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CONTABILIDADE

GERAL E
AVANÇADA
Ativo Intangível, Teste de Recuperabilidade
e Ganhos ou Perdas de Capital

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
Ativo Intangível, Teste de Recuperabilidade e Ganhos ou Perdas de Capital

Sumário
Feliphe Araújo

Ativo Intangível, Teste de Recuperabilidade e Ganhos ou Perdas de Capital. . ................... 3


1. Introdução...................................................................................................................................... 3
2. Ativo Intangível............................................................................................................................ 3
2.1. Reconhecimento e Mensuração.. ........................................................................................... 6
2.2. Ativo Intangível Adquirido Separadamente. . ...................................................................... 7
2.3. Ativo Intangível Gerado Internamente................................................................................ 9
2.4. Ativo Intangível Adquirido em uma Combinação de Negócios......................................13
2.5. Aquisição por Meio de Subvenção ou Assistência Governamentais........................... 14
2.6. Permuta de Ativos...................................................................................................................15
2.7. Goodwill Gerado Internamente.. ...........................................................................................15
2.8. Reconhecimento de Despesa.. ..............................................................................................16
2.9. Mensuração Após o Reconhecimento. . ............................................................................... 17
2.10. Avaliação do Intangível....................................................................................................... 18
3. Redução ao Valor Recuperável de Ativos............................................................................. 20
3.1. Periodicidade do Teste de Recuperabilidade.................................................................... 25
3.2. Identificação de Ativo que pode estar desvalorizado.................................................... 25
3.3. Reconhecimento e Mensuração de Perda por Desvalorização.................................... 27
3.4. Identificação da Unidade Geradora de Caixa à qual um Ativo Pertence.....................31
3.5. Valor Recuperável e Valor Contábil de Unidade Geradora de Caixa............................ 32
3.6. Ágio Pago por Expectativa de Rentabilidade Futura (Goodwill).................................. 34
3.7. Reversão de Perda por Desvalorização............................................................................. 38
3.8. Divulgação das Perdas e Reversões..................................................................................40
4. Alienação e Baixa de Itens do Ativo. . ..................................................................................... 41
Resumo............................................................................................................................................. 45
Questões de Concurso.................................................................................................................. 53
Gabarito............................................................................................................................................ 74
Gabarito Comentado..................................................................................................................... 75

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Feliphe Araújo

ATIVO INTANGÍVEL, TESTE DE RECUPERABILIDADE E


GANHOS OU PERDAS DE CAPITAL
Ganhos ou perdas de capital: alienação e baixa de itens do ativo. Redução ao valor recupe-
rável (CPC 01), mensuração, registro contábil, reversão. Ativos Intangíveis (CPC 04), conceito,
apropriação, forma de avaliação e registros contábeis.

1. Introdução
Olá, querido(a) aluno(a),
Seja bem-vindo a mais uma aula do nosso curso.
Estamos avançando bem e a cada dia subimos um degrau rumo à sua aprovação. Hoje
vamos tratar sobre alguns tópicos que estão diretamente ligados aos ativos da empresa.
Os assuntos abordados nesta aula estão sendo muito cobrados pelas bancas com ques-
tões recentes. As bancas têm colocado questões específicas de determinado assunto, bem
como questões que tratam de vários assuntos desta aula. Por isso, atenção total nesta aula.
Não se preocupe com a quantidade de páginas, porque mais de 60% dessa aula é compos-
ta de exercícios e do resumo, que são utilizados para fixação da matéria e futuras revisões.
Qualquer dúvida e/ou esclarecimentos, estaremos à disposição no Fórum. Não deixe de
nos procurar, tirando suas dúvidas, e nos ajudando a aprimorar o nosso curso.
Conte comigo e Firmeza nos Estudo (FÉ)!
Vamos começar a nossa aula!
Um forte abraço, Feliphe Araújo.

2. Ativo Intangível
Segundo o art. 179, VI, da Lei 6.404/1976, são classificados no ativo intangível: os di-
reitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou
exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. (Incluído pela Lei n.
11.638, de 2007)
Em síntese, os intangíveis são aqueles ativos que não têm existência física (bem de exis-
tência abstrata).
Com a entrada em vigor da Lei 11.638/2007, o subgrupo intangível passou a existir, sepa-
rando os bens corpóreos no imobilizado e os incorpóreos no intangível. Antes desta Lei, tudo
era classificado no imobilizado.

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Por exemplo, são classificados no intangível: softwares, marcas, patentes, direitos auto-
rais, direitos sobre filmes cinematográficos, listas de clientes, franquias, fidelidade de clientes,
concessões obtidas.
De acordo com o CPC 04, ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem
substância física.
Ainda, segundo CPC 04, um ativo será classificado como intangível quando atender cumu-
lativamente a três requisitos:
1º) ser identificável;
2º) ser controlável;
3º) ser gerador de benefícios econômicos futuros.
Nem todos os exemplos (marcas, patentes) descritos em item anterior se enquadram na
definição de ativo intangível, ou seja, são identificáveis, controláveis e geradores de benefí-
cios econômicos futuros.
Caso um item abrangido pelo pronunciamento n. 04 não atenda à definição de ativo in-
tangível, o gasto incorrido na sua aquisição ou geração interna deve ser reconhecido como
despesa quando incorrido.
No entanto, se o item for adquirido em uma combinação de negócios, passa a fazer parte
do ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) reconhecido na data da
aquisição.
O ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) é a diferença entre preço pago na
compra do investimento e o valor justo (valor de mercado) de seus ativos líquidos.
Goodwill = Valor pago – Valor Justo (regra, valor de mercado).
Quando uma empresa adquire um investimento permanente em outra sociedade por um
valor maior que o seu preço de mercado, temos o goodwill. Ao longo do curso, iremos detalhar
mais sobre o goodwill.

Ativos líquidos correspondem a diferença entre o ativo e o passivo exigível, ou seja, é sinônimo
de patrimônio líquido e significa o valor dos ativos líquidos dos passivos.

Identificação

Um ativo satisfaz o critério de identificação, em termos de definição de um ativo intangí-


vel, quando:
(a) for separável, ou seja, puder ser separado da entidade e vendido, transferido, licenciado,
alugado ou trocado, individualmente ou junto com um contrato, ativo ou passivo relacionado,
independente da intenção de uso pela entidade; ou
(b) resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais, independentemente de tais
direitos serem transferíveis ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações.

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A definição de ativo intangível requer que ele seja identificável, para diferenciá-lo do ágio
derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill). O ágio derivado da expectativa de
rentabilidade futura (goodwill) reconhecido em uma combinação de negócios é um ativo que
representa benefícios econômicos futuros gerados por outros ativos adquiridos em uma com-
binação de negócios, que não são identificados individualmente e reconhecidos separada-
mente. Tais benefícios econômicos futuros podem advir da sinergia entre os ativos identificá-
veis adquiridos ou de ativos que, individualmente, não se qualificam para reconhecimento em
separado nas demonstrações contábeis.

Controle

A entidade controla um ativo quando detém o poder de obter benefícios econômicos futu-
ros gerados pelo recurso subjacente e de restringir o acesso de terceiros a esses benefícios.
Normalmente, a capacidade da entidade de controlar os benefícios econômicos futuros de
ativo intangível advém de direitos legais que possam ser exercidos num tribunal. A ausência
de direitos legais dificulta a comprovação do controle. No entanto, a imposição legal de um
direito não é uma condição imprescindível para o controle, visto que a entidade pode controlar
benefícios econômicos futuros de outra forma.
A entidade pode dispor de equipe de pessoal especializado e ser capaz de identificar ha-
bilidades adicionais que gerarão benefícios econômicos futuros a partir do treinamento. A en-
tidade pode também esperar que esse pessoal continue a disponibilizar as suas habilidades.
Entretanto, o controle da entidade sobre os eventuais benefícios econômicos futuros gerados
pelo pessoal especializado e pelo treinamento é insuficiente para que esses itens se enqua-
drem na definição de ativo intangível. Por razão semelhante, raramente um talento gerencial
ou técnico específico atende à definição de ativo intangível, a não ser que esteja protegido por
direitos legais sobre a sua utilização e obtenção dos benefícios econômicos futuros, além de
se enquadrar nos outros aspectos da definição.
A entidade pode ter uma carteira de clientes e esperar que, em virtude dos seus esforços
para criar relacionamentos e fidelizar clientes, estes continuarão a negociar com a entidade.
No entanto, a ausência de direitos legais de proteção ou de outro tipo de controle sobre as
relações com os clientes ou a sua fidelidade faz com que a entidade normalmente não te-
nha controle suficiente sobre os benefícios econômicos previstos, gerados do relacionamento
com os clientes e de sua fidelidade, para considerar que tais itens (por exemplo, carteira de
clientes, relacionamento e fidelidade dos clientes) se enquadrem na definição de ativo intan-
gível. Entretanto, na ausência de direitos legais de proteção do relacionamento com clientes,
a capacidade de realizar operações com esses clientes ou similares por meio de relações não
contratuais (que não sejam as advindas de uma combinação de negócios) fornece evidências
de que a entidade é, mesmo assim, capaz de controlar os eventuais benefícios econômicos
futuros gerados pelas relações com clientes. Uma vez que tais operações também fornecem
evidências que esse relacionamento com clientes é separável, ele pode ser definido como
ativo intangível.

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Benefícios Econômicos Futuros

Os benefícios econômicos futuros gerados por ativo intangível podem incluir a receita da
venda de produtos ou serviços, redução de custos ou outros benefícios resultantes do uso do
ativo pela entidade. Por exemplo, o uso da propriedade intelectual em um processo de produ-
ção pode reduzir os custos de produção futuros em vez de aumentar as receitas futuras.

2.1. Reconhecimento e Mensuração


Alguns ativos intangíveis podem estar contidos em elementos que possuem substância
física, como um disco (como no caso de software), documentação jurídica (no caso de licen-
ça ou patente) ou em um filme. Para saber se um ativo que contém elementos intangíveis e
tangíveis deve ser tratado como ativo imobilizado de acordo com CPC 27 – ativo imobilizado
ou como ativo intangível, nos termos do CPC 04 (R1), a entidade avalia qual elemento é mais
significativo.
Por exemplo, um software de uma máquina-ferramenta controlada por computador que
não funciona sem esse software específico é parte integrante do referido equipamento, deven-
do ser tratado como ativo imobilizado. O mesmo procedimento aplica-se ao sistema operacio-
nal de um computador. Quando o software não é parte integrante do respectivo hardware, ele
deve ser tratado como ativo intangível.
Esquematizando a classificação do software:

Elemento mais
Ativos Classificação
significativo

Software integra o equipamento Equipamento Imobilizado

Software não integra o Software Intangível


equipamento

O reconhecimento de um item como ativo intangível exige que a entidade demonstre que
ele atende:
(a) a definição de ativo intangível; e
(b) os critérios de reconhecimento.
Um ativo intangível deve ser reconhecido apenas se:
(a) for provável que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo serão
gerados em favor da entidade; e
(b) o custo do ativo possa ser mensurado com confiabilidade.
O ativo intangível é reconhecido inicialmente ao custo. Seu custo inclui todos os gastos
necessários para deixá-lo nas condições pretendidas pela administração, e cessa quando
isso ocorre.
O ativo intangível pode surgir por meio de uma das seguintes operações:
• gerado internamente;
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• adquirido separadamente;
• adquirido como parte de uma combinação de negócios;
• adquirido por meio de uma subvenção ou assistência governamentais; ou
• permuta de ativos.

2.2. Ativo Intangível Adquirido Separadamente


Normalmente, o preço que a entidade paga para adquirir separadamente um ativo intangí-
vel reflete sua expectativa sobre a probabilidade de os benefícios econômicos futuros espera-
dos, incorporados no ativo, serem gerados a seu favor. Em outras palavras, a entidade espera
que haverá benefícios econômicos a seu favor, mesmo que haja incerteza em relação à época
e ao valor desses benefícios econômicos. Portanto, a condição de probabilidade dos benefí-
cios econômicos futuros esperados é sempre considerada atendida para ativos intangíveis
adquiridos separadamente.
Além disso, o custo de ativo intangível adquirido em separado pode normalmente ser men-
surado com confiabilidade, sobretudo quando o valor é pago em dinheiro ou com outros ativos
monetários.
O custo de ativo intangível adquirido separadamente inclui:
(a) seu preço de compra, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperá-
veis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos; e
(b) qualquer custo diretamente atribuível à preparação do ativo para a finalidade proposta.

custos de benefícios aos empregados incorridos diretamente para que o


ativo fique em condições operacionais (de uso ou funcionamento)

Exemplos de custos
honorários profissionais diretamente relacionados para que o ativo fique
diretamente em condições operacionais
atribuíveis

custos com testes para verificar se o ativo está funcionando


adequadamente

custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço


(incluindo propaganda e atividades promocionais)
Exemplos de gastos
que não fazem parte custos da transferência das atividades para novo local ou para nova
do custo de ativo categoria de clientes (incluindo custos de treinamento)
intangível
custos administrativos e outros custos indiretos

Assim como no ativo imobilizado, o reconhecimento dos custos no valor contábil de um


item do ativo intangível cessa quando o item está no local e nas condições operacionais pre-
tendidas pela administração.
Portanto, os custos incorridos no uso ou na transferência ou reinstalação de ativo intangí-
vel não são incluídos no seu valor contábil, como, por exemplo, os seguintes custos:
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(a) custos incorridos durante o período em que o ativo capaz de operar nas condições
operacionais pretendidas pela administração não é utilizado ou está sendo operado a uma
capacidade inferior à sua capacidade total;
(b) prejuízos operacionais iniciais, tais como os incorridos enquanto a demanda pelos pro-
dutos do ativo é estabelecida; e
Se o prazo de pagamento de ativo intangível excede os prazos normais de crédito, seu
custo deve ser o equivalente ao preço à vista. Registra-se o ativo intangível pelo valor à vista
da operação a prazo nos casos de operações de longo prazo ou de curto prazo quando houver
efeito relevante. A diferença entre esse valor à vista e o total dos pagamentos deve ser reco-
nhecida ao longo do prazo como despesa com juros.

001. (FGV/ANALISTA ECONÔMICO FINANCEIRO/GESTÃO CONTÁBIL/BANESTES/2018)


No reconhecimento de item patrimonial como ativo intangível, o valor reconhecido deve refletir
a expectativa que a entidade tem sobre a probabilidade de que os benefícios econômicos futu-
ros esperados, incorporados ao ativo, fluam para a entidade.
Nesse valor podem ser incluídos itens como custos:
a) administrativos;
b) de treinamento;
c) de atividades promocionais para introdução de novo serviço;
d) de transferência de atividades para nova categoria de clientes;
e) com testes para verificar se o ativo está funcionando adequadamente.

O custo de ativo intangível adquirido separadamente inclui:


(a) seu preço de compra, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis
sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos; e
(b) qualquer custo diretamente atribuível à preparação do ativo para a finalidade proposta.

custos de benefícios aos empregados incorridos diretamente para


que o ativo fique em condições operacionais (de uso ou
funcionamento)

Exemplos de custos
honorários profissionais diretamente relacionados para que o ativo
diretamente fique em condições operacionais
atribuíveis

custos com testes para verificar se o ativo está funcionando


adequadamente

Com isso, o nosso gabarito é a letra E.

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custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço


(incluindo propaganda e atividades promocionais)
Exemplos de gastos
que não fazem parte custos da transferência das atividades para novo local ou para nova
do custo de ativo categoria de clientes (incluindo custos de treinamento)
intangível
custos administrativos e outros custos indiretos

As demais alternativas trazem itens que não são incluídos como custo.
Letra e.

2.3. Ativo Intangível Gerado Internamente


Um ativo intangível pode ser adquirido ou gerado internamente.
Por vezes é difícil avaliar se um ativo intangível gerado internamente se qualifica para o
reconhecimento, devido às dificuldades para:
(a) identificar se, e quando, existe um ativo identificável que gerará benefícios econômicos
futuros esperados; e
(b) determinar com confiabilidade o custo do ativo. Em alguns casos não é possível sepa-
rar o custo incorrido com a geração interna de ativo intangível do custo da manutenção ou me-
lhoria do ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) gerado internamente
ou com as operações regulares (do dia a dia) da entidade.
Para avaliar se um ativo intangível gerado internamente atende aos critérios de reconhe-
cimento, a entidade deve classificar a geração do ativo:
(a) na fase de pesquisa; e/ou
(b) na fase de desenvolvimento.
Embora os termos “pesquisa” e “desenvolvimento” estejam definidos, as expressões “fase
de pesquisa” e “fase de desenvolvimento” têm um significado mais amplo para efeitos do
CPC 04 (R1).
Caso a entidade não consiga diferenciar a fase de pesquisa da fase de desenvolvimento
de projeto interno de criação de ativo intangível, o gasto com o projeto deve ser tratado como
incorrido apenas na fase de pesquisa.

2.3.1. Fase de Pesquisa

Durante a fase de pesquisa, a entidade não está apta a demonstrar a existência de ati-
vo intangível que gerará prováveis benefícios econômicos futuros. Portanto, os gastos com
pesquisa (ou da fase de pesquisa de projeto interno) devem ser reconhecidos como despesa
quando incorridos.

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São exemplos de atividades de pesquisa:


(a) atividades destinadas à obtenção de novo conhecimento;
(b) busca, avaliação e seleção final das aplicações dos resultados de pesquisa ou outros
conhecimentos;
(c) busca de alternativas para materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas ou
serviços; e
(d) formulação, projeto, avaliação e seleção final de alternativas possíveis para materiais,
dispositivos, produtos, processos, sistemas ou serviços novos ou aperfeiçoados.

2.3.2. Fase de Desenvolvimento

A fase de desenvolvimento de um projeto é mais avançada do que a fase de pesquisa.


Assim, durante a fase de desenvolvimento, a entidade pode ou não está apta a demonstrar a
existência de ativo intangível que gerará prováveis benefícios econômicos futuros.
Se os gastos com desenvolvimento não forem capazes de gerar prováveis benefícios eco-
nômicos futuros, esses gastos devem ser reconhecidos como despesa quando incorridos.
Porém, os gastos incorridos na fase de desenvolvimento que gerarem prováveis benefícios
econômicos futuros para a entidade devem ser contabilizados como ativo intangível.
Um ativo intangível resultante de desenvolvimento (ou da fase de desenvolvimento de pro-
jeto interno) deve ser reconhecido somente se a entidade puder demonstrar todos os aspectos
a seguir enumerados:
(a) viabilidade técnica para concluir o ativo intangível de forma que ele seja disponibilizado
para uso ou venda;
(b) intenção de concluir o ativo intangível e de usá-lo ou vendê-lo;
(c) capacidade para usar ou vender o ativo intangível;
(d) forma como o ativo intangível deve gerar benefícios econômicos futuros. Entre outros
aspectos, a entidade deve demonstrar a existência de mercado para os produtos do ativo intan-
gível ou para o próprio ativo intangível ou, caso este se destine ao uso interno, a sua utilidade;
(e) disponibilidade de recursos técnicos, financeiros e outros recursos adequados para
concluir seu desenvolvimento e usar ou vender o ativo intangível; e
(f) capacidade de mensurar com confiabilidade os gastos atribuíveis ao ativo intangível
durante seu desenvolvimento.

Geram prováveis benefícios econômicos


futuros para a entidade
Gastos com
desenvolvimento O ativo será usado ou vendido
reconhecidos como
Ativo Intangível
Capacidade de mensurar com confiabilidade os
gastos atribuíveis ao ativo intangível

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São exemplos de atividades de desenvolvimento:


(a) projeto, construção e teste de protótipos e modelos pré-produção ou pré-utilização;
(b) projeto de ferramentas, gabaritos, moldes e matrizes que envolvam nova tecnologia;
(c) projeto, construção e operação de fábrica-piloto, desde que já não esteja em escala
economicamente viável para produção comercial; e
(d) projeto, construção e teste da alternativa escolhida de materiais, dispositivos, produtos,
processos, sistemas e serviços novos ou aperfeiçoados.
Esquematizando:

Gastos Classificação

Fase de pesquisa Sempre despesas, quando incorridos.

Despesas, quando não gerar prováveis benefícios


econômicos futuros.
Fase de
desenvolvimento Ativo Intangível, quando gerar prováveis benefícios
econômicos futuros.

2.3.3. Custo de Ativo Intangível Gerado Internamente

O custo de ativo intangível gerado internamente é registrado nos termos do CPC 09 se


atendidos os critérios de reconhecimento do ativo intangível.
O custo de ativo intangível gerado internamente inclui todos os gastos diretamente atri-
buíveis, necessários à criação, produção e preparação do ativo para ser capaz de funcionar da
forma pretendida pela administração. Exemplos de custos diretamente atribuíveis:
(a) gastos com materiais e serviços consumidos ou utilizados na geração do ativo intangível;
(b) custos de benefícios a empregados relacionados à geração do ativo intangível;
(c) taxas de registro de direito legal; e
(d) amortização de patentes e licenças utilizadas na geração do ativo intangível. O Pronun-
ciamento Técnico CPC 20 – Custos de Empréstimos especifica critérios para o reconhecimen-
to dos juros como um elemento do custo de um ativo intangível gerado internamente.
Os seguintes itens não são componentes do custo de ativo intangível gerado internamente:
(a) gastos com vendas, administrativos e outros gastos indiretos, exceto se tais gastos
puderem ser atribuídos diretamente à preparação do ativo para uso;
(b) ineficiências identificadas e prejuízos operacionais iniciais incorridos antes do ativo
atingir o desempenho planejado; e
(c) gastos com o treinamento de pessoal para operar o ativo.

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Exemplo
Uma entidade está desenvolvendo novo processo de produção. No exercício de 20X5, os
gastos incorridos foram de $ 1.000, dos quais $ 900 foram incorridos antes de 1º de dezembro
de 20X5 e $ 100 entre essa data e 31 de dezembro de 20X5. A entidade está apta a demons-
trar que em 1º de dezembro de 20X5 o processo de produção atendia aos critérios para reco-
nhecimento como ativo intangível. O valor recuperável do know-how incorporado no processo
(inclusive futuras saídas de caixa para concluí-lo e deixá-lo pronto para uso) está estimado em
$ 500.
Ao final de 20X5, o processo de produção está reconhecido como ativo intangível ao custo de
$ 100 (gasto incorrido desde a data em que os critérios de reconhecimento foram atendidos,
ou seja, 1º de dezembro de 20X5). Os gastos de $ 900 incorridos antes de 1º de dezembro de
20X5 devem ser reconhecidos como despesa porque os critérios de reconhecimento só foram
atendidos nessa data, não podendo ser incluídos no custo do processo de produção reconhe-
cido na data do balanço.
No exercício de 20X6, os gastos incorridos são de $ 2.000. Ao final de 20X6, o valor recuperá-
vel do know-how incorporado no processo (inclusive futuras saídas de caixa para concluí-lo e
deixá-lo pronto para uso) está estimado em $1.900.
Ao final de 20X6, o custo do processo de produção é de $ 2.100 (gastos de $ 100 reconhecidos
no final de 20X5 mais $ 2.000 reconhecidos em 20X6). A entidade deve reconhecer uma perda
de valor de $ 200 para ajustar o valor contábil do processo antes dessa perda de valor ($ 2.100)
ao seu valor recuperável ($ 1.900). Essa perda por redução no valor recuperável será reverti-
da em um período posterior se os requerimentos de reversão de perda de valor, previstos no
Pronunciamento Técnico CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos, forem atendidos.

002. (FGV/CONTADOR/MPE-AL/2018) Em relação ao ativo intangível gerado internamente,


de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 04 (R1) – Ativo Intangível, assinale a afirmati-
va correta.
a) Os gastos com a pesquisa são contabilizados como ativo ou como despesa, dependendo da
expectativa de rentabilidade futura.
b) Os gastos com desenvolvimento são sempre reconhecidos como ativo.
c) O custo deste ativo inclui os gastos diretamente atribuíveis, necessários à criação, produção
e preparação para ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração.
d) A amortização é iniciada a partir do momento em que a fase de desenvolvimento estiver
concluída.
e) O valor residual deste ativo não pode ser modificado.

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Vamos analisar cada alternativa:


a) Errada. Em relação ao ativo intangível gerado internamente, os gastos com a pesquisa são
contabilizados como despesa.
b) Errada. Os gastos incorridos na fase de desenvolvimento podem ser reconhecidos no ativo
da entidade.

Gastos Classificação

Fase de pesquisa Sempre despesas, quando incorridos.

Despesas, quando não gerar prováveis benefícios


econômicos futuros.
Fase de
desenvolvimento Ativo Intangível, quando gerar prováveis benefícios
econômicos futuros.

c) Certa. O custo de ativo intangível gerado internamente inclui todos os gastos diretamente
atribuíveis, necessários à criação, produção e preparação do ativo para ser capaz de funcio-
nar da forma pretendida pela administração.
Exemplos de custos diretamente atribuíveis:
(a) gastos com materiais e serviços consumidos ou utilizados na geração do ativo intangível;
(b) custos de benefícios a empregados relacionados à geração do ativo intangível;
(c) taxas de registro de direito legal; e
(d) amortização de patentes e licenças utilizadas na geração do ativo intangível. O Pronuncia-
mento Técnico CPC 20 – Custos de Empréstimos especifica critérios para o reconhecimento
dos juros como um elemento do custo de um ativo intangível gerado internamente.
d) Errada. A amortização deve ser iniciada a partir do momento em que o ativo estiver dispo-
nível para uso, ou seja, quando se encontrar no local e nas condições necessárias para que
possa funcionar da maneira pretendida pela administração.
e) Errada. O valor residual deste ativo pode ser modificado.
Letra c.

2.4. Ativo Intangível Adquirido em uma Combinação de Negócios


Se um ativo intangível for adquirido em uma combinação de negócios, o seu custo deve
ser o valor justo na data de aquisição, o qual reflete as expectativas dos participantes do mer-
cado na data de aquisição sobre a probabilidade de que os benefícios econômicos futuros
incorporados no ativo serão gerados em favor da entidade. Em outras palavras, a entidade

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espera que haja benefícios econômicos em seu favor, mesmo se houver incerteza em relação
à época e ao valor desses benefícios econômicos.
O adquirente deve reconhecer na data da aquisição, separadamente do ágio derivado da
expectativa de rentabilidade futura (goodwill) apurado em uma combinação de negócios, um
ativo intangível da adquirida, independentemente de o ativo ter sido reconhecido pela adqui-
rida antes da aquisição da empresa. Isso significa que a adquirente reconhece como ativo,
separadamente do ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill), um projeto
de pesquisa e desenvolvimento em andamento da adquirida se o projeto atender à definição
de ativo intangível.
Um projeto de pesquisa e desenvolvimento em andamento da adquirida atende à definição
de ativo intangível quando:
(a) corresponder à definição de ativo; e
(b) for identificável, ou seja, é separável ou resulta de direitos contratuais ou outros direi-
tos legais.
Segue uma tabela que resume a classificação dos gastos após a aquisição de um projeto
de pesquisa e desenvolvimento em andamento:

Gastos Classificação

Pesquisas em andamento adquiridos Ativo Intangível

Pesquisas após a aquisição Despesas

Desenvolvimento em andamento Ativo Intangível


adquiridos
Despesas ou Ativo
Desenvolvimento após a aquisição Intangível

2.5. Aquisição por Meio de Subvenção ou Assistência Governamentais


A subvenção governamental é uma assistência governamental concedida a uma entidade,
desde que cumpra certas condições, geralmente na forma de contribuição em dinheiro, mas
não restrita a esta modalidade.
A subvenção governamental é também designada por: subsídio, incentivo fiscal, doação,
prêmio etc.
A assistência governamental toma muitas formas, variando sua natureza ou condições. O
propósito da assistência pode ser o de encorajar a entidade a seguir certo rumo que ela nor-
malmente não teria tomado se a assistência não fosse proporcionada. A contabilização deve
sempre seguir a essência econômica.
Em alguns casos, um ativo intangível pode ser adquirido sem custo ou por valor nominal,
por meio de subvenção ou assistência governamentais.

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Direito de aterrissagem em aeroporto


Exemplos de ativos
intangíveis derivados de
Licenças para operação de estações de rádio ou
subvenções ou
de televisão
assistência
governamentais
Licenças de importação ou quotas ou direitos
de acesso a outros recursos restritos

De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 07 – Subvenção e Assistência Governa-


mentais, uma entidade tem a faculdade de reconhecer inicialmente ao valor justo tanto o ati-
vo intangível quanto a concessão governamental. Se uma entidade optar por não reconhecer
inicialmente ao valor justo o ativo, ela deve reconhecer o ativo inicialmente ao valor nominal
acrescido de quaisquer gastos que sejam diretamente atribuídos à preparação do ativo para o
uso pretendido.

2.6. Permuta de Ativos


Um ou mais ativos intangíveis podem ser adquiridos por meio de permuta por ativo ou
ativos não monetários, ou conjunto de ativos monetários e não monetários. O ativo ou ativos
objeto de permuta podem ser de mesma natureza ou de naturezas diferentes.
O custo de ativo intangível é mensurado pelo valor justo a não ser que (a) a operação de
permuta não tenha natureza comercial ou (b) o valor justo do ativo recebido e do ativo cedido
não possa ser mensurado com confiabilidade. O ativo adquirido deve ser mensurado dessa
forma mesmo que a entidade não consiga dar baixa imediata ao ativo cedido. Se o ativo ad-
quirido não for mensurável ao valor justo, seu custo deve ser determinado pelo valor contábil
do ativo cedido.
Resumindo, a ideia é contabilizar o ativo intangível adquirido por meio de permutas de ati-
vos pelo valor justo. Porém, caso não seja possível, a entidade de registrar referido ativo pelo
valor contábil do ativo cedido (aquele que a empresa entregou).

2.7. Goodwill Gerado Internamente


Irei explicar o que seria o ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (ou goodwill)
gerado internamente por meio de um exemplo.
Vamos supor que uma empresa A adquiri uma empresa B. Esta empresa possui muita
credibilidade no mercado, bem como uma vasta lista de clientes. Por causa disso, o valor de
venda da empresa B será maior que o seu valor justo. Assim, a empresa B está vendendo não
só os seus bens tangíveis (imóveis, máquinas etc.), mas também o seu intangível formado
pela sua marca, lista de clientes etc. Para ser reconhecida no mercado, a empresa B realizou
durante as suas atividades gastos, por exemplo, com propaganda e publicidade.

