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Atividade 02

Curso: Direito Turma: 2019.2 Turno: Matutino


Disciplina: Direito Civil Data:25/11/2020
Professor: Dr. Ruan Didier
Aluno(a): Luma Lopes Reis

GONÇALVES, Carlos Roberto. Título II: Das pessoas jurídicas. In: GONÇALVES, Carlos
Roberto, Direito Civil Brasileiro. 16. ed. São Paulo: Saraiva, 2018. p. 1-31.

Conceito de pessoas jurídicas: A pessoa jurídica tem origem


histórica e social. homem como ser social sempre buscou se
agrupar em busca de objetivos comuns. O Direito surge a fim de
regularizar as vontades desses indivíduos, com isso ele atribui
Das pessoas personalidade para cada um deles possibilitando a capacidade do
jurídicas exercício de direitos e deveres. No momento em que os indivíduos
se agrupam em direção a um fim comum, o Direito atribui
personalidade jurídica própria ao grupo, que pode agir com
individualidade sem que necessariamente sua personalidade
jurídica se misture com as personalidades físicas que os compõem
(p. 2).
Natureza jurídica das pessoas jurídicas: Há teorias afirmativas e
negativistas, as primeiras sustentam a existência de uma pessoa
Natureza jurídica jurídica formada a partir da junção de um grupo e reconhecida pelo
Estado, se subdivide em: teorias de ficção e teorias da realidade.
Quanto as teorias negativistas, apenas não se aceita a possibilidade
de existência de grupos com personalidade jurídica. (p.3).
Teorias da ficção:  se divide em:  ficção legal e ficção
doutrinária. Na ficção legal, desenvolvida por Savigny, a pessoa
jurídica é compreendida como criação ficcional da lei, um
conceito, sem direitos subjetivos, nela sua capacidade só se estende
para objetivos patrimoniais. A ficção doutrinária, defendida por
Vareilles-Sommières, é uma ramificação da ficção legal, nela a
pessoa jurídica ainda vista como um conceito abstrato, malgrado se
entenda como uma criação do jurista. Há uma crítica apontada das
teorias da ficção, elas não apresentam uma explicação para a
pessoa jurídica do Estado, que levaria a entender que o Estado, o
ordenamento e o Direito são conceituações também abstratas.
Teorias afirmativas (p.3).
Teorias da realidade: As pessoas jurídicas são vistas como reais
indivíduos. As teorias da realidade possuem distintas vertentes que
se diferenciam de acordo com o modo que é concebida a realidade
da pessoa jurídica, ela pode então: A) Teoria da realidade objetiva
ou orgânica: consiste em uma realidade sociológica, ou seja, a
pessoa jurídica é resultado de uma força social imperativa. Uma
organização social passa a ter existência real, personalidade, capaz
de direitos e deveres, distintos dos seus integrantes, tudo por meio
da vontade social, pública ou privada (p.3). B) Teoria da realidade
jurídica ou institucionalista: realidade sociológica, mas nela as
pessoas jurídicas são personificadas a fim do serviço ou ofício.
Será válida a personalidade jurídica se as relações sociais
considerarem socialmente útil a personificação de determinado
grupo, por exemplo, as Instituições sociais, compostas por um
poder auto normativa. Não é a vontade humana que decide. (p.3-4).
Ambas são criticadas, a primeira por não esclarecer como os
grupos adquirem a personalidade jurídica, além disso, se essa
personalidade passa a ser resultado de uma força social, a teoria
minimiza a importância do Estado como criador. A segunda, já não
aponta sobre as sociedades que se desenvolvem sem o fim de
prestar serviços ou ofícios, ou aquelas que são adversas ao poder
auto normativo do grupo, por exemplo, as fundações, que
