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Movimento feminino

Para você, o que é ser mulher nos dias de hoje?

Talvez não seja tão simples responder assim, sobre seus principais desafios, lutas e
conquistas diárias.

Durante anos se tentou definir o que seria o comportamento esperado de uma mulher:
sexo frágil, maternal, sensível? E se antes a mulher que era tida como era aquela que
dominava os eletrodomésticos, hoje ainda há quem a aponte como a profissional, quem
educa bem os filhos, e está sempre disposta, bonita, e com um grande sorriso no rosto.

Nem sempre o lugar que uma mulher está é o espaço que ela deseja ocupar. Conquistar
um território ainda mais se for predominantemente masculino, exige que esse espaço seja
construído por ela.

O que é o feminismo?
O feminismo é um movimento social que luta pela igualdade de gênero, ou
seja, dar as mesmas oportunidades e direitos a ambos os gêneros. O
movimento luta contra as manifestações do machismo na sociedade, lutam
pelos direitos das mulheres, liberdade e igualdade. O seu objetivo final é
construir uma sociedade que ofereça igualmente condições entre homens e
mulheres.

Pioneirismo feminino:
Desde muito tempo as mulheres vem tentando reivindicar seus direitos. No
século 18, as mulheres não só produziam textos, mas também passaram à ação
coletiva, realizando reuniões para reivindicar direitos. Sua atuação no Ocidente
foi incentivada por ideais iluministas. As mulheres também tiveram um papel
ativo na Revolução Francesa. Desse período, pode-se destacar a ação de Olímpia
de Gouges, que, durante os anos iniciais da Revolução, lutou pela emancipação dos
direitos das mulheres, defendendo, principalmente, o direito das mulheres de
participar ativamente da política. Porém suas reivindicações não foram ouvidas.
Ela foi guilhotinada, após ser presa e sentenciada à morte por suas críticas ao
governo.
O movimento feminista ganhou força de fato na Inglaterra, passando depois para
os Estados Unidos. No caso da Inglaterra, o movimento feminista concentrou-se
principalmente na luta pela igualdade de condições de trabalho nas indústrias
inglesas. As mulheres exigiam uma carga de trabalho e um salário iguais aos dos
homens.
As mulheres sempre tiveram dificuldades para serem ouvidas ou serem levadas a
sério, um bom exemplo disso é que as mulheres só foram ter o direito de poder
trabalhar no começo da primeira e da segunda Guerra Mundial (1914 – 1918 e
1939 – 1945), quando os homens foram para o campo de batalha e as mulheres
passaram a assumir os negócios da família e a posição dos homens no mercado
de trabalho, e mesmo assim elas não eram vista como capazes. Os homens
queimaram uma fábrica em Nova York matando 130 mulheres queimadas e
assim criando o dia Internacional da mulher.
Há uma miríade de episódios em que mulheres foram mortas ou machucadas
apenas por serem mulheres e existem inúmeros nomes de mulheres que
marcaram a história como por exemplo: Dandara foi uma guerreira negra do
período colonial do Brasil. Após ser presa, cometeu suicídio se jogando de uma
pedreira ao abismo para não retornar à condição de escrava.
Um nome bem recente mas também importante Marielle Francisco da Silva,
conhecida como Marielle Franco, foi uma socióloga e política brasileira. Filiada ao
Partido Socialismo e Liberdade, elegeu-se vereadora do Rio de Janeiro para a
Legislatura 2017-2020, durante a eleição municipal de 2016, com a quinta maior
votação. Marielle foi morta por ser mulher, negra e bissexual e isso mostra que
as mulheres ainda precisam lutar muito para ter suas vidas valorizadas e esses
foram apenas alguns nomes importantes para a luta das mulheres no Brasil e no
mundo.