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Os gastos com propaganda e publicidade geraram, sem dúvidas, benefícios econômicos


para a empresa. Esses gastos costumam contribuir para o ágio derivado da expectativa de
rentabilidade futura (goodwill) gerado internamente, mas não resultam na criação de ativo in-
tangível que se enquadre nos critérios de reconhecimento estabelecidos no CPC 04 (R1).
O valor pago pela empresa A que ultrapassar o valor justo da empresa B deve ser contabi-
lizado como intangível no balanço patrimonial da empresa adquirente.
O valor gasto pela empresa B para conquistar a credibilidade no mercado, bem como for-
mar a sua lista de clientes, não deve ser contabilizada como ativo intangível no seu balanço.
Por isso, o ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) gerado interna-
mente não deve ser reconhecido como ativo.
Em alguns casos incorre-se em gastos para gerar benefícios econômicos futuros, mas que
não resultam na criação de ativo intangível que se enquadre nos critérios de reconhecimento
estabelecidos no CPC 04 (R1). Esses gastos costumam ser descritos como contribuições para
o ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) gerado internamente, o qual
não é reconhecido como ativo porque não é um recurso identificável (ou seja, não é separável
nem advém de direitos contratuais ou outros direitos legais) controlado pela entidade que
pode ser mensurado com confiabilidade ao custo.
As diferenças entre valor justo da entidade e o valor contábil de seu patrimônio líquido,
a qualquer momento, podem incluir uma série de fatores que afetam o valor justo da entida-
de. No entanto, essas diferenças não representam o custo dos ativos intangíveis controlados
pela entidade.

003. (CESPE/ANALISTA/MPU/2015) Julgue o item que se segue, relativos à contabilização


dos itens do ativo e do passivo.
O ativo intangível gerado internamente não deve ser reconhecido nas demonstrações contábeis.

Misturou conceitos. O ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) gerado


internamente não deve ser reconhecido como ativo (ou seja, nas demonstrações contábeis).
O ativo intangível gerado internamente pode vir a ser reconhecido nas demonstrações contá-
beis, desde que atenda os critérios de reconhecimento do CPC 04 (R1).
Errado.

2.8. Reconhecimento de Despesa


Os gastos com um item intangível devem ser reconhecidos como despesa quando incor-
ridos, exceto:
(a) se fizerem parte do custo de ativo intangível que atenda aos critérios de reconhe-
cimento; ou

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(b) se o item é adquirido em uma combinação de negócios e não possa ser reconhecido
como ativo intangível. Nesse caso, esse gasto (incluído no custo da combinação de negócios)
deve fazer parte do valor atribuível ao ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura
(goodwill) na data de aquisição.
Um ativo intangível deve ser reconhecido apenas se:
(a) for provável que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo serão
gerados em favor da entidade; e
(b) o custo do ativo possa ser mensurado com confiabilidade.
Exemplos gastos a serem reconhecidos como despesa quando incorridos:
(a) gastos com atividades pré-operacionais destinadas a constituir a empresa (ou seja,
custo do início das operações), exceto se estiverem incluídas no custo de um item do ativo
imobilizado, conforme Pronunciamento Técnico CPC 27 – Ativo Imobilizado. O custo do início
das operações pode incluir custos de estabelecimento, tais como custos jurídicos e de secre-
taria, incorridos para constituir a pessoa jurídica, gastos para abrir novas instalações ou negó-
cio (ou seja, custos pré-abertura) ou gastos com o início de novas unidades operacionais ou o
lançamento de novos produtos ou processos;
(b) gastos com treinamento;
(c) gastos com publicidade e atividades promocionais (incluindo envio de catálogos); e
(d) gastos com remanejamento ou reorganização, total ou parcial, da entidade.

2.8.1. Despesa Anterior Não Reconhecida como Ativo

Gastos com um item intangível reconhecidos inicialmente como despesa não devem ser
reconhecidos como parte do custo de ativo intangível em data subsequente.

2.9. Mensuração Após o Reconhecimento


O Pronunciamento Contábil Básico do CPC prevê que a entidade pode, em determinadas
circunstâncias, optar pelo método de custo ou pelo método de reavaliação para a sua política
contábil. Quando a opção pelo método de reavaliação não estiver restringida por lei ou norma
legal regularmente estabelecida, a entidade deve optar em reconhecer um ativo intangível pelo
método de custo ou pelo método de reavaliação. Caso um ativo intangível seja contabilizado
com base no método de reavaliação, todos os ativos restantes da sua classe devem ser regis-
trados utilizando o mesmo método, exceto quando não existir mercado ativo para tais itens.
Sabemos que a reavaliação de bens tangíveis ou intangíveis não é permitida devido às
disposições contidas na Lei n.. 11.638/2007, que alterou a Lei n.. 6.404/1976, com vigência
a partir de 1º de janeiro de 2008. Com isso, no Brasil, não se utiliza o método da reavaliação.
Cuidado, pois isso não significa dizer que as bancas não podem cobrar o disposto nas
normas contábeis sobre reavaliação.

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2.9.1. Método de Custo

Após o seu reconhecimento inicial, um ativo intangível deve ser apresentado ao custo, me-
nos a eventual amortização acumulada e a perda acumulada.

2.9.2. Método de Reavaliação

Após o seu reconhecimento inicial, se permitido legalmente, um ativo intangível pode ser
apresentado pelo seu valor reavaliado, correspondente ao seu valor justo à data da reavaliação.
No Brasil, não é aceito a reavaliação de ativos.

2.10. Avaliação do Intangível


Após o seu reconhecimento inicial, um ativo intangível deve ser apresentado ao custo, me-
nos a eventual amortização acumulada e a perda acumulada.

Valor contábil do intangível = Custo de aquisição – amortização acumulada – perdas

A entidade deve avaliar se a vida útil de ativo intangível é definida ou indefinida e, no pri-
meiro caso, a duração ou o volume de produção ou unidades semelhantes que formam essa
vida útil.
A entidade deve atribuir vida útil indefinida a um ativo intangível quando, com base na análi-
se de todos os fatores relevantes, não existe um limite previsível para o período durante o qual
o ativo deverá gerar fluxos de caixa líquidos positivos para a entidade.
A contabilização de ativo intangível baseia-se na sua vida útil. Um ativo intangível com vida
útil definida deve ser amortizado, enquanto a de um ativo intangível com vida útil indefinida
não deve ser amortizado. Porém, os ativos intangíveis de vida útil definida e indefinida estão
sujeitos ao teste de recuperabilidade, pois o termo “indefinida” não significa infinita.

vida útil definida deve ser amortizado


Ativo Intangível
não deve ser
vida útil indefinida
amortizado

2.10.1 Ativo Intangível com Vida Útil Definida

O valor amortizável de ativo intangível com vida útil definida deve ser apropriado de forma
sistemática ao longo da sua vida útil estimada.
A amortização deve ser iniciada a partir do momento em que o ativo estiver disponível
para uso, ou seja, quando se encontrar no local e nas condições necessárias para que possa
funcionar da maneira pretendida pela administração.

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A amortização deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para ven-
da ou na data em que ele é baixado, o que ocorrer primeiro.
O método de amortização utilizado reflete o padrão de consumo pela entidade dos benefí-
cios econômicos futuros. Se não for possível determinar esse padrão com confiabilidade, deve
ser utilizado o método linear.
A despesa de amortização para cada período deve ser reconhecida no resultado, a não ser
que outra norma ou pronunciamento contábil permita ou exija a sua inclusão no valor contábil
de outro ativo.
Por exemplo, a amortização de ativos intangíveis utilizados em processo de produção é
classificada como custo de produção e faz parte do valor contábil dos estoques.
Deve-se presumir que o valor residual de ativo intangível com vida útil definida é zero, a
não ser que:
(a) haja compromisso de terceiros para comprar o ativo ao final da sua vida útil; ou
(b) exista mercado ativo para ele e:
(i) o valor residual possa ser determinado em relação a esse mercado; e
(ii) seja provável que esse mercado continuará a existir ao final da vida útil do ativo.
O valor amortizável de ativo com vida útil definida deve ser determinado após a dedução de
seu valor residual. O valor residual diferente de zero implica que a entidade espera a alienação
do ativo intangível antes do final de sua vida econômica.

2.10.2. Ativo Intangível com Vida Útil Indefinida

Ativo intangível com vida útil indefinida não deve ser amortizado, mas está sujeito ao teste
de recuperabilidade anualmente e sempre que existem indícios de que o ativo intangível pode
ter perdido valor.
Caso um ativo intangível com vida útil indefinida sofra uma desvalorização, a empresa de-
verá constituir uma Perda Estimada que poderá ser revertida em períodos subsequentes.
Esquematizando:

Ativo Teste de Reversão de


Amortização
Intangível recuperabilidade perdas

Vida útil SIM SIM SIM


definida
Vida útil NÃO SIM SIM
indefinida
Goodwill NÃO SIM NÃO

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3. Redução ao Valor Recuperável de Ativos


De acordo a Lei n. 6404/1976, art. 183, § 3º: a companhia deverá efetuar, periodicamente,
análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado e no intangível, a fim de
que sejam:
I – Registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interrom-
per os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado que não
poderão produzir resultados suficientes para recuperação desse valor; ou
II – Revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica
estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização.
O Pronunciamento Técnico CPC 01 (R1) – Redução ao Valor Recuperável de Ativos tem por
objetivo principal assegurar que os ativos das entidades estejam registrados contabilmente
por valor que não exceda seus valores de recuperação.
Um ativo está registrado contabilmente por valor que excede seu valor de recuperação se
o seu valor contábil exceder o montante a ser recuperado pelo uso ou pela venda do ativo. Se
esse for o caso, o ativo é caracterizado como sujeito ao reconhecimento de perdas, e o Pronun-
ciamento Técnico requer que a entidade reconheça um ajuste para perdas por desvalorização.
A Lei das S/A determina que apenas os bens e direitos do AÑC Imobilizado e Intangível
estão sujeitos ao teste de recuperabilidade. No entanto, o CPC 01 (R1) determina que todos os
ativos estão sujeitos à redução ao valor recuperável, exceto:
(a) estoques (ver Pronunciamento Técnico CPC 16(R1) – Estoques);
(b) ativos de contrato e ativos resultantes de custos para obter ou cumprir contratos que
devem ser reconhecidos de acordo com o CPC 47 – Receita de Contrato com Cliente; (Alterada
pela Revisão CPC 12)
(c) ativos fiscais diferidos (ver Pronunciamento Técnico CPC 32 – Tributos sobre o Lucro);
(d) ativos advindos de planos de benefícios a empregados (ver Pronunciamento Técnico
CPC 33 – Benefícios a Empregados);
(e) ativos financeiros que estejam dentro do alcance do CPC 48 – Instrumentos Financei-
ros; (Alterada pela Revisão CPC 12)
(f) propriedade para investimento que seja mensurada ao valor justo (ver Pronunciamento
Técnico CPC 28 – Propriedade para Investimento);
(g) ativos biológicos relacionados à atividade agrícola dentro do alcance do Pronunciamen-
to Técnico CPC 29 – Ativo Biológico e Produto Agrícola que sejam mensurados ao valor justo
líquido de despesas de vender; (Alterada pela Revisão CPC 08)
(h) custos de aquisição diferidos e ativos intangíveis advindos de direitos contratuais de
companhia de seguros contidos em contrato de seguro dentro do alcance do Pronunciamento
Técnico CPC 11 – Contratos de Seguro; e

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(i) ativos não circulantes (ou grupos de ativos disponíveis para venda) classificados como
mantidos para venda em consonância com o Pronunciamento Técnico CPC 31 – Ativo Não
Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada.
Segundo o CPC 01 (R1), o teste de recuperabilidade é aplicado a ativos financeiros classi-
ficados como:
1. Controladas.
2. Coligadas.
3. Empreendimento controlado em conjunto.
Teste de recuperabilidade é a tradução do inglês “Impairment test”.
Segue o significado de alguns termos que serão utilizados durante a aula:

é o montante pelo qual o ativo está reconhecido no balanço depois


Valor Contábil da dedução de toda respectiva depreciação, amortização ou
exaustão acumulada e ajuste para perdas.

é o montante a ser obtido pela venda de um ativo ou de unidade


Valor justo líquido de geradora de caixa em transações em bases comutativas, entre
despesa de venda partes conhecedoras e interessadas, menos as despesas estimadas
de venda.

Perda por é o montante pelo qual o valor contábil de um ativo ou de unidade


desvalorização geradora de caixa excede seu valor recuperável.

de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o maior montante


Valor recuperável entre o seu valor justo líquido de despesa de venda e o seu valor em
uso.

são despesas incrementais diretamente atribuíveis à venda ou à


Despesa de venda ou
baixa de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa, excluindo
de baixa
as despesas financeiras e de impostos sobre o resultado gerado.

é o valor presente de fluxos de caixa futuros esperados que devem


Valor em uso
advir de um ativo ou de unidade geradora de caixa.

Exemplo: A empresa Aprovados S/A possui uma máquina de sorvete capaz de gerar recei-
tas pelos próximos três anos, de acordo com o seguinte fluxo de caixa:
1º ano: receitas de R$ 11.000,00
2º ano: receitas de R$ 12.100,00
3º ano: receitas de R$ 13.310,00

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Sabendo que a receita anual é realizada ao final de cada ano e que a taxa de desconto seja
de 10% ao ano, o valor em uso da máquina será de:

Fluxo de caixa futuros das receitas:

Valor em Uso: é o valor presente das receitas futuras estimadas.


Trazendo as receitas futuras para o ano 0, encontramos o valor em uso da máquina:
Valor em uso = 11.000 + 12.100 + 13.310
(1,1)¹ (1,1)² (1,1)³
Valor em uso = R$ 30.000,00

o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar um ativo; ou

Vida útil é
o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a
entidade espera obter do ativo.

é o menor grupo identificável de ativos que gera entradas de caixa,


Unidade geradora de
entradas essas que são em grande parte independentes das
caixa
entradas de caixa de outros ativos ou outros grupos de ativos.

Por exemplo, em uma empresa de prestação de serviços de transporte coletivo urbano que
tenha uma frota de ônibus, cada ônibus é uma unidade geradora de caixa.

são ativos, exceto ágio por expectativa de rentabilidade futura


(goodwill), que contribuem, mesmo que indiretamente, para os
Ativos corporativos
fluxos de caixa futuros tanto da unidade geradora de caixa sob
revisão quanto de outras unidades geradoras de caixa.

004. (FCC/ANALISTA/CONTABILIDADE/TRT 6ª/2012) De acordo com a regulamentação vi-


gente, Valor Recuperável de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa é
a) a diferença entre o seu custo histórico e o seu valor de mercado.
b) o menor montante entre o seu valor justo líquido da despesa de venda e o seu valor contábil.
c) o maior montante entre o seu valor justo líquido da despesa de venda e o seu valor em uso.
d) a diferença entre o seu valor em uso e o seu custo histórico.
e) o maior montante entre o seu valor de mercado e o seu custo histórico.

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de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o maior montante entre o


Valor recuperável
seu valor justo líquido de despesa de venda e o seu valor em uso.

Letra c.

Continuando a nossa aula, vimos que o teste de recuperabilidade consiste em apurar o


maior entre o seu valor justo líquido das despesas de venda e o seu valor em uso e compará-
-lo com o valor contábil. Se o valor recuperável do ativo for maior que o valor contábil, não é
necessária nenhuma contabilização, desde que não tenha perdas já reconhecidas no balanço
(iremos detalhar este caso no tópico sobre reversão).
Caso contrário, quando o valor contábil é maior que o valor recuperável, devemos reconhe-
cer (contabilizar) uma perda.
Segue os passos para verificação do teste de recuperabilidade:
1º Passo: Determinação do Valor Recuperável: É o maior valor entre o valor líquido de ven-
da e o seu valor em uso.
2º Passo: Determinação do Valor Contábil (VC):
VC = Custo de Aquisição – Depreciação, Amortização ou Exaustão Acumulada – Perdas
por Desvalorização de Ativos
3º Passo: Comparação do valor recuperável com o valor contábil
a) Se Valor Contábil > Valor Recuperável, temos Perdas por Desvalorização.
Contabilização das perdas:
D – Despesa – perda com desvalorização de ativos (outras despesas)
C – Perdas com desvalorização de ativos
b) Se Valor Contábil < Valor Recuperável, nenhum ajuste será feito, desde que não tenha
perdas já reconhecidas no balanço.
Vamos ver como acontece na prática.

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005. (CESPE/AUDITOR-FISCAL/SEFAZ-RS/2019) O imobilizado de certa empresa é compos-


to pelos ativos A e B. Os dados contábeis relativos a esses ativos, em R$, estão apresenta-
dos a seguir.

A B

valor de aquisição 75.000 250.000

depreciação acumulada (–) 37.500 50.000

perda por valor não recuperável (–) 0 10.000

Em razão de cenário macroeconômico recessivo, a empresa resolveu realizar o teste de recu-


perabilidade desses ativos, tendo constatado as informações presentes na seguinte tabela
(valores em R$).

A B

valor justo líquido de despesas de venda 34.000 205.000

valor em uso 36.000 185.000

Nessas condições, o procedimento contábil necessário é


a) constituir R$ 1.500 para perda de recuperabilidade do ativo A, baixar toda a perda relativa ao
ativo B e baixar mais R$ 5.000 de sua depreciação.
b) constituir mais R$ 8.500 em perda por valor não recuperável, dos quais R$ 3.500 sejam rela-
tivos ao ativo A e R$ 5.000, relativos ao ativo B.
c) reverter toda a perda por valor não recuperável do ativo B e registrar perda de R$ 1.500 para
o ativo A.
d) manter os saldos atuais, pois eles já refletem o valor recuperável dos ativos.
e) registrar R$ 3.500 por perda de recuperabilidade do ativo A.

Valor contábil do ativo A = 75.000 – 37.500 = 37.500


Valor recuperável do ativo A = 36.000
Com isso, temos que registrar uma perda de 1.500 para o ativo A.
Perda = 37.500 – 36.000 = 1.500

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Com isso, ficamos entre as letras A e C.


Valor contábil do ativo B = 250.000 – 50.000 – 10.000 = 190.000
Valor recuperável do ativo B = 205.000
Neste caso, o valor recuperável é maior que o valor contábil. Em regra, não faz nada. Porém,
como há uma perda já registradas de exercícios anteriores, devemos fazer uma reversão.
Reversão = 10.000
Letra c.

3.1. Periodicidade do Teste de Recuperabilidade


A entidade deve avaliar ao fim de cada período de reporte, se há alguma indicação de que
um ativo possa ter sofrido desvalorização. Se houver alguma indicação, a entidade deve esti-
mar o valor recuperável do ativo.
Ao fim de cada período de reporte é a mesma coisa que dizer ao fim de cada exercí-
cio social.

3.2. Identificação de Ativo que pode estar desvalorizado


Ao avaliar se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização, a en-
tidade deve considerar, no mínimo, as fontes internas e externas de informação.

evidência disponível de obsolescência ou de dano físico de um


ativo

mudanças significativas, com efeito adverso sobre a entidade,


ocorreram durante o período, ou devem ocorrer em futuro
Fontes internas próximo, na extensão pela qual, ou na maneira na qual, um ativo é
de informação ou será utilizado. Essas mudanças incluem o ativo que se torna
inativo ou ocioso ou planos para descontinuidade da entidade

evidência disponível, proveniente de relatório interno, que indique


que o desempenho econômico de um ativo é ou será pior que o
esperado

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há indicações observáveis de que o valor do ativo diminuiu


significativamente durante o período, mais do que seria de se esperar
como resultado da passagem do tempo ou do uso normal

mudanças significativas com efeito adverso sobre a entidade ocorreram


durante o período, ou ocorrerão em futuro próximo, no ambiente
tecnológico, de mercado, econômico ou legal, no qual a entidade opera
Fontes ou no mercado para o qual o ativo é utilizado
externas de
informação
as taxas de juros de mercado ou outras taxas de mercado de retorno
sobre investimentos aumentaram durante o período, e esses aumentos
provavelmente afetarão a taxa de desconto utilizada no cálculo do valor
em uso de um ativo e diminuirão materialmente o valor recuperável do
ativo

o valor contábil do patrimônio líquido da entidade é maior do que o valor


de suas ações no mercado

Assim, a entidade deve fazer uma estimativa formal do valor recuperável de ativos se exis-
tirem indicadores de fontes internas e externas de desvalorização dessas ativos.
Independentemente de existir, ou não, qualquer indicação de redução ao valor recuperável,
a entidade deve:
(a) testar, no mínimo anualmente, a redução ao valor recuperável de um ativo intangível
com vida útil indefinida ou de um ativo intangível ainda não disponível para uso, comparando o
seu valor contábil com seu valor recuperável. Esse teste de redução ao valor recuperável pode
ser executado a qualquer momento no período de um ano, desde que seja executado, todo
ano, no mesmo período. Ativos intangíveis diferentes podem ter o valor recuperável testado
em períodos diferentes. Entretanto, se tais ativos intangíveis foram inicialmente reconhecidos
durante o ano corrente, devem ter a redução ao valor recuperável testada antes do fim do ano
corrente; e
(b) testar, anualmente, o ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) em
combinação de negócios.
Esquematizando:

Ativo Intangível com vida útil indefinida


Existindo ou não qualquer
indicação de redução ao
valor recuperável de ativos, a Ativo intangível não disponível para uso
entidade deve testar
anualmente ágio pago por expectativa de rentabilidade futura
(goodwill)

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3.3. Reconhecimento e Mensuração de Perda por Desvalorização


Se, e somente se, o valor recuperável de um ativo for inferior ao seu valor contábil, o valor
contábil do ativo deve ser reduzido ao seu valor recuperável. Essa redução representa uma
perda por desvalorização do ativo.
A perda por desvalorização do ativo deve ser reconhecida imediatamente na demonstra-
ção do resultado, a menos que o ativo tenha sido reavaliado. Qualquer desvalorização de ativo
reavaliado deve ser tratada como diminuição do saldo da reavaliação.
A perda por desvalorização de ativo não reavaliado deve ser reconhecida na demonstração
do resultado do exercício.
Contabilização das perdas:
D – Despesa – perda com desvalorização de ativos (outras despesas)
C – Perda por Desvalorização de Ativos ou Perda de valor Recuperável* (retificadora do ativo)
* Apesar de incorreto, alguns autores denominam a conta também de provisão para perda
de valor recuperável.
Entretanto, a perda por desvalorização de ativo reavaliado deve ser reconhecida em outros
resultados abrangentes (na reserva de reavaliação) na extensão em que a perda por desvalori-
zação não exceder o saldo da reavaliação reconhecida para o mesmo ativo.
Essa perda por desvalorização sobre o ativo reavaliado reduz a reavaliação reconhecida
para o ativo.
A Lei 11.638/2007 extinguiu, com efeitos a partir de 1º de janeiro de 2008, a reserva de re-
avaliação, que era uma conta do PL. A reserva de reavaliação refere-se há aumentos de valores
atribuídos a elementos do ativo em virtude de novas avaliações com base em laudo
Os saldos existentes nas reservas de reavaliação deverão ser mantidos até a sua efetiva
realização ou estornados até o final do exercício social de 2008.
Vamos ver como esse procedimento ocorre na prática.
Exemplo 1: Perda inferior e até o limite da reserva de reavaliação de ativos reavaliados.
Considere os dados abaixo para efetuar o registro da perda:

Valor contábil bruto do veículo R$ 50.000,00

Reavaliação do veículo R$ 20.000,00

Perda de valor recuperável do ativo R$ 10.000,00


calculada

Contabilização das Perdas por Desvalorização de Ativos:


D – Reserva de reavaliação Baixa da perda contra a Reserva de Reavaliação
C – Perdas com desvalorização de ativos........ 10.000,00

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Exemplo 2: Perda superior a reserva de reavaliação de ativos reavaliados. Registro da per-


da contra a reserva de reavaliação:
D – Reserva de reavaliação
D – Perdas com desvalorização de ativos (outras despesas)
C – Perdas com desvalorização de ativos (Retificadora do Ativo)
Considere os dados abaixo para efetuar o lançamento da perda:

Valor contábil bruto do veículo R$ 50.000,00

Reavaliação do veículo R$ 20.000,00

Perda de valor recuperável do ativo R$ 35.000,00


calculada

Contabilização das Perdas por Desvalorização:


D – Reserva de reavaliação 20.000,00  Baixa a perda até a R. de Reavaliação
D – Outras despesas.......... 15.000,00  Restante da perda, baixa no resultado
C – Perdas com desvalorização de ativos.......... 35.000,00
Quando o montante estimado da perda por desvalorização for maior do que o valor contá-
bil do ativo ao qual se relaciona, a entidade deve reconhecer um passivo se, e somente se, isso
for exigido por outro Pronunciamento Técnico. Aqui fica bem claro que outro Pronunciamento
precisa exigir. Vamos ver um exemplo desse caso.
Exemplo 3: perda por desvalorização maior do que o valor contábil do ativo.
Considere os dados abaixo e efetue o lançamento de registro da perda:

Valor contábil bruto do veículo R$ 50.000,00

Depreciação acumulada R$ 20.000,00

Perda de valor recuperável do ativo R$ 35.000,00


calculada

O teste de recuperabilidade resultou em perdas no valor de R$ 35.000, superior ao valor


contábil líquido da máquina que era de R$ 30.000 (50.000 – 20.000).
Contabilização das Perdas por Desvalorização de Ativos:
D – Outras despesas..........35.000,00
C – Perdas com desvalorização de ativos... 30.000,00 (Retificadora do Ativo)
C – Provisão do Passivo (valor excedente ao ativo).... 5.000,00
No balanço patrimonial da entidade, após a realização do teste, temos:

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BALANÇO PATRIMONIAL

ATIVO PASSIVO

Ativo Não Circulante Imobilizado


Veículos............................ 50.000 Passivo Não Circulante
(-) Depreciação Acumulada.. (20.000) Provisão do Passivo.............5.000
(-) Perdas por desvalorização (30.000)

Esquematizando:

Ativo Perda Hipótese Contabilização

Perda menor do que D – Outras despesas


o valor contábil do C – Perdas por
ativo Desvalorização
Ativo não Perda vai para o
reavaliado resultado D – Outras despesas
Perda maior do que
C – Perdas por
o valor contábil do
Desvalorização C – Provisão
ativo
do Passivo*

Contabiliza a perda Perda menor do D – Reserva de reavaliação


contra a reserva de que a reserva de C – Perdas por
reavaliação reavaliação Desvalorização
Ativo
reavaliado O que exceder a reserva D – Reserva de reavaliação
Perda maior do
de reavaliação deve D – Outras despesas
que a reserva de
ser reconhecido como C – Perdas por
reavaliação
perda no resultado Desvalorização

* Outro Pronunciamento Técnico precisa exigir o reconhecimento do passivo.

006. (FCC/TRE-CE/2012) Considere os dados abaixo.

Valor histórico da máquina R$ 1.300.000,00

Reavaliação da máquina R$ 200.000,00

Perda de valor recuperável do ativo R$ 130.000,00


contabilizada
Novo valor da perda de valor recuperável R$ 230.000,00
calculada

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O registro contábil complementar que deverá ser efetuado com relação a perda do valor re-
cuperável é:
a) Débito: Despesa − Perda de valor recuperável − R$ 30.000,00, Débito: Patrimônio Líquido −
Reserva de Reavaliação − Perda de Valor Recuperável − R$ 70.000,00 e Crédito: Ativo − Perda
de valor recuperável − R$ 100.000,00.
b) Débito: Despesa − Perda de valor recuperável − R$ 230.000,00 e Crédito: Ativo − Perda de
valor recuperável − R$ 230.000,00.
c) Débito: Ativo − Perda de valor recuperável − R$ 100.000,00 e Crédito: Despesa − Perda de
valor recuperável − R$ 100.000,00.
d) Débito: Despesa − Perda de valor recuperável − R$ 100.000,00 e Crédito: Ativo − Perda de
valor recuperável − R$ 100.000,00.
e) Débito: Despesa − Perda de valor recuperável − R$ 70.000,00, Débito: Patrimônio Líquido −
Reserva de Reavaliação − Perda de Valor Recuperável − R$ 30.000,00 e Crédito: Ativo − Perda
de valor recuperável − R$ 100.000,00.

De acordo com a nossa tabela, trata-se de um ativo reavaliado, em que a perda de R$ 230.000,00
é maior que a reserva de reavaliação de R$ 200.000,00.

Ativo Perda Hipótese Contabilização

O que exceder a reserva D – Reserva de


Perda maior do
Ativo de reavaliação deve ser reavaliação
que a reserva de
reavaliado reconhecido como perda D – Outras despesas
reavaliação
no resultado C – Perdas

1. Registro da reavaliação:
D – Máquina (ativo)
C – Reserva de reavaliação (PL)
2. De acordo com os dados da questão, já havia uma perda contabilizada no valor de R$
130.000,00. Esta perda no valor de R$ 130.000,00 é inferior ao saldo da reserva de reavalia-
ção de ativos reavaliados (saldo de R$ 200.000,00) e, portanto, foi contabilizada da seguin-
te maneira:
D – Reserva de reavaliação (PL)
C – Perdas com desvalorização de ativos........130.000,00
Com isso, o saldo da reserva de reavaliação passou de R$ 200.000,00 para R$ 70.000,00
(200.000 – 130.000).
2.1. Representação da conta no balanço patrimonial após a operação:

Ativo Não Circulante Imobilizado
Máquina ………………………………......…… 1.300.000
(-) Perda de Valor Recuperável ……… (130.000)

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3. Depois ocorreu um novo valor da perda de valor recuperável calculada no montante de R$


230.000,00. Como já tem reconhecido a perda no valor de R$ 130.000,00, só precisamos con-
tabilizar a perda no valor de R$ 100.000,00 (230.000 – 130.000).
Explicamos na nossa aula que se a perda for superior ao saldo da reserva de reavaliação de
ativos reavaliados, baixamos a perda até a reserva de reavaliação (neste caso, o saldo é de R$
70.000,00) e o restante da perda, no valor de R$ 30.000,00, deve ser reconhecida diretamente
no resultado como despesa.
O lançamento é o seguinte:

D – Reserva de reavaliação........................................................ 70.000,00


D – Perdas com desvalorização de ativos (outras despesas)............ 30.000,00
C – Perdas com desvalorização de ativos (retificadora do ativo)..... 100.000,00

Ou de acordo com as alternativas da questão:


Débito: Patrimônio Líquido − Reserva de Reavaliação − Perda de Valor Recuperável − R$ 70.000,00
Débito: Despesa − Perda de valor recuperável − R$ 30.000,00
Crédito: Ativo − Perda de valor recuperável − R$ 100.000,00
3.1. Representação da conta no balanço patrimonial após a operação:

Ativo Não Circulante Imobilizado
Máquina ………………………………......…… 1.300.000
(-) Perda de Valor Recuperável ……… (230.000)

Letra a.

