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FACULDADE PIAGET

CURSO DE ENFERMAGEM

ALINE CRISTINA FERREIRA

ELAINE BARBOSA DA SILVA

MICHELE CAROLINE DA SILVA NAKASHIMA

ESTUDO DE CASO – COVID 19

Suzano

2021

FACULDADE PIAGET
CURSO DE ENFERMAGEM

ALINE CRISTINA FERREIRA

ELAINE BARBOSA DA SILVA

MICHELE CAROLINE DA SILVA NAKASHIMA

ESTUDO DE CASO – COVID 19

Trabalho solicitado pela Faculdade Piaget


dentro do Curso de enfermagem, como
exigência parcial para aprovação na
disciplina de SAE Sistematização
Assistência de Enfermagem ministrado
pela Profa. Betina C. D. Siqueira.

Suzano

2021

Sumário
1. Introdução....................................................................................................1

2. Objetivo........................................................................................................2
3. Método Utilizado..........................................................................................3

4. Covid 19.......................................................................................................4

5. Exames........................................................................................................4

6. Estudo de Caso...........................................................................................4

7. Diagnostico de Enfermagem........................................................................4

8. A Doença.....................................................................................................5

9. Estatística....................................................................................................6

10. Conclusão....................................................................................................7

11. Referências..................................................................................................8
1. Introdução

(Ministério da saúde 2020) Durante os dois últimos anos vivemos momentos


terríveis de aflição, tristeza e muita angustia. Mesmo depois desse longo período
vivendo uma pandemia, situação que a maioria jamais imaginou, pouco se sabe
a respeito da doença e seu curso, vamos aprendendo a lidar com as dificuldades,
nos adequando as novas normas de convivência e hábitos.

O mundo parou em torno de desenvolver a imunização e em forca tarefa se fez


como a um piscar de olhos, mas a longa escala, vacinação em rebanho, vamos
testando. Sucesso, achamos que estávamos chegando ao fim de uma longa
jornada de perdas irrecuperáveis, infelizmente esse ainda não é o fim. A
imunização corre e em menor proporção ainda temos pessoas se infectando e
reinfectando. Esperamos pelo dia de poder tirar as mascaras, dispor de sorrisos
largos, aperto de mão e abraços apertados como gostamos e faz parte da nossa
cultura.

Esse estudo de caso traz a situação de pacientes que tiveram a progressão da


doença e suas vidas ceifadas pela infecção SARS – COV – 2.

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2. Objetivo
Levar conhecimento relacionado a vivencia de unidade de pronto socorro em pacientes
portadores da Covid 19, doença pandêmica de pouco conhecimento e grande
repercussão e medo. Deixando como alerta a gravidade e rápida evolução da doença.

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3. Método Utilizado
Para a confecção desse trabalho foram utilizadas pesquisas no google acadêmico
referente a descrição, contagio, prevenção e tratamento. Estudo de caso verídico com
paciente atendido no hospital das clinicas Luzia de Pinho Melo. Mantivemos em sigilo
dados pessoais do paciente.

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4. Covid 19

Alguns casos de infecção foram registrados ainda como uma pneumonia grave,
porém depois de alguns dias após resultados de amostras coletadas dos doentes
foi confirmado o coronavirus (sars-cov-2), onde não demorou muito para a ação
do ministério da saúde intervir e declarar pandemia mundial da doença. Essa
doença já matou e modificou muitas vidas, sem segmento de separação por
classe social e econômica e hoje podemos entender melhor, mas com muitas
dúvidas que aparecem diariamente onde a covid 19 será um marco devastador
tanto quanto nas pesquisa e nos cuidados.

