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CONTABILIDADE

GERAL E
AVANÇADA
Tratamento das Participações Societárias

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
Tratamento das Participações Societárias

Sumário
Feliphe Araújo

Apresentação. . .................................................................................................................................. 3
Tratamento das Participações Societárias................................................................................ 4
1. Investimentos em Participações Societárias. . ....................................................................... 4
2. Participações Societárias Permanentes. . ............................................................................... 4
2.1. Coligadas.. ................................................................................................................................... 5
2.2. Controladas............................................................................................................................... 7
2.3. Sociedades Integrantes de um mesmo Grupo................................................................... 8
2.4. Sociedades sobre Controle Comum..................................................................................... 9
2.5. Método do Custo. . ..................................................................................................................... 9
2.6. Método de Equivalência Patrimonial..................................................................................13
3. Apuração e Tratamento Contábil da Mais Valia, do Goodwill e do Deságio. . ................ 22
3.1. Ágio Mais Valia de Ativos Líquidos...................................................................................... 24
3.2. Ágio por Expectativa de Rentabilidade Futura (Goodwill)............................................ 25
3.3. Ganho por Compra Vantajosa.............................................................................................. 28
3.4. Amortização dos Ágios.. ........................................................................................................ 30
3.5. Ações ou Cotas Bonificadas................................................................................................. 32
3.6. Passivo a Descoberto na Investida.................................................................................... 33
Resumo............................................................................................................................................. 35
Questões de Concurso.................................................................................................................. 41
Gabarito.............................................................................................................................................61
Gabarito Comentado..................................................................................................................... 62

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Feliphe Araújo

Apresentação
Olá, querido(a) aluno(a),
Seja bem-vindo a mais uma aula do nosso curso.
Hoje falaremos sobre as Participações Societárias, os conceitos diretamente relaciona-
dos com os investimentos e os cálculos de ágios e deságios na aquisição dos investimentos.
Estes assuntos são de extrema importância para o seu estudo, devido a regularidade na
cobrança pelas bancas. Por isso, estudem com bastante atenção.
Qualquer dúvida, crítica, sugestões e/ou esclarecimentos, estou à disposição no Fórum.
Não deixe de nos procurar, tirando suas dúvidas, e nos ajudando a aprimorar o nosso curso.
Como de praxe, colocamos uma lista de exercícios ao final da aula para aqueles que quei-
ram tentar resolver as questões, antes de ver os comentários. Treinar é preciso.
Cheios de alegria e bem motivados, vamos começar a nossa aula!
Conte comigo e Firmeza nos Estudo (FÉ)!
Um forte abraço, Feliphe Araújo.

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TRATAMENTO DAS PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS


1. Investimentos em Participações Societárias
Os investimentos em participações societárias derivam de operações nas quais uma em-
presa (a investidora) adquire ações de outras sociedades, denominada de investida.
As participações societárias podem ser classificadas como:
1) Temporárias: são aquelas adquiridas para fins especulativos, ou seja, a empresa adqui-
re com a intenção de vender após algum tempo. Neste caso, a intenção é lucrar com a valori-
zação das ações.
2) Permanentes: são adquiridas com a intenção de permanência, ou seja, não serão man-
tidas de forma temporária ou para fins especulativos.
Segue uma esquematização que resume os métodos de avaliação de investimentos em
participações societárias:

As participações societárias temporárias já foram estudadas. Agora, vamos estudar as


participações permanentes.

2. Participações Societárias Permanentes


Como não há intenção de venda, as participações societárias permanentes são classifica-
das no Ativo Não Circulante Investimentos, sendo avaliadas pelo método do custo de aquisi-
ção ou método de equivalência patrimonial (MEP).
De acordo com o artigo 248 da Lei 6.404/1976, serão avaliados pelo método da equivalên-
cia patrimonial, os investimentos permanentes em sociedades coligadas ou em controladas e
em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum.

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Ao contrário, serão avaliados pelo método do custo, os investimentos permanentes em


outras sociedades que não são coligadas, controladas, controladas em conjunto (sociedades
que façam parte de um mesmo grupo) ou que estejam sob controle comum.
Assim, antes de estudar os métodos de avaliação das participações societárias, precisa-
mos esclarecer os conceitos de sociedades coligadas e controladas e das sociedades que
façam parte de um mesmo grupo ou que estejam sob controle comum.

2.1. Coligadas
Conforme a Lei 6.404/1976, artigo 243, § 1º, são coligadas as sociedades nas quais a in-
vestidora tenha influência significativa.
Considera-se que há influência significativa quando a investidora detém ou exerce o poder
de participar nas decisões das políticas financeira ou operacional da investida, sem controlá-la.
É presumida influência significativa quando a investidora for titular de 20% (vinte por cen-
to) ou mais do capital VOTANTE da investida, sem controlá-la.
Cabe aqui observar que essa presunção de influência significativa é relativa, pois admite
prova em contrário, de acordo com o item 5 do Pronunciamento n. 18 (R2) - Investimento em
Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto – do Comitê de Pro-
nunciamento Contábeis (CPC).
Nos termos do CPC 18 (R2), temos que se o investidor mantém direta ou indiretamente
(por exemplo, por meio de controladas), vinte por cento ou mais do poder de voto da investida,
presume-se que ele tenha influência significativa, a menos que possa ser claramente demons-
trado o contrário.
Por outro lado, se o investidor detém, direta ou indiretamente (por meio de controladas, por
exemplo), menos de vinte por cento do poder de voto da investida, presume-se que ele não
tenha influência significativa, a menos que essa influência possa ser claramente demonstrada.
A propriedade substancial ou majoritária da investida por outro investidor não necessaria-
mente impede que o investidor minoritário tenha influência significativa.
A existência de influência significativa por investidor geralmente é evidenciada por um ou
mais das seguintes formas:
(a) representação no conselho de administração ou na diretoria da investida;
(b) participação nos processos de elaboração de políticas, inclusive em decisões sobre
dividendos e outras distribuições;
(c) operações materiais entre o investidor e a investida;
(d) intercâmbio de diretores ou gerentes; ou
(e) fornecimento de informação técnica essencial.
A entidade perde a influência significativa sobre a investida quando ela perde o poder de
participar nas decisões sobre as políticas financeiras e operacionais daquela investida. A per-
da da influência significativa pode ocorrer com ou sem mudança no nível de participação acio-
nária absoluta ou relativa. Isso pode ocorrer, por exemplo, quando uma coligada se torna su-
jeita ao controle de governo, tribunal, órgão administrador ou entidade reguladora. Isso pode
ocorrer também como resultado de acordo contratual.
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Portanto, o principal conceito para definir se uma empresa é ou não coligada é a existência
da influência significativa.
Esquematizando:

001. (INÉDITA/2021) Ao analisar o subgrupo Ativo Não Circulante Investimentos no Balan-


ço Patrimonial da Cia. Aprovados Ltda., o auditor independente verificou que a participação
societária da empresa na Cia. Sortudos Ltda., registrada na contabilidade por R$ 100.000,00,
tinha sido avaliada pelo método de equivalência patrimonial, porque a investidora tinha 30% do
capital votante da investida.
Constatou, ainda, que a Cia. Aprovados Ltda. não tinha o poder de participar nas decisões
sobre as políticas financeiras e operacionais da investida e, por isso, não possuía influência
significativa sobre a Cia. Sortudos.
Diante de tais fatos, o auditor concluiu que o procedimento está:
a) correto, porque como existe presunção de influência significativa, a participação societária
na investida é em coligada.
b) incorreto, porque a participação societária é em coligada e o investimento é avaliado pelo
método de equivalência patrimonial.
c) incorreto, porque a investida é equiparada a coligada da investidora.
d) correto, porque a investida é uma controlada.
e) incorreto, porque, como não existe influência significativa, a participação societária na inves-
tida não é em coligada e o investimento é avaliado pelo método do custo.

A Cia. Aprovados Ltda. possui influência significativa presumida sobre a investida, porque de-
tém vinte por cento ou mais do poder de voto da investida. Porém, a presunção é relativa, pois
admite-se prova em contrário.
Como a Cia. Aprovados Ltda. não possuía influência significativa sobre a Cia. Sortudos, con-
forme dados do enunciado, a participação societária na investida não é em coligada e o inves-
timento é avaliado pelo método do custo.
Então, concluímos que o procedimento está incorreto.
Letra e.

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2.2. Controladas
De acordo com a Lei n. 6.404/1976, artigo 243, § 2º, considera-se controlada a sociedade
na qual a controladora, diretamente ou através de outras controladas, é titular de direitos de
sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o
poder de eleger a maioria dos administradores.
Em outras palavras, o controle ocorre quando a investidora (controladora) possui direta ou
indiretamente mais de 50% do capital votante da investida (controlada).
Quando a investidora possui a totalidade das ações da investida, ou seja, 100% do capital
votante, essa controlada é denominada por subsidiária integral, que é uma espécie sui genere
de sociedade, pois ela possui um único acionista, conforme dispõe o art. 251 da Lei das Socie-
dades por Ações.
Sabemos que o capital social de uma sociedade pode ser formado por:

1. Em alguns casos, as ações preferenciais podem ter direito ao voto.


O número de ações preferenciais sem direito a voto, ou sujeitas a restrição no exercício
desse direito, não pode ultrapassar 50% (cinquenta por cento) do total das ações emitidas. (Lei
6.404/1976, artigo 15, § 2º)
Portanto, como consequência do artigo 15, o número de ações ordinárias corresponde a no
mínimo 50% (cinquenta por cento) do capital social.

Exemplo:
A Companhia Aprovados tem um capital social de 10.000 ações. Conforme o artigo 15 da
Lei 6.404/1976, a Companhia Aprovados pode ter no mínimo 5.000 ações ordinárias (50% x
10.000). Supondo que ela tenha somente esse mínimo, para que qualquer companhia inves-
tidora tenha o controle da Companhia Aprovados, é necessário adquirir 50% mais uma ação
ordinária, ou seja, 50% x 5.000 + 1 ação = 2.501 ações ordinárias.

O controle acionário pode ser direto ou indireto.

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Exemplo: observe a figura abaixo e identifique quais empresas são controladas e quais são
controladoras, identificando se o controle é direto ou indireto.

Conclusões:
• A Companhia Sortudos controla diretamente a Companhia Aprovados.
• A Companhia Aprovados controla diretamente a Companhia Felicidade.
• A Companhia Sortudos controla indiretamente a Companhia Felicidade por meio do con-
trole direto que exerce sobre a Companhia Aprovados.

2.3. Sociedades Integrantes de um mesmo Grupo


Grupo Econômico é o conjunto de empresas subordinadas a um centro único de decisões
que, através de ligações financeiras, pessoais e (sobretudo) de propriedade acionária é capaz
de exercer o poder, no mínimo, em termos estratégicos (investimentos, base tecnológica, es-
tratégia financeira etc.).
De acordo com o CPC 36 (R3) – Demonstrações Consolidadas, Grupo Econômico é a con-
troladora e todas as suas controladas.
Quando a investidora e a investida pertencem a um mesmo grupo econômico, ou seja,
possuem um controlador comum, o investimento será avaliado pelo MEP, independentemente
do percentual de participação da investidora no capital social da investida.
Por exemplo, vamos supor que a companhia Aprovados controle um grupo econômico
formado por várias empresas, entre elas, as companhias Sortudos e Felicidade, e que a com-
panhia Sortudos possua apenas 5% do capital votante da companhia Felicidade. Segue figura
dessa situação.

Da análise da figura acima, podemos concluir que as companhias Sortudos e Felicidade


(controladas) estão sob o controle comum da Companhia Aprovados (controladora). Nesse
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caso, mesmo a companhia Sortudos possuindo apenas 5% do capital votante da companhia


Felicidade, o investimento da companhia Sortudos na Companhia Felicidade será avalia-
do pelo MEP.

2.4. Sociedades sobre Controle Comum


Controle comum (ou controle conjunto) é o compartilhamento, contratualmente conven-
cionado, do controle de negócio, que existe somente quando decisões sobre as atividades
relevantes exigem o consentimento unânime das partes que compartilham o controle.
Segue um exemplo de duas companhias que exercem controle comum sobre uma outra
companhia, conforme ilustração abaixo:

Da análise da figura acima, podemos concluir que nenhuma companhia tem o controle da
companhia Aprovados. Por causa disso, as companhias Sortudos e felicidade celebram um
contrato aprovando o controle em comum (ou controle conjunto) da companhia Aprovados.
Continuando a nossa aula, vamos estudar os dois métodos de avaliação das participa-
ções societárias permanentes, quais sejam: Método do Custo ou Método de Equivalência
Patrimonial.

2.5. Método do Custo


Segundo o artigo 183, III, da Lei das S/A, os investimentos em participação no capital social
de outras sociedades, ressalvado o disposto nos artigos 248 a 250, serão avaliados pelo custo
de aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis na realização do seu valor, quando
essa perda estiver comprovada como permanente, e que não será modificado em razão do
recebimento, sem custo para a companhia, de ações ou quotas bonificadas.
As outras sociedades são aquelas que não são coligadas, controladas, controladas em con-
junto (sociedades que façam parte de um mesmo grupo) ou que estejam sob controle comum.
Os artigos 248 a 250 referem-se aos investimentos avaliados pelo método de equivalência
patrimonial, que estudaremos no tópico seguinte.
Os demais investimentos serão avaliados pelo custo de aquisição, deduzido de provisão
para atender às perdas prováveis na realização do seu valor, ou para redução do custo de aqui-
sição ao valor de mercado, quando este for inferior. (Art. 183, IV, Lei 6.404/1976)

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Resumindo, os investimentos pelo método do custo são avaliados pelo custo de aqui-
sição, deduzido de provisão para perdas prováveis, e possui o seguinte lançamento na sua
aquisição:
D - Investimentos permanentes “método do custo” (AÑC Investimentos)
C - Caixa/Bancos
Exemplo: em 01/03/20X1, a sociedade Aprovados S/A adquiriu 1.000 ações da companhia
Sortudos Ltda. ao custo de R$ 30,00 cada, com a finalidade de permanência. Sabendo que não
há influência significativa no investimento, realize o lançamento de aquisição:
O investimento é permanente e não há influência significativa, portanto, a participação so-
cietária é avaliada pelo método do custo.
1. Lançamento para registro da aquisição de 1.000 ações:
D – Investimento avaliado pelo custo – Cia. Sortudos
C – Bancos......................................... 30.000 (30,00 x 10.000 ações)
2. O Balanço Patrimonial da sociedade Aprovados após aquisição das ações, em
01/03/20X1, tem a seguinte estrutura, considerando apenas o ativo:

ATIVO
Ativo Não Circulante Investimentos.......................30.000,00
Investimento avaliado pelo custo – Cia. Sortudos...30.000,00

Após o registro inicial, analise as duas situações abaixo:


Situação 01: digamos que, em 31/12/20X1, o valor justo das ações da Cia. Sortudos es-
teja sendo cotada ao custo de R$ 27,00 cada. Calcule o valor contábil do investimento em
31/12/20X1.

Como o investimento é avaliado pelo método do custo, nenhum ajuste deve ser feito, porque
não há comprovação de que a diminuição do valor do investimento [de 30.000 para 27.000 (27
x 10.000)] seja uma perda permanente. Assim, o valor contábil do investimento no balanço pa-
trimonial permanece o mesmo no montante de R$ 30.000,00, conforme registro inicial.

Situação 02: digamos que, em 31/12/20X1, a entidade obtenha evidências suficientes de


que o valor provável de realização de seus investimentos na Cia. Sortudos será de apenas R$
28.000,00, tendo em vista um incêndio em suas instalações que ocasionou a perda de diversos
produtos. Calcule o valor contábil do investimento em 31/12/20X1.

Segundo o artigo 183, III, da Lei das S/A, quando a perda estiver comprovada como permanen-
te, deve ser constituída uma provisão para perdas prováveis na realização do seu valor.

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Neste caso, a entidade obteve provas concretas de que o valor de realização destes investi-
mentos irá reduzir permanentemente. Portanto, a sociedade Aprovados deverá constituir uma
conta redutora para Ajuste para perdas prováveis, reduzindo o saldo da conta Investimento
avaliado pelo custo – Cia. Sortudos, ajustando-a ao valor provável de realização. Pela consti-
tuição da conta redutora, deverá ser reconhecida a perda provável como despesa do exercício.

1. Lançamento para registro da perda em 31/12/20X1:


D - Despesas com Ajuste para perdas prováveis
C - Ajustes para perdas prováveis com investimentos...2.000 (30.000 – 28.000)
2. O Balanço Patrimonial da sociedade Aprovados após o registro da perda, em 31/12/20X1,
tem a seguinte estrutura, considerando apenas o ativo:

ATIVO
Ativo Não Circulante Investimentos............................28.000,00
Investimento avaliado pelo custo – Cia. Sortudos........30.000,00
(-) Ajustes para perdas prováveis com investimentos...(2.000,00)

Até agora, tudo bem tranquilo. Ocorre que, as entidades, ao adquirirem participações em
outras companhias, o fazem por dois motivos primordiais:
a) obter ganhos de capital na realização das ações no futuro; e
b) auferir receita de dividendos.
Antes de estudar como deve ser o tratamento dos dividendos no método do custo, vamos
treinar o que já aprendemos.

002. (FCC/ICMS-SP/2013) A Cia. Futurista adquiriu 3% das ações da Cia. Atual, em 20/02/2013,
por R$ 4.560,00. As sociedades não são do mesmo grupo nem estão sob controle comum. O
investimento adquirido não caracteriza controle nem influência significativa sobre a investida,
mas a Cia. Futurista possui a intenção de permanecer com este investimento por vários exer-
cícios, ou seja, não há intenção de venda.
Neste caso, o investimento, classificado no ativo não circulante da Cia. Futurista, será
avaliado pelo
a) custo corrente corrigido.
b) método da equivalência patrimonial.
c) método de custo.
d) método da conciliação.
e) método de crédito unitário projetado.

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Os investimentos permanentes devem ser avaliados pelo Método da Equivalência Patrimonial


(se houver controle ou influência significativa) ou pelo método de custo.
O investimento adquirido não caracteriza controle nem influência significativa sobre a investi-
da, mas a Cia. Futurista (investidora) possui a intenção de permanecer com este investimento
por vários exercícios, ou seja, como não há intenção de venda, o investimento será avaliado
pelo método de custo.
Letra c.

2.5.1. Dividendos de Investimento Avaliado pelo Método do Custo

Para contabilização dos dividendos recebidos de investimentos permanentes pelo método


do custo, existem duas regras:
1) De acordo com art. 416 do RIR/2018, os lucros ou dividendos recebidos pela pessoa jurí-
dica, em decorrência de participação societária avaliada pelo custo de aquisição, adquirida até
seis meses antes da data da respectiva percepção, serão registrados pelo contribuinte como
diminuição do valor do custo e não influenciarão as contas de resultado.
Assim, os dividendos recebidos até 6 meses da data de aquisição dos investimentos
são considerados como uma recuperação de parte do investimento. A justificativa para
esse procedimento é que o valor da compra já incluía o lucro, que seria posteriormente re-
cebido. Contabilização:
D – Caixa/Bancos ou dividendos a receber (AC)
C - Investimentos “método do custo” (AÑC Investimentos)
2) Os dividendos recebidos após 6 meses da data de aquisição dos investimentos são
registrados como receita. Tal receita é considerada como operacional nos termos da legis-
lação, mas em subgrupo a parte, denominado de Outras Receitas Operacionais. A receita de
dividendos deve ser reconhecida pela investidora no momento em que a investida informa a
distribuição de dividendos, conforme lançamento:
D - Dividendos a receber (AC)
C - Receita de Dividendos (ou Receita Operacional) – Resultado
Quando a investida distribuir os dividendos de fato, a investidora deverá registrar o recebi-
mento dos recursos mediante o seguinte lançamento:
D - Caixa ou Bancos (ou Disponível)
C - Dividendos a receber (AC)
Se, por acaso, o montante dos dividendos for efetivamente recebido no momento da apu-
ração dos dividendos a distribuir, o registro será da seguinte forma:
D - Caixa ou Bancos (ou Disponível)
C - Receita de Dividendos (ou Receita Operacional) – Resultado

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Regra geral, nas questões de concursos, se o examinador não mencionar o prazo de pa-
gamento dos dividendos de investimentos avaliados pelo método de custo, considere que os
dividendos foram recebidos após 6 meses da data de aquisição.

003. (ESAF/AFC/STN/2013) A Cia. Iluminada participa com 4% do capital ordinário da Cia.


Hércules. Nessa participação societária permanente, a investidora não possuía influência sig-
nificativa. Na ocasião da aprovação das contas e distribuição do resultado da Cia. Hércules,
também foi aprovada a distribuição de R$ 500.000 a título de dividendos aos seus acionistas.
A empresa investidora, ante esse fato, deve registrar um débito:
a) em Resultado com Investimentos a crédito de Ganhos com Participações Societárias
Permanentes.
b) em Participações Societárias Permanentes a crédito de Receitas não Correntes - In-
vestimentos.
c) de Dividendos a Receber a crédito de Outras Receitas Operacionais - Dividendos e Rendi-
mentos de Outros Investimentos.
d) de Disponibilidades a crédito de Ganhos e Perdas com Participações Permanentes em Ou-
tras Sociedades.
e) de Conta de Resultado a crédito de Resultados com Investimentos Permanentes em outras
Sociedades Coligadas.

Como não existe influência significativa, o investimento é avaliado pelo método de custo. Nes-
se caso, o recebimento de dividendos será reconhecido pela empresa investidora como uma
receita, na Demonstração do Resultado:
D - Caixa ou Dividendos a Receber (AC)
C - Receita de Dividendos (resultado - outras receitas operacionais)
Letra c.

2.6. Método de Equivalência Patrimonial


Segundo o artigo 248 da Lei 6.404/1976, os investimentos permanentes em sociedades
coligadas ou em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou
estejam sob controle comum serão avaliados pelo Método da Equivalência Patrimonial (MEP).
O valor do investimento pelo Método de Equivalência Patrimonial (MEP) é determinado
mediante a aplicação da percentagem de participação no capital social sobre o patrimônio
líquido de cada coligada, controlada, controlada em conjunto ou sobre controle comum.

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Os investimentos avaliados pelo MEP estão relacionados com o percentual de participação


no Capital Social da investida. Para determinar se uma empresa é coligada ou controlada,
identificamos a participação no Capital Votante da investida. Capital Social e Capital Votan-
te são coisas distintas. Muito cuidado na hora da prova, porque as bancas tentam confundir
os candidatos.

Método de equivalência patrimonial é o método de contabilização por meio do qual o in-


vestimento é inicialmente reconhecido pelo custo e posteriormente ajustado pela aplicação
do percentual de participação no capital social da investida nos lucros ou prejuízos do exer-
cício da investida.
Quando a investida apura um lucro líquido, a investidora reconhecerá no resultado do exer-
cício uma receita de equivalência patrimonial (REP). Se a investida apura um prejuízo líquido,
a investidora contabilizará uma perda de equivalência patrimonial (PEP).
REP = % de participação no capital da investida x Lucro Líquido da investida
PEP = % de participação no capital da investida x Prejuízo Líquido da investida
Portanto, concluímos que os investimentos avaliados pelo MEP possuem duas datas em
que são analisados, o primeiro, na data da aquisição, e o segundo, quando encerrado o exercí-
cio social e divulgado o resultado.
Ainda, ao término do exercício, as demais variações ocorridas no patrimônio líquido da
investida, como os outros resultados abrangentes (por exemplo, ajustes de avaliação patrimo-
nial e as diferenças de conversão em moeda estrangeira, quando aplicável) devem ser reco-
nhecidos pelo investidor de forma reflexa, ou seja, em outros resultados abrangentes direta-
mente no patrimônio líquido do investidor, e não no seu resultado.
Portanto, qualquer variação que ocorra no PL da investida gera reflexo nos investimentos
contabilizados no ativo da investidora.
A melhor forma de explicar tudo que vimos até agora é por meio de um caso práti-
co. Vamos lá!

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Exemplo: em 01/05/2015, a Cia. Aprovados S/A adquiriu 40% do capital social da Cia. Dedica-
dos S/A por R$ 20.000,00. As empresas são coligadas. Segue o balanço patrimonial da inves-
tida na data da aquisição da participação.

BALANÇO PATRIMONIAL DA CIA. DEDICADOS EM 01/05/2015

ATIVO PASSIVO

Passivo Exigível.................... 6.000


Investimento disponível para venda
futura................................ 10.000 Duplicatas a Pagar................ 6.000
Bancos.............................. 20.000 Patrimônio Líquido.............. 50.000
Móveis e Utensílios.............. 26.000
Capital Social..................... 50.000

Ativo Total = 56.000,00 Passivo Total = 56.000,00

1. Com base nos dados, efetue o registro de aquisição do investimento:


Como as empresas são coligadas, esse investimento é avaliado pelo MEP. Cálculo da par-
ticipação no investimento pela Cia. Aprovados S/A:
PL da Cia. Dedicados S/A.............................................. 50.000,00
x % de participação no capital social da Cia Dedicados........... x 40%
= Investimento pelo MEP.............................................. 20.000,00
Reconhecimento na Cia. Aprovados S/A da aquisição de investimentos da Cia. Dedicados
S/A, em 01/05/2015:
D - Investimentos na Cia Dedicados “MEP” (AÑC Investimentos)
C - Caixa/Bancos.................................................................. 20.000,00
2. A Cia. Dedicados, em 31/12/2015, apurou um prejuízo líquido de R$ 10.000,00. Balanço
Patrimonial após o resultado de 2015:

BALANÇO PATRIMONIAL DA CIA. DEDICADOS EM 31/12/2015

ATIVO PASSIVO

Passivo Exigível 6.000

Investimento disponível para venda Duplicatas a Pagar 6.000


futura 10.000
Bancos 10.000 Patrimônio Líquido 40.000
Móveis e Utensílios 26.000
Capital Social 50.000
(-) Prejuízo Acumulados (10.000)

Ativo Total = 46.000,00 Passivo Total = 46.000,00

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A Cia. Aprovados (investidora) deve ajustar seu investimento de acordo com o resultado da
investida. Podemos fazer de duas maneiras:
a) Valor da participação da Cia. Aprovados S/A em 31/12/2015:
PL da Cia. Dedicados S/A em 31/12/2015....................... 40.000,00
x % de participação no capital social da Cia Dedicados........... x 40%
= Investimento pelo MEP.............................................. 16.000,00

Comparando o valor do investimento registrado inicialmente com o valor ajustado,


temos que:
Valor do investimento em 01/05/2015: R$ 20.000,00
Valor do investimento em 31/12/2015: R$ 16.000,00
Resultado do MEP: 20.000 – 16.000 = Perda de R$ 4.000,00
Outra forma de cálculo do MEP: como o resultado da Cia. Dedicados S/A foi um prejuízo de
R$ 10.000, o resultado do MEP para a Cia. Aprovados S/A poderia ser calculado diretamente
sobre este resultado:
PEP = % de participação no capital da investida x Prejuízo Líquido da investida
Perda de Equivalência Patrimonial = 40% x 10.000 = R$ 4.000,00
Reconhecimento da perda da Cia. Aprovados S/A nos prejuízos da Cia. Dedicados S/A em
31/12/2015:
D - Perda de equivalência patrimonial (resultado)
C - Investimentos na Cia Dedicados “MEP” (AÑC Investimentos)....... 4.000,00
3. A Cia. Dedicados apresentou os seguintes resultados em 31/12/2016:
• Lucro líquido de R$ 25.000,00, sem a distribuição de dividendos. Esse valor foi usado
para abater os prejuízos e o restante para constituição de reserva de lucros.
• Apurou R$ 8.000,00 de Ajuste de Avaliação Patrimonial.

Balanço Patrimonial após o resultado de 2016:

BALANÇO PATRIMONIAL DA CIA. DEDICADOS EM 31/12/2016

ATIVO PASSIVO

Passivo Exigível 6.000

Investimento disponível para venda Duplicatas a Pagar 6.000


futura 18.000 Patrimônio Líquido 73.000
Bancos 35.000
Móveis e Utensílios 26.000 Capital Social 50.000
Reserva de lucros 15.000
Ajuste de Av. Patrimonial 8.000

Ativo Total = 79.000,00 Passivo Total = 79.000,00


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Vamos fazer pelo método mais rápido. Primeiro, precisamos ajustar seu investimento de acor-
do com o resultado da investida.
REP = % de participação no capital da investida x Lucro Líquido da investida
Receita de Equivalência Patrimonial = 40% x 25.000 = R$ 10.000,00

3.1. Reconhecimento da participação da Cia. Aprovados S/A nos lucros da Cia. Dedicados
S/A em 31/12/2016:
D - Investimentos na Cia Dedicados “MEP” (AÑC Investimentos)
C - Receita de equivalência patrimonial (resultado)....... 10.000,00
3.2. Vimos que os outros resultados abrangentes da investida (como o Ajuste de Avaliação
Patrimonial) também devem ser reconhecidos pelo investidor de forma reflexa, ou seja, em
outros resultados abrangentes diretamente no patrimônio líquido do investidor.
O valor do Ajuste de Avaliação Patrimonial da Cia. Dedicados S/A gera o seguinte lança-
mento na Investidora Cia. Aprovados S/A:

D - Investimentos na Cia Dedicados “MEP” (AÑC Investimentos)

C - Ajuste de Avaliação Patrimonial em coligada (PL)...3.200,00 (8.000 x 40%)

Resumo dos registros na conta “Investimentos na Cia Dedicados MEP”:

3.3. Valor da participação da Cia. Aprovados S/A em 31/12/2016:


PL da Cia. Dedicados S/A em 31/12/2016....................... 73.000,00
x % de participação no capital social da Cia Dedicados........... x 40%
= Investimento pelo MEP.............................................. 29.200,00
3.4. Balanço Patrimonial da Investidora Cia. Aprovados S/A, em 31/12/2016, sendo que as
demais contas foram desconsideradas:

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ATIVO PASSIVO

AÑC Investimentos Patrimônio Líquido


Investimentos na Cia Capital Social
Dedicados.29.200* AAP em empresa coligada.............3.200

* Valor Contábil do Investimento = Valor Patrimonial do Investimento


Esquematizando os investimentos avaliados pelo MEP:

Nos investimentos avaliados pelo método do custo, o resultado do exercício apurado na inves-
tida não gera nenhum reflexo na contabilidade da investidora.