Em consonância com o inciso II, § 3º, do artigo 183 da lei 6404/1976, o CPC 01 (R1) tam-
bém afirma que:

depois do reconhecimento da perda por desvalorização, a despesa de depreciação, amortização ou


exaustão do ativo deve ser ajustada em períodos futuros para alocar o valor contábil revisado do ativo,
menos seu valor residual (se houver), em base sistemática ao longo de sua vida útil remanescente.

3.4. Identificação da Unidade Geradora de Caixa à qual um Ativo


Pertence
é o menor grupo identificável de ativos que gera entradas de caixa,
Unidade geradora de
entradas essas que são em grande parte independentes das
caixa
entradas de caixa de outros ativos ou outros grupos de ativos.

Por exemplo, em uma empresa de prestação de serviços de transporte coletivo urbano que
tenha uma frota de ônibus, cada ônibus é uma unidade geradora de caixa.

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Se houver qualquer indicação de que um ativo possa estar desvalorizado, o valor recupe-
rável deve ser estimado para o ativo individual. Se não for possível estimar o valor recuperável
para o ativo individual, a entidade deve determinar o valor recuperável da unidade geradora de
caixa à qual o ativo pertence (unidade geradora de caixa do ativo).
Portanto, caso a empresa não consiga estimar o valor recuperável do ativo individual, es-
tima-se o valor recuperável da unidade geradora de caixa.

Exemplo 1
Uma entidade de mineração tem uma estrada de ferro particular para dar suporte às suas ati-
vidades de mineração. Essa estrada pode ser vendida somente pelo valor de sucata e ela não
gera entradas de caixa que são, em grande parte, independentes das entradas de caixa prove-
nientes de outros ativos da mina.
Não é possível estimar o valor recuperável da estrada de ferro privada porque seu valor em uso
não pode ser determinado e é provavelmente diferente do valor de sucata. Portanto, a entidade
deve estimar o valor recuperável da unidade geradora de caixa à qual a estrada de ferro parti-
cular pertence, isto é, a mina como um todo.

Conforme definição já estudada, uma unidade geradora de caixa de um ativo é o menor


grupo de ativos que inclui esse ativo e gera entradas de caixa que são em grande parte inde-
pendentes das entradas de caixa provenientes de outros ativos ou grupos de ativos. A identifi-
cação de uma unidade geradora de caixa do ativo envolve julgamento. Se o valor recuperável
não puder ser determinado para um ativo individual, a entidade identifica o menor agregado de
ativos que gera entradas de caixa em grande parte independentes.

Exemplo 2
Uma empresa de ônibus fornece serviços, sob contrato, a um município que requer a prestação
de serviços mínima em cada uma das cinco linhas operadas. Os ativos alocados a cada linha
e os fluxos de caixa provenientes de cada linha podem ser identificados separadamente. Uma
das linhas opera com prejuízo significativo.
Como a entidade não tem a opção de eliminar nenhuma das linhas operadas, o nível mais
baixo de entradas de caixa identificáveis que são substancialmente independentes das entra-
das de caixa provenientes de outros ativos ou grupos de ativos são as entradas de caixa gera-
das pelas cinco linhas em conjunto. A unidade geradora de caixa para cada linha é a empresa
de ônibus como um todo.

3.5. Valor Recuperável e Valor Contábil de Unidade Geradora de


Caixa
O valor recuperável de uma unidade geradora de caixa é o MAIOR valor entre o valor justo
líquido de despesas de venda e o valor em uso. Segue o mesmo padrão do que já estudamos.

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O valor contábil de uma unidade geradora de caixa:


(a) deve incluir somente o valor contábil daqueles ativos que gerem entradas de caixa ou
de futuras entradas de caixa utilizadas para determinar o valor em uso da unidade geradora
de caixa; e
(b) não deve incluir o valor contábil de qualquer passivo reconhecido, a menos que o va-
lor recuperável da unidade geradora de caixa não possa ser determinado sem se considerar
esse passivo.
Pode ser necessário considerar alguns passivos reconhecidos para determinar o valor re-
cuperável da unidade geradora de caixa. Isso pode ocorrer se na baixa de uma unidade gera-
dora de caixa houver a exigência de que o comprador assuma um passivo. Nesse caso, o valor
justo líquido de despesas de alienação (ou o fluxo de caixa estimado advindo da baixa final)
da unidade geradora de caixa é o preço de venda dos ativos da unidade geradora de caixa e
o passivo em conjunto, menos as despesas a serem incorridas com a baixa. A fim de levar a
efeito uma comparação que faça sentido entre o valor contábil da unidade geradora de caixa e
o seu valor recuperável, o valor contábil do passivo deve ser deduzido ao se determinar tanto o
valor em uso da unidade geradora de caixa quanto seu valor contábil.
Um exemplo para facilitar entendimento.

Exemplo
Uma entidade opera uma mina em um país cuja legislação exige que o proprietário restaure
o local em que é desenvolvida a atividade exploratória, quando do término das atividades. O
custo de restauração inclui a reposição da superfície ambiental que precisou ser removida
antes que as operações da mina se iniciassem. A provisão para os custos de reposição da
superfície ambiental foi reconhecida assim que ela foi removida. Esse valor foi reconhecido
como parte do custo da mina e está sendo exaurido ao longo da sua vida útil. O valor contábil
da provisão para os custos de restauração é de $ 500, que é igual ao valor presente desses
custos de restauração.
A entidade está testando a mina para fins de perda por desvalorização. A unidade geradora de
caixa da mina é ela como um todo. A entidade recebeu várias ofertas de compra da mina a um
preço em torno de $ 800. Esse preço considera o fato de que o comprador assumirá a obriga-
ção de restaurar o que for necessário. As despesas de venda da mina são desprezíveis. O valor
em uso da mina é de aproximadamente $ 1.200, excluindo os custos de restauração. O valor
contábil da mina é $ 1.000.
O valor justo líquido de despesas de venda da unidade geradora de caixa é de $ 800. Esse valor
considera os custos de restauração que já foram provisionados. Como consequência, o valor
em uso da unidade geradora de caixa é determinado depois de considerar os custos de restau-
ração, e é estimado em $ 700 ($ 1.200 menos $ 500). O valor contábil da unidade geradora de
caixa é de $ 500, que é o valor contábil da mina ($ 1.000) menos o valor contábil da provisão
para custos de restauração ($ 500). Portanto, o valor recuperável ($ 800 que é o maior) da uni-
dade geradora de caixa supera seu valor contábil.

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3.6. Ágio Pago por Expectativa de Rentabilidade Futura (Goodwill)


O goodwill tem origem na aquisição de um investimento avaliado pelo Método de Equiva-
lência Patrimonial (MEP) e corresponde à diferença entre preço pago na compra do investi-
mento e o valor justo (valor de mercado) dos ativos líquidos da investida.

Valor pago (ou custo de aquisição) do


investimento
(-) Valor Justo (ou valor de mercado) do
investimento
= Goodwill

Exemplo: A Cia. X adquiriu 100% da Empresa Y por R$ 50.000.


Balanço Patrimonial da empresa Y na data da aquisição:

ATIVO PASSIVO

Ativo Não Circulante Imobilizado Patrimônio Líquido


Máquinas..........................15.000 Capital Social.......................20.000
Veículos.............................5.000 Total...................................20.000
Total...................................20.000

Na data da aquisição, o valor justo do ativo líquido da empresa Y é de R$ 30.000. Calcule o


valor do Goodwill.
Investidora: Cia. X.
Investida: Empresa Y.
Na aquisição do investimento pela Cia. X, ocorre o surgimento de ágio por mais valia e
o goodwill.
1. Cálculo do valor contábil do investimento na empresa Y:

PL da investida a valor contábil 20.000

x % de participação no capital da investida x 100%

= Valor Contábil (ou valor patrimonial) do 20.000


Investimento

2. Cálculo do valor justo do investimento na empresa Y:

PL da investida a valor justo 30.000

X – % de participação no capital da x 100%


investida
= Valor Justo do Investimento 30.000
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PL da investida a valor justo = Ativo a valor justo – Passivo a valor justo


PL da investida a valor justo = 30.000 – 0 = 30.000
3. Ágio Mais Valia = Valor Justo – Valor Contábil do investimento
Ágio Mais Valia = R$ 30.000 – R$ 20.000 = R$ 10.000
Cálculo do Goodwill:

Valor pago (ou custo de aquisição) do 50.000,00


investimento
(-) Valor Justo do Investimento 30.000,00

= Goodwill 20.000,00

Lançamento de aquisição do investimento pela Cia. X:


D – Investimento controlada Y (Valor patrimonial)................ 20.000,00
D – Investimento controlada Y (Mais Valia).......................... 10.000,00
D – Investimento controlada Y (Goodwill)............................ 20.000,00
C – Caixa/bancos............................................................. 50.000,00
Balanço Patrimonial da empresa X após o lançamento de aquisição:

ATIVO

Ativo Não Circulante Investimentos


Ações da empresa Y...........20.000
Ágio mais valia..................10.000
Goodwill...........................20.000
Total...................................50.000

O ágio mais valia e o Goodwill serão estudados com mais detalhes em aula futura.
Resumindo:
Ágio Mais Valia = valor justo – valor contábil do investimento
Goodwill = valor pago – valor justo
O Goodwill (ou ágio por expectativa de rentabilidade futura) não está sujeito à amortização,
mas está sujeito ao teste de recuperabilidade.
Continuando a nossa aula, vamos abordar a relação entre o goodwill e as unidades gerado-
ras de caixa, conforme itens 80 a 87 do CPC 01 (R1).
Para o propósito do teste de redução ao valor recuperável, o ágio por expectativa de ren-
tabilidade futura (goodwill) adquirido em combinação de negócios deve, a partir da data da
operação, ser alocado a cada uma das unidades geradoras de caixa do adquirente, ou a grupos
de unidades geradoras de caixa, que devem se beneficiar das sinergias da operação, indepen-
dentemente de os outros ativos ou passivos da entidade adquirida serem, ou não, atribuídos

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a essas unidades ou grupos de unidades. Cada unidade ou grupo de unidades ao qual o ágio
(goodwill) é alocado dessa forma deve:
(a) representar o menor nível dentro da entidade no qual o ágio (goodwill) é monitorado
para fins gerenciais internos; e
(b) não ser maior do que um segmento operacional, conforme definido pelo item 5 do Pro-
nunciamento Técnico CPC 22 – Informações por Segmento, antes da agregação.
Se o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) tiver sido alocado a uma unida-
de geradora de caixa e a entidade se desfizer de uma operação dentro dessa unidade, o ágio
por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) associado à operação baixada deve ser:
(a) incluído no valor contábil da operação quando da determinação dos ganhos ou perdas
na baixa; e
(b) mensurado com base nos valores relativos da operação baixada e na parcela da uni-
dade geradora de caixa mantida em operação (retida), a menos que a entidade consiga de-
monstrar que algum outro método reflita melhor o ágio por expectativa de rentabilidade futura
(goodwill) associado à operação baixada.

Exemplo
Uma entidade vende por $ 100 uma operação que fazia parte de unidade geradora de caixa na
qual houve alocação de ágio pago por expectativa de resultado futuro (goodwill). O ágio alo-
cado à unidade não pode ser identificado ou associado, exceto arbitrariamente, a um grupo de
ativos em nível mais baixo do que aquela unidade. O valor recuperável da parcela remanescen-
te da unidade geradora de caixa retido é de $ 300.
Como o ágio alocado à unidade geradora de caixa não pôde ser identificado ou associado, de
forma não arbitrária, a um grupo de ativos em nível mais baixo do que aquela unidade, o ágio
associado à operação alienada é medido com base nos valores relativos da operação alienada
e na parcela da unidade remanescente. Portanto, 25% do ágio alocado à unidade geradora de
caixa são incluídos no valor contábil da operação que é vendida.

007. (CFC/EXAME DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA/2011) A Joinville S.A. adquiriu 60% da Flo-


ripa Ltda. O goodwill resultante da aquisição foi de R$ 24 milhões e o valor contábil dos ativos
líquidos (patrimônio líquido) da Floripa Ltda. em suas demonstrações contábeis é de R$ 60
milhões em 31/12/2010. O valor recuperável da unidade geradora de caixa da Floripa Ltda. é
de R$ 80 milhões em 31/12/2010.
Conforme a NBC TG 01 – Redução ao valor Recuperável de Ativos, qual é o valor da perda por
impairment em 31/12/2010 a ser reduzida do goodwill registrado na Joinville S.A.?
a) R$24 milhões.
b) R$4 milhões.
c) R$12 milhões.
d) R$20 milhões.

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1. Cálculo do valor contábil do investimento na empresa Floripa Ltda.:

PL da investida a valor contábil R$ 60.000.000

x % de participação no capital da investida x 60%

= Valor Contábil (ou valor patrimonial) do Investimento R$ 36.000.000


Além do valor patrimonial do investimento, precisamos reconhecer o goodwill no valor de R$
24 milhões.
2. Contabilização da aquisição do investimento pela Joinville S.A.:

D – Investimento Floripa Ltda. (Valor patrimonial)............ 36.000.000,00


D – Investimento Floripa Ltda. (Goodwill)........................ 24.000.000,00
C – Caixa/bancos......................................................... 60.000.000,00

Balanço Patrimonial da Joinville S.A. após o lançamento de aquisição:

ATIVO

Ativo Não Circulante Investimentos


Ações da Floripa Ltda.........36.000.000
Goodwill...........................24.000.000
Valor contábil......................60.000.000
O valor recuperável da unidade geradora de caixa (UGC) da Floripa Ltda. é de R$ 80 milhões em
31/12/2010. Assim, devemos calcular o valor recuperável referente a participação da Joinville
S.A. nas ações da Floripa Ltda.:

Valor recuperável da UGC da Floripa Ltda. 80.000.000

x % de participação no capital da investida x 60%

= Valor recuperável da UGC da Floripa registrada na 48.000.000


Joinville
Quando houver ágio por expectativa de rentabilidade futura, na investidora, a perda por impair-
ment deve, primeiro, ser baixada do ágio e o restante, se existir, ser baixada das participações.
3. Comparação do valor recuperável com o valor contábil
Como Valor Contábil > Valor Recuperável, temos Perdas por desvalorização
Perdas por desvalorização = Valor Contábil – Valor Recuperável
Perdas por desvalorização = 60.000.000,00 – 48.000.000,00 = 12.000.000,00

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* Registro das perdas por desvalorização:

Despesa – perda de valor


Goodwill
recuperável

* 12.000.000 (1) 24.000.000 12.000.000 *

12.000.000
Letra c.

3.7. Reversão de Perda por Desvalorização


Segundo o CPC 01 (R1), a entidade deve avaliar, ao término de cada período de reporte, se
há alguma indicação de que a perda por desvalorização reconhecida em períodos anteriores
para um ativo, exceto o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), possa não mais
existir ou ter diminuído. Se existir alguma indicação, a entidade deve estimar o valor recuperá-
vel desse ativo.
Assim, se a entidade verificar que uma perda por desvalorização de ativo reconhecida em
anos anteriores não mais existe ou diminuiu, ela pode reverter essa perda.
Lançamento de reversão é o seguinte:
D – Perdas com desvalorização de ativos (retificadora do ativo)
C – Reversão de Perda por desvalorização (receita)

008. (FCC/ANALISTA LEGISLATIVO/CONTABILIDADE/ALESE/2018) A Cia. Papa Legus


possuía, em 31/12/2016, um ativo intangível com vida útil indefinida, cujo valor contábil de R$
1.200.000,00 era composto dos seguintes valores em reais:

Custo de Aquisição............................................................... 1.500.000,00


Perda por Desvalorização....................................................... (300.000,00)

Em dezembro de 2017, a Cia. realizou novamente o teste de recuperabilidade do ativo (Teste


de Impairment) e obteve as seguintes informações, com valores em reais:

Valor em uso...................................................................... 1.100.000,00


Valor justo líquido das despesas de venda................................ 1.600.000,00

As evidências indicaram que a vida útil desse ativo continua indefinida.


Com base nestas informações, a Cia. Papa Legus, em dezembro de 2017,
a) não fez nenhum registro.
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b) reconheceu uma perda por desvalorização no valor de R$ 100.000,00.


c) reconheceu um ganho no valor de R$ 400.000,00.
d) reconheceu um ganho no valor de R$ 300.000,00.
e) reconheceu um ganho no valor de R$ 100.000,00.

Observação: os ativos intangíveis com vida útil indefinida não estão sujeitos à amortização.
Método turbo para resolução no dia da prova:
Teste de recuperabilidade:
1. Valor Contábil = R$ 1.200.000
2. Cálculo do valor recuperável: é o maior valor entre o valor líquido de venda e o seu va-
lor em uso.
Valor recuperável: R$ 1.600.000 (Valor justo).
Quando o valor recuperável é maior do que o valor contábil e a empresa possui perda por des-
valorização reconhecida em anos anteriores (caso da questão), uma reversão da perda por
desvalorização deve ser reconhecida.
Porém, muito cuidado com esse tipo de questão, uma vez que a diferença entre o valor recupe-
rável e o valor contábil, que é de R$ 400.000,00 (1.600.000 – 1.200.000), é superior ao montan-
te das perdas por desvalorização reconhecida no balanço de 2016, que foi de R$ 300.000,00.
Neste caso, você só deve fazer a reversão até o montante que já tinha sido reconhecido como
perdas por desvalorização em exercícios anteriores.
Com base nessas informações, a empresa reconheceu um ganho no valor de R$ 300.000,00
decorrente da reversão da perda por desvalorização contabilizada anteriormente.
Letra d.

Concluímos ainda que não deve ser realizada a reversão de perdas com desvalorização de
ativos para o goodwill.
O aumento do valor contábil de um ativo, exceto o ágio por expectativa de rentabilidade
futura (goodwill), atribuível à reversão de perda por desvalorização não deve exceder o valor
contábil que teria sido determinado (líquido de depreciação, amortização ou exaustão), caso
nenhuma perda por desvalorização tivesse sido reconhecida para o ativo em anos anteriores.
Resumindo, o valor de reversão não pode ultrapassar o valor que já tinha sido reconhecido
como perdas por desvalorização.
Qualquer aumento no valor contábil de um ativo, exceto o ágio por expectativa de rentabi-
lidade futura (goodwill), acima do seu valor contábil que teria sido determinado (líquido de de-
preciação, amortização ou exaustão), caso a perda por desvalorização para o ativo não tivesse
sido reconhecida em anos anteriores é considerado uma reavaliação.
A reversão de perda por desvalorização de um ativo, exceto o ágio por expectativa de ren-
tabilidade futura (goodwill), deve ser reconhecida imediatamente no resultado do período, a

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menos que o ativo esteja registrado por valor reavaliado de acordo com outro Pronunciamento.
Qualquer reversão de perda por desvalorização sobre ativo reavaliado deve ser tratada como
aumento de reavaliação conforme tal Pronunciamento.
A reversão de perda por desvalorização sobre ativo reavaliado deve ser reconhecida em
outros resultados abrangentes sob o título de reserva de reavaliação. Entretanto, na extensão
em que a perda por desvalorização para o mesmo ativo reavaliado tenha sido anteriormente
reconhecida no resultado do período, a reversão dessa desvalorização deve ser também reco-
nhecida no resultado do período.
Lançamento de reversão de perdas de ativo reavaliado:
D – Perdas com desvalorização de ativos (Retificadora do Ativo)
C – Reserva de reavaliação
Depois que a reversão de perda por desvalorização é reconhecida, a despesa de deprecia-
ção, amortização ou exaustão para o ativo deve ser ajustada em períodos futuros para alocar
o valor contábil revisado do ativo menos seu valor residual (se houver) em base sistemática
sobre sua vida útil remanescente.

3.8. Divulgação das Perdas e Reversões


A entidade deve divulgar as seguintes informações para cada classe de ativos:
(a) o montante das perdas por desvalorização reconhecido no resultado do período e a
linha da demonstração do resultado na qual essas perdas por desvalorização foram incluídas;
(b) o montante das reversões de perdas por desvalorização reconhecido no resultado do
período e a linha da demonstração do resultado na qual essas reversões foram incluídas;
(c) o montante de perdas por desvalorização de ativos reavaliados reconhecido em outros
resultados abrangentes durante o período; e
(d) o montante das reversões das perdas por desvalorização de ativos reavaliados reco-
nhecido em outros resultados abrangentes durante o período.
Esquematizando:

Perdas por desvalorização (despesa)


na DRE
Reversões de Perdas por
desvalorização (receita)
Reconhecimento
Perdas por desvalorização de ativos
reavaliados
em Outros
resultados
abrangentes Reversões das Perdas por
desvalorização de ativos reavaliados

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4. Alienação e Baixa de Itens do Ativo


A baixa de um bem constante do ativo somente poderá ser realizada na contabilidade, se
houver a efetiva retirada física do bem. Assim, essa baixa somente será realizada se ocorrer
a sua alienação, liquidação ou baixa por perecimento, extinção, desgaste, obsolescência ou
exaustão, com a consequente retirada física do bem.
Sabemos que há muitos casos em que, muito embora o ativo não tenha mais nenhuma
serventia para a empresa, ele permanece fisicamente no estabelecimento da pessoa jurídica.
Nesse caso, é aconselhado que se mantenha na contabilidade referido bem, mesmo que esteja
com valor zero em decorrência de ter sido totalmente depreciado.
Esquematizando:

por ocasião de sua alienação; ou


O valor contábil de um
item do ativo imobilizado
quando não há expectativa de benefícios
deve ser baixado
econômicos futuros com a sua utilização ou
alienação. Ex.: extinção do bem.

Ganhos ou perdas decorrentes da baixa de um item do ativo imobilizado devem ser reco-
nhecidos no resultado quando o item é baixado. Os ganhos não devem ser classificados como
receita de venda.
Os ganhos ou perdas decorrentes da baixa de um item do ativo imobilizado devem ser
determinados pela diferença entre o valor líquido da alienação, se houver, e o valor contábil
do item. Os ganhos representam a diferença positiva e as perdas correspondem a diferença
negativa entre o valor da alienação e o valor contábil.
Ganho ou perda de capital = Valor da alienação – valor contábil
Lembrando que, conforme visto na nossa aula de depreciação:
1. Valor contábil = Custo de aquisição – depreciação acumulada – perdas
2. Valor depreciável = Custo de aquisição – valor residual
Vamos ver como acontece na vida real. A empresa Aprovados S/A possui um veículo ad-
quirido por R$ 50.000 e com depreciação de R$ 15.000. A empresa decide vender o veículo por
R$ 40.000, qual o valor do ganho de capital?
1. Valor contábil = Custo de aquisição – depreciação acumulada – perdas
Valor contábil = 50.000 – 15.000 = R$ 35.000
2. Ganho de capital = Valor da alienação – valor contábil
Ganho de capital = 40.000 – 35.000 = R$ 5.000
O ganho de capital é igual a R$ 5.000,00.
Considerando o mesmo exemplo, se a empresa decidisse vender o veículo por R$ 20.000,
qual o valor da perda de capital?
1. Valor contábil = R$ 35.000
2. Perda de capital = 20.000 – 35.000 = R$ 15.000
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A perda de capital é igual a R$ 15.000,00.


Professor, e como vamos contabilizar a baixa de um item do ativo. Como você é apressa-
dinho, rsrsrsrsrs. Vamos ver esses registros.
Quando uma entidade decide vender um item do seu ativo, deve seguir os três passos abai-
xo para baixa do bem e reconhecimento das operações no resultado:
1. Baixar depreciação acumulada em contrapartida da conta que registra o bem com seu
valor original. Em outras palavras, a conta de depreciação acumulada será baixada (débito) em
contrapartida (crédito) da conta do ativo que registra o bem vendido.
2. Reconhecer a receita pela venda do ativo, com base no valor negociado.
3. Reconhecer a despesa com a baixa do ativo, com base em seu valor contábil.
Portanto, são três lançamentos para um único fato contábil (de venda do imobilizado
depreciado).
Exemplo: A empresa Aprovados S/A possui um imóvel registrado pelo valor de R$ 150.000,00,
com depreciação acumulada de R$ 30.000,00, no seu balanço patrimonial de 2013. A vida útil
do imóvel é de 10 anos e ele foi adquirido em 01/01/2012.

ATIVO

Imóvel 150.000,00
(-) Depreciação Acumulada
(30.000,00)
Valor contábil do imóvel = R$ 120.000,00

Em 01/01/2014, a empresa Aprovados S/A vendeu à vista o bem por R$ 130.000,00. Efetue
os lançamentos da venda e calcule o valor do ganho de capital?
Para resolução da questão, vamos seguir os passos explicados nessa aula.
1. Baixar depreciação acumulada em contrapartida da conta que registra o bem com seu
valor original. Em outras palavras, a conta de depreciação acumulada será baixada (débito) em
contrapartida (crédito) da conta do ativo que registra o bem vendido.
Como sabemos, a conta de depreciação acumulada registra, em separado, a perda de valor
do ativo imobilizado. Esta prática é válida para apurarmos, com segurança e agilidade, o total
da perda de valor acumulada pelos ativos sem precisarmos alterar o seu valor original. No en-
tanto, na ocasião da venda do bem depreciado, a depreciação acumulada será, definitivamen-
te, reduzida do saldo da conta que registra o bem.
Lançamento de baixa da depreciação acumulada do imóvel vendido:
D – Depreciação Acumulada
C – Imóvel...................... 30.000,00

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Depreciação Acumulada Depreciação Acumulada

(1) 30.000 30.000 (SI) (SI) 150.000 30.000 (1)

0 120.000

2. Reconhecer a receita pela venda do ativo, com base no valor negociado.


Reconhecimento da receita de venda do ativo à vista:
D – Caixa
C – Receita pela venda de imobilizado (outras receitas)....... 130.000,00
3. Reconhecer a despesa com a baixa do ativo, com base em seu valor contábil.
Reconhecimento da despesa:
D – Despesa com venda de imobilizado (outras despesas)
C – Imóveis............................ 120.000,00
Cálculo do ganho de capital:
Valor contábil = 120.000,00
Ganho de capital = Valor da alienação – valor contábil
Ganho de capital = 130.000 – 120.000 = R$ 10.000,00.
No entanto, a companhia poderia efetuar o registro da venda num lançamento único. Neste
caso, o lançamento seria de quarta fórmula:
D – Caixa..................................................130.000
D – Depreciação Acumulada...........................30.000
C – Imóvel.................................................150.000
C – Ganho de capital.....................................10.000
Ao final do destes lançamentos, veríamos que o patrimônio líquido seria aumentado no
exato montante do lucro obtido pela venda do imobilizado (ou reduzido em caso de prejuízo).
Caso a venda fosse realizada por um valor inferior ao valor contábil do ativo, seria apurada
perda de capital com base na diferença.
Lançamento único de perda de capital na venda do bem:
D – Caixa ou bancos ou contas a receber
D – Depreciação Acumulada
D – Perda de capital na venda do bem
C – Bem
Os ganhos e perdas referentes à venda de máquinas, imóveis, instalações e investimentos
são considerados operações normais na vida da empresa e, por isso, devem ser incluídos na
DRE, respectivamente, como outras receitas e outras despesas. Veremos isso detalhado na
aula de DRE.
Os ganhos ou perdas decorrentes da baixa de ativo intangível devem ser determinados
pela diferença entre o valor líquido da alienação, se houver, e o valor contábil do ativo.

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Ganho ou perda de capital = Valor da alienação – valor contábil

por ocasião de sua alienação; ou


O ativo intangível deve ser
baixado quando não são esperados benefícios
econômicos futuros com a sua utilização ou
alienação. Ex.: extinção do bem.

Esses ganhos ou perdas devem ser reconhecidos no resultado quando o ativo é baixado,
mas os ganhos não devem ser classificados como receitas de venda.
A baixa e alienação de um ativo intangível segue as mesmas regras para baixa e alienação
de um ativo imobilizado.

009. (FCC/ANALISTA EM GESTÃO/CIÊNCIAS CONTÁBEIS/DPE-AM/2018) A empresa Pro-


file S.A. adquiriu, em 31/12/2015, uma máquina por R$ 420.000,00 à vista. Adicionalmente, a
empresa incorreu em gastos para instalação adequada da mesma no valor de R$ 60.000,00.
Na data da aquisição, a empresa definiu que a vida útil econômica da máquina seria 6 anos e o
valor residual esperado no final da vida útil seria R$ 30.000,00. A empresa adota o método das
cotas constantes para cálculo da depreciação.
Em 30/06/2017, a empresa Profile S.A. vendeu esta máquina por R$ 350.000,00 à vista. O re-
sultado apurado na venda da máquina foi, em reais,
a) 57.500,00 positivos.
b) 70.000,00 negativos.
c) 27.500,00 positivos.
d) 17.500,00 negativos.
e) 12.500,00 positivos.

Primeiramente, busquemos o valor de depreciação:


O custo de aquisição foi de R$ 420.000 + R$ 60.000 = R$ 480.000
Depreciação (que é o custo de aquisição menos o valor residual, dividido pela vida útil):
Depreciação anual = (480.000 – 30.000)/6 = 450.000/6 = R$ 75.000
Assim, o período de 31/12/2015 até 30/06/2017 equivale a 1 ano e meio. De tal modo, a depre-
ciação e o valor contábil do ativo serão:
Depreciação acumulada = R$ 75.000 x 1,5 = R$ 112.500
Valor contábil = R$ 480.000 – 112.500 = R$ 367.500
Venda do ativo
Resultado na venda = R$ 350.000 – R$ 367.500 = (R$ 17.500)
Letra d.

Por hoje é só. Apresento um resumo com os principais pontos vistos na nossa aula para
futuras revisões. Bons estudos!!!

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RESUMO
Ativo Intangível

De acordo com o CPC 04, ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem
substância física.
Segundo CPC 04, um ativo será classificado como intangível quando atender cumulativa-
mente a três requisitos:
1º) Ser identificável;
2º) Ser controlável;
3º) Ser gerador de benefícios econômicos futuros.

Elemento mais
Ativos Classificação
significativo

Software integra o equipamento Equipamento Imobilizado

Software não integra o Software Intangível


equipamento

O ativo intangível pode surgir por meio de uma das seguintes operações:
• Gerado internamente;
• Adquirido separadamente;
• Adquirido como parte de uma combinação de negócios;
• Adquirido por meio de uma subvenção ou assistência governamentais; ou
• Permuta de ativos.

Um ativo intangível deve ser reconhecido apenas se:


(a) for provável que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo serão
gerados em favor da entidade; e
(b) o custo do ativo possa ser mensurado com confiabilidade.
1. Ativo intangível adquirido separadamente
O custo de ativo intangível adquirido separadamente inclui:
(a) seu preço de compra, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperá-
veis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos; e
(b) qualquer custo diretamente atribuível à preparação do ativo para a finalidade proposta.

