e vitalidade. O
Mestre era muito velho para os nossos padrões, no entanto aqui ele se encontrava
jovem e saudável.
Sua felicidade e vigor eram claramente evidentes em sua intensa e brilhante aura.

"Lobsang", disse ele finalmente. "Somente se passou um piscar de olhos desde nosso
último encontro. Você esquece que está sintonizado na frequência do plano da Terra e
sujeito à ilusão do tempo."

Ele estava certo, é claro. Vivendo no mundo material, estamos sujeitos ao conceito
artificial do tempo - nascer e pôr do sol - a seqüência das estações.
No entanto, sem estes conceitos abstratos para manter a ordem e garantir a
sobrevivência física, nossas mentes se veriam oprimidas e conduzidas à loucura.
Nossos cérebros físicos atuam um pouco como uma válvula de segurança para a
realidade; permitindo apenas o que é necessário para a sobrevivência diária. Grande
parte do treinamento dos Lamas do Tibete tem sido em aprender a cercear o cérebro
a ter uma visão mais clara da realidade.

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"Você já viu bastante Lobsang!", disse o meu guia. "Mas muito tem permanecido
escondido de você. Agora é hora de viajar novamente comigo e ver as maravilhas do
nosso universo. Você está pronto para ver o que apenas alguns poucos escolhidos
foram autorizados a ver. Esta é uma grande responsabilidade, e não deve ser tomada
de ânimo leve. A poucos têm sido dada a oportunidade que espera por você."

"Senhor!" respondi. "Você me disse uma vez que se o homem que decide seguir um
dos caminhos de vida, hesitar e retornar, não é um homem. Vou ir em frente
independentemente das dificuldades que eu tenho na minha frente."
Ele sorriu e balançou a cabeça, dando a sua aprovação.
"Como esperado", disse ele.
"Sua curiosidade o levou a muitos lugares importantes. Sempre terás sucesso no
final."

Como sempre em nossas aventuras, eu estava pronto para começar imediatamente.


"Eu estou pronto para ir com você agora", eu disse.

Mais uma vez eu podia sentir a diversão e alegria emanando desse ser de luz branca
na frente de mim. Sua afeição e amor por mim brilhavam através da essência do seu
ser astral.

"Esta é uma viagem que você vai fazer em seu corpo físico querido amigo", disse ele.
"Você tem uma semana para se preparar. Saia de sua casa a esta hora dentro sete dias.
Em seguida viremos buscá-lo. Você vai ficar fora por sete dias e você deve fazer os
devidos preparativos com os que deixar para trás."

Antes que eu pudesse fazer outra pergunta, meu amigo me deixou e eu me encontrei
novamente no plano físico. Eu tinha sete dias para me perguntar que aventura estava
diante de mim. Mas não tive tempo para me preocupar, se eu ficaria afastado por
uma semana, teria que fazer preparativos imediatos para cobrir minha ausência.

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CAPÍTULO II

NAVES VIVENTES

A semana passou rapidamente fazendo meus preparativos para a viagem. Combinei


com uma boa amiga, que compreendia a necessidade de minhas viagens frequentes,
para ficar em casa e cuidar dela. Sua tarefa mais importante, claro, era cuidar de
minhas lindas gatas, que nunca compreenderam porque durante minhas viagens, eu
não me atrevia a levá-las comigo.
Mas, finalmente, eu estava pronto e usei o tempo restante em oração silenciosa e
meditação.

De pé, na escuridão tranquila do meu jardim no ar frio de março, com rasgos gelados
de inverno, olhei a paisagem sonolenta admirando o céu noturno iluminado com suas
estrelas infinitas.

Eu tinha visto e aprendido tanto em minha vida extraordinária, que apenas parecia
possível, devido a meu humilde início, que minha vida presente não era somente um
sonho incrível e maravilhoso e que a qualquer momento eu acordaria e me
encontraria novamente com os horrores que vivera há muito tempo.
Fui um homem que sofreu muito e em seus momentos mais sombrios poderia muito
bem ter apagado a vela de sua vida que não era seu direito tocar. Mas, em vez de ser
tragado pelo infinito e nascer para começar de novo, fui unido em ambos, corpo e
espírito, pela essência e ser de Lobsang Rampa.
Tornamos-nos um e compreendemos a nossa missão e propósito de existir. E onde
antes só havia desespero, agora havia conhecimento, esperança e finalidade. Devido a
isso, eu já estava na solidão da noite, silenciosamente esperando a magnificência que
entraria agora na minha vida.
Uma estrela em particular se distinguiu no firmamento de veludo. Cintilou
brilhantemente, como um arco-íris de cores, e imediatamente me chamou a atenção.
Parecia aumentar lentamente à medida que girava em seu eixo vertical como uma
brilhante bola de luz nebulosa. Eu sabia por experiência passadas que esta era a nave
de luz que me haviam dito para esperar.
Qualquer um que tenha visto este fenômeno incrível poderia dizer corretamente que
ele viu um OVNI (Objeto Voador Não Identificado). Para mim, sem dúvida, não havia
nada de 'não identificado' em relação a esta nave, eu sabia que era um veículo
construído por meio dos poderes mentais combinados de seres iluminados.

Mesmo antes de minhas próprias experiências com discos voadores, me perguntava


sobre a verdadeira natureza dos UFOs e da emocionante possibilidade de que nós
estamos sendo visitados por seres de outros planetas. Outros Lamas haviam me
informado de que alguns UFOs eram veículos mais antigos em que voavam os

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homens que fugiram da superfície do mundo para viverem em cavernas


subterrâneas. Naquela época, isso me parecia incrível, não podia imaginar por que
alguém iria querer viver em tais ambientes úmidos, escuros.
No entanto, garantiram-me que muitas regiões sob os nossos pés eram lugares
bonitos e saudáveis para se viver e prosperar.
Mais tarde soube que o nosso humilde mundo é constantemente visitado por naves,
não só de outros mundos e planetas no universo, mas também de outras dimensões,
realidades e tempos. O universo inteiro é inundado com a vida e seres inteligentes e o
planeta Terra, como outros mundos habitados, é sempre um local de interesse para
estas criaturas fantásticas. Algum dia a humanidade também viajará no universo nas
mesmas naves de luz, visitando outros mundos e tempos, em nossa busca incessante
por conhecimento e sabedoria. Esta será uma época de grande alegria e felicidade
para todos.

Enquanto eu olhava, a "estrela" começou a mover-se lentamente para frente e para


trás no céu, como um relógio oscilando ao extremo de sua cadência. Ao mesmo
tempo, ela começou a crescer mais e a ficar mais brilhante; sem dúvida uma ilusão
causada na medida que rapidamente se aproximava de mim.

A noite estava quieta de uma forma sobrenatural. Era como se eu fosse o único ser
vivente no planeta. Eu me sentia isolado, não só da realidade física, mas também a
nível astral. Eu tinha notado o mesmo efeito quando estive em contato, pela primeira
vez, com outras naves no Vale Escondido. Mas aqui, em meu próprio jardim, o efeito
era totalmente novo para mim. Estava imóvel com sentimentos de fascínio e medo.
Uma parte de mim queria ir com a luz e se tornar um com ela para sempre. Enquanto
a outra, mais primitiva, queria gritar de terror e fugir o mais rápido possível.
Enquanto meu ser superior sabia que nada de ruim poderia acontecer a mim, meus
mais profundos antigos instintos ainda conseguiram enviar um arrepio ao meu ser
inteiro.

Lentamente, a luz começou a descer. Seus movimentos a fazia parecer como uma
folha caindo de uma árvore no outono. Enquanto sua cor começou a mudar em
deslumbrantes tons de luz branca de vermelho, laranja e violeta. Eu não posso
descrever a beleza das cores que estavam sendo emitidas deste estranho aparelho.
Era como se eu estivesse vendo essas cores pela primeira vez na minha vida.
Nunca antes, nem depois, eu vi essas cores incríveis, seja de origem artificial ou da
natureza. É algo que você nunca esquece.

Era evidente para mim que eu estava vendo a energia mudando e reduzindo seu
campo de freqüência para se tornar matéria sólida. O incrível poder que deve ser
necessário para uma tarefa tão monumental me deixou em suspense me perguntando
se minha simples mente humana poderia, alguma vez, entender o conceito por trás

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deste fenômeno. Mas não havia como negar que essa conquista era possível porque
eu a estava vendo com meus próprios olhos. As cores continuaram se intensificando e
mudando conforme o objeto mudava sua forma.
Agora, parecendo como uma bolha de sabão brilhantemente colorida, a nave se
deteve não mais de vinte metros à frente de mim, pairando acima do solo.
Como se irradiasse de dentro, o brilho opalescente desapareceu e eu podia ver agora
a nave em forma de disco, como duas taças tibetanas colocadas de costas. A superfície
era cinza opaco, como estanho. Ocasionalmente uma onda de algum tipo deslizava
sobre sua superfície dando uma aparência de metal líquido, algo como mercúrio
sólido.
Eu não poderia resistir ao pensamento que talvez eu estava vendo algo que estava
além do que poderíamos chamar de metal ou plástico. O sentimento que emanava da
nave, como ondas de calor em um dia de verão, deu a impressão clara de consciência
e até mesmo inteligência. A nave não só ela estava viva, mas tinha mente. Podia sentir
seus pensamentos irradiando até mim, como se colocasse à prova meu ser com sua
consciência. Por um curto momento me tornei una com sua inteligência magnífica e
compreendi a sua criação e finalidade. E com a mesma rapidez, se separo de minha
mente e eu encontrei-me sozinho de novo.

Obviamente satisfeito que tinha encontrado a pessoa que tinha sido enviado para
encontrar, uma porta apareceu na parte inferior da nave. A porta pareceu crescer,
nebulosa e transparente, e, em seguida desapareceu completamente deixando um
retângulo de luz branca que parecia convidar-me para ir com ela. Como resistir a um
convite tão óbvio? Mesmo se não estivesse esperando algo assim, eu tenho certeza
que teria sucumbido a minha curiosidade natural e tinha entrado.

Entrando pela porta experimentei o que parecia ser um suave golpe elétrico quando
cruzei o umbral. Aparentemente havia um campo de energia de algum tipo dentro da
nave. Ocorreu-me que o seu objetivo era manter ambientes externos e internos
separados. Eu não senti qualquer efeito negativo depois.

Uma vez lá dentro, eu esperava ser saudado pelos mesmos seres superiores de outros
mundos que tinham nos levado em nossas viagens anteriores para além da terra. Mas
em vez do "Grande" ou de "ombros largos" [Parece que aqui Lobsang descreve seres
que conhecera em outras viagens], o interior da nave estava vazio. Não vi controles ou
máquinas de qualquer tipo. Em vez disso, uma luz branca, que não pareceu emanar de
fonte alguma, encheu meu entorno que eu não conseguia ver mais nada. Foi como se
tivesse dentro de um tubo fluorescente, com a exceção de que a luz não era
deslumbrante e áspera, mas agradável e relaxante.

"Estou honrado com a sua presença Lobsang Rampa", disse, de repente, uma voz
agradável: "Eu sou aquele que é honrado," eu respondi quando me inclinei para a voz

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invisível. "É um grande privilégio estar com vocês nesta nave fantástica, mas não
deixará que eu o veja? "
"Obrigado meu amigo", respondeu a voz. "Mas você já está me vendo, porque eu sou
tudo o que está ao seu redor. Eu sou seu anfitrião e este meio de transporte esta
tarde. "

Essas palavras fizeram muito sentido. A sensação que tive no exterior que eu estava
na presença de uma criatura viva foi muito certeira. Isto não era simplesmente um
artefato de algum tipo, uma máquina maravilhosa construída de metais e plásticos
exóticos, mas uma fantástica criatura viva de uma classe que eu nunca teria
imaginado.
"Se não é uma questão inadequada, poderia perguntar que tipo de coisa viva é você? ",
perguntei inseguro.
"Em absoluto é impróprio", disse a voz. "Perguntando é como aprendemos e
crescemos. Fico feliz em responder da melhor forma qualquer pergunta que você
queira fazer. "
"Esplendido", disse feliz. "Eu nunca vi nada como você. Você é uma inteligência
artificial como um robô? "
"Não, eu sou um ser vivo como você," a voz explicou.
"Você poderia me esclarecer?", perguntei
"Como você deve saber", disse a voz "a principal essência da nosso Universo e do
número infinito de outros universos é consciência. Nossa realidade não poderia
existir sem consciência. Esta essência vivente se estende por todas as realidades
conhecidas. Sua fonte é desconhecida, [situando-se] além do mundo material e astral.
Você, seus companheiros humanos, eu e inúmeras outras formas de vida através de
todos os universos, somos parte dessa consciência. É infinita, e nós todos, somos unos
com ela.

"Aqueles como eu são seres de pura energia. Nós existimos através de todas as
realidades conhecidas. Não estamos limitados pelo tempo e pelo espaço, porque
existimos mais além e dentro do mundo material. Nós somos frequentemente usados
por outras espécies como um meio de transporte. Isso é assim porque não estamos
limitados pelo tempo e espaço. Toda a criação está completamente ao nosso alcance. "

Notei que a voz não parecia ser masculina ou feminina em seu tom e inflexões. Em vez
disso, parecia ser uma combinação perfeita e harmoniosa, combinação de ambos, em
uma cadência melodiosa que era, ao mesmo tempo, agradável e relaxante para ouvir.
"Tenho ouvido falar de seres como você", disse ao meu anfitrião invisível. "Vocês tem
sido nomeados de muitas maneiras através dos tempos. Meus irmãos tibetanos os
chamam de ‘Tulpas’ e escritores ocultistas ocidentais referem-se a vocês como
‘elementais’.”

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"Esses são apenas nomes em uma tentativa de compreender o que não pode ser
entendido" respondeu a nave. "É verdade que nós conhecemos os humanos desde o
início do tempo. Mas conhecemos também outras raças da criação, porque estamos
em todos os lugares e em todas as partes. Você vai aprender um dia que todas as
criaturas viventes podem ser tão livres como nós.
Por causa de nossa habilidade de mudar a nossa freqüência, nós podemos,
temporariamente, nos fazer sólidos nos mundos materiais. Quando somos vistos por
criaturas vivas podemos ser moldados pelas impressões da mente daqueles que nos
veem e, muitas vezes, somos vistos como estranhas criaturas como o Bigfoot [Pé
Grande], alienígenas e até mesmo deuses. Temos sido responsabilizados por muitas
coisas no decorrer dos séculos, mas são realmente suas mentes que nos tem dado
forma e nos tem feito representar seus personagens com base em suas crenças.

"Ótimo", pensei. Havia tanta coisa que eu queria saber sobre a natureza do nosso
mundo que poderia ter ficado de pé por horas falando com meu novo amigo.
Infelizmente meu companheiro anunciou que nossa viagem havia terminado.
"Há alguém aqui que está ansioso para vê-lo", disse a nave. "Nós nos encontraremos
de novo, então não se desespere. Falo com você novamente em breve, prometo. "

Esta foi uma grande surpresa para mim, porque eu não tinha sentido qualquer
movimento da nave indicando que estávamos em outro lugar que não no jardim atrás
da minha casa. No entanto, a porta aberta me mostrou que realmente tínhamos
viajado muito além do jardim do meu quintal.
Ao sair, o ar frio me atingiu imediatamente. Eu podia ver através da névoa, antes do
amanhecer, que eu estava agora em alguma região de montanhas muito altas.
Os picos eram desconhecidos para mim e subiam quase que verticalmente do meu
avantajado ponto de vista. As pedras cinzentas e ásperas, estavam totalmente
desprovidas de vegetação e pareciam ameaçadoras e hostis a intrusos como eu.

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CAPÍTULO III

UM VELHO AMIGO

A nave tinha aterrizado perigosamente em uma borda solitária da rocha apenas


suficiente para ambos, e agora parecia fazer parte da montanha envolvendo-se no
mesmo tom cinza dos derredores. Eu não podia dizer se a nave estava simplesmente
se escondendo ou se tinha desaparecido completamente. Agora eu estava totalmente
sozinho.

Ao meu redor havia apenas rochas, mas, tão nuas e totalmente sem cor ou vida que
eu poderia muito bem estar na lua, em vez de em algum lugar na terra. Ao meu lado,
estendendo-se ao longe, se via uma cordilheira de montanhas; imensa em tamanho e
esplendor. Com certeza alguns poucos homens tinham posto os olhos sobre esta
terra desconhecida. Na face da montanha havia uma rachadura, que havia sido aberta
na rocha em algum tempo muito antigo, formando uma caverna natural. Justamente
dentro deste refugio eu podia ver o brilho bruxuleante de uma pequena fogueira e
sentir o cheiro suave de fumaça de lenha
Como não havia ninguém de fora para me dar as boas vindas, decidi que o meu lugar
era junto ao fogo, ao invés do gelado exterior, entre os elementos hostis.

