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1ª frequência
Licenciatura em Enfermagem
Coimbra, 2021
Células eucariotas vs procariotas
Estruturas nucleares
Estruturas
citoplasmáticas
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Agregação bacteriana (figura)
Diplococos - 2 cocos
Estreptococos – cadeia de cocos
Tetrada – 4 cocos
Sarcinas – 8 cocos
Estafilococos – muitos cocos com organização aleatória
Diplobacilos – 2 bacilos
Estreptobacilos – cadeia de bacilos
Cocobacilos – junção de vários bacilos mais curtos.
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Tipos de agregação
Pares, cadeias, tétrada, sárcinas, agregação aleatória ou sem agregação.
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- Citoplasma:
Ribossomas 70S – 2 subunidades - 30S (16S rRNA e 21 proteinas) e 50S (5S rRNA, 23S rRNA
e 34 proteínas).
Constituídos por 65% de rRNA e 35% por proteínas ribossomais. Promotores da síntese
proteica (são alvos preferenciais de antibióticos).
Vacúolos – reservatórios de substâncias formada por açúcares complexos (Ex.
Polissacarídeos).
Endósporo – formado só por algumas bactérias. A bactéria fica em estado de visa latente
enquanto as condições ambientais forem desfavoráveis e existir carência de nutrientes.
Principais géneros de bactérias formadoras de endósporo: Bacillus sp. e Clostridium sp. que
são Gram +. Ao Microscópio eletrónico os endósporos são identificados como uma zona
clara.
A formação do endósporo:
Não é um mecanismo de reprodução, mas sim um mecanismo de proteção da célula.
1º passo: Condensa o DNA e criam-se 2 cópias.
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3º passo: Nova invaginação da membrana da célula mãe em torno do futuro espóro.
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7º passo: Formação do exósporo só em algumas
bactérias
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Função: funciona como 1 bactéria osmótica: permeabilidade seletiva da célula. Tem um papel
fundamental na divisão celular. Não apresenta esteróis na sua composição (exepção:
Mycoplasma e Ureaplasma).
Cápsula – Observada ao microscópio como uma zona mais clara em torno da bactéria.
Camada mais externa e viscosa, constituída por polissacarídeos e por vezes também
constituída por polipéptidos. Está relacionada com a virulência da bactéria, pois confere
resistência a fagocitose. Uma mesma espécie de bactéria pode ter cápsula ou não, estando
numa fase mais virulenta ou menos virulenta.
Quando as colónias são lisas existe cápsula em volta das bactérias (figura lado esquerdo),
quando são rugosas não tem capsula (figura lado direito)
Funções da cápsula:
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3- Aumenta a resistência à desidratação
4- Proteção contra: infeção por bacteriófagos, anticorpos e antibióticos.
Ex: Principal agente da cárie dentária, Streptococus mutans, sintetiza uma cápsula
composta por glucano (homopolissacarídeo). O glucano ajuda a sua adesão ao esmalte,
favorecendo a colonização (divisão).
Flagelos: são organelos de locomoção, constituídos por uma estrutura proteica a flagelina.
Têm 3 partes:
1- Basal: Composta por vários anéis
que ancora o flagelo à membrana
plasmática.
2- Gancho: permite rotatividade
3- Longo filamento helicoidal: permite
o impulso.
Fímbrias: organelos filamentosos mais curtos e delicados que os flagelos. Estão presentes
principalmente nas bactérias Gram + .
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Parede celular
Estrutura rígida que rodeia a membrana citoplasmática
O principal constituinte é o peptidoglicano
Função:
- Confere forma às células
- Proteção da célula
- Barreira osmótica: mantém a pressão osmótica, impedindo o rompimento da célula devido à
entrada de água.
- Papel importante na divisão celular
Gram -: parede menos espessa, mais frágil e mais complexa que nas Gram+. Uma parede
estratificada, com uma camada de peptidoglicano e 1 membrana interna.
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Gram +
Camada espessa de peptidoglicano
Ácido teicoíco, e ácido lipoteicoíco perpendiculares ao peptidoglicano.
