Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
VIBRAÇÕES
MÓDULO 5
REFERÊNCIAS
Este material é um resumo das notas de aula. Portanto, é fundamental a leitura do livro indicado como
base para o aprofundado dos conceitos aqui abordados. A leitura de qualquer outra referência indicada
também auxilia na consolidação dos conhecimentos.
- Neste módulo serão apresentados dois métodos para obter a solução de uma equação diferencial ordinária
com coeficientes constantes e com condições iniciais dadas :
• Transformada de Laplace;
• Método do espaço de estado (redução de ordem).
- Considere a equação:
𝒅𝟐 𝒙 𝒅𝒙 𝒇(𝒕)
𝟐
+ 𝟐𝜻𝒘𝒏 + 𝒘𝟐𝒏 𝒙 = (1)
𝒅𝒕 𝒅𝒕 𝒎
𝒌
𝒘𝒏 = 𝟐𝝅𝒇𝒏 = √ [𝐫𝐚𝐝 / 𝐬] (2)
𝒎
- Onde:
k – rigidez equivalente do sistema
m – massa equivalente do sistema
fn – frequência natural do sistema em Hz = 1/s
wn – frequência natural do sistema em rad/s
𝒄 𝒄 𝒄𝒘𝒏
𝜻= = = (3)
𝟐𝒎𝒘𝒏 𝟐√𝒌𝒎 𝟐𝒌
- Onde:
c – coeficiente de amortecimento equivalente do sistema [Ns/m]
ζ – fator de amortecimento (adimensional)
1
𝑠 2 𝑋(𝑠) − 𝑥̇ (0) − 𝑠𝑥(0) + 2𝜁𝑤𝑛 [𝑠𝑋(𝑠) − 𝑥(0)] + 𝑤𝑛 2 𝑋(𝑠) = 𝐹(𝑠)
𝑚
𝑤′𝑑 = 𝑤𝑛 √𝜁 2 − 1
1
𝐺2 (𝑠) = (7)
(𝑠 − 𝑠1 )(𝑠 − 𝑠2 )
- Fazendo a transformada inversa de Laplace, que pode ser obtida de uma tabela da transformada de Laplace
de funções (Apêndice A do livro base):
𝑒 −𝜁𝑤𝑛𝑡
𝑔1 (𝑡) = [−𝜁𝑤𝑛 senh(𝑤′𝑑 𝑡) + 𝑤′𝑑 cosh(𝑤′𝑑 𝑡)] (8)
𝑤′𝑑
𝑒 −𝜁𝑤𝑛𝑡
𝑔2 (𝑡) = senh(𝑤′𝑑 𝑡) (9)
𝑤′𝑑
𝒆−𝜻𝒘𝒏 𝒕 𝒆−𝜻𝒘𝒏𝒕
𝒙(𝒕) = 𝑿𝒐 ( ) [𝜻𝒘𝒏 𝐬𝐞𝐧𝐡(𝒘′𝒅 𝒕) + 𝒘′𝒅 𝐜𝐨𝐬𝐡(𝒘′𝒅 𝒕)] + 𝑽𝒐 ( ) 𝐬𝐞𝐧𝐡(𝒘′𝒅 𝒕)
𝒘′𝒅 𝒘′𝒅
𝒕 (11)
𝟏
+ ∫ 𝒆−𝜻𝒘𝒏𝜼 𝐬𝐞𝐧𝐡(𝒘′𝒅 𝜼) 𝒇(𝒕 − 𝜼)𝒅𝜼
𝒎𝒘′𝒅
𝟎
𝑥(0) = 𝑋𝑜
𝑥̇ (0) = 𝑉𝑜
- Com base na magnitude de ζ, a equação (11) possui quatro formas diferentes, que são dadas a seguir.
𝑤′𝑑 = 𝑗𝑤𝑑
𝑤𝑑 = 𝑤𝑛 √1 − 𝜁 2 (12)
𝑽𝒐 + 𝜻𝒘𝒏 𝑿𝒐 −𝜻𝒘 𝒕
𝒙(𝒕) = 𝑿𝒐 𝒆−𝜻𝒘𝒏𝒕 𝐜𝐨𝐬(𝒘𝒅 𝒕) + 𝒆 𝒏 𝐬𝐞𝐧(𝒘𝒅 𝒕)
𝒘𝒅
𝒕 (13)
𝟏
+ ∫ 𝒆−𝜻𝒘𝒏𝜼 𝐬𝐞𝐧(𝒘𝒅 𝜼) 𝒇(𝒕 − 𝜼)𝒅𝜼
𝒎𝒘𝒅
𝟎
- Ou:
𝑽𝒐 + 𝜻𝒘𝒏 𝑿𝒐 −𝜻𝒘 𝒕
𝒙(𝒕) = 𝑿𝒐 𝒆−𝜻𝒘𝒏𝒕 𝐜𝐨𝐬(𝒘𝒅 𝒕) + 𝒆 𝒏 𝐬𝐞𝐧(𝒘𝒅 𝒕)
𝒘𝒅
𝒕 (14)
𝟏
+ ∫ 𝒆−𝜻𝒘𝒏(𝒕−𝜼) 𝐬𝐞𝐧[𝒘𝒅 (𝒕 − 𝜼)] 𝒇(𝜼)𝒅𝜼
𝒎𝒘𝒅
𝟎
𝑡 𝑡
- Reescrevendo (13):
𝒕
𝟏
𝒙(𝒕) = 𝑨𝒐 𝒆−𝜻𝒘𝒏 𝒕 𝐬𝐞𝐧(𝒘𝒅 𝒕 + 𝝋𝒅 ) + ∫ 𝒆−𝜻𝒘𝒏𝜼 𝐬𝐞𝐧(𝒘𝒅 𝜼) 𝒇(𝒕 − 𝜼)𝒅𝜼 (18)
𝒎𝒘𝒅
𝟎
- Há dois casos especiais das equações (13) e (18) que são de interesse:
• Caso 1: Xo ≠ 0, Vo ≠ 0 e f(t) = 0
• Caso 2: Xo = 0, Vo = 0 e f(t) ≠ 0
𝑽𝒐 + 𝜻𝒘𝒏 𝑿𝒐 −𝜻𝒘 𝒕
𝒙(𝒕) = 𝑿𝒐 𝒆−𝜻𝒘𝒏𝒕 𝐜𝐨𝐬(𝒘𝒅 𝒕) + 𝒆 𝒏 𝐬𝐞𝐧(𝒘𝒅 𝒕) (21)
𝒘𝒅
- Onde:
𝑽𝒐 + 𝜻𝒘𝒏 𝑿𝒐 𝟐
𝑨𝒐 = √𝑿𝟐𝒐 + ( ) (19)
𝒘𝒅
𝒘𝒅 𝑿𝒐
𝝋𝒅 = 𝐭𝐚𝐧−𝟏 ( ) (20)
𝑽𝒐 + 𝜻𝒘𝒏 𝑿𝒐
𝒕
𝟏
𝒙(𝒕) = ∫ 𝒆−𝜻𝒘𝒏 𝜼 𝐬𝐞𝐧(𝒘𝒅 𝜼) 𝒇(𝒕 − 𝜼)𝒅𝜼 (23)
𝒎𝒘𝒅
𝟎
- A solução para esse valor de ζ pode ser obtida tomando-se o limite ζ → 1 na equação (13).
