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QUÍMICA 2

Resoluções
Capítulo 23
Eletroquímica IV – Células eletrolíticas; Eletrólise
ígnea e em meio aquoso

ATIVIDADES PARA SALA


01 D
Após a observação dos esquemas I e II, conclui-se que:
I. Representa uma célula galvânica (pilha) na qual ocorre reação de oxirredução espontânea e a energia química é transfor-
mada em energia elétrica.
II. Representa uma célula eletrolítica (eletrólise) na qual ocorre reação de oxirredução não espontânea e a energia elétrica é trans-
formada em energia química.
02 B
Após a análise das afirmativas, conclui-se que:
I. (V) Na chave, ocorre a semirreação catódica:
Ni2+
(aq)
+ 2 e– → Ni(s)
0
.
II. (V) No polo positivo, isto é, no ânodo, ocorre a oxidação do níquel.
III. (V) No polo positivo, ocorre a semirreação de oxidação: Ni(s) 0
→ Ni(aq)
2+
+ 2 e–.
IV. (V) O eletrodo positivo (ânodo) sofre corrosão durante a eletrólise.
V. (F) A chave não sofre corrosão, e, em sua superfície, deposita-se níquel metálico.

03 A
Na eletrólise aquosa do NaI(aq), tem-se:
Íons presentes na solução: Na+(aq), I–(aq), H3O+(aq) e OH(aq)

.
Prioridade de descarga dos íons: I (aq) > OH(aq) e H3O+(aq) > Na+(aq).
– –

Íons espectadores: Na+(aq) e OH–(aq).


Ocorre no cátodo: redução do H2O().
Ocorre no ânodo: oxidação do I–(aq).
Equações:
Dissociação do sal: 2 NaI(aq) → 2 Na+(aq) + 2 I(−aq )
Polo + ânodo: 2 I(−aq ) → I2(aq) + 2e− (IIa)
Polo – cátodo: −
2 H2O() + 2e → H2(g) + 2 OH –
(aq)
(Ib)
+
Equação global: 2 NaI(aq) + 2 H2O() i H2(g) + I2(aq) + 2 Na+(aq) + 2 OH(aq)

2 NaOH(aq)

Dessa forma, as semirreações que ocorrem no cátodo e no ânodo são, respectivamente, Ib e IIa.
04 a) Após analisar a montagem I e os potenciais de redução dados, conclui-se que a montagem I pode ser utilizada, porque,
como ∆Eº > 0, o processo é espontâneo, conforme equacionado a seguir.
Ni(s) → Ni2+
(aq)
+ 2 e– Eºoxi = +0,23 V
Cu(aq)
2+
+ 2 e– → Cu(s)
0
Eºred = +0,34 V
+
Ni(s) + Cu(aq)
2+
→ Ni(aq)
2+
+ Cu(s)
0
∆Eº = Eºoxi + Eºred
∆Eº = +0,23 V + 0,34 V
∴ ∆Eº = +0,57 V

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b) A montagem I não poderá ser utilizada, pois, como ∆Eº < 0, o processo é não espontâneo, conforme equacionado a seguir.
2 Ag(s) → 2 Ag+(aq) + 2 e – Eºoxi = –0,80 V
Cu(aq)
2+
+ 2 e – → Cu 0(s) Eºred = +0,34 V
+
2 Ag(s)
0
+ Cu2+
(aq)
→ 2 Ag(aq)
+
+ Cu0(s) ∆Eº = Eºoxi + Eºred
∆Eº = –0,80 V + 0,34 V
∴ ∆Eº = –0,46 V < 0

05 Na eletrólise aquosa do AgNO3(aq), tem-se o seguinte:


a) Íons presentes na solução: Ag+(aq), NO3(aq)

, H3O+(aq) e OH–(aq).
b) Prioridade de descarga dos íons: Ag (aq) > H3O+(aq) e OH–(aq) > NO–3(aq).
+

c) Íons espectadores: NO3(aq)



e H3O+(aq).
d) Equações:
Dissociação iônica do sal: 2 AgNO3(aq) → 2 Ag+(aq) + 2 NO–3(aq)
1
Polo + ânodo: 3 H2O() → O + 2 H3O+(aq) + 2 e–
2 2(g)
Polo – cátodo: 2 Ag+(aq) + 2 e– → 2 Ag(s)
+
1
Equação global: 2 AgNO3(aq) + 3 H2O() i O2(g) + 2 Ag(s) + 2 H3O+(aq) + 2 NO–3(aq)
2
e) Por apresentar íons H3O+(aq), a solução que permanece na célula eletrolítica é ácida.