004. (FCC/CONTADOR/ALAP/2020) A Cia. Gama obteve, em 31/12/2017, as seguintes infor-


mações sobre as participações societárias que tinha em outras empresas:

Sabendo que as empresas Delta, Alfa e Luz possuem apenas ações ordinárias e que não exis-
tiam resultados não realizados entre a Cia. Gama e suas investidas, o Resultado de Equivalên-
cia Patrimonial apurado nas demonstrações individuais da Cia. Gama, em 2017, foi, em reais,
a) 30.000,00, negativo.
b) 160.000,00, negativo.
c) 300.000,00, positivo.
d) 200.000,00, positivo.
e) 40.000,00, negativo.
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Inicialmente, vamos identificar o método de contabilização do investimento.


O investimento na empresa Luz S.A. é avaliado pelo método de custo. Neste método não há
resultado de equivalência patrimonial.
Assim, apenas os investimentos na Delta S.A. e na Alfa S.A. vão ser avaliados pelo Método de
Equivalência Patrimonial.
Método de equivalência patrimonial é o método de contabilização por meio do qual o inves-
timento é inicialmente reconhecido pelo custo e posteriormente ajustado pela aplicação do
percentual de participação no capital social da investida nos lucros ou prejuízos do exercício
da investida.
O resultado de equivalência patrimonial é calculado para os investimentos permanentes ava-
liados pelo Método de Equivalência Patrimonial.
Quando a investida apura um Lucro Líquido (LL), a investidora reconhecerá no resultado do
exercício uma receita de equivalência patrimonial (REP). Se for prejuízo, a investidora vai reco-
nhecer perda de equivalência patrimonial.
Resultado de Equivalência Patrimonial na Delta S.A.:
REP (Receita) = (200.000) x 80% = R$ 160.000,00 negativo
Resultado de Equivalência Patrimonial na Cia B:
REP (Despesa) = 400.000 x 30% = R$ 120.000,00 positivo
Assim, o Resultado de Equivalência Patrimonial é, então:
REP apurado = - 160.000 + 120.000 = 40.000,00 negativo
Letra e.

2.6.1. Dividendos de Investimentos Avaliados pelo MEP

De acordo com o CPC 18 (R2), as distribuições recebidas da investida de investimentos


avaliados pelo MEP reduzem o valor contábil do investimento na investidora.
Quando houver a distribuição dos dividendos pela investida, o PL desta sofrerá uma redu-
ção no valor dos dividendos distribuídos. Em consequência, os dividendos recebidos pela in-
vestidora causam uma redução dos investimentos contabilizados na investidora proporcional
ao percentual de participação que a investidora tem no capital social da investida.

Dividendos a pagar pela investida

x % de participação no capital da investida

= Dividendos a Receber pela investidora

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A implicação disso é que, no método de equivalência patrimonial, o recebimento de divi-


dendos é mera “entrada de caixa”, já que a repercussão econômica do lucro, que deu origem
aos dividendos, já foi realizada quando da avaliação do investimento pelo MEP.
Em outras palavras, o recebimento de dividendos significa uma realização parcial dos in-
vestimentos na investida e, portanto, não deverá ser apropriado como receita.
O dividendo distribuído é mais uma variação que ocorre no PL da investida e que gera refle-
xo nos investimentos contabilizados no ativo da investidora.
Assim, nos investimentos avaliado pelo MEP, a investidora efetuará um débito em caixa/
bancos ou dividendos a receber em contrapartida a um crédito em investimentos.
Esquematizando:

Tabela dos lançamentos dos dividendos pelos dois métodos de avaliação:

Investimentos Dividendos a
Lançamento
avaliados pelo Receber

D – Dividendos a
Custo até 6 meses da data Receber Redução do
da aquisição C – Investimento pelo Investimento
custo

D – Dividendos a
Custo após 6 meses da Receber
Receita Operacional
data da aquisição C – Receita de
Dividendos

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Investimentos Dividendos a
Lançamento
avaliados pelo Receber

D – Dividendos a
Método de Equivalência Receber Redução do
Patrimonial C – Investimento pelo Investimento
MEP

005. (FCC/ISS-SP/2012) A empresa Alfa, sociedade anônima de capital aberto, possui 30% de
participação no capital social de uma empresa coligada (empresa Gama). Durante o exercício
financeiro de X1, a investida obteve Lucro Líquido de R$ 100.000,00, distribuiu Dividendos no
valor de R$ 20.000,00 e teve o saldo da conta Ajuste de Avaliação Patrimonial aumentado em
R$ 10.000,00. Em decorrência deste investimento, a empresa Alfa, em X1,
a) reconheceu receita de equivalência patrimonial no valor de R$ 30.000,00.
b) manteve o valor do investimento avaliado pelo custo de aquisição.
c) teve uma variação no saldo da conta Investimento em Coligadas referente à empresa Gama
de R$ 24.000,00.
d) reconheceu receita de dividendos no valor de R$ 6.000,00.
e) teve seu patrimônio líquido aumentado em R$ 30.000,00.

1. Investidora: Empresa Alfa


Participação de 30% no capital social da empresa Gama
2. Investida: Empresa Gama
Lucro líquido de R$ 100.000,00
Dividendos distribuídos = R$ 20.000,00
Ajuste de Avaliação Patrimonial = R$ 10.000,00
3. Quando a investida apura um lucro líquido, a investidora reconhecerá no resultado do exer-
cício uma receita de equivalência patrimonial (REP).
REP = % de participação no capital da investida x Lucro Líquido da investida
Receita de Equivalência Patrimonial = 30% x 100.000 = R$ 30.000,00
Lançamento contábil:
D - Investimentos em coligadas (AÑC Investimentos)
C - Receita de equivalência patrimonial (resultado)............ 30.000,00
4. Quando da distribuição de dividendos, que é o valor que a empresa paga aos seus sócios,
30% deles serão devidos à companhia Alfa. Logo, os dividendos da investidora serão de 20.000
x 30% = R$ 6.000,00, contabilizados da seguinte maneira:

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D – Dividendos a receber (Ativo circulante)


C – Investimentos em coligadas (ANC Investimentos)............. 6.000,00
O reconhecimento dos dividendos na investidora não impacta o resultado do exercício.
5. Para concluir, tivemos um aumento na conta ajuste de avaliação patrimonial na investida.
Essa conta aumentou o patrimônio líquido da coligada. Tal fato aumenta o investimento no
método da equivalência patrimonial.
Portanto, o lançamento será:
D - Investimentos em coligadas (AÑC Investimentos)
C - Ajuste de Avaliação Patrimonial em coligada (PL) 3.000,00 (10.000 x 30%)
Analisemos, agora, as alternativas.
Em decorrência deste investimento, a empresa Alfa, em X1:
a) Certa. Conforme vimos no item 3, a investidora reconheceu receita de equivalência patrimo-
nial no valor de R$ 30.000,00.
b ) Errada. Os investimentos em coligadas são avaliados pelo método da equivalência patrimonial.
c) Errada. A variação no investimento foi de R$ 30.000,00 – R$ 6.000,00 + R$ 3.000,00 = R$
27.000,00, conforme razão da conta abaixo:

d) Errada. No método da equivalência patrimonial não reconhecemos receita de dividendos.


e) Errada. O patrimônio líquido da investidora foi aumentado em R$ 33.000,00, sendo R$
30.000 pela Receita de Equivalência Patrimonial e R$ 3.000,00 pelo crédito em outros resulta-
dos abrangentes, diretamente no Patrimônio Líquido.
Letra a.

3. Apuração e Tratamento Contábil da Mais Valia, do Goodwill e


do D eságio

Já vimos que a investidora realiza, na data de aquisição, a primeira avaliação dos investi-
mentos pelo MEP. Até aqui, para simplificar, só consideramos o valor pago pelos investimen-
tos, sem identificar os ágios e deságios decorrentes da diferença entre o valor pago, o valor
justo e o valor contábil dos investimentos.

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Quando da aquisição do investimento, três dados são indispensáveis ao registro do fato


contábil, quais sejam:
1) o valor contábil do investimento: também chamado de valor contábil dos ativos líquidos
ou valor patrimonial do investimento.

PL da investida a valor contábil

x % de participação no capital da investida

= Valor Contábil do Investimento

2) o valor justo do investimento: também chamado de valor justo dos ativos líquidos.
De acordo com o CPC 15, o adquirente deve mensurar os ativos identificáveis adquiridos
e os passivos assumidos pelos respectivos valores justos da data da aquisição.
De acordo com os Pronunciamentos do CPC, valor justo é o valor pelo qual um ativo pode
ser negociado entre partes interessadas, conhecedores do negócio e independentes entre si,
com ausência de compulsoriedade na transação.

PL da investida a valor justo

x % de participação no capital da investida

= Valor Justo do Investimento

3) o valor pago pela investidora na aquisição: corresponde ao custo de aquisição do in-


vestimento.

Ativos líquidos correspondem a diferença entre o ativo e o passivo exigível, ou seja, é sinônimo
de patrimônio líquido e significa o valor dos ativos líquidos dos passivos.

O ágio na aquisição de investimentos pelo MEP deve ser classificado em duas parcelas:
1) Ágio por mais valia de ativos líquidos; e
2) Goodwill.

006. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO/TJ-PA/2020) De acordo com o Pronunciamento Técni-


co CPC 15 (R1) — Combinação de Negócios —, assinale a opção que indica o critério contábil
a ser utilizado em uma combinação de negócios para mensurar uma obrigação decorrente de
um financiamento industrial assumido pelo adquirente.

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a) valor presente
b) custo amortizado
c) valor de liquidação
d) valor realizável líquido
e) valor justo

De acordo com o CPC 15, o adquirente deve mensurar os ativos identificáveis adquiridos e os
passivos assumidos pelos respectivos valores justos da data da aquisição.
Letra e.

3.1. Ágio Mais Valia de Ativos Líquidos


A mais valia é identificada quando o valor justo dos ativos líquidos é maior que o valor con-
tábil dos ativos líquidos da investida.
Assim, o ágio por mais valia é a diferença entre valor justo do investimento e o valor con-
tábil do investimento na investida.
Mais valia = Valor Justo - Valor Contábil do investimento

Valor Justo do investimento

(-) Valor Contábil do Investimento

= Ágio por mais valia (ou menos valia, se negativo)

A menos valia (deságio) é identificada quando ocorre o contrário, ou seja, quando o valor
justo dos ativos líquidos é inferior ao seu valor contábil.
Quando o valor pago pelo investimento for igual ao seu valor patrimonial, não ocorre o ágio
nem o deságio. Vamos ver como isso ocorre na prática.

Exemplo: A Cia. Aprovados Ltda. adquiriu 70% das ações da empresa Sortudos, pagando à
vista o valor justo de 250.000,00. O patrimônio líquido da investida era de R$ 300.000,00 no
momento da negociação. Sabendo que o investimento foi avaliado pela equivalência patrimo-
nial, realize o lançamento desse fato na investidora.

O reconhecimento do valor contábil dos ativos líquidos da empresa coligada/controlada e


da mais-valia identificada (ou menos-valia, caso o valor justo seja inferior ao valor contábil dos
ativos líquidos) devem ser feitas em contas específicas do subgrupo investimentos do Ativo.

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Como não temos o valor do PL da investida a valor justo, vamos utilizar o valor justo do
investimento no montante de R$ 250.000,00.

PL da investida a valor contábil 300.000

x % de participação no capital da investida x 70%

= Valor Contábil do Investimento 210.000

Mais valia = Valor Justo - Valor Contábil do investimento


Mais valia = 250.000 – 210.000 = R$ 40.000,00.
Contabilização da aquisição de ações pela Cia. Aprovados Ltda.:
D – Investimentos permanentes – Sortudos (AÑC Investimentos)...... 210.000
D – Ágio por mais valia de investimentos (AÑC Investimentos)............ 40.000
C – Caixa/Bancos......................................................................... 250.000
Esquematizando:

3.2. Ágio por Expectativa de Rentabilidade Futura (Goodwill)


O ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) é a diferença positiva entre preço
pago na compra do investimento e o valor justo (valor de mercado) de seus ativos líquidos.

Valor pago (ou custo de aquisição) do investimento

(-) Valor Justo do Investimento

= Goodwill
A justificativa para a compra de investimentos com ágio pela investidora é a expectativa de
que a investida apure lucros em exercícios futuros.
Exemplo: A Cia. ALFA adquiriu 60% da Empresa BETA pelo valor de R$ 80.000. O valor justo
do ativo líquido da BETA é de R$ 120.000. Na data da operação, o patrimônio líquido da inves-
tida era de R$ 100.000,00. Efetue o lançamento dessa aquisição realizada pela investidora:
1. Investidora = Cia. ALFA
a) Valor pago na aquisição do investimento = R$ 80.000,00
b) Valor justo do investimento:

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PL (ativo líquido) da investida a valor justo 120.000

x % de participação no capital da investida X – 60%

= Valor Justo do Investimento 72.000

c) Valor patrimonial do investimento:

PL da investida a valor contábil 100.000

x % de participação no capital da investida x 60%

= Valor Contábil do Investimento 60.000

2. Cálculo da Mais Valia e do Goodwill:


2.1. Mais Valia = Valor Justo - Valor Contábil do investimento
Mais Valia = R$ 72.000 – R$ 60.000 = R$ 12.000,00.
2.2. Cálculo do Goodwill:
Goodwill = valor pago – valor justo
Goodwill = 80.000 – 72.000 = R$ 8.000,00.
Lançamento de aquisição do investimento pela Cia. ALFA:
D – Investimento controlada BETA (Valor patrimonial)............. 60.000,00
D – Investimento controlada BETA (Mais Valia)....................... 12.000,00
D – Investimento controlada BETA (Goodwill)........................... 8.000,00
C – Caixa/bancos................................................................ 80.000,00
Esquematizando:
Valor Contábil
Valor pago na
aquisição do Mais Valia
investimento
Goodwill

007. (FCC/ANALISTA/TRT 6ª/2012) A Cia. Investidora adquiriu 90% das ações da Cia.
Gama por R$ 5.000.000,00. Na data da aquisição, o patrimônio líquido da Cia. Gama era de
R$ 3.500.000,00 e o valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da Cia. era de R$
4.500.000,00. Com base nessas informações e sabendo que a participação dos não controla-
dores é avaliada pela parte que lhes cabe no valor justo líquido dos ativos e passivos identificá-
veis da adquirida, o valor do ágio pago pela Cia. Investidora em função de rentabilidade futura
foi, em reais,
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a) 1.850.000.
b) 1.500.000.
c) 1.000.000.
d) 950.000.
e) 500.000.

1. Investidora = Cia. Investidora


a) Participação no capital da investida = 90%
b) Valor pago na aquisição do investimento = R$ 5.000.000,00
c) Valor justo do investimento = 90% x 4.500.000 = R$ 4.050.000,00
d) Valor patrimonial do investimento = 90% x 3.500.000 = R$ 3.150.000,00
2. Mais Valia = Valor Justo - Valor Contábil do investimento
Mais Valia = 4.050.000 – 3.150.000 = R$ 900.000,00
3. Goodwill = valor pago – valor justo
Goodwill = 5.000.000 – 4.050.000 = R$ 950.000,00
Portanto, o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) é igual a R$ 950.000,00.
Gabarito: Letra D.
Lançamento de aquisição do investimento pela Cia. Investidora:
D – Investimento controlada Cia. Gama (Valor patrimonial)....... 3.150.000,00
D – Investimento controlada Cia. Gama (Mais Valia).................... 900.000,00
D – Investimento controlada Cia. Gama (Goodwill)...................... 950.000,00
C – Bancos.......................................................................... 5.000.000,00
Método turbo para resolução no dia da prova:
Goodwill = valor pago – valor justo
Goodwill = 5.000.000 – (4.500.000 x 90%) = 950.000.
Letra d.

Professor, gostaria de entender melhor o trecho “sabendo que a participação dos não con-
troladores é avaliada pela parte que lhes cabe no valor justo líquido dos ativos e passivos
identificáveis da adquirida” da questão.

Os não controladores são todos aqueles sócios e acionistas que não controlam a empresa.
Por exemplo, a empresa X tem os sócios A, B e C. O sócio A controla a empresa X, porque tem
80% das ações. Logo, os sócios B e C são não controladores e possuem juntos 20% das ações.
Referida participação de cada um a questão que vai trazer o dado.
Se a participação é avaliada pelo valor justo, isso quer dizer que o montante do investimen-
to da investidora será multiplicado pelo valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis
mencionado na questão.
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3.3. Ganho por Compra Vantajosa


Se o valor pago pela participação societária for menor que o valor justo, surge o ganho por
compra vantajosa (Goodwill negativo), que era chamada de “Deságio a Amortizar” antes da Lei
11.941/09.

Valor Justo do Investimento

(-) Valor pago (ou custo de aquisição) do investimento

= Ganho por compra vantajosa

O ganho por Compra Vantajosa deve ser reconhecido (contabilizado) no Resultado do Pe-
ríodo como receita operacional tanto no balanço individual quanto no balanço consolidado.
Exemplo: A Cia. ALFA adquiriu 100% da Empresa BETA por R$ 30.000. O valor justo do ativo
líquido da BETA é de R$ 40.000 e o valor contábil é de R$ 25.000.
1) Mais Valia = Valor Justo - Valor Contábil do investimento
Mais Valia = R$ 40.000 – R$ 25.000 = R$ 15.000
2) Cálculo da Compra Vantajosa:

Valor Justo do Investimento 40.000,00

(-) Valor pago (ou custo de aquisição) do investimento 30.000,00

= Ganho por compra vantajosa 10.000,00

3) Lançamento na Controladora Cia. ALFA:


D – Investimento controlada BETA (Valor patrimonial)............ 25.000,00
D – Investimento controlada BETA (Mais Valia)...................... 15.000,00
C – Ganhos por compra vantajosa (resultado)........................ 10.000,00
C – Caixa/bancos............................................................... 30.000,00
Balanço Patrimonial da Cia. ALFA após o lançamento de aquisição:

ATIVO
Ativo Não Circulante Investimentos
Ações da empresa Y...........25.000
Ágio mais valia..................15.000
Total...................................40.000

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O ganho por Compra Vantajosa é reconhecido imediatamente no resultado do exercício da


investidora ALFA como receita operacional.
Esquematizando:

008. (VUNESP/AUDITOR-FISCAL/ISS CAMPINAS/2019) A Cia. Nova Paulista adquiriu o con-


trole da Cia. Barueri, comprando 60% de suas ações com direito a voto, que é o único tipo de
ação emitido pela controlada. O valor total do patrimônio líquido contábil da Cia. Barueri é de
R$ 2.500.000,00. Nas negociações, ambas as partes acordaram quanto ao valor justo dos ati-
vos líquidos da controlada, estimado por peritos, que correspondeu a R$ 2.800.000,00. O valor
da transação equivaleu a 1.650.000,00. Ao escriturar a transação, a controladora lançará
uma mais-valia de 300.000,00.
um ganho por compra vantajosa de R$ 30.000,00.
uma menos-valia de 150.000,00.
um goodwill de 180.000,00.
uma mais-valia de 180.000,00 e goodwill de R$ 30.000,00

Mais valia = Valor Justo - Valor Contábil do investimento


Valor Contábil (valor patrimonial) = % de participação x valor contábil do PL
Valor contábil = 2.500.000 x 60% = 1.500.000
Mais valia = 1.680.000 – 1.500.00 = 180.000
Valor justo = 2.800.00 x 60% = 1.680.000
Estamos diante de uma compra vantajosa, pois a companhia realizou a compra por R$
1.500.000 que correspondem a R$ 1.500.000
Compra vantajosa = Valor pago – mais valia - Valor justo
Compra vantajosa = 1.650.000 – 180.000 – 1.500.000 = -30.000
O ganho por Compra Vantajosa deve ser reconhecido (contabilizado) no Resultado do Período
como receita operacional.
Letra b.

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3.4. Amortização dos Ágios


Já vimos que o ágio mais valia de ativos líquidos e o ágio por rentabilidade de expectativa
futura (goodwill) integram o saldo contábil do investimento avaliado pelo MEP.
O goodwill, uma vez computado, não fica sujeito a amortizações (não terá seu valor re-
duzido ao longo do tempo, como ocorre, por exemplo, com imóveis sujeitos à depreciação),
devendo permanecer no balanço da investidora até a baixa por investimento ou por teste de
recuperabilidade.
Portanto, o Goodwill não está sujeito à amortização, mas está sujeito ao teste de recupe-
rabilidade.
O Goodwill no Balanço Patrimonial da investidora é classificado no AÑC Investimentos. No
entanto, quando a investidora for apresentar o balanço consolidado, o goodwill será transferi-
do para o Intangível, em conta específica.
Esquematizando:

*De acordo com o CPC 18 (R2), demonstrações consolidadas são as


demonstrações contábeis de um grupo econômico, em que ativos, passivos,
patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa da controladora e de
suas controladas são apresentados como se fossem uma única entidade
econômica.

O ágio mais valia, por outro lado, será amortizado na proporção em que os ativos e os pas-
sivos que lhe deram origem forem realizados, por exemplo:
a) no caso de estoques, quando ocorrer a sua venda;
b) no caso de ativos imobilizados, proporcionalmente à sua depreciação, baixa por aliena-
ção ou teste de recuperabilidade.
c) no caso de ativos intangíveis com vida útil definida, proporcionalmente à sua amortiza-
ção, baixa por alienação ou teste de recuperabilidade.
O ágio mais valia referente a ativos não sujeitos a depreciação, amortização ou exaustão,
como terrenos e obras de artes, ou aos ativos intangíveis com vida útil indefinida, só deve ser
amortizado quando da baixa dos respectivos ativos.
A amortização do ágio mais valia tem como contrapartida a conta resultado de equivalên-
cia patrimonial.
D – Resultado de Equivalência Patrimonial (despesa)
C – Investimento em coligadas e controladas – mais-valia
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No balanço patrimonial individual, o ágio mais valia é classificado no AÑC Investimentos.


No balanço consolidado, o ágio mais valia será reclassificado para os ativos e passivos que
lhe deram origem. Por exemplo, se o ativo que deu origem a mais valia foi um estoque do ativo
circulante, no balanço consolidado, a mais valia ficará no ativo circulante.
Esquematizando:

Já a menos valia fica como sendo retificadora do ativo não circulante investimento (ba-
lanço individual) ou da conta reclassificada para os ativos e passivos que lhe deram origem
(balanço consolidado).

009. (FCC/ANALISTA DO TESOURO ESTADUAL/SEFAZ-PI/2015) O valor do Patrimônio Lí-


quido da Cia. Bons Negócios, em determinada data, era R$ 36.000.000,00 e o valor justo líquido
dos seus ativos e passivos identificáveis era, na mesma data, R$ 45.000.000,00. A Cia. Investi-
dora adquiriu, nesta data, 60% das ações da Cia. Bons Negócios por R$ 33.000.000,00.
Sabendo que a Cia. Investidora passou a deter o controle da Cia. Bons Negócios e que a par-
ticipação dos não controladores é mensurada pela parte que lhes cabe no valor justo líquido
dos ativos e passivos identificáveis da Cia. Bons Negócios, os valores reconhecidos no grupo
Investimentos (no balanço individual da Cia. Investidora) e no grupo Intangíveis (no balanço
consolidado) foram, respectivamente, em reais:
a) 21.600.000,00 e 11.400.000,00
b) 33.000.000,00 e 6.000.000,00
c) 33.000.000,00 e 11.400.000,00
d) 27.000.000,00 e 0,00 (zero)
e) 27.000.000,00 e 18.000.000,00

Quando o examinador perguntar o valor que a Cia. Investidora reconhece em seu Balanço Pa-
trimonial individual como Investimentos em investida na data da aquisição, este montante é
igual ao valor pago pelo investimento, desde que o valor pago (33.000.000,00) seja maior que
o valor justo do investimento (27.000.000,00 = 45.000.000 x 60%).
Assim, o valor que a Cia. Investidora deve reconhecer em seu Balanço Patrimonial individual
como Investimentos em Controladas na data da aquisição da Cia. Bons Negócios foi, em reais,

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de R$ 33.000.000,00. Já podemos eliminar as letras A, D e E. Parte deste preço de aquisição


é composto pelo ágio mais-valia e parte pelo goodwill (também chamado de ágio pago por
expectativa de rentabilidade futura).
1. MAIS VALIA dos ativos líquidos: A diferença entre o valor justo e o valor contábil dos ati-
vos líquidos.
2. GOODWILL: É a diferença entre o valor pago e o valor justo.
a) Valor Contábil do Investimento= PL x % participação da investidora
Valor Contábil = 36.000.000 x 60% = R$ 21.600.000,00
b) Valor Justo do investimento = Valor justo dos ativos líquidos x % participação
Valor Justo do investimento = 45.000.000 x 60% = R$ 27.000.000,00
3. Cálculo da Mais Valia = Valor justo (-) valor contábil do investimento
Mais Valia = 27.000.000 – 21.600.000 = R$ 5.400.000,00
4. Cálculo do Goodwill = valor pago pelo investimento - valor justo
Goodwill = 33.000.000 – 27.000.000 = R$ 6.000.000,00
No balanço individual, o valor do investimento será registrado pelo valor total pago na aquisi-
ção, conforme lançamento abaixo:
D – Investimento Cia. Bons Negócios.......................... 21.600.000,00
D – Investimento Cia. Bons Negócios – Mais Valia......... 5.400.000,00
D – Investimento Cia. Bons Negócios – Goodwill........... 6.000.000,00
C – Caixa/bancos.................................................... 33.000.000,00
É importante relembrar que o Goodwill é classificado no balanço individual da Cia. Investidora
no grupo Investimentos. No balanço consolidado, o Goodwill é reclassificado para o grupo
Intangível. Tratamento do Goodwill:

Portanto, os valores reconhecidos no grupo Investimentos (no balanço individual da Cia. In-
vestidora) e no grupo Intangíveis (no balanço consolidado) foram, respectivamente, em reais,
33.000.000,00 e 6.000.000,00.
Letra b.

3.5. Ações ou Cotas Bonificadas


As ações ou cotas bonificadas recebidas sem custo pela investidora, no caso de investi-
mentos avaliados pelo MEP, não devem ser objeto de registro. As bonificações decorrentes de
emissão de novas ações ou de aumento do valor nominal das ações podem ocorrer, por exem-
plo, pelo uso de reservas e lucros acumulados para o aumento do capital.
Observe que tal fato não implica em aumento do PL, porque ocorre apenas permutas entre
contas do PL.

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3.6. Passivo a Descoberto na Investida


Sabemos que o saldo do valor patrimonial dos investimentos na investidora irá variar con-
forme a dinâmica do patrimônio líquido de suas investidas, sejam elas coligadas, controladas
ou empreendimentos em conjunto.
Assim, quando o PL da investida aumenta de um exercício para o outro, a investidora re-
conhece o resultado positivo de equivalência patrimonial (ou outros resultados abrangentes,
a depender da origem da variação patrimonial na investida). Se o PL da investida diminui (por
exemplo, na apuração de prejuízos), por outro lado, a investidora deverá reconhecer o resultado
negativo de equivalência patrimonial, reduzindo o saldo de seus investimentos.
Ocorre que, num determinado momento, pode acontecer de a investida apresentar situa-
ção líquida nula ou, ainda, passivo a descoberto (situação líquida negativa).
Nestas situações, como o método da equivalência patrimonial leva em consideração o per-
centual de participação da investidora sobre o PL da investida, a regra geral é que, em caso de
passivo a descoberto, o saldo do investimento da investidora seja nulo.
Nos termos do CPC 18 (R2), item 39, após reduzir, até zero, o saldo contábil da participação
do investidor, perdas adicionais devem ser consideradas, e um passivo deve ser reconhecido,
somente na extensão em que o investidor tiver incorrido em obrigações legais ou construtivas
(não formalizadas) ou tiver feito pagamentos em nome da investida.
Portanto, se a investida possui um passivo a descoberto, a princípio, o saldo do investi-
mento na investidora deverá ser nulo. Contudo, se o investidor houver incorrido em obrigações
legais ou construtivas (não formalizadas), ou tiver feito pagamentos em nome da investida, ele
deverá reconhecer um passivo proporcionalmente às obrigações incorridas. Isto vale para as
sociedades coligadas e para empreendimentos controlados em conjunto.
O item 39A do CPC 18 (R2) orienta que a regra anterior (de reconhecimento de passivo ou
de manutenção de saldo nulo do investimento) não é aplicável para investimento em controla-
da, no balanço individual da controladora, devendo ser observada a prática contábil que produ-
zir o mesmo resultado líquido e o mesmo PL para a controladora, que são obtidos a partir das
demonstrações consolidadas do grupo econômico, para atendimento ao requerido quanto aos
atributos de relevância e de representação fidedigna. Assim, para as controladas, deve ser feita
o cálculo da participação normal considerando casos de passivos a descoberto.