𝒕
−𝒘𝒏 𝒕
𝟏
𝒙(𝒕) = 𝑿𝒐 𝒆 + [𝑽𝒐 + 𝒘𝒏 𝑿𝒐 ]𝒕𝒆−𝒘𝒏 𝒕 + ∫ 𝜼𝒆−𝒘𝒏 𝜼 𝒇(𝒕 − 𝜼)𝒅𝜼 (24)
𝒎
𝟎
• Caso 1: Xo ≠ 0, Vo ≠ 0 e f(t) = 0
• Caso 2: Xo = 0, Vo = 0 e f(t) ≠ 0
𝒕
𝟏
𝒙(𝒕) = ∫ 𝜼𝒆−𝒘𝒏 𝜼 𝒇(𝒕 − 𝜼)𝒅𝜼 (26)
𝒎
𝟎
𝒆−𝜻𝒘𝒏 𝒕 𝒆−𝜻𝒘𝒏𝒕
𝒙(𝒕) = 𝑿𝒐 ( ) [𝜻𝒘𝒏 𝐬𝐞𝐧𝐡(𝒘′𝒅 𝒕) + 𝒘′𝒅 𝐜𝐨𝐬𝐡(𝒘′𝒅 𝒕)] + 𝑽𝒐 ( ) 𝐬𝐞𝐧𝐡(𝒘′𝒅 𝒕)
𝒘′𝒅 𝒘′𝒅
𝒕 (11)
𝟏
+ ∫ 𝒆−𝜻𝒘𝒏𝜼 𝐬𝐞𝐧𝐡(𝒘′𝒅 𝜼) 𝒇(𝒕 − 𝜼)𝒅𝜼
𝒎𝒘′𝒅
𝟎
- A solução para esse valor de ζ pode ser obtida tomando-se o limite ζ → 0 na equação (13).
𝒕
𝑽𝒐 𝟏
𝒙(𝒕) = 𝑿𝒐 𝐜𝐨𝐬(𝒘𝒏 𝒕) + 𝐬𝐞𝐧(𝒘𝒏 𝒕) + ∫ 𝐬𝐞𝐧(𝒘𝒏 𝜼) 𝒇(𝒕 − 𝜼)𝒅𝜼 (27)
𝒘𝒏 𝒎𝒘𝒏
𝟎
𝒕
𝟏
𝒙(𝒕) = 𝑨′𝒐 𝐬𝐞𝐧(𝒘𝒏 𝒕 + 𝝋′𝒅 ) + ∫ 𝐬𝐞𝐧(𝒘𝒏 𝜼) 𝒇(𝒕 − 𝜼)𝒅𝜼 (28)
𝒎𝒘𝒏
𝟎
- Onde:
𝑽𝒐 𝟐
𝑨′𝒐 = √𝑿𝟐𝒐 +( ) (29)
𝒘𝒏
𝒘𝒏 𝑿𝒐
𝝋′𝒅 = 𝐭𝐚𝐧−𝟏 ( ) (30)
𝑽𝒐
• Caso 1: Xo ≠ 0, Vo ≠ 0 e f(t) = 0
• Caso 2: Xo = 0, Vo = 0 e f(t) ≠ 0
𝑽𝒐
𝒙(𝒕) = 𝑿𝒐 𝐜𝐨𝐬(𝒘𝒏 𝒕) + 𝐬𝐞𝐧(𝒘𝒏 𝒕) (31)
𝒘𝒏
𝒕
𝟏
𝒙(𝒕) = ∫ 𝐬𝐞𝐧(𝒘𝒏 𝜼) 𝒇(𝒕 − 𝜼)𝒅𝜼 (33)
𝒎𝒘𝒏
𝟎
- Diversos procedimentos numéricos utilizados na resolução de EDO's exigem que as equações sejam escritas
como um sistema de equações diferenciais de primeira ordem.
- Aqui é apresentada a técnica para a solução da equação (1).
- Seja, novamente, a equação (1):
𝒅𝟐 𝒙 𝒅𝒙 𝒇(𝒕)
𝟐
+ 𝟐𝜻𝒘𝒏 + 𝒘𝟐𝒏 𝒙 = (1)
𝒅𝒕 𝒅𝒕 𝒎
- Ou da forma:
𝒚̇ 𝟏 = 𝒙̇ = 𝒚𝟐 (35)
𝒚𝟏 = 𝒙
{𝒚 = 𝒙̇ = 𝒚̇ (36)
𝟐 𝟏
𝒇(𝒕)
𝒚̇ 𝟐 + 𝟐𝜻𝒘𝒏 𝒚𝟐 + 𝒘𝟐𝒏 𝒚𝟏 = (37)
𝒎
𝒚̇ 𝟏 = 𝒚𝟐
{ 𝒇(𝒕) (38)
𝒚̇ 𝟐 = −𝟐𝜻𝒘𝒏 𝒚𝟐 − 𝒘𝟐𝒏 𝒚𝟏 +
𝒎
𝒚̇ 𝟏 𝟎 𝟏 𝒚𝟏 𝟎
[ ]=[ ] [𝒚 ] + [𝟏 ] 𝒇(𝒕) (39)
𝒚̇ 𝟐 −𝒘𝟐𝒏 −𝟐𝜻𝒘𝒏 𝟐 ⁄𝒎
- Definindo:
𝒚 𝒚̇
[𝒀] = [𝒚𝟏 ] [𝒀̇] = [ 𝟏 ] (40)
𝟐 𝒚̇ 𝟐
𝟎 𝟏
[𝑨] = [ ] (42)
−𝒘𝟐𝒏 −𝟐𝜻𝒘𝒏
𝟎
[𝑩] = [𝟏 ] (43)
⁄𝒎
- A equação (41) está na forma que é frequentemente exigida para as soluções numéricas.