Gram –
Camada fina de peptodoglicano
Membrana externa de lipopolissacarideos (LPS) lipoproteínas e fosfolípidos.
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LPS- (1) contribuem para a integridade estrutural da bactéria, (2) protege a bactéria de certos
tipos de ataques químicos, (3) constituídos por uma endotoxina.
Peptidoglicano
Heteródimo rígido e insolúvel na H2O, constituído por cadeias lineares de 2 açúcares aminados
(ácido n-acetilglucosamida (NAG) e ácido acetilmurânico (MAM)).
O NAG e o NAM estão ligados entre si por ligações por ligações glicosídicas (β1-4).
As cadeias lineares de NAG e NAM ligam-se entre si através de cadeias de 4 aminoácidos –
cadeias peptídicas.
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Técnica de coloração Gram:
Permite detetar e identificar os 2 tipos de parede celular.
Método: (1) fixação, (2) violeta cristal, (3) iodo, (4) descloração, (5) safranina.
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Bactérias com parede celular atípica
Ou
Mycobacterium
Com parede celular mas ácido/álcool resistentes (coloração de Ziehl-Neelsen)
Mycoplasma e Ureaplasma
- Sem parede celular
- Algumas espécies são parasitas obrigatórios (apenas sobrevivem no interior de outras células)
- Podem viver e crescer fora das células nos fluídos corporais (parasitas não obrigatórios)
- São apenas controláveis por antibióticos como a tetraciclina e a eritromicina.
- Mycoplasma spp. e Ureaplasma spp. fazem parte microbiologia urogenital
- Bactérias associadas com infeções urogenitais – DST. Transmitidas sexualmente
Chlamydia e Rickettsia
- Parasitas intracelulares obrigatórios
- Bactérias associadas com infeções urogenitais. Transmitidas sexualmente.
- A Chlamydia tem uma parede celular sem peptidoglicano mas com LPS
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- A Rickettsia tem uma parede celular onde a quantidade de peptidoglicano é mínima e o LPS
tem fraca atividade como endotoxina.
Mycobacterium
- Parede mais espessa os que as torna mais resistentes a antibióticos e desinfetantes
- Tem que se tratar com um cocktail de antibióticos.
Genética Microbiana
- Genoma
DNA cromossómico: nucleoide
DNA extra-cromossómico: Plasmídeos, Transposões, e DNA de bacteriófagos
DNA: contém a informação genética da célula. Tem desoxirriboses, grupos fosfato e bases
nitrogenadas e é uma cadeia dupla. A sua replicação é feita de forma contínua e descontínua.
Continua: 1 cadeia é sintetizada na direção da origem de replicação 5’-3’.
Descontinua: cadeia sintetizada na direção contrária à origem de replicação formando-se os
fragmentos de okazaki.
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Tripleto de iniciação: local da cadeia onde se inicia a replicação.
Helicases: abrem a cadeia de DNA quebrando as ligações de hidrogénio entre as bases
complementares e dado origem a uma bolha de replicação.
Topoisomerases: evitam o enrolamento da cadeia durante a síntese.
DNA polimerase III: liga-se à zona do primer (sintetizado pela DNA primase) e continua o
processo de síntese (adição de nucleótidos) da cadeia que ocorre no sentido 5’-3’.
- RNA
-1 ribose, 1 grupo fosfato e 1 base nitrogenada. Difere do DNA por apresentar ribose em vez de
desoxirribose, Uracilo em vez de Timina (bases nitrogenadas) e cadeia simples.
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Existem 3 tipos de RNA:
- RNA mensageiro (mRNA)
- RNA de transferência (tRNA) – forma uma estrutura secundária
- RNA ribossómico (rRNA)
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Tabela que relaciona codões com aminoácidos.
Transcrição: processo de formação de uma cadeia de mRNA a partir de uma cadeia molde
de DNA. Este processo é catalisado pela enzima RNA polimerase.
Tradução: ocorre no ribossoma. Processo em que o mRNA é lido nos ribossomas originando-
se uma cadeia de aminoácidos.
Transposões
- São sequencias de DNA capazes de se movimentar de 1 região para outra no genoma da célula.
