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Capítulo 23
Eletroquímica IV – Células eletrolíticas; Eletrólise
ígnea e em meio aquoso
03 A
Na eletrólise aquosa do NaI(aq), tem-se:
Íons presentes na solução: Na+(aq), I–(aq), H3O+(aq) e OH(aq)
–
.
Prioridade de descarga dos íons: I (aq) > OH(aq) e H3O+(aq) > Na+(aq).
– –
2 NaOH(aq)
Dessa forma, as semirreações que ocorrem no cátodo e no ânodo são, respectivamente, Ib e IIa.
04 a) Após analisar a montagem I e os potenciais de redução dados, conclui-se que a montagem I pode ser utilizada, porque,
como ∆Eº > 0, o processo é espontâneo, conforme equacionado a seguir.
Ni(s) → Ni2+
(aq)
+ 2 e– Eºoxi = +0,23 V
Cu(aq)
2+
+ 2 e– → Cu(s)
0
Eºred = +0,34 V
+
Ni(s) + Cu(aq)
2+
→ Ni(aq)
2+
+ Cu(s)
0
∆Eº = Eºoxi + Eºred
∆Eº = +0,23 V + 0,34 V
∴ ∆Eº = +0,57 V
b) A montagem I não poderá ser utilizada, pois, como ∆Eº < 0, o processo é não espontâneo, conforme equacionado a seguir.
2 Ag(s) → 2 Ag+(aq) + 2 e – Eºoxi = –0,80 V
Cu(aq)
2+
+ 2 e – → Cu 0(s) Eºred = +0,34 V
+
2 Ag(s)
0
+ Cu2+
(aq)
→ 2 Ag(aq)
+
+ Cu0(s) ∆Eº = Eºoxi + Eºred
∆Eº = –0,80 V + 0,34 V
∴ ∆Eº = –0,46 V < 0
ATIVIDADES PROPOSTAS
01 D
Industrialmente, obtém-se alumínio fazendo a eletrólise ígnea da alumina (A2O3). Já na eletrólise de uma solução aquosa de
NaC, obtém-se soda cáustica. Portanto, poderão ser utilizados como exemplos os produtos I e III.
02 C
Na eletrólise aquosa do Na2SO4(aq), tem-se o seguinte:
Íons presentes na solução: Na+(aq), SO42–(aq), H3O+(aq) e OH(aq)
–
.
Prioridade de descarga: H3O+(aq) > Na+(aq) e OH–(aq) > SO42–(aq).
Equações:
1
Polo + ânodo: 3 H2O() →
O + 2 H3O+(aq) +2 e–
2 2(g)
Polo – cátodo: 2 H2O() + 2 e– → H2(g) + 2 OH–(aq)
+
1
Equação global: 5 H2O() → O2(g) + H2(g) + 2 H3O+(aq) + 2 OH–(aq)
2
4 H2O()
ou
1
H2O() →
O + H2(g)
2 2(g)
Dessa forma, observa-se que ocorre a eletrólise da água (solvente).
03 B
Eletrólise ígnea do NaC():
Dissociação do sal: 2 NaC() 2 Na()
+
+ 2 C()
–
∆
Polo – cátodo: 2 Na+ + 2 e–
()
2 Na()
Polo + ânodo: 2 C–
()
C2(g) + 2 e–
+
∆
Equação global: 2 NaC(s) C2(g) + 2 Na(s)
i
04 B
Equacionando-se a eletrólise aquosa do NaC(aq), tem-se:
Dissociação do NaC(aq): 2 NaC(aq) → 2 Na+(aq) + 2 C–(aq)
Polo + ânodo: 2 C(aq)
–
→ C2(g) + 2 e–
Polo – cátodo: 2 H2O() + 2 e– → H2(g) + 2 OH–(aq)
+
Equação global: 2 NaC(aq) + 2 H2O() → H2(g) + C2(g) + 2 Na+(aq) + 2 OH–(aq)
2 NaOH(aq)
06 B
Após a análise do esquema da célula eletrolítica e dos potenciais padrão de redução, conclui-se que:
I. (F) O eletrodo de platina é o polo positivo, ou seja, o ânodo da célula eletrolítica, no qual ocorre oxidação.
II. (V) Para que ocorra a eletrólise do cloreto de zinco (ZnC2), é necessário que a bateria forneça à célula eletrolítica uma
voltagem igual ou superior a +2,12 V.
