Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Apostila de Teoria Das Estruturas
Apostila de Teoria Das Estruturas
Acadêmico:
Campo Grande – MS
1ª Edição
Solicita-se aos usuários deste trabalho a
apresentação de sugestões que tenham por
objetivo aperfeiçoa-lo ou que se destinem à
supressão de eventuais incorreções.
Ficha Catalográfica
Mello, Talles.
Teoria das Estruturas /Talles Teylor dos Santos Mello–Campo Grande,MS,
2019.
43 p. : il. color. – (Material didático)
1 TRELIÇAS ................................................................................................................................ 4
ANEXO A ...................................................................................................................................... 42
ANEXO B ...................................................................................................................................... 43
São estruturas constituídas por barras de eixo retilíneo, articuladas entre si em suas
extremidades, formando malhas triangulares. As articulações (ou juntas) são chamadas de nós.
Como as cargas externas são aplicadas somente nos nós, as barras das treliças são solicitadas
apenas por forças normais.
Hipóteses de Cálculo:
1) As barras que formam a treliça ligam-se por meio de articulações sem atrito.
2) As cargas e as reações são aplicadas somente nos nós da treliça.
3) O eixo de cada barra coincide com a reta que une os centros das articulações nas
extremidades.
4) As barras são solicitadas somente por esforço normal.
1.1. Definição
A resolução de treliças planas pelo método dos nós consiste em verificar o equilíbrio de
cada nó da treliça, seguindo-se os passos descritos a seguir:
(a) determinação das reações de apoio
(b) identificação do tipo de solicitação em cada barra (barra tracionada ou barra
comprimida)
5) Calcule as forças nas barras da treliça, sabendo que P1 vale 2 tf e P2 vale 4 tt.
De acordo com o exposto é possível admitir uma lei de variação das tensões normais nos
diversos pontos da seção. Tal lei é σ = c.y , onde c é uma constante não nula. Como as tensões
normais são provocadas pelo momento Mx, o momento resultante das tensões em relação ao eixo
x deve ser o próprio Mx. Logo a tensão normal será dada por:
Sendo: → ã
→ â ℎ é çã ã
2) Dada a estrutura abaixo, determine a carga máxima que ela suportará. A tensão
4
admissível é de 150 MPa e Ix = 5140 cm .
É o maior deslocamento vertical do plano da laje. Este valor deverá respeitar os limites
prescritos pela norma NBR 6118;
3.1. Contra-flecha
!"#
A rigidez da barra bi-engastada (Figura 1b) é dado por , o qual equivale ao
$
momento que surge no nó A devido ao giro unitário desse mesmo nó.
O giro unitário do nó A produz o aparecimento de um momento no nó B de mesmo
sentido da rotação em A (Figura 1b). Desta forma, o coeficiente de transmissão de um momento
de um nó para outro nó engastado, supondo a barra com inércia constante, é definido como
Será utilizada a convenção de Grinter. No cálculo de equilíbrio dos nós será considerado
positivo o momento que atua no nó no sentido horário (mantendo a convenção de esforço
positivo na extremidade da barra no sentido anti-horário).
No nó, estes momentos atuam com o sentido inverso pois representam os esforços das
barras sobre o nó (Figura 6). Para que haja equilíbrio deve-se ter ∑MA=0.
k1 φ + k2 φ + k3 φ −M = 0 ou (k1 + k2 + k3 )⋅ φ = M ou ∑ ki φ = M
Donde podemos concluir que um binário aplicado no nó irá se distribuir pelas barras que
concorrem neste nó proporcionalmente à rigidez de cada uma das barras deste nó.
Chama-se de coeficiente de distribuição (βi), da barra i, a relação
Utilize o Método de Cross para encontrar as reações de apoio das vigas abaixo.
Considere todos os trechos com a mesma inércia EI. Trace, também, os diagramas de esforços
solicitantes.
1)
4)
5)
Utilize o Método de Cross para encontrar as reações de apoio das vigas abaixo.
Considere todos os trechos com a mesma inércia EI. Trace, também, os diagramas de esforços
solicitantes.
7)
9)
Figura 8.12 – Processo de Cross para a viga contínua da Figura 8.6 (momentos em kNm).
O processo mostrado na Figura 8.12 inicia no Estágio 0, que corresponde a uma situação
de engastamento perfeito. Observa-se que existe desequilíbrio de:
–64,0 + 114,0 = +50,0 kNm
No primeiro nó. O segundo nó tem um desequilíbrio de:
–114,0 + 84,0 = –30,0 kNm.
No Estágio 1, o primeiro nó é equilibrado. No caso geral de uma estrutura com várias
deslocabilidades, não existe uma ordem preferencial para equilíbrio dos nós: qualquer nó
No caso de vigas, não serão considerados deslocamentos axiais, portanto cada nó terá
apenas 2GL: translação paralela ao eixo Y (1) e rotação em torno do eixo Z (2) (Figura 2).
Quando existirem forças horizontais aplicadas nas vigas, estas serão modeladas como
pórtico plano.
O método consiste em inicialmente fixar a estrutura, introduzindo-se vínculos fictícios,
tornando a estrutura cinematicamente determinada, com grau de hiperestaticidade maior do que a
estrutura real, porém, mais fácil de se resolver. Consideram-se as cargas aplicadas nas barras e
calculam-se os esforços causados pelas cargas para a estrutura fixa (sistema principal).
Impõem-se em seguida os deslocamentos nos nós e calculam-se os esforços decorrentes
destes na estrutura. Por superposição de efeitos calculam-se os esforços totais que devem estar
Seja a viga engastada-apoiada de rigidez à flexão EI mostrada na Figura 4a. Esta viga
apresenta apenas um grau de liberdade, a rotação em B (θB) (Figura 4b). As vigas de maneira
geral apresentam 2 graus de liberdade por nó.
De uma maneira geral, tem-se para um grau de liberdade a seguinte equação de equilíbrio
de forças na direção 1:
-1
Δ1 β11 β12 β10
= .
Δ2 β21 β22 β20
1. Utilize o Método dos deslocamentos para encontrar as reações de apoio das vigas
abaixo. Considere todos os trechos com a mesma inércia EI. Trace, também, os diagramas de
esforços solicitantes.
a)
b)
c)
a)
b)
d)
f)
A metodologia utilizada pelo Método das Forças para analisar uma estrutura hiperestática
é somar uma série de soluções básicas que satisfazem as condições de equilíbrio, mas não
satisfazem as condições de compatibilidade da estrutura original, para a superposição
restabelecer as condições de compatibilidade.
Cada solução básica (chamada de caso básico) não satisfaz isoladamente todas as
condições de compatibilidade da estrutura original, as quais ficam reestabelecidas quando se
superpõem todos os casos básicos.
A estrutura utilizada para a superposição de soluções básicas é, em geral, uma estrutura
isostática auxiliar obtida a partir da estrutura original pela eliminação de vínculos. Essa estrutura
isostática é chamada Sistema Principal (SP). As forças ou os momentos associados aos vínculos
liberados são as incógnitas do problema e são denominados hiperestáticos.
O giro em A deve ser nulo, pois temos um vínculo perfeito de terceira espécie (engaste)
O giro em B deve ser nulo, pois temos um vínculo perfeito de terceira espécie (engaste)
Matriz de Flexibilidade
Vetor de Termos Independentes
Vetor de incógnitas
3a5) Cálculo das solicitações finais que podem ser obtidas pelo Princípio da Superposição
de Efeitos.