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Bacteriófagos
Os bacteriófagos podem ser benéficos para a bactéria (adição de novas funções ao genoma da
bactéria.
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Ciclo Lítico: as bactérias hospedeiras são infetadas e são destruídas rapidamente. Não há
inserção do DNA viríco no genoma da bactéria). O DNA viríco entra e as funções normais da
célula são interrompidas. O DNA viral é processado pela célula hospedeira. Formam-se
capsídeos que envolvem as novas moléculas de DNA viral. São produzidos novos vírus, ocorre
a lise celular e estes são libertados, infetando novas células.
Ciclo lisogénico: as células hospedeiras infetadas podem ser destruídas muito tempo depois
do bacteriófago infetar à célula. Este ciclo encaixa-se no lítico, pois acaba por terminar com
a lise bacteriana. Quando a célula mostra sinais de stress ou devido a fatores como radiações,
quimioterapia, os fagos endógenos tornam-se ativos novamente e iniciam o ciclo lítico,
resultando na destruição da célula hospedeira.
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Mutações
- Podem ocorrer “erros” durante a replicação devido por exemplo a fatores externos físico
ou químicos.
- Muitas vezes esses erros são corrigidos pelas polimerases, caso contrário perpetuam-se nas
mutações.
- A taxa de mutação é baixa, no entanto, é fundamental para a evolução, pois é através desses
erros que novos alelos (formas variáveis do mesmo gene) se formam.
2- Quanto ao tipo de modificação: Silenciosa (alteração de uma base de DNA sem alterar
a cadeia de aminoácidos que se traduziu), missense (alteração de uma base de DNA com
alteração da cadeia de aminoácidos que se produziu) ou nonsense (substituição de uma
base de DNA originando 1 codão stop e consequentemente uma proteína truncada e
inativa).
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Mutação deleção/inserção
Uma base foi eliminada na cadeia de DNA (Ex: mRNA foi alterado originando o codão STOP
originando-se uma proteína inativa).
Recombinação
- Processo no qual elementos genéticos de um organismo se incorporam no genoma do
outro.
- As bactérias não apresentam reprodução sexuada, mas podem ocorrer misturas de genes
entre espécies diferentes, por 3 formas: conjugação, transformação e transdução.
- Bactéria dadora F+
- Bactéria receptora F-
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Transformação:
Transdução:
- Transferência indireta dos segmentos de moléculas de DNA de uma bactéria para
outra.
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ANTIBIÓTICOS
- Ser tóxico para o agente infecioso e não ter qualquer efeito prejudicial para as células do corpo.
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Classificação dos antibióticos quanto à natureza
Semi-sintéticos: são antibióticos naturais, modificados pela adição de grupos pela adição de
grupos químicos (potenciando a sua acçao tornando-os menos suscetíveis à inativação
Espectro restrito: Quando o antibiótico tem efeito sobre um grupo específico de bactérias.
Atualmente, nos laboratórios procura-se essencialmente isolar e purificar
antimicrobianos de espectro restrito.
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Bactericida: ocorre morte mas não lise celular.
1.1- β-lactâmicos
a) Penicilinas, metacilinas, ampicilinas
b) Cefalosporina
c) Carbapenemos
d) Ácido clavulâmico (inibe as β-Lactamases)
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β-Lactamases: enzimas produzidas por algumas bactérias para inibir o antibiótico.
Lisozima: É encontrada nas lágrimas e no muco dos seres humanos, sendo também
produzida pelas bactérias e por outros organismos. A lisozima destrói o
esqueleto glicosídico do peptidoglicano, ou seja, destrói a camada protetora de muitas
bactérias. Semelhante às Autolisinas.
1.2- Cefalosporinas
Classificação em:
3ª geração: apresentam menor actividade contra Gram + porém com mais atividade
contra membros da família Enterobacteriacae.
Antibióticos bactericidas
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1.4- Bacitracina
Eficiente contra bactérias Gram +, inibindo a fase final da síntese da parede celular (impede a
formação das ligações peptídicas ou destrói as já existentes).