No interior, a caverna era quente e envolta em fumaça. Um ambiente


verdadeiramente mais amigável do que as montanhas frias e pouco atraentes lá de
fora. Sentado na frente fogo, de costas para mim, estava um homem vestido com o
tradicional manto de um Lama Tibetano. Eu imediatamente reconheci meu amigo de
muitos anos, cujo convite astral tinha me trazido a este lugar estranho e selvagem,
Lama Mingyar Dondup.

"Mestre", disse, inclinando a cabeça com as mãos postas, na típica saudação tibetana.
"Eu vim como requeriste."
"Bem-vindo Lobsang", respondeu sem virar a cabeça. "Venha e aqueça-se ao lado do
fogo. "
Sentei-me no chão com as pernas cruzadas em oposição a meu guia. O fogo entre nós
lançava uma luz parpadeante em seu rosto. Conhecia Dondup Mingyar há muitos
anos, mas ele parecia tão forte e jovem como quando eu o vi pela primeira vez.
"Tome chá", disse, aproximando o chá do fogo. "É uma das minhas fraquezas. Você
sabe que eu nunca viajo sem chá. "
Isto era verdade. Muitos de nossos encontros ao longo dos anos juntos foram
acompanhados com chá indiano, um chá enriquecido, perfeito para o Himalaya, frio e
inóspito. Quando comparado com o chá insípedo produzido em massa na Inglaterra,
este chá era espesso, com sabor, com uma característica tão complexa e única como
as terras distantes onde é produzido.

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Sorvendo meu chá, apontando para as paredes de rocha ao redor de nós perguntei:

"Mestre, você pode me dizer onde estamos? Eu não reconheço as montanhas


circundantes. Tudo é tão estranho. "
"Essas montanhas estão muito longe para o norte do nossa próprio Himalaya ", disse
ele. "Eles fazem parte da cordilheira Tian Shan. Mas você não vai encontrar este
cordilheira especial em qualquer mapa. É quase inexplorada devido aos seus
penhascos quase inacessíveis.
Estamos agora em uma parte, bem dentro da Ásia, que não só é inacessível pelos
perigos da paisagem acidentada, mas também por parte dos governos locais e da
situação política atual. Esta região é território proibido já que se diz que o planalto do
Pamir já foi o Jardim Eden. Duvido que muitas pessoas fora desta região saibam da
existência destas montanhas. "

As palavras de meu guia me fizeram sentir um arrepio nas costas.


Quando jovem, eu tinha sonhado muitas vezes em viajar para o exterior e ser o
primeiro a explorar lugares e terras desconhecidas. E agora ali estava, sentado em
uma caverna em uma cadeia de montanhas pouco conhecidas, em terras mal pisadas
pelos homens. Eu estava assustado e espantado pelo que estava vivendo e
profundamente honrado ao mesmo tempo.

Nos sentamos perto do fogo conversando por horas. Recordamos nossas aventuras e
amigos do passado que ambos conhecíamos. Finalmente a fadiga me venceu e
coloquei meu tapete [ou esteira] de costas para o fogo de modo a não ser chamuscado
por brasas voadoras. Enquanto me deitava, eu podia ver o meu amigo e guia, sentado
imóvel ante o fogo, os olhos fechados, em oração silenciosa.

Eu senti que eu tinha acabado de fechar meus olhos quando acordei com o cheiro de
chá fresco fervido. Ao meu lado estava uma pequena xícara de chá quente e vários
bolinhos doces.
O Mestre, que não parecia ter-se movido de seu lugar perto do fogo, estava
terminando o seu “café” da manhã.
"É hora de começar a nossa jornada", disse o Mestre, ao mesmo tempo que recolheu
seus pertences. "Nós temos que ir muito longe antes que possamos descansar
novamente, e eu temo que a próxima vez que você descansar não será num ambiente
confortável quanto este que desfrutamos agora."

Rápido terminei meu chá e bolinhos, peguei minha mochila e a coloquei nos ombros.
Não era particularmente pesada porque anos de experiência tinham me ensinado a
viajar o mais leve possível. Mas a mochila de Dondup Mingyar era ainda menor do
que a minha. Sem dúvida, um tapete simples, cobertor e provisões para o chá.

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Seguindo o meu guia, nós caminhamos para o fundo da caverna onde a luz do fogo
tornou-se mais fraca. A parede não parecia diferente do resto da caverna, mas o
Lama, evidentemente, sabia que esta seção era especial porque ele pôs as mãos na
rocha e empurrou com força.
Lentamente, uma pedra que tinha sido deliberadamente ajustada e balanceada de
forma precisa de modo que com um pequeno esforço girava para um lado, se moveu e
revelou uma abertura escondida. Dando sinal para segui-lo, meu Guia adentrou no
portal da rocha rumo a passagem escondida. Depois que entramos a rocha novamente
voltou ao seu lugar e nos fundimos com as trevas.

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CAPITULO IV

NOS TÚNEIS VITRIFICADOS

Mestre!” gritei em pânico.


“Quieto,” veio sua severa resposta da escuridão!
“Tem paciência.”
As trevas nos envolviam de tal como que pensei que havia sido golpeado e desprovido
de todos meus sentidos. Nem luz nem sons penetravam nessa negrura. Era uma
escuridão desprovida de forma ou substância. A voz do mestre falou repentinamente:
“Veja”, disse. “Há uma luz!”
Esforcei meus olhos, mas a escuridão permaneceu inalterada.
"Não vejo nada”, disse.
Mas percebi que eu estava começando a ver formas e silhuetas. A escuridão foi
lentamente sendo substituída por uma luz estranha. A luz tinha uma gama sutil de
cores bonitas que me lembravam um dia quente de verão com um céu tão azul que se
poderia perder nele para sempre. Olhei para cima esperando ver uma abertura para
o exterior, mas parecia não existir uma fonte direta para esta luz maravilhosa. Era
como se o próprio ar fosse brilhante.

"É tão lindo", exclamei maravilhado. "De onde vem?"


"Esta é a tecnologia de homens que viveram na Terra muito antes dos que se
tornariam criaturas humanas arrastando-se para fora do mar", foi sua resposta.

Eu entendia as palavras, mas o significado ainda me escapava.


"Mas como pode ser isso?" perguntei em voz alta. "Não havia homens na Terra antes
de nós. Só vida primitiva nos mares antigos. É impossível ".
"Não é assim Lobsang", disse o Lama.
"A terra é incrivelmente antiga. É muito mais velha que os cientistas acreditam. O que
se tem ensinado como sendo o nascimento do nosso planeta é apenas a mais recente
onda de vida que aflorou nela. Houve inúmeras outras ondas e haverá incontáveis
mais. Não somos a primeira [onda de vida] e nem seremos a última. "

O Lama se virou e começou a caminhar pelo corredor.


"Melhor seguirmos em frente", disse ele.
O túnel onde nos encontrávamos agora era aproximadamente circular e grande o
suficiente para que dez homens possam caminhar lado a lado confortavelmente. O
piso, paredes e teto eram de rocha sólida e tinham uma textura vítrea. Mas, ao
contrário do vidro, o chão não era escorregadio e se fazia sentir confortável para os
pés.
Acho que este túnel tinha sido fundido de alguma maneira nesta forma. Talvez com
um dispositivo de alta frequencia de energia, como um feixe de laser.

Traduzido do Espanhol – Outubro 2015


Minha Visita a Agharta - Lobsang Rampa - Pág. 16 de 60

Silenciosamente continuamos através do túnel monótono. Se via que o mesmo nos ia


levando, lentamente, até o puro coração das montanhas.

"Ninguém realmente sabe quem construiu essas passagens na rocha", disse


repentinamente Dondup Mingyar .
"Elas foram feitas há tanto tempo que nada mais resta dessa civilização. Eles
desapareceram completamente no pó de incontáveis eras. Não há nem mesmo o
nome de quem andou neste planeta nos dias de sua infância. "

"Mas Mestre este túnel deve ter sido feito com tecnologia moderna" repliquei
esfregando a parede lisa.
"Ninguém poderia ter feito isso se não nos últimos anos [recentemente]."

Eu tinha ouvido histórias de fortalezas subterrâneas secretas construídas por


governos e forças armadas. Alguns foram feitos como abrigos contra bombas, outros,
como bases operacionais. Este túnel seguramente nos levaria a alguns destes lugares,
que tenha sido construído pelos comunistas chineses ou mesmo de uma forma mais
ousada pela União Soviética ou pelos Estados Unidos. Ele parecia muito novo e
brilhante para ser nada além de loucura feita por seres humanos agressivos e
paranoicos.

"Este túnel não foi construído por qualquer tecnologia humana, meu amigo", disse o
Lama rindo. "Este túnel, e milhares como ele em todo o mundo, já eram muito antigos
quando o primeiro homem saiu da África. Na verdade, essa passagem particular foi
feito muito antes que as montanhas acima. É feito de uma substância que pode ser
esticada e moldada conforme a Terra se move e dobra sob a pressão tectônica."

."Onde ele nos leva?", perguntei.


"Este túnel é o começo de uma longa jornada que nos levará até o coração de nosso
mundo ", respondeu o Lama. "Temos o privilégio de termos recebido permissão para
ver as áreas secretas e escondidas no centro do planeta. Estamos indo para a amada
Agharta."

Agharta.
O simples nome me atingiu com tanta força que fiquei sem respiração. Este era o
reino subterrâneo do Centro da Terra onde o rei do mundo governava e que nenhum
homem vivo poderia olhar. Eu tinha ouvido falar este nome milhares de vezes, mas
quase não acreditava que tal lugar existia realmente. É como se a um cristão é dito
que ele podia caminhar até a esquina e visitar o Paraíso. Isso era incrível.
[Importante: não confundir o Rei do Mundo, e o termo Governo Oculto relacionado a ele, com
o que hoje se chama de nomes similares, mas que são governos opostos em metas!].

Traduzido do Espanhol – Outubro 2015


Minha Visita a Agharta - Lobsang Rampa - Pág. 17 de 60

As escrituras antigas chamadas Puranas falam de um mundo subterrâneo. Um dos


comentários contidos nas Puranas contem uma narrativa sobre o avatar Kalki:

- No final do Kali Yuga, o avatar Kalki nascerá na melhor das famílias brâmanes da
cidade de Shamballa para aniquilar os malvados da superfície do globo. Depois disso,
continua o Purana, homens virão do interior do planeta para colonizar novamente [a
superfície] e começar de novo a cultura dos Vedas.

Vale ressaltar que Shamballa é mencionado nos Puranas como a cidade do interior do
planeta. Não só nos Puranas, mas também na memória coletiva tibetana, Shamballa é
considerada como uma cidade no interior da Terra.

Há uma outra história "puranica" famosa que faz menção abertamente a parte oca da
Terra. É a história dos filhos de Maharaja Sabara. Indra havia roubado o cavalo
destinado ao sacrifício 'ashwameda' (um tipo de sacrifício do Fogo). Segundo a
história, seus filhos foram à busca do cavalo chegando no mar do norte, que eles
cruzaram, e entraram nas entranhas da terra. Lá eles encontraram o cavalo na ermida
de Rishi (Grande Sábio) Kapila. Os filhos de Sagara maltrataram o sábio quando ele
jurou que não tinha roubado o cavalo.

Há muito poucas sociedades que não têm algum tipo de mito ou lenda sobre o mundo
subterrâneo.
Uma das crenças da Mesopotâmia, Egito, Grécia e índios americanos é que o homem
foi criado no submundo e em seguida, enviado ou migrado para a superfície.
Na mitologia grega, o homem foi criado do barro e fogo na matriz da deusa Gaia, que
personifica a Mãe Terra.
De modo similar, nos antigos mitos da Mesopotâmia, o homem foi criado da matriz de
Mami ou Ninharsag (Senhora da Montanha), que também personificava a terra.
Conhecemos atualmente tal lugar como o Secreto Jardim do Éden, ou a Ilha dos Bem-
aventurados.
Louis Pauwels e Jacques Bergier em seu livro The Morning of the Magicians,
escreveram:
"A idéia de uma Terra oca está ligado com a tradição que é encontrada em muitos
lugares através das eras. Os textos mais antigos falam de um mundo sagrado
separado sob a crosta da Terra e supõe-se ser a morada dos espíritos dos mortos.
Quando Gilgamesh, o herói lendário da literatura épica da Babilônia e sumeriana, foi
visitar seu antepassado Utnapishtim, desceu nas entranhas da terra; e foi lá que
Orpheus saiu em busca da alma de Eurydice.
Ulysses, tendo atingido o ponto mais distante das bordas do mundo ocidental, fez um
sacrifício para que os espíritos dos antigos subissem das profundezas da terra para
dar-lhe conselhos.

Traduzido do Espanhol – Outubro 2015


Minha Visita a Agharta - Lobsang Rampa - Pág. 18 de 60

Se diz que Plutão reina sobre o submundo e sobre o espíritos dos mortos. Os espíritos
de almas perdidas passaram a viver nas cavernas abaixo terra.

[NT - O LIVRO PERDIDO DE ENKI esclarece em detalhes quem é Ninharsag - no caso uma
cientista - e como ela criou o primeiro homem e depois criou a mulher a partir do homem, o
qual foi devidamente anestesiado ou "adormecido" na linguagem da Bíblia, sendo que o
Gênesis é praticamente todo ele tomado dos "mitos" mespotâmicos, os quais, por sua vez, tem
relação com Nibiru. E há uma confusão entre o Jardim do Eden original, espiritual e o jardim
dos deuses, por exemplo, que existia na Mesopotâmia e provavelmente cada povo altamente
desenvolvido tinha o seu e tudo isso se mistura feito colcha de retalhos no Gênesis, bem como
a questão de um Deus Onipotente e Onipresente - que jamais iria "procurar por Adão", pois
saberia onde estaria se fosse, no caso, o Deus Onipresente, como bem comentou Däniken em
seu livro DEUSES, ESPAÇONAVE E TERRA - mas tratava-se de Enki, um deus/extraterrestre
de Nibiru que flagrou os seres humanos criados pela cientista e com o apoio de Enki e menos
de Enlil (meio-irmãos), sendo que Enlil, mais tarde, viria a ser confundido com o Jeová da
Bíblia, outro deus/extraterrestre ora confundido com o Deus Onipotente, ora como sendo
quem ele era: um deus cheio de manias, irado, vingativo, que queria criar uma raça especial
da qual fosse o regente por N motivos. Já Gilgamesh, fruto da mistura das filhas dos homens
com os "deuses/extraterrestres", ao descobrir que era um semideus, queria ter a vida "quase
eterna" de seu lado extraterrestre e foi atrás deles, que começaram a se enconder dos
humanos, por vários motivos, esclarecidos nos diversos livros de Sitchin. Mas, tal como
afirmou o Mestre de Rampa, a Terra viu muitas ondas nascerem e desaparecem – tanto assim
que encontramos inúmeros artefatos feitos de metais diversos, que tem milhões de anos –
portanto, a criação mencionada nos “mitos” da Mesopotâmia, e transferida de modo parcial
no Gênesis, refere-se a uma criação científica, detalhadamente descrita no LIVRO PERDIDO
DE ENKI – inclusive existem placas de alto relevo, mostrando retortas e outros objetos ou
utensílios usados em laboratório que tornam a teoria da “criação” de um ser humano pelos
que fundaram Suméria como altamente crível].

Traduzido do Espanhol – Outubro 2015


Minha Visita a Agharta - Lobsang Rampa - Pág. 19 de 60

CAPÍTULO V

NAS CAVERNAS SECRETAS

Continuamos andando pelo imutável túnel enquanto Mingyar Dondup me


presenteava com antigas aventuras de seres humanos, nobres e corajosos os quais,
seja de propósito ou acidentalmente, viajaram para o submundo e voltaram. Eu falo
de deuses e semideuses que guardavam as cidades proibidas de todo e qualquer
forasteiro. Ofender a um destes seres místicos significava morte certa para os
intrusos.

Parecia que tínhamos caminhado por horas. Nem a estrada nem a luz mudavam.
Poderíamos ter viajado centenas de quilômetros ou poucos passos, o túnel
permaneceu inalterado.
Devido à natureza da luz e a pureza da atmosfera, podia-se ver a uma grande
distância tanto para trás como para frente. Apenas a ligeira curvatura para baixo do
túnel interferia com a distância que se podia divisar.
Depois de um tempo, tornou-se evidente para mim que eu podia ver uma mudança na
cor do túnel ante nós.
Na medida que nos aproximávamos, pude ver claramente que nos acercavámos de
uma seção do túnel que se cruzava com outro.

