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28/09/21, 17:23 GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS NO BRASIL E A CONVENÇÃO DE BASELLA

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SÓLIDO INDUSTRIAL
GESTÃO DE RESÍDUOS EM
BRASIL E A BASEL
CONVENÇÃO

GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS NO BRASIL EA CONVENÇÃO DE BASEL

GESTIÓN DE RESIDUOS SÓLIDOS INDUSTRIALES EN BRASIL Y LA CONVENCIÓN DE


BASILEA

Luciana Ziglio 1

RESUMO: A Convenção da Basiléia sobre o Controle de


Movimento transfronteiriço de resíduos perigosos e seus
Eliminação - Convenção de Basileia - foi adotada internacionalmente
em 1989, e no Brasil em 1993. A Convenção da Basiléia visa
controlar o movimento internacional de resíduos perigosos entre
países. Certos tipos de resíduos industriais são considerados
perigoso, portanto, a Convenção de Basileia se aplica a seus
movimento. Brasil, como país signatário da Convenção da Basiléia,
tem gestão de resíduos industriais e realiza operações transfronteiriças
movimentos quando possível. Este artigo apresenta a
legislação para a internacionalização da Convenção, e
o cenário da gestão de resíduos industriais no Brasil. Por esta
propósito, fornece uma visão geral das diretrizes da Convenção de Basileia.
A metodologia consiste em análises de dados secundários e em
1 Doutor em Geografia Humana e Meio Ambiente, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil, e
mail lziglio@usp.br.

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a consideração final, propõe-se que a Convenção de Basileia


é fortalecido pelas leis brasileiras e pela consolidação da
gestão de resíduos industriais no Brasil.

PALAVRAS-CHAVE: Gestão. Resíduos industriais. Brasil. Basel


Convenção.

RESUMO : A Convenção de Basileia sobre o Controle de


Movimentos Transfronteiriços de Resíduos Sólidos e Disposição
Final - CB, adotada internacionalmente em 1989 e no Brasil
em 1993, processo o controle internacional de movimentos
de resíduos perigosos entre países. Certos resíduos industriais
são considerados perigosos e, portanto, utilizam a Convenção
para movimentação. O Brasil, signatário da CB, realiza gestão
de seus resíduos industriais e, quando necessário, prática a
movimentação compensiriça. Este artigo busca apresentar
a legislação brasileira para a internalização da Convenção e o
cenário de gestão dos resíduos sólidos industriais no Brasil e,
para alcançar este objetivo, os princípios norteadores da CB
será destacado. A metodologia compreende um
análise de dados secundários e, por definições finais, tem-
se o fortalecimento da CB pelas leis brasileiras e a consolidação
da gestão dos resíduos industriais no Brasil.

PALAVRAS-CHAVE: Gestão. Resíduos Industriais. Convenção


de Basiléia. Brasil.

RESUMEN: La Convención de Basilea sobre el Control de


Movimientos Transfronterizos de Residuos Sólidos y Disposición
Final - CB, adoptada internacionalmente em 1989 e no Brasil
em 1993, estabeleceu o controle internacional de movimentos de
residuos peligrosos entre países. Ciertos residuos industriales
filho considerado peligrosos e por lo tanto utilizan la Convención
para su movimentación. Brasil, signatário de la CB, realiza la
gestión de sus residuos industriales, y cuando es necesario
practica la movimentación transfronteriza. Este artículo quiere
presentar la legislación brasileira para la internalización de
la Convención y el escenario de la gestión de los residuos

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sólidos industriais no Brasil, e para lograr este objetivo serán


indicado los principios norteadores de la CB. La metodología
Use use comprende a análise de dados secundários, y como
consideraciones finales está el fortalecimiento de la CB por las
leyes brasileñas y la consolidación de la gestión de los residuos
industriales en Brasil.

PALABRAS CLAVE: Gestión. Residuos Industriales.


Convención de Basilea. Brasil.

INTRODUÇÃO

A Resíduos perigosos e sua eliminação foi adotado internacionalmente


durante
Convenção
a década
dade
Basiléia
1990, como
sobre uma
o Controle
resposta
domundial
Movimento
à necessidade
eliminação dos movimentos de resíduos entre países. Este artigo convida o leitor
Transfronteiriço
de controlar
de o

conhecer a posição do Brasil em relação a este documento, e


os mecanismos pelos quais está incorporado à legislação brasileira. Dá
um panorama da gestão de resíduos sólidos industriais nacionais, tendo em vista
que tais práticas são comparáveis ​às aplicadas em outros países com
realidades semelhantes. O texto demonstra os objetivos e metodologia aplicada,
seguido pelos princípios orientadores da Convenção de Basileia. Dá uma introdução
ao cenário de gestão de resíduos industriais brasileiros e sua legislação, e a
concluir, exemplifica algumas das lições aprendidas com a experiência brasileira
em matéria de gestão de resíduos industriais.