- Onde:
w - frequência de excitação
u(t) - função degrau unitário
- Para o caso de um sistema subamortecido (0 < ζ < 1) e com condições iniciais nulas (Caso 2: Xo = 0, Vo = 0
e f(t) ≠ 0), vale a equação (23):
𝒕 𝒕
𝟏 𝟏
𝒙(𝒕) = ∫ 𝒆−𝜻𝒘𝒏 𝜼 𝐬𝐞𝐧(𝒘𝒅 𝜼) 𝒇(𝒕 − 𝜼)𝒅𝜼 = ∫ 𝒆−𝜻𝒘𝒏(𝒕−𝜼) 𝐬𝐞𝐧(𝒘𝒅 (𝒕 − 𝜼)) 𝒇(𝜼)𝒅𝜼 (23)
𝒎𝒘𝒅 𝒎𝒘𝒅
𝟎 𝟎
𝒕
𝑭𝒐 𝒆−𝜻𝒘𝒏 𝒕
𝒙(𝒕) = ∫ 𝒆𝜻𝒘𝒏 𝜼 𝐬𝐞𝐧[𝒘𝒅 (𝒕 − 𝜼)] 𝐬𝐞𝐧(𝒘𝜼) 𝒅𝜼 (46)
𝒎𝒘𝒅
𝟎
𝒕
𝑭𝒐 𝒆−𝜻𝝉
𝒙(𝝉) = ∫ 𝒆𝜻𝝆 𝐬𝐞𝐧 [√𝟏 − 𝜻𝟐 (𝝉 − 𝝈)] 𝐬𝐞𝐧(𝛀𝝈) 𝒅𝝈 (47)
𝒌√𝟏 − 𝜻𝟐 𝟎
𝑤𝑑 = 𝑤𝑛 √1 − 𝜁 2 (12)
- Onde:
Ω = w/wn - frequência de excitação adimensional
σ = wnη - tempo adimensional, variável de integração
𝑭𝒐
𝒙𝒔𝒔𝒔 (𝝉) = 𝑯(𝛀) 𝐬𝐞𝐧(𝛀𝝉 − 𝜽(𝛀)) (49-a)
𝒌
𝟏 𝟏
𝑯(𝛀) = = (49-c)
√𝑫(𝛀) √(𝟏 − 𝛀𝟐 )𝟐 + (𝟐𝜻𝛀)𝟐
𝟐𝜻𝛀
𝜽(𝛀) = 𝐭𝐚𝐧−𝟏 ( ) (49-d)
𝟏 − 𝛀𝟐
𝟏
𝑯(𝛀) = 𝐞 𝜽(𝛀) = 𝟎 (49-e)
𝟏 − 𝛀𝟐
𝑭𝒐
𝐥𝐢𝐦 𝒙(𝝉) = 𝒙𝒔𝒔 (𝝉) = 𝒙𝒔𝒔𝒔 (𝝉) = 𝑯(𝛀) 𝐬𝐞𝐧(𝛀𝝉 − 𝜽(𝛀)) (50)
𝝉→∞ 𝒌
- A figura abaixo apresenta H(Ω) e θ(Ω) expressos pelas equações (49-c) e (49-d) para diversos valores de ζ:
𝑭𝒐 𝑯(𝛀)𝛀𝐞−𝜻𝝉
𝒙𝒔𝒕𝒓𝒂𝒏𝒔 (𝝉) = 𝐬𝐞𝐧 (𝝉√𝟏 − 𝜻𝟐 − 𝜽𝒔𝒕 (𝛀)) (51-a)
𝒌 √𝟏 − 𝜻𝟐
𝟐𝜻√𝟏 − 𝜻𝟐
𝜽𝒔𝒕 (𝛀) = 𝐭𝐚𝐧−𝟏 ( ) (51-b)
𝟐𝜻𝟐 − (𝟏 − 𝛀𝟐 )
- Para fins práticos, define-se a duração do tempo τd, além do qual o sistema possa ser considerado como tendo
atingido o regime permanente, isto é:
- Para obter essa estimativa de duração, deve-se deixar a curva envelope do transiente decair até um valor d
em um tempo adimensional τd, dado pela relação:
- Se |d| << 1, ou seja, quando a amplitude da parcela transiente do deslocamento for muito menor que a
amplitude da parcela de regime permanente do deslocamento, o transiente é considerado "morto" e somente a
parcela de regime permanente da resposta permanece.
- Calculando o tempo adimensional τd:
𝟏 𝐝√𝟏 − 𝜻𝟐
𝝉𝒅 ≥ − 𝒍𝒏 [ ] (52-b)
𝜻 𝛀
- Também é possível expressar o tempo adimensional τd, que corresponde ao tempo dimensional td, em termos
do número de períodos Nd na frequência de excitação w que ele demora para o deslocamento normalizado
x(τ)/(FoH(Ω)/k) decair para d.
- Sendo o período de excitação tw = 2π/w, então o período td = Ndtw = 2πNd/w
𝟐𝝅𝑵𝒅
𝝉𝒅 = 𝒘𝒏 𝒕𝒅 = (52-c)
𝛀
𝛀 𝐝√𝟏 − 𝜻𝟐
𝑵𝒅 ≥ − 𝒍𝒏 [ ] 𝜻 < 1, |𝒅| ≪ 𝟏 (53)
𝟐𝝅𝜻 𝛀
- A tabela abaixo apresenta alguns valores típicos de Nd obtidos a partir da equação (53) para d = 0,02:
- Os três conjuntos de gráficos a seguir ((a), (b) e (c)) dão a resposta normalizada de deslocamento x(τ)/(Fo/k)
definida pela equação (48) para três valores de Ω e, para cada valor de Ω, a resposta é obtida para três valores
diferentes de ζ e H(Ω) e Nd são dados e d = 0,02.
