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SÓLIDO INDUSTRIAL
GESTÃO DE RESÍDUOS EM
BRASIL E A BASEL
CONVENÇÃO
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INTRODUÇÃO
Os dados secundários foram obtidos por meio de fontes eletrônicas de pesquisa que expressam
a posição dos países signatários da Convenção da Basiléia, bem como a dos brasileiros
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cia do Sistema Nacional de Meio Ambiente (S SNAMA), criado pela La 6.938 / 81,
que rege a Política Nacional do Meio Ambiente. O NAMA tem um conselho plenário,
PAM, Grupos de Consultas, Hambúrgueres Técnicos e Grupos de Trabalho. O oncil é presidido
pelo Ministro do Meio Ambiente, e a Secretaria Executiva é presidida por
Secretário Executivo do Ministério do Meio Ambiente. O oncil é um corpo colegial
que representa cinco setores, a saber, órgãos federais, estaduais e municipais, empresas privadas
rações e o público em geral. sua função é estabelecer, por proposta do brasileiro
Instituto de Meio Ambiente e Recursos Naturais (BAMA), do outro
agências ithin S SNAMA e de NAMA Advisors, regulamentos e critérios para licenciamento
atividades poluidoras, ou potencialmente poluidoras, a serem concedidas pela União, Estados, ederal
Distritos e Municípios, e tutelados pelo referido instituto. n: NSELH
NA NAL D ME AMB ENTE. O que é o CONAMA . Brasília: 2012. nline [http: //.
mma.gov.br/port/conama/estr.cfm]. Acesso em: 30 de janeiro de 2012.
4 4 Órgão responsável pelas normas técnicas do país. fornece o necessário
base para o desenvolvimento tecnológico brasileiro. É uma sociedade privada sem fins lucrativos, rec
reconhecido como o orum Nacional de Normalização pela resolução 07 emitida pela NMET em
24 de agosto de 1992.
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Não há dúvida de que os resíduos industriais criam riscos para os seres humanos e outros
formas de vida. A situação exige regulamentação dos movimentos de resíduos entre
países 87 98 109 1110 . A sociedade contemporânea e a produção massiva de resíduos
de suas indústrias, levaram a níveis inaceitáveis de lixo no planeta. Como um
resultado, é necessária uma gestão adequada e a Convenção de Basileia é um passo neste
direção que regula a destinação dos resíduos e, quando necessário, sua
movimento e transporte 121 1 .
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área, tornou-se frequente 1312 . Esses movimentos geraram pressão sobre os governos
e ambientalistas para banir esse comércio, uma vez que a preocupação com seus efeitos sobre o ser humano
e a saúde ambiental na população receptora eram inexistentes. Um de
o resultado foi a regulamentação por meio de um Tratado Internacional (Martínez-Alier, 2007;
Meyers e Anbarci, 2006). Outro resultado importante foi a expressão “não está em
meu quintal ”ou Princípio Nimbi (Barbalace, 2001).
Os esforços iniciais na busca por esse instrumento começaram em 1981, no âmbito do United
Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente - PNUMA, em reunião com especialistas em legislação
em Montevidéu, Uruguai. Em 1989, na Conferência de Plenipotenciários, um mundo
nasceu o documento de referência, conhecido como Convenção da Basiléia. Este instrumento
foi o resultado de um esforço internacional para regular os movimentos de ambientalmente
resíduos perigosos. Tem 179 partidos e 53 signatários em 1716 (Tsimplis, 2004; Kamuk
e Hansen, 2007).
13 12 KU SHUH, an, Tien hin hang, Shih Piao Ni, hing H a Lee. Perigo transfronteiriço
gerenciamento de aste. Parte: política de gestão aste dos países importadores. Desperdício
Gestão e Pesquisa . 2005, 23, 505 513.
14 13 ED, Waste Management Policy Group: Working Paper , número 3, para o 37º.
Reunião, março de 1993. <http://ban.org/library/lipman.html#fn2> Acessado em 2 de março de
2013
15 14 UN TED NAT NS ENV NMENT PG AM. UNEP. Tendências globais em geração e
movimentos transfronteiriços de resíduos perigosos e outros resíduos . S itzerland:
UNEP, 2002.
16 15 Kummer, K. Gestão Internacional de Resíduos Perigosos , larendon Press x
ford 1995, p. 10
17 16 BASEL NVENT N. Partes da Convenção da Basiléia. 1989. nline [http: //.
basel.int/Countries/StatusofRatifications/PartiesSignatories/tabid/1290/Default.aspx]
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Para endossar todas as suas recomendações, a Convenção de Basileia tem uma emenda
chamado de Protocolo da Basiléia sobre responsabilidade e compensação por danos resultantes de
movimentos transfronteiriços de resíduos perigosos (também referido como o “Protocolo de Responsabilidade”).
Isso está previsto em seu artigo 12, que requer vinte ratificações para sua validação.
Este Protocolo tem 13 países signatários 1918 ( Krueger, 1998; Tsimplis, 2004 ).
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A gestão de resíduos industriais no Brasil é parcial. Isto acontece por diversas razões,
incluindo a falta de conhecimento de técnicas e utilidades específicas de descarte de resíduos,
ou a falta de atenção aos processos de produção (Yunchang et al., 2004; Kuo-shuh
et al., 2005).