ATIVIDADES PROPOSTAS

01 D
Industrialmente, obtém-se alumínio fazendo a eletrólise ígnea da alumina (A2O3). Já na eletrólise de uma solução aquosa de
NaC, obtém-se soda cáustica. Portanto, poderão ser utilizados como exemplos os produtos I e III.

02 C
Na eletrólise aquosa do Na2SO4(aq), tem-se o seguinte:
 Íons presentes na solução: Na+(aq), SO42–(aq), H3O+(aq) e OH(aq)

.
 Prioridade de descarga: H3O+(aq) > Na+(aq) e OH–(aq) > SO42–(aq).
Equações:
1
Polo + ânodo: 3 H2O() →
O + 2 H3O+(aq) +2 e–
2 2(g)
Polo – cátodo: 2 H2O() + 2 e– → H2(g) + 2 OH–(aq)
+
1
Equação global: 5 H2O() → O2(g) + H2(g) + 2 H3O+(aq) + 2 OH–(aq)
2
4 H2O()
ou
1
H2O() →
O + H2(g)
2 2(g)
Dessa forma, observa-se que ocorre a eletrólise da água (solvente).

03 B
Eletrólise ígnea do NaC():
Dissociação do sal: 2 NaC() 2 Na()
+
+ 2 C()


Polo – cátodo: 2 Na+ + 2 e–
()
2 Na()
Polo + ânodo: 2 C–
()
C2(g) + 2 e–
+

Equação global: 2 NaC(s) C2(g) + 2 Na(s)
i

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Eletrólise aquosa do NaC(aq):


Dissociação do sal: 2 NaC(aq) → 2 Na+(aq) + 2 C(aq)

Polo – cátodo: 2 H2O() + 2 e– → H2(g) + 2 OH(aq)


Polo + ânodo: 2 C(f)– → C2(g) + 2 e–


+
Equação global: 2 NaC(aq) + H2O() i C2(g) + H2(g) + 2 Na
+
+ 2 OH–(aq)
(aq)

Dessa forma, a semelhança observada é a oxidação do cloreto no ânodo.

04 B
Equacionando-se a eletrólise aquosa do NaC(aq), tem-se:
Dissociação do NaC(aq): 2 NaC(aq) → 2 Na+(aq) + 2 C–(aq)
Polo + ânodo: 2 C(aq)

→ C2(g) + 2 e–
Polo – cátodo: 2 H2O() + 2 e– → H2(g) + 2 OH–(aq)
+
Equação global: 2 NaC(aq) + 2 H2O() → H2(g) + C2(g) + 2 Na+(aq) + 2 OH–(aq)

2 NaOH(aq)

Após análise das equações da eletrólise aquosa do NaC(aq), conclui-se que:


I. (V)
II. (F) No cátodo, ocorre redução da água (H2O), produzindo H2(g).
III. (V)
05 B
As células galvânicas (ou voltaicas) e as células eletrolíticas são exemplos de células eletroquímicas.

06 B
Após a análise do esquema da célula eletrolítica e dos potenciais padrão de redução, conclui-se que:
I. (F) O eletrodo de platina é o polo positivo, ou seja, o ânodo da célula eletrolítica, no qual ocorre oxidação.
II. (V) Para que ocorra a eletrólise do cloreto de zinco (ZnC2), é necessário que a bateria forneça à célula eletrolítica uma
voltagem igual ou superior a +2,12 V.
Cálculo da d.d.p. da bateria:
∆E = Eoxi + Ered

∆E = + 0, 76 V + 1, 36 V
∆E = +2,12 V
2+
III. (F) A chave é o polo negativo, ou seja, o cátodo, no qual ocorre a redução dos íons Zn(aq).
2+
IV. (V) O polo negativo é o cátodo, no qual ocorre a redução dos íons Zn(aq), conforme equacionado a seguir.
2+
Zn(aq) + 2 e − → Zn(s)
V. (F) No eletrodo de platina (polo positivo, ânodo), ocorre a oxidação dos íons C −(aq), produzindo C2(g), conforme equacio-
nado a seguir.
2 C −(aq) → C 2(g) + 2 e −

07 D
Após a análise das proposições, conclui-se que:
I. (V) As reações de eletrólises são processos não espontâneos e, dessa forma, ocorrem consumindo energia elétrica.
II. (V) As soluções aquosas de glicose são não eletrolíticas, isto é, não conduzem corrente elétrica. Dessa forma, não podem
ser eletrolisadas.
III. (F) Nas eletrólises das soluções salinas, os cátions metálicos sofrem redução.