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custos de benefícios aos empregados incorridos diretamente para que o


ativo fique em condições operacionais (de uso ou funcionamento)

Exemplos de custos
honorários profissionais diretamente relacionados para que o ativo fique
diretamente em condições operacionais
atribuíveis

custos com testes para verificar se o ativo está funcionando


adequadamente

custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço


(incluindo propaganda e atividades promocionais)
Exemplos de gastos
que não fazem parte custos da transferência das atividades para novo local ou para nova
do custo de ativo categoria de clientes (incluindo custos de treinamento)
intangível
custos administrativos e outros custos indiretos

2. Ativo intangível gerado internamente

Gastos Classificação

Fase de pesquisa Sempre despesas, quando incorridos.

Despesas, quando não gerar prováveis benefícios


econômicos futuros.
Fase de
desenvolvimento Ativo Intangível, quando gerar prováveis benefícios
econômicos futuros.

Geram prováveis benefícios econômicos


futuros para a entidade
Gastos com
desenvolvimento O ativo será usado ou vendido
reconhecidos como
Ativo Intangível
Capacidade de mensurar com confiabilidade os
gastos atribuíveis ao ativo intangível

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Gastos Classificação

Pesquisas em andamento adquiridos Ativo Intangível

Pesquisas após a aquisição Despesas

Desenvolvimento em andamento Ativo Intangível


adquiridos
Despesas ou Ativo
Desenvolvimento após a aquisição Intangível

O custo de ativo intangível gerado internamente inclui todos os gastos diretamente atri-
buíveis, necessários à criação, produção e preparação do ativo para ser capaz de funcionar da
forma pretendida pela administração. Exemplos de custos diretamente atribuíveis:
(a) gastos com materiais e serviços consumidos ou utilizados na geração do ativo intangível;
(b) custos de benefícios a empregados relacionados à geração do ativo intangível;
(c) taxas de registro de direito legal; e
(d) amortização de patentes e licenças utilizadas na geração do ativo intangível. O Pronun-
ciamento Técnico CPC 20 – Custos de Empréstimos especifica critérios para o reconhecimen-
to dos juros como um elemento do custo de um ativo intangível gerado internamente.
Os seguintes itens não são componentes do custo de ativo intangível gerado internamente:
(a) gastos com vendas, administrativos e outros gastos indiretos, exceto se tais gastos
puderem ser atribuídos diretamente à preparação do ativo para uso;
(b) ineficiências identificadas e prejuízos operacionais iniciais incorridos antes do ativo
atingir o desempenho planejado; e
(c) gastos com o treinamento de pessoal para operar o ativo.
O ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) gerado internamente não
deve ser reconhecido como ativo.

Valor contábil do intangível = Custo de aquisição – amortização acumulada – perdas

Ativo Teste de Reversão de


Amortização
Intangível recuperabilidade perdas

Vida útil SIM SIM SIM


definida
Vida útil NÃO SIM SIM
indefinida
Goodwill NÃO SIM NÃO

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vida útil definida deve ser amortizado


Ativo Intangível
não deve ser
vida útil indefinida
amortizado

Ativo intangível com vida útil definida deve ser amortizado e está sujeito ao teste de recu-
perabilidade.
Ativo intangível com vida útil indefinida não deve ser amortizado, mas está sujeito ao teste
de recuperabilidade anualmente ou sempre que existam indícios de que o ativo intangível pode
ter perdido valor.

Gasto com Pesquisa e Desenvolvimento

A entidade deve divulgar o total de gastos com pesquisa e desenvolvimento reconhecidos


como despesas no período.

Alienação e Baixa de Itens do Ativo

por ocasião de sua alienação; ou


O valor contábil de um
item do ativo imobilizado
quando não há expectativa de benefícios
deve ser baixado
econômicos futuros com a sua utilização ou
alienação. Ex.: extinção do bem.

Os ganhos ou perdas decorrentes da baixa de um item do ativo devem ser determinados


pela diferença entre o valor líquido da alienação, se houver, e o valor contábil do item.
1. Ganho ou perda de capital = Valor da alienação – valor contábil
2. Valor contábil = Custo de aquisição – depreciação acumulada – perdas
3. Valor depreciável = Custo de aquisição – valor residual
Quando uma entidade decide vender um item do seu ativo, deve seguir os três passos abai-
xo para baixa do bem e reconhecimento das operações no resultado:
1. Baixar depreciação acumulada em contrapartida da conta que registra o bem com seu
valor original. Em outras palavras, a conta de depreciação acumulada será baixada (débito) em
contrapartida (crédito) da conta do ativo que registra o bem vendido. Lançamento:
D – Depreciação Acumulada
C – Conta do Ativo
2. Reconhecer a receita pela venda do ativo, com base no valor negociado.
D – Caixa (venda à vista)
C – Receita pela venda de imobilizado (outras receitas)

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3. Reconhecer a despesa com a baixa do ativo, com base em seu valor contábil.
D – Despesa com venda de imobilizado (outras despesas)
C – Imóveis
No entanto, a companhia poderia efetuar o registro da venda num lançamento único. Neste
caso, o lançamento seria de quarta fórmula e ficaria assim:
Caso 01: Ganho na venda do bem
D – Caixa ou bancos ou contas a receber
D – Depreciação Acumulada
C – Bem
C – Ganho de capital
Caso 02: Prejuízo na venda do bem
D – Caixa ou bancos ou contas a receber
D – Depreciação Acumulada
D – Perda de capital
C – Bem

Redução ao Valor Recuperável de Ativo

é o montante pelo qual o ativo está reconhecido no balanço depois da


Valor Contábil dedução de toda respectiva depreciação, amortização ou exaustão
acumulada e ajuste para perdas.

é o montante a ser obtido pela venda de um ativo ou de unidade geradora


Valor justo líquido de
de caixa em transações em bases comutativas, entre partes conhecedoras
despesa de venda
e interessadas, menos as despesas estimadas de venda.

Perda por é o montante pelo qual o valor contábil de um ativo ou de unidade geradora
desvalorização de caixa excede seu valor recuperável.

de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o maior montante entre o


Valor recuperável
seu valor justo líquido de despesa de venda e o seu valor em uso.

são despesas incrementais diretamente atribuíveis à venda ou à baixa de


Despesa de venda ou de
um ativo ou de uma unidade geradora de caixa, excluindo as despesas
baixa
financeiras e de impostos sobre o resultado gerado.

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é o valor presente de fluxos de caixa futuros esperados que devem advir de


Valor em uso
um ativo ou de unidade geradora de caixa.

são ativos, exceto ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill),


que contribuem, mesmo que indiretamente, para os fluxos de caixa futuros
Ativos corporativos
tanto da unidade geradora de caixa sob revisão quanto de outras unidades
geradoras de caixa.

o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar um ativo; ou

Vida útil é
o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a
entidade espera obter do ativo.

é o menor grupo identificável de ativos que gera entradas de caixa,


Unidade geradora de
entradas essas que são em grande parte independentes das
caixa
entradas de caixa de outros ativos ou outros grupos de ativos.

Segue os passos para verificação do teste de recuperabilidade:


1º Passo: Determinação do Valor Recuperável: É o maior valor entre o valor líquido de ven-
da e o seu valor em uso.
2º Passo: Determinação do Valor Contábil (VC):
VC = Custo de Aquisição – Depreciação, Amortização ou Exaustão Acumulada – Perdas
por Desvalorização de Ativos
3º Passo: Comparação do valor recuperável com o valor contábil
a) Se Valor Contábil > Valor Recuperável, temos Perdas por desvalorização.
Contabilização das perdas:
D – Despesa – perda com desvalorização de ativos (outras despesas)
C – Perdas com desvalorização de ativos ou Perdas por “Impairment”*
* Conta retificadora do Ativo.
b) Se Valor Contábil < Valor Recuperável, nenhum ajuste será feito, desde que não tenha
perdas já reconhecidas no balanço.
c) Se Valor Contábil < Valor Recuperável, será feito uma reversão, desde que existam per-
das já reconhecidas no balanço.
Lançamento de reversão de ativo não reavaliado:
D – Perdas com desvalorização de ativos (retificadora do ativo)
C – Reversão de Perda por desvalorização (receita)

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d) A perda por desvalorização de ativo reavaliado deve ser reconhecida em outros resulta-
dos abrangentes (na conta de reserva de reavaliação) na extensão em que a perda por desva-
lorização não exceder o saldo da reavaliação reconhecida para o mesmo ativo.

 Obs.: Observação: Desde 01/01/2008, as empresas não podem mais constituir novas reser-
va de reavaliação, porém, a Lei n. 11.638/2007 deixou a possibilidade de que os valo-
res já registrados nesta reserva pudessem ser mantidos até sua completa realização.

Lançamento das perdas de ativo reavaliado:


D – Reserva de Reavaliação (PL)
C – Perdas com desvalorização de ativos (retificadora do ativo)
* O que exceder a reserva de reavaliação (PL) deve ser reconhecido como despesa no
resultado.
Lançamento de reversão das perdas do ativo reavaliado:
D – Perdas com desvalorização de ativos (retificadora do ativo)
C – Reserva de Reavaliação (PL)
* O valor de reversão deve ser calculado pela diferença entre o valor recuperável e o valor
contábil, não podendo ultrapassar o montante que já tinha sido reconhecido como perdas por
desvalorização em exercícios anteriores.
A entidade deve avaliar ao final de cada exercício social, se há alguma indicação de que
um ativo possa ter sofrido desvalorização. Se houver alguma indicação, a entidade deve esti-
mar o valor recuperável do ativo.

Ativo intangível com vida útil indefinida


Existindo ou não qualquer
indicação de redução ao
valor recuperável de ativos, a Ativo intangível não disponível para uso
entidade deve testar
anualmente ágio pago por expectativa de rentabilidade futura
(goodwill)

e) Goodwill adquirido em uma combinação de negócios – contabilização das perdas:


D – Despesa – perda com desvalorização de ativos (despesa – resultado)
C – Goodwill (AÑC Investimentos)
Goodwill = valor pago – valor justo
O Goodwill (ou ágio por expectativa de rentabilidade futura) não está sujeito à amortização,
mas está sujeito ao teste de recuperabilidade.
Não deve ser realizada a reversão de perdas com desvalorização de ativos para o goodwill.

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Ativo Perda Hipótese Contabilização

Perda menor do que D – Outras despesas


o valor contábil do C – Perdas por
ativo Desvalorização
Ativo não Perda vai para o
reavaliado resultado D – Outras despesas
Perda maior do que
C – Perdas por
o valor contábil do
Desvalorização C – Provisão
ativo
do Passivo

Contabiliza a perda Perda menor do D – Reserva de reavaliação


contra a reserva de que a reserva de C – Perdas por
reavaliação reavaliação Desvalorização
Ativo O que exceder a
reavaliado D – Reserva de reavaliação
reserva de reavaliação Perda maior do
D – Outras despesas
deve ser reconhecido que a reserva de
C – Perdas por
como perda no reavaliação
Desvalorização
resultado

* Quando o montante estimado da perda por desvalorização for maior do que o valor contábil do ativo ao qual se relaciona,
a entidade deve reconhecer um passivo se, e somente se, isso for exigido por outro Pronunciamento Técnico. Aqui fica bem
claro que outro Pronunciamento precisa exigir.

Perdas por desvalorização (despesa)


na DRE
Reversões de Perdas por
desvalorização (receita)
Reconhecimento
Perdas por desvalorização de ativos
reavaliados
em Outros
resultados
abrangentes Reversões das Perdas por
desvalorização de ativos reavaliados

Vamos agora treinar o seu aprendizado por meio de exercícios de concursos anteriores.
Primeiramente, apresentamos os mesmos enunciados vistos na teoria. Em seguida, temos
mais questões comentadas.
Qualquer dúvida e/ou esclarecimentos, estaremos à disposição no Fórum. Não deixe de
nos procurar, tirando suas dúvidas, e nos ajudando a aprimorar o nosso curso.
Conte comigo e Firmeza nos Estudo (FÉ)!
Feliphe Araújo

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QUESTÕES DE CONCURSO
CESPE

001. (CEBRASPE/TÉCNICO EM CONTABILIDADE/DPE RO/2022) De acordo com o Pronun-


ciamento Técnico CPC 04 (R1) – Ativo Intangível, a utilização do método do custo para mensu-
ração de ativo intangível com vida útil definida requer a realização de ajustes no valor contábil
original do referido ativo, de modo que este seja apresentado
a) ao custo corrente.
b) ao custo, deduzidas a depreciação acumulada e eventuais perdas acumuladas por redução
ao seu valor recuperável.
c) ao custo, deduzidas a amortização acumulada e eventuais perdas acumuladas por redução
ao seu valor recuperável.
d) ao custo, deduzida a provisão para ajuste ao seu valor provável de realização.
e) ao custo, deduzida a provisão para ajuste ao seu valor presente.

002. (CEBRASPE/AUDITOR-FISCAL/ISS ARACAJU/2021) Acerca da redução ao valor recu-


perável de ativos, assinale a opção correta.
a) Enquanto a empresa não estiver incorrendo em saídas de caixa que melhorem o desem-
penho do ativo, as estimativas de fluxos de caixa futuros devem incluir as entradas futuras
estimadas de caixa que possam advir do aumento de benefícios econômicos associados com
as saídas de caixa.
b) A perda apurada por desvalorização de ativo reavaliado deve ser reconhecida na demons-
tração do resultado do exercício em que ocorreu a reavaliação do ativo, na extensão em que a
perda por desvalorização não exceder o saldo da reavaliação reconhecida para o mesmo ativo.
c) Para mensurar o valor em uso de um ativo, a empresa deverá fundamentar as projeções de
fluxo de caixa em premissas razoáveis e fundamentadas que representem a melhor estimativa,
por parte da administração e do conjunto de condições econômicas que existirão ao longo da
vida útil remanescente do ativo.
d) As estimativas de fluxos de caixa futuros devem incluir as entradas ou saídas de caixa
provenientes de atividades de financiamento, bem como os recebimentos ou pagamentos de
tributos sobre a renda.
e) Os fluxos de caixa futuros dos ativos são estimados na moeda em que eles são gerados,
mesmo estrangeira, e, em seguida, descontados, usando-se a taxa de câmbio à vista na data
da aquisição do ativo.

003. (CEBRASPE/TÉCNICO EM CONTABILIDADE/DPE RO/2022) No dia 30/6/2021, a em-


presa Alfa apresentava um saldo de R$ 45.000,00, na conta Máquinas e equipamentos, corres-
pondente a uma máquina de xerox, mesmo saldo da conta de depreciação acumulada desse

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bem. No mesmo dia, a empresa vendeu tal máquina por R$ 5.000,00 e comprou uma nova por
R$ 40.000,00. A empresa não possuía outros ativos imobilizados.
Nessa situação hipotética, o valor do imobilizado da empresa Alfa
a) reduziu-se em R$ 5.000,00.
b) aumentou em R$ 5.000,00.
c) aumentou em R$ 45.000,00.
d) aumentou em R$ 40.000,00.
e) permaneceu o mesmo.

004. (CEBRASPE/ANALISTA DES. REGIONAL – CONTABILIDADE/CODEVASF/2021) Con-


sidere que uma entidade tenha adquirido um equipamento importante para o desempenho de
suas atividades, mas, após algum tempo de utilização desse equipamento, ela tenha concluído
que esse ativo teve perda de valor significativamente superior à registrada contabilmente. Nes-
sas condições, a entidade deve reconhecer a perda de valor recuperável desse ativo, utilizando
como critérios seu custo e seu valor de mercado, adotando o menor entre os dois.

Com relação ao tratamento contábil a ser dado a itens do ativo intangível, julgue os itens
seguintes.

005. (CEBRASPE/ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO – CIÊNCIAS CONTÁBEIS/TCE-RJ/2021)


A diferença entre o valor justo de uma entidade adquirida em uma combinação de negócios e um
valor superior efetivamente desembolsado nessa aquisição reflete a expectativa de ganhos futuros
dos adquirentes e essa diferença está sujeita à avaliação anual de sua recuperabilidade.

006. (CEBRASPE/ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO – CIÊNCIAS CONTÁBEIS/TCE-


-RJ/2021) Uma licença para uso de determinado recurso só poderá ser reconhecida como
um ativo intangível se, além de cumprir os critérios para reconhecimento de um ativo, for
identificável.

007. (CESPE/AUDITOR-FISCAL/SEFAZ-AL/2020) O reconhecimento inicial de um ativo intan-


gível que tenha sido adquirido em separado deve ser feito ao custo, o qual deve incluir, entre
outros elementos, os impostos de importação e os impostos não recuperáveis incidentes so-
bre a compra.

008. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO/TJ PA/2020) Se o valor justo de ativo intangível rea-


valiado não puder ser mensurado em referência a mercado ativo, o valor contábil desse ativo
a) corresponderá ao valor reavaliado na data da última reavaliação em referência ao mercado
ativo, menos quaisquer subsequentes amortizações e perdas por redução ao valor recuperável
acumuladas.

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b) corresponderá ao valor do custo de reposição de um ativo com as mesmas características


e benefícios esperados, menos os ajustes correspondentes.
c) deverá ser debitado diretamente à conta de reserva de reavaliação até o limite do saldo
existente.
d) deverá ser realizado em contas de resultado do exercício.
e) deixará de ser reconhecido, pois deixa de atender ao critério de reconhecimento de ativo.

Acerca das contas e dos grupos patrimoniais de empresas comerciais, julgue o seguinte item.

009. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO – CONTABILIDADE/TJ AM/2019) As patentes, além


de serem amortizadas contabilmente, são sujeitas a redução de valor em decorrência da ava-
liação de seus valores de recuperação.

010. (CESPE/AUDITOR-FISCAL/SEFAZ RS/2019) Determinado clube brasileiro de futebol ad-


quiriu, por R$ 20 milhões, o passe de um jogador uruguaio, de um clube uruguaio de futebol.
Imediatamente após a aquisição, o clube brasileiro recebeu uma proposta de um clube argen-
tino para a compra do passe desse jogador uruguaio por R$ 40 milhões.
Nessa situação, assinale a opção correta quanto à contabilidade do clube brasileiro, no que se
refere ao passe do jogador uruguaio.
a) Por ocasião da aquisição do passe do jogador, o clube brasileiro deverá registrá-lo como
um ativo imobilizado, pelo seu custo, e realizar sua depreciação ao longo do tempo de vida útil
estimado, não tendo a proposta do time argentino qualquer influência contábil.
b) Quando do recebimento da proposta do clube argentino, o clube brasileiro deverá registrá-lo
como investimento, pelo valor de R$ 20 milhões, e apurar a valorização desse investimento,
pelo seu valor de mercado.
c) O clube brasileiro deverá reconhecer, a custo histórico, um intangível, abstendo-se de qual-
quer procedimento quanto à proposta recebida do clube argentino.
d) O clube brasileiro deverá registrá-lo como estoque, pelo seu valor justo de R$ 40 milhões.
e) O clube brasileiro deverá registrar um ativo realizável em longo prazo, no valor de R$
20 milhões.

011. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO/TJ PA/2020) A perda por desvalorização de um imóvel


que não tenha sido reavaliado provoca efeitos presentes e futuros no patrimônio da entidade
que detém o controle desse imóvel. Nesse sentido, de acordo com o Pronunciamento Técnico
CPC 01 (R1) — Redução ao Valor Recuperável de Ativos —, um dos efeitos que tal desvaloriza-
ção pode provocar é
a) o reconhecimento imediato da perda em outros resultados abrangentes, no patrimô-
nio líquido.
b) o reconhecimento da perda na demonstração de resultado do exercício em que se der a
venda definitiva do imóvel.

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c) o ajuste da despesa de depreciação em períodos futuros, com vistas a alocar o valor con-
tábil revisado do imóvel, deduzido de seu valor residual, em base sistemática ao longo de sua
vida útil remanescente.
d) o reconhecimento imediato de um passivo no valor total da perda.
e) o não reconhecimento de quaisquer ativos ou passivos fiscais diferidos relacionados à perda

Julgue o item subsequente, relativos a estoque, conforme as regras estabelecidas pelo CPC.

012. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO – CONTABILIDADE/TJ AM/2019) O fato de um item


de estoque estar avaliado pelo seu valor realizável líquido no balanço patrimonial é indicativo
de que o valor do investimento feito no referido item é plenamente recuperável por meio de sua
venda ou de seu uso.

013. (CESPE/ANALISTA GRS – CIÊNCIAS CONTÁBEIS/SLU-DF/2019) Situação hipotética: O


valor em uso de um imóvel de valor contábil líquido igual a R$ 250 mil foi avaliado em R$ 200 mil, e
o valor justo desse mesmo imóvel, deduzido das despesas de venda, foi estimado em R$ 235 mil.
Assertiva: O valor contábil desse imóvel deverá ser reduzido em R$ 15 mil, por meio da contabi-
lização da despesa correspondente ou, se for o caso, pela diminuição do saldo da reavaliação
realizada.

014. (CESPE/OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA/ABIN/2018) Os gastos incorridos com


marcas, títulos de publicações, listas de clientes e outros itens similares devem ser reconhe-
cidos como ativos intangíveis: seus custos podem ser mensurados com confiabilidade, e os
fluxos de benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao uso desse ativo são gerados
em favor da entidade.

015. (CESPE/OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA/ABIN/2018) Software em fase de de-


senvolvimento de projeto interno é exemplo de ativo intangível a ser reconhecido, em que os
custos incorridos só podem ser capitalizados após a possibilidade de determinação da viabili-
dade tecnológica, se for possível medir os fluxos de benefícios econômicos futuros atribuídos
a esse ativo, e ainda, se houver a intenção de uso ou venda.

016. (CESPE/ANALISTA ADMINISTRATIVO – CONTABILIDADE/EBSERH/2018) Situação hi-


potética: Uma empresa adquiriu o equipamento industrial X, com vida útil estimada de 10 anos
e capacidade de processamento de um milhão de peças. X custou R$ 350 mil e apresentou a
­produtividade de 80 mil peças no primeiro ano e 120 mil peças no segundo ano. No final do primei-
ro trimestre do terceiro ano de utilização de X, quando já haviam sido produzidas mais 40 mil peças,
a empresa resolveu substituir esse equipamento por um mais moderno, tendo realizado a venda de
X por R$ 270 mil. A depreciação de X foi calculada pelo método das unidades produzidas.
Assertiva: Nessa situação, a empresa realizou uma perda com a baixa de X.

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017. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO/STM/2018) A provisão para perda de valor recuperável


de ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) só será revertida, em período poste-
rior ao de sua constituição, se ficar comprovado que houve recomposição das expectativas de
rentabilidade.

018. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO/STM/2018) Situação hipotética: Um equipamento in-


dustrial em uso foi adquirido, pela indústria Alfa, por R$ 300 mil e, no final do exercício de
20XX, o equipamento já tinha sofrido depreciação de 60% de seu valor depreciável. A indústria
considera um valor residual de 10% para esse equipamento. No final do exercício de 20XX, o
valor em uso do equipamento foi estimado em R$ 136 mil, e seu valor para venda estimado em
R$ 120 mil. Assertiva: Nessa situação, a indústria Alfa deveria contabilizar, para esse equipa-
mento, no encerramento do exercício de 20XX, uma provisão para perda de valor recuperável
superior a R$ 5 mil.

019. (CESPE/ANALISTA ADMINISTRATIVO – CONTABILIDADE/EBSERH/2018) A constata-


ção de que o valor de mercado das ações de uma empresa é inferior ao seu valor patrimonial
é um indicativo externo de que seus ativos podem estar sobreavaliados, sinalizando a necessi-
dade de realização de testes de recuperabilidade do valor patrimonial desses ativos.

020. (CESPE/CONTABILIDADE/TRE – PE/2017) Considerando que, na correta contabiliza-


ção de ativos intangíveis, os analistas contábeis devem ter atenção especial aos critérios de
reconhecimento e mensuração, assinale a opção correta.
a) Os valores aplicados em softwares, patentes, direitos autorais, listas de clientes, quotas de
importação e franquias devem ser reconhecidos como ativos intangíveis integrantes do patri-
mônio da entidade.
b) A perda por redução ao valor recuperável não se aplica a ativos intangíveis.
c) Gastos aplicados em pesquisa e desenvolvimento são reconhecidos como ativos intangí-
veis independentemente da geração de expectativa de benefícios econômicos futuros.
d) Ativos intangíveis não podem ser classificados como mantidos para venda, mesmo que se
destinem a alienação.
e) Um dos critérios para a identificação de um ativo intangível diz respeito à possibilidade de
separação deste ativo dos demais pertencentes à entidade, de forma que ele possa ser vendi-
do, transferido, licenciado ou alugado.

FCC

021. (FCC/AUDITOR DA RECEITA ESTADUAL/SEFAZ AP/2022) Uma máquina foi adquirida


por uma empresa em 31/12/2013. O valor pago, à vista, pela aquisição foi R$ 800.000,00, a
empresa definiu a vida útil da máquina em 4 anos e o valor residual esperado foi estimado em

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R$ 80.000,00. Em 31/12/2014, a empresa reavaliou a vida útil remanescente da máquina para


5 anos e o valor residual estimado, no final do novo prazo de vida útil, foi R$ 20.000,00.
Em 31/12/2015, a empresa realizou o teste de redução ao valor recuperável de ativos (teste de
“impairment”) com as seguintes informações disponíveis:
• Valor em uso: R$ 560.000,00
• Valor justo líquido das despesas de venda: R$ 460.000,00
O valor contábil da máquina apresentado no Balanço Patrimonial da empresa, em 31/12/2015,
foi, em reais,
a) 560.000,00
b) 460.000,00
c) 540.000,00
d) 500.000,00
e) 480.000,00

022. (FCC/AUDITOR DA RECEITA ESTADUAL/SEFAZ AP/2022) Uma empresa adquiriu


uma Marca em janeiro de 2018 pelo valor de R$ 14.000.000,00. No Balanço Patrimonial de
31/12/2018, o valor contábil registrado para essa Marca era R$ 10.000.000,00, com a seguinte
composição:
Custo de aquisição.................................................... 14.000.000,00
(−) Perda por “impairment”....................................... (4.000.000,00)
(=) Valor contábil....................................................... 10.000.000,00

Em 31//12/2019, a empresa obteve as seguintes informações para a realização do novo teste


de redução ao valor recuperável (impairment):
• Valor em uso da Marca.................................. R$ 10.800.000,00
• Valor justo da Marca...................................... R$ 9.400.000,00

Como a Marca apresenta vida útil indefinida, nas demonstrações contábeis do ano de 2019, a
empresa deveria
a) reconhecer, no resultado do ano de 2019, uma perda por desvalorização no valor de
R$ 600.000,00.
b) manter o valor contábil de R$ 10.000.000,00 no Balanço Patrimonial de 31/12/2019.
c) reconhecer, no resultado do ano de 2019, um ganho no valor de R$ 800.000,00 decorrente da
reversão da perda por desvalorização.
d) reconhecer, no resultado do ano de 2019, um ganho no valor de R$ 4.000.000,00 decorrente
da reversão da perda por desvalorização.
e) reconhecer, no resultado do ano de 2019, uma perda por desvalorização no valor de
R$ 3.200.000,00.

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023. (FCC/FISCAL DA RECEITA ESTADUAL/SEFAZ AP/2022) A Cia. Lira possuía um ativo


intangível com vida útil indefinida (Marca) em seu Balanço Patrimonial, em 31/12/2020, com
a seguinte composição:
Custo...................................................................... R$ 1.050.000,00
Perda por impairment........................................... R$ 100.000,00
Durante o mês de dezembro de 2021, a Cia. Lira realizou novo teste de impairment do ativo
intangível e apurou os seguintes valores:
Valor em uso:......................................................... R$ 921.583,00
Valor justo líquido de despesas de venda........... R$ 758.040,00
Sabe-se que a vida útil do ativo intangível continua indefinida. Dessa forma, a Cia. Lira
a) reconheceu um ganho de R$ 128.417,00.
b) não fez registro contábil referente a este ativo.
c) reconheceu uma perda por impairment de R$ 28.417,00.
d) reconheceu uma perda por impairment de R$ 291.960,00.
e) reconheceu uma perda por impairment de R$ 191.960,00.

024. (FCC/ANALISTA DA RECEITA ESTADUAL/SEFAZ SC/2021) A Cia. Invisível possuía,


em 31/12/2019, um ativo Intangível (Marca) com vida útil indefinida, cujo valor contábil era
R$ 2.100.000,00, composto dos seguintes valores:
• Custo de aquisição...................................................... R$ 2.500.000,00
• Perda por desvalorização (reconhecida em 2019)... R$ 400.000,00

Em dezembro de 2020, a Cia. realizou novamente o Teste de Recuperabilidade do Ativo (Teste


de impairment) e obteve as seguintes informações:
• Valor em uso.......................................................... R$ 1.900.000,00
• Valor justo líquido das despesas de venda.......... R$ 2.600.000,00
Com base nestas informações e sabendo que as evidências indicaram que a vida útil desse
ativo continua indefinida, a Cia. Invisível, em dezembro de 2020,
a) reconheceu um ganho no valor de R$ 100.000,00.
b) não fez nenhum registro.
c) reconheceu uma perda por desvalorização no valor de R$ 200.000,00.
d) reconheceu um ganho no valor de R$ 400.000,00.
e) reconheceu um ganho no valor de R$ 500.000,00.

025. (FCC/AUDITOR-FISCAL/ISS SÃO JOSÉ DO RIO PRETO – SP/2019) São exemplos de


ativos intangíveis:
a) gastos com desenvolvimento de produtos, marcas adquiridas de terceiros, softwares.
b) marcas geradas internamente, patentes cedidas gratuitamente, ajustes de avaliação
patrimonial.

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c) patentes, marcas geradas internamente, edifícios.


d) gastos com pesquisa, estoques, ágio por expectativa de rentabilidade futura.
e) patentes cedidas gratuitamente, treinamento de funcionários, juros a pagar.

026. (FCC/AUDITOR-FISCAL/ISS MANAUS/2019) Em 31/12/2016, o saldo líquido da conta


Intangíveis evidenciado no Balanço Patrimonial da empresa Invisível S.A. era R$ 21.500.000,00,
composto dos seguintes valores:
Custo de aquisição... 25.000.000,00 (−) Amortização Acumulada... (3.500.000,00) (=) Valor
contábil... 21.500.000,00
As notas explicativas dessa conta apresentavam, nessa data, as seguintes informações:

A empresa adota o método linear para cálculo da despesa de amortização.