necessitam da vontade humana, um instituidor (p.3-4). C) Teoria
da realidade técnica: O Estado e o Direito são importantes atores
nessa teoria, o tecnicismo de ambos que proporciona a existência
da pessoa jurídica. O Direito, por meio das leis, determina a
existência de um grupo (unidos por diversas finalidades) e sua
necessidade para possuir uma personificação e capacidade de
direitos e deveres. Então, o Estado decide, reconhece, se
conveniente, outorga a tais agrupamentos socias atribuindo-lhes
personalidade jurídica, possibilitando-os de participar da vida
jurídica tal qual a pessoa física. A teoria da realidade técnica é
criticada por ser positivista. Todavia, é a teoria mais válida, é
adotada pelo Direito brasileiro, nos arts.45, 51, 54, VI, 61, 69 e
1933 do Código Civil de 2002 (p.4).
Requisitos para se constituir uma pessoa jurídica do direito p
rivado: Faz-se necessário que existam tanto elementos de ordem
material como elementos de ordem formal. De ordem material
tem-se a vontade humana e a existência de uma pluralidade de
pessoas, duas ou mais, bens e um objetivo específico (affectio
societatis), quanto a licietude, se esse objetivo for ilícito a pessoa
jurídica será extinta (CC, art. 69). Quanto a ordem formal, é
indispensável um ato constitutivo, necessariamente escrito
(estatuto contrato social escritura pública ou testamento) e
registrado no órgão competente para efetivar a existência da pessoa
jurídica no direito privado, caso o contrário, sem registro será
apenas uma associação ou sociedade de fato, sem personalidade
Requisitos para a jurídica. A pessoa jurídica do direito público decorre de leis e atos
constituição da administrativos, fatos históricos, previsão constitucional e tratados
pessoa jurídica internacionais, não são regidas pelo Código Civil. (p.4-5).
Começo da existência legal: A vontade humana criadora da
pessoa jurídica, consiste em uma vontade de elaborar um
determinado grupo que possua personalidade autônoma e distinta
das pessoas físicas que o compõe. Nesse momento ainda é
considerado uma sociedade não personificada, “sociedade de fato”.
A vontade pode tanto ser pública como particular (CC, art. 997),
exceto as fundações, visto que só podem ser criadas por escritura
pública ou testamento (CC, art.62). Mas em sociedade simples e
organizadas há o contrato social com forma de elaboração de
medida constitutiva (CC, art.981), observando sempre os requisitos
da validade do negócio jurídico (CC, art.104). Apenas após o
registro do seu ato constitutivo no órgão competente se efetiva a
existência da pessoa jurídica no direito privado (CC, art. 45).
Porém, certas pessoas jurídicas caso ligadas a ordem coletivas
necessitam de aprovação do Governo Federal, só depois da
chancela o pedido será efetivado. A pessoa jurídica adquire então
uma capacidade jurídica em todas as áreas do direito, não apenas
patrimonial, sob proteção de todos os direitos a personalidade
(CC,art.52), os elementos que devem conter no registro seguirá à
risca o art. 46, I a VI do Código Civil e todos os procedimentos do
registro da pessoa jurídica será conforme art.121 da Lei dos
Registros Públicos. Todos os direito e deveres adquiridos por meio
da capacidade de direito da pessoa jurídica serão de
responsabilidade de seus diretores (CC, art.47). O cancelamento de
registro da pessoa jurídica só se dá após encerrada sua liquidação
(CC, art. 51) e, por fim, anular a constituição de pessoa jurídica só
pode ser exercido num prazo de três anos, contado da publicação e
sua inscrição no registro (CC, art.45) (p.4-6).