- O conjunto (a) corresponde a uma frequência de excitação inferior à frequência natural (Ω < 1):
- O conjunto (b) corresponde a uma frequência de excitação igual à frequência natural (Ω = 1):
- A magnitude da resposta está em 2% (d = 0,02) ou menos que este valor de regime permanente após Nd
períodos (ou quando τ ≥ τd).
- Quando Ω < 1 ou Ω > 1, a resposta do sistema decai para ± d de seu valor de regime permanente.
- Quando Ω = 1, a resposta do deslocamento aumenta até ela atingir ± d de seu valor de regime permanente.
- Para o caso de um sistema subamortecido (0 < ζ < 1) e com condições iniciais numas (Caso 2: Xo = 0, Vo =
0 e f(t) ≠ 0), fazendo as devidas substituições:
𝒕
𝑭𝒐 𝒆−𝜻𝝉
𝒙(𝝉) = ∫ 𝒆𝜻𝝈 𝐬𝐞𝐧 [√𝟏 − 𝜻𝟐 (𝝉 − 𝝈)] 𝐜𝐨𝐬(𝛀𝝈) 𝒅𝝈 (55)
𝒌√𝟏 − 𝜻𝟐 𝟎
- Onde:
Ω = w/wn - frequência de excitação adimensional
σ = wnη - tempo adimensional, variável de integração
𝑭𝒐
𝒙𝒄𝒔𝒔 (𝝉) = 𝑯(𝛀) 𝐜𝐨𝐬(𝛀𝝉 − 𝜽(𝛀)) (57)
𝒌
𝟏 𝟏
𝑯(𝛀) = = (49-c)
√𝑫(𝛀) √(𝟏 − 𝛀𝟐 )𝟐 + (𝟐𝜻𝛀)𝟐
𝟐𝜻𝛀
𝜽(𝛀) = 𝐭𝐚𝐧−𝟏 ( ) (49-d)
𝟏 − 𝛀𝟐
𝟏
𝑯(𝛀) = 𝐞 𝜽(𝛀) = 𝟎 (49-e)
𝟏 − 𝛀𝟐
𝑭𝒐
𝐥𝐢𝐦 𝒙(𝝉) = 𝒙𝒔𝒔 (𝝉) = 𝒙𝒄𝒔𝒔 (𝝉) = 𝑯(𝛀) 𝐜𝐨𝐬(𝛀𝝉 − 𝜽(𝛀)) (58)
𝝉→∞ 𝒌
𝑭𝒐 𝑯(𝛀)𝛀𝐞−𝜻𝝉
𝒙𝒄𝒕𝒓𝒂𝒏𝒔 (𝝉) = 𝐜𝐨𝐬 (𝝉√𝟏 − 𝜻𝟐 − 𝜽𝒄𝒕 (𝛀)) (59-a)
𝒌 √𝟏 − 𝜻𝟐
−𝜻(𝟏 + 𝛀𝟐 )
𝜽𝒄𝒕 (𝛀) = 𝐭𝐚𝐧−𝟏 ( ) (59-b)
(𝛀𝟐 − 𝟏)√𝟏 − 𝜻𝟐
- Os três conjuntos de gráficos a seguir ((a), (b) e (c)) dão a resposta normalizada de deslocamento x(τ)/(Fo/k)
definida pela equação (48) para três valores de Ω e, para cada valor de Ω, a resposta é obtida para três valores
diferentes de ζ e H(Ω) e Nd são dados e d = 0,02.
- O conjunto (a) corresponde a uma frequência de excitação inferior à frequência natural (Ω < 1):
- O conjunto (b) corresponde a uma frequência de excitação igual à frequência natural (Ω = 1):
- Durante o trecho da resposta, onde a parcela transiente é pronunciada, a resposta não é periódica (após τd,
cada uma das parcelas da resposta se aproxima da periodicidade com o período determinado pela frequência
de excitação tw = 2π/w).
- Embora as formas das respostas transientes sejam diferentes daquelas obtidas para a função senoidal, os
tempos que demoram para os transientes desaparecerem são os mesmos nos casos correspondentes.
wn = 66,4 rad/s
td = 150 ms = 0,15 s
d = 5% = 0,05
w = 5,8 Hz
1 𝑑√1 − 𝜁 2
𝜏𝑑 = 𝑤𝑛 𝑡𝑑 = − 𝑙𝑛 [ ]
𝜁 𝛺
𝑤 2𝜋(5,8)
𝛺= =
𝑤𝑛 66,4
1 0,05√1 − 𝜁 2
(66,4)(0,15) = − 𝑙𝑛 [ ]
𝜁 2𝜋(5,8)
66,4
1
9,96 = − 𝑙𝑛 [0,0911√1 − 𝜁 2 ]
𝜁
𝜻 = 𝟎, 𝟐𝟒𝟒
Com o Maple
f:=((-1/fa)*ln(0.0911*(1-(fa^2))^(0.5)))-9.96;
> solve(f,fa);
.2436132714
O sistema como mostrado na figura abaixo possui uma excitação senoidal no elemento de inércia do sistema.
Obtenha a equação que governa este sistema e apresente os resultados para ζ = 0,01 e as combinações de Ωs
= 0,25, 1,0 e 2,0, e τo/2π = 0,25, 1,0 e 2,0.
ou
Onde:
Ωs = ws/wn (razão da velocidade rotativa final da máquina para a frequência natural do sistema)
τ = wn t
τo = wnto = 2πto/To
𝐹𝑜
𝑥̈ + 2𝜁𝑥̇ + 𝑥 = sen[(𝛺𝑠 𝜏 2 /𝜏𝑜 )[𝑢(𝜏) − 𝑢(𝜏 − 𝜏𝑜 )] + 𝛺𝑠 𝜏𝑢(𝜏 − 𝜏𝑜 )]
𝑘
- Esses resultados têm características transientes durante uma fase inicial que é seguida por uma fase de regime
permanente.