A empresa realizou, em 31/12/2017, o teste de redução ao valor recuperável (teste de
­impairment) para os dois ativos e obteve as seguintes informações:

O saldo líquido evidenciado no Balanço Patrimonial de 31/12/2017 para a conta Intangíveis


foi, em reais,
a) 20.625.000,00.
b) 20.250.000,00.
c) 20.125.000,00.
d) 19.750.000,00.
e) 19.625.000,00.

027. (FCC/CONTADOR/ALAP/2020) A Cia. Investidora apresentou em seu Balanço Patrimo-


nial de 31/12/2017 um ativo intangível com vida útil indefinida registrado pelo valor contábil de
R$ 750.000,00, o qual era composto pelos seguintes valores:
• Custo de aquisição: R$ 950.000,00.
• Perda por desvalorização (impairment): R$ 200.000,00.

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Em 31/12/2018, a empresa realizou o teste de recuperabilidade (impairment) para este ativo


intangível e obteve as seguintes informações:
• Valor em uso: R$ 1.000.000,00.
• Valor justo líquido das despesas de venda: R$ 700.000,00.

Com base nessas informações e sabendo-se que o ativo não corresponde a ágio pago por ex-
pectativa de resultados futuros, a Cia. Investidora
a) reconheceu, no resultado de 2018, um ganho no valor de R$ 200.000,00.
b) reconheceu, no resultado de 2018, um ganho no valor de R$ 50.000,00.
c) manteve, no ativo, o valor contábil de R$ 750.000,00.
d) reconheceu, no resultado de 2018, um ganho no valor de R$ 250.000,00.
e) reconheceu, no resultado de 2018, uma perda por desvalorização no valor de R$ 50.000,00.

028. (FCC/AUDITOR-FISCAL – CONTABILIDADE/SEFAZ-BA/2019) Uma patente foi adquiri-


da em 31/12/2017 pelo valor total de R$ 30.000.000,00. A patente poderá ser explorada pelo
prazo de 20 anos e após tal período passará a ser de domínio público. Em 31/12/2018, a em-
presa realizou o teste de redução ao valor recuperável (Teste de impairment) utilizando-se das
seguintes informações sobre a patente:
• Valor em uso da patente: R$ 25.500.000,00.
• Valor justo da patente: R$ 24.000.000,00.

Na apuração do resultado do ano de 2018, a empresa


a) reconheceu uma despesa de amortização no valor de R$ 1.500.000,00 e uma perda por des-
valorização no valor de R$ 3.000.000,00.
b) reconheceu uma despesa de amortização no valor de R$ 1.500.000,00 e uma perda por des-
valorização no valor de R$ 4.500.000,00.
c) não reconheceu nenhuma despesa por se tratar de ativo intangível que não deve ser
amortizado.
d) reconheceu uma despesa de amortização no valor de R$ 1.500.000,00, apenas.
e) reconheceu uma perda por desvalorização no valor de R$ 4.500.000,00, apenas.

029. (FCC/AUDITOR-FISCAL – CONTABILIDADE/SEFAZ-BA/2019) Um equipamento foi ad-


quirido à vista, em 30/06/2017, pelo custo total de R$ 1.500.000,00. A empresa definiu sua vida
útil em 8 anos, o valor líquido de venda do equipamento no final do 8º ano foi estimado em
R$ 660.000,00 e, para fins fiscais, a vida útil é definida em 10 anos. A empresa adota o método
das quotas constantes para o cálculo da despesa mensal de depreciação. No final de 2018, a
empresa realizou o teste de redução ao valor recuperável para o equipamento (Teste de impair-
ment) e os valores obtidos, em 31/12/2018, para a realização desse teste foram os seguintes:
Valor justo = R$ 1.300.000,00 – Valor em uso = R$ 1.325.000,00

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O valor da despesa para redução ao valor recuperável (despesa por impairment) registrado na
Demonstração do Resultado de 2018 foi, em reais,
a) 42.500,00.
b) 122.500,00.
c) 17.500,00.
d) 147.500,00.
e) 175.000,00.

030. (FCC/ANALISTA ADMINISTRATIVO – CONTABILIDADE/SANASA CAMPINAS-


-SP/2019) A NBC TG 01 (R4) – Redução ao Valor Recuperável de Ativos, estabelece procedi-
mentos que as empresas devem aplicar para assegurarem que seus ativos estejam registra-
dos contabilmente por valor que não exceda seus valores de recuperação. Nesse sentido, é
INCORRETO afirmar que:
a) Cada vez que a empresa verificar que um ativo esteja avaliado por valor não recuperável
no futuro, ou seja, toda vez que houver uma projeção de geração de caixa em valor inferior
ao montante pelo qual o ativo está registrado, a companhia terá que fazer a baixa contábil da
diferença.
b) O ajuste para perdas por desvalorização decorre da obrigação de avaliar os ativos, no mí-
nimo uma vez por ano, para ajustá-los a valor de sua realização, caso este seja inferior ao
valor contábil.
c) Valor contábil é o montante pelo qual o ativo está reconhecido no balanço depois da dedu-
ção de toda respectiva depreciação, amortização ou exaustão acumulada e ajuste para perdas.
d) Se um ativo estiver registrado contabilmente por R$ 100.000 e seu valor recuperável for de
R$ 80.000, a empresa deve promover o registro da diferença (perda de R$ 20.000) da seguinte
forma: Débito: Perdas por Desvalorização (conta redutora do Ativo) $ 20.000. Crédito: Perdas
por Desvalorização de Ativos (conta de resultado) $ 20.000.
e) Uma das metodologias para a mensuração do Valor Recuperável do Ativo é Valor em Uso, que
é o valor presente de fluxos de caixa futuros estimados, que devem resultar do uso de um ativo.

031. (FCC/CONTADOR/ALAP/2020) A Cia. Só Lucro adquiriu uma máquina, em 30/06/2016,


por R$ 500.000,00 à vista, definiu a vida útil da máquina em 9 anos e estimou o valor residual
no final do prazo da vida útil em R$ 140.000,00. A Cia. utiliza o método das cotas constantes
para cálculo da depreciação e, em 31/12/2018, vendeu a máquina por R$ 300.000,00, à vista.
Na venda da máquina apurou-se
a) lucro no valor de R$ 40.000,00.
b) prejuízo no valor de R$ 200.000,00.
c) resultado igual a zero.
d) prejuízo no valor de R$ 140.000,00.
e) prejuízo no valor de R$ 100.000,00.

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032. (FCC/AUDITOR-FISCAL/ISS MANAUS/2019) Uma empresa adquiriu, à vista, um equi-


pamento por R$ 8.000.000,00. A compra ocorreu em 30/06/2015. A empresa definiu a vida
útil do equipamento em 8 anos e estimou o valor residual esperado para sua venda no final
do prazo de vida útil em R$ 1.280.000,00. A empresa vendeu o equipamento em 31/12/2017
por R$ 5.960.000,00, valor este que foi recebido à vista. Sabendo que a empresa adota o mé-
todo das quotas constantes para determinar a despesa de depreciação, o resultado apurado
na venda do equipamento evidenciado na Demonstração do Resultado de 2017 foi:
a) Lucro no valor de R$ 480.000,00.
b) Prejuízo no valor de R$ 2.040.000,00.
c) Lucro no valor de R$ 460.000,00.
d) Lucro no valor de R$ 5.960.000,00.
e) Lucro no valor de R$ 60.000,00.

033. (FCC/ANALISTA EM GESTÃO – CIÊNCIAS CONTÁBEIS/DPE AM/2018) O Balanço Pa-


trimonial de uma empresa apresentava, em 31/12/2011, o saldo contábil de R$ 600.000,00
para um equipamento de produção, composto pelas seguintes contas, com valores em reais:
Custo de Aquisição........................................................... 1.000.000,00
(−) Depreciação Acumulada............................................ (300.000,00)
(−) Perdas por redução ao valor recuperável.................. (100.000,00)
(=) Saldo Contábil............................................................. 600.000,00

Em 01/01/2012, a empresa reavaliou a vida útil do equipamento para 5 anos restantes e iden-
tificou um valor residual de R$ 50.000 no final desta nova vida útil. A empresa adota o método
das cotas constantes para fins de cálculo da depreciação. No final de 2012, para a elaboração
do Balanço Patrimonial, após o reconhecimento da depreciação do referido ano, a empresa
identificou os seguintes valores, em reais, para a realização do teste de redução ao valor recu-
perável (teste de impairment):
• Valor justo líquido de despesas de venda.................. 580.000,00
• Valor em uso........................................................ 585.000,00
O saldo contábil apresentado para o equipamento, no Balanço Patrimonial de 31/12/2012,
foi, em reais,
a) 585.000,00.
b) 590.000,00.
c) 490.000,00.
d) 570.000,00.
e) 580.000,00.

034. (FCC/ANALISTA EM GESTÃO – CIÊNCIAS CONTÁBEIS/DPE AM/2018) Uma empresa


apresenta em seu Balanço Patrimonial um ativo intangível correspondente ao direito de uso de

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ativos obtidos em um leilão de privatização. A concessão foi obtida em 01/01/2010 pelo prazo
de 30 anos, o valor pago foi R$ 60.000.000,00 e a empresa passou a ter controle e fazer uso
dos ativos em 01/07/2010.
O valor contábil apresentado pela empresa para este ativo intangível, no Balanço Patrimonial
de 31/12/2013 foi, em reais,
a) 48.000.000,00.
b) 49.000.000,00.
c) 60.000.000,00.
d) 52.000.000,00.
e) 53.000.000,00.

035. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO – CONTABILIDADE/TRE – SP/2017) A empresa Ali-


CaCo S. A. iniciou, em julho de 2016, um projeto de sistemas coordenado pela sua área
de TI para venda futura. Até o final de novembro de 2016, a empresa tinha incorrido em
gastos no valor de R$ 500.000,00. Em 01/12/2016, a empresa conseguiu demonstrar a
viabilidade econômica desse projeto. Em dezembro de 2016, os gastos com o desenvol-
vimento do sistema foram R$ 300.000,00, totalizando um gasto de R$ 800.000,00 para o
desenvolvimento do referido projeto. Sabendo-se que o valor recuperável estimado, em
31/12/2016, foi R$ 400.000,00, o valor que a empresa deveria ter apresentado na conta
Intangível, referente a este projeto, é, em reais,
a) 400.000,00.
b) 300.000,00.
c) 800.000,00.
d) 500.000,00.
e) 100.000,00.

036. (FCC/AUDITOR-FISCAL/SEFAZ-GO/2018) A Cia. Renovável adquiriu um equipamento,


em 01/01/2016, por R$ 5.000.000,00 à vista. Na data da aquisição, a Cia. estimou a vida útil do
equipamento em 8 anos e valor residual, no final do prazo de utilização, de R$ 800.000,00. O
equipamento é utilizado de forma contínua e a Cia. utiliza o método das cotas constantes para
o cálculo da depreciação. Em 01/01/2017, a Cia. Renovável reavaliou a vida útil remanescente
do equipamento para 5 anos e o valor residual para R$ 500.000,00.
Em 31/12/2017, a Cia. Renovável vendeu este equipamento por R$ 3.100.000,00 à vista. O re-
sultado apurado em 2017 com a venda do equipamento foi, em reais,
a) 100.000,00, positivo.
b) 560.000,00, negativo.
c) 400.000,00, negativo.
d) 580.000,00, negativo.
e) 80.000,00, negativo.

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037. (FCC/AUDITOR-FISCAL/SEFAZ-GO/2018) A Cia. A apresentava em seu Balanço Patri-


monial de 31/12/2016 um ativo intangível com vida útil indefinida registrado pelo valor contábil
de R$ 1.500.000,00, o qual era composto pelos seguintes valores:
• Custo de aquisição: R$ 1.900.000,00.
• Perda por desvalorização (“impairment”): R$ 400.000,00.

Em 31//12/2017 a empresa realizou o teste de recuperabilidade (“impairment”) para este ativo


intangível e obteve as seguintes informações:
• Valor em uso: R$ 2.000.000,00.
• Valor justo líquido das despesas de venda: R$1.400.000,00.

Com base nestas informações, nas demonstrações contábeis de 2017, a Cia. A deveria ter
a) mantido o valor contábil de R$ 1.500.000,00.
b) reconhecido um ganho no valor de R$ 500.000,00.
c) reconhecido uma perda por desvalorização no valor de R$ 100.000,00.
d) reconhecido um ganho no valor de R$ 100.000,00.
e) reconhecido um ganho no valor de R$ 400.000,00.

038. (FCC/AGENTE LEGISLATIVO/ALESP/2010) A empresa Lâmbda S.A. realizou o teste de


recuperabilidade de ativos e constatou a perda de valor em um ativo reavaliado, em montante
inferior ao saldo da Reserva de Reavaliação. Essa empresa deve:
a) manter o valor do bem, uma vez que o mesmo apresenta o valor reavaliado.
b) lançar a perda a débito da conta de resultado, pelo valor total, realizando o valor da reserva
de reavaliação.
c) reverter a reserva de reavaliação do Patrimônio Líquido contra a conta de reserva de reava-
liação no Ativo.
d) lançar a perda a crédito da conta de ajuste especial no Patrimônio Líquido.
e) registrar contra a conta de reavaliação no Patrimônio Líquido, até o montante do va-
lor da perda.

FGV

039. (FGV/INVESTIGADOR DE POLÍCIA/PC-AM/2022) Em 31/12/X0, uma sociedade empre-


sária adquiriu uma máquina para usar em seus negócios por R$ 50.000. Além disso, a socie-
dade empresária pagou, em relação à máquina, R$ 1.000 pelo frete, R$ 2.000 pelo seguro de
transporte e R$ 3.000 pela instalação. A sociedade empresária deprecia as suas máquinas de
acordo com as horas trabalhadas.
Na compra, foi estimado que a máquina poderia ser utilizada durante 80.000 horas, do se-
guinte modo:

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Em 31/12/X2, a máquina foi vendida por R$ 30.000. Assinale a opção que indica o resultado
apurado com a venda da máquina, sem considerar a incidência de impostos.
a) Prejuízo de R$ 8.500.
b) Prejuízo de R$ 4.375.
c) Lucro de R$ 12.500.
d) Lucro de R$ 13.438.
e) Lucro de R$ 14.375.

040. (FGV/TÉCNICO EM CONTABILIDADE/FUNSAÚDE/2021) Em 01/07/X0, uma socieda-


de empresária de consultoria adquiriu quatro computadores para utilizar em seu negócio, por
R$ 9.000 cada. Na data, a sociedade empresária estimava utilizar os computadores durante
quatro anos e vendê-los a seus funcionários, por R$ 1.000 cada. Em 31/12/X2, a sociedade
empresária vendeu um destes computadores por R$ 6.000.
Assinale a opção que indica o resultado obtido com a venda dos computadores.
a) R$ 375,00.
b) R$ 1.000,00.
c) R$ 2.000,00.
d) R$ 2.625,00.
e) R$ 3.000,00.

041. (FGV/AUDITOR-FISCAL/SEFAZ ES/2021) De acordo com o Pronunciamento Técnico


CPC 04 (R1) – Ativo Intangível, entre os ativos gerados internamente em uma entidade, são
geralmente contabilizados no Balanço Patrimonial, como Ativo Intangível,
a) os equipamentos.
b) os softwares de computadores.
c) as marcas.
d) os títulos das publicações.
e) as listas de clientes.

042. (FGV/AUDITOR-FISCAL TRIBUTÁRIO/ISS PAULÍNIA-SP/2021) Assinale a opção que


indica o reconhecimento do ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura gerado inter-
namente nas demonstrações contábeis de uma sociedade empresária.
a) Receita Operacional.

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b) Patrimônio Líquido.
c) Ativo Intangível.
d) Investimentos.
e) Não deve ser reconhecido.

043. (FGV/AUDITOR-FISCAL TRIBUTÁRIO/ISS PAULÍNIA-SP/2021) Um ativo intangível re-


sultante da fase de desenvolvimento de projeto interno deve ser reconhecido somente se a
entidade puder demonstrar os aspectos a seguir, à exceção de um. Assinale-o.
a) Capacidade para usar ou vender o ativo intangível.
b) Capacidade de estimar os gastos contabilizados na fase de pesquisa do ativo intangível.
c) Viabilidade técnica para concluir o ativo intangível de forma que ele seja disponibilizado para
uso ou venda.
d) Capacidade de mensurar com confiabilidade os gastos atribuíveis ao ativo intangível duran-
te seu desenvolvimento.
e) Disponibilidade de recursos técnicos, financeiros e outros recursos adequados para concluir
seu desenvolvimento e usar ou vender o ativo intangível.

044. (FGV/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/SEFAZ-AM/2022) Uma sociedade empresária


tinha um terreno, utilizado em seus negócios, que estava contabilizado por R$100.000 em seu
balanço patrimonial.
No final do exercício, a sociedade empresária realizou uma avaliação do teste de recuperabili-
dade em seus ativos imobilizados. Ela constatou que o valor justo líquido de despesas diretas
de venda do terreno era de R$90.000, enquanto seu valor em uso era de R$110.000.
Assinale a opção que indica o impacto do teste nas contas patrimoniais da sociedade
empresária.
a) Aumento no ativo.
b) Diminuição no ativo.
c) Aumento no passivo.
d) Diminuição no passivo.
e) Não há impacto.

045. (FGV/AUDITOR-FISCAL/SEFAZ ES/2021) Em 01/01/X1, a sociedade empresária Y ad-


quiriu uma máquina por R$ 400.000. A vida útil estimada da máquina era de 10 anos e a depre-
ciação é realizada pelo método linear, sendo considerado valor residual de zero.
Os contadores da sociedade empresária Y fazem anualmente o teste de recuperabilidade de
seus ativos imobilizados, estimando o valor justo líquido de despesas de venda e o valor em
uso. Em relação à máquina, eles constataram que:

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Assinale a opção que indica a depreciação acumulada da máquina, em 31/12/X5.


a) R$ 150.000
b) R$ 170.000
c) R$ 173.333
d) R$ 180.000
e) R$ 200.000

046. (FGV/AUDITOR-FISCAL TRIBUTÁRIO/ISS PAULÍNIA-SP/2021) Para realizar o teste de


recuperabilidade de um ativo, deve-se estimar o seu valor em uso. No cálculo do valor em uso
do ativo, deve-se considerar, entre outros elementos, a estimativa dos fluxos de caixa futuros
que a entidade espera obter com esse ativo.
Em relação aos fatores que devem ser incluídos nas estimativas de fluxos de caixa futuros,
analise as afirmativas a seguir.
I – Projeções de entradas de caixa advindas do uso contínuo do ativo.
II – Saídas de caixa que se referem a obrigações que já foram reconhecidas contabilmente.
III – Entradas de caixa advindas de ativos que geram outras entradas de caixa que são, em
grande parte, independentes das entradas de caixa do ativo sob revisão.
IV – Projeções de saídas de caixa que são necessariamente incorridas para gerar as entradas
de caixa advindas do uso contínuo do ativo e que podem ser diretamente atribuídas ou aloca-
das, em base consistente e razoável, ao ativo.
As estimativas de fluxos de caixa futuros devem incluir o que se afirma em
a) I e II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) I e IV, apenas.
d) II e III, apenas.
e) III e IV, apenas.

047. (FGV/AUDITOR-FISCAL/SEFAZ ES/2021) De acordo com o Pronunciamento Técnico


CPC 01 (R1) – Redução ao Valor Recuperável de Ativos, ao avaliar se há indicação de que um
ativo possa ter sofrido desvalorização, uma entidade deve considerar algumas indicações.
Com relação a essas indicações, analise as afirmativas a seguir.
I – Há indicações de que o valor do ativo diminuiu significativamente durante o período, mais
do que seria de se esperar como resultado da passagem do tempo ou do uso normal.
II – Ocorreram, durante o período, mudanças significativas com efeito adverso sobre a entida-
de ou ocorrerão em futuro próximo, no ambiente tecnológico, de mercado, econômico ou legal,
no qual a entidade opera ou no mercado para o qual o ativo é utilizado.
III – Há evidências provenientes de relatórios realizados pela área de controladoria, que indi-
cam que o desempenho econômico de um ativo é ou será pior que o esperado.
Assinale a opção que indica apenas as fontes externas de informação.

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a) I, somente.
b) II, somente.
c) I e II, somente.
d) I e III, somente.
e) II e III, somente.

048. (FGV/AUDITOR-FISCAL DE TRIBUTOS ESTADUAIS/SEFIN RO/2018) Em 01/01/2017,


uma empresa aérea adquiriu uma autorização para exploração da rota entre São Paulo e Brasí-
lia por R$ 100.000. A autorização pode ser renovada a cada 4 anos e a companhia aérea sina-
liza que deseja a renovação nas próximas oportunidades. A renovação de autorização de rotas
tem custo insignificante para a empresa. Assinale a opção que indica o correto tratamento
contábil da autorização de rota pela empresa aérea, no momento em que adquiriu a autoriza-
ção e nos anos seguintes.
a) Reconhecimento de despesa operacional de R$ 100.000.
b) Reconhecimento de R$ 25.000 no ativo circulante e de R$ 75.000 no ativo realizável a longo
prazo. Deve-se reconhecer despesa operacional de R$ 25.000, ao final de cada um dos próxi-
mos quatro anos.
c) Reconhecimento de R$ 100.000 no ativo realizável a longo prazo. Deve-se reconhecer des-
pesa operacional de R$ 100.000, após os quatro anos.
d) Reconhecimento de um ativo intangível no valor de R$ 100.000, que não deve ser amortizado.
e) Reconhecimento de um ativo intangível no valor de R$ 100.000. Deve-se reconhecer amorti-
zação de R$ 25.000, ao final de cada um dos próximos quatro anos.

049. (FGV/AUDITOR-FISCAL DE TRIBUTOS ESTADUAIS/SEFIN RO/2018) Em 01/01/2013, a


Cia. K iniciou a pesquisa e o desenvolvimento do projeto de um sistema capaz de gerar maior
controle sobre as suas atividades. O projeto durou três anos, tendo os seguintes gastos:
2013- R$ 200.000.
2014- R$ 300.000.
2015- R$ 500.000.
Além disso, sabe-se que:
• Em 2013, o projeto ainda estava na fase inicial da pesquisa e a empresa considerava a
possibilidade de não ter sucesso com ele.
• Em 2014, a empresa iniciou a fase de desenvolvimento. Ao efetuar uma pesquisa de
mercado, percebeu que não haveria demanda para o sistema, devido ao preço. No en-
tanto, decidiu manter o projeto em curso normal, esperando que mudanças pudessem
ocorrer.
• Em 2015, há repercussão mundial e a empresa consegue projetar uma demanda su-
ficiente para justificar a produção em larga escala. Além disso, todos os critérios de
reconhecimento dos gastos com desenvolvimento do Pronunciamento Técnico CPC 04
– Ativo Intangível foram atendidos. No final do ano o projeto é concluído.

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• Em 2016, o projeto é lançado ao mercado. Na data, a empresa estima que o sistema irá
trazer benefícios econômicos durante os cinco anos seguintes, a partir de 01/01/2016.
Em 31/12/2016, a empresa efetua um teste de recuperabilidade e constata que o valor
recuperável na data é de R$ 550.000.
• Em 2017, as vendas melhoraram e no teste de recuperabilidade, de 31/12/2017, a em-
presa considera que terá retorno de R$ 600.000 nos anos remanescentes de venda.
Assinale a opção que indica o valor contábil do sistema, em 01/01/2018.
a) R$ 200.000.
b) R$ 300.000.
c) R$ 412.500.
d) R$ 440.000.
e) R$ 600.000.

050. (FGV/CONTADOR/SMF – NITERÓI/2015) Em 02/01/x1, a divisão de pesquisa da Indús-


tria Farmacêutica Zeta S.A. deu início a um projeto de desenvolvimento de um novo medica-
mento para atender um segmento de mercado considerado importante pela direção da com-
panhia. Na execução desse projeto foram incorridos os seguintes gastos:

Findos os testes do medicamento, a direção da companhia concluiu que sua produção era tec-
nicamente viável, e que os recursos demandados para tanto eram compatíveis com as possibi-
lidades de investimento da companhia e com o retorno comercial esperado do medicamento.
Após adequar seu processo produtivo para que pudesse produzir o medicamento da forma
pretendida, a Indústria Farmacêutica Zeta S.A. lançou uma campanha de marketing para divul-
gar o novo medicamento junto aos consumidores. Do total de gastos incorridos nesse projeto,
será incluído no custo do ativo intangível gerado internamente o montante de:
a) R$ 150.000;
b) R$ 350.000;
c) R$ 650.000;
d) R$ 1.500.000;
e) R$ 2.150.000.

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051. (FGV/CONTADOR/SEFIN RO/2018) Em 01/07/2014, um clube de futebol adquiriu os di-


reitos federativos de um jogador por R$ 200 milhões, assinando um contrato de 4 anos. Em
31/12/2014, o clube recebeu uma oferta de R$ 400 milhões pelo jogador. O clube, no entanto,
recusou a oferta. Em 2015, o jogador sofreu uma contusão. Em 31/12/2015 os diretores do
clube se reuniram e constataram que não havia certeza sobre uma transferência. No entanto,
o clube poderia ganhar R$ 100 milhões até o final do contrato com publicidade, caso o jogador
permanecesse no clube. Em 2016, o jogador se recuperou. Em 31/12/2016, o clube recebeu
uma proposta formal, pela compra dos direitos federativos do jogador, de R$ 150 milhões. As-
sinale a opção que indica o valor contábil do jogador, em 01/01/2017.
a) R$ 60 milhões.
b) R$ 75 milhões.
c) R$ 90 milhões.
d) R$ 100 milhões.
e) R$ 150 milhões.

052. (FGV/AUDITOR/ISS NITERÓI/2015) A Cia. Gama adquiriu, em 31/03/x1, o controle da


Linhas Aéreas Épsilon S.A., que era titular de direitos de operação em aeroportos das regiões
Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. Ao contabilizar a aquisição da Linhas Aéreas Épsilon S.A., a
Cia. Gama deverá reconhecer esses direitos:
a) como ativo intangível, mensurado pelo valor justo na data de aquisição;
b) como ativo intangível, se sua concessão for por um prazo limitado;
c) como ativo intangível, se puderem ser separados da Linhas Aéreas Épsilon S.A. e vendidos,
transferidos, licenciados, alugados ou trocados;
d) como ativo intangível, se a Linhas Aéreas Épsilon S.A. assim os tiver reconhecido em suas
demonstrações financeiras anteriores à aquisição;
e) como parte do ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) dessa aquisição.

VUNESP

053. (VUNESP/CONTADOR/VALIPREV/2020) Uma entidade assinou um contrato para explo-


ração de uma área pública por 5 anos, sem cláusula de renovação, no valor de R$ 500.000,00.
Os gestores dessa entidade acreditam que, pela localização, a utilização dessa área pode gerar
benefícios futuros de fortalecimento de marca por, no mínimo, 8 anos.
Considerando essas informações, o contrato deverá ser registrado na contabilidade como um
a) ativo imobilizado.
b) ativo intangível de vida útil definida por um prazo de 5 anos.
c) ativo intangível de vida útil definida por um prazo de 8 anos.
d) ativo intangível de vida útil indefinida.
e) direito no ativo circulante.

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054. (VUNESP/FISCAL TRIBUTÁRIO/OSASCO-SP/2019) Deve(m) ser classificado(a)(s) no


ativo intangível, de acordo com legislação atual, sem possibilidade de amortização:
a) o ágio pago por rentabilidade futura (goodwill).
b) as despesas pré-operacionais.
c) os imóveis de renda.
d) os gastos com pesquisas de produtos.
e) as benfeitorias em imóvel de terceiros.

055. (VUNESP/AUDITOR-FISCAL/ISS CAMPINAS/2019) Em 01.07.2018, a Cia. Ponta Gros-


sa adquiriu um equipamento industrial no valor de R$ 1.500.000,00, o qual foi colocado em
funcionamento na mesma data. O equipamento tem vida útil estimada em 12 anos e não foi
estimado valor residual do ativo, por falta de informações confiáveis. A entidade efetuou o im-
pairment test (teste de recuperabilidade do valor dos ativos) no mês de dezembro do referido
ano. As informações obtidas sobre o valor recuperável do ativo, na mesma data, foram as se-
guintes: Valor líquido de venda pelo valor justo R$ 1.420.500,00 Valor presente dos benefícios
futuros (valor em uso) R$ 1.465.000,00
Em 31.12.2018, o valor contábil do equipamento, corretamente apresentado no Balanço Patri-
monial da companhia, em R$, foi de:
a) 1.375.000,00.
b) 1.465.000,00.
c) 1.420.500,00.
d) 1.500.000,00.
e) 1.437.500,00.

Outras Bancas

056. (AOCP/FISCAL DE TRIBUTOS MUNICIPAIS/ISS CARIACICA/2020) Considere as se-


guintes informações extraídas do sistema de gestão patrimonial de uma determinada socie-
dade anônima:

Com base nessas informações, ao aplicar o teste de redução ao valor recuperável desse ativo,
fica evidenciada a ocorrência de uma perda por desvalorização no valor de
a) R$ 4.000,00.
b) R$ 3.000,00.

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c) R$ 2.000,00.
d) R$ 1.000,00.

057. (CONSULPLAN/BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS/EXAME DE SUFICIÊN-


CIA/2018.2) A NBC TG 01 trata da redução ao valor recuperável de ativos e assevera que ao
avaliar se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização, a entidade
deve considerar fontes externas e internas de informação. Nesse contexto, pode-se considerar
uma fonte interna de avaliação:
a) Evidência disponível de obsolescência ou de dano físico de um ativo.
b) Valor contábil do patrimônio líquido da entidade maior do que o valor de suas ações
no mercado.
c) Mudanças significativas com efeito adverso sobre a entidade que ocorreram durante o pe-
ríodo, ou ocorrerão em futuro próximo, no ambiente tecnológico, de mercado, econômico ou
legal, no qual a entidade opera ou no mercado para o qual o ativo é utilizado.
d) Taxas de juros de mercado ou outras taxas de mercado de retorno sobre investimentos que
aumentaram durante o período, e esses aumentos provavelmente afetarão a taxa de desconto
utilizada no cálculo do valor em uso de um ativo e diminuirão materialmente o valor recuperá-
vel do ativo.