Cálculo da d.d.p. da bateria:
∆E = Eoxi + Ered
∆E = + 0, 76 V + 1, 36 V
∆E = +2,12 V
2+
III. (F) A chave é o polo negativo, ou seja, o cátodo, no qual ocorre a redução dos íons Zn(aq).
2+
IV. (V) O polo negativo é o cátodo, no qual ocorre a redução dos íons Zn(aq), conforme equacionado a seguir.
2+
Zn(aq) + 2 e − → Zn(s)
V. (F) No eletrodo de platina (polo positivo, ânodo), ocorre a oxidação dos íons C −(aq), produzindo C2(g), conforme equacio-
nado a seguir.
2 C −(aq) → C 2(g) + 2 e −
07 D
Após a análise das proposições, conclui-se que:
I. (V) As reações de eletrólises são processos não espontâneos e, dessa forma, ocorrem consumindo energia elétrica.
II. (V) As soluções aquosas de glicose são não eletrolíticas, isto é, não conduzem corrente elétrica. Dessa forma, não podem
ser eletrolisadas.
III. (F) Nas eletrólises das soluções salinas, os cátions metálicos sofrem redução.
c) H2SO4(aq)
d) CuSO4(aq) + H2O() → Cu(s) + 1 O2(g) + 2 H(aq)
–
+ SO2–
4(aq)
2
H2SO4(aq)
10 a) Eletrólise aquosa:
I. CaC2(aq)
ânodo + : C– > OH–
Facilidade de descarga
cátodo – : H+(H2O) > Ca2+
2 Ca(OH)2(aq)
Portanto, obtêm-se gás cloro (C2) no ânodo e gás hidrogênio (H2) no cátodo. A solução final apresenta caráter básico
devido à formação de Ca(OH)2(aq).
II. FeSO4(aq)
ânodo + : OH(H2O) > SO2–
4
Facilidade de descarga
cátodo – : Fe2+ > H+(H2O)
1
Polo + ânodo: H2O() → O + 2 H+(aq) + 2 e–
2 2(g)
Semirreações
Polo – cátodo: Fe(aq)
2+
+ 2 e– → Fe(s)
+
1
Equação global: FeSO4(aq) + H2O() → Fe(s) + O2(g) + 2 H+(aq) + SO2–
2 4(aq)
H2SO4(aq)
Portanto, obtêm-se ferro metálico (Fe(s)) no cátodo e gás oxigênio (O2) no ânodo. A solução final apresenta caráter
ácido devido à formação de H2SO4(aq).
III. NaF(aq)
ânodo + : HO–(H2O) > F–
Facilidade de descarga
cátodo – : H+(H2O) > Na+
+
1
Equação global: 3 H2O() → H2(g) + O + 2 H+(aq) + 2 OH(aq)
–
2 2(g)
ou 2 H2O()
1
H2O() → H2(g) + O2(g)
2
Portanto, obtêm-se gás oxigênio (O2) no ânodo e gás hidrogênio (H2) no cátodo. A solução final é neutra.
b) Eletrólise ígnea:
IV. CaC2() (fundido)
Dissociação do sal: CaC2() →
∆
Ca()
2+
+ 2 C–()
Portanto, obtêm-se gás flúor (F2(g)) no ânodo e sódio líquido (Na()) no cátodo.
1
Polo + ânodo: CO2– → CO2(g) + O + 2 e–
3()
2 2(g)
Semirreações
Polo – cátodo: 2 K+() + 2 e– → 2 K()
+
1
Equação global: K2CO3() → 2 K() + CO2(g) + O
∆ 2 2(g)
Portanto, obtêm-se potássio líquido (K()) no cátodo e os gases CO2(g) e O2(g) no ânodo.