- Quando o valor final da frequência de excitação é inferior à frequência natural (Ωs = 0,25), a amplitude de
regime permanente não é muito diferente da amplitude máxima dos movimentos transientes.
- Quando o valor final da frequência de excitação é igual à frequência natural (Ωs = 1,0), é percebido um
aumento nos movimentos transientes em relação aos movimentos de regime permanente.
𝐹𝑜
𝑥𝑠𝑠 (𝜏) = 𝑥𝑠𝑠𝑠 (𝜏) = 𝐻(𝛺) 𝑠𝑒𝑛(𝛺𝜏 − 𝜃(𝛺))
𝑘
Onde:
𝐹𝑜
𝐻(𝛺) => amplitude de regime permanente
𝑘
𝐷(𝛺) = (1 − 𝛺 2 )2 + (2𝜁𝛺)2
1 1
𝐻(𝛺) = =
√𝐷(𝛺) √(1 − 𝛺 2 )2 + (2𝜁𝛺)2
2𝜁𝛺
𝜃(𝛺) = 𝑡𝑎𝑛−1 ( )
1 − 𝛺2
- Exemplo 3:
Considere um motor elétrico como na figura. A saída do motor é conectada a dois eixos, cujas extremidades
opostas estão fixas. O motor oferece um torque de acionamento harmônico na direção do vetor unitário k. Este
torque tem uma magnitude Mo = 100 N.m e a frequência de acionamento w é 475 rad/s. A inércia de rotação
do motor elétrico Jo é 0,020 kg.m2, as forças de rigidez de torção dos eixos são kt1 = 2500 N.m/rad e kt2 = 3000
N.m/rad, e o amortecimento ct = 1,25 N.m.s/rad. Determinar a forma da resposta de regime permanente, a
amplitude e a fase correspondentes.
- A equação governante do motor pode ser obtida de acordo com o princípio do equilíbrio da quantidade de
movimento angular.
- Considerando o DCL:
UCAM VIBRAÇÕES MÓDULO 5- Sist. 1GDL-Excitações Periódicas 26
- O princípio da quantidade de movimento angular aplicado ao centro do motor leva à equação de movimento
governante do sistema (os eixos 1 e 2 equivalem a duas molas em paralelo):
- Então:
𝑀𝑜
𝜙̈ + 2𝜁𝑤𝑛 𝜙̇ + 𝑤𝑛2 𝜙 = cos(𝑤𝑡)
𝐽𝑜
𝑘𝑡1 + 𝑘𝑡2
𝑤𝑛 = √
𝐽𝑜
𝑐𝑡
𝜁=
2𝐽𝑜 𝑤𝑛
𝐹𝑜
𝑥𝑠𝑠 (𝜏) = 𝑥𝑐𝑠𝑠 (𝜏) = 𝐻(𝛺) cos(𝛺𝜏 − 𝜃(𝛺))
𝑘
- Logo:
𝑀𝑜
𝜙𝑠𝑠 (𝜏) = 𝐻(𝛺) cos(𝛺𝜏 − 𝜃(𝛺))
𝑘𝑡1 + 𝑘𝑡2
𝑤
𝛺=
𝑤𝑛
𝜏 = 𝑤𝑛 𝑡
5500
𝑤𝑛 = √ = 524,40 rad/s
0,020
1,25
𝜁= = 0,06
2(0,020)(524,40)
475
𝛺= = 0,91
524,40
𝜏 = 524,40𝑡
1
𝐻(𝛺) = = 4,91
√(1 − (0,91)2 )2 + (2(0,06)(0,91))2
2(0,06)(0,91)
𝜃(𝛺) = 𝑡𝑎𝑛−1 ( ) = 0, ,57 rad
1 − (0,91)2
100
𝜙𝑠𝑠 (𝜏) = (4,91) cos((0,91)(524,40)𝑡 − 0,57)
5500
- Quando um sistema vibratório linear não é amortecido (ζ = 0), a equação governante é dada por:
- Para uma excitação, por exemplo, senoidal e para condições iniciais nulas, a resposta é determinada por:
𝑭𝒐
𝒙(𝝉) = [𝐬𝐞𝐧(𝛀𝝉) − 𝛀 𝐬𝐞𝐧(𝝉)] (61-a)
𝒌(𝟏 − 𝛀𝟐 )
- Ou:
𝑭𝒐
𝒙(𝒕) = [𝐬𝐞𝐧(𝐰𝐭) − 𝛀 𝐬𝐞𝐧(𝒘𝒏 𝒕)] (61-b)
𝒌(𝟏 − 𝛀𝟐 )
- Deve-se notar que a resposta possui uma componente na frequência de excitação w e uma componente na
frequência natural wn.
- A não ser que w/wn seja um número racional, a resposta de deslocamento não é periódica.
- Para uma excitação, por exemplo, senoidal e para condições iniciais nulas, a resposta é determinada por (47),
fazendo ζ = 0:
𝒕
𝑭𝒐 𝒆−𝜻𝝉
𝒙(𝝉) = ∫ 𝒆𝜻𝝆 𝐬𝐞𝐧 [√𝟏 − 𝜻𝟐 (𝝉 − 𝝈)] 𝐬𝐞𝐧(𝛀𝝈) 𝒅𝝈 (47)
𝒌√𝟏 − 𝜻𝟐 𝟎
- Que fica:
𝑡
𝐹𝑜
𝑥(𝜏) = ∫ sen[(𝜏 − 𝜎)] sen(1𝜎) 𝑑𝜎
𝑘
0
- Resolvendo a integral:
- Ou:
𝑭𝒐
𝒙(𝒕) = [𝐬𝐞𝐧(𝐰𝐧 𝐭) − 𝐰𝐧 𝐭 𝐜𝐨𝐬(𝒘𝒏 𝒕)] (62-b)
𝟐𝒌
- A resposta do deslocamento não é periódica, pois a amplitude do segundo termo em (62) aumenta com o
aumento do tempo.