010. (CESPE/ANALISTA/CONTABILIDADE/FUNPRESP-JUD/2016) Reduzido a zero o saldo


contábil do investimento avaliado pelo método da equivalência patrimonial, nenhuma perda
adicional proporcionada pelo investimento será reconhecida nas demonstrações contábeis do
investidor.
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Se investida possui um passivo a descoberto, a princípio o saldo contábil do investimento no


investidor deverá ser nulo. Contudo, se o investidor houver incorrido em obrigações legais ou
construtivas (não formalizadas), ou tiver feito pagamentos em nome da investida, ele deverá
reconhecer um passivo proporcionalmente às obrigações incorridas.
Errado.

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RESUMO

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O capital social de uma sociedade pode ser formado por:

1. Em alguns casos, as ações preferenciais podem ter direito ao voto.


O controle acionário pode ser direto ou indireto.

REP = % de participação no capital da investida x Lucro Líquido da investida


PEP = % de participação no capital da investida x Prejuízo Líquido da investida
Esquematizando os investimentos avaliados pelo MEP:

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Tabela dos lançamentos dos dividendos pelos dois métodos de avaliação:

Investimentos Dividendos a
Lançamento
avaliados pelo Receber

Custo até 6 meses da data D – Dividendos a Receber Redução do


da aquisição C – Investimento pelo custo Investimento

Custo após 6 meses da D – Dividendos a Receber


Receita Operacional
data da aquisição C – Receita de Dividendos

Método de Equivalência D – Dividendos a Receber Redução do


Patrimonial C – Investimento pelo MEP Investimento

Nos investimentos avaliados pelo método do custo, o resultado do exercício apurado na inves-
tida não gera nenhum reflexo na contabilidade da investidora.

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Ágio Mais Valia e Goodwill

Quando da aquisição do investimento, três dados são indispensáveis ao registro do fato


contábil, quais sejam:
1) o valor contábil do investimento: também chamado de valor contábil dos ativos líquidos
ou valor patrimonial do investimento.

PL da investida a valor contábil

x % de participação no capital da investida

= Valor Contábil do Investimento

2) o valor justo do investimento: também chamado de valor justo dos ativos líquidos.
De acordo com os Pronunciamentos do CPC, valor justo é o valor pelo qual um ativo pode
ser negociado entre partes interessadas, conhecedores do negócio e independentes entre si,
com ausência de compulsoriedade na transação.

PL da investida a valor justo

x % de participação no capital da investida

= Valor Justo do Investimento

3) o valor pago pela investidora na aquisição: corresponde ao custo de aquisição do in-


vestimento.

Ativos líquidos correspondem a diferença entre o ativo e o passivo exigível, ou seja, é sinônimo
de patrimônio líquido e significa o valor dos ativos líquidos dos passivos.

O ágio na aquisição de investimentos pelo MEP deve ser classificado em duas parcelas:
1) Ágio por mais valia de ativos líquidos; e
2) Goodwill.
Ágio por Mais valia = Valor Justo - Valor Contábil do investimento
Goodwill = Valor Pago – Valor Justo do Investimento

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Esquematizando:

Valor Justo do investimento

(-) Valor Contábil do Investimento

= Ágio por mais valia (ou menos valia, se negativo)

Esquematizando:

O ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) é a diferença positiva entre preço
pago na compra do investimento e o valor justo (valor de mercado) de seus ativos líquidos.

Valor pago (ou custo de aquisição) do


investimento

(-) Valor Justo do Investimento

= Goodwill

Se o valor pago pela participação societária for menor que o valor justo, surge o ganho por
compra vantajosa (Goodwill negativo), que era chamada de “Deságio a Amortizar” antes da Lei
11.941/09.

Valor Justo do Investimento

(-) Valor pago (ou custo de aquisição) do investimento

= Ganho por compra vantajosa

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O Goodwill não está sujeito à amortização, mas está sujeito ao teste de recuperabilidade.

O Ágio por mais valia está sujeito à amortização e ao teste de recuperabilidade.

Se investida possui um passivo a descoberto, a princípio o saldo do investimento na in-


vestidora deverá ser nulo. Contudo, se o investidor houver incorrido em obrigações legais ou
construtivas (não formalizadas), ou tiver feito pagamentos em nome da investida, ele deverá
reconhecer um passivo proporcionalmente às obrigações incorridas.

Ficamos por aqui!!! Vamos agora treinar o seu aprendizado por meio de exercícios de con-
cursos anteriores. Se você preferir responder antes de olhar os comentários, vá direto para a
lista de exercícios e depois retorne para verificar os comentários das questões.
Qualquer dúvida e/ou esclarecimentos, estarei à disposição no Fórum. Não deixe de nos
procurar, tirando suas dúvidas, e nos ajudando a aprimorar o nosso curso.
Conte conosco e Firmeza nos Estudo (FÉ)!
Abraço!
Feliphe Araújo.

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QUESTÕES DE CONCURSO
Cespe

001. (CEBRASPE/AUDITOR-FISCAL/ISS ARACAJU/2021) De acordo com o pronunciamento


técnico do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) que trata da combinação de negó-
cios, o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) deve ser reconhecido pelo adqui-
rente do negócio, em uma transação não forçada, como
a) receita.
b) ativo.
c) passivo.
d) despesa.
e) patrimônio líquido.

Acerca da contabilização de investimentos em coligadas e controladas, julgue os itens


seguintes.

002. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO – CONTABILIDADE/TJ AM/2019) Na aquisição de um


investimento avaliado pelo método da equivalência patrimonial, o goodwill representa o ágio
fundamentado na expectativa de rentabilidade futura do investimento adquirido.

003. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO – CONTABILIDADE/TJ AM/2019) Ao adquirir um in-


vestimento avaliado pelo método da equivalência patrimonial, a entidade adquirente deve in-
cluir o goodwill no valor contábil do investimento e amortizar o referido goodwill em prazo não
superior a dez anos.

004. (CESPE/AUDITOR-FISCAL/SEFAZ RS/2019) Determinada sociedade anônima adquiriu


90% das ações de uma companhia, por $ 11 milhões. Os dados patrimoniais (em $ milhões) da
companhia são mostrados a seguir. A alíquota de imposto de renda sobre contribuição social
sobre o lucro líquido (IR/CSLL) vigente é de 34%.

a) inferior a $ 0,5 milhão.


b) superior a $ 0,5 milhão e inferior a $ 1,0 milhão.
c) superior a $ 1,0 milhão e inferior a $ 1,5 milhão.
d) superior a $ 1,5 milhão e inferior a $ 2,5 milhões.
e) superior a $ 2,5 milhões.

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005. (CESPE/TÉCNICO TRIBUTÁRIO/SEFAZ RS/2018) De acordo com a legislação vigente,


em uma combinação de negócios sem a presença de transações forçadas, o adquirente deve
mensurar os ativos identificáveis adquiridos e os passivos assumidos
a) pelos custos históricos.
b) pelos custos correntes corrigidos na data da operação.
c) pelos valores justos na data da aquisição.
d) com base na correção integral das demonstrações contábeis.
e) pelos valores de liquidação.

006. (CESPE/AUDITOR/TCE – PE/2017) Na aquisição de uma coligada por uma empresa in-
vestidora, eventual ágio fundamentado em rentabilidade futura (goodwill) surgido nessa aqui-
sição deverá ser tratado contabilmente junto com o valor do investimento.

007. (CESPE/ANALISTA ADMINISTRATIVO – CONTABILIDADE/EBSERH/2018) Se uma


empresa for adquirida em uma combinação de negócios e, inesperadamente, após a aquisi-
ção, o adquirente obtiver um ganho com a liquidação em condições vantajosas de um passivo
da adquirida, tal ganho representará um goodwill.

008. (CESPE/ANALISTA – CONTABILIDADE/FUNPRESP-JUD/2016) O investimento avalia-


do pelo método da equivalência patrimonial deve compor o ativo não circulante no balanço
patrimonial, exceto se esse investimento for classificado como mantido para venda.

009. (CESPE/PERITO CRIMINAL – CIÊNCIAS CONTÁBEIS/PC – PE/2016) A propósito de


investimento em sociedade coligada, assinale a opção correta.
a) A participação de membro da investidora no conselho de administração da investida não
representa uma influência significativa.
b) Sociedade com investimento em coligada deve consolidar as demonstrações contábeis.
c) A influência significativa da investidora sobre a investida pode ser verificada pela partici-
pação nos processos de criação de políticas, até em decisões sobre dividendos e outras dis-
tribuições.
d) Um investidor que detiver, direta ou indiretamente, até 20% do poder de voto de uma investi-
da será detentor de influência significativa sobre esta.
e) O investimento em sociedade coligada deve ser avaliado pelo método do custo amortizado.

010. (CESPE/ANALISTA – CONTABILIDADE/FUNPRESP-JUD/2016) A intenção da adminis-


tração e a capacidade financeira de exercer ou converter os potenciais direitos de voto são
elementos essenciais para se avaliar se tais direitos contribuem para a influência significativa
ou para o controle de uma entidade sobre outra.

011. (CESPE/CONTADOR/TCE – RO/2013) Um investimento que garanta à sociedade inves-


tidora uma influência significativa sobre a sociedade investida deve ser avaliado pelo método
da equivalência patrimonial, o qual exige que eventuais lucros gerados pela investida sejam

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reconhecidos no patrimônio da investidora, independentemente de ter havido a distribuição


desses lucros sob a forma de dividendos.
Em 2015, a sociedade empresarial Delta investiu nas empresas A, B e C, abertas no mesmo
ano. Esses investimentos têm as seguintes características.

Durante o exercício, apenas os lucros afetaram os patrimônios líquidos das empresas investi-
das. Considerando os aspectos da informação contábil de grupos econômicos — método de
equivalência patrimonial e método de consolidação de balanços —, julgue os cinco itens sub-
secutivos com base nas informações apresentadas.

012. (CESPE/ANALISTA – CONTABILIDADE/FUNPRESP-EXE/2016) O balanço patrimonial


da empresa Delta, levantado em 31/12/2015, deve mostrar um saldo de R$ 110.000 na conta
investimento, participação em A.

013. (CESPE/ANALISTA – CONTABILIDADE/FUNPRESP-EXE/2016) Os dividendos propos-


tos pela empresa B não afetam a demonstração do resultado do exercício da empresa Delta.

014. (CESPE/ANALISTA – CONTABILIDADE/FUNPRESP-EXE/2016) O saldo final da conta


investimento, participação em B, evidenciado nas demonstrações contábeis da empresa inves-
tidora, deve ser igual a R$ 10.000.

015. (CESPE/ANALISTA – CONTABILIDADE/FUNPRESP-EXE/2016) O valor do investimen-


to, participação em C, feito pela empresa Delta, em 31/12/2015, é superior a R$ 66.000.

016. (CESPE/ANALISTA – CONTABILIDADE/FUNPRESP-EXE/2016) O resultado da empre-


sa Delta deve incorporar 50% do lucro obtido pela empresa A.

017. (CESPE/PERITO CRIMINAL – CIÊNCIAS CONTÁBEIS/PC – PE/2016) Se uma investi-


dora tem 40% de participação no capital da investida e influência significativa, e, em 2015, a
investida obteve um lucro de R$ 200.000 e distribuiu dividendos no valor de R$ 100.000, então
a) a variação na conta investimento na investidora foi inferior a R$ 55.000.
b) o valor dos dividendos recebidos pela investidora foi superior ao valor da receita de
equivalência patrimonial.
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c) a receita de equivalência foi inferior a R$ 70.000.


d) o fato de a investidora possuir influência significativa permite concluir que a investida é uma
controlada da investidora.
e) o valor da despesa de equivalência reconhecido pela investidora foi inferior a R$ 40.000.

018. (CESPE/CONSULTOR LEGISLATIVO/CÂMARA DOS DEPUTADOS/2014) Ao se utilizar o


método de custo para a avaliação dos investimentos, a empresa investidora deve reconhecer
os lucros não distribuídos no momento em que são gerados pela empresa investida, indepen-
dentemente de sua distribuição ou de seu pagamento.

FCC

019. (FCC/AUDITOR DA RECEITA ESTADUAL/SEFAZ AP/2022) A empresa Compra Tudo


S.A. passou a deter o controle da empresa Perspectiva S.A. ao adquirir 80% de suas ações. A
aquisição ocorreu no dia 31/05/2015 e o valor pago foi R$ 80.000.000,00, valor este corres-
pondente a 80% do valor justo líquido dos ativos e passivos adquiridos pela empresa Compra
Tudo S.A. O Patrimônio Líquido contabilizado da empresa Perspectiva S.A. apresentava, na
data da transação, o valor de R$ 90.000.000,00, sendo que a diferença para o valor justo líquido
dos ativos e passivos adquiridos correspondia a um imóvel registrado pelo custo no Balanço
Patrimonial da empresa Perspectiva S.A.
Os valores componentes da conta Investimentos que foram registrados no ativo das demons-
trações contábeis individuais da empresa Compra Tudo S.A., na data da aquisição das ações,
foram, em reais:
a) Equivalência Patrimonial = 72.000.000,00; Ágio = 8.000.000,00.
b) Equivalência Patrimonial = 64.000.000,00; Mais-valia = 8.000.000,00; Ágio = 8.000.000,00.
c) Equivalência Patrimonial = 80.000.000,00, apenas.
d) Equivalência Patrimonial = 64.000.000,00; Mais-valia = 10.000.000,00; Ágio = 6.000.000,00.
e) Equivalência Patrimonial = 72.000.000,00; Mais-valia = 8.000.000,00; Ágio = 0.

Atenção: Considere as informações a seguir para responder às próximas duas questões


A Cia. Controladora adquiriu, em 01/01/2021, 80% das ações da Cia. Tudo Azul por R$
6.200.000,00 à vista e passou a deter o seu controle. Na data da aquisição, o valor contábil do
Patrimônio Líquido da Cia. Tudo Azul era R$ 5.000.000,00 e o valor justo líquido dos ativos e
passivos identificáveis dessa Cia. era R$ 7.000.000,00, sendo que a diferença era decorrente
de um terreno que a Cia. Tudo Azul havia adquirido anteriormente e estava contabilizado pelo
valor de custo.
No período de 01/01/2021 a 31/12/2021, a Cia. Tudo Azul reconheceu as seguintes mutações
em seu Patrimônio Líquido:
• Lucro líquido do ano de 2021: R$ 300.000,00
• Distribuição de dividendos: R$ 100.000,00
• Ajustes acumulados de conversão de investida no exterior: R$ 80.000,00 (positivo)

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020. (FCC/FISCAL DA RECEITA ESTADUAL/SEFAZ AP/2022) Com base nestas informações


e sabendo que a Cia. Tudo Azul não alienou o terreno, a Cia. Controladora reconheceu, na De-
monstração do Resultado de 2021,
a) Resultado de Equivalência Patrimonial de R$ 160.000,00 e Receita de Dividendos de R$ 80.000,00.
b) Resultado de Equivalência Patrimonial de R$ 160.000,00.
c) Resultado de Equivalência Patrimonial de R$ 224.000,00.
d) Resultado de Equivalência Patrimonial de R$ 240.000,00 e Receita de variação
cambial de R$ 64.000,00.
e) Resultado de Equivalência Patrimonial de R$ 240.000,00.

021. (FCC/FISCAL DA RECEITA ESTADUAL/SEFAZ AP/2022) Sabendo que a Participação


dos Não Controladores foi avaliada pela parte que lhes cabe no valor justo líquido dos ativos
e passivos identificáveis da adquirida e que não houve reconhecimento de perdas por redução
ao valor recuperável (impairment), a Cia. Controladora, ao elaborar as Demonstrações Finan-
ceiras Consolidadas em 31/12/2021, reconheceu como intangível, correspondente ao Ágio
pago por Expectativa de Rentabilidade Futura na aquisição de controladas, o valor, em reais, de
a) 600.000,00.
b) 1.200.000,00.
c) 1.600.000,00.
d) 2.200.000,00.
e) 800.000,00.

022. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO – CONTABILIDADE/TRT 4º (RS)/2022) A empresa Inves-


tidora tem investimentos em quatro empresas: A, B, C e D. A Investidora tem participação de
25% e 30% no capital votante das empresas A e C. Já na empresa B, a Investidora tem 100% do
capital votante. O investimento da empresa D representa 5% do capital votante, não havendo
evidência de influência significativa ou controle. Em 31/12/20X1, a Investidora recebeu os se-
guintes saldos dos Balanços Patrimoniais de suas investidas:

Todos os investimentos foram adquiridos em 01/01/20X1 pelos valores de:

A R$ 6.875,00
B R$ 50.000,00
C R$ 1.800,00
D R$ 75,00

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Durante o ano 20X1, não houve mudança de participação acionária e nem evidência de perda
de valor significativo no valor justo desses investimentos.
Seguindo o CPC 18 (R2) e a legislação societária brasileira, o saldo dos investimentos em A, B,
C e D em 31/12/20X1 no Balanço Patrimonial individual da Investidora é, respectivamente, de:
a) R$ 7.325,00; R$ 55.000,00; R$ 2.610,00; R$ 75,00.
b) R$ 625,00; R$ 10.000,00; R$ 1.350,00; (R$ 30,00).
c) R$ 450,00; R$ 5.000,00; R$ 810,00; (R$ 30,00).
d) R$ 6.875,00; R$ 50.000,00; R$ 1.800,00; R$ 75,00.
e) R$ 6.875,00; R$ 55.000,00; R$ 1.800,00; R$ 75,00.

023. (FCC/ANALISTA DA RECEITA ESTADUAL/SEFAZ SC/2021) A Cia. Expansionista adqui-


riu 80% das ações da empresa Já Crescida S.A., pagando R$ 40.000.000,00 à vista e passando
a deter o seu controle. A aquisição ocorreu em 31/12/2017, o valor contabilizado no Patrimô-
nio Líquido da Já Crescida S.A. era, nessa data, R$ 24.000.000,00 e o valor justo líquido dos
seus ativos e passivos identificáveis era R$ 60.000.000,00.
No período de 01/01/2018 a 31/12/2018, a Já Crescida S.A. reconheceu as seguintes muta-
ções em seu Patrimônio Líquido:
• Lucro líquido de 2018..................................... R$ 4.000.000,00
• Distribuição e pagamento de dividendos em 2018... R$ 1.000.000,00
Com base nestas informações, o
a) valor reconhecido no resultado pela Cia. Expansionista, na data da aquisição da participa-
ção, foi um ganho de R$ 8.000.000,00.
b) valor do ágio pago por expectativa de rentabilidade futura pela Cia. Expansionista foi R$
20.800.000,00.
c) valor reconhecido na conta Investimentos da Cia. Expansionista, na data da aquisição das
ações, foi R$ 40.000.000,00.
d) resultado de equivalência patrimonial registrado pela Cia. Expansionista no ano de
2018 foi R$ 2.400.000,00.
e) valor reconhecido na conta Investimentos pela Cia. Expansionista, na data da aquisi-
ção, foi R$ 19.200.000,00.

024. (FCC/AUDITOR-FISCAL – CONTABILIDADE/SEFAZ-BA/2019) O valor registrado no Patri-


mônio Líquido da empresa Patinetes S.A. era, em determinada data, R$ 10.000.000,00. A empresa
Bicicletas S.A. adquiriu, nessa data, 80% das ações com direito a voto da Patinetes S.A. pagando o
preço total de R$ 12.000.000,00 e passando a deter o seu controle. O valor justo líquido dos ativos
e passivos identificáveis da Patinetes S.A. era, nessa mesma data, R$ 11.250.000,00.
O valor reconhecido no grupo Investimentos do balanço individual da empresa Bicicletas S.A.
na data da aquisição foi, em reais,
a) 8.000.000,00.
b) 10.000.000,00.
c) 9.600.000,00.
d) 9.000.000,00.
e) 12.000.000,00.
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025. (FCC/AUDITOR-FISCAL/ISS MANAUS/2019) A empresa Quase Tudo S.A. apresentava,


em determinada data, o valor de R$ 120.000.000,00 para o Patrimônio Líquido contabilizado.
A empresa Totalmente S.A. adquiriu, nessa data, 60% das ações da empresa Quase Tudo S.A.,
pagando o valor de R$ 110.000.000,00, e passando a deter o seu controle. O valor justo líquido
dos ativos e passivos identificáveis da empresa Quase Tudo S.A. era R$ 150.000.000,00 nessa
data e a participação dos não controladores é mensurada pela parte que lhes cabe no valor
justo líquido dos ativos e passivos identificáveis.
O valor reconhecido, na data da aquisição, no grupo Investimentos do balanço individual da
empresa Totalmente S.A. foi, em reais,
a) 90.000.000,00.
b) 72.000.000,00.
c) 150.000.000,00.
d) 110.000.000,00.
e) 66.000.000,00.

Atenção: Para responder às próximas 3 questões, considere as informações a seguir.


Em 31/12/2016, a Cia. Rosa adquiriu 90% das ações da Cia. Colorida pelo Valor de R$
15.000.000,00 à vista. Na data da aquisição, o patrimônio líquido contabilizado da Cia. Colori-
da era R$ 9.000.000,00 e o valor justo líquido dos seus ativos e passivos identificáveis era R$
13.000.000,00, sendo a diferença decorrente de um ativo imobilizado adquirido anteriormente
e avaliado pelo custo.

026. (FCC/AUDITOR-FISCAL/SEFAZ SC/2018) O valor que a Cia. Rosa reconheceu no Balanço


Patrimonial individual, na conta Investimentos em Controladas, na data da aquisição, foi, em reais,
a) 13.000.000,00.
b) 8.100.000,00.
c) 11.700.000,00.
d) 15.000.000,00.
e) 13.500.000,00.

027. (FCC/AUDITOR-FISCAL/SEFAZ SC/2018) O valor do ágio pago pela Cia. Rosa na aquisi-
ção do investimento na Cia. Colorida foi, em reais,
a) 4.000.000,00.
b) 2.000.000,00.
c) 3.300.000,00.
d) 6.000.000,00.
e) 6.900.000,00.

028. (FCC/AUDITOR-FISCAL/SEFAZ SC/2018) No período de 01/01/2017 a 31/12/2017, a


Cia. Colorida reconheceu as seguintes mutações em seu patrimônio líquido:
• Lucro líquido: R$ 500.000,00.
• Distribuição de dividendos: R$ 100.000,00.
• Ajustes acumulados de conversão de investida no exterior: R$ 50.000,00 (saldo deve-
dor).

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Sabendo que a vida útil remanescente do ativo imobilizado que originou a diferença entre o patri-
mônio líquido contábil e o patrimônio líquido avaliado pelo valor justo dos ativos e passivos identi-
ficáveis da Cia. Colorida era 20 anos, o impacto total reconhecido na Demonstração do Resultado
individual de 2017 da Cia. Rosa, decorrente do investimento na Cia. Colorida, foi, em reais,
a) 250.000,00.
b) 450.000,00.
c) 270.000,00.
d) 360.000,00.
e) 315.000,00.

029. (FCC/AUDITOR-FISCAL/SEFAZ SC/2018) Em 31/12/2016, a Cia. Participativa adquiriu


30% de participação na Cia. Iluminada por R$ 800.000,00 e passou a ter influência significativa
sobre a investida. O Patrimônio Líquido da Cia. Iluminada era composto apenas pelo Capital
Social, o qual era formado por 5.000 ações ordinárias. Durante o ano de 2017, a Cia. Iluminada
apurou lucro líquido de R$ 200.000,00 e distribuiu dividendos no valor de R$ 80.000,00. A Cia.
Participativa, em 2017, reconheceu Receita de
a) Equivalência Patrimonial no valor de R$ 36.000,00 e Receita de Dividendos no valor de R$
24.000,00, em função de avaliar a Cia. Iluminada pelo método de equivalência patrimonial.
b) Dividendos no valor de R$ 24.000,00, em função de avaliar a Cia. Iluminada pelo método de
equivalência patrimonial.
c) Equivalência Patrimonial no valor de R$ 36.000,00, em função de avaliar a Cia. Iluminada
pelo método de custo.
d) Dividendos no valor de R$ 24.000,00, em função de avaliar a Cia. Iluminada pelo méto-
do de custo.
e) Equivalência Patrimonial no valor de R$ 60.000,00, em função de avaliar a Cia. Iluminada
pelo método de equivalência patrimonial.

030. (FCC/JULGADOR/SEFAZ – PE/2015) A Cia. Rio Grande adquiriu, em 31/12/2013, 30%


das ações da Cia. Rio Sul por R$ 3.000.000,00 à vista.
Na data da aquisição, o Patrimônio Líquido contábil da Cia. Rio Sul era R$ 5.000.000,00 e o
valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis dessa Cia. era R$ 6.000.000,00, sendo
a diferença decorrente da variação entre o valor contabilizado pelo custo e o valor justo de
um terreno.
No período de 01/01/2014 a 31/12/2014, a Cia. Rio Sul reconheceu as seguintes mutações em
seu Patrimônio Líquido:
• Lucro líquido de 2014: R$ 300.000,00
• Pagamento de dividendos: R$ 100.000,00
Com base nestas informações, o valor reconhecido em Investimentos em Coligadas, no Balan-
ço Patrimonial individual da Cia. Rio Grande, em 31/12/2014, foi, em reais,
a) 3.060.000,00.
b) 1.560.000,00.
c) 3.090.000,00.
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d) 1.590.000,00.
e) 1.890.000,00.

031. (FCC/ANALISTA/TRT – MG/2015) A Cia. Horizonte adquiriu, em 31/12/2013, 80% das


ações da Cia. Verdejante por R$ 16.000.000,00 à vista, passando a deter o controle da empresa
adquirida. Na data da aquisição, o Patrimônio Líquido da Cia. Verdejante era R$ 18.000.000,00
e o valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis desta empresa era R$ 19.000.000,00.
A diferença entre estes dois últimos valores foi decorrente da atualização do valor de um terre-
no que a Cia. Verdejante havia adquirido em 2012.
No exercício de 2014, a Cia. Verdejante reconheceu as seguintes mutações em seu Patrimô-
nio Líquido:
Lucro líquido: R$ 1.000.000,00
Distribuição de dividendos: R$ 200.000,00
Com base nestas informações e sabendo que não ocorreram resultados não realizados entre
a controladora e a controlada, o valor evidenciado como Investimentos em Controladas, no
Balanço Patrimonial individual da Cia. Horizonte de 31/12/2014, foi, em reais,
a) 17.000.000,00
b) 19.960.000,00
c) 15.840.000,00
d) 15.040.000,00
e) 16.640.000,00

032. (FCC/ANALISTA LEGISLATIVO – CONTABILIDADE/ALESE/2018) A tabela a seguir


apresenta as participações societárias que a Cia. Investe em Tudo detém das empresas inves-
tidas, Cias. A, B e C, bem como o resultado líquido que cada uma destas empresas investidas
apurou em 2017, em reais:

As Cias. A, B e C possuíam apenas ações ordinárias e não existiam resultados não realizados
entre a Cia. Investe em Tudo e suas investidas. Com base nestas informações, o Resultado de
Equivalência Patrimonial apurado pela Cia. Investe em Tudo, em 2017, foi, em reais,
a) 80.000,00 positivo.
b) 160.000,00 negativo.
c) 155.000,00 negativo.
d) 320.000,00 positivo.
e) 85.000,00 positivo.

033. (FCC/ANALISTA EM GESTÃO – CIÊNCIAS CONTÁBEIS/DPE AM/2018) Em 31/12/2016


a Cia. Calacrada adquiriu 60% das ações da Cia. Topa Tudo por R$ 9.000.000,00 à vista. Na

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data da aquisição o Patrimônio Líquido contábil da Cia. Topa Tudo era R$ 14.000.000,00 e o
valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis dessa Cia. era R$ 18.000.000,00, sendo
que a diferença era decorrente da avaliação a valor justo de um terreno que a Cia. Topa Tudo
havia adquirido dois anos antes.
No período de 01/01/2017 a 31/12/2017 a Cia. Topa Tudo reconheceu as seguintes mutações
em seu Patrimônio Líquido:
• Lucro líquido: R$ 500.000,00
• Distribuição de dividendos: R$ 100.000,00
• Ajustes acumulados de conversão de investida no exterior: R$ 100.000,00 (valor nega-
tivo)
O valor reconhecido no Balanço Patrimonial individual da Cia. Calacrada, na conta Investimen-
tos em Controladas, em 31/12/2016 e 31/12/2017 foram, respectivamente,
a) R$ 9.000.000,00 e R$ 9.240.000,00.
b) R$ 8.400.000,00 e R$ 8.700.000,00.
c) R$ 10.800.000,00 e R$ 10.980.000,00.
d) R$ 9.000.000,00 e R$ 9.180.000,00.
e) R$ 10.800.000,00 e R$ 11.040.000,00.

034. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO – CONTABILIDADE/TRE PR/2017) O valor contá-


bil do Patrimônio Líquido da Lavanderia Molhada S.A., em 31 de dezembro de 2015, era R$
120.000.000,00. A Lavanderia a Seco S.A. adquiriu, nesta data, 80% das ações com direito a
voto da Lavanderia Molhada S.A. pelo preço de R$ 120.000.000,00 e passou a deter o seu con-
trole. O valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da Lavanderia Molhada S.A. que
foram adquiridos era, nesta data, R$ 135.000.000,00.
Os valores totais reconhecidos nas demonstrações individuais da empresa Lavanderia a Seco
S.A. foram, em reais:
a) Investimentos = 96.000.000,00 e Perda por compra desvantajosa = 24.000.000,00.
b) Investimentos = 108.000.000,00 e Perda por compra desvantajosa =12.000.000,00.
c) Investimentos = 96.000.000,00 e Intangíveis = 24.000.000,00.
d) Investimentos = 108.000.000,00 e Intangíveis = 12.000.000,00.
e) Investimentos = $120.000.000,00, apenas.

