Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
NOR - distRIBU-EnGE-0123 - Critérios para Elaboração de Projeto de Rede de Distribuição Aérea - REV 00
NOR - distRIBU-EnGE-0123 - Critérios para Elaboração de Projeto de Rede de Distribuição Aérea - REV 00
1. OBJETIVO
Estabelecer critérios para a elaboração de projetos de rede de distribuição aérea em tensão até
36,2 kV.
2. RESPONSABILIDADES
3. DEFINIÇÕES
7
01
3.1 Área urbana
2/2
Definido de acordo com o sistema de cadastro centralizado da distribuidora.
Soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora,
NT
3.4 Demanda
Média das potências elétricas instantâneas solicitadas ao sistema elétrico durante um período de
O
tempo especificado.
NÃ
É o quociente entre a demanda das unidades consumidoras de uma classe, calculada por
PI
7
01
3.12 Fator de sazonalidade
Fator de correção da demanda diversificada média dos consumidores residenciais e comerciais,
2/2
com o objetivo de excluir a possibilidade de que a demanda medida não corresponda à máxima
8/1
anual.
-1
3.13 Fator de utilização
Quociente entre a demanda máxima que está sendo solicitada de um equipamento e a potência
A
AD
Período de tempo futuro em que, com as informações atuais, o sistema foi simulado.
NT
7
01
3.24 Resistência de aterramento
2/2
É a reação oferecida à passagem da corrente elétrica quando é aplicada uma tensão ao sistema
8/1
de aterramento.
-1
3.25 Seção de tensionamento
Vãos compreendidos entre duas estruturas de ancoragem.
A
AD
É a reação oferecida à passagem da corrente elétrica quando é aplicada uma tensão ao sistema
RO
de aterramento.
NT
Sistema elétrico com tensão máxima de 36,2 kV que, derivado do barramento secundário de uma
subestação de distribuição, atinge os pontos de consumo.
O
NÃ
4. CRITÉRIOS
4.1.1 A rede de distribuição aérea deve ser projetada em conformidade com as normas NBR
15688 e NBR 15992.
7
01
instalação.
2/2
4.1.3 Em áreas submetidas à agressividade da atmosfera salina, deve ser projetada rede de
8/1
cobre nu de acordo com as distâncias abaixo:
-1
a) Até 0,5 km em áreas com anteparos naturais ou construções com alturas superiores a três
vezes a altura do poste;
A
AD
b) Até 1,0 km em áreas com anteparos naturais ou construções com alturas inferiores a três
vezes a altura do poste;
L
4.1.4 Não deve ser projetada rede com cabos cobertos com espaçador ou em cruzeta, em área
de agressividade gesseira num raio de até 2 km da origem da poluição. Nessas áreas deve ser
CO
projetada rede nua convencional com isolador pilar para as estruturas de alinhamento e isolador
de porcelana ou vidro para as estruturas de amarração.
O
NÃ
4.1.5 Não deve ser projetada rede com cabos cobertos com espaçador ou em cruzeta, em área
de canaviais. Nessas áreas deve ser projetada rede nua convencional com isolador pilar para as
A
4.1.6 Em áreas de atividades industriais com emissão de gases poluentes deve ser projetada
rede de cobre nu até um raio de 0,5 km.
4.1.7 Em áreas densamente arborizadas de proteção ambiental deve ser projetada rede de
distribuição aérea com cabos isolados e multiplexados, quando a órgãos.
4.1.8 Os projetos de reforma ou para atendimento as novas cargas devem aproveitar ao máximo
à rede existente.
4.2 Condutores
4.2.1 Os condutores da rede primária devem ser escolhidos mediante estudo econômico que leve
em consideração: densidade e crescimento da carga, capacidade de transporte de energia,
características da área, perdas técnicas, reaproveitamento dos padrões e agressividade da
atmosfera.
TÍTULO: CÓDIGO:
4.3 Postes
4.4 Isoladores
7
01
4.4.1 Os isoladores padronizados, suas definições e suas características estão definidos nas
normas NOR.DISTRIBU-ENGE-0040, NOR.DISTRIBU-ENGE-0057, NOR.DISTRIBU-ENGE-
2/2
0059, NOR.DISTRIBU-ENGE-0060 e NOR.DISTRIBU-ENGE-0074.
8/1
4.5 Cruzetas -1
4.5.1 As cruzetas padronizadas e sua aplicação estão definidas nas normas NOR.DISTRIBU-
A
4.5.2 As cruzetas de fibra devem ser aplicadas nos projetos de rede com alta incidência de
RO
perdas não técnicas, postes circulares, locais de difícil acesso e atmosfera salina.
NT
4.6.1 Podem ser utilizadas as seguintes configurações para o sistema aéreo primário, conforme
O
representadas abaixo:
NÃ
N.A. N.A.
R
R
N.A.
R R
4.7.1 A rede deve ser projetada o mais próximo das concentrações de carga e ser direcionada no
sentido do crescimento da localidade.
4.7.2 A rede primária deve preferencialmente seguir o modelo da ”espinha de peixe”, onde existe
um circuito principal denominado tronco com diversos ramais ditos derivações do circuito tronco.
TÍTULO: CÓDIGO:
4.7.3 O caminhamento do circuito tronco não deve sofrer constantes mudanças de direção, em
função de pequenas concentrações de carga.
4.7.4 O caminhamento do circuito tronco deve favorecer à expansão do sistema e ser projetada
por ruas ou avenidas bem definidas e aprovadas pelas prefeituras municipais.
4.7.5 A diretriz da rede deve, preferivelmente, margear rodovias. Na impossibilidade, deve ser o
mais retilínea possível.
4.7.6 As estruturas devem ser locadas preferencialmente a 1,5 m do limite, dentro da faixa de
domínio das rodovias.
7
01
4.7.7 A distância horizontal entre as estruturas de redes paralelas na mesma faixa de servidão é
2/2
função do deslocamento horizontal dos condutores e deve superar 5 m por necessidades
8/1
operacionais.
-1
4.7.8 O caminhamento da rede deve evitar ângulos obtusos e preferencialmente contornar
obstáculos com poligonal formada por ângulos inferiores a 60°.
A
AD
4.7.9 A locação de estruturas deve ser escolhida, evitando-se proximidade de barrancos, rios e
L
4.7.10 Apesar da recomendação de linearidade, a diretriz da rede deve contornar mata densa,
plantações de grande porte, áreas alagáveis, nascentes, olhos d’água, terrenos impróprio para
CO
fundações, locais sujeitos a erosão, terrenos muito acidentados, terrenos com acentuada
inclinação transversal e os “cones de aproximação de aeródromos”.
O
NÃ
4.7.11 Em caso da diretriz da rede interferir com áreas de reservas biológicas, parques nacionais
e estaduais, áreas de proteção ambiental, áreas de mata atlântica e manguezais, deve ser obtida
A
executivo.
CÓ
4.7.12 Em áreas de difícil acesso ou em áreas de atmosfera agressiva, devem ser utilizados
postes e cruzetas de fibra. Nas demais áreas, a instalação de estruturas em fibra ou em concreto,
podem ser adotadas, desde que atendam aos requisitos técnicos necessários.
4.8 Aterramento
4.8.2 As formas de aterramento e os materiais utilizados constam nas normas de projeto de rede
de distribuição das distribuidoras do grupo Neoenergia.
4.8.3 Os transformadores de distribuição devem ser aterrados no mínimo através de uma malha
composta por três hastes de 16 x 2400 mm, espaçadas de 3 m.
TÍTULO: CÓDIGO:
4.8.5 A malha de terra para os demais equipamentos de distribuição deve ser dimensionada de
forma a manter a resistência compatível com as necessidades técnicas do equipamento e pode
ser calculada pelo método proposto no Memorial Técnico 1 do Anexo V.
4.8.6 A malha de terra mínima para equipamentos deve ser formada por três hastes de terra,
instaladas em linha ou arranjo triangular, com espaçamento conforme item 4.8.3.
7
01
4.8.7 A malha de terra mínima para para-raios de linha deve ser formada por uma haste de terra.
Em casos de locais com alto densidade de descargas atmosféricas consultar o PTE.DISTRIBU-
2/2
ENGE-0003.
8/1
4.8.8 O condutor de aterramento deve ser contínuo, o mais retilíneo possível, não ter emendas e
-1
ser de aço cobreado 2 AWG.
A
AD
4.8.9 A resistência de aterramento dos transformadores e equipamentos não deve ser superior a
20 Ω.
L
RO
4.9.1 A altura mínima dos condutores em relação ao solo não pode ser inferior aos seguintes
CO
4.9.2 Em ruas e avenidas, a altura mínima dos condutores primários da rede de distribuição em
relação ao solo, é de 6,0 m, independentemente da tensão da rede primária ser 15 kV ou 36,2 kV.
4.9.3 A altura mínima dos condutores à superfície de rodovias federais, estaduais ou municipais,
na tensão de até 36,2 kV e condição de flecha máxima é de 7 m.
4.9.4 A altura mínima dos condutores na tensão de até 36,2 kV aos boletos dos trilhos de
ferrovias, na condição de flecha máxima, deve ser de 9 m para as ferrovias não eletrificadas ou
não eletrificáveis e, de 12 m para as ferrovias eletrificadas ou eletrificáveis.
4.9.5 A distância vertical mínimas dos condutores à superfície de águas navegáveis no seu mais
alto nível e na condição de flecha máxima é de H + 2 m. O valor de H corresponde à altura do
TÍTULO: CÓDIGO:
maior mastro e deve ser fixado pela autoridade responsável pela navegação na via considerada.
Em casos de águas não navegáveis, os cabos devem manter na pior condição a distância de 6,5
m sobre o nível máximo da superfície da água.
4.9.6 A distância vertical mínima no cruzamento entre uma rede de distribuição e uma linha de
transmissão deve ser conforme Quadro 2.
7
138 6,01 3,31 2,39 2,39 2,39 2,39 2,39
01
69 6,01 3,31 2,39 2,00 2,00 2,00 2,00
2/2
4.9.7 As redes elétricas devem ser projetadas evitando-se proximidade de sacadas janelas e
8/1
marquises, mesmo atendendo as distâncias mínimas de segurança.-1
4.9.8 O projeto de Instalações elétricas com distâncias inferiores a 30 m de linhas de transmissão
A
deve ser alvo de estudo específico pela área de manutenção de linhas de transmissão.
AD
4.9.10 As distâncias mínimas acima definidas têm como base as distâncias de segurança
estabelecidas na NBR 15688, NBR 15992 e NBR 5422.
