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Rio de Janeiro - RJ
2020
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Sergio Gavazza
Rio de Janeiro – RJ
2020
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Sumário
1- Estádios Limites
No item 3.2 a NBR 6118/03 define o estado limite último como: “Estado limite
relacionado ao colapso, ou a qualquer outra forma de ruína estrutural, que
determine a paralisação do uso da estrutura”. Deduz-se, portanto, que, em serviço,
a estrutura não deve ou não pode jamais alcançar o estado limite último (ruína).
O ELU está relacionado ao estado no qual a estrutura já não pode ser utilizada
por razão de esgotamento da capacidade resistente e risco à segurança.
Nesse caso, quando a estrutura está submetida ao estado limite último, são
necessários reparos ou até mesmo a substituição da construção para que a
segurança seja assegurada.
No item 10.3 a norma lista os estados limites últimos que devem ser verificados
para a segurança das estruturas de concreto:
a) estado limite último da perda do equilíbrio da estrutura, admitida como corpo
rígido;
b) estado limite último de esgotamento da capacidade resistente da estrutura,
no seu todo ou em parte, devido às solicitações normais e tangenciais, admitindo-
se a redistribuição de esforços internos, desde que seja respeitada a capacidade
de adaptação plástica, e admitindo-se, em geral, as verificações separadas das
solicitações normais e tangenciais; considerando-se porém a interação entre elas
quando for importante;
c) estado limite último de esgotamento da capacidade resistente da estrutura,
no seu todo ou em parte, considerando os efeitos de segunda ordem;
d) estado limite último provocado por solicitações dinâmicas;
e) estado limite último de colapso progressivo;
f) outros estados limites últimos que eventualmente possam ocorrer em casos
especiais.
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3 - Estádios de Deformação
Neste intervalo, a seção passa por três fases diferentes: Estádio I, Estádio II e
Estádio III.
3.1 – Estádio I
O ponto P marca o limite da validade da lei de Hooke; após este ponto as deformações
são irreversíveis.
3.2- Estádio II
4 – Domínios de Deformação
Figura : Domínios de estado-limite último de uma seção transversal para a ABNT NBR 6118:2003.
Disponível em: https://www.tudoengcivil.com.br/2015/08/dominios-de-deformacao-estruturas-
de.html.
Figura : Domínios de estado-limite último de uma seção transversal para a ABNT NBR 6118:2014. Disponível
em:https://www.tudoengcivil.com.br/2015/08/dominios-de-deformacao-estruturas-de.html
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4.1.1 - Reta A:
4.1.2 - Domínio 1
4.1.3 - Domínio 2
4.1.4 - Domínio 3
4.1.5 - Domínio 4
4.1.6 - Domínio 4a
4.1.7- Domínio 5
4.1.8 - Reta B
Resumindo:
o Reta a: tração uniforme;
o Domínio 1: tração não uniforme, sem compressão;
o Domínio 2: flexão simples ou composta sem ruptura à compressão do concreto
(com Ɛc < Ɛcu para a ABNT NBR 6118:2014 e Ɛc < 3,5 ‰ para a ABNT NBR
6118:2003, ambas com o máximo alongamento permitido). Ruptura
convencional por encurtamento-limite do concreto;
o Domínio 3: flexão simples (seção subarmada) ou composta com ruptura à
compressão do concreto e com escoamento do aço (Ɛs ≥ Ɛyd);
o Domínio 4: flexão simples (seção superarmada) ou composta com ruptura à
compressão do concreto e aço tracionado sem escoamento (Ɛs < Ɛyd);
o Domínio 4a: flexão composta com armaduras comprimidas;
o Domínio 5: compressão não uniforme, sem tração;
o Reta b: compressão uniforme.
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Referências