Antibióticos de elevada toxicidade pelo que o seu uso é restrito a aplicações tópicas (pomadas).
Nefrotóxicos.
1.6- Fosfomicina
Espectro largo – infeções graves do trato urinário, cistites (inflamação na bexiga), causadas por
Gram – e do trato respiratório causadas por Gram +
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Antibióticos bacteriostáticos – bactericida
Destroem as membranas citoplasmáticas e membrana externa (Gram -). Possuem uma reação
tipo detergente e consequentemente leva à perda de material citoplasmático.
Efeito bactericida
Daptomicina: além de ter atividade contra bactérias Gram - tem também contra Gram + (Ex. S.
aureus MRSA e enterococos VRE).
Nota: a sigla MRSA significa Staphylococcus Aureus Resistente à Meticilina, e a sigla VRS
corresponde a Enterococos resistentes à vacomicina).
Ativos contra bacilos Gram – e algumas bactérias Gram + (Estafilococos anaeróbios são
resistentes).
Ligam-se irreversivelmente à subunidade 30S dos ribossomas, originando uma leitura errada do
mRNA.
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3.2- Tetraciclinas (ex. tetraciclina)
Antibiótico tóxico – inibe a síntese das proteínas nas células da medula óssea, podendo originar
anemia.
Efeito bacteriostático
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4- Inibidores da síntese de ácidos nucleicos
4.1- Quinolonas
Efeito bactericida
Ativos contra bactérias Gram+ (1ª geração – ácido nalidíxico), gram+ e gram- (2ª geração –
cipofloxacina), bloqueiam a ação das topopoisomerases (ou DNA girase).
Efeito bactericida
Linezolide e estreptograminas
Sal bacteriostático
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Uma bactéria fica resistente à metacilina pois altera as PBPs e antibióticos β-lactâmicos não
conseguem inibi-las.
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Tetraciclinas Efeito bacteriostático Largo espectro inclui
Ligam-se à subunidade 30S impedindo a Chlamydia,
ligação codão - anticodão Mycoplasma e
Ureaplasma
Macrólidos: Efeito bacteriostático Largo espectro inclui
eritromicina Ligam-se à subunidade 50S impedindo a a Chlamydia,
translocação do ribossoma Mycoplasma e
Legionella
Efeito bacteriostático Largo espectro
Tóxicos: administração limitada só em febre
Fenicol: clorofenicol tifoíde
Ligam-se à subunidade 50S bloqueando o
alongamento do peptídeo.
Licosamidas: Efeito bacteriostático Gram + anaeróbias
lincomicina
Ácido fusídico Ligam-se à subunidade 50S bloqueando o Staphylococcus
alongamento do peptídeo. aureus
Inibidores da síntese de ácidos nucleicos
Quinolonas Efeito bactericida Gram + (1ª geração)
Gram + ou Gram – (2ª
geração)
Rifampicinas Efeito bactericida Gram + aeróbicos
Bloqueio da RNA polimerase não havendo do
mRNA
Sulfonamidas e Efeito bacteriostático e de largo espectro
trimetroprim Interferem na síntese de percussores de
ácidos nucleicos
Antibióticos anti-metabolitos e inibidores de co-fatores
Linezolide e Infeções nosocomiais
estreptograminas
Sal bacterióstico Inibe na síntese proteica, atuam na MRSA e VRE
subunidade 50S
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MECANISMOS DE RESISTÊNCIA DAS BACTÉRIAS AOS ANTIBIÓTICOS
Resistência natural
Resistência adquirida
Alterações genéticas
Mecanismos
1- Naturais / intrínsecos
2- Adquiridos
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Os parasitas estão constantemente em evolução para maximizar a infeção e otimizar a
virulência
Os hospedeiros têm de evoluir rapidamente para minimizar infeção e virulência dos
parasitas.