CO
4.10 Travessias
O
NÃ
4.10.1 Em caso de cruzamento da rede elétrica com rodovias, ferrovias, áreas navegáveis,
proximidade de aeroportos etc., devem ser executados projetos especiais de travessias,
A
PI
4.10.2 Em travessias entre redes eletrificadas, a rede de tensão mais elevada deve situar-se em
nível mais elevado em relação ao solo.
4.10.3 Na necessidade de travessias sobre obstáculos devem ser observados ângulos mínimos
estabelecidos pela ABNT entre a diretriz e o objeto transposto, conforme Quadro 3.
4.10.4 As travessias de terrenos cujo solo possui pouca resistência mecânica devem ser,
preferencialmente, executadas com estruturas em tangente.
4.10.5 As cercas que utilizam materiais condutores de eletricidade devem ser secionadas e
aterradas em dois pontos quando houver cruzamento com redes elétricas.
4.10.6 Em caso de paralelismo com distância inferior a 30 m, entre o eixo da rede aérea e cercas
que utilizem materiais condutores de eletricidade, as cercas devem ser secionadas e aterradas a
cada 250 m.
4.10.7 Os condutores isolados e multiplexados de média tensão também podem ser utilizados em
7
01
travessias, além das utilizações já previstas no item 4.16.5 desta norma.
2/2
4.11 Proteção
8/1
4.11.1 Os transformadores devem ser protegidos contra sobrecorrente através de elos fusíveis
-1
dimensionados conforme Tabela 2 do Anexo II.
A
AD
4.11.2 A proteção da rede primária deve ser feita por religadores, chaves automatizadas, chaves
fusíveis ou seccionalizadores, precedidos por consulta ao estudo de coordenação da proteção.
L
RO
4.11.4 A proteção através de chaves fusíveis deve ser utilizada nos seguintes casos:
O
4.11.5 A coordenação de elos fusíveis tendo-se em vista os parâmetros elétricos das redes da
Distribuidora somente é viável para três chaves fusíveis em série e em caso especiais quatro
chaves fusíveis.
4.11.6 A instalação de mais que três chaves fusíveis em série somente é permitida mediante
estudo especial de proteção aprovado pela área de planejamento
4.11.7 Os valores das correntes características dos elos fusíveis que devem subsidiar o estudo
para dimensionamento da proteção da rede primária, estão relacionados conforme Tabela 3 do
Anexo II.
4.11.8 O elo fusível protegido deve coordenar com o elo fusível protetor para o valor de máxima
corrente de curto-circuito no ponto de instalação do elo protetor.
4.11.9 A corrente nominal do elo fusível deve ser no máximo 1/4 da menor corrente de curto-
circuito fase-terra mínimo, no fim do trecho por ele protegido.
TÍTULO: CÓDIGO:
4.11.10 A corrente nominal de um elo fusível deve ser no máximo 2/3 da corrente correspondente
à demanda máxima, medida ou avaliada no ponto considerado, para pico de demanda de até três
horas.
4.11.11 A corrente nominal do elo fusível deve ser igual à corrente correspondente à demanda
máxima para pico de demanda com duração acima de três horas. O valor da demanda a
considerar engloba as correntes resultantes de manobra, quando for o caso.
4.11.12 Os elos fusíveis das derivações devem ser dimensionados tomando-se com base a
corrente da demanda máxima admissível, a qual deve ser igual ou maior que a corrente da
demanda máxima futura.
7
01
4.11.13 No dimensionamento de elos fusíveis deve ser observado que o elo fusível protegido
2/2
deve coordenar com o elo fusível protetor para o valor da máxima corrente de curto-circuito ou
8/1
para a corrente de curto-circuito fase-terra mínimo no ponto de instalação do elo protetor (sistema
trifásico a três fios). -1
4.11.14 A coordenação de fusíveis deve ser efetuada utilizando-se os elos preferenciais 6K, 10K,
A
AD
15K, 25K e 40K, com base nas curvas características dos elos, ou nos resumo dos do quadro
seguinte.
L
RO
4.11.17 Os bancos de capacitores com potência superior a 600 kvar devem ser operados através
de três chaves unipolares a vácuo de 200 A.
A
PI
4.11.18 Os bancos de capacitores de até 600 kvar devem ser protegidos por chaves fusíveis
CÓ
4.11.18.1Os ramais subterrâneos derivados de rede aérea para edificações de uso coletivo com
demanda de até 500 kW na tensão de 13,8 kV devem ser conectados à rede aérea através de
chaves fusíveis de 100 A e elo fusível máximo de 25K. Acima de 500 kW deve-se utilizar chave
faca.
4.11.21 Na rede primária devem ser instalados para-raios nos seguintes pontos:
a) Final de linha;
b) Estruturas de conexão com redes subterrânea;
c) Estruturas de mudança do cabo nu para cabo protegido;
TÍTULO: CÓDIGO:
d) Transformador de distribuição;
e) Chave automática e religador;
f) Banco de reguladores de tensão;
g) Banco de capacitores;
h) Conjunto de medição;
i) Rede rural, a cada 5 km em 15 kV ou 3 km em 36,2 kV.
4.11.22 Em redes rurais, além do disposto nos itens anteriores, devem-se observar as condições
abaixo:
7
01
cada trecho de no máximo 6 km de comprimento do circuito tronco, além de chaves fusíveis nas
derivações.
2/2
8/1
4.11.23 A chave fusível da derivação pode ser dispensada, se esta não derivar de alimentador,
possuir único vão e único transformador. -1
4.11.23.1Na rede primária, o número de chaves fusíveis em série com o equipamento de
A
4.11.23.2O projeto para instalação de equipamentos de proteção diferentes de chave fusível deve
L
RO
Distribuição (UTD).
O
4.12.1 As tensões de contrato e fornecimento das unidades consumidoras devem atender aos
A
PI
4.12.2 Do ponto de vista da queda de tensão, a rede elétrica de distribuição deve ser
dimensionada em função das unidades do grupo B.
4.12.3 Visando obedecer aos limites estabelecidos pela legislação e maximizar o uso dos
condutores, a tensão de leitura no ponto de entrega para unidades do grupo B deve atender aos
limites estabelecidos nos Quadro 4, Quadro 5 e Quadro 6.
7
(331 ≤ TL < 350 ou 399 < TL ≤ 403) /
01
Precária
(191 ≤ TL < 202 ou 231< TL ≤233)
2/2
Critíca (TL < 331 ou TL > 403) / (TL < 191 ou TL > 233)
8/1
4.12.4 A partir dos valores acima deve ser distribuída no horizonte do projeto, para as redes
-1
primárias (Vp) e secundárias (Vs), o total de 8,8% como o limite máximo para a soma das duas
quedas de tensão.
A
AD
4.12.5 Em caso de indisponibilidade do valor da queda de tensão na rede primária deve ser
aplicado em projetos destinados a novas cargas o limite de 3,5% para queda máxima na rede
L
RO
secundária.
NT
4.12.6 Em rede secundária existente, podem ser liberadas novas cargas de clientes, sem
alteração na rede, desde que a queda de tensão (V), não ultrapasse 5%.
CO
4.12.7 O cálculo da queda de tensão deve ser efetuado utilizando-se os coeficientes unitários de
O
ENGE-0057 e NOR.DISTRIBU-ENGE-0074.
A
4.12.9 Deve ser aplicado o fator de coincidência de 0,85% para as quedas de tensão (V), dos
diversos componentes do sistema elétrico desde o barramento da subestação até o ponto de
entrega.
4.12.10 O valor de coincidência de 0,85% foi arbitrado com base em valores recomendados em
literatura circulante nas áreas de distribuição das concessionárias.
4.12.12 As variações momentâneas de tensão estão limitadas pela curva abaixo e as quedas de
tensão admissíveis são calculadas pela expressão:
15
∆V(%) ≤
3+√f
Onde:
V% = Queda de tensão percentual admissível;
f = Frequência da ocorrência por minuto.
7
4.12.13 Os limites de variações momentâneas de tensão foram estudados inicialmente pelo IEEE
01
- Institute of Electrical and Electronics Engineers, Inc., e posteriormente incorporados às
2/2
concessionárias de energia elétrica com algumas aproximações.
8/1
4.12.14 As variações momentâneas recomendadas para as redes da Distribuidora devem
obedecer às limitações das curvas do Gráfico 1 do Anexo VI.
-1
A
4.12.15 O dimensionamento dos condutores do circuito secundário deve ser feito com base na
AD
4.13.1.1As hipóteses de cálculo devem ser tomadas com base nas recomendações das NBR
O
4.13.1.2A estrutura inicial deve ser dimensionada para suportar a maior solicitação provocada
A
4.13.1.3No dimensionamento das estruturas deve ser considerado que a maior solicitação ocorre
na temperatura mínima de 5ºC sem vento ou 15°C com vento máximo de 90 km/h, enquanto que
o período de maior duração ocorre na temperatura de 25°C sem vento.
4.13.1.4Deve ser projetada fundação especial com manilhas ou concreto, quando o material do
solo não apresentar resistência mecânica compatível com o esforço nominal do poste.
4.13.1.5Os critérios para definir o tipo de fundação a ser adotada estão no parecer técnico
PTE.DISTRIBU-ENGE-0002.
4.13.1.6As estruturas devem ser dimensionadas com base na deflexão, se existente, e nos vãos
adjacentes.
4.13.1.7 O vão máximo permitido entre duas estruturas diferentes está limitado pela média
aritmética entre os vãos máximos permitidos para as estruturas, obtidos em condições
semelhantes.
TÍTULO: CÓDIGO:
4.13.1.9O vão equivalente ou vão regulador deve ser calculado pela seguinte fórmula:
7
01
2/2
4.13.1.10Os postes tipo DT com estrutura de amarração em ângulos devem ser instalados de
forma que a face de maior resistência fique voltada para a maior força entre a ruptura de um
8/1
condutor ou a resultante dos esforços transversais.
-1
4.13.1.11Os postes tipo DT quando instalados em tangente devem possuir a face de maior
A
4.13.1.12As estruturas tipo N1 ou B1 (estruturas com cruzeta simples), devem ser utilizadas em
L
RO
trechos tangentes ou com pequenos ângulos até os limites suportáveis pelos isoladores de pinos
ou tipo pilar, conforme Tabela 7 do Anexo III.
NT
4.13.1.13As estruturas N4 ou B4 devem ser utilizadas para ângulos até 60°, com qualquer
CO
condutor.
O
4.13.1.14As estruturas N3-3 e B3-3 devem ser utilizadas para ângulos superiores a 60º e
NÃ
inferiores a 120º.