Os resíduos industriais no Brasil são tratados por empresas terceirizadas, que são
responsável pela disposição final dos resíduos. No Brasil, não há empresa
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gov.br/ccivil_03/leis/l6938.htm]. Acesso em: 29 jan. 2013. NSELH NA NAL
D ME AMB ENTE. A resolução 420/09 fornece diretrizes sobre os critérios e valores para o solo
qualidade na presença de substâncias químicas, e estabelece diretrizes para o meio ambiente
gestão tal de áreas contaminadas por essas substâncias, em decorrência de atividades antrópicas
laços. Resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente . Brasília: Ministério do Meio
Ambiente, 2012.
23 22 Conforme resolução 313/02, que ilustra o inventário de sólidos industriais .
NAMA: Veja: NSELH NA NAL D ME AMB ENTE. esolução 313/02 embutida sobre
registro nacional de resíduos industriais. Resoluções do Conselho Nacional do Meio
Ambiente . Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2012.
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Esses sites de descarte final fornecem informações que nos permitem identificar
parte do resíduo gerado em território brasileiro. Esta informação também
permite que o Brasil informe a secretaria da Convenção da Basiléia sobre seus resíduos industriais
cenário de geração.
Os dados também revelam informações sobre o tratamento e destinação final dos resíduos
dentro do território brasileiro. Tendo quantificado este volume, as indústrias precisam
tratar seus resíduos industriais, por meio de formas alternativas, como aterros industriais,
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o reaproveitamento representa apenas 10% da geração total de resíduos industriais ( Abetre, 2012) .
Outros 5% são usados como matéria-prima ou como energia nos processos de fabricação,
uma prática conhecida como co-processamento 2423 (Agrawal, 2004; Babu, et al., 2007).
24 23 outras informações sobre as práticas do setor industrial brasileiro envolvendo tecnologia limpa
tecnologias, reciclagem e reaproveitamento podem ser encontrados no ETESB. Veja: MPANH A AMB ENTAL D
ESTAD DE SÃ PAUL. Guias de produção mais limpa para setores produtivos . São
Paulo: 2010. [http: // .cetesb.sp.gov.br / tecnologia ambiental / Produ ?? oe onsumo
Sustent? Vel / 11 Documentos]. Acesso em: 30 de janeiro de 2013.
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Nos termos da legislação brasileira sobre resíduos sólidos industriais, a primeira dessas
a ser criada era a lei 1.817 / 78 2.524 , que foi resultado do desastre ocorrido
em Cubatão em 1984, situação que causou grande degradação ambiental e
custou muitas vidas humanas (Branco, 1984). Mais tarde, em 1988, o assunto foi adicionado ao
Constituição Federal 2625 . A falta de preocupação dentro do setor industrial, combinada
com atraso na organização das leis no país, leva a uma ausência de desperdício
gestão no setor industrial. No entanto, quando o governo brasileiro
assinou a Convenção de Basileia, em 1993, passou a ser associada a um instrumento que
é considerada importante para regular a movimentação de resíduos industriais no Brasil. Esse
foi o primeiro passo para o alcance das metas propostas nas negociações sobre o movimento
de resíduos. Para que este tratado seja bem-sucedido, as leis nacionais sobre a organização e
o controle das práticas de gestão de resíduos pelo governo são cruciais.
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De acordo com esta norma, resíduos perigosos são definidos como tendo
características - inflamáveis, corrosivos, reativos, tóxicos, patogênicos - ou resíduos
que é designado como tal. Movimento de resíduos perigosos entre federais
unidades sem consentimento prévio é proibido. O Brasil submeteu esta norma ao
secretaria da Convenção da Basiléia, com o intuito de que os países importadores
reconhecer as características exigidas no território brasileiro. Faz parte do
Normas internacionais exigidas das partes membros pelo secretariado do
27 26 A primeira legislação no Brasil a demonstrar o princípio do “poluidor-pagador” foi a Environ
Política Mental La 6.938 / 1981, antes de o Brasil se tornar signatário da Convenção de Basiléia.
Esse princípio surgiu a partir do caso do ubatão, no Estado de São Paulo, em que muitos
pessoas morreram devido à poluição ambiental. A adoção de outras leis reforça a necessidade
para controle e gerenciamento.
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28 27 A Argentina tem o número 25.612 de 2002, intitulado Homem ndustrial aste ntegrado
atividades de gestão e serviços. Veja: LE 25.612 / 02. Regula as atividades industriais
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29 28 La Nacional Brasileira sobre Resíduos, ver: LE 12.305 / 10. Institui a Política Nacional
de Resíduos Sólidos . Brasília: 2010. [http: // .planalto.gov.br / ccivil_03 / _ato2007
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São Paulo, na década de 1980, que não tinha esquemas de gerenciamento de resíduos industriais.
Aquele desastre que aconteceu lá expôs as comunidades e o meio ambiente a
riscos. A nível internacional, os mecanismos reguladores nacionais demonstram o
Posição brasileira de proibição de resíduos perigosos ilegais, que está em linha com
objetivos da Convenção de Basileia. Tem havido muitos perigos e
experiências infelizes em todo o mundo relacionadas a movimentos ilegais de lixo,
envolvendo produtos desde poluentes orgânicos persistentes até produtos eletrônicos. Isso deve
ser evitado a todo custo, pois coloca em risco vidas humanas e o meio ambiente, e
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isto. Além disso, a inspeção e os bancos de dados oficiais são indispensáveis como parte do
processo de garantir a implementação dos mecanismos regulatórios.
ACSELRAD, Henri. Justiça ambiental e cidadania . Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2004.
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