Por causa das longas horas em um ambiente completamente imutável, a agitação que
agora sentia era quase insuportável. Meus olhos me doiam ao tentar ver a menor
alteração na cor ou diferença de textura. Mas agora os meus sentidos estavam pasmos
pela magnitude em tamanho e pela aparência caótica das paredes do túnel. Quem foi
o responsável por esta intrusão tinha utilizado métodos totalmente diferentes dos
construtores originais, para quebrar a rocha.
"Ah, aqui é a nossa primeira parada", disse o mestre alegremente.
"Podemos descansar aqui por um tempo."

Em lados opostos do túnel havia grandes buracos que pareciam o produto de


explosões de grande força maciça. Eu podia ver que esses túneis brutos foram
construídos sem o acabamento dos originais. A nova estrada, como a outra, também
se alargava à distância. Mas apesar de sua aparência crua, não pude deixar de
maravilhar-me com os esforços que foram necessários para escavar estas passagens
fantásticas através da crosta planetária. A humanidade havia arranhado
escassamente a superfície quando comparada com estas maravilhosas construções.

"Isto é o mais longe que podemos ir sozinho", disse o Lama. "Indo mais adiante
sozinho seria imprudente e perigoso. Temos agora de descansar aqui e esperar. Em

Traduzido do Espanhol – Outubro 2015


Minha Visita a Agharta - Lobsang Rampa - Pág. 20 de 60

breve vamos encontrar alguém mais familiarizado com essas cavernas e os seus
possíveis perigos."

Fazer uma fogueira neste ambiente não fazia sentido. Nenhum calor era necessário já
que o túnel mantinha uma temperatura constante e confortável para os viajantes.
E nenhuma luz era necessária já que as passagens iluminadas nunca mudavam de
intensidade. No entanto, o fogo foi necessário para ferver o chá. E não ter um chá após
tal longa viagem certamente não era civilizado.
No entanto, antes de me referir ao assunto, o Lama colocou o bule enchido com água
contra a parede do túnel envidraçada. Poucos segundos depois, ele o trouxe de volta
e encheu nossos copos com água que era agora quente. Eu não consegui entender
como isso aconteceu.
Anteriormente, eu tinha tocado as paredes com minhas próprias mãos e senti frio na
pele. Mas agora, uma chaleira cheia de água fria foi aquecida a ponto de ferver em
apenas alguns segundos. Parecia que o túnel sabia o que se necessitava e respondia
de acordo. Era uma ciência muito além do que haviam ensinado na escola. Logo
descobriria que tais maravilhas eram coisas comuns aqui no subterrâneo.
[Assim como o tapete voador, a lâmpada mágica, e outras lendas parece que não foram
apenas lenda; melhor: parece que toda lenda contem um fundo de verdade, mesmo que
atualmente distorcido].

Nós bebemos nosso chá e comemos nossas poucas provisões que trouxemos conosco.
O Mestre me contou sobre os perigos quando viajavam naquelas cavernas.
"Há homens que vivem perto da superfície da terra", disse ele.
"Alguns foram parte de uma raça que foi viver no subsolo antes da última idade do
gelo. Outros têm estado aqui por mais tempo. Eles não puderam trazer sua tecnologia
com eles, de modo que foram forçados a viver em condições primitivas. Muitos de
seus descendentes se degeneraram em bestas desumanas que se caçam uns aos
outros, e às vezes capturam pessoas da superfície para "esporte" [diversão] e comida.
São criaturas desprezíveis que existem apenas para os prazeres da carne. Perderam
sua humanidade e seus espíritos."

"Isso soa como os demônios da lenda," conjecturei.


"Eles vivem nas profundezas da terra e vêm à tona como uma praga para os seres
humanos a zombar do Criador em cada oportunidade "
"Até mesmo lendas têm as suas origens, Lobsang", acrescentou meu amigo.
Mas eu tenho certeza que você deve estar cansado depois de nossa agradável
caminhada, deve dormir agora, porque o dia de amanhã vai nos levar ainda mais no
interior oco do mundo ".

"Caminhada prazerosa, é claro", pensei, enquanto eu desempacotava meu tapete. Esta


era a ideia do mestre de uma boa piada. Eu senti como se tivesse andado metade

Traduzido do Espanhol – Outubro 2015


Minha Visita a Agharta - Lobsang Rampa - Pág. 21 de 60

do caminho ao centro da Terra. Certamente não tinha sido um passeio descansado


por um jardim.
O Mestre por seu lado foi desenrolando seu tapete para dormir, por isso, apesar das
minhas reservas para descansar neste lugar estranho, eu também me acomodei e logo
me rendi a um doce sonho.

Traduzido do Espanhol – Outubro 2015


Minha Visita a Agharta - Lobsang Rampa - Pág. 22 de 60

CAPÍTULO VI

UM ESTRANHO SONHO

Talvez fosse devido ao ambiente estranho, ou a invasão forçada de penetrantes e


curiosas mentes, mas meu sonho foi invadido por sonhos inquietos de uma natureza
estranha. Nos meus sonhos eu era uma espécie de criatura que vivia no submundo.
Tinha apenas inteligência e consciência de quem eu era e dos que me rodeavam.
Minhas emoções eram como de uma criança - histérica, sem restrições, selvagem,
subindo a extremos de felicidade e raiva. Eu também me sentia possuído de uma fome
sem fim que me consumia completamente. Isso encheu minha mente e alma quase ao
ponto da loucura.

Sonhei que estava caçando com minha família. Éramos um pequeno grupo composto
por mães, pais, tios, tias, sobrinhos, irmãos e irmãs. Algumas vezes a gente se juntava
com os outros para caçar, mas como todos da nossa espécie, nós nos cuidavámos
somente entre nós mesmos.
Eramos relativamente novos nas cavernas. Mesmo que meu anfitrião não estivesse
ciente, a minha mente humana sabia que essas criaturas foram alguma vez seres
humanos que entraram nas cavernas milhares de anos atrás. Havíamos abandonado
a civilização e retornado ao estado animal de nosso início primitivo. E porque não?
Afinal o que a civilização nos dera que não tenha sido desastre, miséria e quase a
destruição de nossa espécie? Nós não tínhamos tido outra oportunidade do que ir
para dentro da terra e sobreviver. E se sobreviver significava deixar de lado as
falsidades da sociedade e da civilização, pois então.

Mas não éramos os únicos. Os túneis e cavernas estavam lotados com milhões, de
seres, alguns primitivos e selvagens como nós, outros inteligentes e tecnologicamente
avançados.

Ao longo dos milênios tínhamos nos adaptado ao nosso novo ambiente.


Para nos proteger do frio, o nosso cabelo era longo agora e cobria o corpo todo.
Nossas unhas eram longas e afiadas, bem como nossos dentes. Eramos menores, mais
rápidos e mais espertos do que nossos antepassados doentes e corruptos, quando
vieram pela primeira vez para as cavernas. Nós éramos os sobreviventes.

Eu percebo que estamos rodeando lentamente nossa presa confiante.


Silenciosamente tomamos nossas posições para que não escape.
Do meu esconderijo eu posso ver a nossa caça. Ele é um jovem de um dos grupos [de
habitantes intraterrenos] mais desenvolvidos. Não tem cabelo e veste roupas feitas à
mão. Faz muito tempo que caçamos nesses túneis. Seus habitantes perderam o medo
viajando sozinhos e se tornaram descuidados. Isso faz com que nossa caça seja mais

Traduzido do Espanhol – Outubro 2015


Minha Visita a Agharta - Lobsang Rampa - Pág. 23 de 60

fácil para nós. E porque não deveria ser fácil para nós? Temos que comer e servir ao
propósito do Criador, como todas as coisas vivas. É nossa finalidade caçar aqueles que
são fracos ou deficientes. Mantemos o equilíbrio da natureza.

Com grande clamor, as mulheres e jovens se lançam das rochas sobre sua presa
surpreendida. O homem, que não parece ter mais de quatorze anos, salta de seu lugar
de descanso e tenta escapar. Não percebe que o uivo da massa de mulheres e crianças
o estão ardilosamente empurrando para as garras dos machos adultos que estão
escondidos em torno do túnel. Eu estou neste grupo que ansiosamente espera sua
presa.
Antes que o jovem tem a chance de gritar, machos adultos caem em massa sobre o
jovem, fatalmente perdido, e jogado ao chão, seus dentes dilaceram sua garganta e
arrancam sua pele macia. Uno-me aos adultos e destroço seu abdômen com minhas
unhas para rasgar as tripas. Não há chances de escapar ao seu destino e, finalmente, o
jovem humano morre com o pescoço quebrado e sua garganta rasgada.
Sem formalidades, comemos nossa presa no mesmo lugar. Os machos adultos se
servem primeiro de seu doce sangue que brota do pescoço do jovem. O resto de nós
rasga sua carne, arrancando grandes pedaços que com avidez introduzimos na boca e
devoramos.
Por um tempo haverá algumas vítimas fáceis aqui. Em seguida, o resto vai se tornar
mais cauteloso e temos que ir para outro lugar. Mas o tempo é nosso amigo e eles se
tornarão descuidados novamente e novamente vamos voltar. Eles sempre esquecem e
continuamos voltando.

Eu acordei com um sobressalto, o sonho ainda fresco em minha mente. Eu podia até
mesmo sentir o sabor salgado do sangue, e até mesmo sentir a carne trêmula entre os
meus dentes. Olhei para as minhas mãos, quase esperando que elas ainda estivessem
cobertas com pedaços sangrentos do jovem assassinado. Minhas mãos estavam
limpas, mas a minha alma foi contaminada e enegrecida por este sonho notável.
Tinha sido real? Eu realmente tinha compartilhado o corpo de alguma criatura
subumana que vivia nas profundezas e caçava outras pessoas? Ou tinha sido apenas
um sonho fantástico saído de um profundo e esquecido lugar em minha mente?
Estremeci ao pensar que o meu próprio subconsciente poderia ter produzido tais
imagens horríveis. Então cheguei à conclusão de que a experiência tinha sido muito
real. De alguma forma tinha sintonizado minha mente com alguma criatura selvagem
que vivia perto. Agora eu sabia com certeza que os túneis eram de verdade perigosos.

A viagem a seguir de agora em diante deve ser feita com cuidado para não sermos
pegos de surpresa pelas mesmas criaturas com as quais compartilhei o almoço. Não
me apetecia tal reunião em nada.

Traduzido do Espanhol – Outubro 2015


Minha Visita a Agharta - Lobsang Rampa - Pág. 24 de 60

Peguei minha esteira e olhei em volta para o meu Mestre. O localizei sentado de
pernas cruzadas perto da junção de vários túneis. Não estava sozinho.

[NT – Não entendi porque primeiro se refere ao sangue como doce e depois como salgado,
mas, de fato, assim consta no espanhol; talvez o “doce” se refira ao precioso líquido vital].

Traduzido do Espanhol – Outubro 2015


Minha Visita a Agharta - Lobsang Rampa - Pág. 25 de 60

CAPÍTULO VII

O GUIA SUBTERRÂNEO

Vendo que eu tinha acordado, fez sinal para que me aproximasse.


"Ah, eu estou feliz que você decidiu se juntar a nós nesta expedição Lobsang,"
brincou: "Eu estava com medo que você iria dormir todo o tempo que temos a
disposição."
O estranho, sentado com o Lama, era um homem de cerca trinta anos.
Ele usava uma camisa de cor cinza clara e calças folgadas. Sua pele não era muito
comum, era muito bronzeada sobre uma base cor oliva. Seus olhos eram ligeiramente
maiores do que o normal e inclinados para baixo, dando uma aparência de oriental.
Suas maçãs do rosto eram altas e a sua barba era bem definida e pontiaguda. Sua boca
era pequena e rodeada por lábios não muito definidos. Ele parecia muito humano,
mas com características que não reconheci nas pessoas da superfície do mundo. Esse
tipo era realmente estranho.

"Você deve provar este alimento que nos trouxe nosso amigo," disse o mestre dando-
me uma tigela de vegetais.
Cautelosamente piquei algo do conteúdo da tigela com meus pauzinhos.
Alguns componentes pareciam como pedaços de carne. Eu mantinha uma dieta
vegetariana, mas especialmente após o meu sonho perturbador, não iria querer
qualquer tipo de carne.
O estranho, que parecia inspecionar meu café da manhã, riu alegremente e disse:
"Não se preocupe amigo. Só tem a aparência de carne. Eu sei de cozinheiros, que
podem, com cogumelos e grãos de soja, fazer pratos, que fariam você jurar aos teus
deuses que são feitos de carne pura, de modo que vá e desfrute."
Como me assegurei, a comida era excelente e satisfatória. Em seguida “baixamos” a
comida com xícaras de café indiano. Compartilhando bolinhos doces tive a
oportunidade de aprender mais sobre o nosso visitante.

"Você pode me chamar de Leo", disse.


"Eu não vou dizer o meu nome verdadeiro, porque este só deve conhecer minha
família. É má sorte outras pessoas saberem seu nome real, você sabe. "
"O nosso novo amigo nos acompanhará doravante", disse o mestre.
"As pessoas de sua aldeia são conhecidas mundialmente como excelentes guias nestes
túneis. Não ousamos ir mais longe sem a sua ajuda. "
"Você é do mundo da superfície?" perguntei. "Eu não acho que vi ninguém como
você"
Leo riu da minha pergunta.
"Oh, não", disse ele. "Venho de uma aldeia abaixo da superfície. Nosso povo tem
vivido no subsolo por um longo tempo. Ao contrário de outros que vieram para as

Traduzido do Espanhol – Outubro 2015


Minha Visita a Agharta - Lobsang Rampa - Pág. 26 de 60

cavernas, mantemos contato com o mundo exterior. Por um preço, nós fazemos
'Favores' para alguns da superfície. Algumas coisas que têm de ser feitas, somente nós
podemos fazer - coisas que não se podem confiar aos cidadãos no exterior.”
"Há pessoas poderosas em seu mundo que sabem tudo sobre aqueles que vivem
abaixo de seus pés. Temos feito seu trabalho sujo desde o início de sua civilização.
Isto é, se o preço nos parece certo."
"Você são assassinos de aluguel?", perguntei, surpreso com sua franqueza.
"Você pode ver desta maneira caso o amigo queira", respondeu.
"Somos homens de negócios. Nós trabalhamos para viver. Nós obtemos mantimentos
e suprimentos para nosso povo em troca de favores.
Temos um papel muito importante no intercâmbio de bens e serviços entre o nosso
mundo e o seu. Mas não se preocupe. Tenho sido mais do que compensado pelo meu
serviço como um guia nesta viagem. Nós somos muito leais aos nossos clientes.
"Leo veio altamente recomendado Lobsang," o mestre interrompeu:
"Não há necessidade de desconfiança ou suspeita."

Embora eu não soubesse então, soube mais tarde que há uma longa história nos mitos
e lendas de seres muito semelhantes ao nosso amigo Leo. Os índios americanos os
chamam de 'Malandros', criaturas sobrenaturais que vivem em cavernas e que
confundiam os índios com suas mal-intencionadas e muitas vezes fatais brincadeiras.
Algumas áreas são consideradas tabu por causa dos ‘Malandros’.

Esses seres, aparentemente, também conseguiram entrar na cultura de conspirações


e discos voadores do século XX. A descrição física de alguns ocupantes de OVNIs e os
Homens de Preto, tão freqüentemente relatados por testemunhas e investigadores
dos discos voadores, têm uma notável semelhança com a raça a que pertence Leo.
Parece que existe uma conspiração ativa no planeta, envolvendo alguns grupos muito
poderosos e influentes. Essas pessoas têm usado durante séculos esses contatos
antigos com o povo subterrâneo para criar o engano e a mentira relacionada com os
discos voadores e os seres que voam neles.

Possivelmente esses grupos poderosos estão preocupados que o contato com seres de
outros planetas interfira com a sua continuidade no domínio do mundo. Eles podem
ter usado este 'povo de choque' para assustar ou mesmo fazer mal aqueles que
podem estar perto "da verdade". Esta é pura especulação da minha parte, com base na
pouca informação que Leo nos deu.

Com Leo como nosso guia, partimos abandonando os túneis vitrificados pelas novas
passagens toscamente lavradas. Leo explicou que esses túneis foram escavados em
data muito posterior aos túneis vítreos e eram uma rota mais direta ao nosso destino
final.
"Os túneis de vidro não foram feitas para viagens a pé", disse Leo.

Traduzido do Espanhol – Outubro 2015


Minha Visita a Agharta - Lobsang Rampa - Pág. 27 de 60

"Eles foram realmente construídos para o transporte de pessoas e suprimentos a


partir da superfície para as cidades abaixo, usando máquinas voadoras antigas
chamadas de 'Vimanas’." Não temos ideia de quantos anos tem estes túneis de vidro.
Eles estavam aqui quando os primeiros habitantes chegaram no subsolo, assim que
devem ser incrivelmente antigos. Até mesmo nossas lendas se perdem ao tentar
realmente dizer quantos anos tem esses túneis.