A
4.13.2.1As interligações entre os postes do tronco da RDR e os postes das derivações devem ser
executadas através de vãos de no máximo 80 m e os condutores com tração de rede urbana.
4.13.2.2O projeto das estruturas deve ser efetuado, utilizando-se a norma NOR.DISTRIBU-
ENGE-110, programas de locação ou gabaritos aprovados pelas Distribuidoras.
4.13.2.3O dimensionamento das estruturas para redes bifásicas deve prever a instalação futura
do terceiro cabo, transformando-a em trifásica.
4.13.2.5Os vãos de 60 m previstos para o cabo de alumínio, isolado para 1 kV, multiplexado,
podem ser utilizados em áreas rurais com baixa densidade de carga onde não é exigida
luminosidade homogênea ao longo da artéria.
TÍTULO: CÓDIGO:
4.13.2.6As estruturas estaiadas não devem utilizar os estais como componente ativa durante o
período de maior duração, e sim como segurança adicional.
4.13.2.7O dimensionamento dos postes estaiados previu uma sobrecarga de até 30% nos
esforços nominais dos postes durante o período de maior solicitação.
4.13.2.9Os postes de ângulo devem ter as estruturas montadas com cruzetas no sentido da força
resultante do ângulo.
7
01
4.13.2.10Em estruturas de amarração e estruturas de tangência, com ângulos significativos, deve
2/2
ser instalado um estai transversal no sentido contrário ao da força resultante do ângulo, conforme
cartas de aplicação.
8/1
-1
4.13.2.11 Em redes com cabo 336,4 CAA, as estruturas, quando estaiadas, devem utilizar
estaiamento duplo, ou seja, duas cordoalhas e duas âncoras por estai.
A
AD
4.13.2.12Os estais devem ser sinalizados com sinalizador estai 1/4"- 5/16" 1500 mm, conforme
L
descrição padronizada.
RO
4.13.2.13 O projeto deve utilizar os parâmetros do vão básico de 140 m para vãos da rede
NT
compreendidos entre 80 m e 200 m e parâmetros do vão básico de 400 m para vãos entre 200 m
CO
e 600 m.
O
condutor, o ângulo de deflexão da RDR, o vento nas estruturas, e o vento nos condutores.
4.13.2.16Deve ser previsto no mínimo uma estrutura de amarração a cada 1,5 km de RDR,
visando limitar a seção de tensionamento.
4.13.2.19 Após locação preliminar das estruturas deve ser verificado se existe alguma situação de
arrancamento, utilizando-se a curva de temperatura mínima.
4.13.2.21 Não deve ser utilizada a estrutura N3 em fins de linha para os cabos 4/0 CAA e 336,4
CAA, em função de necessitarem de postes especiais com elevado esforço.
4.13.2.22 Em caso de fins de linha de redes rurais trifásicas com os cabos acima citados deve ser
utilizada uma estrutura U3 por fase.
7
01
substituição às estruturas N3 e N4 quando forem utilizados cabos 4/0 CAA e 336,4 CAA.
2/2
4.13.3 Critérios Específicos – Rede de Distribuição Urbana (RDU)
8/1
4.13.3.1Com a finalidade de reduzir o efeito das baixas temperaturas nas trações dos condutores
-1
e favorecer trabalhos com “linha viva”, a flecha mínima a 5°C foi limitada em 0,25 m.
A
AD
4.13.3.2Para definição dos limites elétricos, foi considerado como modelo o poste de 11 m com
circuito primário simples e espaçamento entre os condutores fase entre 0,6 e 0,7 m (Estrutura N1
L
ou N2).
RO
NT
4.13.3.3Em decorrência do modelo acima, os vãos máximos para os cabos nus ou protegidos nas
tensões de 15 kV e 36,2 kV variam entre 60 e 80 m. As flechas máximas são 1,4 e 1,7 m
CO
respectivamente.
O
4.13.3.4A tração de projeto varia de acordo com o vão máximo previsto para a rede já que a
NÃ
flecha máxima foi limitada em 1,4 m visando atender aos espaçamentos entre os diversos
componentes da estrutura e às alturas mínimas para o solo previstas na ABNT.
A
PI
4.13.3.5No dimensionamento dos postes tipo DT em ângulo, deve ser considerada a variação do
CÓ
momento resistente do poste em função do ângulo de aplicação dos esforços, conforme Gráfico 5
do Anexo VI.
4.13.3.6O cabo multiplexado de 120 mm² não deve ser instalado em vãos maiores que 50 m
devido ao pequeno valor da relação entre a tração de ruptura e a massa do cabo.
4.13.3.8O cabo de cobre nu com seção de 120 mm², devido à sua elevada massa deve ser
utilizado para interligação de equipamentos ou alimentadores passíveis de trabalhar com corrente
superior a 400 A.
4.13.3.10A estrutura N1 com isoladores tipo pino ou isoladores do tipo pilar, pode ser instalada
em poste tipo DT ou do tipo R, até os ângulos estabelecidos conforme Tabela 7 do Anexo III.
4.13.3.11Limitadas pelo esforço dos pinos de aço, de maneira semelhante a do item anterior, as
estruturas N2 com isoladores poliméricos ou de porcelana, montadas em postes tipo R com as
cruzetas na bissetriz do ângulo, podem ser utilizadas até os ângulos máximos definidos na Tabela
8 do Anexo III.
7
01
ligações de clientes devem, obrigatoriamente, ainda na fase de projeto da extensão de rede,
solicitar à unidade regional de planejamento do sistema elétrico da distribuição a elaboração de
2/2
estudo de viabilidade técnica nas seguintes condições:
a)
8/1
Unidade consumidora com um ou mais transformadores cuja soma das potências seja
-1
superior a 200 kW e para cargas adicionais de 100 kW;
b) Unidade consumidora com motor superior a 30 cv, independentemente da potência dos
A
AD
transformadores;
c) Extensão de rede cuja soma das potencias dos transformadores seja superior a 200 kVA,
L
elaborar estudo e verificar a necessidade de reforçar a rede elétrica para evitar possíveis
NÃ
4.14.1.6Nas ligações provisórias destinadas a eventos com carga instalada superior a 6 kW deve
ser elaborado estudo da rede de distribuição.
4.14.1.7Nos circuitos alimentados por transformadores com potência igual ou superior a 75 kVA é
possível estender o limite de ligação provisória sem estudo da rede de 6 kW para 15 kW.
4.14.1.9Em situações onde mais de uma ligação provisória ocorrer simultaneamente no mesmo
7
01
circuito e a somatória das cargas solicitadas ultrapassar a 15 kW, independente da potência do
transformador, deve ser realizado um estudo prévio do circuito.
2/2
8/1
4.15 Critérios Específicos para a Rede de Distribuição Rural (RDR)
-1
4.15.1 A rede de distribuição aérea rural deve utilizar cabos nus de alumínio quando não existirem
impedimentos técnicos para a sua instalação.
A
AD
4.15.2 Rede de distribuição aérea rural com cabos cobertos deve ser utilizada em áreas
L
arborizadas.
RO
4.15.3 As bitolas recomendadas para condutores de redes rurais devem ser compatíveis com o
NT
ENGE-0057 e NOR.DISTRIBU-ENGE-0074.
O
4.15.5 Ao longo de redes trifásicas não devem ser instalados transformadores monofásicos.
PI
CÓ
4.15.7 As conexões com conector estribo e grampo de linha viva, que devem ser instalados nas
passagens (pulos) ou na ponta do condutor, após a alça pré-formada. Inclusive as conexões com
conector estribo e grampo de linha viva, exceto para ligação de transformadores de distribuição.
4.15.8 O transformador deve ser conectado a rede de média tensão com conector estribo e
grampo de linha viva no condutor tensionado.
4.15.9.2Sistema monofásico com retorno pela terra - MRT, não deve ser utilizado para
atendimento a localidades urbanas.
TÍTULO: CÓDIGO:
4.15.9.3Em alimentadores que possuam ramais MRT ou bifásicos não devem ser utilizados
bancos de reguladores com montagem em delta aberto para não acentuar o desequilíbrio de
carga no alimentador.
4.15.9.4A potência instalada em ramais MRT não pode exceder 75 kVA em 7,9 kV ou 195 kVA
em 19,9 kV.
4.15.9.5Todo projeto de rede rural, inclusive MRT, deve ser acompanhado de cálculo de queda
de tensão a partir da subestação supridora.
4.15.9.6Quando a demanda máxima prevista por transformador instalado for superior a 15 kVA o
7
01
atendimento não pode ser através do sistema MRT. Para o cálculo da demanda considerar o
somatório das cargas a serem ligadas simultaneamente por mais de meia hora.
2/2
8/1
4.15.9.7Em sistemas MRT deve ser utilizado o cabo 4 CAA para atmosfera normal ou 16 mm² de
cobre para atmosfera agressiva. -1
4.15.9.8As potências transformadora padronizadas para redes MRT são 10 kVA e 15 kVA.
A
AD
padronizados na NOR.DISTRIBU-ENGE-0056.
RO
NT
4.15.9.10A malha de terra destinada ao enrolamento primário do transformador MRT deve situar-
se no mínimo a 25 m da malha do aterramento do enrolamento secundário e a mesma distância
CO
4.15.9.11 A malha de aterramento do primário em sistemas MRT deve ser calculada utilizando-se
NÃ
4.15.9.12 A malha de terra do sistema MRT deve ter resistência de aterramento inferior a 20 .
PI
CÓ
4.15.10.1O dimensionamento dos circuitos elétricos deve ser efetuado com base nos parâmetros
dos condutores padronizados, no horizonte estabelecido pelo planejamento, nos índices
informados pelo mercado, nas cargas medidas, nas cargas informadas ou estimadas e de acordo
com o plano de expansão do sistema elétrico para a área em estudo.
4.15.10.2A queda de tensão máxima permitida em RDR deve ser tal que, adicionada às
pertinentes aos componentes de geração e transmissão, em nenhuma hipótese, situe no
horizonte do projeto, a tensão de fornecimento fora dos limites estabelecidos pela legislação
vigente (O carregamento ótimo de um condutor está na faixa dos 40% do limite térmico e a queda
de tensão ótima está em torno de 5%).
4.15.10.3A potência instalada nas derivações ou ramais bifásicos não pode ser superior a 138
kVA em 13,8 kV ou 345 kVA em 34,5 kV, visando limitar o desequilíbrio de cargas no sistema.