São aquelas que não possuem registro do seu ato constitutivo. A


Sociedades regularização da sociedade de fato não retroage, nesse período a
irregulares ou de sociedade irregular não é personificada, e é regulada por princípios
fato das sociedades irregulares, conferido pelo Direito de Empresa, no
Código Civil, nos arts.990, 989, 987 e CPC arts.53,III,c, 75,IX e
795 (p.6-7).
São grupos que apesar de possuírem um objetivo comum, affectio
societatis, não possuem personalidade, mas possuem alguns pontos
especificamente pertencentes à pessoa jurídica e por isso aos
grupos despersonalizados é concedido o direito de representação
processual regulado pelo CC, art. 91 e CPC, art. 75, V,VI,VII,IX e
Grupos XI) (p.7).
despersonalizados Tipos de grupos despersonalizados: Família; A massa falida-
objetiva quando consiste em um acervo de bens pertencentes ao
falido ou subjetiva quando o ente despersonalizado volta à defesa
dos interesses gerais dos credores; As heranças jacente e vacante
arts.1.819 a 1823 do Código Civil; O espólio (CPC, arts.614,75,
VII, 618 e 655); Sociedades e associações sem personalidade
jurídica (CPC, art. 575, IX) e (CC, art. 986); O condomínio, que
pode ser geral (tradicional ou comum) e edilício (CC, arts.1.314 a
1.358) (p.7-8).
Quanto à nacionalidade: Pode ser nacional- conforme a lei
brasileira e possui um país como sede administrativa (CC,
art.1.126; CF, arts.176, §1º, e 222). Ou estrangeira, essa não é
possível que funcione no país sem autorização do Poder Executivo,
salvo casos expressos em lei (CC, art.1.134) (p.9).
Quanto à estrutura interna: Pode tanto ser pessoa jurídica de
comparação, de origem romana, aspecto pessoal dominante, como
Classificação da o bem estar, conjunto de pessoas reunidas para obter o melhor
pessoa jurídica objetivo, se divide em associações e sociedades simples e
empresárias. As associações não objetivam o lucro, apenas
voltam-se para atividades de natureza cultural, educacional,
esportiva, religiosa, filantrópica, recreativa, moral e, entre outros,
já as sociedades simples, possuem lucrativos que são divididos
entre os sócios, são formadas por profissionais da mesma área ou
prestadores de serviços técnicos. As sociedades empresárias
possuem o mesmo fim da anterior, mas seu objetivo é a atividade
empresarial (CC, art.967). Quanto a fundação, origem medieval,
aspecto material dominante, conjuntos de patrimônios
personalizados, estabelecidos por um instituidor, destinados a um
objetivo comum. (p.9).
Quanto à função ou à órbita de sua atuação: As pessoas
jurídicas se dividem em direito público (tem-se direito público
externo ou interno), definidos pelos arts.41 e 42 do Código Civil, e
direito privado (corporações-associações, sociedades simples e
empresárias) e as fundações. (p.9-10).
As corporações associações (sindicatos)- (CC, art.53, 54, 56,57 e
61; CF, art.5º, XX, XVII); as sociedades simples e empresárias-
(disciplinadas no Código Civil, Livro II, título II, arts.981 e s; CC,
966, 967, 984, 1039 a 1092); as fundações particulares ou
públicas (são reguladas pelo CCB, arts.62 a 69); organizações
Pessoas jurídicas de religiosas (reguladas pela CCB, art.47 que determinas quais atos
direito privado podem ou não ser realizados pelas organizações religiosas em a
necessidade de uma assembleia geral, art.62 e algumas normas
referentes às associações quanto compatíveis); os partidos
políticos ( regidos pela Lei n. 9.096/95, que regulamenta os arts.14,
§ 3º, V, e 17 da CF); e as empresas individuais de
responsabilidade limitada. Todas consoante arts.44 do Código
Civil, arts.8º e 17, I a IV, § § 1º a 4º, da Constituição Federal, e
arts.511 e 512 da CLT) (p.10-18).
A teoria de desconsiderações da personalidade jurídica consiste em
reações aos abusos que correm por sociedades empresárias –
pessoa jurídica- contra seus credores, acarretando-lhes prejuízos,
aproveitando-se do princípio de que pessoas jurídicas tem