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GABARITO
1. c 37. e
2. c 38. e
3. d 39. c
4. E 40. c
5. C 41. b
6. C 42. e
7. C 43. b
8. a 44. e
9. C 45. d
10. c 46. c
11. c 47. c
12. E 48. d
13. C 49. b
14. Anulada 50. b
15. C 51. b
16. E 52. a
17. E 53. b
18. E 54. a
19. C 55. e
20. e 56. d
21. d 57. a
22. c
23. c
24. d
25. a
26. c
27. a
28. a
29. c
30. d
31. e
32. e
33. d
34. e
35. b
36. d

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GABARITO COMENTADO
CESPE

001. (CEBRASPE/TÉCNICO EM CONTABILIDADE/DPE RO/2022) De acordo com o Pronun-


ciamento Técnico CPC 04 (R1) – Ativo Intangível, a utilização do método do custo para mensu-
ração de ativo intangível com vida útil definida requer a realização de ajustes no valor contábil
original do referido ativo, de modo que este seja apresentado
a) ao custo corrente.
b) ao custo, deduzidas a depreciação acumulada e eventuais perdas acumuladas por redução
ao seu valor recuperável.
c) ao custo, deduzidas a amortização acumulada e eventuais perdas acumuladas por redução
ao seu valor recuperável.
d) ao custo, deduzida a provisão para ajuste ao seu valor provável de realização.
e) ao custo, deduzida a provisão para ajuste ao seu valor presente.

De acordo com o item 74 do CPC 04:

Após o seu reconhecimento inicial, um ativo intangível deve ser apresentado ao custo, menos a
eventual amortização acumulada e a perda acumulada (Pronunciamento Técnico CPC 01 – Redu-
ção ao Valor Recuperável de Ativos).

Portanto, nosso gabarito é a alternativa c.


Letra c.

002. (CEBRASPE/AUDITOR-FISCAL/ISS ARACAJU/2021) Acerca da redução ao valor recu-


perável de ativos, assinale a opção correta.
a) Enquanto a empresa não estiver incorrendo em saídas de caixa que melhorem o desem-
penho do ativo, as estimativas de fluxos de caixa futuros devem incluir as entradas futuras
estimadas de caixa que possam advir do aumento de benefícios econômicos associados com
as saídas de caixa.
b) A perda apurada por desvalorização de ativo reavaliado deve ser reconhecida na demons-
tração do resultado do exercício em que ocorreu a reavaliação do ativo, na extensão em que a
perda por desvalorização não exceder o saldo da reavaliação reconhecida para o mesmo ativo.
c) Para mensurar o valor em uso de um ativo, a empresa deverá fundamentar as projeções de
fluxo de caixa em premissas razoáveis e fundamentadas que representem a melhor estimativa,
por parte da administração e do conjunto de condições econômicas que existirão ao longo da
vida útil remanescente do ativo.

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d) As estimativas de fluxos de caixa futuros devem incluir as entradas ou saídas de caixa


provenientes de atividades de financiamento, bem como os recebimentos ou pagamentos de
tributos sobre a renda.
e) Os fluxos de caixa futuros dos ativos são estimados na moeda em que eles são gerados,
mesmo estrangeira, e, em seguida, descontados, usando-se a taxa de câmbio à vista na data
da aquisição do ativo.

a) Errada. Com base no CPC 01 (R1) – Redução ao Valor Recuperável de Ativos, até que a
entidade incorra em saídas de caixa que melhorem ou aprimorem o desempenho do ativo,
as estimativas de fluxos de caixa futuros não devem incluir as entradas futuras estimadas de
caixa para as quais se tenha a expectativa de advir do aumento de benefícios econômicos as-
sociados com as saídas de caixa.
b) Errada. A perda por desvalorização de ativo reavaliado deve ser reconhecida em outros
resultados abrangentes (na reserva de reavaliação) na extensão em que a perda por desvalo-
rização não exceder o saldo da reavaliação reconhecida para mesmo ativo.
c) Certa. De acordo com o CPC 01, essa é uma das bases para mensuração do valor em uso:

33. Ao mensurar o valor em uso a entidade deve:


a) basear as projeções de fluxo de caixa em premissas razoáveis e fundamentadas que represen-
tem a melhor estimativa, por parte da administração, do conjunto (range) de condições econômicas
que existirão ao longo da vida útil remanescente do ativo. Peso maior deve ser dado às evidências
externas;

d) Errada. É justamente o contrário. As estimativas de fluxos de caixa futuros não devem incluir
os dois itens mencionados na alternativa

50. Estimativas de fluxos de caixa futuros não devem incluir:


a) entradas ou saídas de caixa provenientes de atividades de financiamento; ou
b) recebimentos ou pagamentos de tributos sobre a renda.

e) Errada. Com base no CPC 01 (R1), os fluxos de caixa futuros são estimados na moeda em
que eles são gerados e, em seguida, descontados, usando-se uma taxa de desconto adequada
para essa moeda. A entidade deve traduzir o valor presente usando a taxa de câmbio à vista na
data do cálculo do valor em uso.
Letra c.

003. (CEBRASPE/TÉCNICO EM CONTABILIDADE/DPE RO/2022) No dia 30/6/2021, a em-


presa Alfa apresentava um saldo de R$ 45.000,00, na conta Máquinas e equipamentos, corres-
pondente a uma máquina de xerox, mesmo saldo da conta de depreciação acumulada desse

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bem. No mesmo dia, a empresa vendeu tal máquina por R$ 5.000,00 e comprou uma nova por
R$ 40.000,00. A empresa não possuía outros ativos imobilizados.
Nessa situação hipotética, o valor do imobilizado da empresa Alfa
a) reduziu-se em R$ 5.000,00.
b) aumentou em R$ 5.000,00.
c) aumentou em R$ 45.000,00.
d) aumentou em R$ 40.000,00.
e) permaneceu o mesmo.

O saldo da conta de depreciação acumulada era igual ao saldo da conta Máquinas e equipa-
mentos, portanto, o valor contábil da máquina de xerox estava zerado:
Máquinas e Equipamentos R$ 45.000,00
(-) Depreciação Acumulada (R$ 45.000,00)
Quando ocorre a venda da máquina por R$ 5.000,00, o saldo do Ativo Imobilizado não se altera,
pois o valor de venda é reconhecido como receita, com contrapartida no Caixa (se à vista) ou
em Clientes (se a prazo).
Lançamento da venda:
D – Caixa R$ 5.000,00 (aumenta o ativo circulante)
D – Depreciação acumulada R$ 45.000,00 (aumenta o ativo imobilizado)
C – Máquinas e Equipamentos R$ 45.000,00 (reduz o ativo imobilizado)
C – Ganho de capital (receita) R$ 5.000,00
Entretanto, a questão afirma que foi comprada nova máquina por R$ 40.000,00. Esse fato con-
tábil altera o Imobilizado da empresa, aumentando em R$ 40.000,00, uma vez que é realizado
o registro do novo equipamento.
D – Máquinas e Equipamentos R$ 40.000,00 (aumenta o ativo imobilizado)
C – Caixa R$ 5.000,00 (reduz o ativo circulante)
Assim, nessa situação hipotética, o valor do Imobilizado aumentou em R$ 40.000,00, sendo
nosso gabarito a alternativa d.
Letra d.

004. (CEBRASPE/ANALISTA DES. REGIONAL – CONTABILIDADE/CODEVASF/2021) Con-


sidere que uma entidade tenha adquirido um equipamento importante para o desempenho de
suas atividades, mas, após algum tempo de utilização desse equipamento, ela tenha concluído
que esse ativo teve perda de valor significativamente superior à registrada contabilmente. Nes-
sas condições, a entidade deve reconhecer a perda de valor recuperável desse ativo, utilizando
como critérios seu custo e seu valor de mercado, adotando o menor entre os dois.

Se a entidade concluiu que o ativo teve perda de valor significativamente superior à registrada
contabilmente, significa que o valor contábil excedeu o valor recuperável.

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Neste caso, reconhece uma perda.


O valor recuperável é o maior montante entre o valor justo líquido de despesa de venda e o
valor em uso.
Errado.

Com relação ao tratamento contábil a ser dado a itens do ativo intangível, julgue os itens
seguintes.

005. (CEBRASPE/ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO – CIÊNCIAS CONTÁBEIS/TCE-


-RJ/2021) A diferença entre o valor justo de uma entidade adquirida em uma combinação de
negócios e um valor superior efetivamente desembolsado nessa aquisição reflete a expecta-
tiva de ganhos futuros dos adquirentes e essa diferença está sujeita à avaliação anual de sua
recuperabilidade.

A diferença entre o valor efetivamente desembolsado (Valor Pago) em uma combinação de


negócios e o Valor Justo de uma entidade é definido como goodwill (ágio por expectativa de
rentabilidade futura).
O CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos é claro ao afirmar que sempre sofrerão
teste de impairment o goodwill, o ativo intangível com vida útil indefinida e o ativo intangível
ainda não disponível para uso.

10. Independentemente de existir, ou não, qualquer indicação de redução ao valor recuperável, a


entidade deve:
a) testar, no mínimo anualmente, a redução ao valor recuperável de um ativo intangível com vida
útil indefinida ou de um ativo intangível ainda não disponível para uso, comparando o seu valor con-
tábil com seu valor recuperável. Esse teste de redução ao valor recuperável pode ser executado a
qualquer momento no período de um ano, desde que seja executado, todo ano, no mesmo período.
Ativos intangíveis diferentes podem ter o valor recuperável testado em períodos diferentes. Entre-
tanto, se tais ativos intangíveis foram inicialmente reconhecidos durante o ano corrente, devem ter
a redução ao valor recuperável testada antes do fim do ano corrente; e
b) testar, anualmente, o ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) em combina-
ção de negócios, de acordo com os itens 80 a 99.
Certo.

006. (CEBRASPE/ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO – CIÊNCIAS CONTÁBEIS/TCE-


-RJ/2021) Uma licença para uso de determinado recurso só poderá ser reconhecida como um
ativo intangível se, além de cumprir os critérios para reconhecimento de um ativo, for identificável.

De acordo com o CPC 04 – Ativo Intangível, para ser reconhecido como intangível o item deve
satisfazer os critérios de reconhecimentos e a definição de ativo intangível – a qual é dada
no item 8.

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18. O reconhecimento de um item como ativo intangível exige que a entidade demonstre que ele
atende:
a) a definição de ativo intangível (ver itens 8 a 17); e
b) os critérios de reconhecimento (ver itens 21 a 23).
Este requerimento é aplicável a custos incorridos inicialmente para adquirir ou gerar internamente
um ativo intangível e aos custos incorridos posteriormente para acrescentar algo, substituir parte ou
recolocá-lo em condições de uso.
8. (...) Ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem substância física
Certo.

007. (CESPE/AUDITOR-FISCAL/SEFAZ-AL/2020) O reconhecimento inicial de um ativo intan-


gível que tenha sido adquirido em separado deve ser feito ao custo, o qual deve incluir, entre
outros elementos, os impostos de importação e os impostos não recuperáveis incidentes so-
bre a compra.

Afirmação correta.
Ativo intangível adquirido separadamente
O custo de ativo intangível adquirido separadamente inclui:
a) seu preço de compra, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis
sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos; e
b) qualquer custo diretamente atribuível à preparação do ativo para a finalidade proposta.
Certo.

008. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO/TJ PA/2020) Se o valor justo de ativo intangível rea-


valiado não puder ser mensurado em referência a mercado ativo, o valor contábil desse ativo
a) corresponderá ao valor reavaliado na data da última reavaliação em referência ao mercado
ativo, menos quaisquer subsequentes amortizações e perdas por redução ao valor recuperável
acumuladas.
b) corresponderá ao valor do custo de reposição de um ativo com as mesmas características
e benefícios esperados, menos os ajustes correspondentes.
c) deverá ser debitado diretamente à conta de reserva de reavaliação até o limite do saldo
existente.
d) deverá ser realizado em contas de resultado do exercício.
e) deixará de ser reconhecido, pois deixa de atender ao critério de reconhecimento de ativo.

De acordo com o CPC 04, se o valor justo de ativo intangível reavaliado deixar de poder ser
mensurado em relação a um mercado ativo, o seu valor contábil deve ser o valor reavaliado
na data da última reavaliação em relação ao mercado ativo, menos a eventual amortização
acumulada e a perda por desvalorização.
Letra a.

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Acerca das contas e dos grupos patrimoniais de empresas comerciais, julgue o seguinte item.

009. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO – CONTABILIDADE/TJ AM/2019) As patentes, além


de serem amortizadas contabilmente, são sujeitas a redução de valor em decorrência da ava-
liação de seus valores de recuperação.

De acordo com o CPC 04, após o seu reconhecimento inicial, um


ativo intangível deve ser apresentado ao custo, menos a eventual
amortização acumulada e a perda acumulada (redução ao valor recuperável).
Valor intangível = Custo – amortização acumulada – perda por redução ao valor recuperável.
Certo.

010. (CESPE/AUDITOR-FISCAL/SEFAZ RS/2019) Determinado clube brasileiro de futebol ad-


quiriu, por R$ 20 milhões, o passe de um jogador uruguaio, de um clube uruguaio de futebol.
Imediatamente após a aquisição, o clube brasileiro recebeu uma proposta de um clube argen-
tino para a compra do passe desse jogador uruguaio por R$ 40 milhões.
Nessa situação, assinale a opção correta quanto à contabilidade do clube brasileiro, no que se
refere ao passe do jogador uruguaio.
a) Por ocasião da aquisição do passe do jogador, o clube brasileiro deverá registrá-lo como
um ativo imobilizado, pelo seu custo, e realizar sua depreciação ao longo do tempo de vida útil
estimado, não tendo a proposta do time argentino qualquer influência contábil.
b) Quando do recebimento da proposta do clube argentino, o clube brasileiro deverá registrá-lo
como investimento, pelo valor de R$ 20 milhões, e apurar a valorização desse investimento,
pelo seu valor de mercado.
c) O clube brasileiro deverá reconhecer, a custo histórico, um intangível, abstendo-se de qual-
quer procedimento quanto à proposta recebida do clube argentino.
d) O clube brasileiro deverá registrá-lo como estoque, pelo seu valor justo de R$ 40 milhões.
e) O clube brasileiro deverá registrar um ativo realizável em longo prazo, no valor de R$ 20 milhões.

O passe do jogador é reconhecido no ativo intangível pelo custo histórico, logo, o gabarito é
a letra c.
Letra c.

011. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO/TJ PA/2020) A perda por desvalorização de um imóvel


que não tenha sido reavaliado provoca efeitos presentes e futuros no patrimônio da entidade
que detém o controle desse imóvel. Nesse sentido, de acordo com o Pronunciamento Técnico
CPC 01 (R1) — Redução ao Valor Recuperável de Ativos —, um dos efeitos que tal desvaloriza-
ção pode provocar é

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a) o reconhecimento imediato da perda em outros resultados abrangentes, no patrimô-


nio líquido.
b) o reconhecimento da perda na demonstração de resultado do exercício em que se der a
venda definitiva do imóvel.
c) o ajuste da despesa de depreciação em períodos futuros, com vistas a alocar o valor con-
tábil revisado do imóvel, deduzido de seu valor residual, em base sistemática ao longo de sua
vida útil remanescente.
d) o reconhecimento imediato de um passivo no valor total da perda.
e) o não reconhecimento de quaisquer ativos ou passivos fiscais diferidos relacionados à perda

a) Errada. A perda por desvalorização do ativo deve ser reconhecida imediatamente na de-
monstração do resultado, a menos que o ativo tenha sido reavaliado. Qualquer desvalorização
de ativo reavaliado deve ser tratada como diminuição do saldo da reavaliação.
b) Errada. A perda por desvalorização do ativo deve ser reconhecida imediatamente na de-
monstração do resultado, e não no exercício em que se der a venda.
c) Certa. Ao sofrer uma perda por desvalorização, a despesa de depreciação do imóvel não
reavaliado deve ser ajustada a fim de considerar o novo valor contábil. Veja o que diz o CPC 01:

Depois do reconhecimento da perda por desvalorização, a despesa de depreciação, amortização ou


exaustão do ativo deve ser ajustada em períodos futuros para alocar o valor contábil revisado do ati-
vo, menos seu valor residual (se houver), em base sistemática ao longo de sua vida útil remanescente.

d) Errada. Na perda por desvalorização reconhece-se uma despesa no resultado, e não


um passivo.

D – Despesa de perda por desvalorização (despesa)


C – Perda por desvalorização (retificadora do ativo)

e) Errada. Se a perda por desvalorização for reconhecida, quaisquer ativos ou passivos fiscais
diferidos relacionados devem ser reconhecidos em consonância com o Pronunciamento Téc-
nico CPC 32 – Tributos sobre o Lucro, comparando-se o valor contábil revisado do ativo com
sua base fiscal.
Letra c.

Julgue o item subsequente, relativos a estoque, conforme as regras estabelecidas pelo CPC.

012. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO – CONTABILIDADE/TJ AM/2019) O fato de um item


de estoque estar avaliado pelo seu valor realizável líquido no balanço patrimonial é indicativo
de que o valor do investimento feito no referido item é plenamente recuperável por meio de sua
venda ou de seu uso.

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É justamente o contrário. Quando o estoque está escriturado pelo valor realizável líquido é
indicativo de que o valor do investimento (Custo inicial) feito no estoque não é plenamente
recuperável por meio de sua venda ou de seu uso.

EXEMPLO:
Custo inicial do estoque 500.000
(-) Ajustes com perdas estimadas ao valor realizável (100.000)
= Valor realizável líquido 400.000

Como o estoque está escriturado pelo valor realizável líquido de 400.000, entende-se que o
investimento de 500.000 feito no referido item não é plenamente recuperável por meio de sua
venda ou de seu uso.
Errado.

013. (CESPE/ANALISTA GRS – CIÊNCIAS CONTÁBEIS/SLU-DF/2019) Situação hipotética:


O valor em uso de um imóvel de valor contábil líquido igual a R$ 250 mil foi avaliado em R$ 200
mil, e o valor justo desse mesmo imóvel, deduzido das despesas de venda, foi estimado em
R$ 235 mil.
Assertiva: O valor contábil desse imóvel deverá ser reduzido em R$ 15 mil, por meio da contabi-
lização da despesa correspondente ou, se for o caso, pela diminuição do saldo da reavaliação
realizada.

Vcontábil = 250.000; Vuso = 200.000; Vjusto = 235.000.


De acordo com o CPC 01, o Vrecuperável é o MAIOR valor entre o Vuso e Vjusto. Assim Vre-
cuperável = 235.000.
Quando o Vcontábil < Vrecuperável: não se altera o Vcontábil.
Quando o Vcontábil > Vrecuperável: reduz-se o Vcontábil ao seu Vrecuperável. Assim, a perda
por valor recuperável do Vcontábil será 250.000 – 235.000 = 15.000. Essa redução será con-
tabilizada como despesa na DRE, a menos que o ativo tenha sido reavaliado, situação na qual
ocorrerá uma diminuição do saldo da reavaliação.
Certo.

014. (CESPE/OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA/ABIN/2018) Os gastos incorridos com


marcas, títulos de publicações, listas de clientes e outros itens similares devem ser reconhe-
cidos como ativos intangíveis: seus custos podem ser mensurados com confiabilidade, e os
fluxos de benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao uso desse ativo são gerados
em favor da entidade.

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Cobrou mais uma vez a literalidade de Pronunciamento Contábil.


Segundo o CPC 04:

63. Marcas, títulos de publicações, listas de clientes e outros itens similares, gerados internamente,
não devem ser reconhecidos como ativos intangíveis.
64. Os gastos incorridos com marcas, títulos de publicações, listas de clientes e outros itens simi-
lares não podem ser separados dos custos relacionados ao desenvolvimento do negócio como um
todo. Dessa forma, esses itens não devem ser reconhecidos como ativos intangíveis.

Com isso, a questão está errada.


Gabarito preliminar: E.
Anulada.

015. (CESPE/OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA/ABIN/2018) Software em fase de de-


senvolvimento de projeto interno é exemplo de ativo intangível a ser reconhecido, em que os
custos incorridos só podem ser capitalizados após a possibilidade de determinação da viabili-
dade tecnológica, se for possível medir os fluxos de benefícios econômicos futuros atribuídos
a esse ativo, e ainda, se houver a intenção de uso ou venda.

De acordo com CPC 04:

55. Durante a fase de pesquisa de projeto interno, a entidade não está apta a demonstrar a existên-
cia de ativo intangível que gerará prováveis benefícios econômicos futuros. Portanto, tais gastos
devem ser reconhecidos como despesa quando incorridos.
57. Um ativo intangível resultante de desenvolvimento (ou da fase de desenvolvimento de projeto
interno) deve ser reconhecido somente se a entidade puder demonstrar todos os aspectos a seguir
enumerados:
a) viabilidade técnica para concluir o ativo intangível de forma que ele seja disponibilizado para uso
ou venda;
b) intenção de concluir o ativo intangível e de usá-lo ou vendê-lo;
c) capacidade para usar ou vender o ativo intangível;
d) forma como o ativo intangível deve gerar benefícios econômicos futuros. Entre outros aspectos,
a entidade deve demonstrar a existência de mercado para os produtos do ativo intangível ou para o
próprio ativo intangível ou, caso este se destine ao uso interno, a sua utilidade;
e) disponibilidade de recursos técnicos, financeiros e outros recursos adequados para concluir seu
desenvolvimento e usar ou vender o ativo intangível; e
(f) capacidade de mensurar com confiabilidade os gastos atribuíveis ao ativo intangível durante seu
desenvolvimento.
Certo.
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016. (CESPE/ANALISTA ADMINISTRATIVO – CONTABILIDADE/EBSERH/2018) Situação


hipotética: Uma empresa adquiriu o equipamento industrial X, com vida útil estimada de 10
anos e capacidade de processamento de um milhão de peças. X custou R$ 350 mil e apresen-
tou a produtividade de 80 mil peças no primeiro ano e 120 mil peças no segundo ano. No final
do primeiro trimestre do terceiro ano de utilização de X, quando já haviam sido produzidas
mais 40 mil peças, a empresa resolveu substituir esse equipamento por um mais moderno,
tendo realizado a venda de X por R$ 270 mil. A depreciação de X foi calculada pelo método das
unidades produzidas.
Assertiva: Nessa situação, a empresa realizou uma perda com a baixa de X.

De acordo com o enunciado, temos os seguintes dados:


• A depreciação de X foi calculada pelo método das unidades produzidas.
• Custo do equipamento = R$ 350 mil
• Capacidade de processamento: um milhão de peças.
• Produtividade até a venda = 80 mil + 120 mil + 40 mil = 240 mil peças
• Valor de venda do equipamento = R$ 270 mil
Depois disso, vamos inicialmente calcular a depreciação até a data da venda:
Taxa de depreciação = 240 mil / 1 milhão de peças = 24%
Depreciação acumulada até a venda = 24% x 350 mil = R$ 84 mil
Valor contábil na data da venda = 350 mil – 84 mil = R$ 266 mil
Resultado na venda = Valor de venda – Valor contábil = 270 mil – 266 mil
Resultado na venda = R$ 4 mil, positivos
Com isso, a empresa realizou um ganho com a baixa de X.
Errado.

017. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO/STM/2018) A provisão para perda de valor recuperável


de ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) só será revertida, em período poste-
rior ao de sua constituição, se ficar comprovado que houve recomposição das expectativas de
rentabilidade.

Guardem isso: o goodwill não sofrerá reversão! Corroborando, de acordo com o CPC 01, temos:

124. A perda por desvalorização reconhecida para o ágio por expectativa de rentabilidade futura
(goodwill) não deve ser revertida em período subsequente.
Errado.

018. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO/STM/2018) Situação hipotética: Um equipamento in-


dustrial em uso foi adquirido, pela indústria Alfa, por R$ 300 mil e, no final do exercício de
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20XX, o equipamento já tinha sofrido depreciação de 60% de seu valor depreciável. A indústria
considera um valor residual de 10% para esse equipamento. No final do exercício de 20XX, o
valor em uso do equipamento foi estimado em R$ 136 mil, e seu valor para venda estimado em
R$ 120 mil. Assertiva: Nessa situação, a indústria Alfa deveria contabilizar, para esse equipa-
mento, no encerramento do exercício de 20XX, uma provisão para perda de valor recuperável
superior a R$ 5 mil.

Conforme aponta a questão, temos:


• Valor contábil: R$ 300.000,00
• Valor residual de 10%: R$ 30.000,00
• Valor depreciável: R$ 270.000,00
Com a depreciação é de 60% de seu valor depreciável, que é de R$ 270.000,00, temos R$ 162.000,00
já depreciados (60% x 270.000).
De tal modo, seu valor contábil é igual a: R$ 300.000,00 – R$ 162.000,00 = R$ 138.000,00
Como o valor em uso do bem é de R$ 136.000,00, seu valor para venda estimado em R$ 120.000,00
e o Valor recuperável é, como sabemos, o maior entre os valores em uso e o estimado para venda,
temos que ele será representado pelo primeiro.
Assim, necessário é fazer uma provisão para perda de valor recuperável no valor de R$ 2.000,00.
Provisão para perda de valor recuperável = 138.000 – 136.000 = R$ 2.000,00
Errado.

019. (CESPE/ANALISTA ADMINISTRATIVO – CONTABILIDADE/EBSERH/2018) A constata-


ção de que o valor de mercado das ações de uma empresa é inferior ao seu valor patrimonial
é um indicativo externo de que seus ativos podem estar sobreavaliados, sinalizando a necessi-
dade de realização de testes de recuperabilidade do valor patrimonial desses ativos.

Em regra, o valor de mercado das ações de uma companhia é maior ou igual do que o seu valor
patrimonial (valor nominal das ações no PL).
Porém, conforme CPC 01, se o valor contábil do PL da entidade é maior do que o valor de
suas ações no mercado, temos um indicativo externo de os ativos necessitem de teste de
­recuperabilidade.
Certo.

020. (CESPE/CONTABILIDADE/TRE – PE/2017) Considerando que, na correta contabiliza-


ção de ativos intangíveis, os analistas contábeis devem ter atenção especial aos critérios de
reconhecimento e mensuração, assinale a opção correta.

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a) Os valores aplicados em softwares, patentes, direitos autorais, listas de clientes, quotas de


importação e franquias devem ser reconhecidos como ativos intangíveis integrantes do patri-
mônio da entidade.
b) A perda por redução ao valor recuperável não se aplica a ativos intangíveis.
c) Gastos aplicados em pesquisa e desenvolvimento são reconhecidos como ativos intangí-
veis independentemente da geração de expectativa de benefícios econômicos futuros.
d) Ativos intangíveis não podem ser classificados como mantidos para venda, mesmo que se
destinem a alienação.
e) Um dos critérios para a identificação de um ativo intangível diz respeito à possibilidade de
separação deste ativo dos demais pertencentes à entidade, de forma que ele possa ser vendi-
do, transferido, licenciado ou alugado.

Vamos analisar cada alternativa:


a) Errada. Segundo o CPC 04 (R1) – Ativo intangível:

9. Exemplos de itens que se enquadram na categoria de ativo intangível: softwares, patentes, direi-
tos autorais, direitos sobre filmes cinematográficos, listas de clientes, direitos sobre hipotecas, li-
cenças de pesca, quotas de importação, franquias, relacionamentos com clientes ou fornecedores,
fidelidade de clientes, participação no mercado e direitos de comercialização.
10. Nem todos os itens descritos no item anterior se enquadram na definição de ativo intangível, ou
seja, são identificáveis, controlados e geradores de benefícios econômicos futuros.

b) Errada. Os ativos intangíveis estão sujeitos ao teste de recuperabilidade, também chamado


de perda por redução ao valor recuperável.
c) Errada. Os gastos incorridos na fase de desenvolvimento podem ser reconhecidos no ativo
da entidade.

Gastos Classificação
Fase de pesquisa Sempre despesas, quando incorridos.
Despesas, quando não gerar prováveis benefícios econômicos futuros.
Fase de
desenvolvimento Ativo Intangível, quando, entre outros aspectos, são capazes de gerar
prováveis benefícios econômicos futuros.

Um ativo intangível resultante de desenvolvimento (ou da fase de desenvolvimento de projeto


interno) deve ser reconhecido somente se a entidade puder demonstrar todos os aspectos a
seguir enumerados:
a) viabilidade técnica para concluir o ativo intangível de forma que ele seja disponibilizado para
uso ou venda;

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b) intenção de concluir o ativo intangível e de usá-lo ou vendê-lo;


c) capacidade para usar ou vender o ativo intangível;
d) forma como o ativo intangível deve gerar benefícios econômicos futuros. Entre outros as-
pectos, a entidade deve demonstrar a existência de mercado para os produtos do ativo intan-
gível ou para o próprio ativo intangível ou, caso este se destine ao uso interno, a sua utilidade;
e) disponibilidade de recursos técnicos, financeiros e outros recursos adequados para concluir
seu desenvolvimento e usar ou vender o ativo intangível; e
(f) capacidade de mensurar com confiabilidade os gastos atribuíveis ao ativo intangível du-
rante seu desenvolvimento.
d) Errada. De acordo com o CPC 31, os ativos intangíveis podem ser classificados como man-
tidos para venda.
e) Certa. Correta, conforme item 12 do CPC 04:
Um ativo satisfaz o critério de identificação, em termos de definição de um ativo intangí-
vel, quando:
a) for separável, ou seja, puder ser separado da entidade e vendido, transferido, licenciado,
alugado ou trocado, individualmente ou junto com um contrato, ativo ou passivo relacionado,
independente da intenção de uso pela entidade; ou
b) resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais, independentemente de tais direitos
serem transferíveis ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações.
Letra e.