- Exemplo 4:
Considere movimentos de translação de um sistema vibratório com uma massa de 100 kg e uma rigidez de
100 N/m. Quando uma excitação harmônica de forma Fo sen (wt) age na massa do sistema, onde Fo = 1,0 N.
Determinar as respostas do sistema e plotá-las para os seguintes casos:
i) w = 0,2 rad/s
ii) w = 1,0 rad/s
iii) w = 2,0 rad/s
𝐹𝑜
𝑥̈ + 𝑤𝑛2 𝑥 = sen(𝑤𝑡)
𝑚
𝑘 100
𝑤𝑛 = √ =√ = 1 rad/s
𝑚 100
- Para os casos (i) e (iii), a frequência de excitação é diferente da frequência natural (wn = 1).
- Para os casos (i) e (iii), a solução para a resposta do deslocamento é dada por:
𝐹𝑜
𝑥(𝑡) = [𝑠𝑒𝑛(𝑤𝑡) − 𝛺 𝑠𝑒𝑛(𝑤𝑛 𝑡)]
𝑘(1 − 𝛺 2 )
𝐹𝑜
𝑥(𝑡) = [𝑠𝑒𝑛(𝑤𝑛 𝑡) − 𝑤𝑛 𝑡 𝑐𝑜𝑠(𝑤𝑛 𝑡)]
2𝑘
i)
𝑤 0,2
𝛺= = = 0,2
𝑤𝑛 1
1
𝑥(𝑡) = [𝑠𝑒𝑛(0,2𝑡) − 0,2 𝑠𝑒𝑛(1𝑡)]
(100)(1 − (0,2)2 )
Com o Maple
xi:=0.01*(sin(0.2*t)-0.2*sin(t));
xi := .01 sin(.2 t) - .002 sin(t)
> plot(xi,t=0..100);
ii)
𝑤 1
𝛺= = =1
𝑤𝑛 1
1
𝑥(𝑡) = [𝑠𝑒𝑛(1𝑡) − 1𝑡 cos(1𝑡)]
2(100)
Com o Maple
xii:=0.005*(sin(t)-t*cos(t));
> plot(xii,t=0..100);
iii)
𝑤 2
𝛺= = =2
𝑤𝑛 1
1
𝑥(𝑡) = [𝑠𝑒𝑛(2𝑡) − 2 𝑠𝑒𝑛(1𝑡)]
(100)(1 − (2)2 )
Com o Maple
xiii:=-0.003*(sin(2*t)-2*sin(t));
> plot(xi,t=0..20);
- O desequilíbrio é modelado como uma massa mo rotativa com uma velocidade angular w que está localizada
a uma distância fixa є do centro da rotação.
- A equação que descreve o movimento desse sistema é:
𝑭(𝒘)
𝒙̈ + 𝟐𝜻𝒘𝒏 𝒙̇ + 𝒘𝟐𝒏 𝒙 = 𝐬𝐞𝐧(𝒘𝒕) (63-a)
𝒎
𝒎 = 𝑴 + 𝒎𝒐
𝒌
𝒘𝒏 = √ (63-b)
𝒎
- Onde:
𝒎𝒐 𝝐
𝑴𝝐 = (64-b)
𝒎
- Como a excitação aplicada é harmônica senoidal, fazendo o uso da equação da parcela em regime
permanente:
𝑭𝒐
𝒙(𝝉) = 𝒙𝒔𝒔𝒔 (𝝉) = 𝑯(𝛀) 𝐬𝐞𝐧(𝛀𝝉 − 𝜽(𝛀)) (49-a)
𝒌
- Onde a resposta em amplitude Hub(Ω) e a resposta de fase θ(Ω) são dadas por:
𝟐𝜻𝛀
𝜽(𝛀) = 𝐭𝐚𝐧−𝟏 ( ) (67)
𝟏 − 𝛀𝟐
- As formas de amplitude da resposta e da fase da resposta dadas pelas equações (66) e (67) são apresentadas
nos gráficos abaixo:
- As formas de amplitude da resposta e da fase da resposta dadas pelas equações (49-c) e (49-d) são
apresentadas, novamente, nos gráficos abaixo:
- Comparando as formas da resposta em amplitude Hub(Ω) e da resposta de fase θ(Ω) para o sistema com a
massa desbalanceada em rotação com as dadas pelas equações (49-c) e (49-d) para o sistema com excitação
direta agindo na massa (H(Ω) e θ(Ω)), percebe-se que:
• as respostas da fase são as mesmas; e
• as respostas da amplitude são diferentes.
𝒅𝒙(𝝉)
𝒗(𝝉) = = 𝑴𝝐 𝛀𝑯𝒖𝒃 (𝛀) 𝐜𝐨𝐬(𝛀𝝉 − 𝜽(𝛀)) (68)
𝒅𝝉
𝒅𝒗(𝝉)
𝒂(𝝉) = = −𝑴𝝐 𝛀𝟐 𝑯𝒖𝒃 (𝛀) 𝐬𝐞𝐧(𝛀𝝉 − 𝜽(𝛀)) = −𝛀𝟐 𝐱(𝝉) (69)
𝒅𝝉
a) Para Ω << 1:
𝐻𝑢𝑏 (Ω) → Ω2
𝜃(Ω) → 0
𝒇(𝝉) = 𝑴𝝐 𝛀𝟐 𝐬𝐞𝐧(𝛀𝝉)
- Desse modo, a resposta do deslocamento está em fase com a força desbalanceadora f(τ).
- A resposta da velocidade está adiantada em relação à resposta do deslocamento de π/2 (i.e., o valor máximo
da velocidade ocorre antes do valor máximo do deslocamento).
UCAM VIBRAÇÕES MÓDULO 5- Sist. 1GDL-Excitações Periódicas 36
b) Para Ω = 1:
1
𝐻𝑢𝑏 (1) =
2ζ
π
𝜃(1) =
2
𝑴𝝐
𝒙(𝝉) = 𝐬𝐞𝐧(𝝉 − 𝝅 /𝟐) (72)
𝟐𝛇
𝑴𝝐 𝑴𝝐 𝟏
𝒗(𝝉) = 𝐜𝐨𝐬(𝝉 − 𝝅 /𝟐) = 𝐬𝐞𝐧(𝝉) = 𝒇(𝝉) (73)
𝟐𝛇 𝟐𝛇 𝟐𝛇
c) Para Ω >> 1:
𝐻𝑢𝑏 (Ω) → 1
𝜃(Ω) → π
𝒇(𝝉)
𝒙(𝝉) = 𝑴𝝐 𝐬𝐞𝐧(𝛀𝝉 − 𝝅) = − (74)
𝛀𝟐
- Para reduzir o deslocamento da massa de um sistema de 1 GDL quando esta massa está sujeita a uma força
desbalanceadora harmônica, tem-se duas opções:
1. A frequência natural do sistema (wn) ser pelo menos duas vezes a de excitação; ou
2. A frequência natural do sistema (wn) ser 50% menor à de excitação.
- Exemplo 5:
Determinar a frequência na qual uma fração da magnitude da força aplicada F(w), devido a uma massa não
equilibrada, é transmitida à base.