O objetivo deste artigo é apresentar os resíduos industriais brasileiros.


cenário de gestão e as leis que permitiram a internalização da Basiléia
Convenção em território brasileiro. No entanto, é importante colocar o principal
características da Convenção de Basileia no contexto, a fim de cumprir o objetivo
deste papel. A metodologia utilizada neste artigo é a análise de dados secundários.

Os dados secundários foram obtidos por meio de fontes eletrônicas de pesquisa que expressam
a posição dos países signatários da Convenção da Basiléia, bem como a dos brasileiros

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órgãos ambientais que tratam da gestão de resíduos sólidos industriais. o


A legislação brasileira detalhada neste artigo inclui Decretos, Leis, Resoluções
e as Normas técnicas 2 , eg Decreto 875/93, que promulga o texto do
Convenção da Basiléia no Brasil (<https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/
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D0875.htm>). A Lei de Crimes Ambientais 9.605 / 98 reafirma o poluidor


princípio do pagador de resíduos industriais, (<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
leis- / L9605.htm>). O Decreto 5.098 / 04 criou o Plano Nacional de Prevenção
e resposta imediata a desastres envolvendo produtos químicos perigosos,
(<http://www.mp.sc.gov.br/legisla/indice/legfed_df.htm>). Entre os disponíveis
as resoluções são CONAMA 023/96 33 , que especifica os procedimentos brasileiros
para solicitação de resíduos importados e CONAMA 313/02, que fornece orientações
no inventário de resíduos sólidos (<http://www.mma.gov.br/conama/>). ABNT
A norma 44 10.004 / 04 abrange os resíduos em território nacional; e ABNT 13.221 / 94
regula a movimentação de resíduos (<www.abnt.org.br>). Finalmente, existe a Lei sobre
2 la complementar
la complementar
é usadaé na
usada
instituição
na instituição
ederal ederal
brasileira.
brasileira.
hipótese
hipótese
de egulação
de egulação
Estes são incluídos como la complementar na constituição ederal brasileira (art. 59 Bra
instituição ederal ziliana). O Decreto Legislativo é uma norma utilizada para hipótese dentro do
âmbito do ato Nacional apenas (art. 49) e as regras relativas aos seus procedimentos são
incluídas em seu regimento interno. Uma resolução é uma norma usada apenas dentro do escopo da Câmara
de Deputados, Senado ou Nacional (art. 51 e 52). As normas são completas
instrumentos mentais para decretos, la s, tratados e convenções internacionais (art. 100
Ode Nacional Tributário TN). Porém, as normas neste artigo referem-se a procedimentos que al
para a produção, comercialização e uso de bens e serviços de uma forma competitiva
e em escala nacional e internacional, e que estabelecem a proteção ambiental, mas
não são necessariamente lidos como padrões de acordo com o artigo 100 da TN. DGT DGT
BUTÁ NA NAL. Fontes do direito tributário . Brasília: 1988. nline [http: //.
ebjur.com.br/doutrina/Direito_Tribut_rio / ontes_do_Direito_Tribut_rio.htm]. Acessado
em: 30 de janeiro de 2013.
3 3 Conselho Nacional do Meio Ambiente (NAMA), consulta e debate agen

cia do Sistema Nacional de Meio Ambiente (S SNAMA), criado pela La 6.938 / 81,
que rege a Política Nacional do Meio Ambiente. O NAMA tem um conselho plenário,
PAM, Grupos de Consultas, Hambúrgueres Técnicos e Grupos de Trabalho. O oncil é presidido
pelo Ministro do Meio Ambiente, e a Secretaria Executiva é presidida por
Secretário Executivo do Ministério do Meio Ambiente. O oncil é um corpo colegial
que representa cinco setores, a saber, órgãos federais, estaduais e municipais, empresas privadas
rações e o público em geral. sua função é estabelecer, por proposta do brasileiro
Instituto de Meio Ambiente e Recursos Naturais (BAMA), do outro
agências ithin S SNAMA e de NAMA Advisors, regulamentos e critérios para licenciamento
atividades poluidoras, ou potencialmente poluidoras, a serem concedidas pela União, Estados, ederal
Distritos e Municípios, e tutelados pelo referido instituto. n: NSELH
NA NAL D ME AMB ENTE. O que é o CONAMA . Brasília: 2012. nline [http: //.
mma.gov.br/port/conama/estr.cfm]. Acesso em: 30 de janeiro de 2012.
4 4 Órgão responsável pelas normas técnicas do país. fornece o necessário

base para o desenvolvimento tecnológico brasileiro. É uma sociedade privada sem fins lucrativos, rec
reconhecido como o orum Nacional de Normalização pela resolução 07 emitida pela NMET em
24 de agosto de 1992.