FCC

021. (FCC/AUDITOR DA RECEITA ESTADUAL/SEFAZ AP/2022) Uma máquina foi adquirida


por uma empresa em 31/12/2013. O valor pago, à vista, pela aquisição foi R$ 800.000,00, a
empresa definiu a vida útil da máquina em 4 anos e o valor residual esperado foi estimado em
R$ 80.000,00. Em 31/12/2014, a empresa reavaliou a vida útil remanescente da máquina para
5 anos e o valor residual estimado, no final do novo prazo de vida útil, foi R$ 20.000,00.
Em 31/12/2015, a empresa realizou o teste de redução ao valor recuperável de ativos (teste de
“impairment”) com as seguintes informações disponíveis:
• Valor em uso: R$ 560.000,00
• Valor justo líquido das despesas de venda: R$ 460.000,00
O valor contábil da máquina apresentado no Balanço Patrimonial da empresa, em 31/12/2015,
foi, em reais,
a) 560.000,00
b) 460.000,00
c) 540.000,00
d) 500.000,00
e) 480.000,00

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Questão interessante, pois juntou vários assuntos em uma só questão. Inicialmente, precisa-
mos encontrar o valor contábil da máquina em 31/12/2014.
1. Cálculo do valor contábil da máquina em 31/12/2014 (antes da reavaliação da vida útil e do
valor residual):
Depreciação acumulada em 31/12/14 = (800.000 – 80.000) = R$ 180.000,00
4 anos
1.1. Valor Contábil apresentado no balanço patrimonial em 31/12/2014:
Custo de aquisição da máquina.......... 800.000,00
(-) Depreciação acumulada................. (180.000,00)
= Valor contábil da máquina .................. 620.000,00
2. Cálculo do valor contábil da máquina em 31/12/2015 (depois da reavaliação da vida útil e
do valor residual):
O valor contábil revisado do ativo é igual ao valor contábil que está registrado no balanço fe-
chado no final do ano anterior (31/12/2014). Portanto, o valor contábil revisado do ativo em,
31/12/2014, é igual a 620.000,00.
Valor residual reestimado = R$ 20.000,00
Vida útil remanescente = 5 anos
Despesa de Depreciação de 2015 = (620.000 – 20.000) = R$ 120.000,00
5 anos
Depreciação acumulada em 31/12/14............... 180.000,00
+ Despesa de depreciação em 31/12/15........... 120.000,00
Depreciação acumulada em 31/12/15............... 300.000,00
Custo de aquisição da máquina.......................... 800.000,00
(-) Depreciação acumulada.................................. (300.000,00)
= Valor contábil da máquina ................................... 500.000,00
3. A empresa ainda precisa efetuar o Teste de Recuperabilidade da máquina, encontrando os
seguintes valores:
Cálculo do valor recuperável: é o maior valor entre o valor líquido de venda e o seu valor em uso.
Valor recuperável: R$ 560.000,00 (Valor em uso).
Como o Valor Contábil é menor do que o Valor Recuperável, não há registro de perdas.
Portanto, o valor contábil da máquina é, em 31/12/2015, de R$ 500.000,00.
O gabarito é a letra d.
Método turbo para resolução no dia da prova (Método Feliphe):
1. Cálculo do valor contábil da máquina em 31/12/2014
Depreciação acumulada em 31/12/14 = (800.000 – 80.000) = R$ 180.000,00
4 anos

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Valor Contábil = 800.000 – 180.000 = 620.000


2. Cálculo do valor contábil da máquina em 31/12/2015
Despesa de Depreciação de 2015 = (620.000 – 20.000) = R$ 120.000,00
5 anos
Valor Contábil = 620.000 – 120.000 = 500.000
Valor recuperável: R$ 560.000,00 (Valor em uso).
Como o Valor Contábil é menor do que o Valor Recuperável, não há registro de perdas.
Portanto, o valor contábil da máquina é, em 31/12/2015, de R$ 500.000,00.
Letra d.

022. (FCC/AUDITOR DA RECEITA ESTADUAL/SEFAZ AP/2022) Uma empresa adquiriu


uma Marca em janeiro de 2018 pelo valor de R$ 14.000.000,00. No Balanço Patrimonial de
31/12/2018, o valor contábil registrado para essa Marca era R$ 10.000.000,00, com a seguinte
composição:
Custo de aquisição.............................................. 14.000.000,00
(−) Perda por “impairment”.................................. (4.000.000,00)
(=) Valor contábil.................................................. 10.000.000,00
Em 31//12/2019, a empresa obteve as seguintes informações para a realização do novo teste
de redução ao valor recuperável (impairment):
• Valor em uso da Marca.................................. R$ 10.800.000,00
• Valor justo da Marca....................................... R$ 9.400.000,00
Como a Marca apresenta vida útil indefinida, nas demonstrações contábeis do ano de 2019, a
empresa deveria
a) reconhecer, no resultado do ano de 2019, uma perda por desvalorização no valor de
R$ 600.000,00.
b) manter o valor contábil de R$ 10.000.000,00 no Balanço Patrimonial de 31/12/2019.
c) reconhecer, no resultado do ano de 2019, um ganho no valor de R$ 800.000,00 decorrente da
reversão da perda por desvalorização.
d) reconhecer, no resultado do ano de 2019, um ganho no valor de R$ 4.000.000,00 decorrente
da reversão da perda por desvalorização.
e) reconhecer, no resultado do ano de 2019, uma perda por desvalorização no valor de
R$ 3.200.000,00.

Valor contábil = 10.000.000


Valor recuperável é o maior entre o valor em uso e o valor justo líquido de despesas de venda.
Valor recuperável = 10.800.000
Como o valor contábil é menor que o valor recuperável e há perdas de anos anteriores, temos
reconhecimento de reversão de perdas.

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Reversão da perda = 10.800.000 – 10.000.000 = 800.000


Letra c.

023. (FCC/FISCAL DA RECEITA ESTADUAL/SEFAZ AP/2022) A Cia. Lira possuía um ativo


intangível com vida útil indefinida (Marca) em seu Balanço Patrimonial, em 31/12/2020, com
a seguinte composição:
Custo..................................................................... R$ 1.050.000,00
Perda por impairment........................................... R$ 100.000,00
Durante o mês de dezembro de 2021, a Cia. Lira realizou novo teste de impairment do ativo
intangível e apurou os seguintes valores:
Valor em uso:........................................................ R$ 921.583,00
Valor justo líquido de despesas de venda........... R$ 758.040,00
Sabe-se que a vida útil do ativo intangível continua indefinida. Dessa forma, a Cia. Lira
a) reconheceu um ganho de R$ 128.417,00.
b) não fez registro contábil referente a este ativo.
c) reconheceu uma perda por impairment de R$ 28.417,00.
d) reconheceu uma perda por impairment de R$ 291.960,00.
e) reconheceu uma perda por impairment de R$ 191.960,00.

Valor contábil = 1.050.000 – 100.000 = 950.000


Valor recuperável é o maior entre o valor em uso e o valor justo líquido de despesas de venda.
Valor recuperável = 921.583
Como o valor contábil é maior que o valor recuperável, temos reconhecimento de perda por
impairment:
Perda por impairment = 950.000 – 921.583 = 28.417
Letra c.

024. (FCC/ANALISTA DA RECEITA ESTADUAL/SEFAZ SC/2021) A Cia. Invisível possuía,


em 31/12/2019, um ativo Intangível (Marca) com vida útil indefinida, cujo valor contábil era
R$ 2.100.000,00, composto dos seguintes valores:
• Custo de aquisição..................................................... R$ 2.500.000,00
• Perda por desvalorização (reconhecida em 2019)... R$ 400.000,00

Em dezembro de 2020, a Cia. realizou novamente o Teste de Recuperabilidade do Ativo (Teste


de impairment) e obteve as seguintes informações:
• Valor em uso............................................................... R$ 1.900.000,00
• Valor justo líquido das despesas de venda............... R$ 2.600.000,00
Com base nestas informações e sabendo que as evidências indicaram que a vida útil desse
ativo continua indefinida, a Cia. Invisível, em dezembro de 2020,
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a) reconheceu um ganho no valor de R$ 100.000,00.


b) não fez nenhum registro.
c) reconheceu uma perda por desvalorização no valor de R$ 200.000,00.
d) reconheceu um ganho no valor de R$ 400.000,00.
e) reconheceu um ganho no valor de R$ 500.000,00.

Método turbo para resolução no dia da prova:


Valor contábil = 2.100.000
Valor recuperável = 2.600.000 (maior entre o valor em uso e o valor justo líquido das despe-
sas de venda)
Como o valor contábil é menor que o valor recuperável e temos perdas já registradas no balan-
ço, devemos reconhecer uma reversão.
Reversão possível = 2.600.000 – 2.100.000 = 500.000
Como a reversão não pode ultrapassar o saldo de 400.000 de perda já registrada, a reversão
(ganho) será de 400.000.
Letra d.

025. (FCC/AUDITOR-FISCAL/ISS SÃO JOSÉ DO RIO PRETO – SP/2019) São exemplos de


ativos intangíveis:
a) gastos com desenvolvimento de produtos, marcas adquiridas de terceiros, softwares.
b) marcas geradas internamente, patentes cedidas gratuitamente, ajustes de avaliação
patrimonial.
c) patentes, marcas geradas internamente, edifícios.
d) gastos com pesquisa, estoques, ágio por expectativa de rentabilidade futura.
e) patentes cedidas gratuitamente, treinamento de funcionários, juros a pagar.

Vamos analisar cada alternativa:


a) Certa. Todos são itens do ativo intangível.
b) Errada. Ajustes de avaliação patrimonial é classificado no PL.
c) Errada. Edifícios, em regra, são ativos imobilizados.
d) Errada. Gastos com pesquisa é despesa e estoques é ativo. Ágio por expectativa de rentabi-
lidade futura no balanço individual é investimentos e no balanço consolidado é ativo intangível.
e) Errada. Treinamento de funcionários é despesa e juros a pagar é passivo.
Letra a.

026. (FCC/AUDITOR-FISCAL/ISS MANAUS/2019) Em 31/12/2016, o saldo líquido da conta


Intangíveis evidenciado no Balanço Patrimonial da empresa Invisível S.A. era R$ 21.500.000,00,
composto dos seguintes valores:
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Custo de aquisição... 25.000.000,00 (−) Amortização Acumulada... (3.500.000,00) (=) Valor


contábil... 21.500.000,00
As notas explicativas dessa conta apresentavam, nessa data, as seguintes informações:

A empresa adota o método linear para cálculo da despesa de amortização.


A empresa realizou, em 31/12/2017, o teste de redução ao valor recuperável (teste de impair-
ment) para os dois ativos e obteve as seguintes informações:

O saldo líquido evidenciado no Balanço Patrimonial de 31/12/2017 para a conta Intangíveis


foi, em reais,
a) 20.625.000,00.
b) 20.250.000,00.
c) 20.125.000,00.
d) 19.750.000,00.
e) 19.625.000,00.

Vamos analisar cada item do intangível.


O valor recuperável é maior entre o valor em uso e o valor justo.
1. Patentes:
Depreciação de 2017 = 17.500.000 / 20 anos = 875.000
Depreciação acumulada em 31/12/2017 = 3.500.000 + 875.000 = 4.375.000
Valor contábil = 17.500.000 – 4.375.000 = 13.125.000
Valor recuperável = 13.250.0000
Como o valor contábil é menor que o valor recuperável, não contabiliza nada.
Valor contábil em 31/12/2017 = 13.125.000
2. Marca adquirida:
Valor contábil = 7.500.000
Valor recuperável = 7.000.0000
Como o valor contábil é maior que o valor recuperável, temos perdas.
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Perdas por redução ao valor recuperável = 7.000.000 – 7.500.000 = 500.000


Valor contábil em 31/12/2017 = 7.500.000 – 500.000 – 7.000.000
Saldo líquido evidenciado em 31/12/2017:
Intangível = 13.125.000 + 7.000.000 = 20.125.000
Letra c.

027. (FCC/CONTADOR/ALAP/2020) A Cia. Investidora apresentou em seu Balanço Patrimo-


nial de 31/12/2017 um ativo intangível com vida útil indefinida registrado pelo valor contábil de
R$ 750.000,00, o qual era composto pelos seguintes valores:
• Custo de aquisição: R$ 950.000,00.
• Perda por desvalorização (impairment): R$ 200.000,00.

Em 31/12/2018, a empresa realizou o teste de recuperabilidade (impairment) para este ativo


intangível e obteve as seguintes informações:
• Valor em uso: R$ 1.000.000,00.
• Valor justo líquido das despesas de venda: R$ 700.000,00.
Com base nessas informações e sabendo-se que o ativo não corresponde a ágio pago por ex-
pectativa de resultados futuros, a Cia. Investidora
a) reconheceu, no resultado de 2018, um ganho no valor de R$ 200.000,00.
b) reconheceu, no resultado de 2018, um ganho no valor de R$ 50.000,00.
c) manteve, no ativo, o valor contábil de R$ 750.000,00.
d) reconheceu, no resultado de 2018, um ganho no valor de R$ 250.000,00.
e) reconheceu, no resultado de 2018, uma perda por desvalorização no valor de R$ 50.000,00.

Método turbo para resolução no dia da prova:


Valor contábil = 750.000
Valor recuperável = 1.000.000 (maior entre o valor em uso e o valor justo líquido das despe-
sas de venda)
Como o valor contábil é menor que o valor recuperável e temos perdas já registradas no balan-
ço, devemos reconhecer uma reversão.
Reversão possível = 1.000.000 – 750.000 = 250.000
Como a reversão não pode ultrapassar o saldo de 200.000 de perda já registrada, a reversão
(ganho) será de 200.000.
Letra a.

028. (FCC/AUDITOR-FISCAL – CONTABILIDADE/SEFAZ-BA/2019) Uma patente foi adquiri-


da em 31/12/2017 pelo valor total de R$ 30.000.000,00. A patente poderá ser explorada pelo
prazo de 20 anos e após tal período passará a ser de domínio público. Em 31/12/2018, a em-

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presa realizou o teste de redução ao valor recuperável (Teste de impairment) utilizando-se das
seguintes informações sobre a patente:
• Valor em uso da patente: R$ 25.500.000,00.
• Valor justo da patente: R$ 24.000.000,00.
Na apuração do resultado do ano de 2018, a empresa
a) reconheceu uma despesa de amortização no valor de R$ 1.500.000,00 e uma perda por des-
valorização no valor de R$ 3.000.000,00.
b) reconheceu uma despesa de amortização no valor de R$ 1.500.000,00 e uma perda por des-
valorização no valor de R$ 4.500.000,00.
c) não reconheceu nenhuma despesa por se tratar de ativo intangível que não deve ser
amortizado.
d) reconheceu uma despesa de amortização no valor de R$ 1.500.000,00, apenas.
e) reconheceu uma perda por desvalorização no valor de R$ 4.500.000,00, apenas.

Vamos calcular a despesa de amortização para o ano de 2018.


Amortização Anual = 30.000.000 / 20 anos = 1.500.000,00
D – Despesa de amortização 1.500.000,00
C – Amortização acumulada 1.500.000,00
Valor contábil antes do teste = 30.000.000 – 1.500.000 = R$ 28.500.000,00
Valor recuperável: maior entre o valor justo e o valor em uso.
Valor recuperável = R$ 25.500.000,00
Como o valor contábil é maior que o valor recuperável, o valor da despesa será de:
Despesa para redução ao valor recuperável = 28.500.000 – 25.500.000
Despesa para redução ao valor recuperável = R$ 3.000.000,00
Letra a.

029. (FCC/AUDITOR-FISCAL – CONTABILIDADE/SEFAZ-BA/2019) Um equipamento foi


adquirido à vista, em 30/06/2017, pelo custo total de R$ 1.500.000,00. A empresa definiu sua
vida útil em 8 anos, o valor líquido de venda do equipamento no final do 8º ano foi estimado
em R$ 660.000,00 e, para fins fiscais, a vida útil é definida em 10 anos. A empresa adota o
método das quotas constantes para o cálculo da despesa mensal de depreciação. No final
de 2018, a empresa realizou o teste de redução ao valor recuperável para o equipamento
(Teste de impairment) e os valores obtidos, em 31/12/2018, para a realização desse teste
foram os seguintes:
Valor justo = R$ 1.300.000,00 – Valor em uso = R$ 1.325.000,00
O valor da despesa para redução ao valor recuperável (despesa por impairment) registrado na
Demonstração do Resultado de 2018 foi, em reais,
a) 42.500,00.

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b) 122.500,00.
c) 17.500,00.
d) 147.500,00.
e) 175.000,00.

Vamos calcular a depreciação acumulada de 01/07/2017 (a FCC começa do mês seguinte) até
a data do teste de recuperabilidade (31/12/2018).
Depreciação Anual = (1.500.000 – 660.000) / 8 anos = 105.000
Depreciação acumulada (1,5 anos) = 105.000 * 1,5 anos = 157.500
Valor contábil antes do teste = 1.500.000 – 157.500 = R$ 1.342.500,00
Valor recuperável: maior entre o valor justo e o valor em uso.
Valor recuperável = R$ 1.325.000,00
Como o valor contábil é maior que o valor recuperável, o valor da despesa será de:
Despesa para redução ao valor recuperável = 1.342.500 – 1.325.000
Despesa para redução ao valor recuperável = R$ 17.500,00
Letra c.

030. (FCC/ANALISTA ADMINISTRATIVO – CONTABILIDADE/SANASA CAMPINAS-


-SP/2019) A NBC TG 01 (R4) – Redução ao Valor Recuperável de Ativos, estabelece procedi-
mentos que as empresas devem aplicar para assegurarem que seus ativos estejam registra-
dos contabilmente por valor que não exceda seus valores de recuperação. Nesse sentido, é
INCORRETO afirmar que:
a) Cada vez que a empresa verificar que um ativo esteja avaliado por valor não recuperável
no futuro, ou seja, toda vez que houver uma projeção de geração de caixa em valor inferior
ao montante pelo qual o ativo está registrado, a companhia terá que fazer a baixa contábil da
diferença.
b) O ajuste para perdas por desvalorização decorre da obrigação de avaliar os ativos, no mí-
nimo uma vez por ano, para ajustá-los a valor de sua realização, caso este seja inferior ao
valor contábil.
c) Valor contábil é o montante pelo qual o ativo está reconhecido no balanço depois da dedu-
ção de toda respectiva depreciação, amortização ou exaustão acumulada e ajuste para perdas.
d) Se um ativo estiver registrado contabilmente por R$ 100.000 e seu valor recuperável for de
R$ 80.000, a empresa deve promover o registro da diferença (perda de R$ 20.000) da seguinte
forma: Débito: Perdas por Desvalorização (conta redutora do Ativo) $ 20.000. Crédito: Perdas
por Desvalorização de Ativos (conta de resultado) $ 20.000.
e) Uma das metodologias para a mensuração do Valor Recuperável do Ativo é Valor em Uso, que
é o valor presente de fluxos de caixa futuros estimados, que devem resultar do uso de um ativo.

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Observe que o examinador solicita a alternativa incorreta.


Questão que na minha visão tem alguns erros. É o tipo de questão que você deve identificar a
mais errada.
Lembra que NBC TG 01 é a mesma coisa que o CPC 01.
Vamos analisar cada uma:
a) Certa, de acordo com a banca. Incorreta na minha visão. Segundo a NBC TG 01, se, e somen-
te se, o valor recuperável (projeção de caixa do valor em uso) de um ativo for inferior ao seu
valor contábil (valor pelo qual o ativo está registrado), o valor contábil do ativo deve ser reduzi-
do ao seu valor recuperável. Essa redução representa uma perda por desvalorização do ativo.
Diante disso, a empresa deve reconhecer uma perda por desvalorização do ativo já que pode
ocorrer reversão no futuro. Logo, não há baixa contábil da diferença ainda.
b) Certa. O teste de recuperabilidade é realizado ao fim de cada período de reporte (exercício
social) para verificar se o valor contábil é maior que o valor recuperável. Caso isto aconteça, a
empresa reconhece um ajuste para perdas por desvalorização.
c) Certa.
Valor contábil = Custo – Depreciação, Amortização ou Exaustão Acumulada – Ajuste para
Perdas
d) Errada. Essa está totalmente errada e você deveria marcar ela.
O lançamento é o inverso.
Débito: Perdas por Desvalorização de Ativos (conta de resultado) $ 20.000.
Crédito: Perdas por Desvalorização (conta redutora do Ativo) $ 20.000.
e) Certa. O valor recuperável é maior entre o valor em uso e o valor justo líquido das despesas
de venda.

Letra d.

031. (FCC/CONTADOR/ALAP/2020) A Cia. Só Lucro adquiriu uma máquina, em 30/06/2016,


por R$ 500.000,00 à vista, definiu a vida útil da máquina em 9 anos e estimou o valor residual
no final do prazo da vida útil em R$ 140.000,00. A Cia. utiliza o método das cotas constantes
para cálculo da depreciação e, em 31/12/2018, vendeu a máquina por R$ 300.000,00, à vista.
Na venda da máquina apurou-se
a) lucro no valor de R$ 40.000,00.
b) prejuízo no valor de R$ 200.000,00.
c) resultado igual a zero.

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d) prejuízo no valor de R$ 140.000,00.


e) prejuízo no valor de R$ 100.000,00.

1. Iniciamos pelo cálculo do valor depreciável do bem:


Valor Depreciável = Custo de aquisição – Valor Residual
Valor Depreciável = 500.000 – 140.000 = R$ 360.000,00
2. Calculado o valor depreciável do bem, verificamos a depreciação anual da máquina, com
base no tempo de vida útil:
Depreciação anual = Valor depreciável / Vida útil
Depreciação anual = 360.000 / 9 anos = R$ 40.000 por ano
3. Agora, vamos calcular a depreciação acumulada até a data de venda da máquina (31/12/2018),
mediante a multiplicação do valor da depreciação anual pelo período (30/06/2016 a 31/12/2018)
em que o bem esteve em uso na empresa:
Depreciação Acumulada =Depreciação anual x 2,5 anos
Depreciação Acumulada = 40.000 x 2,5 = R$ 100.000,00
4. Por fim, calculamos o Valor Contábil da máquina na data da venda:
Valor Contábil = Custo de aquisição – depreciação acumulada – perdas
Valor Contábil = 500.000 – 100.000 = R$ 400.000,00
5. Cálculo do resultado (ganho ou perda) evidenciado na DRE:
Resultado apurado na venda = Valor da alienação – valor contábil
Resultado apurado na venda = 300.000 – 400.000 = – R$ 100.000,00.
Com isso, o gabarito é a letra E.
Método turbo para resolução no dia da prova:
Depreciação acumulada = (500.000 – 140.000) *2,5 / 9 anos) = 100.000
Valor contábil = 500.000 – 100.000 = 400.000
Resultado apurado na venda = 300.000 – 400.000 = – R$ 100.000,00.
Letra e.

032. (FCC/AUDITOR-FISCAL/ISS MANAUS/2019) Uma empresa adquiriu, à vista, um equi-


pamento por R$ 8.000.000,00. A compra ocorreu em 30/06/2015. A empresa definiu a vida
útil do equipamento em 8 anos e estimou o valor residual esperado para sua venda no final
do prazo de vida útil em R$ 1.280.000,00. A empresa vendeu o equipamento em 31/12/2017
por R$ 5.960.000,00, valor este que foi recebido à vista. Sabendo que a empresa adota o mé-
todo das quotas constantes para determinar a despesa de depreciação, o resultado apurado
na venda do equipamento evidenciado na Demonstração do Resultado de 2017 foi:
a) Lucro no valor de R$ 480.000,00.
b) Prejuízo no valor de R$ 2.040.000,00.
c) Lucro no valor de R$ 460.000,00.
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d) Lucro no valor de R$ 5.960.000,00.


e) Lucro no valor de R$ 60.000,00.

Depreciação anual = (8.000.000 – 1.280.000) / 8 anos = 840.000 por ano


Depreciação acumulada em 31/12/2017 = 840.000 x 2,5 anos = 2.100.000
Valor contábil = 8.000.000 – 2.100.000 = 5.900.000
Resultado na venda = valor de venda – valor contábil
Resultado na venda = 5.960.000 – 5.900.000 = 60.000
Letra e.

033. (FCC/ANALISTA EM GESTÃO – CIÊNCIAS CONTÁBEIS/DPE AM/2018) O Balanço Pa-


trimonial de uma empresa apresentava, em 31/12/2011, o saldo contábil de R$ 600.000,00
para um equipamento de produção, composto pelas seguintes contas, com valores em reais:
Custo de Aquisição.......................................................... 1.000.000,00
(−) Depreciação Acumulada............................................ (300.000,00)
(−) Perdas por redução ao valor recuperável.................. (100.000,00)
( =) Saldo Contábil............................................................ 600.000,00
Em 01/01/2012, a empresa reavaliou a vida útil do equipamento para 5 anos restantes e iden-
tificou um valor residual de R$ 50.000 no final desta nova vida útil. A empresa adota o método
das cotas constantes para fins de cálculo da depreciação. No final de 2012, para a elaboração
do Balanço Patrimonial, após o reconhecimento da depreciação do referido ano, a empresa
identificou os seguintes valores, em reais, para a realização do teste de redução ao valor recu-
perável (teste de impairment):
• Valor justo líquido de despesas de venda.................. 580.000,00
• Valor em uso................................................................. 585.000,00

O saldo contábil apresentado para o equipamento, no Balanço Patrimonial de 31/12/2012,


foi, em reais,
a) 585.000,00.
b) 590.000,00.
c) 490.000,00.
d) 570.000,00.
e) 580.000,00.

Questão bem elaborada. Depois trago o método turbo para resolução no dia da prova.
Inicialmente, vamos calcular da depreciação do ano de 2012, lembrando que, como houve
reavaliação da vida útil, o valor contábil do ano anterior substituiu o custo de aquisição para
cálculo do valor depreciável. Agora, vamos aos cálculos:

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Depreciação 2012 = 600.000 – 50.000 = 110.000


5 anos
Valor contábil em 31/12/2012 antes do teste = 600.000 – 110.000
Valor contábil em 31/12/2012 antes do teste = 490.000
O valor recuperável é R$ 585.000,00 (maior entre o valor justo e o valor em uso).
Como o valor contábil é menor que o valor recuperável e há perdas já registradas de exercícios
anteriores, é preciso reconhecer uma reversão.
Porém, no caso desta questão, como se trata de reversão de perda para bens com vida útil
definida, ou seja, houve depreciação, precisamos aplicar o item 117 do CPC 01 – Redução ao
Valor Recuperável de Ativos.

Reversão de perda por desvalorização para ativo individual


117. O aumento do valor contábil de um ativo, exceto o ágio por expectativa de rentabilidade futura
(goodwill), atribuível à reversão de perda por desvalorização não deve exceder o valor contábil que
teria sido determinado (líquido de depreciação, amortização ou exaustão), caso nenhuma perda por
desvalorização tivesse sido reconhecida para o ativo em anos anteriores.

Portanto, caso nenhuma perda por desvalorização tivesse sido reconhecida para o ativo em
anos anteriores, o valor contábil não deveria exceder a 570.000:
Depreciação 2012¹ (só para fins de análise) = 700.000 – 50.000 = 130.000
5 anos
Valor contábil = 1.000.000 – 300.000 – 130.000 = 570.000
1. Depreciação calculada apenas para verificar o limite da reversão. O valor da depreciação
foi calculado anteriormente e representa R$ 110.000,00.
Como há perdas de exercícios anteriores e o valor contábil é menor que o valor recuperável de
585.000, devemos registrar uma reversão de:
Reversão = 570.000 – 490.000 = 80.000,00
Assim, o saldo contábil apresentado para o equipamento, no Balanço Patrimonial de 31/12/2012,
foi, em reais, 570.000,00.
Custo de Aquisição............................................................. 1.000.000,00
(−) Depreciação Acumulada¹............................................. (410.000,00)
(−) Perdas por redução ao valor recuperável²................... (20.000,00)
(=) Saldo Contábil............................................................... 570.000,00
1. Depreciação Acumulada = Depreciação em 31/12/2011 + Depreciação 2012
2. Perdas em 31/12/2012 = Perdas em 31/12/2011 – Reversão
Com isso, o gabarito é a letra d.
Vamos aproveitar a questão para esclarecer dúvida de aluno(a).
1ª Pergunta

Professor, resolvi fazendo a questão direto sem considerar as perdas e cheguei à respos-
ta da questão.

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Cálculo:
Depreciação 2012 = 700.000 – 50.000 = 130.000
5 anos
Valor contábil = 1.000.000 – 300.000 – 130.000 = 570.000 (Letra D)
Professor, observe que cheguei à mesma resposta. Está correto? Posso fazer dessa for-
ma toda vez?
PROFESSOR: não é o correto, mas chega ao mesmo resultado. Não é correto por que a de-
preciação acumulada depois é de 410.000 (300.000 + 110.000) e não 430.000 (300.000 +
130.000), pois os 20.000 de diferença são de perda por redução ao valor recuperável. Porém, o
resultado do valor contábil continua o mesmo.
De qualquer forma, para sabermos que o valor contábil é menor que o valor recuperável, temos
de calcular, primeiramente, o valor contábil considerando as perdas anteriores e compará-lo
com o valor recuperável. Assim, só usamos o método direto depois desse cálculo. Além disso,
lembrar de a reversão não ultrapassar o valor das perdas já registradas.
Método turbo para resolução no dia da prova.
Depreciação 2012 = 600.000 – 50.000 = 110.000
5 anos
Valor contábil em 31/12/2012 antes do teste = 600.000 – 110.000 = 490.000
O valor recuperável é R$ 585.000,00 (maior entre o valor justo e o valor em uso).
Como o valor contábil é menor que o valor recuperável e há perdas já registradas de exercícios
anteriores, é preciso reconhecer uma reversão.
Porém, no caso desta questão, como se trata de reversão de perda para bens com vida útil
definida, ou seja, houve depreciação, precisamos aplicar o item 117 do CPC 01 – Redução ao
Valor Recuperável de Ativos.
Caso nenhuma perda por desvalorização tivesse sido reconhecida para o ativo em anos ante-
riores, o valor contábil não deveria exceder a 570.000:
Depreciação 2012¹ (só para fins de análise) = 700.000 – 50.000 = 130.000
5 anos
Valor contábil = 1.000.000 – 300.000 – 130.000 = 570.000
1. Depreciação calculada apenas para verificar o limite da reversão. O valor da depreciação
foi calculado anteriormente e representa R$ 110.000,00.
Como há perdas de exercícios anteriores e o valor contábil de R$ 570.000,00 é menor que o
valor recuperável de 585.000, devemos registrar no balanço aquele valor desde que a reversão
não ultrapasse os R$ 100.000,00.
Reversão = 570.000 – 490.000 = 80.000,00
Assim, o saldo contábil apresentado para o equipamento, no Balanço Patrimonial de 31/12/2012,
foi, em reais, 570.000,00.
Para analisar que toda vez dá certo, vamos supor a seguinte situação.

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Utilizando os dados da questão, vamos substituir a vida útil de 5 por 6 anos. E substituir o valor
residual de 50.000 por 40.000.
Inicialmente, vamos calcular da depreciação do ano de 2012, lembrando que, como houve
reavaliação da vida útil, o valor contábil do ano anterior substituiu o custo de aquisição para
cálculo do valor depreciável. Agora, vamos aos cálculos:
Depreciação 2012 = (600.000 – 40.000)/6 anos = 93.333,33
Valor contábil em 31/12/2012 antes do teste = 600.000 – 93.333,33 = 506.666,67
O valor recuperável é R$ 585.000,00 (maior entre o valor justo e o valor em uso).
Como o valor contábil é menor que o valor recuperável e há perdas já registradas de exercícios
anteriores, é preciso reconhecer uma reversão.
Porém, no caso desta questão, como se trata de reversão de perda para bens com vida útil
definida, ou seja, houve depreciação, precisamos aplicar o item 117 do CPC 01 – Redução ao
Valor Recuperável de Ativos.