O protagonismo feminino:
A mulher no último século conquistou muitas coisas, graças à sua força,
determinação e, lógico, polivalência. Conquistaram espaços em profissões que
eram de total domínio masculino. Tornaram-se pilotos de aviões, motoristas,
executivas, políticos e esportistas de modalidades antes restritas aos homens,
como o futebol. E tem muito o que conquistar ainda.
Quanto ao mercado de trabalho, ainda há um longo caminhar, através de uma
consciência social de que essa diferença salarial não é consistente, pois deve
independer do gênero do profissional que executa as tarefas ou ocupe o cargo e
estar vinculada ao resultado alcançado. Não se deve colocar em pauta a guerra dos
sexos, que há muito já existe, e sim entender que as diferenças que permeiam os
gêneros são complementares, e não inimigas. Quando unidas, a sociedade ficará
mais forte, os valores sociais serão resguardados e as conquistas femininas,
valorizadas.
É preciso entender que há espaço para todos e que o melhor, independentemente
do gênero, fique com a melhor remuneração, o melhor cargo.
Conquistas do Feminismo:

Em 25 de outubro de 1910, o movimento sufragista no Brasil alcançou sua primeira


vitória, o reconhecimento eleitoral no estado de Atenas. Em 1932, o sufrágio
feminino foi garantido pelo primeiro Código Eleitoral Brasileiro, o direito ao voto
feminino, o direito ao voto feminino.

As mulheres conquistaram muito desde 1827 até hoje:

1827: meninas foram autorizadas a irem para escola e faculdades;

1932: mulheres conquistaram o direito do voto;

2006: Em 7 de agosto é criada a Lei Maria da Penha, um intuito criado para


proteger as mulheres da violência doméstica.

Desafios atuais do feminismo:


Primeiramente, há a desvalorização da trabalhadora em comparação aos homens,
sobretudo pelo fato de que, as mulheres ganham em média 30% menos que os
homens para realizar a mesma função.
Há também a questão do assédio e violência contra a mulher, uma mulher é
estuprada no Brasil a cada 10 minutos e, a cada 90 minutos, uma mulher é
assassinada no Brasil. As mulheres estão suscetíveis a esse tipo de violência de
gênero em diferentes locais, seja na rua, seja também em suas famílias. O grande
esforço do movimento feminista no caso brasileiro é para lutar contra essas
violências e para que o governo crie políticas públicas que combatam isso e que
promovam o bem-estar das mulheres na sociedade. Um dos grandes marcos nesse
sentido foi o decreto da Lei nº 11.340, também conhecida como Lei Maria da
Penha.

Pesquisa:
“Eu acho que foi algo muito bom. Acho que foi uma grande conquista das
mulheres, por que, se não as mulheres não teriam tido autonomia e até hoje
estariam dentro de casa. Antigamente, as mulheres deveriam ficar em casa e
cuidar dos filhos, mas graças ao movimento feminino, hoje as mulheres podem
ser o que elas quiserem, casar com quem quiserem e gostar de quem quiserem.” -
Minha mãe

Referências

JULIANA DOMINGOS DE LIMA. NEXOJORNAL, C2020. EXPLICADO. DISPONÍVEL EM:


HTTPS://WWW.NEXOJORNAL.COM.BR/EXPLICADO/2020/03/07/FEMINISMO-ORIGENS-CONQUISTAS-E-
DESAFIOS-NO-S%C3%A9CULO-21 ACESSO EM: 07 DE MAR DE 2020.

REDAÇÃO INSPERIÊNCIA. INSPERIÊNCIA. C2019. BLOG. DISPONÍVEL EM:


HTTPS://INSPERIENCIA.COM.BR/BLOG/PROTAGONISMO-FEMININO/ ACESSO EM: 24 DE OUT DE 2019.

ESBRASIL. ESBRASIL. C2020. BLOGS E COLUNAS. DISPONÍVEL EM:


HTTPS://ESBRASIL.COM.BR/PROTAGONISMO-FEMININO/ ACESSO EM: 3 DE ABR DE 2020

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