𝐹𝑇 = 𝑘𝑥 + 𝑐𝑥̇ = 𝑘[2𝜁𝑥̇ + 𝑥]
𝐹𝑇 = 𝐹1 𝑠𝑒𝑛(𝛺𝜏 − 𝜃(𝛺) + 𝜑)
- Onde:
𝜑 = tan−1(2𝜁𝛺)
𝐹(𝑤) = 𝑚𝑜 𝑤 2 𝜖
𝐹1 = 𝛾𝐹(𝑤)
𝐹1
=𝛾
𝐹(𝑤)
Ou:
- Com:
𝑚 = 𝑀 + 𝑚𝑜
𝑘
𝑤𝑛 = √
𝑚
𝑚𝑜 𝜖
𝑀𝜖 =
𝑚
𝛺2
𝐻𝑢𝑏 (𝛺) =
√(1 − 𝛺 2 )2 + (2𝜁𝛺)2
2𝜁𝛺
𝜃(𝛺) = 𝑡𝑎𝑛−1 ( )
1 − 𝛺2
- Obtém-se:
√1 + (2𝜁𝛺)2
=𝛾
√(1 − 𝛺 2 )2 + (2𝜁𝛺)2
- Ao determinar o valor positivo real da frequência de excitação adimensional Ω a partir da equação acima,
chega-se a:
- Quando γ =1, Ω = √2, que é a razão da frequência acima da qual a magnitude da força desbalanceadora
transmitida à base é inferior a F(w).
- Exemplo 6:
No exemplo 5, supor que o sistema tem uma frequência natural de 35 Hz. Determinar a velocidade angular da
massa rotativa para que somente 15% da força não equilibrada seja transmitida à base quando o fator de
amortecimento é 0,1.
fn = 35 Hz
ζ = 0,1
γ = 15% = 0,15
2
𝛺 = √1 − 2𝜁 2 (1 − 𝛾 −2 ) + √(1 − 2𝜁 2 (1 − 𝛾 −2 )) − 1 + 𝛾 −2
𝑤 2
𝛺= = √1 − 2(0,1)2 (1 − (0,15)−2 ) + √(1 − 2(0,1)2 (1 − (0,15)−2 )) − 1 + (0,15)−2
𝑤𝑛
𝑤
𝛺= = 2,953
𝑤𝑛
60 60
𝑁= 𝑤= (2,953𝑤𝑛 ) = 60(2,953𝑓𝑛 ) = 60(2,953(35)) = 𝟔𝟐𝟎𝟎 𝐫𝐩𝐦
2𝜋 2𝜋
- A base do sistema é submetida a um distúrbio de deslocamento y(t) e a equação que governa o sistema é
proposta para determinar a resposta do sistema x(t).
- A equação (24) do Módulo 10, a equação governante de movimento fica:
- Onde:
x(τ) - resposta do deslocamento da massa
y(τ) - deslocamento da base
- Onde:
- Onde a amplitude da resposta Hmb(Ω) e a fase da resposta Ψ(Ω) são dadas por:
√𝟏 + (𝟐𝜻𝛀)𝟐
𝑯𝒎𝒃 (𝛀) = (83)
√(𝟏 − 𝛀𝟐 )𝟐 + (𝟐𝜻𝛀)𝟐
−𝟏
𝟐𝜻𝛀𝟑
𝝍(𝛀) = 𝐭𝐚𝐧 ( ) (84)
𝟏 + 𝛀𝟐 (𝟒𝜻𝟐 − 𝟏)
- As formas de amplitude da resposta e da fase da resposta dadas pelas equações (83) e (84) são apresentadas
nos gráficos abaixo:
𝒅𝒙(𝝉)
𝒗(𝝉) = = 𝒚𝒐 𝒘𝒏 𝛀𝑯𝒎𝒃 (𝛀) 𝐜𝐨𝐬(𝛀𝝉 − 𝝍(𝛀)) (85)
𝒅𝝉
𝒅𝒗(𝝉)
𝒂(𝝉) = = −𝛀𝟐 𝐰𝐧𝟐 𝐱(𝝉) (86)
𝒅𝝉
- O deslocamento da massa relativo à base (z(t)) é determinado a partir das equações (78) e (82):
- Onde a função da amplitude Xy(Ω) e a função da fase φb(Ω) são dadas por:
𝑯𝒎𝒃 𝐬𝐞𝐧(𝝍(𝛀))
𝝋𝒃 (𝛀) = 𝐭𝐚𝐧−𝟏 ( ) (89)
𝑯𝒎𝒃 𝐜𝐨𝐬(𝝍(𝛀)) − 𝟏
- Um gráfico de Xy(Ω) em relação à razão de frequência Ω é idêntico ao obtido a partir da amplitude da resposta
Hub(Ω) do sistema com massa desbalanceada, reapresentado abaixo.
a) Para Ω << 1:
𝐻𝑚𝑏 (Ω) → 1
𝜓(Ω) → 0
- A resposta da velocidade está adiantada em relação à resposta do deslocamento de π/2 (i.e., o valor máximo
da velocidade ocorre antes do valor máximo do deslocamento)..
b) Para Ω = 1:
√1 + (2ζ)2
𝐻𝑚𝑏 (1) =
2ζ
1
𝜓(1) = tan−1 ( )
2ζ
c) Para Ω >> 1:
2ζ
𝐻𝑚𝑏 (Ω) →
Ω
2ζΩ
𝜓(Ω) → 𝜓1 (Ω) = tan−1 ( 2 )
4ζ − 1
𝟐𝛇𝒚𝒐
𝒙(𝝉) = 𝐬𝐞𝐧(𝛀𝝉 − 𝝍𝟏 (𝛀)) (94)
𝛀
- Para reduzir o deslocamento da massa de um sistema de 1 GDL quando a base está sujeita à excitação
harmônica, uma opção é:
1. A frequência natural do sistema (wn) ser pelo menos 30% inferior à frequência de excitação.
- Exemplo 7:
Um instrumento é montado em um sistema de isolação com um fator de amortecimento ζ = 0,3. A base do
sistema de instrumentação está sujeita ao movimento harmônico a 120 Hz, que é três vezes maior que a
frequência natural do sistema. Para a amplitude de movimento de base de 2 cm, deve-se determinar a resposta
de pico de aceleração do instrumento.