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Gerenciamento de Resíduos no Brasil, 12.305 / 10 (<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_


ato2007-2010 / 2010 / lei / l12305.htm>) que regulamenta os resíduos perigosos, em sua
artigos 37, 38, 40 e 41.

A CONVENÇÃO DE BASELLA SOBRE O CONTROLE DE TRANSBOUNDÁRIO


MOVIMENTO DE RESÍDUOS PERIGOSOS E SUA ELIMINAÇÃO
(CONVENÇÃO DE BASELLA)
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As situações de risco aumentaram na sociedade contemporânea, e vários autores


descreveram isso como uma "sociedade de risco" 55 Embora a exposição ao risco existisse no
passado, 6 a sociedade industrial e de consumo de hoje gera maiores riscos, e o
relação entre a população e o risco naturalizou-se 76

Não há dúvida de que os resíduos industriais criam riscos para os seres humanos e outros
formas de vida. A situação exige regulamentação dos movimentos de resíduos entre
países 87 98 109 1110 . A sociedade contemporânea e a produção massiva de resíduos
de suas indústrias, levaram a níveis inaceitáveis ​de lixo no planeta. Como um
resultado, é necessária uma gestão adequada e a Convenção de Basileia é um passo neste
direção que regula a destinação dos resíduos e, quando necessário, sua
movimento e transporte 121 1 .

Durante a década de 1980, as leis ambientais nos países industrializados restringiram


eliminação de resíduos perigosos nos seus próprios territórios. Consequentemente,
movimentação desses resíduos para países pobres, que ainda não tinham legislação no
5 5BE K, Ulrich. La sociedad del riesgo: hacia una nueva modernidad . Barcelona: Pai Barcelona: Pai
dós, 2006.
6
7 6N VEMBE, Valerie. Les Territoires du risque: le risque comme objet de refléxion
géographique . Berna: Lang, 2002
8 7EL ADELA, Mutasem. Gestão industrial de aste em países em desenvolvimento: o caso
do Líbano. Journal of Environmental Management . 2002. nline [http: //dx.doi.
org / 10.1006 / jema.2000.0413]. Acesso em: 3101.2013.
9 8LE, Enrique. Saber Ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade e
poder . io de Janeiro: Vozes, 2001.
10 9 ALV GA ÍA T NEL, rancisco. Sociedades y territorios en riesgo .Espanha: Edi Espanha: Edi
ciones del Serbal, 2001.
11 10 BE, Wagner. A ordem ambiental internacional . São Paulo: ontexto, 2001 (a).
12 11 ELL TT, Lorraine. Política Global e Meio Ambiente . Estados Unidos: Macmillan
1998

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área, tornou-se frequente 1312 . Esses movimentos geraram pressão sobre os governos
e ambientalistas para banir esse comércio, uma vez que a preocupação com seus efeitos sobre o ser humano
e a saúde ambiental na população receptora eram inexistentes. Um de
o resultado foi a regulamentação por meio de um Tratado Internacional (Martínez-Alier, 2007;
Meyers e Anbarci, 2006). Outro resultado importante foi a expressão “não está em
meu quintal ”ou Princípio Nimbi (Barbalace, 2001).

Em 1989, ano em que foi formada a Convenção da Basiléia, 40 milhões de toneladas


de resíduos foram transportados como sucata e comercializados dentro da OCDE -
Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico 1413 . Nesse mesmo ano,
o custo final de destinação final de uma tonelada de resíduos industriais ficou entre US $ 100
e US $ 2.000 em países OCDE (Estados Unidos, Canadá, Europa Ocidental, Japão),
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e entre US $ 2,50 e US $ 50 na África 1514 . Estima-se que em 1990, 400


milhões de toneladas métricas de resíduos perigosos foram gerados em todo o mundo. Mais de noventa
por cento desses resíduos são originários de países pertencentes à OCDE 1615 .

Os esforços iniciais na busca por esse instrumento começaram em 1981, no âmbito do United
Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente - PNUMA, em reunião com especialistas em legislação
em Montevidéu, Uruguai. Em 1989, na Conferência de Plenipotenciários, um mundo
nasceu o documento de referência, conhecido como Convenção da Basiléia. Este instrumento
foi o resultado de um esforço internacional para regular os movimentos de ambientalmente
resíduos perigosos. Tem 179 partidos e 53 signatários em 1716 (Tsimplis, 2004; Kamuk
e Hansen, 2007).