existência distinta que as compõe. Na teoria das desconsiderações
da personalidade jurídica, em casos de má-fé, o juiz pode
desconsiderar esse princípio episodicamente, sem anulação da
sociedade, porém, afastando a distinção provisoriamente durante o
caso concreto e responsabilizando os sócios que a compõe (p.19).
Despersonalização vs Desconsideração da personalidade
Desconsiderações da jurídica: A despersonalização resulta na dissolução do
personalidade funcionamento da sociedade. Quanto na desconsideração da
jurídica personalidade jurídica não desfaz seu ato constitutivo, e não
invalida a sociedade. Regula-se pelos arts.134 e 135 do Código do
Processo Civil. (p.19).
Teorias da desconsideração: A) a “teoria maior”: o requisito
básico para se ignorar a autonomia patrimonial da pessoa jurídica é
comprovação da fraude por parte dos sócios. Pode objetiva quando
apenas na confusão patrimonial é justificativa para
desconsideração, bastando constatar a existência dos bens e dos
sócios; quando subjetiva é necessário provar que houve abuso de
pessoa jurídica. B) a “teoria menor”: o requisito para se ignorar a
autonomia patrimonial é a prejuízo do credor (p.20).
Desconsideração inversa: No caso de uns dos cônjuges, “ao
adquirir bens de maior valor, registrá-los em nome de pessoa
jurídica sob seu controle, para livrá-los da partilha a ser realizada
nos autos da separação judicial. Ao se desconsiderar a autonomia
patrimonial, será possível partilha a ser realizada nos autos da
separação judicial” assegurado pelo art.50, CC/02 (p.22).
A responsabilidade jurídica por danos pode ser tanto
administrativa, penal, quando se tratar de crimes ambientais (Lei n.
9.605/98) com penas de multa, restritiva de direitos ou prestação
de serviços comunitários, ou civis (art.21) (p.23).
Responsabilidade das pessoas jurídicas de direito privado: Ao
responsabilizar civilmente a pessoa jurídica, essa se equipada a
pessoa natural. As responsabilidades podem ser: contratual –
responsabilidade patrimonial, (CC, art.389; CDC, arts.12 e s. e 18
e s), e extracontratual- responsabilidade delitual ou aquiliana, (CC,
arts.186, 187 e 927, 932, III e, 933). A responsabilidade civil pode
ser subjetiva quando deve haver um nexo de casualidade,
responsabiliza-se pelo dano aquele que lhe der causa (CC, art.
186), e objetiva quando independente de culpa responsabiliza-se
pelo dano (CC, art. 927, parágrafo único), rege-se no Código Civil
pelos arts.929, 930, 936 a 940) assim como por algumas leis
esparsas: “Lei de Acidentes do Trabalho, o Código Brasileiro de
Aeronáutica, a Lei n. 6.938/81, o Código de Defesa do
Responsabilidade Consumidor e outras.” (p.23- 24).
das pessoas jurídicas Responsabilidade das pessoas jurídicas de direito público:
Perpassou por diversas fases no decorrer histórico tais como da
irresponsabilidade do estado, civilista e publicista. Essa última
promove a responsabilidade em âmbito devidamente do direito
público, passando a ser objetiva na modalidade de risco
administrativo, todavia, na teoria de risco integral é o Estado que
se responsabiliza pelos danos que seus agentes causarem a alguém,
porém, a Constituição brasileira não adotou essa última, mas sim
teoria da culpa anônima da administração. Atualmente, a
responsabilidade das pessoas jurídicas de direito público é tratada
no art.43 do Código Civil, e é regulamentada pela Constituição
Federal em seu art.32, § 6º. (p.25-26).
Responsabilidade por atos omissivos: Em casos de culpa anônima
da administração, em omissão da administração, é
responsabilidade do Estado responder pelos danos. “o Estado
somente responde de forma objetiva nos casos de ação (não de
omissão), segundo o art. 200 do atual Código Civil, que dispõe:
“Quando a ação se originar de fato que deva ser apurado no juízo
criminal, não correrá a prescrição antes da respectiva sentença
definitiva”(p.26-27).

