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🔴 Base Legal
🔴 Lucro Presumido
O Lucro Presumido nada mais é do que a aplicação, sobre a receita bruta de vendas de
mercadorias e/ou prestação de serviços, em cada trimestre, de determinados percentuais, fixados
em função da atividade da pessoa jurídica, adicionado de valores de algumas operações cujo
tratamento será de demais receita.
Base Legal: Lei n° 9.430/96; Arts. 1° e 26; Decreto n° 9580/2018; Art. 587 à 593
🔴 Código DARF
Apesar do Professor Arthur não ter tocado nesse ponto na Aula, esse detalhe é preciso ser
mencionado.
O imposto que no período de apuração, resultar em valor inferior a R$ 10,00, (vale para outros
tributos administrados pela RFB) deverá ser adicionado ao imposto ou contribuição de mesmo
CONTABILIDADE NO BRASIL
código, correspondente aos períodos subsequentes, até que o total seja igual ou superior a R$
10,00, quando, então, será pago ou recolhido no prazo estabelecido na legislação para este último
período de apuração. Lei n° 9.430/96, art. 68
🔴 Prazo de Recolhimento
O prazo para o recolhimento do IRPJ (adicional) e da CSLL, incidentes sobre o lucro presumido, é
o último dia útil do mês subsequente ao encerramento do trimestre civil, sem qualquer acréscimo.
Lei n° 9.430/96, Art. 28 e 29.
IV - Que, autorizadas pela legislação tributária, usufruem de benefícios fiscais relativos à isenção
ou redução do imposto;
🔴 Percentuais de Presunção
CONTABILIDADE NO BRASIL
O Lucro Presumido será determinado mediante aplicação dos percentuais de presunção de que
tratam os artigos 33 e 34 da Instrução Normativa RFB n° 1.700/2017, sobre a receita bruta definida
pelo artigo 26 da mesma legislação, auferida em cada período de apuração trimestral, deduzida
das devoluções e vendas canceladas e dos descontos incondicionais concedidos.
Você poderá verificar os Percentuais de Presunção pela Planilha utilizada pelo Professor Arthur
no momento da Prática, também disponibilizada pra você
A receita bruta de que trata o artigo 26 da Instrução Normativa RFB n° 1.700/2017, compreende:
🔴 Adicional de IRPJ
Conforme Art. 624 do Decreto 9580 a parcela do Lucro Presumido que exceder R$ 20.000,00 no
mês ou R$ 60.000,00 no Trimestre fica sujeita à incidência de adicional de imposto sobre a renda
à alíquota de 10%
A Lei n°12.973/2014, trouxe mudanças no conceito de receita bruta, que estava estabelecido no
Art. 12 do Decreto Lei 1598/77.
Sendo assim, outras receitas são aquelas não mencionadas no contrato social ou estatuto, que
não pertencem a atividade ou objeto principal da pessoa jurídica, auferidas de forma não habitual,
pois, se houver habitualidade sofrerá tributação como receita operacional, além de incorrer na
necessidade de alteração do objeto social, com a inclusão da(s) atividade(s) geradora de tal receita.
Conforme explicado pelo Professor Arthur e constante no Art. 39 da IN 1700 devem ser acrescidos
às bases de cálculo do IRPJ (após a presunção)
b) A receita de locação de imóvel, quando não for este o objeto social da pessoa jurídica,
deduzida dos encargos necessários à sua percepção;
d) A diferença entre o valor em dinheiro ou o valor dos bens e direitos recebidos de instituição
isenta, a título de devolução de patrimônio, e o valor em dinheiro ou o valor dos bens e
direitos entregues para a formação do referido patrimônio.
Pelo regime de Caixa (momento que efetivamente é recebido o valor pelos serviços
prestados).
As pessoas jurídicas tributadas na forma do lucro presumido poderão adotar os seguintes regimes
para efeito de apuração do IRPJ, da CSLL, do PIS/Pasep e da COFINS (Instrução Normativa RFB n°
1.700/2017, artigos 215, § 9° e 223; Lei n° 9.718/98, artigo 13, § 2°):
Em tempos de alta inadimplência, o regime de caixa constitui uma excelente vantagem, uma vez
que só ocorrerá a tributação no momento que o cliente efetuar o pagamento pelo serviço,
ajudando assim, no equilíbrio do fluxo de caixa.
Neste caso, para adotar o regime de caixa no caso do lucro presumido, é primordial que a
sociedade mantenha um controle individualizado e detalhado dos seus registros de Contas a
Receber, refletindo-o na sua contabilidade, uma vez que estes passarão a ser o fato gerador dos
tributos, e consequentemente, serão a base de análise do Fisco quando de procedimento fiscal.
Importante lembrar que a empresa que tiver contabilidade (Professor Arthur deixou claro que
mesmo que a RFB não cobre a contabilidade, para o código civil, legislação societária e regras
contábeis continua obrigatório, menos MEI) deve fazer a contabilidade pelo regime de
Competência, independente da forma da tributação.
🔴 Exemplo:
CONTABILIDADE NO BRASIL
A empresa “SERVIÇOS LÁ VOU EU”, tributada na forma do lucro presumido e que adota o regime
caixa, realizou e recebeu sobre a prestação de serviço nas seguintes datas. Conforme quadro
abaixo, nem todas as notas serão agregadas no 2° trimestre.
De acordo com a Instrução Normativa RFB n° 1.700/2017, sobre a receita de serviço sofrerá a
presunção de 32% na base de cálculo do IRPJ e CSLL, aplicando a alíquota de 15% IRPJ sujeito ao
adicional de 10% e alíquota de 9% da CSLL.
Antes de mais nada existem Informações importantes para utilizar no Regime de Caixa:
1) Emitir documento fiscal idôneo, quando da entrega do bem ou direito ou da conclusão do
serviço; e
2) Indicar, no livro caixa, em registro individualizado, o documento fiscal a que corresponder cada
recebimento.
Partindo do exemplo, para efeito de apuração do 2° trimestre, teremos o seguinte cálculo: Valor
total da receita recebida:
Descrição Valor
Nota 01 R$ 200.000,00
Nota 02 R$ 100.000,00
Os efeitos da Exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e da COFINS deve se dar após
15.03.2017, independentemente de a pessoa jurídica ter protocolado ou não ação
judicial (caso haja ação protocolada anteriormente valerá a data da ação, lembrando que
precisa ter sido protocolado anterior à 15.03.2017)
O ICMS a ser excluído da base de cálculo das Contribuições do PIS e da COFINS é o
destacado nas Notas Fiscais de Venda. (Não precisa ser feito nada nas notas de entrada)
🔴 Procedimentos
ATENÇÃO: Em nenhuma hipótese deverão ser efetuados ajustes para fins de exclusão do ICMS
da base de cálculo do PIS/COFINS referentes a mais de um período de apuração, em EFD-
Contribuições distintas de cada um destes períodos.
Por exemplo, caso a pessoa jurídica vá proceder aos ajustes da base de cálculo das contribuições
referentes ao período de março de 2017 a maio de 2021, e já tenha transmitido as EFD-
Contribuições destes mesmos períodos, sem efetuar a respectiva exclusão do ICMS, deverá
proceder o ajuste mediante a retificação de cada uma das EFD-Contribuições do período.
O ajuste da base de cálculo do PIS/COFINS pela exclusão do ICMS deverá ser realizado de
forma individualizada em cada um dos registros a que se referem os documentos fiscais
dentro do REGISTRO C170 (e similares)
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