Os compromissos da Convenção de Basileia são: a necessidade de consentimento prévio,


por escrito, do país importador; a adoção de medidas para minimizar

13 12 KU SHUH, an, Tien hin hang, Shih Piao Ni, hing H a Lee. Perigo transfronteiriço
gerenciamento de aste. Parte: política de gestão aste dos países importadores. Desperdício
Gestão e Pesquisa . 2005, 23, 505 513.
14 13 ED, Waste Management Policy Group: Working Paper , número 3, para o 37º.
Reunião, março de 1993. <http://ban.org/library/lipman.html#fn2> Acessado em 2 de março de
2013
15 14 UN TED NAT NS ENV NMENT PG AM. UNEP. Tendências globais em geração e
movimentos transfronteiriços de resíduos perigosos e outros resíduos . S itzerland:
UNEP, 2002.
16 15 Kummer, K. Gestão Internacional de Resíduos Perigosos , larendon Press x
ford 1995, p. 10
17 16 BASEL NVENT N. Partes da Convenção da Basiléia. 1989. nline [http: //.
basel.int/Countries/StatusofRatifications/PartiesSignatories/tabid/1290/Default.aspx]

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geração de resíduos que levam em consideração sócio-tecnológico e econômico


aspectos; gestão de saúde ambiental de resíduos perigosos e sua eliminação
(Mancini e Kagohara, 2007); medidas internas para apoiar a implementação
da convenção; a possibilidade de mover resíduos entre os Estados membros e
Estados não membros apenas no âmbito de um acordo de cooperação (Sanchez, 2006); a
exigência de que o transporte transfronteiriço cumpra as normas internacionais e
normas sobre embalagem, rotulagem e transporte; e permissão para fronteiras
movimentação de resíduos perigosos, desde que os resíduos sejam necessários para reciclagem e
indústrias de recuperação dentro do país do importador 1817 (Fusel, et. al, 2001).

Para endossar todas as suas recomendações, a Convenção de Basileia tem uma emenda
chamado de Protocolo da Basiléia sobre responsabilidade e compensação por danos resultantes de
movimentos transfronteiriços de resíduos perigosos (também referido como o “Protocolo de Responsabilidade”).
Isso está previsto em seu artigo 12, que requer vinte ratificações para sua validação.
Este Protocolo tem 13 países signatários 1918 ( Krueger, 1998; Tsimplis, 2004 ).

A Convenção da Basileia é baseada em planos de gestão nacionais e tem como objetivo


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atingir as diretrizes acima mencionadas até 2010. A proposta e as estratégias


foram elaboradas durante a nona reunião da Conferência das Partes (COP9).
Planos de gestão para 2010-2020 foram discutidas na 9 ª conferência, que
ocorreu na Indonésia. Estas conferências destinada a reafirmar fundamental
princípios da Convenção de Basileia, e para iniciar a preparação de
planos de gestão de resíduos em todos os países signatários até a próxima década.

Os planos foram encaminhados à Secretaria da Convenção da Basiléia, para que um


plano internacional de gestão de resíduos poderia ser elaborado, respeitando
interesses. Os planos nacionais são instrumentos importantes para restringir o tráfico ilegal de
resíduos, que é o objetivo final da Convenção da Basileia. Esses planos estabelecem
o conceito de resíduo em cada país, as regras de circulação, os procedimentos de rotulagem,
e outros aspectos (Gerber, et. al, 2009).

18 17 A convenção de Basileia, artigos 4, 5, 6, 10, 13 e 20. n: BASEL NVENT N. Con-


venção de Basiléia sobre o controle dos movimentos compensaçãoiriços de resíduos
perigosos e seu depósito . 1989. nline [.basel.int]. Acesso em: 25/01/2012.
19 18 ou mais informações sobre o protocolo em: BASEL NVENT N. Protocolo de Basileia em Li
capacidade e compensação por danos resultantes de movimentos transfronteiriços
de resíduos perigosos .1999. nline <.basel.int / ratif / protocol.htm> Acessado em:
27/01/2013.

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Duas décadas depois, a Convenção de Basileia fez alguns progressos, mas lá


também são alguns impasses. Um resultado de sucesso é que o transporte de 400 milhões
toneladas de resíduos perigosos gerados em todo o mundo a cada ano agora tem que ser
declarado ao Secretariado da Convenção da Basileia (Agamathu, 2005; Taggart,
2006). No entanto, conflitos e retrocessos também estão ocorrendo, com países se recusando
para relatar o transporte, e alguns países que ainda não assinaram o acordo de Basileia
Convenção 2019 .

Quando o governo brasileiro assinou a Convenção da Basileia em 1993,


passou a fazer parte de um instrumento que regula a movimentação de resíduos com base na
princípio do consentimento prévio. Este instrumento visa impedir o transporte ilícito de
resíduos, e intensificar a cooperação internacional para uma governança adequada, conforme declarado
no artigo primeiro, parágrafo primeiro do Decreto 875/93, que promulga o Brasil
Convenção (Kempel, 2004) 2120.

A tabela abaixo mostra os movimentos de resíduos na época em que o Brasil adotou o


Convenção de Basileia.