Infeção/doença
Dose infeciosa
Portadores assintomáticos
Portadores crónicos
Período de incubação
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Hospedeiro – suscetibilidade e resistência
- Fatores genéticos
- Estado nutricional
- Idade
- Sexo
- Status imunológico
Agente – patogenicidade
- Dose infetante
- Tempo de exposição
- Local de entrada
- Adesão
- Multiplicação
- Virulência
Meio ambiente
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Patogenicidade
Virulência
PROCESSO DE INFEÇÃO
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a) Adesão:
Feita através de proteínas específicas (ex. adesinas) ou qualquer estrutura ou molécula
bacteriana envolvida na adesão aos tipos de hospedeiro.
Fimbrias – exemplo: Neisseria gonorrhoeae
Cápsula – exemplo: Streptococcus pneumoniae
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RESISTÊNCIA DO HOSPEDEIRO À INFEÇÃO
2. Especifica (Imunidade)
Mecanismos de defesa em resposta a um determinado parasita (agente patogénico)
IMUNIDADE INATA
1ª linha de defesa
- Mecanismos externos: pele e pelos, secreções, mucosas da boca e nariz, muco e cílios da
nasofaringe.
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Processo de infeção Fatores de virulência
Adesão Adesinas, cápsula e fimbrias
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d) A saída do plasma faz com que aumente a concentração do fluido intersticial na
zona provocando o edema (inchaço) e a dor.
e) Migração das células fagocitárias por quimiotaxia (as células são atraídas por
substâncias químicas libertadas pelos microrganismos) para os locais infetados.
- neutrófilos
- monócitos/macrófagos
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Dentro dos fagolisossomas o pH varia entre 3,5 a 4
Diminuição do oxigénio
Nota: A febre muito alta é perigosa, mas uma febre moderada é benéfica pois diminui
o efeito de toxinas, estimula a fagocitose e a resposta imune, inibindo a multiplicação
de muitos patogénicos. Exemplos de patogénicos eliminados pela febre: Neisseria
gonorrhaeae e Treponema pallidum.
4- Sistema complemento
Constituído por cerca de 20 proteínas (produzidas por hepatócitos e monócitos).
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Ao serem ativadas (pela presença de bactérias) ocorre uma reação em cascata e estas
proteínas reagem entre si (por exemplo: para opsonizar (sinalizar) os patogénicos) e
induzir uma série de respostas inflamatórias que auxiliam no combate à infeção.
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5- Células NK (“natural killers”)
Reconhecem células infetadas ou anómalas. São citotoxinas – por desgranulação
originam a morte das células infetadas ou anómalas. Os grânulos libertados são a
perforina e granenzimas, semelhantes às proteínas do sistema complemento. Formam
poros na membrana da célula alvo.
3ª linha de defesa
Órgãos linfoides secundários (periféricos): baço, linfonódos (ou gânglios linfáticos), e tecido
linfoide associado às moléculas.
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Imunidade humural: produção de anticorpos específicos para antigénios. Os antigénios são
qualquer substância (proteínas, nucleoproteínas, lipoproteínas e polissacarídeos) que induzem
a produção de anticorpos. Os anticorpos são proteínas produzidas pelos linfócitos em resposta
à presença de um antigénio.
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IMUNIDADE ESPECÍFICA OU ADQUIRIDA: IMUNIDADE ATIVA
Proteção contra futuras infeções pelo mesmo microrganismo. Dura vários anos ou toda a vida.
b) Vacinas inativadas: compostas por microrganismos inativos, não vivos, logo incapazes
de se multiplicarem.
Exemplos: vacina contra hepatite A, B e raiva.
Nota: As vacinas vivas conferem uma imunidade mais duradoura do que as inativadas,
pois causam uma infeção subclínica. As vacinas vivas não podem ser administradas em
imunocomprometidos, pois podem causar doença.
c) Toxoides: toxinas bacteriana inativas - a ação tóxica é destruída (por calor ou ação de
químicos), mantêm a capacidade antigénicas mas perdem a toxicidade
Exemplos: Vacinas contra o tétano e difteria.
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Inata
Diferentes das vacinas tradicionais pois neste tipo de tecnologia são usados genes ou
fragmentos de genes com potenciais imunogénicos inseridos em plasmídeos de expressão
eucariotas, para a inoculação num individuo, em vez de inocular diretamente o antigénio.
