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NANOTECNOLOGIA

É a ciência que projeta e desenvolve produtos e processos tecnológicos


de partículas minúsculas, na escala de nanômetros (um nanômetro equivale à
bilionésima parte de um metro). Essa é a escala de dimensões de um átomo.

Com o uso de técnicas e ferramentas específicas, esse profissional é


capaz de organizar átomos e moléculas a fim de criar um novo material ou
novo processo. Ele atua no setor de pesquisa e desenvolvimento de diversas
áreas, da medicina à computação.

A nanotecnologia hoje engloba muitas áreas de pesquisa, dos diversos


setores da indústria e das áreas estratégicas. O desenvolvimento da
nanotecnologia é de extrema importância para o Brasil como para Portugal,
levando em consideração que tanto a indústria brasileira como a portuguesa
terá de competir internacionalmente com novos produtos, para que suas
economias se recuperem e retomem o crescimento econômico. Essa
competição se tornará bem sucedida a partir do surgimento de produtos e
processos inovadores, que se comparem ou, até mesmo, superem os melhores
produtos oferecidos pela indústria internacional.

Um dos grandes problemas que poderá ser gerado pela nanotecnologia


é a nanopoluição, gerada por nanomateriais ou durante a confecção desses.
Esse tipo de poluição, composta por nanopartículas, pode ser mais perigosa do
que a poluição existente no planeta, uma vez que pode flutuar facilmente pelo
ar viajando por grandes distâncias. Pelo fato dos nanopoluentes não existirem
na natureza, provavelmente as células não terão as armas necessárias para
lidar com eles, provocando danos ainda não conhecidos.
A NANOTECNOLOGIA E A CRISE HÍDRICA

A nova tecnologia de salvamento de solo e água subterrânea por meio


da nanotecnologia foi criada por uma empresa de São Paulo chamada Trach
Mundi, que agora faz parte do mesmo grupo da Go Tratch. "Eles
desenvolveram a patente e a testaram por quatro anos no mercado. Agora nós
compramos o controle da empresa para podermos utilizar dessa tecnologia que
é revolucionária", afirma o acionista controlador da empresa, Magalhães.

Na prática, a tecnologia consiste na formação de manobras com


oxidantes que degradam os contaminantes da água e do solo assim que
injetados na área afetada. "A gente é capaz de quebrar moléculas e
transformar uma gota em um milhão de gotas por meio da nanotecnologia. A
superfície de contato dessas gotas fica milhares de vezes maiores e o que
reage contra o agente contaminante é a superfície e não o volume", explica.
Em um caso de contaminação por petróleo, por exemplo, é injetada a
tecnologia na área e em questões de dias ocorre a quebra das moléculas com
o fim da contaminação do solo ou da água. Utilizando a forma convencional, o
mesmo processo pode levar anos para ser concluído.

Além da remediação ambiental, a empresa também vai realizar


monitoramento e gestão de barragens de rejeitos de um modo geral, incluindo
as barragens de minério de ferro. O serviço oferecido permite que as empresas
façam esse trabalho de forma remota, ou seja, a distância. "  um serviço
barato e prático que traz segurança ambiental. E são várias as aplicações.
Nesse momento de crise hídrica pede-se uma preocupação ainda maior, por
exemplo, com programas de reuso da água", afirma.
DESSANILIZAÇÃO

Dessalinização é um processo físico-químico de retirada de sais da


água, tornando- a doce, ou potável.

Em todo o mundo são adotados quatro métodos diferentes para


promover a conversão da água salgada em doce: a Osmose Inversa, a
Destilação Multiestágios, a Dessalinização Térmica e o método por
Congelamento.

Osmose inversa: Também conhecida como Osmose Reversa, ocorre


quando se exerce forte pressão em uma solução salina. A água atravessa uma
membrana semipermeável, dotada de poros microscópicos, responsáveis por
reter os sais, os microorganismos e outras impurezas. Desta forma, o líquido
puro se “descola” da solução salgada, ficando separado em outro local. As
estações de dessalinização atuais utilizam tecnologia de ponta, com
membranas osmóticas sintéticas.

Destilação Multiestágios: Neste processo, utiliza-se vapor em alta


temperatura para fazer com que a água do mar entre em ebulição. A
nomenclatura “multiestágios” se justifica por conta da passagem da água por
diversas células de ebulição-condensação, garantindo um elevado grau de
pureza. Neste processo, a própria água do mar é usada como condensador da
água que é evaporada.

Dessalinização Térmica: É um dos processos mais antigos, imitando a


circulação natural da água. O modo mais simples, a "destilação solar", é
utilizada em lugares quentes, com a construção de grandes tanques cobertos
com vidro ou outro material transparente. A luz solar atravessa o vidro, a água
do líquido bruto evapora, os vapores se condensam na parte interna do vidro,
transformando-se novamente em água, que escorre para um sistema de
recolhimento. Dessa forma, separa-se a água de todos os sais e impurezas.
Em lugares frios ou com carência de espaço, esse processo pode ser feito
gerando-se calor através de energia. A melhor solução, neste caso, é a
utilização de energia solar, que é mais barata, não consome recursos como
petróleo e carvão e não agride o meio ambiente.

Congelamento: É um processo que ainda exige estudos de viabilidade e


novas tecnologias. Nele, a água do mar ou salobra é congelada. Quando a
congelamos, produzimos gelo puro, sem sal. Então através do
congelamento/descongelamento obtêm-se água doce. Esse método não foi
testado em larga escala, porém, existem propostas para a exploração das
calotas polares (onde está boa parte da água doce do planeta) para obtenção
de água pura. Mas isso é demasiadamente caro e só seria utilizado como
última opção.

É viável dessalinizar água?

É viável para países que não possuem muitas reservas de água, como a
Arábia Saudita, Israel e Kuwait, ou locais como a Ilha de Chipre, onde os
lençóis freáticos foram reduzidos por conta da exploração exagerada. Em
Chipre, a água do mar abastece a população e também serve para recuperar
os lençóis.

É também uma alternativa para a tripulação de navios que ficam meses


no mar ou para exploradores e cientistas que promovem pesquisas em regiões
desprovidas de água doce.

Diversos governos e instituições investem em pesquisas para o


desenvolvimento de processos de dessalinização que sejam eficientes,
adequados às características regionais e que tenham um custo reduzido. Esse
tipo de tratamento é muito mais caro que o convencional.
REFERÊNCIAS

 http://brasilescola.uol.com.br/informatica/nanotecnologia.htm
 brasilescola.uol.com.br/informatica/nanotecnologia.htm
 http://guiadoestudante.abril.com.br/profissoes/ciencias-exatas-
informatica/nanotecnologia-687230.sh
 http://site.sabesp.com.br/site/interna/Default.aspx?secaoId=100

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