Tabela 1 - Países com Comércio de Resíduos: 1993-1997 (toneladas)

Posição País Exportação Importação Equilíbrio

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1 Alemanha 6.973.329 2.945.130 4.028.199

2 EUA 3.814.917 1.754.855 2.060.062

3 Holanda 2.457.216 1.913.256 543.960

4 Bélgica 2.020.086 3.249.027 -1.228.941

5 canadense 1.600.116 3.060.668 -1.460.552

6 Suíça 1.579.720 366.913 1.212.807

20 19 ou mais informações sobre o despejo de resíduos tóxicos em vory oast, consulte: UN TA AN UN VE


S TY SE VE MM TTEE. Despejo de resíduos tóxicos na Costa do Marfim . 2007. [http: //.
uusc.org/blog/2007/02/cte divoire toxic aste dumping.html]. Acesso em: 27 de janeiro,
2013. E o Brasil recebeu recentemente um pedido da Espanha. Veja: MÁ ADLX. Brasil na
rota do internacional recebe lixo da Espanha . São Paulo: 2011. [http: //.
mafiadolixo.com/2011/09/brasil-na-rota-do-trafico-internacional-recebe-conteineres-car
regados com lixo da espanha /]. Acessado em 27 de janeiro de 2012.
21 20 Decreto brasileiro a onvenção da Basiléia. n: DE ET 875/93. Promulga o texto da
Convenção sobre o Controle de Movimentos Transfronteiriços de Resíduos Perigo-
sos e seu Depósito . Brasil: 1993. [https: // .planalto.gov.br / ccivil_03 / decreto / D0875.
htm]. Acesso em: 27 de janeiro de 2013.

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7 França 919.683 3.283.962 -2.364.279

8 Rússia 876.120 2.455.799 -1.569.679

9 Ucrânia 737.544 13.390 724.154

10 República da Coreia 570.756 27.807 524.563

Total 21.549.487 19.070.807 2.470.294

Fonte: UNEP, 2002.

A tabela mostra que o comércio entre os países antes da Convenção de Basileia


era mais forte e exigia regulamentação. Alemanha, EUA e República da
A Coréia, por exemplo, exportou seus resíduos, portanto, Rússia, França e Canadá receberam
isto. Nesse cenário, a Convenção da Basiléia é um importante instrumento de regulamentação
movimentos de materiais perigosos entre países. Quando combinado com
legislações nacionais, minimiza os impactos gerados pela destinação final de produtos industriais
resíduos e evita o comércio ilegal de resíduos.

A seguir, é apresentado um cenário para a gestão de resíduos sólidos industriais, em conjunto


com sua legislação regulatória. A Legislação Ambiental, no Brasil, é uma
oportunidade de promover a justiça ambiental e permitir o comércio entre os países
quando o material é possivelmente usado como matéria-prima não sendo um resíduo (Yoshida
e Terazono, 2010; Papu-Zamxakaa, 2010; Veiga, 2007; Acselrad, 2004).

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GESTÃO E LEGISLAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS


NO BRASIL

A gestão de resíduos industriais no Brasil é parcial. Isto acontece por diversas razões,
incluindo a falta de conhecimento de técnicas e utilidades específicas de descarte de resíduos,
ou a falta de atenção aos processos de produção (Yunchang et al., 2004; Kuo-shuh
et al., 2005).

Os resíduos industriais no Brasil são tratados por empresas terceirizadas, que são
responsável pela disposição final dos resíduos. No Brasil, não há empresa

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cultura de gestão de resíduos sólidos industriais, e pouca atenção é dada a


logística de tratamento e destinação final de resíduos.

Uma consequência da falta de gestão de resíduos nas indústrias é a falta de


locais para disposição de resíduos sólidos industriais no Brasil (Mancini e Kagohara, 2007).
Esse cenário começou a mudar na última década, quando o meio ambiente brasileiro
órgãos passaram a ter um papel mais ativo junto ao setor industrial 2221 , questionando
Empresários brasileiros vão fornecer estatísticas sobre suas práticas na geração
e tratamento de resíduos 2322 .

Esse esforço conjunto levou a um aumento na quantidade de informações oficiais


disponíveis na gestão de resíduos industriais no país. Relatórios oficiais como
a Pesquisa Nacional de Saneamento (PNSB, 2000) e o Desenvolvimento Sustentável
Indicadores (IDS, 2004) estão incluídos nas bases de dados sobre resíduos industriais. Mas mesmo
Brasil possui diagnósticos preliminares de disposição final e tratamento para fins industriais
lixo sólido. O PNSB apresenta informações sobre controle de gestão de resíduos
para apenas 674 municípios de um total de 5.564 municípios. É essencial para
criar mais estatísticas oficiais no Brasil sobre resíduos industriais, a fim de entender
e intervir efetivamente de forma a garantir uma gestão eficaz de resíduos.
As estatísticas oficiais no Brasil não demonstram a real geração quantitativa
e tratamento de resíduos industriais. O Mapa 1 mostra aterros sanitários disponíveis para indústrias
depósito de lixo.