Instruções: Para responder as próximas duas questões, considere as informações abaixo.


Em 01/01/2015 a Cia. Olímpica adquiriu, à vista, 80% das ações da Cia. Atlética pelo valor de R$
10.000.000,00. Na data da aquisição, o valor do Patrimônio Líquido constante do Balanço Patrimo-
nial da Cia. Atlética era R$ 5.000.000,00 e o valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis
da Cia. Atlética que foram adquiridos, de acordo com o laudo de avaliação, era R$ 9.000.000,00. A
Participação dos Não Controladores foi avaliada pela parte que lhes cabe no valor justo líquido
dos ativos e passivos identificáveis da adquirida. Sabe-se que a diferença entre o patrimônio

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líquido contábil e o valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis era decorrente de um
ativo intangível com vida útil indefinida.
Durante o ano de 2015, a Cia. Atlética reconheceu em seu Patrimônio Líquido as seguintes mutações:
• Lucro líquido de 2015: R$ 400.000,00
• Dividendos distribuídos: R$ 150.000,00
• Ajustes de avaliação patrimonial: R$ 50.000,00 (saldo credor).

035. (FCC/AUDITOR-FISCAL/ISS TERESINA/2016) O valor apresentado pela Cia. Olímpica


na conta Investimento, no Balanço Patrimonial individual de 31/12/2015, e o valor reconhecido
na Demonstração do Resultado individual de 2015 referente a este investimento foram, respec-
tivamente, em reais,
a) 10.240.000,00 e 320.000,00.
b) 10.320.000,00 e 320.000,00.
c) 10.200.000,00 e 200.000,00.
d) 7.440.000,00 e 320.000,00.
e) 10.240.000,00 e 360.000,00.

036. (FCC/AUDITOR-FISCAL/ISS TERESINA/2016) Sabendo que durante o ano 2015 não foi
reconhecida nenhuma perda por impairment (teste de recuperabilidade do ativo), relacionada
com o investimento efetuado na Cia. Atlética, o valor reconhecido como Intangível correspon-
dente ao Ágio pago por Expectativa de Rentabilidade Futura na aquisição de Controladas, no
Balanço Consolidado da Cia. Olímpica de 31/12/2015, foi, em reais,
a) 1.800.000,00.
b) 2.800.000,00.
c) 6.000.000,00.
d) 1.000.000,00.
e) 5.000.000,00.

037. (FCC/ANALISTA – CONTABILIDADE/DPE – RS/2017) Em 31/12/2015 a Cia. Grampo


adquiriu 80% das ações da Cia. das Pedras por R$ 20.000.000,00 que foram pagos à vista.
Na data da aquisição, o Patrimônio Líquido contábil da Cia. das Pedras era R$ 12.000.000,00
e o valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis dessa Cia. era R$ 30.000.000,00. A
diferença entre o valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis e o valor do Patrimônio
Líquido contábil era decorrente da variação entre o valor de custo contabilizado e o valor justo
de um terreno.
No período de 1/1/2016 a 31/12/2016, a Cia. das Pedras reconheceu as seguintes mutações
em seu Patrimônio Líquido:
Lucro líquido de 2016:............................................ R$ 2.000.000,00

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Distribuição e pagamento de dividendos em 2016:......... R$ 500.000,00


Com base nestas informações, é correto afirmar:
a) O valor reconhecido em Investimentos pela Cia. Grampo, na data da aquisição, foi R$ 20.000.000,00
b) O resultado de equivalência patrimonial do ano de 2016 foi R$ 1.200.000,00
c) O valor reconhecido em Investimentos pela Cia. Grampo, na data da aquisição, foi R$
9.600.000,00
d) O valor reconhecido no resultado, na data da aquisição, foi um ganho de R$ 4.000.000,00
e) O valor do ágio pago por expectativa de rentabilidade futura foi R$ 10.400.000,00

038. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT 16ª/2014) A Cia. Acionária S.A. realizou as se-


guintes transações:
I – Aquisição de 15% do total das ações da Cia. Votante, adquirindo somente ações ordinárias,
com o objetivo de assegurar fornecimento de matéria-prima (o acionista controlador possui
60% do poder de voto).
II – Aquisição de 30% de ações preferenciais da Cia. Preferencial, com o objetivo de diversificar
suas operações e não possuindo influência significativa na administração da mesma.
III – Aquisição de 30% do total das ações da Cia. Aberta, adquirindo apenas ações ordinárias.
Sabe-se que o controle é exercido pelo acionista com maior quantidade de ações com di-
reito a voto.
Sabendo que as Cias. Votante, Preferencial e Aberta possuem o Capital Social formado por 50%
de ações preferenciais e 50% de ações ordinárias, é correto afirmar que a participação na Cia.
a) Votante é avaliada pelo custo por ser considerada coligada.
b) Preferencial é avaliada por equivalência patrimonial por ser considerada coligada.
c) Aberta é avaliada por equivalência patrimonial por ser considerada controlada.
d) Votante é avaliada pelo custo por não ser considerada coligada ou controlada.
e) Aberta é avaliada por equivalência patrimonial por ser considerada coligada.

039. (FCC/ADAPTADA/AFRE/SEFAZ – RJ/2014) Em 31/12/2012, a Cia. Paulista possuía in-


fluência significativa na administração da Cia. Mineira por possuir 30% das ações desta em-
presa. O saldo contábil referente a esta investida, em 31/12/2012, era R$ 2.100.000,00. Em
31/12/2012, a Cia. Paulista vendeu 2/3 (dois terços) de sua participação na Cia. Mineira por R$
2.600.000,00 à vista e a participação remanescente nesta Cia., ou seja, 1/3 (um terço), passou
a ser considerada um ativo financeiro, uma vez que a Cia. Paulista perdeu a influência signifi-
cativa na investida. O valor justo avaliado da participação remanescente na data da venda foi
R$ 1.300.000,00. Com base nestas informações, o resultado que a Cia. Paulista reconheceu
em sua Demonstração de Resultados, com a alienação de parte do investimento e a perda de
influência significativa sobre o saldo remanescente, consideradas em conjunto, foi
a) R$ 1.800.000,00.
b) R$ 500.000,00.

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c) R$ 1.200.000,00.
d) R$ 1.300.000,00.
e) R$ 600.000,00.

040. (FCC/CONTADOR/ALEMS/2016) Em 02/01/2015, a Cia. Verde & Rosa adquiriu 10% da


Cia. Colorida por R$ 200.000,00 à vista. A Cia. Verde & Rosa adquiriu apenas ações preferen-
ciais e não possui influência na Administração da Cia. Colorida. Durante 2015, a Cia. Colorida
obteve lucro líquido de R$ 150.000,00 e, em 31/12/2015, distribuiu e pagou dividendos no valor
de R$ 50.000,00. Com base nessas informações, o valor do investimento apresentado no Ba-
lanço Patrimonial da Cia. Verde & Rosa, em 31/12/2015, e o resultado reconhecido em 2015
pela Cia. Verde & Rosa referente a este investimento foram, respectivamente, em reais,
a) 200.000,00 e 5.000,00.
b) 200.000,00 e 15.000,00.
c) 210.000,00 e 15.000,00.
d) 210.000,00 e 10.000,00.
e) 205.000,00 e 5.000,00.

041. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO – CONTABILIDADE/TRT 24ª/2017) A empresa Diamante


Verde S.A. adquiriu em 1 de julho de 2016 uma nova empresa, a Dourados S.A., que possui o
direito de exploração de uma mina de ouro. A mina de ouro está em plena atividade. A parti-
cipação da Diamante Verde S.A. é de 50% na empresa Dourados S.A.. Em 31 de dezembro de
2016, a empresa Diamante Verde possuía os seguintes registros e informações:

Dessa forma, a empresa deve


a) manter o valor do investimento em decorrência do valor de mercado da empresa ser de R$
2.000.000,00, igual ao valor do investimento efetuado pela empresa Diamante Verde S.A.
b) contabilizar uma perda de valor recuperável, em decorrência do valor em uso do investimen-
to na Dourados S.A. ser R$ 100.000,00 menor que o investimento.
c) registrar uma perda de valor recuperável, em decorrência do valor do investimento ser R$
1.000.000,00 menor que o valor justo.
d) permanecer com o valor do investimento inalterado, uma vez que não se deve fazer teste de perda
de valor recuperável sobre investimento com ágio decorrente de expectativa de rentabilidade futura.
e) modificar o valor do investimento somente se houver dividendos distribuídos pela empresa
Dourados S.A., confirmando assim o ágio por expectativa de rentabilidade futura.

042. (FCC/CONTADOR/ELETROSUL/2016) A empresa Controla S.A. detém 20% da empresa


Controlada S.A. e possui um acordo de acionistas que permite a investidora eleger diretores e

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membros do Conselho de Administração da Controlada S.A. Considere as informações con-


tábeis fornecidas pela empresa investida, com vistas ao encerramento do exercício social de
2015 da empresa Controla S.A. abaixo.

Pode-se afirmar que o valor do


a) resultado de equivalência patrimonial, apurado em 2014 é de R$ 9.316,80.
b) investimento avaliado por equivalência patrimonial, em 2015 é de R$ 9.361,80.
c) resultado de equivalência patrimonial, em 2015 é de R$ 13.320,20.
d) investimento avaliado por equivalência patrimonial é de R$ 6.803,20.
e) resultado de equivalência patrimonial é de R$ 4.003,20.

FGV

043. (FGV/AUDITOR-FISCAL DE TRIBUTOS ESTADUAIS/SEFAZ-AM/2022) As Cias. X e Y


apresentavam os seguintes balanços patrimoniais, em 31/12/X0.

Em janeiro de X1, a Cia. X vendeu o terreno para a Cia. Y, por R$90.000 à vista.
Assinale a opção que indica o resultado apurado com a venda do terreno na Demonstração do
Resultado do Exercício da Cia Y.
a) Zero.
b) R$4.000.
c) R$10.000.
d) R$16.000.
e) R$20.000.

044. (FGV/AUDITOR-FISCAL DE TRIBUTOS ESTADUAIS/SEFAZ-AM/2022) Em 01/01/X0, a


Cia. X adquiriu 100% de participação na Cia. Y, por R$350.000.
O controle foi transferido em 10/01/X0. Neste dia, a Cia X, com o apoio de uma empresa de con-
sultoria externa, estimou o valor justo dos ativos e dos passivos da Cia. Y, do seguinte modo:

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Além disso, o valor justo dos ativos intangíveis não reconhecidos contabilmente na Cia. Y cor-
respondiam a R$15.000.
Assinale a opção que indica o valor do goodwill contabilizado pela Cia. X no momento do reco-
nhecimento contábil da operação.
a) R$45.000.
b) R$60.000.
c) R$115.000.
d) R$130.000.
e) R$170.000.

045. (FGV/CONSULTOR DO TESOURO ESTADUAL – CIÊNCIAS CONTÁBEIS/SEFAZ


ES/2022) A Cia. A tem 100% de participação na Cia B, sua subsidiária integral. O valor
do investimento é de R$ 30.000.
Em X1, a Cia. B reconheceu receita de prestação de serviços com terceiros de R$ 50.000 e
despesas com terceiros de R$ 90.000.
Assinale a opção que indica o impacto do investimento na Demonstração do Resultado do
Exercício (DRE) e no Balanço Patrimonial (BP) individuais da Cia. A, em 31/12/X1.
a) Reconhecimento de despesa de equivalência patrimonial de -R$ 30.000 na DRE e nenhum
reconhecimento no BP.
b) Reconhecimento de despesa de equivalência patrimonial de -R$ 40.000 na DRE e nenhum
reconhecimento no BP.
c) Reconhecimento de despesa de equivalência patrimonial de -R$ 40.000 na DRE e de Investi-
mento de -R$ 40.000 no BP.
d) Reconhecimento de despesa de equivalência patrimonial de -R$ 30.000 na DRE e de provi-
são para passivo a descoberto de R$ 10.000 no BP.
e) Reconhecimento de despesa de equivalência patrimonial de -R$ 40.000 na DRE e de provi-
são para passivo a descoberto de R$ 10.000 no BP.

046. (FGV/AUDITOR-FISCAL/SEFAZ ES/2021) A Cia. A apresentava, em 02/01/X1, o balanço


patrimonial a seguir.

A Cia. A tem o controle compartilhado da Cia. B com a Cia. X e utiliza o método da equivalência
patrimonial para avaliação do investimento. É definido que a Cia. A não tem responsabilidade pelos

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passivos de suas empresas investidas e não efetua pagamentos em nome delas. Em X1, a Cia. B
apurou prejuízo de R$100.00. Assinale a opção que indica o tratamento contábil da Cia. A em rela-
ção ao investimento na Cia. B, em 31/12/X1, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 18 –
Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto.
a) D- Despesa de Equivalência Patrimonial – R$ 50.000;
C- Investimentos – R$ 50.000.
b) D- Despesa de Equivalência Patrimonial – R$ 50.000;
C- Provisão para passivo a descoberto – R$ 50.000.
c) D- Despesa de Equivalência Patrimonial – R$ 100.000;
C- Provisão para passivo a descoberto – R$ 100.000.
d) D- Despesa de Equivalência Patrimonial – R$ 100.000;
C- Provisão para contingências – R$ 100.000.
e) D- Despesa de Equivalência Patrimonial – R$ 100.000;
C- Investimentos – R$ 50.000;
C- Provisão para passivo a descoberto – R$ 50.000.

047. (FGV/AUDITOR-FISCAL TRIBUTÁRIO/ISS PAULÍNIA-SP/2021) As Cias. X e Y apresen-


tavam, em 31/12/X0, os balanços patrimoniais a seguir.

Em 01/01/X1, a Cia. X comprou 100% da participação da Cia. Y por R$ 55.000 para pagamen-
to em X2. Na data, o terreno e a marca tinham valor justo de, respectivamente, R$ 25.000 e
R$ 15.000.
Em 31/12/X1, aconteceram os seguintes fatos:
Cia. X:
• Receita com prestação de serviços a terceiros à vista: R$ 40.000
• Custo dos serviços prestados à vista: R$ 20.000
Cia. Y:
• Receita com prestação de serviços a terceiros à vista: R$ 20.000
• Custo dos serviços prestados à vista: R$ 10.000
Além disso, a Cia. Y fez um teste de recuperabilidade de seus ativos e constatou que o terreno
tinha recuperabilidade de R$ 17.000 e, a marca, recuperabilidade de R$ 8.000.
Assinale a opção que indica o saldo da conta Investimentos, apresentado no balanço patrimo-
nial da Cia. X, em 31/12/X1.
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a) R$ 15.000.
b) R$ 50.000.
c) R$ 40.000.
d) R$ 62.000.
e) R$ 70.000.

048. (FGV/ANALISTA ESPECIALIZADO – ANALISTA CONTÁBIL/IMBEL – REAPLICA-


ÇÃO/2021) Na Demonstração do Resultado do Exercício, a Receita de Equivalência Patrimonial
corresponde à(ao)
a) venda com lucro de participação em empresas investidas que eram reconhecidas por meio
do método de equivalência patrimonial.
b) ganho decorrente de variação de participação acionária na investida.
c) valor recebido por meio de dividendos de empresas investidas.
d) parcela dos resultados de empresas investidas, reconhecida por meio do método de
equivalência patrimonial.
e) ganho com subscrição e bonificação de ações.

049. (FGV/AUDITOR-FISCAL DE TRIBUTOS ESTADUAIS/SEFIN RO/2018) Em 02/01/2017,


a Cia. A possuía 50% das ações totais e votantes da Cia. B, exercendo controle compartilhado
com a Cia. C. Na data, o patrimônio líquido da investida era de R$ 100.000.
Em 03/01/2017, a Cia. A comprou da Cia. C, à vista, o equivalente a 50% das ações totais e
votantes remanescentes da Cia. B, pagando R$ 70.000 à vista.
Assinale a opção que indica o impacto da operação, se existente, na Demonstração do Resul-
tado do Exercício da Cia. A.
a) Receita de R$ 20.000.
b) Reserva de lucro de R$ 20.000.
c) Goodwill de R$ 20.000.
d) Ajuste a valor patrimonial de R$ 20.000.
e) Não há impacto.

050. (FGV/CONTADOR/SEFIN RO/2018) A Cia. XYZ, que atua no ramo de alimentos, possui
60% do capital votante e total da Cia. M, sobre a qual exerce controle, e 5% do capital da Cia. P,
na qual exerce influência significativa. Ela tem a intenção de vender as ações da Cia. P, quando
o preço de mercado atingir um valor que gere lucro.
Em 31/12/2015, os patrimônios líquidos da Cia. M e da Cia. P eram de R$ 50.000. No ano de
2016, a Cia. M apresentou lucro de R$ 10.000 e distribuiu R$ 2.000 em dividendos. Já a Cia. P
apresentou lucro de R$ 20.000 e distribuiu R$ 4.000 em dividendos.
Assinale a opção que indica o valor reconhecido como Resultado por Equivalência Patrimonial
na Demonstração do Resultado do Exercício da Cia. XYZ, em 31/12/2016, referente às suas
participações acionárias.
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a) R$ 4.800.
b) R$ 5.600.
c) R$ 6.000.
d) R$ 7.000.
e) R$ 10.000.

051. (FGV/CONTADOR/MPE-AL/2018) A Cia. A tem participação de 40% na Cia. B e exerce


influência significativa nela.
Em 2017, os seguintes fatos ocorreram na Cia. B:
• Receitas operacionais à vista: R$ 24.000;
• Receitas operacionais a prazo: R$ 4.000;
• Despesas operacionais à vista: R$ 8.000.
• Reconhecimento e pagamento de imposto sobre a renda e contribuição social: R$ 6.800;
• Declaração de dividendos: R$ 5.000.
Com base nas informações acima, assinale a opção que indica o lucro líquido da Cia. A, em
31/12/2017.
a) R$ 3.280,00.
b) R$ 5.280,00.
c) R$ 8.200,00.
d) R$ 10.280,00.
e) R$ 13.200,00.

052. (FGV/AUDITOR-FISCAL/ISS CUIABÁ – MT/2016) A Cia. A possui participação societá-


ria na Cia B, investida com participação de 18% do capital social. O diretor financeiro da Cia. A
é membro do conselho de administração da Cia B. De acordo com a Lei n. 6.404/76, o investi-
mento na Cia. B deve ser avaliado no balanço patrimonial da Cia. A, pelo
a) valor justo.
b) valor de saída.
c) método do custo.
d) método da reavaliação.
e) método da equivalência patrimonial.

053. (FGV/ANALISTA CONTÁBIL/DPE RO/2015) Um investimento avaliado pelo méto-


do de custo deve:
a) ter periodicamente seu valor justo mensurado e os ganhos ou perdas reconhecidos no
resultado;
b) com base na Lei n. 6.404/76, e suas alterações, ser baixado para resultado ou avaliado ao
valor justo;

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c) ser avaliado por equivalência patrimonial;


d) ter seu valor recuperável testado quando houver evidência de perda;
e) ser ajustado pela deliberação sobre a distribuição de dividendos.

054. (FGV/ANALISTA JUDICIÁRIO – CONTADOR/TJ GO/2014) A Cia Brasil possui 50% das
ações da Cia Americana e avalia esse investimento por equivalência patrimonial. O Patrimônio
Líquido da Cia Americana em 1º/01/2013 era composto por:
• Capital = $6.000 (6.000 ações)
• Reservas de capital = $2.000
• Reservas de lucro = $2.000
Tendo por base apenas tais informações, sabe-se que em seu Balanço Patrimonial final de
2012 a Cia Brasil reconheceu um total de $5.000 em relação aos seus investimentos na Cia
Americana.
Durante 2013 a Cia Americana não registrou nenhuma transação em suas atividades, exceto
o aporte de mais $6.000 de capital, sendo emitidas 6.000 novas ações de $1,00 cada. Sabe-se
que a Cia Brasil permaneceu com a participação demonstrada no Balanço Patrimonial final de
2012, dado que não dispunha de caixa para novos investimentos em 2013.
Destarte, em decorrência exclusivamente dos eventos narrados sobre sua participação acioná-
ria na Cia Americana, ao final de 2013 a Cia Brasil:
a) contabilizou $1.000 a crédito em outros resultados abrangentes;
b) evidenciou um passivo continente de $3.000;
c) contabilizou $1.000 a débito em outros resultados abrangentes;
d) evidenciou $5.000 de investimentos na Cia Americana;
e) contabilizou um passivo não circulante de $3.000.

Vunesp

O texto a seguir será utilizado para responder às próximas TRÊS questões.


A Companhia A possui 90% do patrimônio líquido da Companhia B e, portanto, tem influência
significativa para definir sua estratégia de gestão.
Sabe-se que, em 31/12/2017, o Balanço Patrimonial individual da Companhia A apresentou um
saldo com investimentos permanentes na Companhia B, no valor de R$ 1.560.000,00.
Em 2018, a Companhia B obteve um lucro líquido no valor de R$ 600.000,00. Sabe-se que a As-
sembleia de Acionistas da Companhia B decidiu por distribuir, após a constituição da reserva
legal, 35% dos lucros auferidos no período.

055. (VUNESP/CONTADOR/VALIPREV/2020) Considerando as informações apresentadas


no texto, a Demonstração de Resultado do Exercício individual da Companhia A, no exercício
de 2018, apresentou
a) dividendos a receber, no valor de R$ 513.000,00.
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b) receita de dividendos, no valor de R$ 513.000,00.


c) receita de dividendos, no valor de R$ 540.000,00.
d) receita de equivalência patrimonial, no valor de R$ 513.000,00.
e) receita de equivalência patrimonial, no valor de R$ 540.000,00.

056. (VUNESP/CONTADOR/VALIPREV/2020) O valor dos dividendos a serem distribuídos


pela Companhia B, referentes ao exercício de 2018, totalizou, em R$:
a) 179.550,00
b) 199.500,00
c) 210.000,00
d) 570.000,00
e) 600.000,00

057. (VUNESP/CONTADOR/VALIPREV/2020) No Balanço Patrimonial Anual individual da


Companhia A, referente ao exercício de 2018, o saldo de investimentos permanentes na Com-
panhia B totalizou, em R$:
a) 1.500,000,00
b) 1.890.000,00
c) 1.900.500,00
d) 1.920.450,00
e) 2.310.000,00

058. (VUNESP/AUDITOR-FISCAL/ISS CAMPINAS/2019) No início de um determinado exercício


social, a Cia. Confiança adquiriu, pelo seu valor patrimonial, 40% (quarenta por cento) do capital
votante da Cia Beta, o que representava 20% de seu capital total. O valor contábil registrado do in-
vestimento foi de R$ 920.000,00. No final do período, a investida auferiu lucro líquido do exercício
no valor de R$ 450.000,00. Em consequência, a investidora registrará em sua contabilidade:
a) receita operacional de R$ 160.000,00.
b) dividendos a receber de R$ 90.000,00.
c) dividendos a receber de R$ 160.000,00.
d) receita operacional de R$ 90.000,00.
e) receita financeira de R$ 200.000,00.

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GABARITO
1. b 37. d
2. C 38. c
3. E 39. a
4. d 40. a
5. c 41. b
6. C 42. e
7. E 43. a
8. C 44. c
9. c 45. d
10. E 46. a
11. C 47. b
12. E 48. d
13. C 49. a
14. C 50. c
15. E 51. b
16. E 52. e
17. a 53. d
18. E 54. c
19. e 55. e
20. e 56. b
21. a 57. d
22. a 58. d
23. a
24. e
25. d
26. d
27. c
28. c
29. e
30. a
31. e
32. b
33. c
34. e
35. a
36. b

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GABARITO COMENTADO
Cespe

001. (CEBRASPE/AUDITOR-FISCAL/ISS ARACAJU/2021) De acordo com o pronunciamento


técnico do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) que trata da combinação de negó-
cios, o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) deve ser reconhecido pelo adqui-
rente do negócio, em uma transação não forçada, como
a) receita.
b) ativo.
c) passivo.
d) despesa.
e) patrimônio líquido.

De acordo com o CPC 15 – Combinação de Negócios:

Ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) é um ativo que representa benefícios econô-
micos futuros resultantes de outros ativos adquiridos em uma combinação de negócios, os quais
não são individualmente identificados e separadamente reconhecidos.
Letra b.

Acerca da contabilização de investimentos em coligadas e controladas, julgue os itens


seguintes.

002. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO – CONTABILIDADE/TJ AM/2019) Na aquisição de um


investimento avaliado pelo método da equivalência patrimonial, o goodwill representa o ágio
fundamentado na expectativa de rentabilidade futura do investimento adquirido.

O goodwill é o ágio por expectativa de rentabilidade futura devido à aquisição de investimento


pelo Método de Equivalência Patrimonial, ou seja, é a diferença positiva entre preço pago na
compra do investimento e o valor justo (valor de mercado) de seus ativos líquidos.
Certo.

003. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO – CONTABILIDADE/TJ AM/2019) Ao adquirir um in-


vestimento avaliado pelo método da equivalência patrimonial, a entidade adquirente deve in-
cluir o goodwill no valor contábil do investimento e amortizar o referido goodwill em prazo não
superior a dez anos.

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O goodwill é a diferença entre o Valor pago e o Valor justo do investimento. No balanço indi-
vidual ele é classificado no Ativo Não Circulante – Investimentos. O goodwill sofre apenas o
teste de recuperabilidade, e não está sujeito à amortização.
Errado.

004. (CESPE/AUDITOR-FISCAL/SEFAZ RS/2019) Determinada sociedade anônima adquiriu


90% das ações de uma companhia, por $ 11 milhões. Os dados patrimoniais (em $ milhões) da
companhia são mostrados a seguir. A alíquota de imposto de renda sobre contribuição social
sobre o lucro líquido (IR/CSLL) vigente é de 34%.

a) inferior a $ 0,5 milhão.


b) superior a $ 0,5 milhão e inferior a $ 1,0 milhão.
c) superior a $ 1,0 milhão e inferior a $ 1,5 milhão.
d) superior a $ 1,5 milhão e inferior a $ 2,5 milhões.
e) superior a $ 2,5 milhões.

As questões, em regra, cobram este tipo de questão sem imposto de renda. Assim, o ágio mais
valia é a diferença entre o valor justo do investimento e o seu valor patrimonial.
Ágio mais valia = valor justo do investimento – valor patrimonial do investimento
Investida (valor patrimonial) = 10.000.000 – 1.980.000 = 8.020.000
Investida (valor justo) = 13.000.000 – 1.980.000 = 11.020.000
Valor patrimonial do investimento = 90% x 8.020.000 = 7.218.000
Valor justo do investimento = 90% x 11.020.000 = 9.918.000
Valor pago pelo investimento = 11.000.000
Goodwill sem considerar o IR = 11.000.000 – 9.918.000 = 1.082.000
Porém, caso tenha imposto de renda, devemos considerar a tributação.
A investidora deve avaliar o investimento na investida com base no valor justo.
O ágio mais valia é um ganho, logo, deve ser tributado.
Diante disso, se tiver alíquota de IR na questão, você deve tributar o ágio mais valia.
Com isso, o valor do ágio mais valia líquido de tributos é menor do que o valor sem tributos.
Com isso, para encontrar o goodwill, a fórmula seria a seguinte (regra sem considerar a tribu-
tação):
Goodwill = valor pago – valor justo do investimento

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O valor justo pode ser encontrado da seguinte forma:


Valor justo do investimento = valor patrimonial do investimento + Ágio mais valia
Com isso, o goodwill seria encontrado também da seguinte forma:
Goodwill = valor pago – valor patrimonial do investimento – Ágio mais valia
Levando em conta o IR sobre mais valia, temos o seguinte:
Mais valia = 9.918.000 – 7.218.000 = 2.700.000
IR sobre mais valia = 34% x 2.700.000 = 918.000
Mais valia líquido de IR = 2.700.000 – 918.000 = 1.782.000
Com isso, para se chegar ao valor de 11.000.000 da compra, temos o seguinte valor para o Goodwill:
Goodwill = 11.000.000 – 7.218.000 – 1.782.000 = 2.000.000 (Gabarito: d)
Letra d.

005. (CESPE/TÉCNICO TRIBUTÁRIO/SEFAZ RS/2018) De acordo com a legislação vigente,


em uma combinação de negócios sem a presença de transações forçadas, o adquirente deve
mensurar os ativos identificáveis adquiridos e os passivos assumidos
a) pelos custos históricos.
b) pelos custos correntes corrigidos na data da operação.
c) pelos valores justos na data da aquisição.
d) com base na correção integral das demonstrações contábeis.
e) pelos valores de liquidação.

Valor justo é preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transfe-
rência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data
de mensuração (ver Pronunciamento Técnico CPC 46).
Segundo o CPC 15 (R1) – Combinação de Negócios, em uma combinação de negócios, o
adquirente deve mensurar os ativos identificáveis adquiridos e os passivos assumidos pelos
respectivos valores justos da data da aquisição.
Letra c.

006. (CESPE/AUDITOR/TCE – PE/2017) Na aquisição de uma coligada por uma empresa in-
vestidora, eventual ágio fundamentado em rentabilidade futura (goodwill) surgido nessa aqui-
sição deverá ser tratado contabilmente junto com o valor do investimento.