4.15.10.4Os projetos da RDR devem ser apresentados acompanhados dos cálculos da queda de
tensão a partir das subestações de origem até a carga, efetuados através de programas
TÍTULO: CÓDIGO:
a) Documento de origem;
b) Anteprojeto elaborado pelo órgão de planejamento, quando enquadrar as condições do
item 4.14.
c) Planta e perfil da RDR;
7
01
d) Cálculo do gabarito se utilizada curvas não padronizadas pela concessionária;
e) Memorial descritivo;
2/2
f) Relação dos materiais;
8/1
g) Tabela de locação de estruturas;
h) Mapa chave amarrado através de GPS ao sistema de cadastro;
-1
i) Autorização de passagem (onde aplicável);
j) Cálculo da queda de tensão prevista;
A
k)
l) Licença ou autorização de órgão competente quando o traçado da linha envolver: IBAMA,
L
m) Desenho do projeto.
NT
n) Relação de serviços;
o) Diagrama unifilar;
CO
p) Croqui de localização.
O
4.15.10.6As diretrizes e projetos de redes rurais devem ser elaborados em plantas ou mapas
NÃ
4.15.10.7A confecção da planta chave da rede primária deve possibilitar visão de conjunto do
PI
4.15.10.9As plantas devem ser elaboradas em arquivo eletrônico (CAD) no formato dwg.
4.15.10.10Devem ser adotadas as escalas 1:5000 na horizontal e 1:500 na vertical, para projetos
com levantamento planialtimétrico (perfil). Em alguns casos, podem ser admitidos desenhos nas
escalas 1:2000 na horizontal e 1:200 na vertical.
4.15.10.11Caso o perfil seja muito acentuado, podem ser utilizadas mudanças de cota para
permitir que o desenho fique contido no mesmo papel.
4.15.10.12Em caso de travessias, devem ser efetuados desenhos nas escalas exigidas pelos
órgãos responsáveis pela aprovação.
TÍTULO: CÓDIGO:
4.15.10.13Os perfis laterais devem ser desenhados na mesma planta juntamente com o perfil
principal, em linhas tracejadas, constando também a informação se o perfil é esquerdo ou direito,
tendo como referência o sentido do caminhamento.
a) Estações do levantamento;
b) Marcos topográficos;
7
01
c) Distâncias progressivas;
d) Nomes dos municípios atravessados;
2/2
e) Nomes dos proprietários;
8/1
f) Natureza do terreno;
g) Tipo da vegetação. -1
4.15.10.16Devem constar no desenho da planta todos os acidentes levantados na faixa,
A
AD
entretanto este fato não exclui a obrigação da elaboração de plantas em separado, relativas a
acidentes especiais.
L
RO
4.15.10.17Em caso de estruturas em dois níveis diferentes (N3-3 e TE), devem ser desenhados,
NT
4.15.10.18Excluída a primeira e a última, cada folha intermediária deve conter no início 100 m do
perfil anterior, e no fim 100 m do perfil seguinte, em linha tracejada, de forma a permitir a
O
4.15.10.19Nos cortes do perfil, devem ser desenhados 100 m de perfil em linha tracejada para
A
4.15.11.2 O levantamento da faixa de servidão deve compreender a diretriz plotada em uma faixa
de 15 m para vegetação normal e 20 m para plantação de eucalipto.
4.15.11.3 Devem ser colocados piquetes ao longo da diretriz com o intervalo máximo de 150 m.
4.15.11.4Deve ser indicado na planta informações sobre o terreno, divisas de propriedades, tipo
de vegetação ou cultura.
a) As situações de paralelismo;
b) Pontos de cruzamentos;
7
01
c) Posição e cotas relativas de postes ou estruturas próximas;
d) Croqui com as dimensões principais;
2/2
e) Altura da estrutura;
8/1
f) Altura dos cabos mais altos e mais baixos no ponto de cruzamento;
g) Tensão de operação da linha; -1
h) Localidades mais próximas servidas pela mesma;
i) Nome da companhia a quem pertence ou do proprietário, no caso de ramal particular;
A
AD
4.15.11.8Devem ser executados com detalhamento compatível com cada caso, levantamentos
RO
complementares de acidentes na faixa e nas suas imediações que possam interessar ao projeto
NT
b) Rios, córregos, ribeirões, etc., incluindo denominação, direção da correnteza, nível da água
NÃ
e) Nome do proprietário do trecho de faixa a ser levantada entre duas divisas consecutivas
quaisquer;
f) Quaisquer outros detalhes dos elementos colhidos no terreno que de alguma forma
venham complementar as informações para o estabelecimento mais preciso do traçado;
g) A apresentação do levantamento em meio magnético deve ser precedida de
entendimentos com o órgão de cadastro da concessionária, visando compatibilidade entre os
programas;
h) Nome do topógrafo, datas em que foram efetuados os trabalhos, tipo e modelo dos
aparelhos utilizados no levantamento.
4.16.1.1O sistema de distribuição para a rede urbana é o trifásico com três fios.
4.16.1.2A rede compacta deve ser tratada como rede primária nua para todos os aspectos de
segurança que envolva construção, operação e manutenção. Portanto, seus condutores e
acessórios não podem ser tocados enquanto a rede não estiver desligada e corretamente
TÍTULO: CÓDIGO:
aterrada, exceto na condição de linha viva, sob pena de colocar em risco a segurança dos
envolvidos na tarefa e terceiros.
4.16.1.3A rede de distribuição aérea para área com incidência de perdas deve ser aplicada em
áreas urbanas com elevado índice de desvios de energia elétrica, assim definido pela área de
inspeção de clientes.
4.16.2.1Toda rede nova de distribuição urbana em área urbana, quando não houver impedimento
técnico, deve ser projetada com cabos cobertos fixados em espaçadores conforme na norma
7
01
NOR.DISTRIBU-ENGE-0057.
2/2
4.16.2.2Quando na estrutura da rede compacta em espaçador não for alcançado os afastamentos
8/1
mínimos das fases às paredes das edificações, sacadas, terraços etc. devem ser aplicadas
estruturas com suporte afastador horizontal. -1
4.16.2.3A rede aérea de distribuição com cabo nu deve ser montada em estruturas tipo normal ou
A
AD
4.16.2.4Em rede com cabos nus de cobre, as estruturas do tipo normal (N1, N2, N3 ou N4)
RO
devem ser utilizadas de maneira geral em avenidas ou ruas cujas calçadas tenham largura
NT
mínima de 2,50 m além de serem respeitadas as distâncias de segurança para paredes, sacadas,
janelas etc.
CO
4.16.2.5Em ruas cujas calçadas tenham largura inferior a 2,50 m devem ser utilizadas estruturas
O
4.16.2.6As estruturas tipo meio-beco não devem ser utilizadas em projetos de redes novas. É um
A
recurso que somente deve ser utilizado para adequação de redes existentes às distâncias
PI
mínimas recomendadas.
CÓ
4.16.2.7Em rede nua deve ser utilizado isolador pilar. Em rede com cabo coberto deve ser
utilizado isolador pino polimérico.
4.16.2.9Os condutores padronizados para a rede aérea primária estão definidos no das normas
NOR.DISTRIBU-ENGE-0040, NOR.DISTRIBU-ENGE-0057 e NOR.DISTRIBU-ENGE-0074.
4.16.2.13As características elétricas dos cabos de cobre isolados para 1 kV constam nas normas
NOR.DISTRIBU-ENGE-0040, NOR.DISTRIBU-ENGE-0057 e NOR.DISTRIBU-ENGE-0074.
4.16.2.14Os cabos de alumínio cobertos com XLPE para tensões de 15 kV ou 36,2 kV somente
devem ser instalados sobre isoladores poliméricos.
4.16.2.15As principais características dos condutores de alumínio cobertos com XLPE para
tensões de 15 kV e 36,2 kV constam norma NOR.DISTRIBU-ENGE-0057.
7
01
4.16.2.17Em caso de projetos de rede exclusivamente primária com condutores nus, podem ser
2/2
utilizados vãos de até 80 m prevendo-se futura intercalação de postes para lançamento da rede
secundária.
8/1
-1
4.16.2.18Não é permitida emenda de condutores no vão de travessia sobre rodovias, ferrovias,
águas navegáveis e no cruzamento com outras redes.
A
AD
4.16.2.19As estruturas do vão da travessia devem ser do tipo amarração quando exigido por
L
normas específicas, nos demais casos podem ser de suspensão com amarração na estrutura
RO
adjacente.
NT
4.16.2.20Em caso de travessias sobre rodovias ou ferrovias, o ângulo agudo entre o eixo da rede
CO
4.16.2.21A aplicação de conector diretamente em condutor tensionado deve ficar restrita aos
NÃ
casos onde a conexão é possível ser feita com conector estribo e grampo de linha viva.
A
U1) ou N2 (B2, T2 ou U2), na derivação, deve ser modificada para N4 (B4, T4 ou U4). As
CÓ
conexões devem ser feita nas passagens ou "rabichos", aplicando-se o conector após a
amarração da alça pré-formada.
4.16.3.2Em decorrência do item anterior não deve haver redução no número de fases na rede
secundária ao longo do caminhamento da rede, favorecendo ao equilíbrio de cargas do sistema.
4.16.3.3O caminhamento da rede deve seguir, preferencialmente, pelo lado não arborizado das
ruas, minimizando interferências com outras concessionárias, principalmente com adutoras e rede
de esgotos.
4.16.3.4A rede secundária deve ser montada voltada para via pública pelo, mesmo nos casos de
postes com transformadores onde o secundário deve ser instalado em baixo dos
transformadores.
TÍTULO: CÓDIGO:
4.16.3.6Ruas com alta densidade de carga, canteiro central ou com largura superior a 20 m
devem ter posteação nos dois lados de modo a eliminar o cruzamento da rua com ramais de
ligação.
4.16.3.7Os condutores neutros dos diversos transformadores de uma área urbana devem ser
interligados de forma que a continuidade do neutro seja mantida em toda a extensão.
7
01
4.16.3.8As edificações de uso coletivo com subestação abrigada devem ter a malha de terra da
subestação interligada ao neutro da rede secundária através de um cabo de cobre nu, com seção
2/2
mínima 35 mm².
8/1
4.16.3.9A rede secundária deve ser sempre projetada utilizando-se cabos de alumínio,
-1
multiplexados e isolados para 1 kV nas seguintes formações e bitolas:
A
AD
a) 1x25+1x25;
b) 3x35+1x35;
L
c) 3x70+1x70;
RO
d) 3x120+1x70.