22 21 La número 6.938 / 81 e resolução número 420 do Conselho Ambiental Nacional em


O Brasil estipula os valores para medição de substâncias poluentes. Veja: LEI 6.938 / 81. Dis-
põe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de
mulação e aplicação, e dá outras providências . Brasília: 1981. [http: // .planalto.

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28/09/21, 17:23 GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS NO BRASIL E A CONVENÇÃO DE BASELLA
gov.br/ccivil_03/leis/l6938.htm]. Acesso em: 29 jan. 2013. NSELH NA NAL
D ME AMB ENTE. A resolução 420/09 fornece diretrizes sobre os critérios e valores para o solo
qualidade na presença de substâncias químicas, e estabelece diretrizes para o meio ambiente
gestão tal de áreas contaminadas por essas substâncias, em decorrência de atividades antrópicas
laços. Resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente . Brasília: Ministério do Meio
Ambiente, 2012.
23 22 Conforme resolução 313/02, que ilustra o inventário de sólidos industriais .
NAMA: Veja: NSELH NA NAL D ME AMB ENTE. esolução 313/02 embutida sobre
registro nacional de resíduos industriais. Resoluções do Conselho Nacional do Meio
Ambiente . Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2012.

594 Disponível em: www.univali.br/periodicos

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Mapa 1 - Aterros industriais no Brasil

Esses sites de descarte final fornecem informações que nos permitem identificar
parte do resíduo gerado em território brasileiro. Esta informação também
permite que o Brasil informe a secretaria da Convenção da Basiléia sobre seus resíduos industriais
cenário de geração.

A coleta de dados permite que o governo brasileiro solicite apoio financeiro


do fundo de reserva da Convenção de Basileia, para treinamento, controle e aplicação de
boa gestão em seus setores. Eliminação e tratamento final de resíduos industriais
tecnologias podem utilizar como instrumento o Protocolo de Remuneração, previsto no
Convenção de Basileia, e reforçada pelo grupo de trabalho UNEP / CHW / OEWG / 6/14
(Gulis et al., 2004; Karstensen et al., 2006).

Os dados também revelam informações sobre o tratamento e destinação final dos resíduos
dentro do território brasileiro. Tendo quantificado este volume, as indústrias precisam
tratar seus resíduos industriais, por meio de formas alternativas, como aterros industriais,

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coprocessamento e incineração. Às vezes, é possível reutilizar ou reciclar esses


desperdiça. Práticas de tratamento que usam incineração, coprocessamento, reciclagem e

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o reaproveitamento representa apenas 10% da geração total de resíduos industriais ( Abetre, 2012) .
Outros 5% são usados ​como matéria-prima ou como energia nos processos de fabricação,
uma prática conhecida como co-processamento 2423 (Agrawal, 2004; Babu, et al., 2007).

Os principais obstáculos para a aplicação dessas práticas no Brasil são os custos e


localização dos locais de tratamento. Incineradores e plantas de coprocessamento são principalmente
localizada na região sudoeste. Portanto, transportar os resíduos do Norte e
A região noroeste é inviável, devido ao enorme tamanho do país (ver
mapa 2). Além dos riscos ambientais, o transporte também é mais caro do que
disposição em aterros. Não há dúvida de que as tecnologias acima mencionadas
poderia ser amplamente aplicado pelas indústrias brasileiras, desde que as
obstáculos podem ser medidos adequadamente.

Mapa 2 - Sites de coprocessamento no Brasil

24 23 outras informações sobre as práticas do setor industrial brasileiro envolvendo tecnologia limpa
tecnologias, reciclagem e reaproveitamento podem ser encontrados no ETESB. Veja: MPANH A AMB ENTAL D
ESTAD DE SÃ PAUL. Guias de produção mais limpa para setores produtivos . São
Paulo: 2010. [http: // .cetesb.sp.gov.br / tecnologia ambiental / Produ ?? oe onsumo
Sustent? Vel / 11 Documentos]. Acesso em: 30 de janeiro de 2013.

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Nos termos da legislação brasileira sobre resíduos sólidos industriais, a primeira dessas
a ser criada era a lei 1.817 / 78 2.524 , que foi resultado do desastre ocorrido
em Cubatão em 1984, situação que causou grande degradação ambiental e
custou muitas vidas humanas (Branco, 1984). Mais tarde, em 1988, o assunto foi adicionado ao
Constituição Federal 2625 . A falta de preocupação dentro do setor industrial, combinada
com atraso na organização das leis no país, leva a uma ausência de desperdício
gestão no setor industrial. No entanto, quando o governo brasileiro
assinou a Convenção de Basileia, em 1993, passou a ser associada a um instrumento que
é considerada importante para regular a movimentação de resíduos industriais no Brasil. Esse
foi o primeiro passo para o alcance das metas propostas nas negociações sobre o movimento
de resíduos. Para que este tratado seja bem-sucedido, as leis nacionais sobre a organização e
o controle das práticas de gestão de resíduos pelo governo são cruciais.