Atos judiciais em geral: O indivíduo que de alguma forma for


lesado por algum erro de funcionamento público deverá ser
indenizado pelo Estado. Em relação ao magistrado, o juiz só será
responsabilizado em casos de fraudes ou omissão, recusa ou
Danos decorrentes retardo de providência que deva ordenar ofício ou requerimento da
de atos judiciais parte (CPC, art. 143, I e II), quando o judiciário é responsável por
alguma atividade administrativa “é o Estado que terá que
responder
pelo prejuízo que a decisão imutável ocasionou a uma das partes,
em decorrência de erro judiciário” (p.27). O Código do Processo
Civil dispões: “Art. 181. O membro do Ministério Público será
civil e regressivamente responsável quando agir com dolo ou
fraude no exercício de suas funções” (p.28).
Erro judiciário: A responsabilidade estatal quanto ao erro do
judiciário é reconhecida no art.5º, LXXV da Constituição Federal,
será completa, porém, em caso de “ato ou falta imputável ao
próprio impetrante mão haverá indenização” (CPP, art.630, §2º, a),
também “não será devida se a acusar houver sido meramente
privada” (CPP, art. 630, §2º, b) São casos de erros judiciais:
indivíduo que permaneceu preso, injustamente, sem motivação
aparente, ou com excesso de tempo, por omissão, esquecimento ou
equívoco; a do que tenha sido detido pela autoridade policial, com
evidente abuso de autoridade a do que foi preso por engano
decorrente de homonímia etc.” (p.28).
Danos causados por lei inconstitucional: Também é
responsabilidade do Estado os reflexos e danos causados à
particulares em um caso concreto (in especie) por uma lei
declarada inconstitucional pelo judiciário. (p.29).
Danos causados por lei constitucionalmente perfeita: Quanto a
atividade legislativa normal, se causar dano aos particulares.
Danos decorrentes Nesses casos o Estado tem responsabilidade ressarcitória. (p.29).
de atos legislativos Imunidade parlamentar: “Não é possível que um membro do
poder Legislativo ser processado criminalmente, sem prévia
licença de sua Casa, não se estendendo à responsabilidade civil,
porém, não afasta o direito do cidadão comum de acioná-lo
civilmente por palavras e ofensas que lhe tenham causado
prejuízo”. “O art. 53 da Constituição Federal, responsabiliza os
deputados e senadores por crimes comuns, permitindo que sejam
submetidos a
julgamento pelo Supremo Tribunal Federal, limitando a imunidade
parlamentar, civil e penalmente, aos atos legislativos.” (p.30).
A extinção da pessoa jurídica: pode acontecer por diversas
causas dispostas no (CC, arts.54, VI, segunda parte, 69, 1.028, II e
1033 e s), e formas a depender da sua origem.
Formas de extinção: A) Convencional: “por deliberação de seus
membros, conforme quorum previsto nos estatutos ou na lei.”,
disposto nos (arts.1.033, II, III, IV, 1.034, I, II, art. 1.028, II, 1035,
127 e 128, CC; B) Legal: “em razão de motivo determinante na lei”
(arts.1028, II, 1.033 e 1.034, CC); C) Administrativas: “quando as
Extinção da pessoa pessoas jurídicas dependem de autorização do Poder Público e esta
jurídica é cassada seja por infração a disposição de ordem pública ou
prática de atos contrários aos fins declarados no seu estatuto seja
por se tornar ilícita, impossível ou inútil a sua finalidade.”( CC,
art.69, primeira parte, 1.033, 1.125; CPC, art.1.046, §3º); D)
Judicial: “quando se configura algum dos casos de dissolução
previstos em lei ou no estatuto, especialmente quando a entidade se
desvia dos fins para que se constituiu, mas continua a existir,
obrigando um dos sócios a ingressar em juízo” (CC, arts.51, §3º,
69, primeira parte, 1.028, II, 1,033, 1.034, I, II, 1.035; art. 207 da
Lei das Sociedades Anônimas) (p.30-31).

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