Para aqueles não familiarizados com o nome, Vimanas eram naves voadoras antigas,
muito avançadas, mencionadas no grande épico indiano, o Mahabharata. O
Mahabharata conta a história de uma longa guerra entre os Kauravas e os Pandavas.
Esta guerra foi aparentemente suscitada pelos antigos deuses indianos com a
intenção de resolver o problema da superpopulação.

É no Mahabharata que sabemos sobre Bhima que "voou seu Vimana em um enorme
raio tão brilhante como o sol e que fazia um barulho como um trovão na tempestade."
E do mesmo grande épico indiano, também ouvimos sobre a ascensão do grande
guerreiro Arjuna, ao céu de Indra.
Segundo a lenda, Arjuna não era um deus, mas um mortal. Sem duvida, durante a
história desta aventura particular, somos informados de sua ascensão ao céu em um
carro que viaja entre as nuvens com um som como um trovão.
Ao viajar, Arjuna também vê carros voadores que deixaram de funcionar ou estão
quebrados, enquanto outros voam livremente no ar.

[NT - Este detalhe Däniken menciona em seu livro DEUSES, ESPAÇONAVES E TERRA – que
cito largamente em outro artigo – aliás, possuo há anos o livro VIMANAS da Editora Madras –
fascinante de se ler – pelo qual se constata quão antiga é nossa Terra e quantas humanidades
deve ter abrigada.]

Também é interessante que no Mahabharata encontramos informações sobre


terríveis armas pertencentes aos antigos deuses, que, à luz do nosso conhecimento,
soam inquietamente como armas nucleares.

No Ramayana, frequentemente citado como o segundo grande épico indiano após o


Mahabharata, contam sobre os Vimanas que voam a grandes alturas com a ajuda de
mercúrio e da propulsão do vento. Estes Vimanas podiam, aparentemente, viajar
grandes distâncias pelo ar ou sob a terra e manobrar para cima, para baixo e para
frente. Eles eram máquinas magníficas, adequados apenas para a realeza e deuses.
Talvez o mito mais provocativo sobre estes supostos Vimanas nas escrituras antigas
são as instruções necessárias para se construir um.
Na obra em sânscrito Samarangana Sutradhara está escrito:

Traduzido do Espanhol – Outubro 2015


Minha Visita a Agharta - Lobsang Rampa - Pág. 28 de 60

"O corpo do Vimana deve ser forte e durável, feito com um material leve como uma
grande ave voadora. Dentro deve por-se o motor à base de mercúrio, com um aparato
de ferro na parte inferior para aquecê-lo. Através do poder latente do mercúrio, que
põem em movimento o vento impulsor, um homem, sentado dentro, pode viajar a
grandes distâncias no céu. Os movimentos dos Vimanas são tais que podem ascender
verticalmente descer verticalmente, e mover-se para frente se deslocando para cima
ou para baixo. Com a ajuda destas máquinas, os seres humanos podem voar no ar e
seres celestiais podem descer na terra."

O Hakata (Lei dos babilônios) afirma de forma inequívoca:


"O privilégio de operar uma máquina voadora é grande. O conhecimento de voar é o
mais antigo da nossa herança. Um presente "d'aqueles que vêm de cima". Nós os
recebemos como um meio de salvar muitas vidas.”

Mas mais fantástico ainda é a informação dada na antiga obra dos caldeus, O Sifrala,
que contém mais de cem páginas de detalhes técnicos de como construir uma
máquina voadora. Ele contém palavras que podem ser traduzidos como cilindro de
grafite, bobinas de cobre, indicadores de vidro, áreas vibrantes, ângulos estáveis, e
assim por diante.
Fiquei maravilhado com o pensamento de testemunhar estas incríveis máquinas
voadoras subindo e baixando pelos antigos túneis que conectavam os mundos
interno e externo. Eles agora estão quase que abandonados e sem uso, exceto pela
ocasional caminhada a pé até as saídas ocultas para a superfície. Leo disse têm sido
vistos ocasionalmente veículos estranhos subindo e descendo voando pelos túneis.
Mas, assim como os discos voadores observados na superfície da terra, esses
testemunhos nos túneis são majoritariamente considerados folclore.
No entanto, não se surpreenda se nos recessos mais profundos do planeta ainda
vivem até mesmo aqueles que sabem como usar a tecnologia antiga dos antigos.

Traduzido do Espanhol – Outubro 2015


Minha Visita a Agharta - Lobsang Rampa - Pág. 29 de 60

CAPÍTULO VIII

UM ENCONTRO INESPERADO

À medida que caminhamos para trás e para baixo do túnel, notei novamente a luz
suave que brilhava sem nenhuma fonte aparente. Era como se o ar mesmo fosse
brilhante, lançando uma luz sobre a área com uma luz diferente de qualquer da
superfície.
"Qual é a fonte da luz?" perguntei ao meu guia.
"Ninguém realmente sabe", respondeu Leo.
"Nossas lendas dizem que é luz astral criada pela magia dos antigos que foi perdida
por milhões de anos. Outros dizem que é luz astral criada pelos antigos. Ciência ou
magia, há realmente alguma diferença? "
"Os antigos" repeti. "Eu pensei que vocês foram os que cavaram estes túneis brutos. "
"Oh não, não nós", disse o nosso guia. "Nós não estamos nas cavernas tanto tempo.
Não mais do que 50 a 60 mil anos, algo assim. Estes túneis vitrificados já estavam aqui
quando chegamos. Claro que existem outros habitantes que estão por aí muito mais
tempo do que nós, milhões de anos, e eles dizem que os túneis estavam aqui quando
eles foram forçados a fugir para as cavernas quando o sol tornou-se radioativo."

As palavras de Leo podem causar surpresas para aqueles que foram ensinados na
Escola que a nossa sociedade é a única civilização avançada que se levantou sobre
nosso planeta. Eu tinha ouvido falar de alguns velhos Lamas que outras civilizações
poderosas que se perderam no tempo, se haviam elevado e desaparecido sobre a
terra. Mas eu nunca tinha ouvido falar de qualquer civilização tão antiga como Leo
reivindicava. Há milhões de anos? Era impossível. Sem duvida, no decurso desta
viagem, tanto Leo e meu Mestre tinham falado sobre a antiguidade das cavernas e dos
seres que as construíram. Mas minha mente ainda dava voltas com perguntas que
precisavam de respostas.
"Como os túneis poderiam ser tão velhos?", perguntei.

"A humanidade não existe há tanto tempo. Eu acho que menos de um milhão de anos
talvez."
"O mundo tem existido há muitíssimo tempo, amigo", respondeu Leo. "Parece muito
bem pela sua idade, não acredita? Estão bem enganados aqueles presunçosos
cientistas do exterior."
"Mas isso não responde ...." Eu comecei a dizer, só para ser interrompido no meio da
frase.
"Olha - eu não posso responder suas perguntas amigo", disse Leo.
"Tudo que sei é que tem havido uma grande quantidade de pessoas e outras coisas
vagando por estas cavernas há muito tempo. E isso é um problema, como você vê.
Alguns deixaram a sua ciência e suas máquinas quando eles se foram. Estas máquinas

Traduzido do Espanhol – Outubro 2015


Minha Visita a Agharta - Lobsang Rampa - Pág. 30 de 60

foram encontradas por pessoas sem escrúpulos que gostam de causar problemas aqui
e na superfície. Estas máquinas são tão antigas que ninguém sabe para que finalidade
foram originalmente construídas. Sabemos apenas que agora elas estão sendo usadas
para propósitos malignos. Estas máquinas têm poderes incríveis que podem rasgar
sua alma. Há algumas coisas incrivelmente bonitas aqui meu amigo. Mas há também
coisas incrivelmente repulsivas."

O Mestre, Mingyar Dondup, que estava ouvindo calado nossa conversa, falou de
repente:
"Fomos ensinados", disse , "que essas criaturas que agora operam essas odiosas
máquinas estão doentes e deformados, ambos, [quanto] ao corpo e a alma, pelo uso
destas máquinas. Eles se tornaram viciados em sua radiação.
- As radiações que no passado eram usadas para curar o corpo e a alma, agora são
usadas para ferir e destruir. E estas radiações tem tornado enfermos e deformados os
que as usam."
Antes que ele pudesse continuar, apareceu diante de nós uma pessoa vestida com um
manto e capuz na cabeça. A inesperada e súbita aparição nos fez parar os três,
surpresos. No entanto, apesar do fato de que a pessoa estava completamente coberta
da cabeça aos pés, eu sabia que era uma mulher que estava sob a camada.
"Ehhh, não ouvi quando chegou", disse Leo em voz baixa.
A figura levantou o braço e capuz para mostrar o seu rosto.
Olhava para nós com olhos frios e azuis como de um gato siamês.
Fiquei muito surpreso que uma mulher pudesse sair sozinha nas cavernas,
especialmente depois de ouvir sobre os perigos e selvageria da boca de nosso guia.
"Algo não está certo," Leo murmurou.
"Eu concordo”, disse o mestre.
Lentamente, sem tirar os olhos de nós, ela tirou a capa.
À primeira vista, parecia totalmente nu. Mas usava um vestido fino, quase
transparente, que pendia de seu corpo e terminava justo debaixo de seus quadris.
Sua pele era de uma cor de trigo maduro com um traço de cor azeitona
imediatamente abaixo da superfície. Seu cabelo, caindo como uma cascata ao redor
dos ombros, eram prateados, com brilhos que pareciam faiscar com vida própria.
Eu não conseguia tirar os olhos dela. Parecia que irradiava sexualidade física que
nunca tinha sentido antes.
Sensualmente, como uma cobra ante sua presa hipnotizada, ela começou a dança.
Ninguém se atreveu a respirar ante a mulher que dançava em silêncio na frente de
nós.
Suas mãos percorriam seu corpo acariciando-se com crescente paixão. Seus
movimentos acenderam um fogo em mim que parecia emanar de todos meus chakras
ao mesmo tempo. Mas ao invés de fogo espiritual, esta mulher estava liberando uma
energia sexual dentro de nós que era tão forte e poderosa como qualquer energia
astral. Estávamos totalmente cativados por seu encanto sobrenatural.

Traduzido do Espanhol – Outubro 2015


Minha Visita a Agharta - Lobsang Rampa - Pág. 31 de 60

A caverna estava mortalmente tranquila, exceto pelo som da batida de nossos


corações coletivos. Era como se estivéssemos presos como insetos em âmbar,
separados para sempre do resto do mundo.

Em completo contraste com este estranho silêncio, o ar no túnel tinha se tornado


vivo com uma energia que era quase de natureza elétrica. Eu podia sentir os pelos do
pescoço em pé por causa deste efeito. No começo eu pensei que era minha própria
paixão inflamada pela mulher estranha na frente de nós, mas logo percebi que a
própria atmosfera estava viva, com um poder primitivo que envolveu a todos.
Tão grande era o nosso feitiço que se os deuses tivessem determinado fulminar-nos à
morte no mesmo lugar, teríamos todos morridos em alegria extática por termos tido
apenas um vislumbre momentâneo desta mulher encantadora a nossa frente.

Então ela parou seu movimento e, lentamente, levantou os braços, suas mãos para a
frente em um convite óbvio e aberto para se juntar a ela, para desfrutar de prazeres
terrenos oferecidos tão livremente, tão abnegadamente.
Seu corpo era um templo, e nós apenas meros mortais, adoradores de seu corpo
divino. Ela estava nos dando a oportunidade de entrar em comunhão com o mais
sagrado dos prazeres físicos. Para implorar e ser envolto para sempre em
indescritível êxtase.
Nada mais importava. Meu único objetivo na vida era envolver-me e ser um com a
deusa na minha frente. Todas as coisas e todos os seres de todos os tempos nada
significavam para mim, foram esquecidos em um incêndio de desejo profano.

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Minha Visita a Agharta - Lobsang Rampa - Pág. 32 de 60

CAPÍTULO IX

UM VISLUMBRE DO CÉU E DO INFERNO

Antes que eu pudesse ir em frente e unir-me a sereia ante nós, nosso guia, Leo, se
adiantou a tropeços até a mulher. Senti uma raiva incontrolável, como uma faca que
espetada agitou-se em meu coração. Leo tomaria o que era meu por direito. Ele seria
quem adoraria seu altar divino e não eu. Este pensamento percorreu meu sangue e
me encheu a cabeça com ódio e fúria raivosa.
O Mestre agora também foi em frente e isso me encheu ainda de mais ódio por este
homem que tinha sido o meu guia, meu amigo amado por todos esses anos.
Já era intolerável que o estrangeiro iria usurpar meu direito com esta mulher, e agora,
meu amigo me traia. Este foi um golpe que me feriu profundamente e me deixou vazio
e sozinho.
Mas Mingyar Dondup não ia atrás da mulher, em vez disso agarrou Leo pelo braço e
arrastou-o de volta à força.
"Volte a você, meu amigo," disse o mestre, "é uma ilusão. Ela não é real."
"Mas ela me quer", gritou Leo. "Ela precisa de mim. Eu tenho que estar com ela! "

O tom urgente do Mestre parou minha própria iniciativa e deu a minha mente
oportunidade de chegar à frente das prementes sensações corporais. Minha mente
começou a clarear e agora estava ciente do quanto estava tomado nesse momento.
Eu senti que de alguma forma eu tinha sido hipnotizado a força e minha mente tinha
sido despojada de todo o pensamento racional.

O mestre não tinha afrouxado sua mão do braço de Leo, que lutava contra, em um
esforço para se libertar e se juntar ao seu novo amor.
No entanto, anos de treinamento em artes marciais permitiu a Dondup Mingyar Leo
sujeitar o braço de Leo com uma pressão firme, mas suave. E falou com Leo
suavemente, como um pai falaria com seu filho assustado na noite escura. Leo parou
de protestar e começou a chorar silenciosamente.
"Lobsang," disse o mestre. "você está bem? Você tem que lutar contra isso. Não deixe
que te domine. É um truque."

Eu não respondi. Meus olhos ainda estavam fixos na aparição diante de nós.
Mas agora ela tinha deixado cair os braços e nos olhava com uma expressão inerte.
Seus olhos haviam perdido o fogo e haviam se tornado frios e mortos, como os olhos
de vidro de uma boneca velha.

De repente o ar estava cheio de gritos terríveis em um idioma desconhecido. Das


paredes emergiu um grupo de criaturas das mais horríveis que eu já tinha visto na

Traduzido do Espanhol – Outubro 2015


Minha Visita a Agharta - Lobsang Rampa - Pág. 33 de 60

minha vida. Tão repulsivo e inacreditável era sua aparência que bem poderiam ter
surgido a partir dos piores pesadelos de um louco.
Eles eram como os demônios das lendas do velho Tibete, apenas que estes demônios
eram demasiados reais, saltando e deslizando rapidamente através da gruta.
O túnel agora estava cheio de bestas fedorentas vindas em nossa direção.
Leo tinha deixado de chorar e assistiu com horror como os monstros enchiam a
caverna.
"São eles!", sussurrou com voz rouca. "Encontraram-nos. Já sabem que estamos aqui!"

Eles vieram de todas as formas e tamanhos, mas todos eles pareciam pequenos e
subdesenvolvidos devido à deformidade seus corpos. Todos eram humanoides, mas
pareciam homens em suas mais pervertidas formas. Seus quadris eram dobrados e
contorcidos e muitos tinham "protuberâncias" em seus ombros! [NT - jorobas em
espanhol e humps em inglês – apenas no alemão identifiquei o termo “cúspides”].

Sua pele nua tinha uma cor branco pálida enferma como a carne macia de mortos
infestada por vermes. Chagas purulentas e pútridas cobriam sua pele que caia em
grossas pregas de seus corpos disformes.
Seus rostos era ainda mais assustadores do que tudo, porque revelava sua origem
muito humana. No entanto, estavam agora mutados e degenerados, muito longe de
seus remotos antepassados humanos. Seus narizes eram longos e carnudos, de
aparência quase elefantina, e seus olhos eram como de porco, desprovidos de
qualquer traço de humanidade. Suas bocas distorcidas estavam povoadas por
caninos cor verde podre, que, obviamente, usariam para morder grandes pedaços de
suas vítimas.