5. Exames
Tomografia, Sorologia, Coleta de Swap Nasal (PCR).

6. Estudo de Caso
“Paciente t.m.n. 48 anos do sexo masculino, branco, motorista, deu entrada em
p.s com dor nas costas a uma semana com presença de coriza, dor de cabeça e
falta de ar com piora aos mínimos esforços na data de hoje, refere não ter
problemas de saúde nega hipertensão e diabetes. Realizado consulta médica,
solicitado exames laboratoriais e de imagens tomografia, confirmado diagnóstico
de covid 19 com 60% de acometimento do pulmão esquerdo. Paciente em setor
da uti com piora de quadro respiratório com máscara reinalante a 15 litros por
minuto PA 110x70 FC 105 saturação de 88% FR 25 temperatura 38,2, realizado
várias tentativas de conforto respiratório tanto medicamentoso e com
fisioterapeutas sem sucesso, logo o médico realiza intubação oro traqueal.
Instalado sedação padrão com midasolan e fentanil a 10ml/hr paciente segue aos
cuidados da enfermagem por 10 dias, logo após apresenta piora renal sem
condições físicas de realizar hemodiálise, seu sistema imunológico está
debilitado e sensível e já não aguenta mais reverter os danos que a covid 19
trouxe. Sabendo que as toxinas que o corpo libera está se acumulando dentro do
organismo que as funções básicas são necessárias para o bom funcionamento
não estão trabalhando da forma correta e acometendo os órgãos.

7. Diagnostico de Enfermagem
Covid 19, Dispneia, Cefaleia, Toraxsalgia, Coriza. Troca de gases prejudicada:
fatores relacionados; dispneia, ansiedade, hiperventilação, fadiga. Condições
associadas: síndrome gripal. Características: ventilação minuto diminuída,
Taquípneia, uso da musculatura acessória para respirar.(Nanda 2018 – 2020
pág. 207). Ofertar oxigenioterapia se saturação menor que 90% por cateter nasal
tipo óculos, afim de melhorar o padrão ventilatório, aumento do oxigênio
circulante no organismo, e reduzir taquicardia. Mobilidade física prejudicada:
Relacionado a dor, ansiedade. Caracterizada por dispneia aos esforços,
desconforto. ( Nanda 2018 – 2020 pág. 219). Administrar medicação conforme
prescrição médica, comunicar intercorrências ao enfermeiro. Alívio da dor e
conforto. Risco de lesão por pressão.( Nanda 2018 – 2020 pág. 393). Realizar

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mudança de decúbito a cada 3hrs, observar edema, evitar pressão sobre
saliência óssea, manter grades elevadas, observar agitação psicomotora.
Medidas para evitar queda.

8. A Doença

(Ministério da saúde 2020). A covid-19 doença causada pelo coronavirus,


denominado sars-cov-2. Apresenta – se com uma variável entre assintomáticos
ao quadro grave, segundo a OMS cerca de 80% dos casos apresenta – se na
forma assintomática ou com sintomas leves, dos 20% que apresentam a forma
grave 5% precisam de suporte ventilatório. Os sintomas vão de um simples
resfriado até pneumonia severa, os mais comuns são:

 Tosse
 Febre
 Coriza
 Dor de garganta
 Dificuldade para respirar
 Perda de olfato
 Alterações no paladar
 Distúrbios gastrointestinais
 Cansaço
 Diminuição de apetit

A transmissão acontece de uma pessoa contaminada a outra por meio de toque


ou aperto de mão contaminada, Gotículas de saliva, Espirro, Tosse, Catarro e
objetos ou superfícies contaminadas. O diagnóstico pode ser realizado através
do diagnóstico clinico: realizado pelo médico atendente que deve avaliar a
possibilidade da doença de acordo com o relato do paciente e associação de
sinais e sintomas, diagnóstico clínico – epidemiológico realizado pelo médico
atendente que considera além dos sinais e sintomas a incidência em sua região
bem como se houve contato com algum paciente de caso confirmado nos últimos
14 dias. Diagnóstico clínico – imagem: para pacientes com sintomas e alterações
tomográficas. Diagnóstico laboratorial: PCR até o oitavo dia de sintomas, acima
desse período são utilizados o teste rápido, ensaio imunoenzimático, pesquisa de
antígenos para se proteger são necessárias técnicas básicas que já deveriam ser
utilizadas como práticas comum:

 Lavar as mãos com água e sabão com frequência considerando lavar os


punhos também, não havendo a disponibilidade para a tal utilizar álcool 70%,
essa prática deve ser com maior frequência se estiver em ambiente público
ou tocar em objetos compartilhados.
 Cobrir com a parte interna do cotovelo nariz e boca toda vez que tossir ou
espirrar, não tocar olhos nariz e boca com as mãos antes de higienizadas

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evitar contato físico como beijo, abraço e aperto de mãos, manter uma
distância segura de 1 metro.
 Higienizar com frequência objetos como brinquedos e celulares,
 Não compartilhar objetos de uso pessoal.
 Manter o ambiente sempre limpo e arejado.
 Manter alimentação saudável.