NT
4.16.3.10O condutor neutro da rede secundária, também isolado, confeccionado em alumínio liga
CO
NOR.DISTRIBU-ENGE-0040.
A
4.16.4.1O neutro da rede secundária no mínimo deve ser aterrado com uma haste de 16 x 2400
mm, conforme seguintes critérios.
4.16.5.1As subestações com barramentos aéreos sem impedimentos físicos para as saídas dos
alimentadores devem ter as saídas projetadas conforme Quadro 7, representado abaixo, onde S
representa o número total de saídas previstas para a subestação.
TÍTULO: CÓDIGO:
7
01
4.16.5.3As seções dos condutores dos alimentadores variam em função da densidade de carga
instalada e da área de influência da subestação supridora.
2/2
8/1
4.16.6 Locação dos Postes
-1
4.16.6.1Os postes devem se locados nas calçadas, preferencialmente em frente às divisórias dos
lotes.
A
AD
4.16.6.2Os postes devem ser implantados de modo que a face mais próxima ao meio-fio esteja a
L
0,15 m deste.
RO
NT
4.16.6.3Em ruas não retilíneas com posteação simples, os postes devem ser locados do lado da
rua cuja calçada ou passeio seja o mais afastado do centro da curvatura.
CO
4.16.6.4Os postes devem ser locados de tal forma que os vãos livres dos ramais de ligação
O
previstas no projeto.
A
4.16.6.5Redes de distribuição urbana devem ser projetadas de forma que o vão máximo seja 40
PI
4.16.6.6Na escolha do tipo de poste em redes que cortam áreas tombadas ou de proteção
ambiental, devem ser consultados os órgãos responsáveis pelo uso do solo.
4.16.7.2O levantamento em campo para fins de projeto para atendimento a novas cargas deve
fornecer as seguintes informações:
a) A tensão da rede secundária deve ser de acordo com a definida para o município, de
acordo com o site da distribuidora, salvo utilização de rede existente em tensão diferente;
b) Localização do ponto de entrega definido em comum acordo com o cliente;
c) Localização dos transformadores e detalhes da rede secundária;
d) Aspectos da iluminação pública;
e) Compartilhamento dos postes com redes de comunicação;
TÍTULO: CÓDIGO:
7
01
em áreas de ocupação irregular sem urbanização definida, devem ser observadas as estruturas a
serem aplicadas, de modo a manter os afastamentos mínimos das fachadas das edificações,
2/2
marquises e janelas, no caso de previsíveis futuras alterações das edificações.
8/1
4.16.8 Avaliação da Demanda de Unidades Consumidoras de Baixa Tensão
-1
4.16.8.1A demanda das unidades consumidoras residenciais de baixa tensão deve ser calculada
A
AD
quantidade de unidades existentes em cada trecho foram obtidas a partir de curvas existentes em
NT
normas anteriores, da atualização da carga instalada nas unidades consumidoras padrão e das
demandas máximas obtidas a partir do produto da carga instalada pelo fator de demanda.
CO
devem ser obtidas a partir das curvas plotadas Gráfico 2 do Anexo VI.
NÃ
4.16.8.4A partir da plotagem das curvas acima foram obtidos os valores das demandas
A
7
1,50 1,49 0,80 74,00 8,48 1,86 1,54 1,35 1,16
01
2,00 1,95 0,80 75,50 11,08 2,44 1,95 1,71 1,46
3,00 2,76 0,82 80,00 15,30 3,37 2,56 2,24 1,92
2/2
4,00 3,75 0,87 78,50 19,59 4,31 3,32 2,91 2,49
5,00 4,69 0,90 78,50 23,68 5,21 4,48 3,83 3,11
8/1
7,50 6,77 0,91 81,50 33,83 7,44 6,35 5,56 4,26
10,00 8,76 0,96 84,00 41,49 -1 9,13 8,03 7,03 6,02
12,50 10,95 0,96 84,00 51,86 11,41 10,41 9,11 7,81
A
Notas:
AD
1 - O fator de potência (cos ҩ) e o rendimento (η) são valores médios, referidos a 3600 rpm.
2 - Para obter a corrente nominal em 127 V, deve-se multiplicar os valores encontrados por raiz de três (√3).
L
RO
NT
CO
O
NÃ
A
PI
CÓ
TÍTULO: CÓDIGO:
7
1,00 0,99 0,59 74,30 4,41 1,68 1,41 1,24 1,03
01
1,50 1,44 0,60 76,50 6,31 2,41 1,92 1,67 1,42
2/2
2,00 1,94 0,66 76,00 7,70 2,93 2,44 2,12 1,75
3,00 2,87 0,61 77,00 12,34 4,70 3,44 2,85 2,48
8/1
4,00 3,59 0,69 82,00 13,65 5,20 4,31 3,67 3,18
5,00 4,33 0,64 85,00 -1 17,75 6,76 5,71 4,81 4,44
6,00 5,23 0,63 84,50 21,77 8,30 7,19 6,47 5,71
7,50 6,42 0,63 86,00 26,74 10,19 8,72 7,68 6,87
A
AD
Notas:
O
4 - Calcula a demanda dos grandes motores de modo semelhante às máquinas de solda a transformador e acrescenta-se as
demandas dos grandes motores ao subtotal já calculado.
4.16.8.9A demanda máxima para novas unidades consumidoras comerciais e industriais deve ser
calculada pelo método da carga instalada conforme estabelecido nas normas de fornecimento de
energia elétrica.
4.16.9.1A demanda máxima das unidades consumidoras atendidas em média tensão, deve ser
obtida a partir dos seguintes itens:
TÍTULO: CÓDIGO:
4.16.9.2A demanda máxima para fins de projeto pode ser calculada a partir da carga instalada
com aplicação dos fatores típicos de potência e demanda.
4.16.9.3As medições diretas para determinação da demanda real máxima das unidades de média
tensão devem acontecer por um período não inferior a 72 horas.
7
01
4.16.9.4O consumo em kWh utilizado para avaliação da demanda máxima deve ser obtido
2/2
através da média aritmética de pelo menos os seis últimos consumos mensais.
8/1
4.16.10 Avaliação das Cargas das Edificações de Uso Coletivo
-1
4.16.10.1O método recomendado para cálculo da demanda das edificações de uso coletivo (De)
A
AD
deve considerar a diferença entre as curvas de carga para áreas residencial e comercial.
L
4.16.10.2A demanda da área de serviço (Ds) deve ser calculada pelo critério da potência
RO
instalada.
NT
4.16.10.3A demanda para a área residencial (Dr) deve ser calculada pelo critério da área útil.
CO
4.16.10.4A potência instalada deve ser calculada a partir das potências nominais dos aparelhos
O
declarados.
NÃ
4.16.10.5A potência em kVA dos eletrodomésticos deve ser calculada com base na potência em
A
4.16.10.6O cálculo da demanda de edificações de uso coletivo deve ser feito conforme citado no
Memorial Técnico 2 do Anexo V e na NOR.DISTRIBU-ENGE-0022.
4.16.11.2No cálculo da demanda, considerando-se que as cargas estão em watts (potência ativa),
o total das cargas deve ser dividido pelo fator de potência do reator para termos as cargas em
volt-ampère (potência aparente).
4.16.11.4No cálculo das cargas relacionadas à iluminação pública, além das potências nominais
das lâmpadas devem ser consideradas as perdas nos reatores.
7
250 37
01
Vapor de Sódio 360 40
2/2
400 46
700 78
8/1
1000 -1 111
400 37
Vapor Metálico 1000 65
A
2000 100
AD
4.16.12.1Os projetos de RDU devem ser elaborados a partir das demandas diversificadas das
NT
unidades consumidoras.
CO
considerado.
NÃ
kVA = 0,0058x0,94724kWh pela média aritmética dos consumos nos últimos 12 meses.
CÓ
4.16.12.7Em áreas com crescimento normal, as cargas devem ser projetadas com as seguintes
taxas:
7
c)
01
d) Horizonte para Redes Subterrâneas de alta tensão H 20 anos;
2/2
e) Taxa de crescimento vegetativo. i = 5%.
8/1
4.16.12.8A projeção da carga para o horizonte de projeto deve ser calculada pela expressão:
-1
Cf=Ca*(1+i)H
A
AD
Onde:
Cf = Carga futura;
L
RO
Ca = Carga atual;
i = Taxa de crescimento;
NT
H = horizonte do projeto.
CO
4.16.12.9Áreas com elevado potencial de crescimento devem ser alvo de estudo específico onde
às taxas são fornecidas pela área de mercado e consolidadas pela área de planejamento da
O
distribuição.
NÃ
4.16.12.10Nas redes em operação, as cargas de iluminação pública devem ser subtraídas das
A
PI
cargas acumuladas dos pontos significativos, antes de serem aplicados os fatores de correção
CÓ
quanto à sazonalidade.
4.16.12.11A correlação entre kVA e kWh pode ser aplicada para eletrodomésticos conhecendo-se
o fator de carga por equipamento conforme Tabela 10 do Anexo IV.
7
Motores de Indução de 3 cv 0,80
01
Motores de Indução de 5 cv 0,83
2/2
Motores de Indução de 7,5 cv 0,85
Motores de Indução de 25 cv 0,86
8/1
Motores de Indução de 30 cv 0,87
Motores de Indução de 40 cv -1 0,89
Motores de Indução de 50 cv 0,91
Motores de Indução de 60 a 125 cv 0,92
A
Nota: Os valores de fator de potência para motores são médios para 75% da carga nominal.
RO
4.16.13.3Em redes novas, os transformadores devem ser conforme padronizados nas normas
NOR.DISTRIBU-ENGE-0040, NOR.DISTRIBU-ENGE-0056, NOR.DISTRIBU-ENGE-0057 e
NOR.DISTRIBU-ENGE-0074.
4.16.13.4Ao longo do caminhamento da rede primária trifásica somente podem ser instalados
transformadores monofásicos em caso de atendimento a cargas individuais.
7
01
Áreas com potencial de expansão dentro da média 1,00 a 0,80
Áreas com potencial de expansão acima da média 0,90 a 0,70
2/2
8/1
4.16.13.10Os transformadores de distribuição devem ser instalados de frente para o sistema
viário, ficando as chaves fusíveis do lado oposto (lado do passeio).
-1
4.16.13.11Não devem ser instalados transformadores em postes com estruturas de amarração
A
AD
telecomandadas devem ser instalados em postes com altura de 12 m e na face com resistência
NÃ
nominal mínima de 400 daN. Para a instalação de transformadores trifásicos em finais de linha,
devem ser utilizados postes com esforço mínimo de 600 daN.