Políticas internacionais consolidadas, como a Convenção de Basileia, deram aos países o


poderes legais para aceitar ou recusar a entrada de resíduos industriais de outros países.
Quando o governo brasileiro assinou a Convenção da Basiléia e a incorporou
em sua legislação nacional, estava optando por restringir os movimentos de resíduos que transformam
países em depósitos de resíduos contaminados de outros países.
Mas esse mecanismo sozinho é insuficiente. Também foi necessário implementar o
Convenção de Basileia na esfera jurídica, nas instituições brasileiras.

O Decreto 875/93 foi a primeira referência à Convenção da Basiléia no Brasil. Isto


promulga o texto da convenção dentro do território nacional, e confirma
que todas as áreas sujeitas à jurisdição brasileira devem cumprir a convenção.
O Brasil foi um dos primeiros países signatários a editar um decreto sobre o assunto.

25 24 La 1.817 / 78. Estabelece objetivos e diretrizes para o desenvolvimento industrial e gov


erns zoneamento industrial, localização, classificação e licenciamento para estabelecimentos industriais
na Grande São Paulo Região Metropolitana. É o primeiro instrumento relacionado a este tema.
Veja: LEI 1.817 / 78. Estabelece os objetivos e as diretrizes para o desenvolvimen-
para metropolitano industrial e disciplina o zoneamento industrial, a localização, a
classificação e o licenciamento de elementos industriais na Região Metro-
politana da Grande São Paulo . São Paulo: 1978. [http://licenciamento.cetesb.sp.gov.
br / legislacao / estadual / leis / 1978_Lei_Est_1817.pdf]. Acessado em 29/01/2012.
26 25 A primeira menção à gestão de resíduos sólidos em nível nacional, no Brasil, foi a brasileira
Constituição ederal de 1988, artigo 225, parágrafo 3º, que dispõe que as atividades consideram
prejudicada ao meio ambiente, incorrerá em sanções criminais e administrativas para o
pessoa jurídica ou física interessada e a obrigação de reparar os danos causados. Ver:
NST TU ÇÃ DA EPÚBL A EDE AT VA DB AS L. Brasil: 1988. [http: // .planal
to.gov.br/ccivil_03/constituicao / constitui% 3% A7ao.htm]. Acessado em 27/01/2013.

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Seguiu-se o Decreto 5.098 / 04, que detalha o Plano Nacional de Prevenção


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e Resposta Imediata a Acidentes envolvendo Produtos Químicos Perigosos.


Este instrumento permite que todas as unidades federais atuem em caso de transporte
acidente ocorrido em território nacional, com o objetivo de proteção da população e da
ambiente de maiores danos.

A Lei de Crimes Ambientais (9.605 / 98), que reforçou o acima


citados decretos, adotaram os mecanismos do princípio do 'poluidor-pagador',
em que sanções são impostas às atividades industriais consideradas
potencialmente prejudiciais ao meio ambiente, ou as atividades de produção são restritas. Esse
mecanismo controla a atividade industrial, como as sanções ou produção restrita
impostas estão de acordo com a natureza do dano 2726 .

A Resolução CONAMA 023/96 é outro instrumento que reforça a Basiléia


Convenção no Brasil. Ele especifica os procedimentos para solicitar autorização para
transporte de resíduos para outro país. A Resolução CONAMA 313/02 abrange o sólido
inventário de resíduos industriais. Essas resoluções tornam obrigatória a emissão de relatórios
de movimentos de resíduos, e nenhum movimento é possível sem incluir um
descrição do material a ser transportado.

As normas da ABNT serão o último instrumento para resíduos sólidos industriais


gestão no Brasil apresentada neste artigo. ABNT 10.004 / 04 é intitulado Sólido
Resíduos, e trata os resíduos de acordo com seus riscos potenciais para o meio ambiente
e saúde pública.

De acordo com esta norma, resíduos perigosos são definidos como tendo
características - inflamáveis, corrosivos, reativos, tóxicos, patogênicos - ou resíduos
que é designado como tal. Movimento de resíduos perigosos entre federais
unidades sem consentimento prévio é proibido. O Brasil submeteu esta norma ao
secretaria da Convenção da Basiléia, com o intuito de que os países importadores
reconhecer as características exigidas no território brasileiro. Faz parte do
Normas internacionais exigidas das partes membros pelo secretariado do
27 26 A primeira legislação no Brasil a demonstrar o princípio do “poluidor-pagador” foi a Environ
Política Mental La 6.938 / 1981, antes de o Brasil se tornar signatário da Convenção de Basiléia.
Esse princípio surgiu a partir do caso do ubatão, no Estado de São Paulo, em que muitos
pessoas morreram devido à poluição ambiental. A adoção de outras leis reforça a necessidade
para controle e gerenciamento.