𝑥𝑜 = 𝑦𝑜 𝐻𝑚𝑏 (𝛺)
𝑤
𝛺= =3
𝑤𝑛
𝑦𝑜 = 0,02
√1 + (2𝜁𝛺)2
𝐻𝑚𝑏 (𝛺) =
√(1 − 𝛺 2 )2 + (2𝜁𝛺)2
2
√1 + (2(0,3)(3))
𝐻𝑚𝑏 (3) = = 0,25
2
√(1 − (3)2 )2 + (2(0,3)(3))
𝒂𝒐 = 𝟐𝟖𝟒𝟐, 𝟓 𝐦/𝐬𝟐
• Reduzir a magnitude na estrutura de suporte a fim de diminuir as chances de falhas induzidas por
fadiga; ou
• Reduzir a perturbação provocada por movimentos de baixa frequência; ou
• Minimizar a interferência em medições de precisão em processos de fabricação.
- A resposta em regime permanente do deslocamento de um sistema de 1 GDL, cuja massa está sujeita à força
harmônica é:
𝑭𝒐
𝒙(𝝉) = 𝑯(𝛀) 𝐬𝐞𝐧(𝛀𝝉 − 𝜽(𝛀)) (49-a)
𝒌
- Onde a amplitude da resposta H(Ω) e fase da resposta θ(Ω) (fornece a fase relativa à excitação f(t):
𝟏
𝑯(𝛀) = (49-c)
√(𝟏 − 𝛀𝟐 )𝟐 + (𝟐𝜻𝛀)𝟐
𝟐𝜻𝛀
𝜽(𝛀) = 𝐭𝐚𝐧−𝟏 ( ) (49-d)
𝟏 − 𝛀𝟐
𝑭𝒐 𝑯𝒎𝒃 (𝛀) = 𝑭𝒎 => 𝐦𝐚𝐠𝐧𝐢𝐭𝐮𝐝𝐞 (𝐚𝐦𝐩𝐥𝐢𝐭𝐮𝐝𝐞) 𝐝𝐚 𝐟𝐨𝐫ç𝐚 𝐭𝐫𝐚𝐧𝐬𝐦𝐢𝐭𝐢𝐝𝐚 à 𝐛𝐚𝐬𝐞 (𝐚𝐨 𝐬𝐨𝐥𝐨))
- Onde a amplitude da resposta Hmb(Ω) e a fase da resposta Ψ(Ω) são dadas por:
√𝟏 + (𝟐𝜻𝛀)𝟐
𝑯𝒎𝒃 (𝛀) = (83)
√(𝟏 − 𝛀𝟐 )𝟐 + (𝟐𝜻𝛀)𝟐
−𝟏
𝟐𝜻𝛀𝟑
𝝍(𝛀) = 𝐭𝐚𝐧 ( ) (84)
𝟏 + 𝛀𝟐 (𝟒𝜻𝟐 − 𝟏)
- A solução de regime permanente do deslocamento para um sistema com 1GDL sujeito à excitação harmônica
de base é:
- A razão da magnitude (amplitude) de deslocamento da massa para um sistema com 1GDL sujeito à excitação
harmônica de base pela magnitude do deslocamento aplicado é:
- Para minimizar:
- Para determinar a região em que TR ≤ 1, tem-se que determinar os valores de Ω que satisfaçam:
𝑯𝒎𝒃 (𝛀) ≤ 𝟏
𝛀 ≥ √𝟐
- Todas as respostas em frequência diferentes obtidas para diferentes ζ fazem interseção em Ω = √2.
- Ao utilizar a equação (101), plota-se TR como um percentual em função de ζ e Ω, como na figura abaixo:
𝑹 = 𝟏 − 𝑻𝑹 (102)
- Exemplo 8:
Foi determinado que, quando uma máquina de 100 kg, em rotação de 1200 rpm, é montada diretamente no
piso, gera 180 N de força no piso. Foi decidido que a máquina deve ser isolada do piso para que a magnitude
do movimento da máquina seja inferior ou igual a 2mm, e que a TR seja 10% ou inferior. Determinar a rigidez
da mola do sistema de isolação k e a constante de amortecimento c para esta necessidade.
𝐹𝑚 = 180 N
2𝜋
𝑤 = 1200 ( ) = 125,66 rad/s
60
𝐹𝑚 𝐹𝑚 180
= 𝐻𝑚𝑏 (𝛺) => 𝐹𝑜 = ≥ = 1800
𝐹𝑜 𝐻𝑚𝑏 (𝛺) 0,1
𝐹𝑜 1800
𝑘= 𝐻(𝛺) ≥ 𝐻(𝛺) => 𝑘 ≥ 900.000 𝐻(𝛺) N/m
𝑋𝑚 0,002
- Da figura da TR em porcentagem, para TR ≤ 10%, adotando ζ = 0,1, Ω deve ser superior a aproximadamente
4 (indo na segurança para as exigências estabelecidas dos limites superiores). Assim:
𝑤 𝑤 125,66
𝛺= => 𝑤𝑛 = = = 31,415 rad/s
𝑤𝑛 𝛺 4
1 1
𝐻(𝛺) = = = 𝟎, 𝟎𝟔𝟔𝟔
√(1 − 𝛺 2 )2 + (2𝜁𝛺)2 √(1 − 42 )2 + (2(0,1)(4))2
𝐹𝑜 𝐹𝑜 1800
𝑘= 𝐻(𝛺) => 𝑋𝑚 = 𝐻(𝛺) = (0,0666) = 0,0012 m ≤ 0,002 m (como desejado)
𝑋𝑚 𝑘 98690