De acordo com o CPC 18:

32. O investimento em coligada, em controlada e em empreendimento controlado em conjunto deve ser


contabilizado pelo método da equivalência patrimonial a partir da data em que o investimento se tornar
sua coligada, controlada ou empreendimento controlado em conjunto. Na aquisição do investimento,
quaisquer diferenças entre o custo do investimento e a participação do investidor no valor justo líquido
dos ativos e passivos identificáveis da investida devem ser contabilizadas como segue:

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a) o ágio fundamentado em rentabilidade futura (goodwill) relativo a uma coligada, a uma contro-
lada ou a um empreendimento controlado em conjunto (neste caso, no balanço individual da con-
troladora) deve ser incluído no valor contábil do investimento e sua amortização não é permitida;
b) qualquer excedente da participação do investidor no valor justo líquido dos ativos e passivos iden-
tificáveis da investida sobre o custo do investimento (ganho por compra vantajosa) deve ser incluído
como receita na determinação da participação do investidor nos resultados da investida no período
em que o investimento for adquirido.

É importante relembrar que o Goodwill é classificado no balanço individual da Cia. Investidora


no grupo Investimentos. No balanço consolidado, o Goodwill é reclassificado para o grupo
Intangível. Tratamento do Goodwill:

Como a empresa não mencionou qual o tipo balanço apresentado (Individual ou Consolidado),
subtende-se que foi o individual. Com isso, a assertiva está certa.
Certo.

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007. (CESPE/ANALISTA ADMINISTRATIVO – CONTABILIDADE/EBSERH/2018) Se uma


empresa for adquirida em uma combinação de negócios e, inesperadamente, após a aquisi-
ção, o adquirente obtiver um ganho com a liquidação em condições vantajosas de um passivo
da adquirida, tal ganho representará um goodwill.

O goodwill é reconhecido no momento da aquisição. Porém, em determinadas circunstâncias,


o goodwill pode sofrer alterações logo após a aquisição.

CPC 15 – Combinação de Negócios


47. O adquirente deve considerar todos os fatores pertinentes para determinar se a informação
obtida após a data de aquisição teria resultado em ajuste nos valores provisórios reconhecidos
ou se essa informação é proveniente de eventos que ocorreram após a data da aquisição. Fatores
pertinentes incluem a data em que a informação adicional é obtida, bem como se o adquirente
consegue identificar uma razão para a alteração dos valores provisórios. É mais provável que
uma informação obtida logo após a data da aquisição represente circunstâncias existentes na
data de aquisição do que uma informação obtida vários meses depois. Por exemplo, a menos
que um evento interveniente que altere o valor justo possa ser identificado, a venda de ativo
para terceiros logo após a data da aquisição por um valor significativamente diferente do valor
justo mensurado provisoriamente para esse ativo constitui um evento indicativo de que o valor
provisório reconhecido provavelmente estava errado. (Alterado pela Revisão CPC 03)
48. O adquirente deve reconhecer aumento (ou redução) nos valores provisórios reconhecidos
para um ativo identificável (ou passivo assumido) por meio de aumento (ou redução) no ágio
por expectativa de rentabilidade futura (goodwill). Contudo, por vezes, uma nova informação
obtida durante o período de mensuração pode resultar em ajuste nos valores provisórios de
mais de um ativo ou de um passivo. Por exemplo, o adquirente pode ter assumido um passivo em
função do pagamento de perdas e danos relativos a um acidente em uma das instalações fabris
da adquirida, o qual é total ou parcialmente coberto pela apólice de seguro da adquirida. Se o
adquirente obtém nova informação durante o período de mensuração sobre o valor justo desse
passivo na data da aquisição, o ajuste no ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill)
resultante da mudança no valor provisório do respectivo passivo será compensado (no todo ou
em parte) pelo correspondente ajuste no ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill)
resultante da mudança no valor provisório reconhecido inicialmente para a indenização a ser
recebida da seguradora.

Observe que a data em que a informação é obtida, bem como outras razões relevantes são
levadas em conta para a alteração do valor.
No caso da questão, como não há informação sobre prazo e nem relevância, seguimos a regra.
Diante disso, o ganho não representará goodwill e o item está errado.
Errado.

008. (CESPE/ANALISTA – CONTABILIDADE/FUNPRESP-JUD/2016) O investimento avalia-


do pelo método da equivalência patrimonial deve compor o ativo não circulante no balanço
patrimonial, exceto se esse investimento for classificado como mantido para venda.

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Cobrou a literalidade do Pronunciamento Contábil n. 18.

CPC 18 (R2) – Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Con-


junto
15. A menos que um investimento ou parcela desse investimento em uma investida seja classifica-
do como “mantido para venda”, em consonância com o Pronunciamento Técnico CPC 31 – Ativo
Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada, o investimento, e qualquer interesse
retido no investimento não classificado como mantido para venda, deve ser classificado como um
ativo não circulante.
Classificação como mantido para venda
20. A entidade deve aplicar o Pronunciamento Técnico CPC 31 em investimento, ou parcela de in-
vestimento, em coligada ou em controlada, ou em empreendimento controlado em conjunto que se
enquadre nos critérios requeridos para sua classificação como “mantido para venda”.

O investimento permanente em outras sociedades avaliados pelo método de equivalência pa-


trimonial é classificado no ativo não circulante investimentos.
Porém, caso a empresa decida colocá-lo à venda, temos um ativo não circulante mantido para
venda, que deve ser classificado no ativo circulante ou ativo realizável a longo prazo.
Resumindo:
• Investimento permanente: a empresa não tem a intenção de vender. Classificado no ati-
vo não circulante investimentos, podendo ser avaliado pelo método de custo ou método
de equivalência patrimonial.
• Investimento temporário: a empresa tem a intenção de vender ou de esperar o venci-
mento para recebimento dos recursos. Classificado no ativo circulante ou no ativo rea-
lizável a longo prazo, de acordo com o prazo de realização. Exemplo: aplicações finan-
ceiras ou instrumentos financeiros destinados à negociação e disponíveis para venda.
Certo.

009. (CESPE/PERITO CRIMINAL – CIÊNCIAS CONTÁBEIS/PC – PE/2016) A propósito de


investimento em sociedade coligada, assinale a opção correta.
a) A participação de membro da investidora no conselho de administração da investida não
representa uma influência significativa.
b) Sociedade com investimento em coligada deve consolidar as demonstrações contábeis.
c) A influência significativa da investidora sobre a investida pode ser verificada pela partici-
pação nos processos de criação de políticas, até em decisões sobre dividendos e outras dis-
tribuições.
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d) Um investidor que detiver, direta ou indiretamente, até 20% do poder de voto de uma investi-
da será detentor de influência significativa sobre esta.
e) O investimento em sociedade coligada deve ser avaliado pelo método do custo amortizado.

Vamos analisar cada alternativa:


a) Errada. A existência de influência significativa por investidor geralmente é evidenciada por
um ou mais das seguintes formas:
• a) representação no conselho de administração ou na diretoria da investida;
• b) participação nos processos de elaboração de políticas, inclusive em decisões sobre
dividendos e outras distribuições; (letra C é o gabarito).
• c) operações materiais entre o investidor e a investida;
• d) intercâmbio de diretores ou gerentes; ou
• e) fornecimento de informação técnica essencial.
b) Errada. Cuidado para não confundir os investimentos avaliados pelo Método de Equivalên-
cia Patrimonial (MEP) com a apresentação de demonstrações consolidadas.
As sociedades com investimento em coligada ou em controladas e em outras sociedades que
façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum são avaliadas pelo método
de equivalência patrimonial.
As sociedades com investimento em controladas devem consolidar as demonstrações con-
tábeis.
c) Certa, conforme explicação da assertiva a.
d) Errada. É presumida influência significativa quando a investidora for titular de 20% (vinte por
cento) ou mais do capital VOTANTE da investida, sem controlá-la.
Portanto, se o investidor tem até 20% do poder de voto de uma investida, presume-se que não
há influência significativa.
e) Errada. O investimento em sociedade coligada deve ser avaliado pelo MEP.
Letra c.

010. (CESPE/ANALISTA – CONTABILIDADE/FUNPRESP-JUD/2016) A intenção da adminis-


tração e a capacidade financeira de exercer ou converter os potenciais direitos de voto são
elementos essenciais para se avaliar se tais direitos contribuem para a influência significativa
ou para o controle de uma entidade sobre outra.

De acordo com o CPC 18, temos que:

8. Ao avaliar se os potenciais direitos de voto contribuem para a influência significativa ou para o


controle, a entidade deve examinar todos os fatos e circunstâncias (inclusive os termos do exercício
dos potenciais direitos de voto e quaisquer outros acordos contratuais considerados individualmen-
te ou em conjunto) que possam afetar os direitos potenciais, exceto a intenção da administração e
a capacidade financeira de exercê-los ou convertê-los.

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Portanto, com base no disposto anteriormente, as entidades não levam em conta a intenção da
administração e a capacidade financeira de exercer ou converter os potenciais direitos de voto
na avaliação para identificar se tais direitos contribuem para a influência significativa ou para
o controle de uma entidade sobre outra.
Errado.

011. (CESPE/CONTADOR/TCE – RO/2013) Um investimento que garanta à sociedade inves-


tidora uma influência significativa sobre a sociedade investida deve ser avaliado pelo método
da equivalência patrimonial, o qual exige que eventuais lucros gerados pela investida sejam
reconhecidos no patrimônio da investidora, independentemente de ter havido a distribuição
desses lucros sob a forma de dividendos.

Os investimentos com influência significativa devem ser avaliados pelo MEP.


Neste método de investimento, independentemente de ter havido a distribuição desses lucros
sob a forma de dividendos, o valor reconhecido no resultado da investidora em relação aos
lucros gerados pela investida deve ser da seguinte maneira:
Resultado de Equivalência Patrimonial = Lucro da investida x % participação da investidora
Lançamento:
D – Investimento pelo MEP (ANC Investimento)
C – Receita de Equivalência Patrimonial (Resultado)
É importante destacar que, no caso de investimentos avaliados pelo MEP, o registro da distri-
buição de dividendos não impacta o resultado da investidora.
Vamos ver como seria o registro. Os dividendos distribuídos pela investida não afetam o re-
sultado da investidora, pois reduzem o valor do investimento, conforme lançamento a seguir:
D – Dividendos a receber (Ativo)
C – Investimento pelo MEP (ANC Investimento)
Certo.

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Em 2015, a sociedade empresarial Delta investiu nas empresas A, B e C, abertas no mesmo


ano. Esses investimentos têm as seguintes características.

Durante o exercício, apenas os lucros afetaram os patrimônios líquidos das empresas investi-
das. Considerando os aspectos da informação contábil de grupos econômicos — método de
equivalência patrimonial e método de consolidação de balanços —, julgue os cinco itens sub-
secutivos com base nas informações apresentadas.

012. (CESPE/ANALISTA – CONTABILIDADE/FUNPRESP-EXE/2016) O balanço patrimonial


da empresa Delta, levantado em 31/12/2015, deve mostrar um saldo de R$ 110.000 na conta
investimento, participação em A.

1. Como a empresa detém 100% do capital social da investida, o lançamento na aquisição foi o
seguinte:
D – Investimento – Participação em “A” 100.000 = 100% x 100.000
C – Caixa ou Bancos.......................... 100.000
2. Quando a investida apura um lucro líquido, a investidora reconhecerá no resultado do exer-
cício uma receita de equivalência patrimonial (REP).
REP = % de participação no capital da investida x Lucro Líquido da investida
Receita de Equivalência Patrimonial = 100% x 10.000 = R$ 10.000,00
Lançamento contábil:
D – Investimento – Participação em “A”............... 10.000
C – Receita de equivalência patrimonial (resultado) 10.000
3. Quando da distribuição de dividendos (o examinador chamou de dividendos propostos), que é o
valor destinados aos seus sócios, 50% deles serão devidos à companhia Delta. Logo, os dividendos
da investidora serão de 100% x 10.000 x 50% = R$ 5.000,00, contabilizados da seguinte maneira:
D – Dividendos a receber (Ativo circulante) 5.000
C – Investimento – Participação em “A”.... 5.000
O balanço patrimonial da empresa Delta, levantado em 31/12/2015, deve mostrar um saldo de
R$ 105.000 (100.000 + 10.000 – 5.000) na conta investimento, participação em A, conforme
razão da conta a seguir:

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Investimento – Participação
em “A”
(1) 100.000 5.000 (3)
(2) 10.000
105.000

Método turbo para resolução no dia da prova:


Investimento = Saldo inicial + % do lucro da investida – % dos dividendos
Investimento = 100.000 + 100% x 10.000 – 100% x 50% x 10.000
Investimento – Participação em A = R$ 105.000,00
Errado.

013. (CESPE/ANALISTA – CONTABILIDADE/FUNPRESP-EXE/2016) Os dividendos propos-


tos pela empresa B não afetam a demonstração do resultado do exercício da empresa Delta.

Pessoal, esta é uma questão polêmica, pois temos que adivinhar o que o examinador quer.
Vale observar que, para chegarmos a resposta da questão anterior, tivemos que considerar os
dividendos propostos como dividendos distribuídos.
De acordo com os dados da questão, o investimento da sociedade Delta na empresa B é ava-
liado pelo método de custo.
Nos investimentos avaliados pelo método de custo, os dividendos distribuídos podem ter a
seguinte contabilização na investidora:
1. Dividendos recebidos até 6 meses da data de aquisição dos investimentos:
D – Caixa/Bancos ou dividendos a receber (AC)
C – Investimentos “método do custo” (ANC Investimentos)

 Obs.: *Neste caso, os dividendos distribuídos não afetam a demonstração do resultado do


exercício do investidor.

2. Dividendos recebidos após 6 meses da data de aquisição dos investimentos:


D – Caixa ou Dividendos a Receber (AC)
C – Receita de Dividendos (resultado – outras receitas operacionais)

 Obs.: *Neste caso, os dividendos distribuídos afetam a demonstração do resultado do exer-


cício do investidor.

Regra geral, nas questões de concursos, se o examinador não mencionar o prazo de distri-
buição dos dividendos de investimentos avaliados pelo método de custo, considere que os

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dividendos foram recebidos após 6 meses da data de aquisição. Com isso, o gabarito estaria
incorreto.
Porém, o gabarito foi dado como certo, ou seja, o examinador considerou essa distribuição de
dividendos até seis meses da data de aquisição dos investimentos.
D – Caixa/Bancos ou dividendos a receber (AC) 360,00 (10% x 40% x 9.000)
C – Investimentos “método do custo” (ANC Investimentos) 360,00

 Obs.: *Neste caso, os dividendos distribuídos não afetam a demonstração do resultado do


exercício do investidor.

Observe ainda que o enunciado afirma o seguinte: “Em 2015, a sociedade empresarial Delta investiu
nas empresas A, B e C, abertas no mesmo ano”. Assim, se foi dentro do ano, pode ser que a aqui-
sição tenha ocorrido antes de seis meses da data do balanço, porém, não podemos garantir isso.

A banca adotou o entendimento em uma questão e outro entendimento na questão


seguinte. Complicado o que as bancas fazem, mas seguimos firmes para conquistar a
aprovação.
Questão bem polêmica.
Certo.

014. (CESPE/ANALISTA – CONTABILIDADE/FUNPRESP-EXE/2016) O saldo final da conta


investimento, participação em B, evidenciado nas demonstrações contábeis da empresa inves-
tidora, deve ser igual a R$ 10.000.

Os investimentos avaliados pelo método de custo não sofrem alteração em função dos lucros
apurados pela investida. Portanto, o investimento na Empresa B continuará a ser evidenciado
pelo seu valor de custo, ou seja, de R$ 10.000,00 = 10% x 100.000.
Observe que para esta questão o examinador considerou os dividendos recebidos como sen-
do após seis meses, diferentemente da questão anterior.
D – Caixa ou Dividendos a Receber (AC) 360,00 (10% x 40% x 9.000)
C – Receita de Dividendos (resultado – outras receitas operacionais) 360,00

 Obs.: *Neste caso, os dividendos distribuídos afetam a demonstração do resultado do exer-


cício do investidor.
Certo.

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015. (CESPE/ANALISTA – CONTABILIDADE/FUNPRESP-EXE/2016) O valor do investimen-


to, participação em C, feito pela empresa Delta, em 31/12/2015, é superior a R$ 66.000.

Método turbo para resolução no dia da prova:


Investimento em C = Saldo inicial + % do lucro da investida – % dos dividendos distribuídos
Investimento em C = 60% x 100.000 + 60% x 8.000 – 60% x 30% x 8.000
Investimento em C = 60.000 + 4.800 – 1.440 = R$ 63.360,00
Método detalhado de resolução:
1. Como a empresa detém 60% do capital social da investida, o lançamento na aquisição foi o se-
guinte:
D – Investimento – Participação em “C” 60.000 = 60% x 100.000
C – Caixa ou Bancos.......................... 60.000
2. Quando a investida apura um lucro líquido, a investidora reconhecerá no resultado do exer-
cício uma receita de equivalência patrimonial (REP).
REP = % de participação no capital da investida x Lucro Líquido da investida
Receita de Equivalência Patrimonial = 60% x 8.000 = R$ 4.800,00
Lançamento contábil:
D – Investimento – Participação em “C”............... 4.800
C – Receita de equivalência patrimonial (resultado) 4.800
3. Quando da distribuição de dividendos (o examinador chamou de dividendos propostos), que é o
valor destinados aos seus sócios, 60% deles serão devidos à companhia Delta. Logo, os dividendos
da investidora serão de 60% x 30% x 8.000 = R$ 1.440,00, contabilizados da seguinte maneira:
D – Dividendos a receber (Ativo circulante) 1.440
C – Investimento – Participação em “C”.... 1.440
O valor do investimento, participação em C, feito pela empresa Delta, em 31/12/2015, é inferior
a R$ 66.000, conforme razão da conta abaixo:

Investimento – Participação
em “C”
(1) 60.000 1.440 (3)
(2) 4.800
63.360
Errado.

016. (CESPE/ANALISTA – CONTABILIDADE/FUNPRESP-EXE/2016) O resultado da empre-


sa Delta deve incorporar 50% do lucro obtido pela empresa A.

Como a participação da sociedade Delta na entidade A é de 100% do capital social, o resultado


da empresa Delta deve incorporar 100% do lucro obtido pela empresa A.
Errado.

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017. (CESPE/PERITO CRIMINAL – CIÊNCIAS CONTÁBEIS/PC – PE/2016) Se uma investi-


dora tem 40% de participação no capital da investida e influência significativa, e, em 2015, a
investida obteve um lucro de R$ 200.000 e distribuiu dividendos no valor de R$ 100.000, então
a) a variação na conta investimento na investidora foi inferior a R$ 55.000.
b) o valor dos dividendos recebidos pela investidora foi superior ao valor da receita de
equivalência patrimonial.
c) a receita de equivalência foi inferior a R$ 70.000.
d) o fato de a investidora possuir influência significativa permite concluir que a investida é uma
controlada da investidora.
e) o valor da despesa de equivalência reconhecido pela investidora foi inferior a R$ 40.000.

Vamos analisar cada alternativa:


a) Certa. Método turbo para resolução no dia da prova:
Variação na conta investimento na investidora = % do lucro da investida – % dos dividendos distri-
buídos
∆ na conta investimento na investidora = 40% x 200.000 – 40% x 100.000
∆ na conta investimento na investidora = 80.000 – 40.000 = R$ 40.000,00
Portanto, a assertiva a é o gabarito da questão.
Método detalhado de resolução:
1. Quando a investida apura um lucro líquido, a investidora reconhecerá no resultado do exer-
cício uma receita de equivalência patrimonial (REP).
REP = % de participação no capital da investida x Lucro Líquido da investida
Receita de Equivalência Patrimonial = 40% x 200.000 = R$ 80.000,00
Lançamento contábil:
D – Investimento em coligadas........................... 80.000
C – Receita de equivalência patrimonial (resultado) 80.000
3. Os dividendos da investidora serão de 40% x 100.000 = R$ 40.000,00, contabilizados da
seguinte maneira:
D – Dividendos a receber (Ativo circulante) 40.000
C – Investimento em coligadas................ 40.000
Portanto, a variação na conta investimento na investidora foi inferior a R$ 55.000, conforme
razão da conta abaixo:

Investimento em coligadas
Saldo Inicial 40.000 (2)
(1) 80.000
SI + 80.000 40.000
SI + 40.000

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b) Errada. Conforme calculamos na questão anterior, o valor dos dividendos recebidos pela
investidora foi inferior ao valor da receita de equivalência patrimonial.
Receita de equivalência patrimonial (resultado) 80.000
Dividendos a receber (Ativo circulante) 40.000
c) Errada. Conforme dados da letra A, a receita de equivalência foi superior a R$ 70.000.
d) Errada. A influência significativa permite concluir que se trata de uma coligada.
e) Errada. Conforme cálculos realizados na letra A, tivemos uma receita de equivalência patri-
monial no montante de R$ 80.000,00.
Letra a.

018. (CESPE/CONSULTOR LEGISLATIVO/CÂMARA DOS DEPUTADOS/2014) Ao se utilizar o


método de custo para a avaliação dos investimentos, a empresa investidora deve reconhecer
os lucros não distribuídos no momento em que são gerados pela empresa investida, indepen-
dentemente de sua distribuição ou de seu pagamento.

Nos investimentos avaliados pelo método do custo, o resultado do exercício apurado na inves-
tida não gera nenhum reflexo na contabilidade da investidora.
Portanto, ao se utilizar o método de custo para a avaliação dos investimentos, a empresa in-
vestidora não deve reconhecer os lucros não distribuídos no momento em que são gerados
pela empresa investida, independentemente de sua distribuição ou de seu pagamento.
Errado.

FCC

019. (FCC/AUDITOR DA RECEITA ESTADUAL/SEFAZ AP/2022) A empresa Compra Tudo


S.A. passou a deter o controle da empresa Perspectiva S.A. ao adquirir 80% de suas ações. A
aquisição ocorreu no dia 31/05/2015 e o valor pago foi R$ 80.000.000,00, valor este corres-
pondente a 80% do valor justo líquido dos ativos e passivos adquiridos pela empresa Compra
Tudo S.A. O Patrimônio Líquido contabilizado da empresa Perspectiva S.A. apresentava, na
data da transação, o valor de R$ 90.000.000,00, sendo que a diferença para o valor justo líquido
dos ativos e passivos adquiridos correspondia a um imóvel registrado pelo custo no Balanço
Patrimonial da empresa Perspectiva S.A.
Os valores componentes da conta Investimentos que foram registrados no ativo das demons-
trações contábeis individuais da empresa Compra Tudo S.A., na data da aquisição das ações,
foram, em reais:
a) Equivalência Patrimonial = 72.000.000,00; Ágio = 8.000.000,00.
b) Equivalência Patrimonial = 64.000.000,00; Mais-valia = 8.000.000,00; Ágio = 8.000.000,00.
c) Equivalência Patrimonial = 80.000.000,00, apenas.
d) Equivalência Patrimonial = 64.000.000,00; Mais-valia = 10.000.000,00; Ágio = 6.000.000,00.
e) Equivalência Patrimonial = 72.000.000,00; Mais-valia = 8.000.000,00; Ágio = 0.

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Valor Contábil do Investimento = 80% x 90.000.000 = 72.000.000


O Valor Contábil do Investimento corresponde a Equivalência Patrimonial.
80% x PL Investida a Valor Justo = 80.000.000
PL Investida a Valor Justo = 100.000.000
Valor Justo do Investimento = 80% x 100.000.000 = 80.000.000
Valor pago = 80.000.000
A Mais-valia corresponde à diferença positiva entre o valor justo do investimento e o valor con-
tábil do investimento.
Mais-valia = 80.000.000 – 72.000.000 = 8.000.000
O ágio por expectativa de rentabilidade futura (Goodwill) corresponde a diferença entre o valor
pago e o valor justo do investimento.
Goodwill (Ágio) = 80.000.000 – 80.000.000 = 0
Letra e.

Atenção: Considere as informações a seguir para responder às próximas duas questões


A Cia. Controladora adquiriu, em 01/01/2021, 80% das ações da Cia. Tudo Azul por R$
6.200.000,00 à vista e passou a deter o seu controle. Na data da aquisição, o valor contábil do
Patrimônio Líquido da Cia. Tudo Azul era R$ 5.000.000,00 e o valor justo líquido dos ativos e
passivos identificáveis dessa Cia. era R$ 7.000.000,00, sendo que a diferença era decorrente
de um terreno que a Cia. Tudo Azul havia adquirido anteriormente e estava contabilizado pelo
valor de custo.
No período de 01/01/2021 a 31/12/2021, a Cia. Tudo Azul reconheceu as seguintes mutações
em seu Patrimônio Líquido:
• Lucro líquido do ano de 2021: R$ 300.000,00
• Distribuição de dividendos: R$ 100.000,00
• Ajustes acumulados de conversão de investida no exterior: R$ 80.000,00 (positivo)

020. (FCC/FISCAL DA RECEITA ESTADUAL/SEFAZ AP/2022) Com base nestas informações


e sabendo que a Cia. Tudo Azul não alienou o terreno, a Cia. Controladora reconheceu, na De-
monstração do Resultado de 2021,
a) Resultado de Equivalência Patrimonial de R$ 160.000,00 e Receita de Dividendos de R$ 80.000,00.
b) Resultado de Equivalência Patrimonial de R$ 160.000,00.
c) Resultado de Equivalência Patrimonial de R$ 224.000,00.
d) Resultado de Equivalência Patrimonial de R$ 240.000,00 e Receita de variação
cambial de R$ 64.000,00.
e) Resultado de Equivalência Patrimonial de R$ 240.000,00.

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A distribuição de dividendos e os ajustes de conversão de 2021 não impactam o resultado da em-


presa.
O lucro líquido da investida impacta positivamente o resultado da investidora.
Resultado de Equivalência Patrimonial = 80% x 300.000 = R$ 240.000,00
Letra e.

021. (FCC/FISCAL DA RECEITA ESTADUAL/SEFAZ AP/2022) Sabendo que a Participação


dos Não Controladores foi avaliada pela parte que lhes cabe no valor justo líquido dos ativos
e passivos identificáveis da adquirida e que não houve reconhecimento de perdas por redução
ao valor recuperável (impairment), a Cia. Controladora, ao elaborar as Demonstrações Finan-
ceiras Consolidadas em 31/12/2021, reconheceu como intangível, correspondente ao Ágio
pago por Expectativa de Rentabilidade Futura na aquisição de controladas, o valor, em reais, de
a) 600.000,00.
b) 1.200.000,00.
c) 1.600.000,00.
d) 2.200.000,00.
e) 800.000,00.

O ágio por expectativa de rentabilidade futura (Goodwill) corresponde a diferença entre o valor
pago e o valor justo do investimento.
Valor pago = 6.200.000
Valor justo do investimento = 80% x 7.000.000 = 5.600.000
Goodwill = 6.200.000 – 5.600.000 = 600.000
Letra a.

022. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO – CONTABILIDADE/TRT 4º (RS)/2022) A empresa Inves-


tidora tem investimentos em quatro empresas: A, B, C e D. A Investidora tem participação de
25% e 30% no capital votante das empresas A e C. Já na empresa B, a Investidora tem 100% do
capital votante. O investimento da empresa D representa 5% do capital votante, não havendo
evidência de influência significativa ou controle. Em 31/12/20X1, a Investidora recebeu os se-
guintes saldos dos Balanços Patrimoniais de suas investidas:

Todos os investimentos foram adquiridos em 01/01/20X1 pelos valores de:


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A R$ 6.875,00
B R$ 50.000,00
C R$ 1.800,00
D R$ 75,00
Durante o ano 20X1, não houve mudança de participação acionária e nem evidência de perda
de valor significativo no valor justo desses investimentos.
Seguindo o CPC 18 (R2) e a legislação societária brasileira, o saldo dos investimentos em A, B,
C e D em 31/12/20X1 no Balanço Patrimonial individual da Investidora é, respectivamente, de:
a) R$ 7.325,00; R$ 55.000,00; R$ 2.610,00; R$ 75,00.
b) R$ 625,00; R$ 10.000,00; R$ 1.350,00; (R$ 30,00).
c) R$ 450,00; R$ 5.000,00; R$ 810,00; (R$ 30,00).
d) R$ 6.875,00; R$ 50.000,00; R$ 1.800,00; R$ 75,00.
e) R$ 6.875,00; R$ 55.000,00; R$ 1.800,00; R$ 75,00.

Vamos analisar cada investimento.


Investimento na empresa “A”
Como a investidora tem mais de 20% do capital votante da investida, presume-se que há influência
significativa, logo, são coligadas e o investimento é avaliado pelo método de equivalência patrimo-
nial.
A participação no resultado da investida gera aumento no saldo de investimentos.
Receita de Equivalência Patrimonial = 25% x 2.500 = 625
D – Investimento na empresa “A” 625
C – Receita de Equivalência Patrimonial 625
Os dividendos distribuídos pela investida geram redução no saldo de investimentos.
Dividendos a Receber = 25% x 700 = 175
D – Dividendos a Receber 175
C – Investimento na empresa “A” 175
Saldo do investimento em “A” (31/12/20X1) = 6.875 + 625 – 175
Saldo do investimento em “A” (31/12/20X1) = 7.325
Portanto, o gabarito é a letra a.
Investimento na empresa “B”
Como a investidora tem 100% do capital votante da investida, há controle, logo, são controla-
das e o investimento é avaliado pelo método de equivalência patrimonial.
Método turbo para resolução no dia da prova (Método Feliphe):
A participação no resultado da investida gera aumento no saldo de investimentos.
Os dividendos distribuídos pela investida geram redução no saldo de investimentos.
Saldo do investimento em “B” (31/12/20X1) = 50.000 + 100% x 10.000 – 100% x 5.000
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
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Saldo do investimento em “B” (31/12/20X1) = 55.000


Investimento na empresa “C”
Como a investidora tem mais de 20% do capital votante da investida, presume-se que há influência
significativa, logo, são coligadas e o investimento é avaliado pelo método de equivalência patrimo-
nial.
Método turbo para resolução no dia da prova (Método Feliphe):
A participação no resultado da investida gera aumento no saldo de investimentos.
Os dividendos distribuídos pela investida geram redução no saldo de investimentos.
Saldo do investimento em “C” (31/12/20X1) = 1.800 + 30% x 4.500 – 30% x 1.800
Saldo do investimento em “C” (31/12/20X1) = 2.610
Investimento na empresa “D”
Como não há influência significativa e nem controle, temos um investimento avaliado pelo
método de custo.
Saldo do investimento em “D” (31/12/20X1) = 75
Letra a.