Eles continuaram com seus gritos e raiva, mas em vez de atacar-nos caíram sobre a
mulher que não fez nenhum movimento para se proteger. Foi um espetáculo
chocante ver os homens-besta rasgando-a. Acabaram com ela de incontáveis
maneiras e rasgaram sua carne com as suas unhas enormes e amarelas e com seus
dentes podres.
Não pudemos fazer nada. Ficamos congelados no lugar. Mesmo se pudéssemos
avançar não seríamos adversários para aquelas diabólicas criaturas sedentas de
sangue. Eles eram totalmente imbatíveis em número e ferocidade.
Durante esse suplicio a mulher permaneceu estranhamente silenciosa. Mesmo
quando as criaturas rasgaram seus membros e seu ventre ela não emitiu nenhum
nenhum som. E então, quando minha mente já estava desmoronando e querendo se
separar para sempre de seu susto ante a realidade ... a cena horripilante ante nós
desapareceu.

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Minha Visita a Agharta - Lobsang Rampa - Pág. 34 de 60

Além de nós, o túnel estava agora completamente vazio. A mulher, as criaturas,


qualquer evidência de sua existência, tinham desaparecido completamente. Além
disso, o medo paralisante e o desejo irresistível tinham ido embora.
O túnel estava calmo e tranquilo. Apenas os sons da nossa agitada respiração quebrou
o silêncio.
"O que aconteceu? Para onde eles foram? ", perguntei, virando-me para olhar por
cima do meu ombro.
"Isso não era real Lobsang," disse o Mestre. "Foi uma ilusão, uma visão enviada pelo
monstro infernal que tomou e perverteu a ciência das máquinas antigas. As criaturas
que você viu já foram humanas alguma vez, como nós."

Leo caiu de joelhos e limpou o rosto com lenço limpo. Ele tinha sido o mais afetado
pela visão e seu rosto refletia o tormento da sua alma.
"Toda a minha vida eu ouvi essas histórias", disse finalmente. "Sempre pensei que
eram contos de fadas para assustar crianças e mulheres histéricas. Eu nunca pensei
que poderia ser verdade. Mas é verdade! Demônios realmente existem e agora eles
sabem que estamos aqui."
"Obviamente, a nossa presença tem atraído a atenção indesejada", disse o Mestre.
"Melhor partimos, no caso de nossos algozes quererem voltar e aparecer fisicamente."
Rapidamente juntamos nossos pertences que haviam caído durante a terrível
experiência e nos apressamos em nosso caminho para baixo do túnel.
Mil perguntas dançaram na minha cabeça.

"Mestre", disse. "Certamente devemos estar no túnel errado. Como pode ser que este
lugar terrível leve até a nossa amada Agartha? Como podem criaturas tão sacrílegas
viver tão próximas aos seres iluminados e cidades sagradas? Não tem sentido. Temos
de estar errados e esta viagem é um truque feito por espíritos malignos que querem
nos percamos.

"É realmente difícil imaginar que este mundo poderia ter necessidade de criaturas
tão repulsivas", disse o mestre. "Mas eles não estariam aqui se não jogassem um papel
importante. Não é nossa tarefa perguntar por que a existência de tais coisas. Nós
simplesmente temos que aceitar que tudo é como deveria ser. Mas também devemos
ser diligentes para garantir que não cruzemos em nosso caminho com eles. É um
destino que eu particularmente não aprecio."

[NT - O texto em espanhol diz: No es nuestro lugar preguntar el porqué de la existencia de tales
cosas – e daí me pergunto se houve uma tradução errônea do inglês para o espanhol e que o
correto seria: ‘Não é o lugar para perguntar o porque destas coisas’ ou no espanhol o termo
‘lugar’ poderia mesmo significar algo como ‘tarefa’].

Traduzido do Espanhol – Outubro 2015


Minha Visita a Agharta - Lobsang Rampa - Pág. 35 de 60

"Têm que ser as máquinas dos antigos", disse Leo de repente. "As antigas máquinas
podiam fazer coisas maravilhosas como enviar imagens para longas distâncias
através da rocha sólida. Estivemos sob a influência de alguma uma máquina distante."
"Mas como esses animais repugnantes podem operar uma máquina?" perguntei.
"Essas máquinas devem trabalhar por conta própria, ou são tão simples que até uma
criança as poderia usar", disse o Mestre.
"Mas como eu disse antes a Lobsang, estas criaturas eram uma vez homens como você
ou eu.
"Milhares de anos atrás descobriram as máquinas dos antigos. As máquinas ainda
estavam funcionando e prontas para uso. Mas em vez de usar estes dispositivos
fantásticos para sua finalidade original, as usaram para controlar e prejudicar os
outros. Usaram seus raios curativos para inflamar seus prazeres físicos e abusar de
seus corpos e suas mentes.
"Depois de séculos de abuso continuado, os raios foram lentamente alterando sua
estrutura genética e mutaram-se nas bestas odiosas que vimos agora. Perderam
quase toda a sua inteligência e toda a sua humanidade. Vivem apenas para os mais
repugnantes prazeres físicos e não permitem que nada se interponha no seu caminho
quando tratam de obtê-los. "

"Mantenhamos o ritmo", disse Leo. "A minha aldeia ainda está muito longe e eu quero
levá-los até lá inteiros."
"Não", disse o mestre. "Embora me cause muita ansiedade dizê-lo, temos outra tarefa
a cumprir primeiro. Durante a nossa terrível experiência tive uma visão muito
preocupante. Há um acampamento desses bestas nas proximidades, e nós temos que
ir até lá ".
"Isso é impossível", Leo respondeu. "Com exceção do que acabamos de ver, ninguém
tem relatado sobre a existência dessas bestas por aqui. Supõe-se que moram longe,
muito longe."
"Eles estão mais perto do que você pensa", respondeu o mestre. "Suspeito que não
houve relatos dessas bestas porque ninguém viveu para contar sua experiência."

Eu sabia que era inútil discutir com Mingyar Dondup quando se tratava de suas
visões. Ele era conhecido em todos os lugares por suas habilidades e ações nobres. Se
o Mestre disse que precisávamos ir a algum lugar, então não havia dúvida em minha
mente que tínhamos que fazer tal.
O mestre apontou um grupo de rochas colocadas contra a parede. Ao movê-las para
um lado, destacou-se uma pequena e escura passagem, que se introduzia
profundamente na rocha.

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CAPÍTULO X

NA COVA DO DRAGÃO

A passagem secreta não era mais o que uma rachadura através da parede do túnel,
apenas o suficiente para entrar um de cada vez. O Mestre precedeu ao grupo com Leo
cuidando de nossas costas.
Havíamos caminhado não mais que dez ou quinze minutos, quando a fissura
expandiu-se em uma caverna pequena e úmida. O cheiro era muito repulsivo. O mais
que poderíamos fazer é virar e correr. A luz era fraca e consistia em várias pequenas
fogueiras espalhados pelo chão. Pudemos apenas distinguir um pequeno recinto feito
de madeira tosca e arame. Neste cercado eu podia ver o corpo inerte de uma mulher.

"Será que a mulher que vimos no túnel? Sussurrei.


"Shhh", advertiu o Mestre. "Não é ela. Esta é uma mulher de verdade da superfície e
que precisa da nossa ajuda. Olhe para o fundo da caverna. Ali estão as bestas que a
mantem em cativeiro."
Forçando os olhos por causa da pouca luz, eu pude apenas distinguir dez ou quinze
figuras jogadas contra a parede da caverna.
"Agora é a hora de agir", disse o mestre. "Eles têm drogado a si mesmos, em um
estupor, com raios de sua máquina. Podemos entrar e sair sem que eles sequer
saibam que estivemos aqui."

Com Mingyar Dondup liderando o caminho, silenciosamente entramos na caverna e


nos dirigimos diretamente para o recinto cercado. A mulher no interior estava
inconsciente e parecia sem vida quando retiramos o fio que a cercava. Ao mesmo
tempo nos mantínhamos vigiando os seres no lado oposto da caverna, sempre
vigilantes, se despertavam.
Levando a mulher inconsciente apoiada entre nós, regressamos à passagem.
Rapidamente voltamos ao ponto de partida no túnel e colocamos as pedras
novamente na sua posição original.
"Temos que levá-la longe deste lugar tão rápido quanto pudermos", ordenou o
mestre. "Quanto maior a distância que colocarmos entre nós e aqueles animais mais a
salvo estaremos. Eles levam tempo para despertar de seu estado de intoxicação
induzida por suas máquinas, por isso temos tempo para escapar."
"Nós podemos levá-la ao meu povo", disse Leo. "Ali estará segura". Usando nossas
mantas fizemos uma maca para levá-la conosco.
Colocamos a mulher ainda inconsciente em cima, e nós afastamos através do túnel.
Podia-se ver que ele tinha sido tratada brutalmente por seus captores. Ela estava suja
e coberta com arranhões e hematomas, mas eu poderia dizer que ela não tinha mais
de 21 anos ou algo assim. O que restava de seu vestido, eram farrapos sobre seu
corpo. Estremeci só de pensar nas atrocidades que fizeram com ela durante seu

Traduzido do Espanhol – Outubro 2015


Minha Visita a Agharta - Lobsang Rampa - Pág. 37 de 60

cativeiro. Orei em silêncio por ela. Certamente os meus colegas também


contemplavam a triste figura que estava agora sob nossa proteção.

Eu não tenho nenhuma ideia de quanto andamos. Nesse momento o meu corpo e
mente estavam insensíveis devido a exaustão dos acontecimentos do dia. Se não fosse
por minha formação em Yoga e outras disciplinas místicas, eu já teria desmoronado
sobre o chão muitas milhas atrás. Mas em vez disso, eu ainda podia segurar as
extremidades das mantas que mantinham envolto nossa imóvel hóspede. Por outro
lado, a jornada seguia tranquila e o túnel estava agora quieto e pacífico como antes.
Isso foi muito conveniente devido à condição frágil de nossa psique.
Teria gritado de alegria, se eu tivesse forças, quando Leo disse finalmente, que seu
povoado estava perto. Em vez disso, endireitei as costas e acelerei o ritmo, tirando
força sabe de quê, enfim, esta parte de nossa viagem, pelo menos, iria terminar em
breve.

A passagem do túnel se converteu em uma grande caverna e entramos na aldeia de


Leo. Deixando a mulher em boas mãos, mostraram-nos a casa de hóspedes.
É claro que quando eu digo "casa" seria melhor dizer, uma tenda, que é uma estrutura
mongol que é redonda e portátil, com uma estrutura que a suporta. Estes yurts [como
são chamados], foram construídos de árvores, em conjunto com tiras de couro e
coberto com peles. Concluindo, um lugar aconchegante e confortável para ficar,
depois de dias de dormir na rocha dura e fria.

O povo de Leo consistia em vários pequenos grupos de yurts localizados no meio da


caverna. Provavelmente não somavam mais do que oitenta ou noventa pessoas em
sua totalidade, a maioria procedente de famílias numerosas. Essas pessoas eram
essencialmente nômades que poderiam levantar seus pertences e mover-se em um
curto período de tempo.
No centro da vila havia um poste alto esculpido com pequenas figuras. Na
extremidade superior deste poste havia uma luz brilhante que iluminava a caverna
inteira de tal modo que eu jurei que o sol estava sobre nós. Em algum lugar no meu
passado eu tinha ouvido falar de tais coisas, contos antigos de cristais mágicos que
brilhavam como o sol. Considerando o que tinha visto nos últimos dias, as pedras
brilhantes não estavam fora de lugar nesta terra estranha.

Depois de nos instalamos, jantamos com o resto da vila em uma grande cabana
comunitária. A matriarca da aldeia disse-nos que a mulher que tínhamos trazido
estava respondendo ao tratamento com ervas e logo estaria pronta para partir.
"Quando as Pessoas Boas chegarem eles a leverão", disse a velha mulher.
"Eles vão tratá-la para apagar a memória das cavernas e dos homens-bestas. Quando
retornar à superfície, ela não se lembrará de onde esteve e do que se sucedeu; o

Traduzido do Espanhol – Outubro 2015


Minha Visita a Agharta - Lobsang Rampa - Pág. 38 de 60

melhor é que esqueça o que aconteceu. Ninguém deveria levar estas memórias
consigo.
"Quem são as Pessoas Boas?", perguntei.
"As pessoas boas são aqueles que não abusaram das máquinas dos antigos para seus
prazeres sensuais", respondeu Leo. "Em vez disso, eles dizem que estão dedicados a
lutar contra os homens-bestas e ajudar os que estão em necessidade. São os
Cavaleiros de Agharta, que usam as máquinas para ajudar os outros ".

"Tal como acontece com os animais, eu sempre acreditei que essas Pessoas Boas eram
parte de contos de fada. Da mesma forma que o mundo exterior tem histórias de
cavaleiros quem matam dragões, temos os Cavaleiros de Agharta, que protegem o
mundo subterrâneo da destruição e do mal. Eu acho que deveria ter escutado com
mais atenção as histórias que minha avó me contava."
"A Gente Boa existe", disse o mestre. "Eles estavam esperando nossa chegada e
estarão aqui em um curto espaço de tempo para levar a mulher. "
"Como você sabe disso?", perguntou Leo.
"Fomos chamados à Sagrada Agharta por várias razões", disse Mingyar Dondup.
"Mesmo que meu discípulo não tinha ideia do porque fomos chamados, era nossa
responsabilidade resgatar a mulher das bestas. Esta ação era necessária para
purificar nossas almas e permitir que nossos corpos aceitem a diferente vibração da
terra em que Agharta existe".

[NT - Acabo de ver endossado na frase acima aquilo que eu e muitos de vocês já devem ter
constatado em sua vida: que a maioria de coisas/fatos que nos sucedem, cumprem mais de
um propósito - ou seja, pela Lei da Economia Cósmica, aproveita-se ao máximo um evento,
para extrair dele várias finalidades.]

"Haverá uma assembléia de almas iluminadas neste planeta", continuou o Mestre.


"Logo virá uma época de grandes mudanças que se sucederão na Terra. Essas
mudanças serão o início [o início!] de uma grande transformação para toda a
humanidade. Assim como nosso regaste da mulher, a humanidade deve aprender a
desistir de seus impulsos egoístas e viver para ajudar os seus irmãos. Em breve
vamos nos encontrar com nossos irmãos das estrelas. Eles têm estado nos
observando por um longo tempo, na esperança de chegarmos na encruzilhada de
nossa evolução espiritual. Quando for apropriado, vamos ser convidados para nos
reunirmos com eles e ver por nós mesmos as maravilhas com que o Criador proveu
este universo."

Então essa foi a forma como o Mestre sabia da mulher, pensei.


Eles contaram com antecedência onde precisávamos ir e o que devia ser feito
"A Gente Boa estará aqui quando o cristal de fogo esteja em seu quinto ciclo ", disse o
mestre aos aldeões.

Traduzido do Espanhol – Outubro 2015


Minha Visita a Agharta - Lobsang Rampa - Pág. 39 de 60

"Então é isso que é a luz no centro do povoado", disse eu. "É um cristal de fogo? "
Leo respondeu à minha pergunta:
" Os cristais de fogo foram a fonte de energia das antigas civilizações da Atlântida e
Mu. Cada cristal contém dentro de si a energia de uma estrela e permanecerá ativo
durante milhares de anos. Os antigos cristais eram, naturalmente, muito maiores e
mais poderosos do que os nossos.
Diz-se que essas duas grandes potências usaram seus cristais para fazer a guerra e,
consequentemente, eles destruíram uns aos outros ao mesmo tempo. Poucas peças
destes cristais sobreviveram ao cataclisma, dessa forma temos o nosso.
Somos considerados um povo poderoso por nosso Cristal de Fogo. Há aqueles que
querem roubá-lo para ter o nosso poder, mas nós não vamos deixar que isso
aconteça."

Quando terminamos a nossa refeição voltamos ao nosso yurt para descansar. Lá, o
Mestre me informou sobre a próxima parte de nossa viagem.
"Quando a Gente Boa chegar por causa da mulher, vamos com eles também", disse ele.
"Seremos levados para um portal que permitirá aos nossos corpos físicos entrar no
reino de Agharta. Devido a isso, devemos jejuar até que façamos essa transição.
Também sugiro que você use o tempo restante para limpar sua mente de
pensamentos desagradáveis. Na terra de Agharta seus pensamentos são realidade e
uma mente desenfreada pode ser muito perigosa."

Tal como o seu homólogo celestial [o sol exterior], o Cristal de Fogo no centro da
cidade começou a diminuir sua luz imitando o anoitecer. Mesmo depois de séculos
vivendo abaixo da terra, essas pessoas ainda necessitavam responder ao ritmo do
antigo cosmos. A noite nas cavernas com um Cristal de Fogo foi equivalente ao por do
sol da superfície. Era escuro o suficiente para dormir e ainda não tão escuro que
alguém poderia entrar enquanto se dormia [... sem ser visto - suponho que era isso
que se queria dizer com a frase].

