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A PSICOTERAPIA ANALÍTICO-COMPORTAMENTAL (PAC)

 Principais metas dos psicoterapeutas analíticos comportamentais:

 Buscar uma compreensão adequada das dificuldades dos clientes;


 Propor estratégias e realizar uma intervenção cuidadosa baseada na análise
funcional do comportamento;
 Levar o cliente a auto-observação e ao autoconhecimento.

 Comportamentos-alvo que ocorrem durante a sessão: OS CRB’S.


 CRBs 1: são os comportamentos aos quais objetiva-se diminuir a
freqüência. Ex.: o cliente se vangloria acerca de seus bens materiais para
ser reforçado com a admiração do terapeuta, da mesma forma que o faz
com as pessoas de seu convívio social. Outro exemplo comum de CRBs
1 são os mandos disfarçados, que seria quando o cliente para receber
elogios ou algum tipo de ajuda, não conseguindo emitir mandos diretos
(por exemplo, pedir diretamente o que precisa), o faz de maneira
disfarçada
 CRBs 2: são os progressos do cliente, ou seja, aqueles comportamentos
cuja freqüência deve aumentar com a terapia. Por exemplo, cliente que
emite um mando direto para pedir desconto na sessão; ou aquele cliente
que tem dificuldade em dizer não para os outros, falar não para o
terapeuta quando esse tente remarcar a sessão para um horário custoso
para o cliente.
 CRBs 3: são as explicações do cliente do seu próprio comportamento, ou
seja, autoconhecimento. Exemplo: quando um cliente com história de
emissão freqüente de mandos disfarçados, comenta com o terapeuta, por
exemplo, que as pessoas que se irritavam com sua pouca assertividade
estão mais solícitas e compreensivas desde que o cliente passou a pedir,
ao invés de solicitar indiretamente alguma coisa. Assim, o cliente afirma
sentir-se menos rejeitado porque seu comportamento de pedir passou a
ser frequentemente reforçado pela audiência, inclusive do terapeuta.

 Uso de reforçamento diferencial na relação terapêutica


 Consiste em reforçar exclusivamente aqueles comportamentos que
devem ter sua freqüência aumentada, submetendo, dessa forma, outros
comportamentos à extinção.
 Além de usar o reforço diferencial na emissão dos CRB’s 2 e 3 o
terapeuta pode servir de modelo para que o cliente tente modificar o seu
próprio comportamento, por meio da observação dos comportamentos do
terapeuta.
 A partir de quando o cliente começa a emitir respostas desejadas, o
terapeuta pode exigir padrões cada vez mais aprimorados (modelagem).
O reforço contínuo é importante para a aquisição do comportamento,
porém para a manutenção do mesmo o reforçamento intermitente é o
ideal.
 Reforçadores condicionados - Orgulho. Punição condicionada -
Culpa/vergonha.
 No caso de punidores condicionados associados a um comportamento
que foi punido no passado, a principal estratégia de atuação na clínica é a
audiência não punitiva

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