Vantagens
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IMUNIDADE ESPECÍFICA OU ADQUIRIDA: IMUNIDADE PASSIVA
Imunização Passiva
Proteção rápida e eficiente, mas temporária (dura em média poucas semanas ou meses)
EX: a transfusão de sangue é outra forma de imunidade passiva. Os produtos sanguíneos (tem
anticorpos): sangue total, plasma, concentrado de hemácias, concentrado de plaquetas, etc…
Vacinas vs imunosoros
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Linfócitos T
- Agem sobre as células que se tornam anómalas, geralmente tumorais ou infetadas por
vírus- Patrulham os sistema imune para verificar se algum antigénio infetou alguma
célula. Ao encontrar células infetadas libertam substâncias que criam um poro na
membrana lisando (rompendo osmoticamente) as células. Ou em alternativa, atuam
através de mediadores (proteínas) que induzem a célula a realizar apoptose.
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b) Linfócitos T CD4+ ou auxiliares (T helper) – MHCII – complexo maior de
histocompatibilidade II
Células Alvo - Células apresentadoras de antigénio (APCs), nomeadamente macrófagos,
células dendríticas e células B.
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Ativação dos linfócitos B – produzem anticorpos e células B memória
- Sistema complemento
- Quimiotaxia de neutrófilos
- Ativam macrófagos
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Citocinas
Moléculas (proteínas,
glicoproteínas) envolvidas na
emissão de sinais entre células
durante o desenvolvimento das
respostas imunes (imunidade inata
adquirida).
Categorias
- outros …..
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Células dendríticas
Linfócitos B ou células B
Recetor BCR
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- As células T só reconhecem o antigénio associado a moléculas MHC das células
apresentadoras de antigénio (APCs).
2 cadeias leves (L) e 2 cadeias pesadas (H), ligadas covalentemente por pontes dissulfido.
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As cadeias leves e pesadas são divididas em 2 regiões:
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IgA
Presente em forma de dímero nas secreções na saliva, lágrimas, leite materno, e nas
mucosas do trato gastrointestinal, respiratório e urogenital (barreiras naturais, 1ª linha
de combate).
IgM
IgG
Estrutura: monómeros.
IgD
Função principal do antigénio nos linfócitos B (faz parte do recetor BCR dos linfócitos B).
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IgE
As alergias estão associadas com uma produção de IgE: após estímulo (presença de
antigénio), plasmócitos produzem IgE a qual se liga a recetores específicos nos
mastócitos e basófilos induzindo a libertação de agentes ativos: histamina.
Resposta primária
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Resposta secundária
Fase lag mais curta (1 a 3 dias), fase log rápida atingindo níveis elevados de anticorpos, uma
longa fase de plateau e um declínio mais lento, há pouca produção de IgM e muita produção de
IgG.
- Núcleo irregular
Circulam pela via sanguínea onde são levados a zonas de inflamação através da aderência do
endotélio - acumulando-se na zona afetada.
- Neutrófilos – fagocitose
- Basófilos – Alergias
- Mastócitos – Alergias
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Definição de alergia
Hipersensibilidade tipo I
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Segunda sensibilização ao alergénico
- Secreção de muco
- Edema e inchaço
- Angioedema. Sintoma: pápulas em redor dos olhos, lábios, podendo ainda afetar mãos,
pés e garganta.
Hipersensibilidade tipo II
Efeito citopático (alteração da morfologia celular) resultante da ação de anticorpos (IgG ou IgM),
dirigidos contra alergénicos (agentes químicos exógenos, drogas que se ligam à superfície das
células ou que se acumulam na matriz celular).
Reação citotóxicas porque resultam na destruição das células hospedeiras (lise celular ou
mediadores tóxicos).
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A reação pode ser geral (ex: Doença do soro, Lúpus eritematoso) ou envolve órgãos individuais
(ex: Lúpus cutâneo).
Hipersensibilidade tipo IV
Resposta imune tardia (8-10h) mediada por células T específicas para alergénicos exógenos
inócuos (linfócitos TCD4+ e TCD8+).
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