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Administração

Financeira
Prof.ª Thaís A. Santos
thais@cefetmg.br

2020/2
Demonstrações financeiras

• Se considerarmos as empresas de capital aberto temos basicamente 5


demonstrações financeiras obrigatórias:
i. Balanço Patrimonial;
ii. Demonstração das Mutações Patrimoniais ou Demonstração dos Lucros ou
Prejuízos Acumulados;
iii. Demonstração dos Resultados do Exercício;
iv. Demonstração dos Fluxos de Caixa;
v. Demonstração do Valor Adicionado.
Demonstrações financeiras

• Se considerarmos as empresas de capital aberto temos basicamente 5


demonstrações financeiras obrigatórias:
i. Balanço Patrimonial;
ii. Demonstração das Mutações Patrimoniais ou Demonstração dos Lucros ou
Prejuízos Acumulados;
iii. Demonstração dos Resultados do Exercício;
iv. Demonstração dos Fluxos de Caixa;
v. Demonstração do Valor Adicionado.
Balanço patrimonial
DMPL

• A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (ou Mutações Patrimoniais),


relatório complementar ao Balanço Patrimonial, é a conciliação entre os saldos
iniciais e finais do exercício social de todas as contas que compõem o PL. Nessa
demonstração devem ficar evidentes os fatos que provocaram mudanças apenas
internas, sem alteração do PL, e os que afetaram todo o PL.
• Por meio da DMPL é possível avaliar todas as movimentações verificadas, em
determinado exercício, nas diversas contas do PL, e também o valor de cada
movimentação (acréscimo ou diminuição) do PL no período.
DMPL

• Operações que modificam o Patrimônio Líquido:


• resultado líquido do exercício (lucro ou prejuízo);
• pagamentos de dividendos e juros sobre o capital próprio (redução do PL);
• subscrição e integralização de novas ações (aumento do PL);
• recebimento de ágio, entendido como o valor que excede ao valor nominal da ação, na
integralização de novas ações (aumento do PL);
• emissões de ações sem valor nominal (aumento de PL);
• aquisições de ações da própria companhia (redução do PL);
• resultado da conta de ajuste de avaliação patrimonial etc.
DRE

Receita Bruta de Venda de Bens e Serviços


(–) Impostos sobre vendas
(–) Devoluções, Descontos Comerciais e Abatimentos
Receita Líquida
(–) Custos dos Produtos e Serviços Vendidos
Lucro Bruto
(–) Despesas de Vendas
(–) Despesas Gerais e Administrativas
(–) Despesas Financeiras Líquidas
(–) Outras Despesas Operacionais
(+) Outras Receitas Operacionais
Lucro antes do Imposto de Renda
(–) Provisão para o Imposto de Renda
(–) Participações
Lucro Líquido do Exercício
DMPL

• Operações que NÃO modificam o Patrimônio Líquido:

• aumento de capital pela utilização de reservas patrimoniais;


• compensação de prejuízos acumulados utilizando saldos de Reservas;
• reversões de Reservas Patrimoniais etc.
DFC

• DFC centra sua atenção nas origens e aplicações de caixa, ou seja, revela onde os
recursos de caixa foram obtidos e onde foram investidos, no exercício.
• A DFC é muito importante para a avaliação da situação financeira da empresa,
podendo se conhecer sua efetiva capacidade de pagamento.
• As movimentações financeiras do DFC podem ser classificadas em três grandes
grupos de atividades, identificados em função de sua natureza: atividades
operacionais, atividades de investimentos e atividades de financiamento.
DFC

• Fluxos de Entradas e Saídas de Caixa das Atividades Operacionais:

➢ vendas à vista de mercadorias e serviços, recebimentos de vendas a prazo a


clientes, pagamentos a fornecedores, receitas financeiras de aplicações e
empréstimos concedidos, pagamentos de salários e recolhimento de encargos
sociais, recolhimentos de impostos, e outras movimentações nas contas do ativo e
passivo circulante.
DFC

• Fluxos de Entradas e Saídas de Caixa das Atividades de Investimento:

➢ pagamentos por aquisições de imobilizado e intangível, recebimentos por vendas


de imobilizado e intangível, aquisições/vendas de outros ativos não circulantes,
aplicações/resgates de investimentos financeiros não classificados no circulante,
pagamentos por edificações, aquisições/vendas de participações acionárias,
recebimentos e pagamentos de contratos futuros etc.
DFC

• Fluxos de Entradas e Saídas de Caixa das Atividades de Financiamento:

➢ compra/venda de ações de emissão própria, empréstimos e financiamentos


levantados no mercado financeiro, pagamentos de dividendos e juros sobre o
capital próprio, pagamento do valor residual garantido de operações de
arrendamento mercantil etc
DVA

• O Valor Adicionado representa quanto a empresa está adicionando (agregando)


pela sua atividade. Representa, em outras palavras, o PIB da empresa.
• O Valor Adicionado Bruto é apurado pela diferença entre as receitas de vendas e os
gastos com aquisições de bens e serviços de terceiros, ou seja:
Valor adicionado bruto = Receitas – Insumos de terceiros
• Este valor bruto gerado é a riqueza gerada, devendo ser distribuída entre as partes
que contribuíram para a sua formação, como credores por financiamentos,
acionistas, governo, empregados, retenções e reinvestimentos, entre outros.
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO – DVA
1.RECEITAS
Receitas de Vendas
Provisão p/ Devedores Duvidosos
2.INSUMOS DE TERCEIROS
Matérias-primas Consumidas
Custos das Mercadorias e Serviços Vendidos
Materiais, Energia, Serviços de Terceiros etc.
3.VALOR ADICIONADO BRUTO
4.VALORES RETIDOS
Depreciação, Amortização e Exaustão
5.VALOR ADICIONADO LÍQUIDO (3 – 4)
6.VALOR ADICIONADO RECEBIDO
Resultado de Equivalência Patrimonial
Receitas Financeiras
7.VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR
8.DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO
Pessoal e Encargos
Dividendos
Impostos, Taxas e Contribuições
Juros e Aluguéis
Lucros/Prejuízos Retidos do Exercício
Referências

1. ASSAF NETO, A. Finanças Corporativas e Valor. 8ª edição. São Paulo: Atlas, 2020.

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