Traduzido do Espanhol – Outubro 2015


Minha Visita a Agharta - Lobsang Rampa - Pág. 40 de 60

CAPÍTULO XI

UMA HISTÓRIA TERRÍVEL

A manhã seguinte nos encontrou descansados e prontos para partir. Ambos, meu
Mestre e eu estávamos tomando o lanche e posso dizer que lhe fez falta seu chá
matinal, tanto quanto para mim, talvez mais do que eu. A vila inteira tinha vindo para
ver-nos partir e nosso amigo Leo trouxe alguém que também estava muito feliz por
estar aqui esta manhã.

"Olha quem está acordado e pronta para ir", disse Leo alegremente.
Para minha surpresa, Leo trouxera a mulher que há apenas algumas horas atrás
parecia estar perto da morte. Agora ela estava acordada e tinha roupas limpas e
frescas. Seu cabelo castanho estava limpo e penteado e, com exceção de alguns
arranhões no rosto, ela parecia estar se recuperando rapidamente.
Sorrindo, ela nos abraçou ao Mestre e a mim. "Entendo que devo também agradecer-
lhes por me resgatarem daqueles monstros ", disse ela.

O Mestre sorriu para a mulher e com sua mão tirou uma mecha de cabelo de seu
rosto, como um pai amoroso faria com seu filho amado.
Tudo já passou minha pequena ", disse o mestre suavemente. "É hora de começar sua
jornada para casa e começar uma nova vida. "

Por muitos anos eu havia testemunhado o lado bom do meu Mestre para com os
demais. Enquanto muitos monges e lamas estão fechados para os outros e só buscam
a sua iluminação espiritual, Mingyar Dondup sempre buscava aqueles que
necessitavam de ajuda, dando-se livremente aos necessitados. Foi frequentemente
criticado por aqueles que pensavam que deveria ocupar-se mais tempo em oração do
que em cuidar dos doentes. Mas ele me disse uma vez que o verdadeiro caminho da
realização era mais do que aperfeiçoar-se, também tinha a ver com o domínio
completo do ego. O maior presente que podemos dar aos outros é a nós mesmos.

"Nós vamos com você uma parte do caminho querida", disse o Mestre à mulher.
"Você vai ter a chance de descansar com a Gente Boa antes de ser enviada para casa. "
De repente, um rugido intenso como um jato encheu a caverna e a multidão se afastou
para abrir caminho para o veículo mais estranho que eu vi. A máquina era grande e
em forma de cilindro, com grandes aberturas nos lados.
Em torno de cada abertura havia um grande colchão de borracha que se abria em
todo o seu comprimento. O rugido veio das lâminas que estavam dentro de cada
abertura. O ar que produziam mantinham as almofadas de borracha infladas.

Traduzido do Espanhol – Outubro 2015


Minha Visita a Agharta - Lobsang Rampa - Pág. 41 de 60

Tal como nós, os moradores foram surpreendidos com a estranha máquina à frente
deles. Como Leo tinha dito antes, as histórias de homens-bestas e da Gente Boa foram
consideradas folclore e contos de fadas. E embora muitos idosos conseguissem se
lembrar de experiências pessoais, os jovens riam de tais histórias. Todos queriam ver
uma lenda ganhar vida.

A máquina se assentou no chão da caverna.


Da minha perspectiva, me fazia recordar a nova balsa (ferry aerodeslizador)
operando entre Dover e Calais, França. De um lado da nave se abriu uma porta e saiu
um homem jovem vestido de vestes brancas, que juntou suas mãos em saudação e se
inclinou saudando a multidão que se reuniu em torno dele.
"Eu vim para pegar o Mestre Mingyar Dondup e seu grupo", disse o homem para a
multidão. "Eles estão aqui entre vocês?"
Nós caminhamos para fora da multidão e o Mestre disse:

"Eu sou o Mestre Mingyar Dondup. Humildemente pedimos um pequeno lugar em seu
veículo. Somos um pequeno grupo e não necessitamos muito espaço e nem o
molestaremos de alguma forma."
"Bem-vindo Mestre", saudou o jovem. "Será uma honra para mim que você e seus
amigos viajem comigo. Eu tenho que ir longe e sua companhia será muito bem-vinda.”
Apertamos as mãos de Leo, agradecendo-lhe a sua ajuda.

"Eu não posso dizer que foi divertido", brincou Leo, mas, definitivamente, foi uma
aventura que eu acho que ninguém queira que se repita novamente. Boa sorte a todos
vocês e que os deuses favoreçam o resto de sua jornada."

Junto com a mulher entramos na nave e o condutor fechou a porta atrás de nós. O
interior era pequeno em comparação com o tamanho externo. Mas dentro era quente
e os assentos confortáveis, e assim nos preparamos para a próxima etapa da nossa
viagem.

"Você pode me chamar Toc Ramir", disse o piloto. "Este veículo é feito especialmente
para viajar através dos túneis. É por isso que tem a forma de um cilindro. O veículo
flutua em colchões de ar gerados por hélices e podemos viajar muito rápido sempre
que os túneis sejam do tamanho certo. Em grandes túneis só podemos usar os
ventiladores abaixo para flutuar acima do solo. Mas os pequenos túneis nos permitem
usar todas as hélices ao redor da nave e aumentar a velocidade.

Enquanto Toc Ramir se ocupava com os controles, o Mestre lhe passava pedaços de
pão e queijo que nos nossos amigos do povo de Leo nos haviam dado. Enquanto
comíamos, nossa nova companheira de viagem nos disse como ela tinha sido
capturada e escravizada pelos homens besta.

Traduzido do Espanhol – Outubro 2015


Minha Visita a Agharta - Lobsang Rampa - Pág. 42 de 60

"Meu nome é Alicia e Runyan, nasci fui e criada em Austin Texas", disse.
"Depois de me formar na faculdade, fui para Nova York para trabalhar para a *******
empresa. Eu não tinha estado com eles [a empresa] por longo tempo quando
aconteceu. Eu havia trabalhado até tarde da noite e o edifício estava quase vazio. Ao
tomar o elevador eu apertei o botão para o lobby, e o elevador, em vez de obedecer
desceu ao porão. Eu apertei o botão para o hall do elevador novamente, mas ele
continuou mais abaixo do nível do porão. Quando as portas finalmente se abriram, eu
encontrei uma grande caverna rochosa. O elevador se recusou a funcionar e me
encontrei presa. Foi quando eu os vi! "

Alicia parou, com os olhos vidrados, lembrando o terrível evento.


"Siga querida," disse o mestre gentilmente. "Fará bem em se lembrar."
Alice mordeu o lábio e estremeceu, visivelmente a lutar consigo mesmo para não
chorar.

Olhando para Alicia lutar para falar sobre o seu calvário, me ocorreu que ela estava
manejando a memória muito melhor do que a maioria das pessoas teria feito em
circunstâncias semelhantes. Eu pensei que era possível que parte do tratamento que
tinha sido dado a ela consistiu de ervas especiais para ajudá-la a gerir as suas
memórias traumáticas.
Assim, Alicia continuou com suas lembranças.

"O elevador parou em uma sala que parecia tinha sido escavada com explosivos na
rocha sólida", disse. "A única luz era o elevador e não chegava muito longe na
escuridão. Eu notei um cheiro horrível, como de lixo e de pessoas sem tomar banho.
Cheirava tão ruim que me saiam lágrimas. Ouvia-se um sussurro vindo da escuridão
na minha frente e eu voltei para o elevador tentando escapar. Mas isso não serviu
para nada. Eles vieram diretamente para mim. Não pude detê-los".

"Quem veio?", perguntou o mestre.


"Eles" gritou Alicia de repente fazendo Toc Hamir deixar seus controles para se virar
e nos olhar.

"Foi horrível," Alice sussurrou, "Eram três. Eles foram diretamente para o elevador e
me agarraram. Não pude evitar. Eu nunca tinha visto nada igual em minha vida. Eles
eram baixos e gordos, quase inchados. Sua pele era pálida e branca, cabelo gorduroso
e coberto de úlceras gotejantes. Mas seus rostos me fizeram ter vontade de começar a
gritar e nunca parar. Seus lábios pendurados em suas bocas abertas e eles babando
incontrolavelmente. Parecia que seus rostos estavam cobertos com tumores de algum
tipo, porque eles eram distorcidos e deformados de forma sobrenatural. E embora
seus olhos estivessem quase escondidos pelas protuberâncias, podia ver que eram
olhos humanos ".

Traduzido do Espanhol – Outubro 2015


Minha Visita a Agharta - Lobsang Rampa - Pág. 43 de 60

"Eu realmente não me lembro muito depois disso", disse ela em uma voz quase
inaudível. "Eu sei que rasgaram minhas roupas e me molestaram, mas todo o resto é
vago. Lembro-me de estar em uma gaiola, às vezes com os outros como eu... Quando
as criaturas nos queriam, eles vinham e nos levavam e não havia nada que nós
pudéssemos fazer. Eles deveriam ter me mantido drogada ou algo assim, porque nada
mais me importava. Isso é tudo que eu lembro até que vocês vieram e me resgataram.
"
"Ok Alice," disse o mestre. "Agora tudo passou e você descansar e tentar esquecer. "

Mestre Mingyar Dondup Alice começou a falar com uma voz suave e rítmica,
enquanto movia as mãos em seus ombros e cabeça. Eu reconheci a técnica que o
Mestre estava usadando para suavizar a aura de Alicia. Quando ficamos doentes ou
nos perturbamos, o campo de energia astral, ou aura, torna-se fraco, irregular e fora
do lugar. Usando suas mãos e pontos de energia externas, o Mestre podia infundir
saúde no campo áurico de Alícia para acelerar a cura e acalmar sua alma ferida e
perturbada.

Logo Alice se rendeu ao sono e nós fomos para frente do veículo para não perturbar.
"Parece que ela foi vítima da máquinas dessas bestas", disse Toc Hamir. "Eles podem
usar essas máquinas antigas para estimular a energia sexual de alguém que
desejarem. Se você for vítima dos raios destas máquinas, sua mente é despojada de
todo o pensamento racional e é substituído por uma fome animal para o prazer
sexual. Muitas vezes eles sequestram as pessoas da superfície para controlar sua
mente e torná-las vítimas de seus desejos perversos "

"E o que aconteceu com as outras pessoas que ela diz que viu?", perguntei.
"Eles se foram para sempre", respondeu ele. "Eu acho que Alicia teve sorte que vocês
chegaram nesse momento. Porque você sabe, essas bestas também são canibais."

Traduzido do Espanhol – Outubro 2015


Minha Visita a Agharta - Lobsang Rampa - Pág. 44 de 60

CAPÍTULO XII

O PORTAL DA ETERNIDADE

Nós continuamos a descer o túnel rapidamente em nosso incrível veículo. Toc Ramir
nos disse que em breve iríamos alcançar o nosso destino.
No entanto, eu ainda me preocupava com o destino da nossa nova amiga, Alice.
"Não se preocupe com ela", disse Ramir Toc. "Depois que deixarei vocês, a levarei
para o meu povo para começar a sua cura completa. Usaremos as máquinas que estão
em nosso poder para curar sua mente e corpo torturados.
Em seguida, vamos remover de sua mente toda a memória das cavernas e dos
homens- besta. Não se recordará do que aconteceu depois que entrou no elevador.
Em seguida vamos levá-la de volta para a superfície e, secretamente, deixá-la em um
hospital que trata pessoas com casos como o dela. Terá alguma confusão tentando
superar sua amnésia, mas se recuperará totalmente e, logo em seguida, vai ter uma
nova vida."

É trágico dizer, mas existem milhares de pessoas que, como Alicia, desaparecem todos
os anos a partir da face da terra. Alguns reaparecem, muitos sofrendo de uma
inexplicável amnésia. Muitos, no entanto, nunca são vistos outra vez. Estes
desaparecimentos permanecerão para sempre um mistério para os que são deixados
para trás. Pergunto-me quantas dessas infelizes almas desaparecidas foram
realmente encontros fatais com os homens-bestas do mundo subterrâneo.

Enquanto dava voltas com estes pensamentos desagradáveis, nossa máquina


diminuiu sua velocidade e, em seguida, parou completamente. Nosso piloto anunciou
educadamente que, finalmente, havíamos chegamos ao nosso destino.
Alice já estava acordada agora e novamente agradeceu-nos pela nossa ajuda. E
enquanto dava a cada um rápido abraço, chorando prometeu nunca esquecer o nosso
heroísmo. Esta foi uma promessa que esperávamos que ela não pudesse manter.

Em pé fizemos uma reverência de despedida enquanto Toc Ramir arrancava


novamente o deslizador e rapidamente ganhou velocidade no túnel. Fiz uma oração
silenciosa por Alice e pedi aos deuses para cuidar e proteger os dias difíceis que teria
pela frente.

Olhei em volta, subitamente consciente do nosso novo ambiente. A caverna era


imensa, suas paredes subindo para o topo e, finalmente, desaparecendo na escuridão,
sem teto à vista. Na nossa frente estava um brilhante redemoinho vertical, feito de luz
e nevoeiro, grande o suficiente para transportar um bonde em seu interior. Em torno
dele havia um monte de pessoas seguindo um caminho dourado no chão da caverna.
O caminho seguia ao coração do redemoinho.

Traduzido do Espanhol – Outubro 2015


Minha Visita a Agharta - Lobsang Rampa - Pág. 45 de 60

"Esta é a entrada etérica para a Sagrada Agharta, Lobsang", disse o Mestre. "Esta é a
passagem através do tempo e espaço, que liga o mundo interior conosco. O centro de
nosso planeta é mais do que um buraco em uma esfera oca. Esta área realmente
transcende a realidade física e existe simultaneamente em várias dimensões e
realidades. Assim que chegarmos ao vórtice dimensional, o nosso campo vibratório
será aumentado para corresponder ao elevado nível de Agharta. Só através deste
método seres físicos como nós podem entrar Agharta."

"Por que todas essas pessoas estão aqui mestre? Perguntei.


"Eles estão aqui como nós Lobsang", respondeu o mestre. "Temos sido chamados a
Agharta para uma tarefa especial. É um momento importante para todos nós, porque
é raro e ocasional uma reunião das grandes mentes do Universo.

Caminhamos pela calçada que brilhava com a elegância de ouro puro. Ao nosso
entorno havia milhares, provavelmente milhões de pessoas de todos os tamanhos e
formas. Alguns eram humanos e outros obviamente não. Parecia que havia
representantes de todas as espécies inteligentes no universo nesta caverna, que se
dirigiam ao redemoinho.

"Estas são as almas iluminadas deste universo Lobsang," disse o mestre.


"Como nós, todas elas foram escolhidas e tocadas pela luz divina que é o Criador de
Tudo O Que É. Somos os representantes da Consciência Última da qual toda a vida
emana. É através de nós que os outros vão aprender sobre seu propósito e seu
verdadeiro ser."

Em torno de nós havia um grupo de almas humanas iluminadas, todas chegando ao


mesmo tempo no seu caminho para a luz. Pude ver conosco muitas das maiores
mentes que já caminharam sobre a Terra. Outros não reconheci, mas sabia
intuitivamente que eles iriam viver e ensinar no futuro.
Tempo não tinha qualquer significado aqui já que todos os tempos haviam sido
unidos em um.

"Agora estamos andando no caminho da vida", disse o mestre referindo-se ao


caminho dourado sob os nossos pés. "Este é o caminho que todos os que vivem no
mundo físico vão ter que trilhar um dia, quando eles deixarem a sua matéria
corporal."

Fiquei espantado com os grandes personagens que andavam comigo agora.

Reconheci Siddhartha Gautama, conhecido como Buda, e o Profeta Zaratustra, que


fundou o zoroastrismo. Lalleshwari ou Lall da Índia sob a tutela de Shri Siddhanath,

Traduzido do Espanhol – Outubro 2015


Minha Visita a Agharta - Lobsang Rampa - Pág. 46 de 60

que logrou a realização divina e se tornou um dos mais célebres poetas espirituais. Ali
estava Emmanuel Swedenborg, o notável cientista sueco, filósofo e teólogo, e Madame
Blavatsky, fundadora do Movimento Teosófico.

As grandes almas da terra continuaram andando diante de mim. Lá estava Sabbatai


Zevi, o místico judeu e fundador da seita Sabbatea, Joana d'Arc, heroína e santa da
França, conde de St. Germain, de quem disse Voltaire era "Um homem que sabe tudo e
nunca morre." Estava também o astrólogo francês Miguel de Nostradamus e Eliphas
Levi, líder do renascimento do ocultismo no século XIX.