023. (FCC/ANALISTA DA RECEITA ESTADUAL/SEFAZ SC/2021) A Cia. Expansionista adqui-


riu 80% das ações da empresa Já Crescida S.A., pagando R$ 40.000.000,00 à vista e passando
a deter o seu controle. A aquisição ocorreu em 31/12/2017, o valor contabilizado no Patrimô-
nio Líquido da Já Crescida S.A. era, nessa data, R$ 24.000.000,00 e o valor justo líquido dos
seus ativos e passivos identificáveis era R$ 60.000.000,00.
No período de 01/01/2018 a 31/12/2018, a Já Crescida S.A. reconheceu as seguintes muta-
ções em seu Patrimônio Líquido:
• Lucro líquido de 2018..................................... R$ 4.000.000,00
• Distribuição e pagamento de dividendos em 2018... R$ 1.000.000,00
Com base nestas informações, o
a) valor reconhecido no resultado pela Cia. Expansionista, na data da aquisição da participa-
ção, foi um ganho de R$ 8.000.000,00.
b) valor do ágio pago por expectativa de rentabilidade futura pela Cia. Expansionista foi R$
20.800.000,00.
c) valor reconhecido na conta Investimentos da Cia. Expansionista, na data da aquisição das
ações, foi R$ 40.000.000,00.
d) resultado de equivalência patrimonial registrado pela Cia. Expansionista no ano de 2018 foi
R$ 2.400.000,00.
e) valor reconhecido na conta Investimentos pela Cia. Expansionista, na data da aquisição, foi
R$ 19.200.000,00.

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Investidora: Cia. Expansionista


Investida: Empresa Já Crescida S.A.
Vamos analisar cada alternativa:
a) Certa.
Valor Contábil do Investimento = 80% x 24.000.000 = 19.200.000
Valor Justo do Investimento = 80% x 60.000.000 = 48.000.000
Como o valor justo do investimento é maior do que o valor contábil, temos Ágio Mais Valia:
Ágio Mais Valia = 48.000.000 – 19.200.000 = 28.800.000
Como o valor pago é menor do que o valor justo do investimento, temos ganho por compra vanta-
josa:
Ganho = 48.000.000 – 40.000.000 = 8.000.000
Diante disso, o impacto no resultado é uma receita de R$ 8.000.000,00.
Lançamento contábil:
D – Investimento 48.000.000 (Ativo Não Circulante Investimento)
C – Ganho por compra vantajosa 8.000.000 (receita)
C – Caixa 40.000.000
O Investimento é formado por:
Valor Contábil do Investimento = 19.200.000
Ágio Mais Valia = 28.800.000
b) Errada, conforme explicação da letra A.
Não há ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (Goodwill) e sim ganho por compra vanta-
josa.
c) Errada, conforme explicação da letra A.
d) Errada.
Resultado de Equivalência Patrimonial = 80% x 4.000.000 = 3.200.000
D – Investimentos
C – Resultado de Equivalência Patrimonial 3.200.000
Dividendos a Receber = 80% x 1.000.000 = 800.000
D – Dividendos a receber
C – Investimentos 800.000
e) Errada, conforme explicação da letra a.
Letra a.

024. (FCC/AUDITOR-FISCAL – CONTABILIDADE/SEFAZ-BA/2019) O valor registrado no Pa-


trimônio Líquido da empresa Patinetes S.A. era, em determinada data, R$ 10.000.000,00. A
empresa Bicicletas S.A. adquiriu, nessa data, 80% das ações com direito a voto da Patinetes
S.A. pagando o preço total de R$ 12.000.000,00 e passando a deter o seu controle. O valor
justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da Patinetes S.A. era, nessa mesma data, R$
11.250.000,00.

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O valor reconhecido no grupo Investimentos do balanço individual da empresa Bicicletas S.A.


na data da aquisição foi, em reais,
a) 8.000.000,00.
b) 10.000.000,00.
c) 9.600.000,00.
d) 9.000.000,00.
e) 12.000.000,00.

Inicialmente, vamos responder pelo método detalhado.


Investidora: empresa Bicicletas S.A.
Investida: Patinetes S.A.
1. Cálculo do Valor patrimonial do investimento:
PL a valor contábil............................................... 10.000.000
(x) % de participação no capital da investida................. x 80%
= Valor de patrimonial do investimento.................... 8.000.000
2. Valor pago na aquisição do investimento = R$ 12.000.000,00
3. Cálculo do Valor justo do investimento:
PL a valor justo.................................................. 11.250.000
(x) % de participação no capital da investida................ x 80%
= Valor justo do investimento............................... 9.000.000
4. Mais-Valia = Valor Justo do investimento − Valor patrimonial do investimento
Mais-Valia = 9.000.000 – 8.000.000 = R$ 1.000.000,00
5. Goodwill = Valor Pago na Aquisição − Valor Justo
Goodwill = 12.000.000 − 9.000.000 = R$ 3.000.000
Registro contábil no balanço individual:
D – Investimento em Controlada − Valor patrimonial........ 8.000.000
D – Investimento em Controlada − Mais-valia..................... 1.000.000
D – Investimento em Controlada – Goodwill........................ 3.000.000
C – Caixa.................................................................... 12.000.000
No balanço individual, pode aparecer apenas o valor do investimento, sem a Mais Valia e o Goodwill:
Investimento em Controlada.......... 12.000.000,00
Com isso, o gabarito é a letra D.
Método turbo para resolução no dia da prova:
Maior entre o valor pago e o valor justo do investimento.
Valor pago = 12.000.000
Valor justo do investimento = 90% x 11.250.000 = 9.000.000
Letra e.

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025. (FCC/AUDITOR-FISCAL/ISS MANAUS/2019) A empresa Quase Tudo S.A. apresentava,


em determinada data, o valor de R$ 120.000.000,00 para o Patrimônio Líquido contabilizado.
A empresa Totalmente S.A. adquiriu, nessa data, 60% das ações da empresa Quase Tudo S.A.,
pagando o valor de R$ 110.000.000,00, e passando a deter o seu controle. O valor justo líquido
dos ativos e passivos identificáveis da empresa Quase Tudo S.A. era R$ 150.000.000,00 nessa
data e a participação dos não controladores é mensurada pela parte que lhes cabe no valor
justo líquido dos ativos e passivos identificáveis.
O valor reconhecido, na data da aquisição, no grupo Investimentos do balanço individual da
empresa Totalmente S.A. foi, em reais,
a) 90.000.000,00.
b) 72.000.000,00.
c) 150.000.000,00.
d) 110.000.000,00.
e) 66.000.000,00.

Método turbo para resolução no dia da prova:


O valor reconhecido, na data da aquisição, será o maior entre o valor pago e o valor justo do investi-
mento.
Valor pago = 110.000.000,00
Valor justo do investimento = 60% x 150.000.000 = 90.000.000,00
Portanto, como o maior valor é 110.000.000,00, este deve ser reconhecido, na data da aquisi-
ção, no grupo Investimentos do balanço individual da empresa Totalmente S.A.
Letra d.
Atenção: Para responder às próximas 3 questões, considere as informações a seguir.
Em 31/12/2016, a Cia. Rosa adquiriu 90% das ações da Cia. Colorida pelo Valor de R$
15.000.000,00 à vista. Na data da aquisição, o patrimônio líquido contabilizado da Cia. Colori-
da era R$ 9.000.000,00 e o valor justo líquido dos seus ativos e passivos identificáveis era R$
13.000.000,00, sendo a diferença decorrente de um ativo imobilizado adquirido anteriormente
e avaliado pelo custo.

026. (FCC/AUDITOR-FISCAL/SEFAZ SC/2018) O valor que a Cia. Rosa reconheceu no Ba-


lanço Patrimonial individual, na conta Investimentos em Controladas, na data da aquisição,
foi, em reais,
a) 13.000.000,00.
b) 8.100.000,00.
c) 11.700.000,00.
d) 15.000.000,00.
e) 13.500.000,00.

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Inicialmente, vamos responder pelo método detalhado.


Investidora: Cia. Rosa
Investida: Cia. Colorida
Em 31/12/2016:
1. Cálculo do Valor patrimonial do investimento:
PL a valor contábil................................................. 9.000.000
(x) % de participação no capital da investida................. x 90%
= Valor de patrimonial do investimento.................... 8.100.000
2. Valor pago na aquisição do investimento = R$ 15.000.000,00
3. Cálculo do Valor justo do investimento:
PL a valor justo.................................................. 13.000.000
(x) % de participação no capital da investida................ x 90%
= Valor justo do investimento............................... 11.700.000
4. Mais-Valia = Valor Justo do investimento − Valor patrimonial do investimento
Mais-Valia = 11.700.000 – 8.100.000 = R$ 3.600.000,00
5. Goodwill = Valor Pago na Aquisição − Valor Justo
Goodwill = 15.000.000 − 11.700.000= R$ 3.300.000
Registro contábil no balanço individual:
D – Investimento em Controlada − Valor patrimonial........... 8.100.000
D – Investimento em Controlada − Mais-valia..................... 3.600.000
D – Investimento em Controlada – Goodwill....................... 3.300.000
C – Caixa................................................................... 15.000.000
No balanço individual, pode aparecer apenas o valor do investimento, sem a Mais Valia e o Goodwill:
Investimento em Controlada.......... 15.000.000,00
Com isso, o gabarito é a letra d.
Método turbo para resolução no dia da prova:
Maior entre o valor pago e o valor justo do investimento.
Valor pago = 15.000.000
Valor justo do investimento = 90% x 13.000.000 = 11.700.000
Letra d.

027. (FCC/AUDITOR-FISCAL/SEFAZ SC/2018) O valor do ágio pago pela Cia. Rosa na aquisi-
ção do investimento na Cia. Colorida foi, em reais,
a) 4.000.000,00.
b) 2.000.000,00.
c) 3.300.000,00.
d) 6.000.000,00.
e) 6.900.000,00.
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Conforme resolução da questão anterior, o gabarito é a letra C.


O valor do ágio a que o examinador se refere é o ágio goodwill.
Goodwill = 15.000.000 – 11.700.000 = 3.300.000
Letra c.

028. (FCC/AUDITOR-FISCAL/SEFAZ SC/2018) No período de 01/01/2017 a 31/12/2017, a


Cia. Colorida reconheceu as seguintes mutações em seu patrimônio líquido:
• Lucro líquido: R$ 500.000,00.
• Distribuição de dividendos: R$ 100.000,00.
• Ajustes acumulados de conversão de investida no exterior: R$ 50.000,00 (saldo deve-
dor).
Sabendo que a vida útil remanescente do ativo imobilizado que originou a diferença entre o
patrimônio líquido contábil e o patrimônio líquido avaliado pelo valor justo dos ativos e passi-
vos identificáveis da Cia. Colorida era 20 anos, o impacto total reconhecido na Demonstração
do Resultado individual de 2017 da Cia. Rosa, decorrente do investimento na Cia. Colorida,
foi, em reais,
a) 250.000,00.
b) 450.000,00.
c) 270.000,00.
d) 360.000,00.
e) 315.000,00.

A Cia. Rosa é a investidora. Vamos aos cálculos:


1. O cálculo do Resultado de Equivalência Patrimonial aumenta o saldo da conta Investimento,
conforme cálculo abaixo:
Lucro líquido: R$ 500.000,00
D – Investimento em Coligada
C – Receita de Equivalência Patrimonial.............. 450.000 (500.000 x 90%)
2. Valor contábil do investimento = 90% x 9.000.000 = 8.100.000
Valor justo do investimento = 90% x 13.000.000 = 11.700.000
Ágio mais valia = 11.700.000 – 8.100.000 = 3.600.000
O ágio mais valia será amortizado de acordo com o prazo do bem que gerou o ágio, que é o
ativo imobilizado.
1. Amortização do ágio = 3.600.000/20 anos = 180.000
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Lançamento contábil da amortização:


D – Resultado de equivalência patrimonial (despesas) 180.000
C – Investimentos em controladas – mais valia 180.000
3. Pessoal, é importante destacar que, no caso de investimentos avaliados pelo MEP, o registro
da distribuição de dividendos e do ajuste acumulado de conversão não impacta o resultado da
controladora. A banca colocou a informação, principalmente, para que o candidato consideras-
se a informação e erasse a questão.
4. Impacto reconhecido na demonstração de resultado:
Receita de equivalência = 90% x 500.000 – 3.600.000/20 anos
Receita de equivalência = 450.000 – 180.000 = 270.000
Letra c.

029. (FCC/AUDITOR-FISCAL/SEFAZ SC/2018) Em 31/12/2016, a Cia. Participativa adquiriu


30% de participação na Cia. Iluminada por R$ 800.000,00 e passou a ter influência significativa
sobre a investida. O Patrimônio Líquido da Cia. Iluminada era composto apenas pelo Capital
Social, o qual era formado por 5.000 ações ordinárias. Durante o ano de 2017, a Cia. Iluminada
apurou lucro líquido de R$ 200.000,00 e distribuiu dividendos no valor de R$ 80.000,00. A Cia.
Participativa, em 2017, reconheceu Receita de
a) Equivalência Patrimonial no valor de R$ 36.000,00 e Receita de Dividendos no valor de R$
24.000,00, em função de avaliar a Cia. Iluminada pelo método de equivalência patrimonial.
b) Dividendos no valor de R$ 24.000,00, em função de avaliar a Cia. Iluminada pelo método de
equivalência patrimonial.
c) Equivalência Patrimonial no valor de R$ 36.000,00, em função de avaliar a Cia. Iluminada
pelo método de custo.
d) Dividendos no valor de R$ 24.000,00, em função de avaliar a Cia. Iluminada pelo méto-
do de custo.
e) Equivalência Patrimonial no valor de R$ 60.000,00, em função de avaliar a Cia. Iluminada
pelo método de equivalência patrimonial.

Como há influência significativa, o investimento é avaliado pelo método de equivalência patri-


monial. Neste método, não há receita de dividendos.
Já eliminamos as letras A, B, C e D. Com isso, o gabarito é a letra E.
A receita de equivalência patrimonial é o percentual da participação da investidora na investi-
da multiplicado pelo lucro da investida.
Receita de Equivalência Patrimonial (REP) = 30% x 200.000 = 60.000
Letra e.

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030. (FCC/JULGADOR/SEFAZ – PE/2015) A Cia. Rio Grande adquiriu, em 31/12/2013, 30%


das ações da Cia. Rio Sul por R$ 3.000.000,00 à vista.
Na data da aquisição, o Patrimônio Líquido contábil da Cia. Rio Sul era R$ 5.000.000,00 e o
valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis dessa Cia. era R$ 6.000.000,00, sendo
a diferença decorrente da variação entre o valor contabilizado pelo custo e o valor justo de
um terreno.
No período de 01/01/2014 a 31/12/2014, a Cia. Rio Sul reconheceu as seguintes mutações em
seu Patrimônio Líquido:
• Lucro líquido de 2014: R$ 300.000,00
• Pagamento de dividendos: R$ 100.000,00
Com base nestas informações, o valor reconhecido em Investimentos em Coligadas, no Balan-
ço Patrimonial individual da Cia. Rio Grande, em 31/12/2014, foi, em reais,
a) 3.060.000,00.
b) 1.560.000,00.
c) 3.090.000,00.
d) 1.590.000,00.
e) 1.890.000,00.

Investidora: Cia. Rio Grande


Investida: Cia. Rio Sul
Em 31/12/2013:
1. Cálculo do Valor patrimonial do investimento:
PL a valor contábil................................................. 5.000.000
(x) % de participação no capital da investida................. x 30%
= Valor de patrimonial do investimento.................... 1.500.000
2. Valor pago na aquisição do investimento = R$ 3.000.000,00
3. Cálculo do Valor justo do investimento:
PL a valor justo.................................................... 6.000.000
(x) % de participação no capital da investida................ x 30%
= Valor justo do investimento................................ 1.800.000
4. Mais-Valia = Valor Justo do investimento − Valor patrimonial do investimento
Mais-Valia = 1.800.000 − 1.500.000 = R$ 300.000,00
5. Goodwill = Valor Pago na Aquisição − Valor Justo
Goodwill = 3.000.000 − 1.800.000 = R$ 1.200.000
Registro contábil:
D – Investimento em Coligada − Valor patrimonial.............. 1.500.000
D – Investimento em Coligada − Mais-valia.......................... 300.000
D – Investimento em Coligada – Goodwill.......................... 1.200.000

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C – Caixa...................................................................... 3.000.000
Pessoal, no balanço, pode aparecer apenas o valor do investimento, sem a Mais Valia e o Goo-
dwill:
Investimento em Coligada.......... 3.000.000,00
Reconhecimento das mutações ocorridas no PL durante o ano de 2014:
6. O cálculo do Resultado de Equivalência Patrimonial aumenta o saldo da conta Investimento,
conforme cálculo abaixo:
Lucro líquido: R$ 300.000,00
D – Investimento em Coligada
C – Receita de Equivalência Patrimonial.............. 90.000 (300.000 x 30%)
7. A distribuição de dividendos diminui o saldo da conta Investimento, conforme cálculo abai-
xo:
Pagamento de dividendos: R$ 100.000,00
D – Dividendos a receber
C – Investimento em Coligada.............. 30.000 (100.000 x 30%)
Colega, observe que o enunciado diz pagamento de dividendos. Assim, no lançamento acima,
o débito poderia ter sido realizado na conta “caixa” ou “bancos”.
8. Após os registros, vamos calcular o valor evidenciado como Investimentos em Coligadas, no
Balanço Patrimonial individual da Cia. Rio Grande, em 31/12/2014:
Valor dos investimentos em Coligada em 31/12/2013 = R$ 3.000.000,00
Valor dos investimentos em Coligada em 31/12/2014 = 3.000.000,00 + 90.000 (lançamento 6) –
30.000 (lançamento 7)
Valor dos investimentos em Coligada em 31/12/2014 = R$ 3.060.000,00
Método turbo para resolução no dia da prova:
1. Valor de patrimonial do investimento = 30% x 5.000.000 = R$ 1.500.000,00
2. Valor justo do investimento = 30% x 6.000.000 = R$ 1.800.000,00
3. Valor pago na aquisição do investimento = R$ 3.000.000,00
Como o valor pago é maior que o valor justo, o valor reconhecido em Investimentos em Coliga-
das é igual a R$ 3.000.000,00.
Como esse investimento é avaliado pelo método de equivalência patrimonial, temos as
seguintes informações:
1. O Lucro Líquido aumenta o saldo da conta Investimento na investidora proporcionalmente a
participação no capital social.
2. A distribuição de dividendos diminui o saldo da conta Investimento na investidora proporcio-
nalmente a participação no capital social.
Portanto, o valor reconhecido em Investimentos em Coligadas, no Balanço Patrimonial indivi-
dual da Cia. Rio Grande, em 31/12/2014, foi, em reais, de:
Investimentos = Custo de aquisição + 30% x (Lucro – Dividendos)

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Investimentos = 3.000.000 + 30% x (300.000 – 100.000)


Investimentos = R$ 3.060.000,00
Letra a.

031. (FCC/ANALISTA/TRT – MG/2015) A Cia. Horizonte adquiriu, em 31/12/2013, 80% das


ações da Cia. Verdejante por R$ 16.000.000,00 à vista, passando a deter o controle da empresa
adquirida. Na data da aquisição, o Patrimônio Líquido da Cia. Verdejante era R$ 18.000.000,00
e o valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis desta empresa era R$ 19.000.000,00.
A diferença entre estes dois últimos valores foi decorrente da atualização do valor de um terre-
no que a Cia. Verdejante havia adquirido em 2012.
No exercício de 2014, a Cia. Verdejante reconheceu as seguintes mutações em seu Patrimô-
nio Líquido:
Lucro líquido: R$ 1.000.000,00
Distribuição de dividendos: R$ 200.000,00
Com base nestas informações e sabendo que não ocorreram resultados não realizados entre
a controladora e a controlada, o valor evidenciado como Investimentos em Controladas, no
Balanço Patrimonial individual da Cia. Horizonte de 31/12/2014, foi, em reais,
a) 17.000.000,00
b) 19.960.000,00
c) 15.840.000,00
d) 15.040.000,00
e) 16.640.000,00

Questão bem parecida com anterior.


Investidora: Cia. Horizonte
Investida: Cia. Verdejante
Em 31/12/2013:
1. Cálculo do Valor patrimonial do investimento:
PL a valor contábil................................................. 18.000.000
(x) % de participação no capital da investida................... x 80%
= Valor de patrimonial do investimento.................... 14.400.000
2. Valor pago na aquisição do investimento = 16.000.000
3. Cálculo do Valor justo do investimento:
PL a valor justo.................................................... 19.000.000
(x) % de participação no capital da investida.................. x 80%
= Valor justo do investimento................................ 15.200.000
4. Mais-Valia = Valor Justo do investimento − Valor patrimonial do investimento
Mais-Valia = 15.200.000 − 14.400.000 = R$ 800.000
5. Goodwill = Valor Pago na Aquisição − Valor Justo
Goodwill = 16.000.000 − 15.200.000 = R$ 800.000

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Registro contábil:
D – Investimento em Controlada − Valor patrimonial.......... 14.400.000
D – Investimento em Controlada − Mais-valia........................ 800.000
D – Investimento em Controlada – Goodwill........................... 800.000
C – Caixa..................................................................... 16.000.000
Investimento em Controlada, no Balanço Patrimonial individual da Cia. Horizonte de 31/12/2013:
Investimento em Controlada − Valor patrimonial......... 14.400.000
Investimento em Controlada − Mais-valia....................... 800.000
Investimento em Controlada – Goodwill.......................... 800.000
= Total de Investimento em Controlada..................... 16.000.000
Reconhecimento das mutações ocorridas no PL durante o ano de 2014:
6. Lucro líquido: R$ 1.000.000,00
D – Investimento em Controlada − Valor patrimonial
C – Receita de Equivalência Patrimonial.............. 800.000 (1.000.000 x 80%)
7. Distribuição de dividendos: R$ 200.000,00
D – Dividendos a receber
C – Investimento em Controlada − Valor patrimonial........ 160.000 (200.000 x 80%)
8. Após os registros, vamos calcular o valor evidenciado como Investimentos em Controladas,
no Balanço Patrimonial individual da Cia. Horizonte de 31/12/2014:
Valor dos investimentos em Controlada em 31/12/2013 = R$ 16.000.000,00
Valor dos investimentos em Controlada em 31/12/2014 = 16.000.000,00 + 800.000 (lançamen-
to 6) – 160.000 (lançamento 7)
Valor dos investimentos em Controlada em 31/12/2014 = R$ 16.640.000,00
Método turbo para resolução no dia da prova:
Como o valor pago (R$ 16.000.000,00) é maior que o valor justo (R$ 15.200.000,00), o valor
reconhecido em Investimentos em Controladas é igual a R$ 16.000.000,00.
Como esse investimento é avaliado pelo método de equivalência patrimonial, temos as
seguintes informações:
1. O Lucro Líquido aumenta o saldo da conta Investimento na investidora proporcionalmente a
participação no capital social.
2. A distribuição de dividendos diminui o saldo da conta Investimento na investidora proporcio-
nalmente a participação no capital social.
Portanto, o valor reconhecido em Investimentos em Controladas, no Balanço Patrimonial indi-
vidual da Cia. Horizonte, em 31/12/2014, foi, em reais, de:
Investimentos = Custo de aquisição + 80% x (Lucro – Dividendos)
Investimentos = 16.000.000 + 80% x (1.000.000 – 200.000)
Investimentos = R$ 16.640.000,00
Letra e.

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032. (FCC/ANALISTA LEGISLATIVO – CONTABILIDADE/ALESE/2018) A tabela a seguir


apresenta as participações societárias que a Cia. Investe em Tudo detém das empresas inves-
tidas, Cias. A, B e C, bem como o resultado líquido que cada uma destas empresas investidas
apurou em 2017, em reais:

As Cias. A, B e C possuíam apenas ações ordinárias e não existiam resultados não realizados
entre a Cia. Investe em Tudo e suas investidas. Com base nestas informações, o Resultado de
Equivalência Patrimonial apurado pela Cia. Investe em Tudo, em 2017, foi, em reais,
a) 80.000,00 positivo.
b) 160.000,00 negativo.
c) 155.000,00 negativo.
d) 320.000,00 positivo.
e) 85.000,00 positivo.

O resultado de equivalência patrimonial é calculado para os investimentos permanentes ava-


liados pelo Método de Equivalência Patrimonial.
No caso da questão, apenas os investimentos na Cia A e na Cia B vão ser avaliados pelo Méto-
do de Equivalência Patrimonial.
Resultado de Equivalência Patrimonial na Cia A:
REP (Receita) = 200.000 x 40% = R$ 80.000,00 positivo
Resultado de Equivalência Patrimonial na Cia B:
REP (Despesa) = (400.000) x 60% = R$ 240.000,00 negativo
Assim, o Resultado de Equivalência Patrimonial é, então:
REP apurado = 80.000 – 240.000 = 160.000,00 negativo
Letra b.

033. (FCC/ANALISTA EM GESTÃO – CIÊNCIAS CONTÁBEIS/DPE AM/2018) Em 31/12/2016


a Cia. Calacrada adquiriu 60% das ações da Cia. Topa Tudo por R$ 9.000.000,00 à vista. Na
data da aquisição o Patrimônio Líquido contábil da Cia. Topa Tudo era R$ 14.000.000,00 e o
valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis dessa Cia. era R$ 18.000.000,00, sendo
que a diferença era decorrente da avaliação a valor justo de um terreno que a Cia. Topa Tudo
havia adquirido dois anos antes.
No período de 01/01/2017 a 31/12/2017 a Cia. Topa Tudo reconheceu as seguintes mutações
em seu Patrimônio Líquido:
• Lucro líquido: R$ 500.000,00
• Distribuição de dividendos: R$ 100.000,00

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• Ajustes acumulados de conversão de investida no exterior: R$ 100.000,00 (valor nega-


tivo)
O valor reconhecido no Balanço Patrimonial individual da Cia. Calacrada, na conta Investimen-
tos em Controladas, em 31/12/2016 e 31/12/2017 foram, respectivamente,
a) R$ 9.000.000,00 e R$ 9.240.000,00.
b) R$ 8.400.000,00 e R$ 8.700.000,00.
c) R$ 10.800.000,00 e R$ 10.980.000,00.
d) R$ 9.000.000,00 e R$ 9.180.000,00.
e) R$ 10.800.000,00 e R$ 11.040.000,00.

O investimento é avaliado pelo método de equivalência patrimonial.


Método detalhado de resolução:
A aquisição da participação é:
Valor patrimonial do investimento = 14.000.000 x 0,6 = R$ 8.400.000
Mais valia = (18.000.000 x 0,6) – 8.400.000 = R$ 2.400.000
Como o Valor Justo do Investimento de R$ 10.800.000 (60% x 18.000.000) foi maior que o valor
pago pelo investimento de R$ 9.000.000, temos nessa diferença o chamado Ganho por compra
vantajosa.
Cálculo do ganho por compra vantajosa:

Valor Justo do Investimento 10.800.000,00


(-) Valor pago (ou custo de aquisição) do investimento (9.000.000,00)
= Ganho por compra vantajosa 1.800.000,00
Lançamento em 31/12/16:
D – Investimento – valor patrimonial........8.400.000
D – Investimento – mais valia.................2.400.000
C – Ganho por compra vantajosa.............1.800.000
C – Caixa..............................................9.000.000
Investimentos em Controladas em 31/12/2016:
Investimento em Controladas − Valor patrimonial......... 8.400.000
Investimento em Controladas − Mais-valia................... 2.400.000
= Total de Investimento em Controlada..................... 10.800.000
Agora, vamos aos fatos contábeis de 2017:
1. Lucro líquido: R$ 500.000,00
O Lucro Líquido aumenta o saldo da conta Investimento na investidora proporcionalmente a
participação no capital social.
D – Investimento – valor patrimonial
C – Receita de Equivalência Patrimonial R$ 300.000 (=500.000 x 0,6)
2. Distribuição de dividendos: R$ 100.000,00
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A distribuição de dividendos diminui o saldo da conta Investimento na investidora proporcio-


nalmente a participação no capital social.
D – Dividendos a receber/Bancos
C – Investimento – valor patrimonial R$ 60.000 (=R$100.000 x 0,6)
3. Ajustes acumulados de conversão de demonstrações contábeis de investidas no
exterior: R$ 100.000,00 (negativo)
Ajustes acumulados de conversão de investida no exterior negativos diminui o saldo da conta
Investimento na investidora proporcionalmente a participação no capital social.
D – Outros resultados abrangentes
C – Investimento – valor patrimonial R$ 60.000 (=R$ 100.000 x 0,6)
Portanto, o valor do investimento em controladas, em 31/12/2017, é:
Investimento = 10.800.000 + 300.000 – 60.000 – 60.000 = R$ 10.980.000
Com isso, o gabarito é a letra c.
Método turbo para resolução no dia da prova:
Como o valor justo (R$ 10.800.000,00) é maior que o valor pago (R$ 9.000.000,00), o valor reconheci-
do em Investimentos em Controladas na data da aquisição (31/12/2016) é igual a R$ 10.800.000,00.
Valor Justo do Investimento = 60% x 18.000.000 = R$ 10.800.000,00
Com isso, o gabarito só pode ser a letra c ou e.
O valor reconhecido na conta Investimentos em controladas, no Balanço Patrimonial individual
da Cia. Calacrada, em 31/12/2017, foi, em reais, de:
Investimentos = Investimentos em 31/12/16 + 60% x (Lucro – Dividendos – Ajustes Negativos do
PL)
Investimentos = 10.800.000 + 60% x (500.000 – 100.000 – 100.000)
Investimentos = R$ 10.980.000,00
Letra c.

034. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO – CONTABILIDADE/TRE PR/2017) O valor contá-


bil do Patrimônio Líquido da Lavanderia Molhada S.A., em 31 de dezembro de 2015, era R$
120.000.000,00. A Lavanderia a Seco S.A. adquiriu, nesta data, 80% das ações com direito a
voto da Lavanderia Molhada S.A. pelo preço de R$ 120.000.000,00 e passou a deter o seu con-
trole. O valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da Lavanderia Molhada S.A. que
foram adquiridos era, nesta data, R$ 135.000.000,00.
Os valores totais reconhecidos nas demonstrações individuais da empresa Lavanderia a Seco
S.A. foram, em reais:
a) Investimentos = 96.000.000,00 e Perda por compra desvantajosa = 24.000.000,00.
b) Investimentos = 108.000.000,00 e Perda por compra desvantajosa =12.000.000,00.
c) Investimentos = 96.000.000,00 e Intangíveis = 24.000.000,00.
d) Investimentos = 108.000.000,00 e Intangíveis = 12.000.000,00.
e) Investimentos = $120.000.000,00, apenas.

Investidora: Lavanderia a Seco S.A


Em 31/12/2015:
1. Cálculo do Valor patrimonial do investimento:
PL a valor contábil................................................. 120.000.000

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(x) % de participação no capital da investida..................... x 80%


= Valor de patrimonial do investimento...................... 96.000.000
2. Valor pago na aquisição do investimento = R$ 120.000.000
3. Cálculo do Valor justo do investimento:
PL a valor justo.................................................... 135.000.000
(x) % de participação no capital da investida.................... x 80%
= Valor justo do investimento................................ 108.000.000
4. Mais-Valia = Valor Justo do investimento − Valor patrimonial do investimento
Mais-Valia = 108.000.000 – 96.000.000 = R$ 12.000.000,00
5. Goodwill = Valor Pago na Aquisição − Valor Justo
Goodwill = 120.000.000 – 108.000.000 = R$ 12.000.000,00
Registro contábil:
D – Investimento em Controlada − Valor patrimonial........... 96.000.000
D – Investimento em Controlada − Mais-valia.................... 12.000.000
D – Investimento em Controlada – Goodwill...................... 12.000.000
C – Caixa................................................................... 120.000.000
Pessoal, no balanço, pode aparecer apenas o valor do investimento, sem a Mais Valia e o Goo-
dwill:
Investimento em Controlada.......... 120.000.000,00
Com isso, o gabarito é a letra e.
Método turbo para resolução no dia da prova:
1. Valor de patrimonial do investimento = 80% x 120.000.000 = R$ 96.000.000
2. Valor justo do investimento = 80% x 135.000.000 = R$ 108.000.000
3. Valor pago na aquisição do investimento = R$ 120.000.000
Como o valor pago é maior que o valor justo, o valor reconhecido em Investimentos em Contro-
ladas é igual a R$ 120.000.000,00 (maior valor). Aqui temos o valor bruto, sem considerar os
desmembramentos das contas.
No balanço individual, os valores patrimoniais relacionados ao investimento são classificados
no ativo não circulante investimentos.
Letra e.

Instruções: Para responder as próximas duas questões, considere as informações abaixo.


Em 01/01/2015 a Cia. Olímpica adquiriu, à vista, 80% das ações da Cia. Atlética pelo valor de R$
10.000.000,00. Na data da aquisição, o valor do Patrimônio Líquido constante do Balanço Patrimo-
nial da Cia. Atlética era R$ 5.000.000,00 e o valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da
Cia. Atlética que foram adquiridos, de acordo com o laudo de avaliação, era R$ 9.000.000,00.
A Participação dos Não Controladores foi avaliada pela parte que lhes cabe no valor justo líquido
dos ativos e passivos identificáveis da adquirida. Sabe-se que a diferença entre o patrimônio líquido

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contábil e o valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis era decorrente de um ativo
intangível com vida útil indefinida.
Durante o ano de 2015, a Cia. Atlética reconheceu em seu Patrimônio Líquido as seguintes mutações:
• Lucro líquido de 2015: R$ 400.000,00
• Dividendos distribuídos: R$ 150.000,00
• Ajustes de avaliação patrimonial: R$ 50.000,00 (saldo credor).

035. (FCC/AUDITOR-FISCAL/ISS TERESINA/2016) O valor apresentado pela Cia. Olímpica


na conta Investimento, no Balanço Patrimonial individual de 31/12/2015, e o valor reconhecido
na Demonstração do Resultado individual de 2015 referente a este investimento foram, respec-
tivamente, em reais,
a) 10.240.000,00 e 320.000,00.
b) 10.320.000,00 e 320.000,00.
c) 10.200.000,00 e 200.000,00.
d) 7.440.000,00 e 320.000,00.
e) 10.240.000,00 e 360.000,00.

Método turbo para resolução no dia da prova:


1. O valor a ser reconhecido na Demonstração do Resultado do Exercício de 2015 é igual a:
Receita de Equivalência Patrimonial = 80% x Lucro Líquido
Receita de Equivalência Patrimonial = 80% x 400.000 = R$ 320.000,00 Lançamento:
D – Investimentos em Controladas (ANC Investimentos)...... 320.000,00
C – Receita de Equivalência Patrimonial (Resultado)........... 320.000,00
Já poderíamos eliminar as alternativas c e e.
2. Como o valor pago pelo investimento de R$ 10.000.000,00 é maior que o valor justo do in-
vestimento de R$ 7.200.000,00 (= 80% x 9.000.000), o valor reconhecido em Investimentos em
Controladas, na data de aquisição, é igual a R$ 10.000.000,00.
3. Como esse investimento é avaliado pelo método de equivalência patrimonial, temos as
seguintes informações:
3.1. O Lucro Líquido aumenta o saldo da conta Investimento na investidora proporcionalmente
a participação no capital social.
3.2. A distribuição de dividendos diminui o saldo da conta Investimento na investidora propor-
cionalmente a participação no capital social.
3.3. Os Ajustes de avaliação patrimonial de investida no exterior credor aumentam o saldo da
conta Investimento na investidora proporcionalmente a participação no capital social.
Portanto, o valor apresentado pela Cia. Olímpica na conta Investimento, no Balanço Patrimo-
nial individual de 31/12/2015,

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Investimentos = Custo de aquisição + 80% x (Lucro – Dividendos + Ajustes de Avaliação Patri-


monial)
Investimentos = 10.000.000 + 80% x (400.000 – 150.000 + 50.000)
Investimentos = R$ 10.240.000,00.
Letra a.

036. (FCC/AUDITOR-FISCAL/ISS TERESINA/2016) Sabendo que durante o ano 2015 não foi
reconhecida nenhuma perda por impairment (teste de recuperabilidade do ativo), relacionada
com o investimento efetuado na Cia. Atlética, o valor reconhecido como Intangível correspon-
dente ao Ágio pago por Expectativa de Rentabilidade Futura na aquisição de Controladas, no
Balanço Consolidado da Cia. Olímpica de 31/12/2015, foi, em reais,
a) 1.800.000,00.
b) 2.800.000,00.
c) 6.000.000,00.
d) 1.000.000,00.
e) 5.000.000,00.

Tratamento do Goodwill:

Cálculo do Goodwill: É a diferença entre o valor pago pelo investimento e o valor justo do investimen-
to.
Valor justo do investimento = 80% x 9.000.000 = R$ 7.200.000,00
Goodwill = Valor Pago – Valor Justo do Investimento Goodwill = 10.000.000 – 7.200.000 = R$
2.800.000,00
Letra b.

037. (FCC/ANALISTA – CONTABILIDADE/DPE – RS/2017) Em 31/12/2015 a Cia. Grampo ad-


quiriu 80% das ações da Cia. das Pedras por R$ 20.000.000,00 que foram pagos à vista. Na data
da aquisição, o Patrimônio Líquido contábil da Cia. das Pedras era R$ 12.000.000,00 e o valor justo
líquido dos ativos e passivos identificáveis dessa Cia. era R$ 30.000.000,00. A diferença entre o
valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis e o valor do Patrimônio Líquido contábil era
decorrente da variação entre o valor de custo contabilizado e o valor justo de um terreno.
No período de 1/1/2016 a 31/12/2016, a Cia. das Pedras reconheceu as seguintes mutações
em seu Patrimônio Líquido:
Lucro líquido de 2016:............................................ R$ 2.000.000,00
Distribuição e pagamento de dividendos em 2016:......... R$ 500.000,00

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Com base nestas informações, é correto afirmar:


a) O valor reconhecido em Investimentos pela Cia. Grampo, na data da aquisição, foi R$ 20.000.000,00
b) O resultado de equivalência patrimonial do ano de 2016 foi R$ 1.200.000,00
c) O valor reconhecido em Investimentos pela Cia. Grampo, na data da aquisição, foi R$
9.600.000,00
d) O valor reconhecido no resultado, na data da aquisição, foi um ganho de R$ 4.000.000,00
e) O valor do ágio pago por expectativa de rentabilidade futura foi R$ 10.400.000,00

Método turbo para resolução no dia da prova:


Vamos analisar cada alternativa:
a) Errada. Na data da aquisição, o valor bruto reconhecido na conta Investimentos, no Balanço
Individual da Investidora, é o maior montante entre o valor pago e o valor justo do investimento.
1. Valor justo do investimento = 80% x 30.000.000 = R$ 24.000.000 (maior)
2. Valor pago na aquisição do investimento = R$ 20.000.000
Portanto, o valor reconhecido em Investimentos pela Cia. Grampo, na data da aquisição,
foi R$ 24.000.000,00
b) Errada. Quando a investida apura um lucro líquido, a investidora reconhece no resultado do
exercício uma receita de equivalência patrimonial (REP).
Receita de Equivalência Patrimonial = 80% x 2.000.000 = R$ 1.600.000
Com isso, o resultado de equivalência patrimonial do ano de 2016 foi positivo no valor de R$
1.600.000,00
c) Errada. Conforme explicado na letra A, o valor reconhecido em Investimentos pela Cia. Gram-
po, na data da aquisição, R$ 24.000.000,00.
d) Certa. Como o valor justo do investimento na data da aquisição é maior que o valor pago, a empre-
sa teve um ganho (receita que vai para o resultado) que chamamos de “ganho por compra vantajosa.
Ganho por compra vantajosa = Valor justo do investimento – valor pago
Ganho por compra vantajosa = 24.000.000 – 20.000.000 = R$ 4.000.000,00
e) Errada. Como o valor justo do investimento na data da aquisição é maior que o valor pago, temos
um ganho por compra vantajosa e não o ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill).
Temos goodwill quando o valor pago é maior do que o valor justo do investimento, contrário do
que aconteceu na questão.
Letra d.

038. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT 16ª/2014) A Cia. Acionária S.A. realizou as se-


guintes transações:
I – Aquisição de 15% do total das ações da Cia. Votante, adquirindo somente ações ordinárias,
com o objetivo de assegurar fornecimento de matéria-prima (o acionista controlador possui
60% do poder de voto).

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II – Aquisição de 30% de ações preferenciais da Cia. Preferencial, com o objetivo de diversificar


suas operações e não possuindo influência significativa na administração da mesma.
III – Aquisição de 30% do total das ações da Cia. Aberta, adquirindo apenas ações ordinárias.
Sabe-se que o controle é exercido pelo acionista com maior quantidade de ações com di-
reito a voto.
Sabendo que as Cias. Votante, Preferencial e Aberta possuem o Capital Social formado por 50%
de ações preferenciais e 50% de ações ordinárias, é correto afirmar que a participação na Cia.
a) Votante é avaliada pelo custo por ser considerada coligada.
b) Preferencial é avaliada por equivalência patrimonial por ser considerada coligada.
c) Aberta é avaliada por equivalência patrimonial por ser considerada controlada.
d) Votante é avaliada pelo custo por não ser considerada coligada ou controlada.
e) Aberta é avaliada por equivalência patrimonial por ser considerada coligada.

Pessoal, vamos analisar cada item:


I – Aquisição de 15% do total das ações da Cia. Votante, adquirindo somente ações ordiná-
rias, com o objetivo de assegurar fornecimento de matéria-prima (o acionista controlador
possui 60% do poder de voto).
No item I, temos um investimento em coligada, pois a aquisição de 15% do total das ações,
sendo todas elas com direito a voto (ordinárias) representa 30% (15%/50% das ações ordiná-
rias) do total das ações com direito a voto.
Vamos explicar com números. Por exemplo, imagine que a empresa tenha 100 ações. O enun-
ciado disse que o Capital Social das empresas é formado por 50% de ações preferenciais e
50% de ações ordinárias.
Assim, no exemplo dado teríamos:
• 50 ações ordinárias (com direito a voto);
• 50 ações preferenciais.
Como a Cia. Acionária S.A. adquiriu 15 ações (15% do total de ações), sendo que todas são
ordinárias, conclui-se que tais ações representam 30% das ações com direito a voto (15/50).
Portanto, trata-se de uma coligada, pois a influência significativa é presumida quando a inves-
tidora for titular de 20% ou mais do capital votante da investida, sem controlá-la.
Como a empresa é coligada, este investimento é avaliado pelo método de equivalência patri-
monial e não pelo método de custo. Assim, as assertivas a e d estão incorretas.
II – Aquisição de 30% de ações preferenciais da Cia. Preferencial, com o objetivo de diversi-
ficar suas operações e não possuindo influência significativa na administração da mesma.
Como a ação preferencial não dá direito a voto, tal investimento será avaliado pelo custo. As-
sim, a alternativa b também está incorreta.
III – Aquisição de 30% do total das ações da Cia. Aberta, adquirindo apenas ações ordinárias. Sa-
be-se que o controle é exercido pelo acionista com maior quantidade de ações com direito a voto.

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Observe que agora trata-se de uma controlada, pois a Cia. Acionária S.A. comprou 30% do total
de ações, sendo todas com direito a voto. Isso representa 60% das ações com direito a voto. O
controle é adquirido se a investidora tem, direta ou indiretamente, mais de 50% das ações com
direito a voto da investida.
Assim, é correto afirmar que a participação na Cia. Aberta é avaliada por equivalência patrimo-
nial por ser considerada controlada.
Letra c.

039. (FCC/ADAPTADA/AFRE/SEFAZ – RJ/2014) Em 31/12/2012, a Cia. Paulista possuía in-


fluência significativa na administração da Cia. Mineira por possuir 30% das ações desta em-
presa. O saldo contábil referente a esta investida, em 31/12/2012, era R$ 2.100.000,00. Em
31/12/2012, a Cia. Paulista vendeu 2/3 (dois terços) de sua participação na Cia. Mineira por R$
2.600.000,00 à vista e a participação remanescente nesta Cia., ou seja, 1/3 (um terço), passou
a ser considerada um ativo financeiro, uma vez que a Cia. Paulista perdeu a influência signifi-
cativa na investida. O valor justo avaliado da participação remanescente na data da venda foi
R$ 1.300.000,00. Com base nestas informações, o resultado que a Cia. Paulista reconheceu
em sua Demonstração de Resultados, com a alienação de parte do investimento e a perda de
influência significativa sobre o saldo remanescente, consideradas em conjunto, foi
a) R$ 1.800.000,00.
b) R$ 500.000,00.
c) R$ 1.200.000,00.
d) R$ 1.300.000,00.
e) R$ 600.000,00.

Observação: houve um erro de digitação no enunciado original, pois utilizaram 2.1000.000,00


no lugar de R$ 2.100.000,00, o que pode ter ocasionado na anulação desta questão.
Vamos responder agora:
A Cia. Paulista vendeu, em 31/12/2012, 2/3 (dois terços) de sua participação na Cia. Mineira
por R$ 2.600.000,00.
O valor contábil do investimento era, em 31/12/2012, de R$ 2.100.000,00. Proporcionalmente,
2/3 (dois terços) deste valor valem R$ 1.400.000,00.
Assim, temos o seguinte lucro apurado pela Cia. Paulista na alienação de parte do investimen-
to:
Lucro na alienação de investimentos = 2.600.000 – 1.400.000
Lucro na alienação de investimentos = R$ 1.200.000,00
Segundo o CPC 18 (R2) – Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento
Controlado em Conjunto, temos que:
Descontinuidade do uso do método da equivalência patrimonial

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22. A entidade deve descontinuar o uso do método da equivalência patrimonial a partir da data
em que o investimento deixar de se qualificar como coligada, controlada, ou como empreendi-
mento controlado em conjunto, conforme a seguir orientado:
a) (Eliminada).
b) Se o interesse remanescente no investimento, antes qualificado como coligada, controlada,
ou empreendimento controlado em conjunto, for um ativo financeiro, a entidade deve men-
surá-lo ao valor justo. O valor justo do interesse remanescente deve ser considerado como
seu valor justo no reconhecimento inicial tal qual um ativo financeiro, em consonância com o
Pronunciamento Técnico CPC 38. A entidade deve reconhecer na demonstração do resultado
do período, como receita ou despesa, qualquer diferença entre:
(i) o valor justo de qualquer interesse remanescente e qualquer contraprestação advinda da
alienação de parte do interesse no investimento; e
(ii) o valor contábil líquido de todo o investimento na data em que houve a descontinuidade do
uso do método da equivalência patrimonial.
c) Quando a entidade descontinuar o uso do método da equivalência patrimonial, deve conta-
bilizar todos os montantes previamente reconhecidos em seu patrimônio líquido em rubrica
de outros resultados abrangentes, e que estejam relacionados com o investimento objeto da
mudança de mensuração contábil, na mesma base que seria requerido caso a investida tivesse
diretamente se desfeito dos ativos e passivos relacionados.
O enunciado afirma que o restante do investimento, no montante de R$ 700.000,00 (2.100.000
– 1.400.000), passou a ser considerado como um ativo financeiro. Assim, esta parte remanes-
cente do investimento deve ser avaliada pelo valor justo.
Como o valor justo de R$ 1.300.000,00 é maior do que os R$ 700.000,00 (valor contábil), de-
vemos lançar a diferença de R$ 600.000,00 no resultado como receita, conforme lançamento
abaixo:
D – Ativo Financeiro........................... R$ 600.000,00
C – Receita Financeira................... R$ 600.000,00
Com isso, as duas operações (venda e ajuste a valor justo) geram um resultado positivo (recei-
ta) de R$ 1.800.000,00 (1.200.000 + 600.000).
Letra a.

040. (FCC/CONTADOR/ALEMS/2016) Em 02/01/2015, a Cia. Verde & Rosa adquiriu 10% da


Cia. Colorida por R$ 200.000,00 à vista. A Cia. Verde & Rosa adquiriu apenas ações preferen-
ciais e não possui influência na Administração da Cia. Colorida. Durante 2015, a Cia. Colorida
obteve lucro líquido de R$ 150.000,00 e, em 31/12/2015, distribuiu e pagou dividendos no valor
de R$ 50.000,00. Com base nessas informações, o valor do investimento apresentado no Ba-
lanço Patrimonial da Cia. Verde & Rosa, em 31/12/2015, e o resultado reconhecido em 2015
pela Cia. Verde & Rosa referente a este investimento foram, respectivamente, em reais,
a) 200.000,00 e 5.000,00.
b) 200.000,00 e 15.000,00.
c) 210.000,00 e 15.000,00.

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d) 210.000,00 e 10.000,00.
e) 205.000,00 e 5.000,00.

Pessoal, o enunciado deixa claro que não há influência significativa (principalmente, porque
todas as ações adquiridas foram preferenciais, sem direito a voto). Assim, o investimento será
avaliado pelo método do custo.
Os investimentos avaliados pelo método de custo não sofrem alteração em função dos
lucros apurados pela investida. Portanto, o valor do investimento apresentado no Balanço
Patrimonial da Cia. Verde & Rosa, em 31/12/2015, continuará a ser evidenciado pelo seu
valor de custo, ou seja, de R$ 200.000,00.
Com isso, já podemos eliminar as alternativas c, d e e.
É importante lembrá-los que os dividendos recebidos das empresas investidas, quando o in-
vestimento for avaliado pelo método de custo, são contabilizados como receita diretamente no
resultado. Assim, temos que:
Dividendos distribuídos pela Cia. Colorida........................... 50.000,00
(x) Participação da Cia. Verde & Rosa no capital da Cia. Colorida... x 10%
= Receita de Dividendos da Cia. Verde & Rosa....................... 5.000,00
Enquanto o investimento será contabilizado no ativo da Cia. Verde & Rosa pelo valor de R$
200.000,00 (de custo), os dividendos recebidos serão apropriados como receita no resultado,
no montante de R$ 5.000,00.
Letra a.

041. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO – CONTABILIDADE/TRT 24ª/2017) A empresa Diamante


Verde S.A. adquiriu em 1 de julho de 2016 uma nova empresa, a Dourados S.A., que possui o
direito de exploração de uma mina de ouro. A mina de ouro está em plena atividade. A parti-
cipação da Diamante Verde S.A. é de 50% na empresa Dourados S.A.. Em 31 de dezembro de
2016, a empresa Diamante Verde possuía os seguintes registros e informações:

Dessa forma, a empresa deve


a) manter o valor do investimento em decorrência do valor de mercado da empresa ser de R$
2.000.000,00, igual ao valor do investimento efetuado pela empresa Diamante Verde S.A.
b) contabilizar uma perda de valor recuperável, em decorrência do valor em uso do investimen-
to na Dourados S.A. ser R$ 100.000,00 menor que o investimento.
c) registrar uma perda de valor recuperável, em decorrência do valor do investimento ser R$
1.000.000,00 menor que o valor justo.

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d) permanecer com o valor do investimento inalterado, uma vez que não se deve fazer tes-
te de perda de valor recuperável sobre investimento com ágio decorrente de expectativa
de rentabilidade futura.
e) modificar o valor do investimento somente se houver dividendos distribuídos pela empresa
Dourados S.A., confirmando assim o ágio por expectativa de rentabilidade futura.

Os investimentos permanentes em outras empresas também estão sujeitos ao teste de recupera-


bilidade.
Valor do investimento na Dourados S.A................... R$ 1.200.000,00
+ Valor do ágio por expectativa de rentabilidade futura R$ 800.000,00
= Valor total do investimento na Dourados S.A.......... R$ 2.000.00,00
1º Passo: Determinação do Valor Recuperável: é o maior valor entre o valor líquido de venda e
o seu valor em uso.
Valor justo = 50% x 2.500 ações x R$ 800,00 = R$ 1.000.000,00
Valor em uso = Fluxo de caixa descontado da Dourados S.A. = R$ 1.900.000,00
Valor Recuperável = Valor em uso = R$ 1.900.000,00
2º Passo: Determinação do Valor Contábil do Investimento
Valor Contábil do Investimento = R$ 2.000.000,00
3º Passo: Comparação do valor recuperável com o valor contábil:
Como Valor Contábil > Valor Recuperável, temos Perdas
Perdas = Valor Contábil – Valor Recuperável
Perdas = 2.000.000,00 – 1.900.000,00 = 100.000,00
Dessa forma, a empresa deve contabilizar uma perda de valor recuperável, em decorrência do
valor em uso do investimento na Dourados S.A. ser R$ 100.000,00 menor que o investimento.
Letra b.

042. (FCC/CONTADOR/ELETROSUL/2016) A empresa Controla S.A. detém 20% da empresa


Controlada S.A. e possui um acordo de acionistas que permite a investidora eleger diretores e
membros do Conselho de Administração da Controlada S.A. Considere as informações con-
tábeis fornecidas pela empresa investida, com vistas ao encerramento do exercício social de
2015 da empresa Controla S.A. abaixo.

Pode-se afirmar que o valor do


a) resultado de equivalência patrimonial, apurado em 2014 é de R$ 9.316,80.

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b) investimento avaliado por equivalência patrimonial, em 2015 é de R$ 9.361,80.


c) resultado de equivalência patrimonial, em 2015 é de R$ 13.320,20.
d) investimento avaliado por equivalência patrimonial é de R$ 6.803,20.
e) resultado de equivalência patrimonial é de R$ 4.003,20.

Questão com pegadinhas.


O resultado líquido do exercício de 2015 da Controlada S.A., no valor de R$ 20.016,00, aumenta
o saldo da conta Investimento na empresa Controla S.A. proporcionalmente a participação no
capital social. A contrapartida é um crédito no resultado positivo (ou receita) de equivalência
patrimonial, conforme lançamento abaixo:
D – Investimento em Controlada (ANC Investimentos)..... R$ 4.003,20
C – Resultado de Equivalência Patrimonial (Receita).......... R$ 4.003,20
Resultado de equivalência patrimonial em 2015 = 20.016,00 x 20%
Resultado de equivalência patrimonial em 2015 = R$ 4.003,20
Portanto, o gabarito é a letra e.
A letra c está incorreta.
Vamos analisar os erros das demais assertivas:
A letra a está incorreta, porque não há dados suficientes para resolução do item. Observe que
não temos o resultado do exercício de 2014.
As letras b e d estão incorretas, porque o investimento avaliado por equivalência patrimonial,
em 2015, é de R$ 11.000,00, conforme cálculo a seguir:
Investimento = PL da Controlada em 2015 x % de Participação no Cap. Social
Investimento = 55.000,00 x 20% = R$ 11.000,00
Cálculo Esquematizado:

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Razonete da Investidora em 31/12/2015:

Letra e.

FGV

043. (FGV/AUDITOR-FISCAL DE TRIBUTOS ESTADUAIS/SEFAZ-AM/2022) As Cias. X e Y


apresentavam os seguintes balanços patrimoniais, em 31/12/X0.

Em janeiro de X1, a Cia. X vendeu o terreno para a Cia. Y, por R$90.000 à vista.
Assinale a opção que indica o resultado apurado com a venda do terreno na Demonstração do
Resultado do Exercício da Cia Y.
a) Zero.
b) R$4.000.
c) R$10.000.
d) R$16.000.
e) R$20.000.

Y comprou e não vendeu.


Na Cia. X o resultado foi 10.000 (90.000 – 80.000).
Na Cia. Y o resultado foi zero.
Letra a.

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044. (FGV/AUDITOR-FISCAL DE TRIBUTOS ESTADUAIS/SEFAZ-AM/2022) Em 01/01/X0, a


Cia. X adquiriu 100% de participação na Cia. Y, por R$350.000.
O controle foi transferido em 10/01/X0. Neste dia, a Cia X, com o apoio de uma empresa de con-
sultoria externa, estimou o valor justo dos ativos e dos passivos da Cia. Y, do seguinte modo:

Além disso, o valor justo dos ativos intangíveis não reconhecidos contabilmente na Cia. Y cor-
respondiam a R$15.000.
Assinale a opção que indica o valor do goodwill contabilizado pela Cia. X no momento do reco-
nhecimento contábil da operação.
a) R$45.000.
b) R$60.000.
c) R$115.000.
d) R$130.000.
e) R$170.000.

O valor justo dos ativos intangíveis não reconhecidos contabilmente na Cia. Y devem ser con-
siderados no cálculo do valor justo na aquisição de investimentos.
PL da investida a valor justo = 220.000 + 15.000 = 235.000
Valor Justo do Investimento = 100% x 235.000 = 235.000
Goodwill = 350.000 – 235.000 = 115.000
Letra c.

045. (FGV/CONSULTOR DO TESOURO ESTADUAL – CIÊNCIAS CONTÁBEIS/SEFAZ


ES/2022) A Cia. A tem 100% de participação na Cia B, sua subsidiária integral. O valor do in-
vestimento é de R$ 30.000.
Em X1, a Cia. B reconheceu receita de prestação de serviços com terceiros de R$ 50.000 e
despesas com terceiros de R$ 90.000.
Assinale a opção que indica o impacto do investimento na Demonstração do Resultado do
Exercício (DRE) e no Balanço Patrimonial (BP) individuais da Cia. A, em 31/12/X1.
a) Reconhecimento de despesa de equivalência patrimonial de -R$ 30.000 na DRE e ne-
nhum reconhecimento no BP.
b) Reconhecimento de despesa de equivalência patrimonial de -R$ 40.000 na DRE e ne-
nhum reconhecimento no BP.
c) Reconhecimento de despesa de equivalência patrimonial de -R$ 40.000 na DRE e de Investi-
mento de -R$ 40.000 no BP.
d) Reconhecimento de despesa de equivalência patrimonial de -R$ 30.000 na DRE e de provi-
são para passivo a descoberto de R$ 10.000 no BP.

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e) Reconhecimento de despesa de equivalência patrimonial de -R$ 40.000 na DRE e de provi-


são para passivo a descoberto de R$ 10.000 no BP.

A Cia. A tem 100% de participação na Cia B, sua subsidiária integral.