08 a) Sim. O cloro, nas condições ambiente, é gasoso.


b) Polo – cátodo: 2 H O + 2 e– → H + 2 OH –
2 () 2(g) (aq)

Polo + ânodo: 2 C(aq) → C2(g) + 2 e–


1
09 a) Oxigênio. Ânodo: polo + : 2 OH(aq)

→ O + 2 H+(aq) + 2 e–
2 2 (g)
b) Cobre. Cátodo: polo – : Cu(aq)
2+
+ 2 e– → Cu(s)

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c) H2SO4(aq)
d) CuSO4(aq) + H2O() → Cu(s) + 1 O2(g) + 2 H(aq)

+ SO2–
4(aq)
2
H2SO4(aq)

10 a) Eletrólise aquosa:
I. CaC2(aq)
ânodo + : C– > OH–
Facilidade de descarga
cátodo – : H+(H2O) > Ca2+

Dissociação do sal: CaC2(aq) → Ca2+


(aq)
+ 2 C(aq)

Polo + ânodo: 2 C(aq)



→ C2(g) + 2 e–
Semirreações
Polo – cátodo: 2 H2O() + 2 e– → H2(g) + 2 OH–(aq)
+
Equação global: CaC2(aq) + 2 H2O() → C2(g) + H2(g) + 2 Ca2+
(aq)
+ 2 OH(aq)

2 Ca(OH)2(aq)

Portanto, obtêm-se gás cloro (C2) no ânodo e gás hidrogênio (H2) no cátodo. A solução final apresenta caráter básico
devido à formação de Ca(OH)2(aq).

II. FeSO4(aq)
ânodo + : OH(H2O) > SO2–
4

Facilidade de descarga
cátodo – : Fe2+ > H+(H2O)

Dissociação do sal: FeSO4(aq) → Fe2+


(aq)
+ SO2–
4(aq)

1
Polo + ânodo: H2O() → O + 2 H+(aq) + 2 e–
2 2(g)
Semirreações
Polo – cátodo: Fe(aq)
2+
+ 2 e– → Fe(s)
+
1
Equação global: FeSO4(aq) + H2O() → Fe(s) + O2(g) + 2 H+(aq) + SO2–
2 4(aq)

H2SO4(aq)

Portanto, obtêm-se ferro metálico (Fe(s)) no cátodo e gás oxigênio (O2) no ânodo. A solução final apresenta caráter
ácido devido à formação de H2SO4(aq).
III. NaF(aq)
ânodo + : HO–(H2O) > F–
Facilidade de descarga
cátodo – : H+(H2O) > Na+

Dissociação do sal: NaF(aq) → Na+(aq) + F–(aq)


1
Polo + ânodo: H2O() → O + 2 H+(aq) + 2 e–
2 2(g)
Semirreações
Polo – cátodo: 2 H2O() + 2 e– → H2(g) + 2 OH(aq)

+
1
Equação global: 3 H2O() → H2(g) + O + 2 H+(aq) + 2 OH(aq)

2 2(g)
ou 2 H2O()
1
H2O() → H2(g) + O2(g)
2

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Portanto, obtêm-se gás oxigênio (O2) no ânodo e gás hidrogênio (H2) no cátodo. A solução final é neutra.
b) Eletrólise ígnea:
IV. CaC2() (fundido)
Dissociação do sal: CaC2() →

Ca()
2+
+ 2 C–()

Polo + ânodo: 2 C() → C2(g) + 2 e–


Semirreações
Polo – cátodo: Ca()
2+
+ 2 e– → Ca()
+
Equação global: CaC2() → C2(g) + Ca()

Portanto, obtêm-se gás cloro (C2(g)) no ânodo e cálcio líquido (Ca()) no cátodo.
V. NaF() (fundido)
Dissociação do sal: 2 NaF() → 2 Na+() + 2 F–()

Polo + ânodo: 2 F()



→ F2(g) + 2 e–
Semirreações
Polo – cátodo: 2 Na+() + 2 e– → 2 Na()
+
Equação global: 2 NaF() → F2(g) + 2 Na()

Portanto, obtêm-se gás flúor (F2(g)) no ânodo e sódio líquido (Na()) no cátodo.

VI. K2CO3() (fundido)


Dissociação do sal: K2CO3() → 2 K+() + CO–2
3()

1
Polo + ânodo: CO2– → CO2(g) + O + 2 e–
3()
2 2(g)
Semirreações
Polo – cátodo: 2 K+() + 2 e– → 2 K()
+
1
Equação global: K2CO3() → 2 K() + CO2(g) + O
∆ 2 2(g)
Portanto, obtêm-se potássio líquido (K()) no cátodo e os gases CO2(g) e O2(g) no ânodo.

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