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Convenção de Basileia, em que a definição do inventário nacional de resíduos deve ser


respeitado em um pedido de movimentação de resíduos, em resposta às decisões tomadas no
COP9. Os tópicos apresentados neste padrão certamente serão úteis como inspiração para
legislação em outros países.

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A ABNT 13.221 / 94 regulamenta a movimentação de resíduos e define claramente o


procedimentos necessários em caso de acidentes ocorridos durante o transporte. Se
os procedimentos não forem seguidos, o empreendimento responderá perante o
órgãos ambientais.

Recentemente, o Brasil aprovou a Política Nacional de Resíduos Sólidos 2827 . O Nacional


Lei sobre gestão de resíduos, 12.305 / 10 2.928 , reforça outros instrumentos legais que
cobrir este tópico. Os artigos 37 a 41 descrevem as regras para a geração, tratamento,
e disposição final de resíduos perigosos. A lei nacional reforça a Basiléia
Convenção obrigando o setor industrial a administrar seus próprios resíduos. Estes novos
As regras brasileiras vão criar mais estatísticas e controle dentro do país, gerando
informação e garantindo o controle da movimentação de resíduos.

Da experiência brasileira, é importante ressaltar que o


instrumentos regulatórios criados no território fortalecem o
tratado, criando regras para as indústrias brasileiras buscarem melhores resíduos industriais
práticas de gerenciamento. Um exemplo são as indústrias de Cubatão, no Estado de

28 27 A Argentina tem o número 25.612 de 2002, intitulado Homem ndustrial aste ntegrado
atividades de gestão e serviços. Veja: LE 25.612 / 02. Regula as atividades industriais
na Argentina . Buenos Aires: 2002. [http://pt.shvoong.com/la and political / enviromen
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29 28 La Nacional Brasileira sobre Resíduos, ver: LE 12.305 / 10. Institui a Política Nacional
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Página 16
Doi: 10.14210 / nej.v19n2.p585-606

São Paulo, na década de 1980, que não tinha esquemas de gerenciamento de resíduos industriais.
Aquele desastre que aconteceu lá expôs as comunidades e o meio ambiente a
riscos. A nível internacional, os mecanismos reguladores nacionais demonstram o
Posição brasileira de proibição de resíduos perigosos ilegais, que está em linha com
objetivos da Convenção de Basileia. Tem havido muitos perigos e
experiências infelizes em todo o mundo relacionadas a movimentos ilegais de lixo,
envolvendo produtos desde poluentes orgânicos persistentes até produtos eletrônicos. Isso deve
ser evitado a todo custo, pois coloca em risco vidas humanas e o meio ambiente, e

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prejudica os objetivos da Convenção de Basileia.


CONCLUSÃO

A gestão de resíduos sólidos no Brasil é um grande desafio. Indústrias brasileiras precisam


aplicar tecnologias de tratamento para evitar custos de disposição final ou desperdício desnecessário
geração. A Convenção da Basileia regula o comércio de resíduos. No entanto, é o dever
do governo brasileiro para fazer cumprir o processo para garantir que os resíduos exportados
e os importados em território brasileiro são, de fato, destinados ao uso como matéria-prima.

As reuniões da Conferência das Partes reforçaram a importância de todos


os países signatários que impõem o controle do movimento transfronteiriço de resíduos dentro
território nacional. O público brasileiro também deve se envolver para garantir a
adoção de tecnologias limpas e cumprimento da legislação. brasileiro
as indústrias são regulamentadas em relação à sua gestão de resíduos, nos termos acima
legislação mencionada.

O Brasil enfrentará mais desafios quando chegar o Protocolo de Compensação


em vigor. Este protocolo restringe ainda mais o transporte de resíduos e reforça
a necessidade de uma forte articulação nacional, a fim de efetivamente internalizar o
convenção. O Brasil ainda não aderiu a esse protocolo. Ele também enfrenta o desafio
de criar leis e procedimentos de execução relacionados aos seus compromissos sob
a Convenção de Basileia.

A experiência brasileira tem mostrado que a consolidação da Convenção da Basiléia


a nível internacional depende da criação de leis nacionais associadas com

600 Disponível em: www.univali.br/periodicos

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isto. Além disso, a inspeção e os bancos de dados oficiais são indispensáveis ​como parte do
processo de garantir a implementação dos mecanismos regulatórios.

Apesar das dificuldades na fiscalização, transporte e destinação final de


resíduos industriais no Brasil e em outros países industrializados tardios, devem causar
menor impacto ambiental no futuro. A Convenção de Basileia visa promover o
controle dos movimentos de resíduos perigosos e evitar a transferência de problemas entre
países. No Brasil, podemos dizer que essas condições foram atendidas. No entanto,
ainda temos muito que aprender para que a aplicação total se torne uma realidade.

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