A
PI
4.16.13.15 Todos os projetos de rede de distribuição urbana nova devem ser projetados com
CÓ
postes de 12 m.
4.16.13.16Em áreas com baixa densidade de carga, notadamente residenciais de média ou baixa
renda, devem ser utilizados transformadores de 45 kVA.
4.16.13.17Os transformadores de 150 kVA e 225 kVA devem ser usados exclusivamente para
atendimento a edificações de múltiplas unidades consumidoras e devem ser exclusivos a elas, de
forma individual. Eventualmente, o transformador de 150 kVA pode ser utilizado para
melhoramento da rede secundária existente.
4.16.13.19Nos projetos de expansão de redes secundárias monofásicas, não deve ser projetado
transformador monofásico fase-fase com potência de 25 kVA com tensão secundária de 127 V.
Esse transformador deve ser utilizado apenas em serviços de manutenção.
TÍTULO: CÓDIGO:
4.16.13.20Em rede urbana não é permitida a instalação de mais que um transformador no mesmo
poste ou a montagem de transformadores em estruturas formadas por dois postes ou bancadas.
4.16.13.22A ligação dos terminais de baixa tensão dos transformadores à rede secundária deve
ser efetuada com cabos de cobre isolados para 1 kV, conforme normas NOR.DISTRIBU-ENGE-
0040, NOR.DISTRIBU-ENGE-0057 e NOR.DISTRIBU-ENGE-0074.
7
01
4.16.13.23Para avaliação das cargas da rede secundária é necessário registro gráfico de tensão
e corrente, com duração mínima de 72 horas, nas saídas dos transformadores e nos pontos mais
2/2
desfavoráveis da rede secundária.
8/1
4.16.13.24Devem ser subtraídas da demanda máxima do transformador a carga da iluminação
-1
pública e as contribuições das cargas trifásicas comerciais e industriais no horário da ponta.
A
AD
4.16.13.26A demanda futura dos transformadores deve ser corrigida quanto ao acréscimo da
potência a ser absorvida pela carga quando a queda de tensão atual na rede secundária for
CO
4.16.14.1O dimensionamento dos circuitos primários deve ser efetuado com base em
A
4.16.14.2Em caso de redes bifásicas a carga instalada ao longo da rede não deve superar 138
kVA na tensão de 13,8 kV ou 345 kVA na tensão de 34,5 kV visando reduzir os problemas
provocados pelo desequilíbrio.
4.16.14.3O cálculo da queda de tensão na rede primária e o ajuste da proteção para cargas
superiores a 112,5 kVA devem ser calculados com o auxílio dos coeficientes padronizados
conforme quadro seguinte ou simulando-se o sistema por programas computacionais de fluxo de
carga, a partir dos seguintes limites:
7
01
g) Cálculo mecânico dos postes de ângulo, fins de linha e travessias;
h) Licenças ambientais quando aplicáveis;
2/2
i) Projetos específicos para travessias quando aplicáveis;
8/1
j) Plantas do projeto executivo;
k) Orçamento do custo; -1
l) Cálculo do encargo de responsabilidade da distribuidora e dos clientes envolvidos, quando
aplicável.
A
AD
4.16.15.2Projetos de reforma para atender níveis de tensão da ANEEL devem compor-se dos
L
seguintes itens:
RO
NT
envolvidas, ou:
O
Gráficos de tensão nos bornes dos transformadores, pontos mais afastados e mais
NÃ
desfavoráveis;
Testes gráficos de corrente nos bornes dos transformadores.
A
as rampas que se referem à cota da cabeceira da pista. Para os aeródromos que possuem duas
ou mais pistas, este plano é aplicado separadamente para cada pista;
c) As distâncias mínimas para construção de redes aéreas e iluminação nas proximidades da
cabeceira da pista e na transversal em relação ao eixo, devem ser conforme Quadro 15.
7
01
750 < D Poste de 11 m Permitida Rede Aérea Permitida
2/2
4.16.16.2Os projetos devem ser desenhados utilizando-se os padrões de desenho tipos A1, A2,
8/1
A3 e A4, obedecendo à simbologia e as escalas padronizadas pela concessionária.
-1
4.16.16.3Os projetos devem ser elaborados em plantas produzidas a partir de sistemas geo-
referenciados, preferencialmente em recorte da área selecionada diretamente do sistema
A
centralizado de cadastro.
L AD
4.16.16.5Os fatores de carga e de demanda, típicos utilizados nesta norma foram obtidos através
de pesquisa em várias concessionárias de distribuição da ABRADEE, cuja massa de dados da
pesquisa está relacionada na Tabela 11 do Anexo IV.
O
NÃ
pela ABNT, desde que as ocupações e os esforços aplicados sejam informados conforme
CÓ
5. REGISTRO
Tipo de
Recuperação
Armazenamento Proteção Arquivo Tempo de
Identificação Origem Disposição
(Área) (Suporte) Retenção
Indexação Acesso Mag Fis
6. REFERÊNCIAS
ABNT IEC/TR 60815 - Guia para Seleção de Isoladores sob Condições de Poluição.
NBR 6524 - Fios e Cabos de Cobre Duro e Meio Duro com ou sem
Cobertura Protetora para Instalações Aéreas.
7
01
NBR 7270 - Cabos de Alumínio Nus com Alma de Aço Zincado para Linhas
Aéreas - Especificação.
2/2
8/1
NBR 7288 - Cabos de Potência com Isolação Sólida Extrudada de Cloreto
de Polivinila (PVC) ou Polietileno (PE) para Tensões de 1 kV a
-1
6 kV.
A
AD
Unidades Consumidoras
7. ANEXOS
7
01
Representação Gráfica do Circuito do Transformador
2/2
8/1
-1
A
AD
L
RO
% / kVA x
AB Hectômetro kVA kVA x hm no trecho kVA x hm x Unit dos trechos
hm
CO
O
NÃ
A
PI
CÓ
Dimensionamento do Transformador
Porte da Demanda Sub Total Cargas Comerciais kVA. Total
Quantidade Iluminação Pública
Residência Diversificada Residencial Tipo Demanda
Tipo A Quantidade
Tipo B Pot. Lâmp. kVA% -Trafo
Tipo C kVA da
Tipo D Iluminação
TÍTULO: CÓDIGO:
7
01
25 - 2H 5H - 1H 3H - 0,5 H 1H
30 1H 2H 5H 1H 2H 5H 0,5 H 0,5 H 1H
2/2
37,5 - 3H 6K - 3H 5H - 0,5 H 2H
8/1
45 2H - - 2H - - 0,5 H - 2H
75 5H - - 3H -
-1 - 1H - -
112,5 5H - - 5H - - 2H - -
150 6K - - 6K - - 2H - -
A
Notas:
AD
1 - Esta tabela foi projetada para atender transformadores com até três horas de pico de demanda.
2 - Caso o pico de demanda ultrapasse três horas, considerar um elo com capacidade maior.
L
3 - Caso haja queima do elo por sobrecarga ou por características de certas cargas existentes (motores, aparelhos de solda
RO
elétrica etc.), deve ser analisada a necessidade de aumentar a potência do transformador ou substituir o elo por outro de maior
capacidade.
NT
CO
7
01
20K - - - - 500 A 1100 A
25K - - - - - 660 A
2/2
Coordenação para Elos Fusíveis K e H
8/1
Elo Elo Fusível Protegido
Protetor 8K 10 K 12 K 15 K 20 K-1 25 K 30 K 40 K
1H 125 A 280 A 380 A 510 A 650 A 840 A 1060 A 1340 A
2H - 45 A 220 A 450 A 650 A 840 A 1060 A 1340 A
A
7
01
F(m) 0,70
336,4 CAA 12 49 109 195 304 438 596 -
2/2
F(m) 0,74 -
8/1
-1
Tabela 6 - Trações de Projeto dos Condutores da Rede Primária de Cobre
Tração de Projeto (daN)
A
10 m 20 m 30 m 40 m 50 m 60 m 70 m 80 m
L
F(m) 0,85
35 mm² 5 22 49 88 137 198 269 351
NT
F(m) 0,70
70 mm² 15 60 135 239 374 538 538 538
CO
F(m) 0,74 - -
NÃ
7
Cabo de 70 mm² 265 24° 47° 528 12° 36°
01
Cobre 95 mm² 364 17° 54° 726 8° 26°
2/2
120 mm² 485 13° 40° 970 6° 20°
8/1
-1
Tabela 8 - Ângulos Máximos nas Estruturas N2 em Postes Tipo R
Material Vão básico de 40 m Vão básico de 80 m
A
7
01
Indústria de borracha 0,81 0,22 0,50
Indústria de mobiliário 0,77 0,20 0,50
2/2
Indústria de couros, peles e produtos similares 0,80 0,27 0,51
Indústria química 0,87 0,34 0,42
8/1
Indústria de prod. farmacêuticos e veterinários 0,80 0,22 0,45
Indústria de perfumaria, sabões e velas 0,83 0,22 0,45
-1
Indústria de produtos de meterias plásticas 0,89 0,44 0,53
Indústria têxtil 0,89 0,46 0,55
A
7
Bomba D’agua 1 cv 0,74 30 0,041 78 0,107 104 0,142
01
Cafeteira Residencial 0,60 15 0,021
2/2
Cafeteira Comercial 1,20 104 0,142
Chuveiro Elétrico 4,20 30 0,041 156 0,214 104 0,142
8/1
Condicionador de Ar - Janela 7500 BTUs 1,20 180 0,247 260 0,356 260 0,356
Condicionador de Ar - Janela 10000 BTUs 1,35 180
-1 0,247 260 0,356 260 0,356
Condicionador de Ar - Janela 12000 BTUs 1,45 180 0,247 260 0,356 260 O,356
Condicionador de Ar - Janela 15000 BTUs 1,8 180 0,247 260 0,356 260 0,356
A
Condicionador de Ar - Janela 18000 BTUs 2,40 180 0,247 260 0,356 260 0,356
AD
Condicionador de Ar - Janela 21000 BTUs 2,70 180 0,247 260 0,356 260 0,356
Condicionador de Ar - Janela 30000 BTUs 3,52 180 0,247 260 0,356 260 0,356
L
7
Extração de petróleo e gás natural 1071 - 1071 0,68 0,38 0,38
01
Extração minerais radioativos 38 - 38 0,23 0,29 0,29