Resultado Cia. B = 50.000 – 90.000 = – 40.000
Como a Cia. A detém 100% do capital da Cia. B, temos que contabilizar o passivo a
descoberto na investidora.
Despesa de Equivalência Patrimonial = 100% x 40.000 = 40.000
Lançamento:
D – Despesa de Equivalência Patrimonial 40.000 (DRE)
C – Investimento na Cia. B 30.000
C – Provisão para passivo a descoberto de R$ 10.000 (BP)
Portanto, o gabarito é a letra e.
Porém, o gabarito da questão é a letra d.
A banca deve ter interpretado que até o limite do investimento temos despesa de equivalência
patrimonial e o restante seria uma outra perda.
D – Despesa de Equivalência Patrimonial 30.000 (DRE)
C – Investimento na Cia. B 30.000
D – Despesa com Provisão 10.000 (DRE)
C – Provisão para passivo a descoberto de R$ 10.000 (BP)
Letra d.

046. (FGV/AUDITOR-FISCAL/SEFAZ ES/2021) A Cia. A apresentava, em 02/01/X1, o balanço


patrimonial a seguir.

A Cia. A tem o controle compartilhado da Cia. B com a Cia. X e utiliza o método da equivalência
patrimonial para avaliação do investimento. É definido que a Cia. A não tem responsabilidade pelos
passivos de suas empresas investidas e não efetua pagamentos em nome delas. Em X1, a Cia. B
apurou prejuízo de R$100.00. Assinale a opção que indica o tratamento contábil da Cia. A em rela-
ção ao investimento na Cia. B, em 31/12/X1, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 18 –
Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto.
a) D- Despesa de Equivalência Patrimonial – R$ 50.000;
C- Investimentos – R$ 50.000.
b) D- Despesa de Equivalência Patrimonial – R$ 50.000;
C- Provisão para passivo a descoberto – R$ 50.000.
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c) D- Despesa de Equivalência Patrimonial – R$ 100.000;


C- Provisão para passivo a descoberto – R$ 100.000.
d) D- Despesa de Equivalência Patrimonial – R$ 100.000;
C- Provisão para contingências – R$ 100.000.
e) D- Despesa de Equivalência Patrimonial – R$ 100.000;
C- Investimentos – R$ 50.000;
C- Provisão para passivo a descoberto – R$ 50.000.

Pelo método da equivalência patrimonial, o investimento em empreendimento controlado em


conjunto deve ser inicialmente reconhecido pelo custo e o seu valor contábil será aumentado
ou diminuído pelo reconhecimento da participação do investidor nos lucros ou prejuízos do
período, gerados pela investida após a aquisição. A participação do investidor no lucro ou pre-
juízo do período da investida deve ser reconhecida no resultado do período do investidor.
Como houve um prejuízo da investida de R$ 100.000 e a Cia. A possui 50% (controle compar-
tilhado com a Cia. X) temos que reconhecer uma despesa de equivalência patrimonial de R$
50.000 (100.000 x 50%) em compensação ao valor do investimento.
D – Despesa de equivalência patrimonial (resultado) 50.000
C – Investimentos (ativo) 50.000
Letra a.

047. (FGV/AUDITOR-FISCAL TRIBUTÁRIO/ISS PAULÍNIA-SP/2021) As Cias. X e Y apresen-


tavam, em 31/12/X0, os balanços patrimoniais a seguir.

Em 01/01/X1, a Cia. X comprou 100% da participação da Cia. Y por R$ 55.000 para pagamen-
to em X2. Na data, o terreno e a marca tinham valor justo de, respectivamente, R$ 25.000 e
R$ 15.000.
Em 31/12/X1, aconteceram os seguintes fatos:
Cia. X:
• Receita com prestação de serviços a terceiros à vista: R$ 40.000
• Custo dos serviços prestados à vista: R$ 20.000

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Cia. Y:
• Receita com prestação de serviços a terceiros à vista: R$ 20.000
• Custo dos serviços prestados à vista: R$ 10.000
Além disso, a Cia. Y fez um teste de recuperabilidade de seus ativos e constatou que o terreno
tinha recuperabilidade de R$ 17.000 e, a marca, recuperabilidade de R$ 8.000.
Assinale a opção que indica o saldo da conta Investimentos, apresentado no balanço patrimo-
nial da Cia. X, em 31/12/X1.
a) R$ 15.000.
b) R$ 50.000.
c) R$ 40.000.
d) R$ 62.000.
e) R$ 70.000.

Método turbo para resolução no dia da prova:


Investimentos = 55.000 + 10.000¹ – 8.000² – 7.000³ = 50.000
Com isso, o gabarito é a letra B.
1. Lucro da Cia. Y = 20.000 – 10.000 = 10.000
Lançamento na Cia. X:
D – Investimentos
C – Receita de Equivalência Patrimonial 10.000
2. Terreno
Perda = 25.000 – 17.000 = 8.000
3. Marca
Perda = 15.000 – 8.000 = 7.000
Letra b.

048. (FGV/ANALISTA ESPECIALIZADO – ANALISTA CONTÁBIL/IMBEL – REAPLICA-


ÇÃO/2021) Na Demonstração do Resultado do Exercício, a Receita de Equivalência Patrimo-
nial corresponde à(ao)
a) venda com lucro de participação em empresas investidas que eram reconhecidas por meio
do método de equivalência patrimonial.
b) ganho decorrente de variação de participação acionária na investida.
c) valor recebido por meio de dividendos de empresas investidas.
d) parcela dos resultados de empresas investidas, reconhecida por meio do método de equi-
valência patrimonial.
e) ganho com subscrição e bonificação de ações.

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Ao investir em participações permanentes em outras empresas, a investidora poderá reconhe-


cer esse investimento pelo Método de Custo ou pelo Método de Equivalência Patrimonial. No
caso do último método, a parcela do resultado da investida é reconhecida na investidora como
Receita de Equivalência Patrimonial.

CPC 18 – Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto:


10. Pelo método da equivalência patrimonial, o investimento em coligada, em empreendimento con-
trolado em conjunto e em controlada (neste caso, no balanço individual) deve ser inicialmente reco-
nhecido pelo custo e o seu valor contábil será aumentado ou diminuído pelo reconhecimento da par-
ticipação do investidor nos lucros ou prejuízos do período, gerados pela investida após a aquisição.
A participação do investidor no lucro ou prejuízo do período da investida deve ser reconhecida no
resultado do período do investidor. As distribuições recebidas da investida reduzem o valor contábil
do investimento. Ajustes no valor contábil do investimento também são necessários pelo reconhe-
cimento da participação proporcional do investidor nas variações de saldo dos componentes dos
outros resultados abrangentes da investida, reconhecidos diretamente em seu patrimônio líquido.
Tais variações incluem aquelas decorrentes da reavaliação de ativos imobilizados, quando permitida
legalmente, e das diferenças de conversão em moeda estrangeira, quando aplicável. A participação
do investidor nessas mudanças deve ser reconhecida de forma reflexa, ou seja, em outros resultados
abrangentes diretamente no patrimônio líquido do investidor (ver Pronunciamento Técnico CPC 26 –
Apresentação das Demonstrações Contábeis), e não no seu resultado.
Letra d.

049. (FGV/AUDITOR-FISCAL DE TRIBUTOS ESTADUAIS/SEFIN RO/2018) Em 02/01/2017,


a Cia. A possuía 50% das ações totais e votantes da Cia. B, exercendo controle compartilhado
com a Cia. C. Na data, o patrimônio líquido da investida era de R$ 100.000.
Em 03/01/2017, a Cia. A comprou da Cia. C, à vista, o equivalente a 50% das ações totais e
votantes remanescentes da Cia. B, pagando R$ 70.000 à vista.
Assinale a opção que indica o impacto da operação, se existente, na Demonstração do Resul-
tado do Exercício da Cia. A.
a) Receita de R$ 20.000.
b) Reserva de lucro de R$ 20.000.
c) Goodwill de R$ 20.000.
d) Ajuste a valor patrimonial de R$ 20.000.
e) Não há impacto.

Se as Cia. A e C possuem o controle compartilhado, cada uma tem 50% do PL da investida (Cia.
B). Portanto, cada investidora tem registrado no seu ativo um investimento de R$ 50.000.

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Em 02/01/2017, as Cia. A e C têm o seguinte registro no seu balanço:


Cia. A
Investimento na Cia. B = 50.000 (50% das ações)
Cia. C
Investimento na Cia. B = 50.000 (50% das ações)
Como não há mais informações, subtende-se que o valor contábil do investimento é igual ao
valor justo do investimento e ao valor pago. Logo, não há goodwill nem ágio mais valia.
Em 03/01/2017, a Cia. A comprou da Cia. C, à vista, o equivalente a 50% das ações totais e
votantes remanescentes da Cia. B, pagando R$ 70.000 à vista.
Aqui, na nossa análise, como o examinador “fala” em aquisição de 50% das ações totais e vo-
tantes remanescentes da Cia. B, entendemos que a Cia. A adquiriu 25% das ações, que seria
50% dos 50%.
Porém, o examinador quis dizer que a Cia. A adquiriu o restante das ações da Cia. B, ou seja, 50%.
Assim, no entendimento da banca, a Cia. A adquiriu por R$ 70.000,00 as ações que tinha valor
contábil de R$ 50.000,00, uma vez que não há informações sobre alterações no PL da investi-
da.
Logo, o lançamento da aquisição seria:
D – Investimentos – Cia. B 50.000
D – Investimentos – Cia. B – Goodwill 20.000
C – Caixa 70.000
Porém, conforme item 42 do CPC 15, em combinação de negócios realizada em estágios, o
adquirente deve mensurar novamente sua participação anterior na adquirida pelo valor justo
na data da aquisição e deve reconhecer no resultado do período o ganho ou a perda resultante,
se houver, ou em outros resultantes abrangentes, conforme apropriado.
O caso da questão é uma combinação de negócio realizada em estágios, pois a Cia. A ti-
nha 50% da Cia. B e, em 03/01/2017, adquiriu mais 50%, assumindo o controle da Cia. B.
Neste caso, conforme item 42 do CPC 15, a participação anterior (registrada em 02/01/2017)
de R$ 50.000,00 deve ser remensurada com base no valor justo na data da nova aquisição
(03/01/2017).
Pelos dados da questão, não temos o valor justo na data da nova aquisição (03/01/2017), mas
sim o valor pago pela aquisição das ações totais e votantes remanescentes.
Porém, o examinador considerou o valor pago de R$ 70.000,00 como sendo o valor justo na data da
nova aquisição (03/01/2017) referente à 50% das ações totais e votantes. Assim, utilizando o item 42
do CPC 15, a Cia. A deveria fazer o seguinte lançamento para mensurar novamente sua participação
anterior:
D – Investimentos – Cia. B 20.000 (70.000 – 50.000)
C – Receita 20.000
Com isso, o gabarito é a letra A, pois a operação de compra das ações em combinação de
negócio realizada em estágios, caso da questão, impactou a DRE da Cia. A por meio de uma
receita de R$ 20.000,00.

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De acordo com os itens 41 e 42 do Pronunciamento Técnico CPC 15- Combinação de Negócios,


a parcela do investimento deve ser avaliada a valor justo no momento em que a Cia A assume o
controle da investida e a contrapartida deve ser reconhecida no resultado como receita.
Orientações adicionais para aplicação do método de aquisição a tipos específicos de combinação
de negócios
Combinação de negócios realizada em estágios
41. O adquirente pode obter o controle de uma adquirida na qual ele mantinha uma participação
de capital imediatamente antes da data da aquisição. Por exemplo, em 31 de dezembro de 20X1, a
entidade “A” possui 35% de participação no capital (votante e total) da entidade “B”, sem controlá-
la. Nessa data, a entidade “A” compra mais 40% de participação de capital (votante e total) na
entidade “B”, obtendo o controle sobre ela. Este Pronunciamento denomina essa operação como
combinação de negócios realizada em estágios, algumas vezes refere-se também como sendo
uma aquisição passo a passo (step acquisition).
42. Em combinação de negócios realizada em estágios, o adquirente deve mensurar novamente
sua participação anterior na adquirida pelo valor justo na data da aquisição e deve reconhecer
no resultado do período o ganho ou a perda resultante, se houver, ou em outros resultantes
abrangentes, conforme apropriado. Em períodos contábeis anteriores, o adquirente pode ter
reconhecido ajustes no valor contábil de sua participação anterior na adquirida, cuja contrapartida
tenha sido contabilizada como outros resultados abrangentes (em ajustes de avaliação patrimonial),
em seu patrimônio líquido. Nesse caso, o valor contabilizado pelo adquirente, em outros resultados
abrangentes, deve ser reconhecido nas mesmas bases que seriam exigidas, caso o adquirente
tivesse alienado sua participação anterior na adquirida (ou seja, deve ser reclassificado para a
demonstração do resultado do período). (Alterado pela Revisão CPC 12).

Letra a.

050. (FGV/CONTADOR/SEFIN RO/2018) A Cia. XYZ, que atua no ramo de alimentos, possui
60% do capital votante e total da Cia. M, sobre a qual exerce controle, e 5% do capital da Cia. P,
na qual exerce influência significativa. Ela tem a intenção de vender as ações da Cia. P, quando
o preço de mercado atingir um valor que gere lucro.
Em 31/12/2015, os patrimônios líquidos da Cia. M e da Cia. P eram de R$ 50.000. No ano de
2016, a Cia. M apresentou lucro de R$ 10.000 e distribuiu R$ 2.000 em dividendos. Já a Cia. P
apresentou lucro de R$ 20.000 e distribuiu R$ 4.000 em dividendos.
Assinale a opção que indica o valor reconhecido como Resultado por Equivalência Patrimonial
na Demonstração do Resultado do Exercício da Cia. XYZ, em 31/12/2016, referente às suas
participações acionárias.
a) R$ 4.800.
b) R$ 5.600.
c) R$ 6.000.
d) R$ 7.000.
e) R$ 10.000.

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A participação da Cia. XYZ na Cia. M deve ser avaliada pelo método de equivalência patrimonial,
uma vez que há controle sobre a empresa investida e não há intenção de vender a sua participação.
Com isso, o valor do resultado de equivalência patrimonial será de:
Resultado de Equivalência Patrimonial = 60% x Lucro da investida
Resultado de Equivalência Patrimonial = 60% x 10.000 = R$ 6.000,00
No caso do investimento da Cia. XYZ na Cia. P, apesar de haver influência significativa, a inves-
tidora tem a intenção de vender quando o preço de mercado atingir um valor que gere lucro.
Neste caso, não temos um investimento permanente. Com isso, referida participação não deve
ser avaliada pelo método de equivalência patrimonial e, consequentemente, não temos Resul-
tado de Equivalência Patrimonial.
Assim, a resposta é a letra C, pois o valor reconhecido como Resultado por Equivalência Patri-
monial na Demonstração do Resultado do Exercício da Cia. XYZ, em 31/12/2016, referente às
suas participações acionárias, é de R$ 6.000.

 Obs.: os dividendos distribuídos pela Cia. M alteram o saldo da conta investimento no ativo
da investidora, mas não o valor do Resultado de Equivalência Patrimonial.
Letra c.

051. (FGV/CONTADOR/MPE-AL/2018) A Cia. A tem participação de 40% na Cia. B e exerce


influência significativa nela.
Em 2017, os seguintes fatos ocorreram na Cia. B:
• Receitas operacionais à vista: R$ 24.000;
• Receitas operacionais a prazo: R$ 4.000;
• Despesas operacionais à vista: R$ 8.000.
• Reconhecimento e pagamento de imposto sobre a renda e contribuição social: R$ 6.800;
• Declaração de dividendos: R$ 5.000.
Com base nas informações acima, assinale a opção que indica o lucro líquido da Cia. A, em
31/12/2017.
a) R$ 3.280,00.
b) R$ 5.280,00.
c) R$ 8.200,00.
d) R$ 10.280,00.
e) R$ 13.200,00.

A Cia. A possui 40% da Cia. B, e exerce influência significativa sobre ela, sendo, portanto, a Cia.
B coligada da Cia. A. Dada essas condições devemos usar o método de equivalência patrimo-
nial (MEP).
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Vamos às transações da Cia. B:


(+) Receitas operacionais à vista........................R$ 24.000
(+) Receitas operacionais a prazo.......................R$ 4.000
(-) Despesas operacionais à vista......................(R$ 8.000)
(-) Reconhecimento e pagamento de imposto sobre a renda e contribuição social...............(R$ 6.800)
(=) Resultado líquido....................................R$ 13.200
Perceba que a liquidação financeira da operação (a vista ou a prazo) é irrelevante para o reco-
nhecimento da receita, pois estamos no regime de competência.
Então, como a Cia. A possui 40% de participação na Cia. B, sua receita com equivalência
patrimonial será:
Receita com MEP Cia. A = R$ 13.200 x 40% = R$ 5.280
Perceba também que o fato da Cia. B distribuir dividendos não influencia no resultado da Cia.
A, sendo apenas um fato permutativo para esta, conforme lançamento abaixo:
D – Dividendos a Receber / Caixa................. R$ 2.000 (40% x 5.000)
C – Investimento........................................ R$ 2.000 (40% x 5.000)
Letra b.

052. (FGV/AUDITOR-FISCAL/ISS CUIABÁ – MT/2016) A Cia. A possui participação societá-


ria na Cia B, investida com participação de 18% do capital social. O diretor financeiro da Cia. A
é membro do conselho de administração da Cia B. De acordo com a Lei n. 6.404/76, o investi-
mento na Cia. B deve ser avaliado no balanço patrimonial da Cia. A, pelo
a) valor justo.
b) valor de saída.
c) método do custo.
d) método da reavaliação.
e) método da equivalência patrimonial.

De acordo o CPC 18:

Influência significativa
5. Se o investidor mantém direta ou indiretamente (por meio de controladas, por exemplo), vinte por
cento ou mais do poder de voto da investida, presume-se que ele tenha influência significativa, a menos
que possa ser claramente demonstrado o contrário. Por outro lado, se o investidor detém, direta ou
indiretamente (por meio de controladas, por exemplo), menos de vinte por cento do poder de voto da
investida, presume-se que ele não tenha influência significativa, a menos que essa influência possa ser
claramente demonstrada. A propriedade substancial ou majoritária da investida por outro investidor
não necessariamente impede que um investidor tenha influência significativa sobre ela.
6. A existência de influência significativa por investidor geralmente é evidenciada por uma ou mais
das seguintes formas:

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a) representação no conselho de administração ou na diretoria da investida;
b) participação nos processos de elaboração de políticas, inclusive em decisões sobre dividendos
e outras distribuições;
c) operações materiais entre o investidor e a investida;
d) intercâmbio de diretores ou gerentes;
e) fornecimento de informação técnica essencial.
16. A entidade com o controle individual ou conjunto (compartilhado), ou com influência significativa
sobre uma investida, deve contabilizar esse investimento utilizando o método da equivalência patri-
monial, a menos que o investimento se enquadre nas exceções previstas nos itens 17 a 19 do CPC 18.
Letra e.

053. (FGV/ANALISTA CONTÁBIL/DPE RO/2015) Um investimento avaliado pelo método


de custo deve:
a) ter periodicamente seu valor justo mensurado e os ganhos ou perdas reconhecidos no
resultado;
b) com base na Lei n. 6.404/76, e suas alterações, ser baixado para resultado ou avaliado ao
valor justo;
c) ser avaliado por equivalência patrimonial;
d) ter seu valor recuperável testado quando houver evidência de perda;
e) ser ajustado pela deliberação sobre a distribuição de dividendos.

De acordo com o artigo 183 da Lei n. 6.404/1976, inciso III: No balanço, os elementos do ativo
serão avaliados segundo os seguintes critérios:

[...]
III – os investimentos em participação no capital social de outras sociedades, ressalvado o disposto
nos artigos 248 a 250, pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis na rea-
lização do seu valor, quando essa perda estiver comprovada como permanente, e que não será mo-
dificado em razão do recebimento, sem custo para a companhia, de ações ou quotas bonificadas.
Ou seja, um investimento avaliado pelo método de custo deve: ter seu valor recuperável testa-
do quando houver evidência de perda.
Letra d.

054. (FGV/ANALISTA JUDICIÁRIO – CONTADOR/TJ GO/2014) A Cia Brasil possui 50% das
ações da Cia Americana e avalia esse investimento por equivalência patrimonial. O Patrimônio
Líquido da Cia Americana em 1º/01/2013 era composto por:
• Capital = $6.000 (6.000 ações)
• Reservas de capital = $2.000
• Reservas de lucro = $2.000

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Tendo por base apenas tais informações, sabe-se que em seu Balanço Patrimonial final de
2012 a Cia Brasil reconheceu um total de $5.000 em relação aos seus investimentos na Cia
Americana.
Durante 2013 a Cia Americana não registrou nenhuma transação em suas atividades, exceto
o aporte de mais $6.000 de capital, sendo emitidas 6.000 novas ações de $1,00 cada. Sabe-se
que a Cia Brasil permaneceu com a participação demonstrada no Balanço Patrimonial final de
2012, dado que não dispunha de caixa para novos investimentos em 2013.
Destarte, em decorrência exclusivamente dos eventos narrados sobre sua participação acioná-
ria na Cia Americana, ao final de 2013 a Cia Brasil:
a) contabilizou $1.000 a crédito em outros resultados abrangentes;
b) evidenciou um passivo continente de $3.000;
c) contabilizou $1.000 a débito em outros resultados abrangentes;
d) evidenciou $5.000 de investimentos na Cia Americana;
e) contabilizou um passivo não circulante de $3.000.

Item 25 do CPC 18 (R2):

Mudanças na participação societária


25. Se a participação societária de entidade em coligada, controlada, ou empreendimento controla-
do em conjunto for reduzida, porém a investidora continuar a aplicar o método da equivalência patri-
monial, a investidora deve reclassificar para a demonstração do resultado, como receita ou despesa,
a proporção da receita ou despesa previamente reconhecida em outros resultados abrangentes que
esteja relacionada com a redução na participação societária, caso referido ganho ou perda tivesse
que ser reclassificado para a demonstração do resultado, como receita ou despesa, na eventual
baixa e liquidação dos ativos e passivos relacionados.

Portanto, o ganho ou a perda decorrente da variação do percentual de participação da investi-


dora sobre a investida deve ser reconhecido na conta Ajustes de Avaliação Patrimonial, do PL.
Em 2012, a Cia. Brasil possui 3.000 ações da Cia. Americana, que representava 50% do total de
ações. Com isso, seu investimento estava reconhecido por:
Investimento Cia. Americana = 50% x PL investida = 50% x 10.000 = $ 5.000
De acordo com os dados da questão, durante 2013, a Cia. Americana registrou o aporte de
mais 6.000 ações a $ 1,00 cada que, somados ao capital já registrado de 6.000 ações, totalizou
um capital com 12 mil ações.
Assim, o novo percentual de participação da Cia. Brasil será de:
% de participação= 3.000 ações / 12.000 ações = 25%
Após o aporte de $ 6.000, o Patrimônio Líquido da Cia. Americana passou a ser de $ 16.000
(saldo inicial de $ 10.000 + novas ações no valor de $ 6.000).
Com isso, o valor do Investimento da Cia. Brasil passou a ser de:

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Investimento Cia. Americana = 25% x PL investida = 25% x $ 16.000 = $ 4.000


Observe que houve uma perda de $ 1.000 (4.000 finais – 5.000 iniciais) decorrente da variação
do percentual de participação da Cia. Brasil na Cia. Americana. Referida perda será contabili-
zada da seguinte maneira:
D – Ajustes de Avaliação Patrimonial (PL e Resultados Abrangentes) $ 1.000
C – Investimentos (ANC Investimentos) $ 1.000
Conforme explicação inicial do CPC 18 (R2), referida perda será considerada na Demonstração
do Resultado Abrangente como Outros Resultados Abrangentes, que são itens de receita e
despesa (incluindo ajustes de reclassificação) que não são reconhecidos na demonstração do
resultado do exercício.
Letra c.

Vunesp

O texto a seguir será utilizado para responder às próximas TRÊS questões.


A Companhia A possui 90% do patrimônio líquido da Companhia B e, portanto, tem influência
significativa para definir sua estratégia de gestão.
Sabe-se que, em 31/12/2017, o Balanço Patrimonial individual da Companhia A apresentou um
saldo com investimentos permanentes na Companhia B, no valor de R$ 1.560.000,00.
Em 2018, a Companhia B obteve um lucro líquido no valor de R$ 600.000,00. Sabe-se que a As-
sembleia de Acionistas da Companhia B decidiu por distribuir, após a constituição da reserva
legal, 35% dos lucros auferidos no período.

055. (VUNESP/CONTADOR/VALIPREV/2020) Considerando as informações apresentadas


no texto, a Demonstração de Resultado do Exercício individual da Companhia A, no exercício
de 2018, apresentou
a) dividendos a receber, no valor de R$ 513.000,00.
b) receita de dividendos, no valor de R$ 513.000,00.
c) receita de dividendos, no valor de R$ 540.000,00.
d) receita de equivalência patrimonial, no valor de R$ 513.000,00.
e) receita de equivalência patrimonial, no valor de R$ 540.000,00.

a) Errada. Na Companhia B temos que:


Reserva Legal = Lucro B x 5% = 30.000
BC dos dividendos = Lucro B – Reserva Legal = 600.000 – 30.000 = 570.000
Dividendos a receber = BC dos dividendos x % Capital Social x 35%
Dividendos a receber = 570.000 x 90% x 35% = 179.550
Ainda, esses dividendos são registrados no Balanço Patrimonial de “A”, e não na Demonstra-
ção de Resultado do Exercício.

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b), c) Erradas. Quando um investimento é avaliado pelo Método de Equivalência Patrimonial, o rece-
bimento de dividendos não é reconhecido como receita, mas sim como dedução dos Investimentos.
D – Dividendos a receber (ativo) 179.550
C – Investimento em “B” (ativo) 179.550
d) Errada. Como “A” tem influência significativa sobre “B”, iremos reconhecer da Demonstração
de Resultado do Exercício de “A” uma Receita de Equivalência Patrimonial (REP) devido ao fato
de “B” apresentar lucro no período.
REP = Lucro B x % Capital Social = 600.000 x 90% = 540.000
e) Certa. Vimos na letra d que Receita de Equivalência Patrimonial = 540.000.
Letra e.

056. (VUNESP/CONTADOR/VALIPREV/2020) O valor dos dividendos a serem distribuídos


pela Companhia B, referentes ao exercício de 2018, totalizou, em R$:
a) 179.550,00
b) 199.500,00
c) 210.000,00
d) 570.000,00
e) 600.000,00

O dividendo total a ser distribuído por “B” é:


Dividendos = (Lucro B – Reserva Legal) x 35% = BC dividendos x 35%
Dividendos = (600.000 – 30.000) x 35% = 570.00 x 35% = 199.500
CUIDADO!!! A banca não pede o dividendo a ser recebido por “A”. Esse valor seria 570.000 x
35% x 90% = 179.550 (letra A).
Letra b.

057. (VUNESP/CONTADOR/VALIPREV/2020) No Balanço Patrimonial Anual individual da


Companhia A, referente ao exercício de 2018, o saldo de investimentos permanentes na Com-
panhia B totalizou, em R$:
a) 1.500,000,00
b) 1.890.000,00
c) 1.900.500,00
d) 1.920.450,00
e) 2.310.000,00

Calculamos nas questões anteriores que Receita de Equivalência Patrimonial = REP = 540.000;
e Dividendos a receber = 179.550
Investimentos em “B” = Investimento inicial + REP – Dividendos a receber
Investimentos em “B” = 1.560.000 + 540.000 – 179.550 = 1.920.450
Letra d.

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058. (VUNESP/AUDITOR-FISCAL/ISS CAMPINAS/2019) No início de um determinado exercício


social, a Cia. Confiança adquiriu, pelo seu valor patrimonial, 40% (quarenta por cento) do capital
votante da Cia Beta, o que representava 20% de seu capital total. O valor contábil registrado do in-
vestimento foi de R$ 920.000,00. No final do período, a investida auferiu lucro líquido do exercício
no valor de R$ 450.000,00. Em consequência, a investidora registrará em sua contabilidade:
a) receita operacional de R$ 160.000,00.
b) dividendos a receber de R$ 90.000,00.
c) dividendos a receber de R$ 160.000,00.
d) receita operacional de R$ 90.000,00.
e) receita financeira de R$ 200.000,00.

Os investimentos em participações societárias podem ser de caráter transitório e permanente.


Os investimentos em participações societárias derivam de operações nas quais a investidora
adquire ações de outra sociedade, denominada de investida.
Conforme o Art. 248, os investimentos em coligadas ou em controladas e em outras socie-
dades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum serão avaliados
pelo método da equivalência patrimonial;
Os investimentos em participação no capital social de outras sociedades, ressalvados os in-
vestimentos em coligadas ou controladas, pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para
perdas prováveis na realização do seu valor, quando essa perda estiver comprovada como
permanente, e que não será modificado em razão do recebimento, sem custo para a compa-
nhia, de ações ou quotas bonificadas;
São coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha influência significativa;

A CIA Confiança adquiriu 40% do capital votante da CIA Beta, o que corresponde a 20% do ca-
pital total. Dessa forma, presume-se que há influência significativa e o investimento deve ser
avaliado pelo MEP.
A empresa obteve um lucro de R$ 450.000. Dessa forma, temos que calcular a equivalência
patrimonial na Cia. Confiança
Equivalência patrimonial = resultado x % participação do capital total
Eq. Patrimonial = 450.000 x 20% = R$ 90.000
D investimento permanente (ANC Inv) 90.000
C R. positivo com eq. Patrimonial (Outras receitas operacionais) 90.000
Letra d.

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Feliphe Araújo
Bacharel em Ciências Contábeis. Pós-graduado em Direito Tributário. Ex-analista tributário e ex-auditor-
fiscal da Receita Federal do Brasil, atualmente é auditor-fiscal da SEFAZ-PI. Professor de Contabilidade em
cursos preparatórios para concursos públicos, Exame de Suficiência, graduação e pós-graduação.

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