Essas almas iluminadas e inúmeros outros líderes espirituais do passado, presente e


futuro estavam todos aqui, representando o melhor do planeta Terra.
Sentia-me humilde para ser incluído nesta congregação.
O portal estava agora em frente de nós. Sua energia espiritual separou nosso mundo
do de Agharta quando seu vórtice giratório nos absorveu todos juntos.
Viajamos além do tempo e espaço, conscientes não só de nós mesmos, mas das
milhões de almas que viajavam ao nosso lado. Éramos um.

Traduzido do Espanhol – Outubro 2015


Minha Visita a Agharta - Lobsang Rampa - Pág. 47 de 60

CAPÍTULO XIII

A TERRA SAGRADA DE AGARTHA

Em menos tempo do que o necessário para formar um único pensamento, emergimos


através do vórtice. Nós já não estávamos mais na caverna e o planalto a nossa frente
era tão incrível que ele era mais do que minha mente podia suportar.
Emergimos ao lado de uma grande montanha. De seu cume fluia um grande rio de
seres iluminados que agora brilhavam com a luz da divina da criação que permeava
esta terra santa. Na base da montanha existia uma vasta planície, cheia de milhões de
viajantes como nós e, mais ainda continuavam a descer em uma corrente desde a
montanha para se juntar aos seus irmãos.

De nossa perspectiva, parecia que estávamos no meio de uma grande tigela de


tamanho fantástico. Em vez de um horizonte, a Terra se curvava para cima afastando-
se de nós em todas as direções para finalmente se perder no topo azul turquesa. No
centro do céu, estava suspenso um Sol de beleza magnífica. Era menor e menos
intenso do que o sol do nosso sistema mas ainda assim, derramando uma luz dourada
solar, esplendidamente suave e dourada que iluminava a paisagem inteira com seu
brilho sagrado.

A terra era rica em vida e beleza. Era um ambiente tropical quase perfeito.
Cresciam flores de todo o tipo extensa e profusamente. Seu perfume flutuava na brisa,
causando-me uma alegria quase infantil pela delícia do aroma, lembrando-me dos
doces dias da minha juventude. Das florestas e planícies fluíam e borbulhavam
riachos de água cristalina. O ar estava vivo com os sons de pássaros e insetos cujos
ecos harmoniosos se acentuavam e diminuíam com o da ritmo Vida Universal. Na
distância eu podia ver cidades grandes e belas, com edifícios que pareciam desafiar a
lei da gravidade. As estruturas, que pareciam ser feitas de vidro e pedras preciosas,
brilhavam com incrível e radiante luz cósmica.

Enquanto falo, percebi que eu tinha quase esquecido do Mestre que estava ao meu
lado, também em estado de choque, devido ao espetáculo diante de nós.
"Contempla", disse ele solenemente. "A Sagrada Agharta".

Muitos acreditam que Agharta seja a cidade no centro da terra. Sim, mas Agharta é na
verdade o nome da região e não apenas uma cidade. Aqui reside o poder cósmico da
Terra. Todos os poderes de matéria, energia e dimensões espaço-temporais
alcançados por seres vivos, se originam desta fonte cósmica. Nesta terra vivem muitas
raças, com diferentes culturas e tradições. Vivem em uma dimensão mais avançada e
muito mais evoluída, em comparação com a vida na superfície do planeta, em perfeita
harmonia com o mundo e sua vivente realidade.

Traduzido do Espanhol – Outubro 2015


Minha Visita a Agharta - Lobsang Rampa - Pág. 48 de 60

Outras raças diferentes as da terra também ocupam esta terra interdimensional de


Agharta. Aqui estão grandes colônias de pessoas extraterrestres originárias de
diversos lugares de nosso universo. Estes grupos se inter-relacionam em diferentes
níveis dimensionais.

A capital de Agharta é a cidade etérica de Shamballa. Esta cidade é a mais alta


expressão desta civilização interna e vibra frequências astrais. Lá se concebe e se
instituiu a ideia criativa e o programa astral para a evolução dos mundos. Em
Shamballa habitam seres extraordinários que vibram nas mais altas frequências do
universo. Eles são seres livres, donos da vida. Eles constroem o destino. Vivem juntos
em grandes clãs, liderados pelos Maiores [Anciães]..
O clã maior [mais antigo?] é o Guardião da Palavra. O Maior [mais antigo] deste clã é a
Mente Diretora de toda a vida, dentro e fora do planeta.
[NT – Muitas pessoas desconhecem o fato que algumas dimensões ou planos possuem planos
inferiores e superiores – assim existem planos astrais de altíssima frequência e de baixíssima
frequência – via de regra existem 7 níveis vibratórios, sendo que os 3 últimos implicam nas
chamadas altas frequências – sem existir mais o fator dualidade].

Eles existem nestas altas freqüências, totalmente livres do tempo. Ao se moverem


através de diferentes planos de tempo, estão sujeitos aos seus efeitos somente
enquanto neles. Mas sua verdadeira entidade permanece inalterada em sua natureza
imortal. Eles são o Alfa e o Ômega de toda a vida no universo.
Usam vestes ricas, leves, de incomparável beleza e arte, com fitas douradas e
arabescos coloridos. Eles são mais elevados do que o ser humano médio, com
características fortes e extramemente vitais, que poderiam ser comparados com os
traços dos povos polinésios.

Infelizmente, não éramos puros o suficiente para visitar Shamballa. Mesmo podendo
transcender a vibração da superfície de nosso mundo e entrar em Agharta, ainda
estávamos muito distantes daquelas almas puras que habitam Shamballa. Mas a nossa
razão para estar lá não era para admirar a paisagem. Teríamos uma outra finalidade
que em breve iria ser revelada.
Nós nos juntamos a multidão de seres iluminados que tinham se reunido na grande
planície ao pé da entrada dimensional. Acima de nós no céu voavam grandes naves
esféricas que baixavam e se esquivavam na brisa como os dragões de papel em Lhasa.

"Olhe para o céu", afirmou Mestre. "São naves viventes feitas de pensamento puro e
capazes de viajar em qualquer lugar do universo. "
O ar estava vibrante de excitação enquanto o vento transportava sobre a terra o som
de bilhões de vozes. Todos os que estavam ali sabiam que este era um momento
transcendente na história deste universo e eu me senti honrado e humilde por ser
parte dele.

Traduzido do Espanhol – Outubro 2015


Minha Visita a Agharta - Lobsang Rampa - Pág. 49 de 60

"Incrível, demais", eu disse em voz alta. "O mundo quase não pode conter a todos."
O Mestre riu com uma profunda e rica gargalhada de completa alegria e prazer, algo
que eu nunca tinha ouvido ele fazer o tempo todo que eu o conheci sobre a superfície
da terra.

"Seres de todos os mundos e todas as idades vieram para atender a essa ponto no
tempo e no espaço infinito. É um milagre que eu apenas sonhei que seria possível e,
no entanto, estamos aqui. Mas não deve te preocupar que Agharta transborde de
seres iluminados, porque este lugar está localizado no centro de ambos os planos de
existência, o material e astral. Não está somente localizado no centro nosso planeta
terra, também está localizado no meio de milhões de outros planetas. Agharta existe
no coração de cada ser vivo no universo."

Traduzido do Espanhol – Outubro 2015


Minha Visita a Agharta - Lobsang Rampa - Pág. 50 de 60

CAPÍTULO XIV

MANIFESTAÇÃO DIVINA

De repente, o ar ao redor titilou faíscas quando uma grande presença atravessou a


realidade multidimensional que era Agharta.
Todas as vozes na planície de repente calaram-se e todos olharam até o grande sol
que brilhava sobre o mundo. Era como se toda a criação esperasse em silêncio para o
que viria a seguir.
Enquanto observávamos, o sol começou a girar rapidamente no céu, enviando uma
enxurrada de cores brilhantes. Parecia uma grande pérola no céu, girando em seu
eixo e atirando em todas as direções raios de luz multicolorida. O mundo inteiro
estava banhado em uma luz iridescente de sublime beleza que enviou um sentimento
coletivo de paz e amor através de todos nós que estávamos lá. Ninguém se atrevia a
mover por medo de perder um único momento deste evento espetacular.

E então, quando parecia que não podia girar mais rápido, o sol se precipitou de seu
lugar nos céus e pareceu cair diretamente até nós. Muitos teriam fugido aterrorizados
com tal fenômeno. No entanto, o ar estava tão pleno de paz e alegria, que era
impossível que o medo pudesse mover-nos. Em vez disso, ficamos estarrecidos diante
da grandeza deste evento.
O sol, girando rapidamente se aproximou em sua caída de nós. Seu arco-íris de beleza
parecia encher o céu inteiramente com a sua grandeza, ao descer em pirueta sobre a
terra. Mas quando parecia que ia esmagar o mundo, ele parou e lentamente começou
a voltar até que ele estava de volta na sua posição original, no centro do céu. No
entanto, continuou girando em seu lugar, derramando uma incrível luz dourada por
toda parte.

Essa luz era a pura essência de paz e amor, e com ela veio uma consciência que
preencheu meu ser inteiro com sua glória. Quando isso aconteceu, eu me tornei
consciente dos pensamentos e sentimentos de todos aqueles que tinham sido
chamados para Agharta naquele momento. Estávamos todos unidos pelo amor e pela
esperança que era essa consciência, e intuitivamente sabia que esta era a Consciência
Ultima que se situava mais além do multiverso. Era o Criador de todas as coisas.

Lágrimas de alegria rolaram de meus olhos e corriam livremente pelas minhas


bochechas quando a voz gloriosa ressoou e se dirigiu a todos os que estavam em sua
presença.
Ela falou a todos ao mesmo tempo, coletiva e individualmente. Éramos muitos, de
mundos e tempos diferentes, no entanto, o Criador reconheceu todos.

Traduzido do Espanhol – Outubro 2015


Minha Visita a Agharta - Lobsang Rampa - Pág. 51 de 60

"A minha alma está cheia de felicidade por poder estar aqui comigo agora Lobsang, " a
voz disse. "Esta felicidade preenche todos aqueles que fazem parte da minha Criação
com o amor transcendente que é a minha força criativa."

Olhei para o meu Mestre. Pelo olhar de êxtase em seu rosto, era óbvio que ele estava
ouvindo o que eu estava ouvindo, uma mensagem coletiva, no entanto personalizada,
somente para seus ouvidos.
"Lobsang", continuou a voz. "Você é uma parte essencial da mensagem que deve ser
levada para a terra para que toda a humanidade a ouça. Há outros representantes de
diferentes épocas na terra que também são responsáveis para levar a minha
mensagem para o seu tempo. Cada mensagem é importante para cada mundo e
tempo. Mas todos contêm a mesma verdade fundamental que é necessária que todos
ouçam e conheçam.

"Você deve saber que o planeta Terra é muito mais antigo do que a ciência se atreve a
imaginar. Seu planeta é um dos mundos escolhidos, que tem sobrevivido ao
nascimento e morte de muitos universos. Estes planetas escolhidos são os santuários
últimos de vida e consciências evoluídas. Estes brilhantes seres [ou seja, estes
planetas escolhidos], levam com eles o conhecimento dos universos passados para
continuar a minha criação. Seu universo é apenas um de um número infinito de
universos na espuma cósmica da minha fundação. Cada universo é nascido do nada
que é o meu ser. É a consciência que impele cada universo a evoluir seres conscientes
que se tornam pontos de luz no marco do tempo e espaço.
Estes centros de consciência são a expressão perfeita da minha criação.

"Cada universo tem um tempo para nascer, viver, morrer e renascer de novo. Da
mesma forma que a vida nasce, vive, morre e renasce novamente.
Cada universo está se expandindo a partir do ponto de origem levando a energia
cósmica que alimenta o motor da criação. Quando o universo já não pode se expandir
mais, não volta a colapsar sobre si mesmo, em vez disso a parede da tensão no
espaço e no tempo, que separa cada universo do outro, se rebenta como um elástico.
Esta explosão no tempo e no espaço cria uma singularidade da qual nasce um Novo
universo a partir do nada, que é o fundamento da criação.

"Os últimos seres pensantes de luz e pensamento, para transferir esse conhecimento
de um universo para outro, tomaram muitos mundos sob seus cuidados, e com a
energia astral que existe em ambos, no multiverso e nos planos de existência mais
além, eles fizeram com que esses mundos tenham sobrevivido à morte de milhares de
universos passados e sobrevivam a passagem de muitos mais. Sua casa, o planeta
Terra é um desses planetas escolhidos. Ele viu o nascimento e morte de muitos
universos. É precioso para minha criação.

Traduzido do Espanhol – Outubro 2015


Minha Visita a Agharta - Lobsang Rampa - Pág. 52 de 60

"Sua espécie é uma das muitas que têm se erguido desde o ventre da mãe Terra. Os
seres humanos têm evoluído de acordo com o meu plano divino. E assim como você
nasce e cresce até atingir a maturidade, assim é com todas as formas de vida e
diversidade de espécies. Começam das expressões mais simples de vida e crescem
para tornar-se mais evoluídas e complexas.

"Os humanos evoluíram e alcançaram a inteligência e compreensão de livre arbítrio.


Você faz parte do mundo material e do mundo espiritual. Não todas as espécies
inteligentes desenvolvem o seu aspecto espiritual. Algumas nunca entendem os
mundos astrais que existem além do multiverso. Por causa disso elas estão
constantemente renascendo no mundo físico até sua espécie desenvolver o seu lado
astral e espiritual. Aqui é que seus povos são necessários T. Lobsang Rampa."

Traduzido do Espanhol – Outubro 2015


Minha Visita a Agharta - Lobsang Rampa - Pág. 53 de 60

CAPÍTULO XV

UMA MENSAGEM PARA TODA A HUMANIDADE

"A raça humana na Terra nasceu, e é um dos meus benditos planetas. É o destino de
sua espécie evoluir espiritualmente para se tornarem Seres Luz. Com outros Seres de
Luz, vocês vão guiar outras espécies em todo o universo, e outros universos, para
evoluírem espiritualmente. Da mesma forma que o seu povo através da história tem
olhado para estes guias como anjos, assim os outros vão olhar para a sua raça. É uma
tarefa gigantesca que dei para sua gente. Mas eu não teria feito se a raça humana não
fosse capaz. "

"No entanto, como espécie, a raça humana ainda está em sua infância.
Vocês estão chegando a um momento crítico em seu desenvolvimento, onde podem
cumprir o seu destino, ou morrer e serem reabsorvidos pela poeira cósmica da minha
criação. A escolha é de vocês. Vocês são capazes de conhecer o amor universal e o
perdão da minha lei. Mas vocês ainda são tão viciados em tal ódio e destruição, que é
imperativo que aprendem a superar essas emoções mesquinhas e tomar o seu lugar
como membros de honra na comunidade universal.”

"Isso vou dizer dos dias que seu povo tem pela frente: Muitos vivem agora com o
medo da destruição nuclear que certos países ameaçam um ao outro. No entanto, os
países que agora formam a União Soviética em breve abandonarão seus caminhos
opressivos e espiritualmente estéreis. Muitos países sofreram sob seu punho de ferro
ao, de repente, se encontraram livres pela primeira vez em muitos anos. Mas essa
liberdade tem um preço. Devido a maneira abrupta que a União Soviética entrou em
colapso, muitos países que foram economicamente dependentes dela, serão forçados
a defender-se por si mesmos. Isso vai causar um grande sofrimento para os inocentes
que estão alienados do mundo da política.

"Digo-te Lobsang, que, apesar destas mudanças, nos próximos anos, o seu amado
Tibete continuará subjugado pela China. À medida que os anos passam China se
desinteressará mais e mais em governar o Tibete com mão de ferro e, em vez disso,
vai permitir que o povo mais livre determine seu próprio destino. Porém, Tibete não
estará livre do controle chinês durante sua vida.

"Devido às grandes mudanças políticas, o mundo respirou um pouco mais aliviado do


medo da morte nuclear do céu. Mas um novo inimigo da verdade e da luz aparece
somente nos dias antes e depois do novo milênio. Este inimigo vai se levantar como o
fundamentalismo e extremismo religioso...

Traduzido do Espanhol – Outubro 2015


Minha Visita a Agharta - Lobsang Rampa - Pág. 54 de 60

"Muitas pessoas que se sentiam oprimidas pela situação do mundo, buscarão a


religião para obter respostas. No entanto, há homens e mulheres que anseiam poder e
riqueza material, que exploram essas pessoas e pervertem sua busca espiritual com
dogmas de ódio e destruição. As religiões da cruz e da lua crescente serão o local de
nascimento destes novos inimigos da humanidade.

