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Os Odontoblastos Podem Responder À Cárie Pelo Aumento Da Produção de Dentina Peritubular
Os Odontoblastos Podem Responder À Cárie Pelo Aumento Da Produção de Dentina Peritubular
Os Odontoblastos Podem Responder À Cárie Pelo Aumento Da Produção de Dentina Peritubular
Pulpite reversível
É por definição uma leve alteração inflamatória da polpa, em fase inicial, em que a reparação
tecidual advém, uma vez removido o agente desencadeador do processo.
A dentina é normalmente mais sensível ao frio do que ao calor. Isso se deve provavelmente ao
fato de que, pela teoria hidrodinâmica que explica a sensibilidade dentinária, a resistência ao
movimento de fluido pelo túbulo é diferente quando o mesmo se move no sentido da polpa ou
interno (calor aplicado) ou no sentido contrário à polpa ou externo (frio aplicado). No sentido
externo, o fluido pressiona o odontoblasto firmemente para o interior do túbulo, reduzindo as
dimensões para movimento de fluido intratubular, o que resulta em maior pressão contra
odontoblastos e fibras nervosas. No movimento em sentido interno, o odontoblasto é
empurrado em direção à polpa, oferecendo menos resistência ao deslocamento intratubular
de fluido
Percussão e palpação – Esses testes apresentam resultado negativo na pulpite reversível, uma
vez que não há comprometimento dos tecidos perirradiculares.
Sinais e sintomas: Quando presente, a dor associada a uma inflamação aguda da polpa, em
estágios intermediários, pode ser provocada, aguda, localizada e persiste por um longo
período após a remoção do estímulo.
Em casos mais avançados de inflamação pulpar aguda, a dor relatada pelo paciente pode ser
pulsátil, excruciante (Dor torturante), lancinante (faz sentir por pontadas, picadas) contínua e
espontânea
Testes pulpares: Calor: positivo. Frio – Nos estágios iniciais da pulpite pode haver resposta
positiva. Entretanto, nos estágios mais avançados da inflamação pulpar geralmente não há
resposta positivas, o frio pode causar alívio da dor.
Achados radiográficos: Pela radiografia podem ser detectadas lesões cariosas e/ou
restaurações extensas, geralmente sugerindo exposição pulpar. O espaço do ligamento
periodontal (ELP) apresenta-se normal.
Necrose de coagulação – Geralmente é causada por uma lesão traumática, com interrupção
do suprimento sanguíneo pulpar devido ao rompimento do feixe vasculonervoso que penetra
pelo forame apical, ocasionando isquemia tecidual.
Necrose gangrenosa – Dá-se quando o tecido que sofreu necrose de coagulação é invadido por
bactérias, que promovem a liquefação.
Testes pulpares: Calor – A aplicação de calor, na grande maioria das vezes, não evoca dor. Frio
– A resposta à aplicação de frio é sempre negativa. Esse é um dos testes mais confiáveis para
determinar a necrose pulpar.
https://www.youtube.com/watch?v=molIGS9-NeY
https://www.youtube.com/watch?v=4K4f6KqOECM
Medicamentos
Biopulpectomia : solução de corticosteroide/antibiótico (Otosporin ou Decadron colírio) ou as
pastas de hidróxido de cálcio.
Necropulpectomia e retratamento
Concluído o preparo químico-mecânico, o canal é seco e preenchido com EDTA a 17% por 3
minutos. Para facilitar a atuação da solução, a mesma é agitada no interior do canal radicular
com uma lima de pequeno calibre ou com uma espiral de Lentulo. A seguir, retira-se o EDTA
por meio de irrigação-aspiração com 5 a 10mL de uma solução de NaOCl a 2,5%. Seca-se o
canal e prepara-se a pasta HPG.