9. Estatística

(tvbrasil.gov.br do dia 17/03/2021). Dia 17 de março de 2021 temos no brasil o


número de Casos confirmados: 11.603.535, Casos recuperados: 10.204.541,
Casos novos: 83.926, Óbitos confirmados: 282.127, Casos novos (24 horas)
2.841, Sequelas pós – covid 19.

Embora ainda não se saiba muito a respeito dessa doença nova e tão
defastadora pode se relatar para os pacientes e seus curados da covid – 19 e
seus familiares, o fato de nem sempre vem como um alívio total, já que a cura
não se deu por completo de todas as complicações da doença. Uma parcela dos
recuperados, em especial os casos mais graves, que exigem longo período de
internação em uti e havendo necessidade de suporte ventilatório, há risco de
sequelas cerebral, pulmonar, cardíacas, renal e psicológicas. O paciente sai da
emergência para o quadro de características crônicas, onde requer cuidados
prolongados com a equipe multiprofissional, que estão preparados. O pulmão
tende a demorar mais para se recuperar, mesmo após a cura a inflamação pode
persistir por semanas, comprometendo seu funcionamento. Em casos
específicos as cicatrizes são inevitáveis e irreversíveis como as fibroses, isso
porque a sars-cov-2 deflagra uma intensa inflamação nos alvéolos (onde são
realizadas as trocas gasosas). Os déficit pulmonares podem se apresentar em
diferentes graus desde um leve cansaço, diminuição da resistência física até
alterações em exames, nas formas mais grave a fisioterapia se faz necessária.
Ainda na forma grave podemos listar também a fraqueza muscular que está
associada ao longo tempo acamado resultando na perda de massa magra
apresentando dificuldades em realizar alguns movimentos simples como andar e
comer. Outras sequelas que podemos citar e está relacionada ao longo período
de internação são os danos neurológicos, estão entre eles o déficit de
concentração, alterações de apetite e de humor. O coração também pode sofrer

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a longo prazo, seja pela inflamação ou pelo vírus ainda são poucos os relatos,
porém a insuficiência cardíaca pós internação por covid – 19 esse risco vem
aumentando quando há algum transtorno cardiovascular pré existente. Os rins
são bastante afetados, até 40% dos pacientes internados em uti sofrem com
insuficiência renal e precisam de hemodiálise durante a internação. Geralmente
levam até três meses para se recuperar. Os danos psicológicos vêm afetando
não somente os pacientes acometidos da doença, mas a todo mundo que teve
sua vida modificada de forma brusca. O distanciamento social, o isolamento,
fechamento de empresas, o grande número de mortes de rostos tão conhecidos
e amados, medo, insegurança, tantos fakes, tantas especulações.

10. Conclusão

Sabemos que para se controlar e erradicar essa doença só precisamos de


consciência e boas práticas de higiene básicas, aquelas que desde a infância
ouvíamos nossos pais nos ensinar e cobrar, lavar as mãos, porém parece que
com o tempo fomos perdendo essa preciosidade de ensino. Hoje ela nos ajudará,
mas sozinha não surtirá tal efeito, e precisamos nos manter isolados e com os
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demais cuidados já listado ao longo do material. Ainda não sabemos como
ficaremos depois que a pandemia for controlada, e tampouco os impactos que
causarão na saúde e cofres públicos, já que serão necessários um número maior
de profissionais como psicólogos e fisioterapeutas, assim como enfermeiros e
médicos para atendimentos, se farão necessários também cursos de
capacitação. As UBSs terão papel crucial e imprescindível para recomeçarmos a
educação em saúde voltada a toda essa dificuldade.

11. Referências

https://doi.org/10.25748/arp.19800

1 Brasil. Ministério da Saúde. Protocolo de manejo clínico para o novo-


coronavírus
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(2019-nCoV). [cited 2020 Feb 12]. Available

from:
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2020/fevereiro/11/protocolomanej
o-

coronavirus.pdf. [ Links ]

2 Brasil. Ministério da Saúde. Coronavírus: o que você precisa saber e como

prevenir o contágio. [cited 2020 Feb 18]. Available from:


https://saude.gov.br/saudede-a-z/coronavírus

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