"Muitos homens e mulheres bons cairão sob a magia deste tipo de abominação
religiosa. Interpretarão os livros sagrados para adequá-los aos seus ideais distorcidos.
Sofrerão com o pecado do orgulho quando eles declararem que somente eles são
adequados para viver no mundo do Criador. Eles vão oprimir os fracos e aqueles que
são diferentes, roubando-lhes sua liberdade e até mesmo suas vidas.
Controlarão o governo baseado unicamente em suas crenças religiosas, usando o
medo e morte para impor sua vontade. E, novamente, vão perverter o nome do
Criador para justificar sua maldade.
[NT - No espanhol: Demandaran el gobierno – Traduzi ‘Controlarão o governo’, dada a
próxima frase.]

"Muitos governos vão cair e ser substituídos por teocracias. Estes Estados da Igreja se
declararão amados pelo Criador na forma exclusiva quando aprovarão leis para se
livrar daqueles que consideram indesejáveis. Uma nova loucura genocida barrará
meu amado planeta quando inocentes serão mortos por estas forças malvadas.
Aqueles que discordarem politicamente serão mortos. As mulheres, que são iguais
aos meus olhos, serão forçadas a ser como serviçais dos homens. Os de natureza
sexual diferente ou anormal serão mortos.

"A humanidade sofrerá grandes indignidades daqueles que dizem estar fazendo a
vontade de Deus, quando na verdade, essas pessoas adoram o altar de desejos como
poder, ganância, ódio e maldade. Criam falsos ídolos de armas, dizendo-lhes que é de
seu direito se proteger, quando, na verdade, têm sede do sangue de seus irmãos
humanos. Envolvem-se em mantos do nacionalismo e religião, declarando quão
grande e belos eles são. Mas, na verdade, são insetos que corrompem o verdadeiro
caminho universal do amor e da verdade, para as suas próprias necessidades
egoístas.
"A terra também experimentará um ressurgimento de contatos com criaturas que
não são do seu mundo. Estas raças são os Guardiões da humanidade, trabalhando em
segredo para ajudar a guiá-los no cominho certo da evolução. Mas haverá outros que
vêm de outros mundos, do tempo, do espaço e de outras dimensões.
"Estes seres são criaturas inteligentes que não conseguiram descobrir o seu lado
espiritual. Eles vivem apenas para o universo material e não sabem dos planos
astrais.
Eles são atraídos para os seres humanos como as traças a uma chama. Sentem sua
natureza divina e procuram entender e explorar isso para sua vantagem.

Traduzido do Espanhol – Outubro 2015


Minha Visita a Agharta - Lobsang Rampa - Pág. 55 de 60

Eles vêm e os levarão em seu sonho [NT - Será que se refere aqui ao atual e amplo
programa de abdução que ocorre durante os "sonhos astrais"? - creio que sim], não
importando as cicatrizes emocionais e físicas que deixarão para trás. [De fato, todos
abduzidos, como o próprio nome diz, são traumatizados pelo que implica tal ato - diferente
dos que são contatados, por seres superiores ou a busca da espiritualidade, como muitos de
nós].
"Estes seres permanecem desconhecidos para vocês já que se escondem de todas
testemunhas. As criaturas que voam em naves e fazem contato real são apenas
construções biológicas dessas raças de outros mundos. Estas construções são
criaturas vivas nascidas da ciência com o único propósito de viajar para outro
mundos e cumprir a ordem de seus mestres.
"O chamado mistério UFO nunca será resolvido pela natureza sigilosa dos seres que
são atraídos para a Terra. No entanto, é o destino dos seres humanos continuar seu
relacionamento com essas entidades de outros mundos. São espécies como estas que
dependem dos seres humanos espiritualmente evoluídos para despertar o seu
espírito interior dormente. Da humanidade sairão os Guardiães destas raças que
podem ser intelectualmente superiores aos seres humanos, mas que são inferiores
espiritualmente."

[NT - Muito importante e oportuno: aos que se interessam sobre o tema, ler OS ALIADOS DA
HUMANIDADE, de Marshall Vian Summers para entender a complexidade do que já estamos
vivendo há muitos anos – publiquei a respeito no meu blog em junho de 2014].

"É seu dever Lobsang levar esta mensagem para o povo de seu tempo. Porém, você
deve esperar até o tempo determinado para apresentar minhas palavras. Só no
momento certo, a humanidade estará aberta a ouvir estas palavras. Levará muitos
anos de tempo humano para a humanidade corresponder a minha mensagem e
crescer como seres espirituais que são. Se vocês, como espécie podem prosperar
através dos dias difíceis pela frente, seu futuro será maravilhoso, não só para vocês,
mas para as milhares de espécies ao longo do tempo e espaço que os seres humanos,
como seres de luz, guiarão em sua evolução espiritual. Sua humanidade e outros seres
iluminados que estão aqui vão ajudar a criar novos universos. A escolha é de vocês.

[NT – Quando intuí acerca desta última frase no meu livro de ficção OS HOMENS-LIVROS, que
escrevi há uns 5 anos e que publiquei aqui no Scribd, onde justo ocorre uma assembleia
similar, eu quase me neguei a escrever o que intuía... e agora leio isso!]

Traduzido do Espanhol – Outubro 2015


Minha Visita a Agharta - Lobsang Rampa - Pág. 56 de 60

CAPÍTULO XVI

AGHARTA ADEUS

Com essas palavras finais, a luz dourada que nos cercava se retraiu e a força criativa e
consciente se transferiu de volta para a fronteira que separa este mundo da realidade
última. O sol, com uma explosão final de luz gloriosa e sagrada, cessou seu girar e
voltou ao normal.
Um suspiro coletivo se ergueu sobre a terra [de Agharta], quando milhares de milhões
de almas ficaram impressionadas com o que tinha acontecido naquele momento. A
voz havia falado a todos ao mesmo tempo, dando uma mensagem que tinha
significado para cada um e também uma chamada ao dever para todos. Nós vamos ser
Seres de Luz, como cuidadores e guias de raças que estão prontas para evoluir
espiritualmente. Pensei sobre os seres que chamamos de anjos em nossas escrituras
e me perguntei de que raça antiga poderiam ter-se originado.

Mestre Mingyar Dondup apertou meu ombro, com o rosto radiante com o Novo fogo
que ardia em seu espírito. Eu suspeitava que meu próprio rosto estava igualmente
radiante. Ao longo de toda a terra [de Agharta] se davam voltas e saudavam seu
vizinho em solidariedade. O amor e compreensão que agora encheu-nos era a força
coletiva última da criação. Percebi agora a mensagem simples que se esperava que
levássemos conosco para proclamar por todo o universo.

Pode parecer simplista, mas a resposta para todas as perguntas é o amor. Esta é a
verdadeira força criativa no multiverso e nos mundos mais além. Como o Reverendo
Emmanuel Swedenborg eloquentemente disse: "Todos que vivem boas vidas,
independentemente da sua religião, têm um lugar no céu."

Olhei sobre a vasta e misteriosa terra de Agharta, os bilhões de seres de todos os


lugares e todos os tempos e me perguntei sobre seus mundos e as suas missões.
Conheceríamos alguma vez suas experiências?

"As conheceremos algum dia Lobsang," disse o mestre. Obviamente tinha lido minha
mente.
"Chegará um momento em que todos nós estaremos juntos novamente", disse o
mestre.
"Nós temos muito a fazer, não só neste universo, mas em muitos mais que virão mais
tarde. É um desafio maravilhoso que tem sido dado a humanidade. Eu sei em meu
coração que vamos subir para a altura requerida a nós e nos uniremos aos nossos
amigos iluminados na dança cósmica da eternidade."

Traduzido do Espanhol – Outubro 2015


Minha Visita a Agharta - Lobsang Rampa - Pág. 57 de 60

O céu estava agora preenchido com uma multidão de naves vivas que pareciam ter
saído do nada. Sua brilhante beleza refletia agora a luz que fluía da imensa massa de
seres cujas almas ardiam com o fogo interno do Criador.
"É hora de ir Lobsang," disse o mestre tristemente.

Meu coração doia ao pensar em sair desta terra maravilhosa. Mas eu sabia em meu
coração que eu tinha que levar adiante a mensagem que haviam confiados a todos.

Era agora a responsabilidade de todos nós, seres conscientes de diferentes mundos,


no tempo e no espaço, levar a mensagem de amor e perdão e do reconhecimento de
nossa verdadeira natureza divina.

Teríamos que entregar esta mensagem importante e era imperativo que nós nos
dispuséssemos imediatamente para levá-la e torná-la conhecida.

As naves viventes agora estavam pousando para recolher os escolhidos e novos


emissários do Criador. Todos seriam devolvidos a seus próprios mundos e épocas por
meio destes maravilhosos veículos de pura energia e pensamento.
Era uma visão impressionante ver o céu cheio destas naves magníficas recebendo sua
carga [de seres] e desaparecendo no alto. Um sentimento de imensa paz e honra
invadiu meu ser ao pensar na majestade do que estava acontecendo na minha frente.

De repente, uma nave brilhante apareceu na nossa frente e pendeu suspensa a


algumas polegadas da terra. Era a nossa vez de partir. Apertei as mãos de outros seres
da terra e que estavam junto a nós. Igual que nós, essas grandes almas retornariam
ao seu próprio tempo para espalhar a mensagem de uma forma adequada à sua
época.
[NT - Detalhe interessantíssimo a frase "adequada a sua época", ou seja, em formas por vezes
simbólicas, que mais tarde virariam lendas!!! como sucedeu na Terra - afinal, quem garante
que deste encontro fora do tempo, tenham se originado as mensagens curiosas que
recebemos em outras épocas!! Tal coisa somente na Era Quântica somos capazes de entender
e de crer, por isso esta mensagem contem muitas camadas, muitas belezas e jóias paralelas
para cada ser que a ler].

Entramos no veículo e este imediatamente subiu no ar para se juntar as milhares de


naves que encheram o céu como sementes de Asclepius (Mishitos) em uma brisa de
verão.
[NT- Não descobri o que são sementes de Asclepius ou Mishitos, mas fica claro que é uma
imagem simbólica das milhares de naves que encheram o céu].

Saimos em disparada para cima, livres da atadura da gravidade. A esta altura pude
ver ainda mais claramente a forma de Agharta como uma grande taça. Esta era por
suposto uma ilusão, já que estávamos no centro oco da Terra. Mas não somente da

Traduzido do Espanhol – Outubro 2015


Minha Visita a Agharta - Lobsang Rampa - Pág. 58 de 60

terra - A realidade de Agharta se estendia mais além do nosso planeta em uma


infinidade de outros planetas, cujas cavidades internas também continham a Agharta.

Subimos rapidamente ao céu, além do grande sol e nos acercamos ao lado oposto de
nosso planeta oco. Nossa nave viajava rapidamente sobre montanhas, florestas, rios
e mares. Outras naves voadores voavam ao nosso lado na atmosfera clara. Éramos
como crianças brincando com um maravilhoso brinquedo novo. Nossa alegria mútua
era como um elogio que adulava a luz viva de que era feito nosso veículo.

À distância apareceu uma cidade grande. Ao nos aproximarmos rapidamente, pude


ver grandes estruturas cristalinas elevando-se a grandes alturas. Sua
surpreendentemente aparência delicada pode ser apropriada para contos de fadas
para crianças ou aos sonhos dos românticos. Toda a cidade brilhava como um arco-
íris de luz, iluminado por dentro. Grandes refletores de várias cores penetraram no
ar, parecendo fantásticos pilares de uma pedra incrível que brilhavam ainda mais do
que a luz eterna do sol interno.

Eu tinha ouvido falar antes sobre esta cidade maravilhosa. A cidade de torres de
cristal e luzes de arco-íris. Esta era a Cidade do Arco-Íris, o antigo centro cultural,
cujas bibliotecas continham o vasto conhecimento de milhões de diferentes mundos e
épocas.
Nossa nave vivente diminui a velocidade e parou fora da cidade. O Mestre se virou
para mim e gentilmente pegou minhas mãos.

"Este é o lugar onde nossos caminhos se separam Lobsang", disse ele. "Meu destino
me leva por um caminho diferente do seu. Devo ficar aqui na Cidade Arco-íris para
estudar com os grandes mestre da Agharta ".
"Mas Mestre", eu disse. "Nós vimos e ouvimos muito. Não tenho certeza se posso
levar tudo de volta, sozinho. Quem pode me ajudar senão você? "
O Mestre sorriu. Fomos amigos por tanto tempo que ele sabia minhas perguntas antes
que eu as pudesse pronunciar.
"Não estarás sozinho meu querido amigo", disse ele suavemente. "Você nunca vai
estar sozinho. Veremos-nos em breve novamente. Prometo-te. Porque tuas viagens
ainda não terminaram. Haverá outras vezes em que estaremos juntos explorando os
mistérios de nosso universo. Há muito para ver e fazer. Mas isso é para outro tempo e
lugar. Agora temos de nos separar .e fazer o que nos foi pedido para fazer. "

Ele me deu um último afetuoso aperto de mãos e deixou a nave. Fora do veículo,
Mestre Mingyar Dondup esperava de pé, em um caminho de prata, que acessava a
Cidade do Arco Íris. Da cidade eu pude ver uma procissão dirigindo-se para acolher o
recém-chegado.

Traduzido do Espanhol – Outubro 2015


Minha Visita a Agharta - Lobsang Rampa - Pág. 59 de 60

Quando a minha vida nave subiu novamente flutuando, o mestre juntou suas mãos e
inclinou-se em uma despedida final. Fiquei triste com sua partida, mas também
estava emocionado com ele e as maravilhosas aventuras que lhe aguardavam nos dias
vindouros. Eu pensei nas suas histórias, que ouviria quando estivermos juntos
novamente.

A nave vivente elevou-se mais e a Sagrada Agharta se esfumaceou até não sobrar
nada. O céu azul profundo foi substituído por uma escuridão de veludo, pontilhada
com estrelas de diamante que encheu os céus na terra. Eu estava flutuando muito alto,
acima do planeta, fora de sua atmosfera e livre de sua gravidade.
Era o lugar perfeito para se sentar por um tempo e contemplar não só os
acontecimentos dos últimos dias, mas também nos eventos que me aguardavam.
Pensei nos dias passados, nas pessoas que conheci, a beleza e a feldade que havia
visto. Tanta coisa havia acontecido em tão pouco tempo que levaria semanas para
minha mente processar tudo isso.

Eu me perguntava sobre Alice Runyan e dos dias de recondicionamento que a


aguardavam. Eu fiz uma nota mental para manter-me informado de seu progresso,
depois dela ter retornado à superfície. Pensava nas bestas que haviam sequestrado
Alicia e, que simplesmente para satisfazer o seu prazer distorcido, torturaram
milhares através do planeta. Os seres humanos, certamente, eram seres estranhos
neste universo. Éramos capazes de tanto amor e beleza. No entanto, como se viu nos
homens-bestas das cavernas, também éramos capazes de grande maldade e fealdade.

Por mais que me esforçasse, era quase impossível imaginar que um dia poderíamos
nos tornar seres angelicais de Luz, que a força criativa disse que era seu objetivo
almejado. Este era um futuro cheio de esperanças e promessas que contrastavam
totalmente com aqueles que acreditam que a humanidade está condenada a uma
eventual extinção.

Poucos imaginam que eles têm a centelha divina em sua alma - uma faísca que sob
condições favoráveis, pode crescer para ser a chama da criação última.

É nossa responsabilidade garantir que a humanidade realize seu verdadeiro


potencial. Não só porque a sua sobrevivência depende disso, mas também a
sobrevivência de milhões de pessoas que vivem através do multiverso e dependem de
nosso desenvolvimento. Porque a humanidade evoluída ao nível de Seres de Luz,
guiará outros a sair fora de sua lama primitiva e os conduzirá para as maravilhas do
nosso universo, que é o direito de primogenitura de todos.

Traduzido do Espanhol – Outubro 2015


Minha Visita a Agharta - Lobsang Rampa - Pág. 60 de 60

Mas esse tempo ainda estava no futuro - para o momento ainda tinha a nave vivente.
E, ao mesmo tempo em que a terra se distanciava e o cosmos se abria diante de mim,
eu apreciava a liberdade e a bênção infinita por um pouco mais de tempo.
As estrelas seriam, algum dia, nosso lugar, mas por enquanto eu estava muito feliz em
apenas visitá-las.

<<<<<<<<<<<<<<<FIM>>>>>>>>>>>>>>

LINKS RELACIONADOS AO TEMA

O primeiro link refere-se aos meus comentários sobre o relato.

http://elhena.blogspot.com.br/2015/10/minha-visita-agartha_18.html

https://banderag.files.wordpress.com/2014/05/mi-visita-a-agartha.pdf

http://www.lobsangrampa.org/pt/material-pesquisa.html

http://subterraneus.blogspot.com.br/

http://minhateca.com.br/dlukynha/Esoterismo/Livros+A/Alec+Maclellan+-
+O+Mundo+Perdido+de+Agharta,177000022.pdf

Traduzido do Espanhol – Outubro 2015

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