Aparelhamento de pedras para construção. 30 – 438 0,25 0,30 0,29
2/2
Aparelhamento de outras pedras. 30 - 438 0,25 0,30 0,55
Britagem de pedras. 56 - 1006 0,12 0,47 0,73
8/1
Fábrica de cal 71 - 519 0,26 0,52 0,81
Fábrica de telhas, tijolos e artigos de barro cozido 57 – 368
-1 0,15 0,64 0,88
Fábrica de outros artigos de barro cozido 489 - 981 0,37 0,52 0,69
Fábrica de material cerâmico. 80 - 466 0,23 0,66 0,84
A
Produtos de ligas de ferro em formas primárias 228 - 747 0,37 0,56 0,80
Produtos de canos e tubos em ferro ou aço 776 - 776 0,25 0,18 0,18
CO
Prod. ligas de metais não ferrosos e de formas primárias 140 - 520 0,21 0,47 0,64
NÃ
Prod canos e tubos de metais e ligas não ferrosos 582 - 1700 0,27 0,16 0,23
Prod. de moldes e peças fundidas não ferrosas. 394 – 1800 0,31 0,20 0,37
Produção de arames e ligas de metais não ferrosos. 255 – 1070 0,29 0,30 0,37
A
Fábrica de artigos tref. Ferro de aço de metais N.F. 0,18 0,26 0,41
Estamparia, funilaria e latoaria. 99 - 1151 0,42 0,29 0,59
Serraria, fábrica de tanques, e artigos de caldeireiro 151 – 519 0,19 0,29 0,59
Fábrica de ferramentas manuais e uso pessoal 255 – 1426 0,45 0,64 0,70
Fábrica de outros artigos de metal não especificado. 41 – 1146 0,26 0,43 0,86
Fábrica de máquinas motrizes não elétricas. 102 – 510 0,24 0,53 0,54
Fábrica de máquinas, aparelhos e equip. Industriais. 21 – 1650 0,33 0,60 0,71
Fábrica de peças e acess. para máquinas industriais 183 – 380 0,31 0,18 0,22
Fábrica de máquinas para criação de animais 60 – 3530 0,30 0,41 0,81
Fábrica de aparelho e equip. para inst. indust. e com. 839 – 938 0,35 0,19 0,34
Fábrica máquinas e aparelhos. para uso doméstico. 80 – 108 0,32 0,62 0,63
Manutenção de máquinas. aparelhos industriais. 103 – 399 0,28 0,31 0,54
Fábrica de máq., aparelho. e equip. não especificado. 298 – 500 0,22 0,65 0,72
Fábrica de máquinas e aparelhos para energia elétrica 69 – 505 0,23 0,55 0,88
Fábrica de material elétrico 61 - 3584 0,19 0,28 0,45
Fábrica de lâmpadas 794 - 794 0,87 0,77 0,77
Fábrica de material elétrico para veículos 191 - 4146 0,42 0,45 0,46
Fábrica de aparelhos/peças p/ uso doméstico 845 – 991 0,37 0,75 0,93
Manutenção de máquinas e apar. eletrônicos indust. 674 – 674 0,52 0,21 0,21
Const. de embarcação e fabric. motores marítmos 101 – 1124 0,22 0,35 0,58
Reparação de embarcação e de motores marítimos. 165 -143 0,19 0,30 0,46
Reparação de veículos rodoviários 405 - 405 0,24 0,81 0,81
Fábrica de peças/ acess. para veículos automotores 165 - 878 0,28 0,53 0,88
TÍTULO: CÓDIGO:
7
Fábrica de papel, papelão, cartolina e cartão 152 - 5726 0,42 0,52 0,64
01
Fábrica de artefatos de papel. 60 - 60 0,24 0,59 0,59
Fábrica de artefatos de papelão, cartolina e cartão 228 – 281 0,39 0,55 0,79
2/2
Fábrica artigos diversos de fibra prensada ou isolante 376 – 376 0,51 0,55 0,55
Indústria de borracha. 337 - 337 0,50 0,66 0,66
8/1
Beneficiamento de borracha natural 183 - 1663 0,35 0,47 0,63
Fabri.ca de pneumáticos e Câmaras-de-ar. 115 – 686
-1 0,23 0,40 0,56
Recondicionamento de pneumáticos 63 - 104 0,23 0,59 0,85
Fabricação de laminados e fios de borracha 214 - 889 0,22 0,38 0,51
A
Fábrica de malas, valises e artigos para viagem 106 – 121 0,21 0,72 0,77
Produção de compostos químicos 116-12149 0,39 0,47 0,76
L
7
Refinação e moagem de açúcar 109 - 1513 0,45 0,34 ,056
01
Fabricação de balas, caramelos e achocolatados. 260-521 0,41 0,44 0,54
Fábrica de produtos de padaria, confeitaria e pastelaria 53 – 410 0,41 0,66 0,92
2/2
Fábrica de massas alimentícias e biscoitos 328 - 1261 0,42 0,65 0,85
Refinação de gorduras destinadas a alimentação. 42 – 1135 0,27 0,44 0,74
8/1
Fábrica de sorvetes, bolos e tortas geladas 92 - 92 0,68 0,89 0,89
Preparação de sal de cozinha 54 - 154
-1 0,25 0,36 0,37
Fabricação de fermentos e leveduras. 4227-44227 0,52 0,52 0,52
Fabricação de gelo 33 - 600 0,64 0,57 0,76
A
Fábrica de rações balanceadas para animais 308 – 1152 0,18 0,52 0,76
AD
Fábrica de produtos alimentícios não especificados. 139 – 448 0,46 0,50 0,61
Fábrica aguardente, licores e outras bebidas alcóolicas 55 - 1135 0,30 0,44 0,84
L
7
Estabelecimentos privados de ensino do 1o. Grau 35 - 119 0,24 0,78 0,86
01
Estabelecimentos privados de ensino do 2o. Grau 26 - 373 0,35 0,40 0,79
Estabelecimentos privados de ensino superior 40 - 455 0,20 0,46 0,88
2/2
Estabelecimentos privados de ensino integrado- 55 - 237 0,18 0,44 0,61
Estabelecimentos privados de cursos livres 66 - 79 0,18 0,42 0,63
8/1
Outros estabelecimentos particulares de ensino. 45 - 332 0,19 0,50 0,78
Turismo e agências de viagens 62 - 520
-1 0,21 0,35 0,48
Serviços auxiliares do comércio de mercadorias. 83 - 850 0,49 0,62 0,65
Armazéns gerais do trapiches 34 - 630 0,25 0,55 0,88
A
metálicos
NÃ
alimentares
Escritório. de empresa da indústria de utilidade pública 183 – 305 0,27 0,79 0,90
Escritório de empresa da indústria de construção. 46 - 153 0,24 0,52 0,73
Escritório de empresa de indústria div. Não especificada 75 – 75 0,25 0,56 0,56
Escritório de empresa de serviço de transporte. 119 - 119 0,62 0,63 0,63
Escritório de empresa de serviços de comunicações. 973 - 973 0,30 0,36 0,36
Escritório de empresa de serviço de alojamento e
164-164 0,29 0,72 0,72
alimentação.
Escritório de empresa de serviços comerciais. 100 - 584 0,29 0,72 0,85
Escritório de empresa de entidade financeira. 2400 -2400 0,38 0,22 0,22
Escritório de empresa de comércio varejista. 115 - 115 0,34 0,86 0,86
Escritório de empresa de atividade não classificada. 60 – 332 0,22 0,69 0.76
Bancos comerciais e caixas econômicas 24 - 240 0,29 0,70 0,96
Bancos comerciais e caixas econômicas. 251 - 2735 0,36 0,58 0,83
Bancos e empresas de crédito, e financiamento. 53-143 0,22 0,58 0,77
Empresa de crédito imobiliário. 68 - 560 0,32 0,75 0,81
Empresa corretora de títulos e valores. 671 - 671 0,22 0,00 0,00
Empresa de seguros 567 - 567 0,54 0,63 0,63
Comércio atacado de ferro e produtos metalúrgicos. 31 – 84 0,23 O,57 0,64
Com. atac. máquinas, aparelhos e equip. para a ind. e
57-222 0,24 0,39 0,45
agrop.
Com. atac. Máq, aparelh. e equip. para uso com. profic./
76-116 0,28 0,59 0,67
dom..
TÍTULO: CÓDIGO:
7
Comércio atacadista de carnes, pescados e animais
54 - 126 0,48 0,83 0,86
01
abatidos
Comércio atacadista de carnes, pescados e animais
2/2
192 - 650 0,25 0,62 0,72
abatidos
Comércio atacadista de produtos alimentícios diversos 232 - 637 0,66 0,70 0,73
8/1
Comércio atacadista de bebidas, refrigerante e água
82 - 105 0,27 0,65 0,72
mineral -1
Comércio atacadista de cigarro fumos e artigos de
95 - 95 0,33 0,83 0,83
tabacaria
A
Com. Varejista de gás liqüefeito de petróleo. 112 - 731 0,35 0,53 0,63
Comércio varejista de tecidos 73 -220 0,29 0,76 0,97
CÓ
7
Administração direta federal 25 - 1143 0,23 0,54 0,77
01
Irrigação federal 113 - 113 0,21 0,18 0,18
Administração direta estadual 9 - 1050 0,37 0,48 0,81
2/2
Administração autárquica estadual 150 - 2040 0,42 0,32 0,49
Administração direta municipal 67 - 482 0,32 0,49 0,80
8/1
Outros meios de transporte 1094 -1094 0,39 0,37 0,37
Tratamento e distribuição 22 - 3320
-1 0,73 0,55 0,70
Esgoto 237 - 607 0,50 0,34 0,41
Saneamento 130 - 920 0,38 02,60 0,66
A
Para medição da resistividade do solo utiliza-se o método dos 4 pontos, método de Wenner, que
consiste na utilização do aparelho “Megger de terra” de 4 ou 5 terminais ( C1, P1, C2, P2 e G
opcional ), conforme figura abaixo.
7
01
2/2
8/1
-1
A
LAD
RO
NT
CO
b) Efetua, em cada ponto, 5 medições, cada uma com afastamento diferentes entre os
eletrodos. Os espaçamentos (a) são: 2 m, 4 m, 8 m, 16 m e 32 m . Para cada espaçamento,
O
enterre no solo (b) 20 cm de cada eletrodo, nas posições indicadas na figura acima. Observe que
NÃ
os eletrodos devem ficar alinhados na direção escolhida e o ponto P não deve ser alterado ao se
mudar o espaçamento. Conforme figura abaixo. Uma forma prática de marcar a posição em que
A
são enterrados os eletrodos é utilizar duas trenas, fazendo os zeros das mesmas coincidirem com
PI
conforme cada espaçamento, lembrando sempre que os eletrodos adjacentes ao ponto P distam
a/2 dele.
TÍTULO: CÓDIGO:
7
32 201,1
01
2/2
R – É o valor da resistência lido no megger
8/1
O valor da resistividade se obtém multiplicando-se o valor R pelo fator K.
-1
Quando forem realizadas medições para mais de um ponto P, como no caso de determinação de
A
resistividade do solo de uma localidade, calcula a média aritmética das resistências encontradas
AD
para cada espaçamento adotado e preenche a tabela para estas resistências médias. Caso, para
algum dos espaçamentos, a resistência apresente um desvio em módulo superior a 50 % em
L
RO
relação à média, o ponto deve, temporariamente, ser desprezado e nova verificação ser feita com
os pontos restantes.
NT
CO
Estratificação do Solo
O
NÃ
Utiliza os valores de resistividade () obtidos na Tabela - Medição da Resistividade do Solo, para
cada espaçamento, como dados de entrada para o programa “Estratificação do Solo”. O
A
programa fornece uma estratificação do solo conforme figura abaixo. O número de camadas
PI
A partir dos valores obtidos na estratificação do solo (p1, d1, p2, d2,) e, utilizando o programa
“TERRA”, calcula o valor da resistência de aterramento de uma haste padronizada (2400 mm x 16
mm).
Caso a utilização de uma única haste não seja suficiente, de forma a obter-se o valor desejado da
Resistência de aterramento, projeta uma malha de terra.
TÍTULO: CÓDIGO:
Utiliza inicialmente uma malha de terra na configuração hastes alinhadas interligadas por cabo de
aço cobreado. Utiliza no máximo 6 hastes espaçadas de 3 metros nesta configuração.
Caso, ainda assim, não se obtenha o valor desejado, utiliza uma configuração retangular de
comprimento igual ao máximo obtido na configuração anterior e largura, no mínimo igual a 3 m.
conforme figura seguinte
7
01
2/2
Medição da Resistência de Aterramento Resultante
8/1
-1
A
cinco terminais. Para obter resultados confiáveis, o aparelho utilizado deve ser de corrente
alternada e possuir um filtro para eliminação de correntes de interferências. Verifica se estão
L
medido, verifica qual a maior dimensão do sistema de aterramento, e com este valor na tabela
abaixo, determina o valor de “D” e “X” a serem utilizados na medição. O valor de “D” depende das
O
aterramento se dá quando a distância entre o terra a ser medido e o eletrodo de potencial (X) é
de 61,8% da distância entre o terra a ser medido e o eletrodo de corrente (D), ou seja, “X” = 0,618
A
x “D”.
PI
CÓ
Nota: As distâncias de “X” e “D” da tabela acima são valores mínimos para se obter um valor de
resistência de aterramento com erro razoável. Portanto, podem-se utilizar distâncias maiores que
as tabeladas, porém, nunca menores, sob o risco de se ter erros inaceitáveis.
7
01
sistema de aterramento, o qual é chamado eletrodo de potencial ou móvel. – Observe-se
que o eletrodo de potencial e o terra auxiliar, descritos no subitem “c” abaixo, devem formar
2/2
uma linha reta com o sistema de aterramento a ser medido.
8/1
Liga o terminal de corrente “C2” a um eletrodo cravado no solo a uma distância “D” do
sistema de aterramento, o qual é chamado eletrodo de corrente ou terra auxiliar. Monta o
-1
terra auxiliar com uma ou mais hastes metálicas de aproximadamente 0,50 m, cravadas
firmemente no solo em local úmido e livre de pedras e cascalhos. Caso o solo no local
A
AD
esteja muito seco, pode ser adicionado ao terra auxiliar, água ou solução de água e sal.
Efetua a leitura da resistência da malha de terra.
L
RO
Crava o eletrodo terra auxiliar a uma distância entre 12 e 30 metros (“D”) do sistema de
CO
Liga o megger e executa a primeira medida, que deve ser tomada como referência.
Executa mais quatro medidas, aumentando e diminuindo o afastando entre o eletrodo de
A
Verifica os valores encontrados. Se tiver uma variação menor que 5 % em relação ao valor
da medida tomada como referência, considerarmos então, o valor da primeira medida como
a resistência de aterramento do sistema;
Se os valores encontrados tiverem uma variação maior que 5 %, aumenta-se a distância
entre o terra medido e o terra auxiliar. A seguir, efetuar novas medições, repetindo todos os
passos deste procedimento;
TÍTULO: CÓDIGO:
7
01
comerciais ou industriais de baixa tensão, atendidas pelo circuito do transformador, a partir da
substituição da base (kWh) da potência:- kVA = 0,0058kWh x 0,94724, pelos respectivos
2/2
consumos médios das unidades consumidoras nos últimos 12 meses;
8/1
b) Obtém o registro gráfico de tensão e corrente, com duração mínima de 72 horas, nos
transformadores de distribuição e pontos mais desfavoráveis do sistema;
-1
c) Verifica a hora da demanda máxima do transformador e a contribuição dos consumidores
trifásicos na hora da ponta;
A
AD
transformador;
CÓ
A demanda dos Consumidores com Cargas Perturbadoras, (Fornos a Arco, Aparelhos de Solda,
Aparelhos de Raio X, Motores com Potência Superior a 2 cv por Fase), deve ser calculada a partir
das características elétricas e regime de funcionamento das cargas, considerando-se os
transitórios.
a) A demanda de motores elétricos deve ser obtida conforme Quadro 9 e Quadro 10.
b) A demanda diversificada das unidades consumidoras residenciais para fins de projeto para
novas extensões envolvendo o dimensionamento da rede secundária e do transformador deve ser
obtida a partir da classificação destas unidades consumidoras e do número de unidades em cada
trecho do circuito.
TÍTULO: CÓDIGO:
7
cabelo, etc.
01
Além do que possui a do TIPO B, possui a mais: Computador com
2/2
C impressora, freezer, máquina de lavar, microondas, gril, ar condicionado, 18470
cafeteira elétrica, outro chuveiro elétrico, TV grande, mini system, etc.
8/1
Além do que possui a unidade consumidora do TIPO C, possui a mais:
Aquecedor elétrico, banheira de hidromassagem, ar condicionado,
D 39550
-1
máquina de lavar louça, secadora de roupas, um aparelho de fax e
iluminação,etc.
A
AD
demanda.
CO
7
01
2/2
8/1
-1
A
AD
L
20
NT
Demanda em KVA
15
CO
Tipo A
10 Tipo B
O
NÃ
Tipo C
5
Tipo D
A
PI
0
CÓ
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19
Núm ero de Unidades
TÍTULO: CÓDIGO:
7
01
2/2
8/1
-1
A
LAD
RO
NT
CO
O
NÃ
A
PI
CÓ
TÍTULO: CÓDIGO:
7
01
2/2
8/1
-1
A
LAD
RO
NT
CO
O
NÃ
A
PI
CÓ
TÍTULO: CÓDIGO:
7
01
2/2
8/1
-1
A
LAD
RO
NT
CO
O
NÃ
A
PI
CÓ
TÍTULO: CÓDIGO:
7
01
2/2
8/1
-1
A
L AD
RO
NT
CO
O
NÃ
A
PI
CÓ
Nota: No caso de afastamentos mínimos entre diferentes níveis e tipos de estruturas, os valores entre partes
energizadas devem obedecer aos valores do quadro abaixo:
7
01
2/2
8/1
-1
A
L AD
RO
NT
CO
O
NÃ
A
PI
CÓ
Notas:
1 - Se os afastamentos verticais das figuras “b” e “c” não puderem ser mantidos, exigem-se os afastamentos
horizontais da figura “d”.
2 - Se o afastamento vertical entre os condutores e as sacadas, terraços ou janelas for igual ou maior do que as
dimensões das Figuras “b” e “c”, não é exigido o afastamento horizontal da borda da sacada, terraço ou janela da
Figura “d”, porém o afastamento da Figura “e” deve ser mantido.
TÍTULO: CÓDIGO:
7
01
2/2
8/1
-1
A
L AD
RO
NT
CO
O
NÃ
A
PI
CÓ
Notas:
1 - Cotas em mílimetros;
2 - Os valores das cotas indicadas são para as situações mais desfavoráveis de flecha.
TÍTULO: CÓDIGO:
7
01
2/2
8/1
-1
A
L AD
RO
NT
CO
O
NÃ
A
PI
CÓ
Notas:
1 - Dimensões em milímetros.
2 - Os valores indicados são para o circuito mais próximo do solo na condição de flecha máxima.
TÍTULO: CÓDIGO:
7
01
2/2
8/1
-1
A
LAD
RO
NT
CO
O
NÃ
A
PI
CÓ
TÍTULO: CÓDIGO:
7
01
2/2
8/1
-1
A
LAD
RO
NT
CO
O
NÃ
A
PI
CÓ
TÍTULO: CÓDIGO:
7
01
2/2
8/1
-1
A
LAD
RO
NT
CO
O
NÃ
A
PI
CÓ
TÍTULO: CÓDIGO:
7
01
2/2
8/1
-1
A
LAD
RO
NT
CO
O
NÃ
A
PI
CÓ
TÍTULO: CÓDIGO:
ANEXO 8 - SUMÁRIO
1. OBJETIVO .................................................................................................................................................................... 1
2. RESPONSABILIDADES............................................................................................................................................... 1
3. DEFINIÇÕES ................................................................................................................................................................ 1
4. CRITÉRIOS ................................................................................................................................................................... 4
4.1 CRITÉRIOS GERAIS PARA RDU E RDR ................................................................................................................... 4
4.2 CONDUTORES ........................................................................................................................................................... 4
4.3 POSTES ...................................................................................................................................................................... 5
7
4.4 ISOLADORES ............................................................................................................................................................. 5
01
4.5 CRUZETAS ................................................................................................................................................................. 5
2/2
4.6 TOPOLOGIA DA REDE............................................................................................................................................... 5
8/1
4.7 ESCOLHA DO TRAÇADO........................................................................................................................................... 5
4.8 ATERRAMENTO ......................................................................................................................................................... 6
-1
4.9 DISTÂNCIAS MÍNIMAS DE SEGURANÇA ................................................................................................................. 7
4.10 TRAVESSIAS ............................................................................................................................................................ 8
A
AD
5. REGISTRO.................................................................................................................................................................. 37
O
6. REFERÊNCIAS .......................................................................................................................................................... 38
NÃ
7. ANEXOS ..................................................................................................................................................................... 39
A
PI
CÓ