Reversão de perda por desvalorização para ativo individual


117. O aumento do valor contábil de um ativo, exceto o ágio por expectativa de rentabilidade futura
(goodwill), atribuível à reversão de perda por desvalorização não deve exceder o valor contábil que
teria sido determinado (líquido de depreciação, amortização ou exaustão), caso nenhuma perda por
desvalorização tivesse sido reconhecida para o ativo em anos anteriores.
Portanto, caso nenhuma perda por desvalorização tivesse sido reconhecida para o ativo em
anos anteriores, o valor contábil não deveria exceder a 590.000:
Depreciação 2012 (só para fins de análise) = (700.000 – 40.000)/6 anos = 110.000
Valor contábil = 1.000.000 – 300.000 – 110.000 = 590.000
Neste caso, vamos utilizar o valor recuperável de 585.000 (é menor que o valor de 590.000
acima) como novo valor contábil.
Como há perdas de exercícios anteriores e o valor contábil é menor que o valor recuperável de
585.000, devemos registrar uma reversão de:
Reversão = 585.000 – 506.666,67 = 78.333,33
Assim, o saldo contábil apresentado para o equipamento, no Balanço Patrimonial de 31/12/2012,
foi, em reais, 585.000,00.
Custo de Aquisição …………………………………………….…. 1.000.000,00
(−) Depreciação Acumulada¹ ………………………………… (393.333,33)
(−) Perdas por redução ao valor recuperável² …… (21.666,67)
(=) Saldo Contábil ……………………………………………….... 585.000,00
1. Depreciação Acumulada = Depreciação em 31/12/2011 + Depreciação 2012
2. Perdas em 31/12/2012 = Perdas em 31/12/2011 – Reversão
Método turbo
Depreciação 2012 = (700.000 – 40.000)/6 anos = 110.000
Valor contábil = 1.000.000 – 300.000 – 110.000 = 590.000

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Como o valor contábil calculado para fins de limite é maior que o valor recuperável, utilizamos
o valor recuperável de R$ 585.000,00.
2ª Pergunta

Professor, antes de proceder a reversão, é preciso calcular um valor contábil sem consi-
derar a perda acumulada. Diante disso, podemos ter um valor de perda de “impairment”
acumulada que jamais possa ser recuperado?

PROFESSOR: a resposta é não.


Considerando os dados da questão, vamos calcular os valores em 31/12/2013.
No final de 2013, para a elaboração do Balanço Patrimonial, após o reconhecimento da depre-
ciação do referido ano, a empresa identificou os seguintes valores, em reais, para a realização
do teste de redução ao valor recuperável (teste de impairment):
• Valor justo líquido de despesas de venda ……………….. 480.000,00
• Valor em uso ……………………………………………………………….. 485.000,00

O saldo contábil apresentado para o equipamento, no Balanço Patrimonial de 31/12/2013,


foi, em reais?
Situação do Balanço Patrimonial de 31/12/2012:
Custo de Aquisição ……………………………………………………. 1.000.000,00
(−) Depreciação Acumulada ……………………………………… (410.000,00)
(−) Perdas por redução ao valor recuperável ……...... (20.000,00)
(=) Saldo Contábil ……………………………………………………….. 570.000,00
Depois que a reversão de perda por desvalorização é reconhecida, a despesa de depreciação,
amortização ou exaustão para o ativo deve ser ajustada em períodos futuros para alocar o va-
lor contábil revisado do ativo menos seu valor residual (se houver) em base sistemática sobre
sua vida útil remanescente.
Como houve reversão, o valor depreciável será diferente.
Depreciação 2013 = (570.000 – 50.000)/4 anos = 130.000
Valor contábil em 31/12/13 antes do teste = 570.000 – 130.000 = 440.000,00
O valor recuperável é R$ 485.000,00 (maior entre o valor justo e o valor em uso).
Como o valor contábil é menor que o valor recuperável e há perdas já registradas de exercícios
anteriores, é preciso reconhecer uma reversão.
Porém, como se trata de reversão de perda para bens com vida útil definida, ou seja, houve de-
preciação, precisamos aplicar o item 117 do CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos.
Assim, caso nenhuma perda por desvalorização tivesse sido reconhecida para o ativo em anos
anteriores, o valor contábil não deveria exceder a 455.000:
Depreciação 2013 (só para fins de análise) = (590.000 – 50.000)/4 anos = 135.000
Valor contábil = 590.000 – 135.000 = 455.000

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Como há perdas de exercícios anteriores e o valor contábil é menor que o valor recuperável de
485.000, devemos registrar uma reversão de:
Reversão = 455.000 – 440.000 = 15.000,00
Assim, o saldo contábil apresentado para o equipamento, no Balanço Patrimonial de 31/12/2013,
foi, em reais, 455.000,00.
Custo de Aquisição ……………………………………. 1.000.000,00
(−) Depreciação Acumulada ………………...…… (540.000,00) = 410.000 + 130.000
(−) Perdas por redução ao valor recuperável (5.000,00) = 20.000 – 15.000
(=) Saldo Contábil …………………………………….... 455.000,00
Diante disso, com o passar do tempo, o valor recuperável pode sim ser todo revertido.
Letra d.

034. (FCC/ANALISTA EM GESTÃO – CIÊNCIAS CONTÁBEIS/DPE AM/2018) Uma empresa


apresenta em seu Balanço Patrimonial um ativo intangível correspondente ao direito de uso de
ativos obtidos em um leilão de privatização. A concessão foi obtida em 01/01/2010 pelo prazo
de 30 anos, o valor pago foi R$ 60.000.000,00 e a empresa passou a ter controle e fazer uso
dos ativos em 01/07/2010.
O valor contábil apresentado pela empresa para este ativo intangível, no Balanço Patrimonial
de 31/12/2013 foi, em reais,
a) 48.000.000,00.
b) 49.000.000,00.
c) 60.000.000,00.
d) 52.000.000,00.
e) 53.000.000,00.

De acordo com “CPC 04 – Intangível”, temos:

97. O valor amortizável de ativo intangível com vida útil definida deve ser apropriado de forma sis-
temática ao longo da sua vida útil estimada. A amortização deve ser iniciada a partir do momento
em que o ativo estiver disponível para uso, ou seja, quando se encontrar no local e nas condições
necessários para que possa funcionar da maneira pretendida pela administração. A amortização
deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda ou incluído em um
grupo de ativos classificado como mantido para venda, de acordo com o Pronunciamento Técnico
CPC 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada, ou, ainda, na data
em que ele é baixado, o que ocorrer primeiro. O método de amortização utilizado reflete o padrão
de consumo pela entidade dos benefícios econômicos futuros. Se não for possível determinar esse
padrão com confiabilidade, deve ser utilizado o método linear. A despesa de amortização para cada
período deve ser reconhecida no resultado, a não ser que outra norma ou pronunciamento contábil
permita ou exija a sua inclusão no valor contábil de outro ativo.

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Para que o ativo intangível esteja disponível para o uso, é necessário que ele atenda à definição
de ativo intangível e aos critérios de reconhecimento, sendo um deles o controle.
Diante disso, a amortização se inicia do momento em que há o controle.
Amortização = 60.000/30 = 2.000 ao ano
Data de início do controle, 01/07/2010, a 31/12/2013 tem-se 3 anos e meio.
Valor contábil = 60.000 – (2.000 x 3,5) = 60.000 – 7.000 = 53.000
Letra e.

035. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO – CONTABILIDADE/TRE – SP/2017) A empresa Ali-


CaCo S. A. iniciou, em julho de 2016, um projeto de sistemas coordenado pela sua área
de TI para venda futura. Até o final de novembro de 2016, a empresa tinha incorrido em
gastos no valor de R$ 500.000,00. Em 01/12/2016, a empresa conseguiu demonstrar a
viabilidade econômica desse projeto. Em dezembro de 2016, os gastos com o desenvol-
vimento do sistema foram R$ 300.000,00, totalizando um gasto de R$ 800.000,00 para o
desenvolvimento do referido projeto. Sabendo-se que o valor recuperável estimado, em
31/12/2016, foi R$ 400.000,00, o valor que a empresa deveria ter apresentado na conta
Intangível, referente a este projeto, é, em reais,
a) 400.000,00.
b) 300.000,00.
c) 800.000,00.
d) 500.000,00.
e) 100.000,00.

O enunciado afirma que, em 01/12/2016, a empresa conseguiu demonstrar a viabilidade eco-


nômica desse projeto. Neste caso, somente os gastos incorridos a partir da referida data é
que serão reconhecidos no intangível da empresa. Com isso, os gastos anteriores ao mês de
dezembro serão reconhecidos como despesa no resultado.
Portanto, os gastos de julho a novembro, no montante de R$ 500.000,00, serão apropriados ao
resultado como despesa do período.
Se os gastos totais com o desenvolvimento do projeto até o final do ano de 2016 fo-
ram de R$ 800.000,00, concluímos que o valor a ser apresentado no Balanço Patrimonial de
31/12/2016, para a conta intangível é de R$ 300.000,00 (800.000 – 500.000).
O valor recuperável de R$ 400.000,00 é maior que o valor contábil de R$ 300.000,00, logo, não
há nenhum ajuste.
Letra b.

036. (FCC/AUDITOR-FISCAL/SEFAZ-GO/2018) A Cia. Renovável adquiriu um equipamento,


em 01/01/2016, por R$ 5.000.000,00 à vista. Na data da aquisição, a Cia. estimou a vida útil do

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equipamento em 8 anos e valor residual, no final do prazo de utilização, de R$ 800.000,00. O


equipamento é utilizado de forma contínua e a Cia. utiliza o método das cotas constantes para
o cálculo da depreciação. Em 01/01/2017, a Cia. Renovável reavaliou a vida útil remanescente
do equipamento para 5 anos e o valor residual para R$ 500.000,00.
Em 31/12/2017, a Cia. Renovável vendeu este equipamento por R$ 3.100.000,00 à vista. O re-
sultado apurado em 2017 com a venda do equipamento foi, em reais,
a) 100.000,00, positivo.
b) 560.000,00, negativo.
c) 400.000,00, negativo.
d) 580.000,00, negativo.
e) 80.000,00, negativo.

Método turbo para resolução no dia da prova:


Depreciação antes da reavaliação
Depreciação Acumulada em 2016 = (5.000.000 – 800.000) / 8 = 525.000
Valor Contábil em 2016 = 5.000.000 – 525.000 = 4.475.000
Depreciação depois da reavaliação
Depreciação 2017 = (4.475.000 – 500.000) / 5 anos = 795.000
Valor contábil em 31/12/2017 = 4.475.000 – 795.000 = 3.680.000
Resultado na venda = 3.100.000 – 3.680.000 = 580.000, negativo
Letra d.

037. (FCC/AUDITOR-FISCAL/SEFAZ-GO/2018) A Cia. A apresentava em seu Balanço Patri-


monial de 31/12/2016 um ativo intangível com vida útil indefinida registrado pelo valor contábil
de R$ 1.500.000,00, o qual era composto pelos seguintes valores:
• Custo de aquisição: R$ 1.900.000,00.
• Perda por desvalorização (“impairment”): R$ 400.000,00.

Em 31//12/2017 a empresa realizou o teste de recuperabilidade (“impairment”) para este ativo


intangível e obteve as seguintes informações:
• Valor em uso: R$ 2.000.000,00.
• Valor justo líquido das despesas de venda: R$1.400.000,00.
Com base nestas informações, nas demonstrações contábeis de 2017, a Cia. A deveria ter
a) mantido o valor contábil de R$ 1.500.000,00.
b) reconhecido um ganho no valor de R$ 500.000,00.
c) reconhecido uma perda por desvalorização no valor de R$ 100.000,00.
d) reconhecido um ganho no valor de R$ 100.000,00.
e) reconhecido um ganho no valor de R$ 400.000,00.
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Método turbo para resolução no dia da prova:


Valor contábil = 1.500.000
Valor recuperável = 2.000.000 (maior entre o valor em uso e o valor justo líquido das despe-
sas de venda)
Como o valor contábil é menor que o valor recuperável e temos perdas já registradas no balan-
ço, devemos reconhecer uma reversão.
Reversão = 2.000.000 – 1.500.000 = 500.000
Como a reversão não pode ultrapassar o saldo de 400.000 de perda já registrada, a reversão
será de 400.000 (ganho de R$ 400.000,00).
Letra e.

038. (FCC/AGENTE LEGISLATIVO/ALESP/2010) A empresa Lâmbda S.A. realizou o teste de


recuperabilidade de ativos e constatou a perda de valor em um ativo reavaliado, em montante
inferior ao saldo da Reserva de Reavaliação. Essa empresa deve:
a) manter o valor do bem, uma vez que o mesmo apresenta o valor reavaliado.
b) lançar a perda a débito da conta de resultado, pelo valor total, realizando o valor da reserva
de reavaliação.
c) reverter a reserva de reavaliação do Patrimônio Líquido contra a conta de reserva de reava-
liação no Ativo.
d) lançar a perda a crédito da conta de ajuste especial no Patrimônio Líquido.
e) registrar contra a conta de reavaliação no Patrimônio Líquido, até o montante do va-
lor da perda.

A perda por desvalorização de ativo reavaliado deve ser reconhecida em outros resultados
abrangentes (na reserva de reavaliação) na extensão em que a perda por desvalorização não
exceder o saldo da reavaliação reconhecida para o mesmo ativo.
A reserva de reavaliação é uma conta do PL.
Assim, como a perda por desvalorização do ativo reavaliado é inferior ao saldo da reserva de
reavaliação, a empresa deve registrar contra a conta de reavaliação no Patrimônio Líquido, até
o montante do valor da perda.
Letra e.

FGV

039. (FGV/INVESTIGADOR DE POLÍCIA/PC-AM/2022) Em 31/12/X0, uma sociedade empre-


sária adquiriu uma máquina para usar em seus negócios por R$ 50.000. Além disso, a sociedade

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empresária pagou, em relação à máquina, R$ 1.000 pelo frete, R$ 2.000 pelo seguro de trans-
porte e R$ 3.000 pela instalação. A sociedade empresária deprecia as suas máquinas de acor-
do com as horas trabalhadas.
Na compra, foi estimado que a máquina poderia ser utilizada durante 80.000 horas, do se-
guinte modo:

Em 31/12/X2, a máquina foi vendida por R$ 30.000. Assinale a opção que indica o resultado
apurado com a venda da máquina, sem considerar a incidência de impostos.
a) Prejuízo de R$ 8.500.
b) Prejuízo de R$ 4.375.
c) Lucro de R$ 12.500.
d) Lucro de R$ 13.438.
e) Lucro de R$ 14.375.

Máquina = 50.000 + 1.000 + 2.000 + 3.000 = 56.000


Horas trabalhadas em X1 e X2 = 30.000 + 25.000 = 55.000 horas
Depreciação acumulada = 56.000 x 55.000 = 38.500
80.000
Valor contábil = 56.000 – 38.500 = 17.500
Lucro = 30.000 – 17.500 = 12.500
Letra c.

040. (FGV/TÉCNICO EM CONTABILIDADE/FUNSAÚDE/2021) Em 01/07/X0, uma socieda-


de empresária de consultoria adquiriu quatro computadores para utilizar em seu negócio, por
R$ 9.000 cada. Na data, a sociedade empresária estimava utilizar os computadores durante
quatro anos e vendê-los a seus funcionários, por R$ 1.000 cada. Em 31/12/X2, a sociedade
empresária vendeu um destes computadores por R$ 6.000.
Assinale a opção que indica o resultado obtido com a venda dos computadores.
a) R$ 375,00.
b) R$ 1.000,00.
c) R$ 2.000,00.
d) R$ 2.625,00.
e) R$ 3.000,00.

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Vamos apurar o valor contábil de um computador em 31/12/X2.


Valor depreciável = Valor de aquisição – Valor residual = 9.000 – 1.000 = 8.000
Depreciação anual = 8.000 / 4 = 2.000
Depreciação acumulada (01/07/X0 a 31/12/X2) = 2.000 x 2,5 = 5.000
Valor contábil = 9.000 – 5.000 = 4.000
Resultado na venda = Valor de venda – Valor Contábil
Resultado na venda = 6.000 – 4.000 = R$ 2.000,00
Conforme dados da questão, a empresa vendeu apenas um dos computadores.
Letra c.

041. (FGV/AUDITOR-FISCAL/SEFAZ ES/2021) De acordo com o Pronunciamento Técnico


CPC 04 (R1) – Ativo Intangível, entre os ativos gerados internamente em uma entidade, são
geralmente contabilizados no Balanço Patrimonial, como Ativo Intangível,
a) os equipamentos.
b) os softwares de computadores.
c) as marcas.
d) os títulos das publicações.
e) as listas de clientes.

Literalidade do Pronunciamento Técnico CPC 04 – Ativo Intangível


63. Marcas, títulos de publicações, listas de clientes e outros itens similares, gerados internamente,
não devem ser reconhecidos como ativos intangíveis.

Os equipamentos não podem ser classificados no Intangível, pois são bens corpóreos.
Logo, o nosso gabarito é a letra b.
Letra b.

042. (FGV/AUDITOR-FISCAL TRIBUTÁRIO/ISS PAULÍNIA-SP/2021) Assinale a opção que


indica o reconhecimento do ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura gerado inter-
namente nas demonstrações contábeis de uma sociedade empresária.
a) Receita Operacional.
b) Patrimônio Líquido.
c) Ativo Intangível.
d) Investimentos.
e) Não deve ser reconhecido.

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CPC 04 – Ativo Intangível:

48. O ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) gerado internamente não deve
ser reconhecido como ativo.
Letra e.

043. (FGV/AUDITOR-FISCAL TRIBUTÁRIO/ISS PAULÍNIA-SP/2021) Um ativo intangível re-


sultante da fase de desenvolvimento de projeto interno deve ser reconhecido somente se a
entidade puder demonstrar os aspectos a seguir, à exceção de um. Assinale-o.
a) Capacidade para usar ou vender o ativo intangível.
b) Capacidade de estimar os gastos contabilizados na fase de pesquisa do ativo intangível.
c) Viabilidade técnica para concluir o ativo intangível de forma que ele seja disponibilizado para
uso ou venda.
d) Capacidade de mensurar com confiabilidade os gastos atribuíveis ao ativo intangível duran-
te seu desenvolvimento.
e) Disponibilidade de recursos técnicos, financeiros e outros recursos adequados para concluir
seu desenvolvimento e usar ou vender o ativo intangível.

CPC 04 – Ativo Intangível:

57. Um ativo intangível resultante de desenvolvimento (ou da fase de desenvolvimento de projeto


interno) deve ser reconhecido somente se a entidade puder demonstrar todos os aspectos a seguir
enumerados:
a) viabilidade técnica para concluir o ativo intangível de forma que ele seja disponibilizado para
uso ou venda;
b) intenção de concluir o ativo intangível e de usá-lo ou vendê-lo;
c) capacidade para usar ou vender o ativo intangível;
d) forma como o ativo intangível deve gerar benefícios econômicos futuros. Entre outros aspectos,
a entidade deve demonstrar a existência de mercado para os produtos do ativo intangível ou para o
próprio ativo intangível ou, caso este se destine ao uso interno, a sua utilidade;
e) disponibilidade de recursos técnicos, financeiros e outros recursos adequados para concluir seu
desenvolvimento e usar ou vender o ativo intangível; e
f) capacidade de mensurar com confiabilidade os gastos atribuíveis ao ativo intangível durante seu
desenvolvimento.

Com isso, o nosso gabarito é a letra b.


Método turbo para resolução no dia da prova:
Os gastos com pesquisas são reconhecidos como despesas, logo, o gabarito é a letra b.
Letra b.

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044. (FGV/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/SEFAZ-AM/2022) Uma sociedade empresária


tinha um terreno, utilizado em seus negócios, que estava contabilizado por R$100.000 em seu
balanço patrimonial.
No final do exercício, a sociedade empresária realizou uma avaliação do teste de recuperabili-
dade em seus ativos imobilizados. Ela constatou que o valor justo líquido de despesas diretas
de venda do terreno era de R$90.000, enquanto seu valor em uso era de R$110.000.
Assinale a opção que indica o impacto do teste nas contas patrimoniais da sociedade
empresária.
a) Aumento no ativo.
b) Diminuição no ativo.
c) Aumento no passivo.
d) Diminuição no passivo.
e) Não há impacto.

Valor contábil = R$ 100.000,00


Valor recuperável é o maior entre o valor justo líquido das despesas de venda e o valor em uso.
Valor recuperável = R$ 110.000,00
Como o valor contábil é menor que o valor recuperável, nenhum ajuste é realizado.
Letra e.

045. (FGV/AUDITOR-FISCAL/SEFAZ ES/2021) Em 01/01/X1, a sociedade empresária Y ad-


quiriu uma máquina por R$ 400.000. A vida útil estimada da máquina era de 10 anos e a depre-
ciação é realizada pelo método linear, sendo considerado valor residual de zero.
Os contadores da sociedade empresária Y fazem anualmente o teste de recuperabilidade de
seus ativos imobilizados, estimando o valor justo líquido de despesas de venda e o valor em
uso. Em relação à máquina, eles constataram que:

Assinale a opção que indica a depreciação acumulada da máquina, em 31/12/X5.


a) R$ 150.000
b) R$ 170.000
c) R$ 173.333
d) R$ 180.000
e) R$ 200.000
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Para cada ano, devemos analisar o valor contábil com o valor recuperável (maior valor entre o
valor de venda e o valor de uso). A partir daí calcula-se a depreciação em cada período.
31/12/X1
Depreciação X1 = 400.000 / 10 = 40.000
Valor contábil = 400.000 – 40.000 = 360.000
Valor recuperável = 380.000
Como o valor contábil é menor do que o valor recuperável, não precisamos reconhecer uma
despesa ao valor recuperável.
31/12/X2
Depreciação X2 = 40.000
Valor contábil = 360.000 – 40.000 = 320.000
Valor recuperável = 350.000
Como o valor contábil é menor do que o valor recuperável, não precisamos reconhecer uma
despesa ao valor recuperável.
31/12/X3
Depreciação X3 = 40.000
Valor contábil = 320.000 – 40.000 = 280.000
Valor recuperável = 210.000.
Como o valor contábil é maior do que o valor recuperável, precisamos reconhecer uma des-
pesa ao valor recuperável de 70.000 (280.000 – 210.000) e registrar o novo valor contábil
em 210.000
Novo valor contábil = 280.000 – 70.000 = 210.000
31/12/X4
Como houve uma reavaliação do valor contábil, a despesa de depreciação também irá ser ajus-
tada. Como restam sete anos (10 – 3) para depreciar a máquina, temos:
Depreciação em X4 = 210.000 / 7 = 30.000
Valor contábil em X4 = 210.000 – 30.000 = 180.000
Valor recuperável = 180.000
Como o valor contábil é igual ao valor recuperável, não há perdas.
31/12/X5
Depreciação em X5 = 30.000
Depreciação acumulada = 40.000 + 40.000 + 40.000 + 30.000 + 30.000 = R$ 180.000.
Com isso, o gabarito é a letra d.
Valor contábil em X5 = 180.000 – 30.000 = 150.000
Valor recuperável = 210.000.
Como o valor contábil é menor do que o valor recuperável, não precisamos reconhecer uma
despesa ao valor recuperável.
Letra d.

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046. (FGV/AUDITOR-FISCAL TRIBUTÁRIO/ISS PAULÍNIA-SP/2021) Para realizar o teste de


recuperabilidade de um ativo, deve-se estimar o seu valor em uso. No cálculo do valor em uso
do ativo, deve-se considerar, entre outros elementos, a estimativa dos fluxos de caixa futuros
que a entidade espera obter com esse ativo.
Em relação aos fatores que devem ser incluídos nas estimativas de fluxos de caixa futuros,
analise as afirmativas a seguir.
I – Projeções de entradas de caixa advindas do uso contínuo do ativo.
II – Saídas de caixa que se referem a obrigações que já foram reconhecidas contabilmente.
III – Entradas de caixa advindas de ativos que geram outras entradas de caixa que são, em
grande parte, independentes das entradas de caixa do ativo sob revisão.
IV – Projeções de saídas de caixa que são necessariamente incorridas para gerar as entradas
de caixa advindas do uso contínuo do ativo e que podem ser diretamente atribuídas ou aloca-
das, em base consistente e razoável, ao ativo.
As estimativas de fluxos de caixa futuros devem incluir o que se afirma em
a) I e II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) I e IV, apenas.
d) II e III, apenas.
e) III e IV, apenas.

CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos:

Composição das estimativas de fluxos de caixa futuros


39. As estimativas de fluxos de caixa futuros devem incluir:
a) projeções de entradas de caixa advindas do uso contínuo do ativo; (Item I)
b) projeções de saídas de caixa que são necessariamente incorridas para gerar as entradas de caixa
advindas do uso contínuo do ativo (incluindo as saídas de caixa para preparar o ativo para uso) e que
podem ser diretamente atribuídas ou alocadas, em base consistente e razoável, ao ativo; e (Item IV)
c) se houver, fluxos de caixa líquidos a serem recebidos (ou pagos) quando da baixa do ativo ao
término de sua vida útil.

Portanto, o nosso gabarito é a letra c.


Letra c.

047. (FGV/AUDITOR-FISCAL/SEFAZ ES/2021) De acordo com o Pronunciamento Técnico


CPC 01 (R1) – Redução ao Valor Recuperável de Ativos, ao avaliar se há indicação de que um
ativo possa ter sofrido desvalorização, uma entidade deve considerar algumas indicações.
Com relação a essas indicações, analise as afirmativas a seguir.
I – Há indicações de que o valor do ativo diminuiu significativamente durante o período, mais
do que seria de se esperar como resultado da passagem do tempo ou do uso normal.

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II – Ocorreram, durante o período, mudanças significativas com efeito adverso sobre a entida-
de ou ocorrerão em futuro próximo, no ambiente tecnológico, de mercado, econômico ou legal,
no qual a entidade opera ou no mercado para o qual o ativo é utilizado.
III – Há evidências provenientes de relatórios realizados pela área de controladoria, que indi-
cam que o desempenho econômico de um ativo é ou será pior que o esperado.
Assinale a opção que indica apenas as fontes externas de informação.
a) I, somente.
b) II, somente.
c) I e II, somente.
d) I e III, somente.
e) II e III, somente.

Literalidade do CPC 01:

Ao avaliar se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização, a entidade deve
considerar, no mínimo, as fontes internas e externas de informação.

Vamos analisar cada item:

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I – Certo, pois é uma fonte externa.


II – Certo, pois é uma fonte externa.
III – Errado, pois é uma fonte interna.
Letra c.

048. (FGV/AUDITOR-FISCAL DE TRIBUTOS ESTADUAIS/SEFIN RO/2018) Em 01/01/2017,


uma empresa aérea adquiriu uma autorização para exploração da rota entre São Paulo e Brasí-
lia por R$ 100.000. A autorização pode ser renovada a cada 4 anos e a companhia aérea sina-
liza que deseja a renovação nas próximas oportunidades. A renovação de autorização de rotas
tem custo insignificante para a empresa. Assinale a opção que indica o correto tratamento
contábil da autorização de rota pela empresa aérea, no momento em que adquiriu a autoriza-
ção e nos anos seguintes.
a) Reconhecimento de despesa operacional de R$ 100.000.
b) Reconhecimento de R$ 25.000 no ativo circulante e de R$ 75.000 no ativo realizável a longo
prazo. Deve-se reconhecer despesa operacional de R$ 25.000, ao final de cada um dos próxi-
mos quatro anos.
c) Reconhecimento de R$ 100.000 no ativo realizável a longo prazo. Deve-se reconhecer des-
pesa operacional de R$ 100.000, após os quatro anos.
d) Reconhecimento de um ativo intangível no valor de R$ 100.000, que não deve ser amortizado.
e) Reconhecimento de um ativo intangível no valor de R$ 100.000. Deve-se reconhecer amorti-
zação de R$ 25.000, ao final de cada um dos próximos quatro anos.

A autorização para exploração da rota aérea entre São Paulo e Brasília pela empresa aérea é
um ativo intangível. Com isso, eliminamos as letras a, b e c.
Como o custo para renovação é insignificante, os prazos de renovação devem ser incluídos
na vida útil do ativo intangível para cálculo da amortização. Porém, como não foi informado
quantas renovações do contrato seria possível, o ativo intangível relacionado com a autoriza-
ção de rota é tratado como tendo vida útil indefinida. Portanto, a autorização de rota não seria
amortizada enquanto a sua vida útil não fosse determinada como definida.
De acordo com os dados acima, a empresa aérea deve reconhecer um ativo intangível no valor
de R$ 100.000,00, que não deve ser amortizado.
Com isso, o gabarito é a letra d.
Item retirado do exemplo 6 do CPC 04 – Ativo Intangível.
Exemplo 6 – autorização de rota de linhas aéreas adquiridas entre duas cidades que expira
após três anos
A autorização de rota pode ser renovada a cada cinco anos, e a entidade adquirente pretende
cumprir as regras e regulamentos aplicáveis que envolvem a renovação. As renovações de
autorizações de rota são rotineiramente concedidas a um custo mínimo e historicamente têm

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sido renovadas quando a linha aérea cumpre as regras e regulamentos aplicáveis. A entida-
de adquirente espera utilizar a rota entre as duas cidades indefinidamente a partir dos seus
­aeroportos centrais e espera que a infraestrutura de suporte relacionada (utilização de portões
de aeroporto, slots e locações de instalações de terminais) continue a funcionar nesses aero-
portos enquanto tiver a autorização de rota. Análises da procura e dos fluxos de caixa supor-
tam esses pressupostos.
Dado que os fatos e as circunstâncias suportam a capacidade da entidade adquirente para
continuar a fornecer serviços aéreos indefinidamente entre as duas cidades, o ativo intangí-
vel relacionado com a autorização de rota é tratado como tendo vida útil indefinida. Portanto,
a autorização de rota não seria amortizada enquanto a sua vida útil não fosse determinada
como definida. Seria testada quanto à necessidade de reconhecimento de perda por desvalo-
rização de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável
de Ativos.
Letra d.

049. (FGV/AUDITOR-FISCAL DE TRIBUTOS ESTADUAIS/SEFIN RO/2018) Em 01/01/2013, a


Cia. K iniciou a pesquisa e o desenvolvimento do projeto de um sistema capaz de gerar maior
controle sobre as suas atividades. O projeto durou três anos, tendo os seguintes gastos:
2013- R$ 200.000.
2014- R$ 300.000.
2015- R$ 500.000.
Além disso, sabe-se que:
• Em 2013, o projeto ainda estava na fase inicial da pesquisa e a empresa considerava a
possibilidade de não ter sucesso com ele.
• Em 2014, a empresa iniciou a fase de desenvolvimento. Ao efetuar uma pesquisa de mer-
cado, percebeu que não haveria demanda para o sistema, devido ao preço. No entanto,
decidiu manter o projeto em curso normal, esperando que mudanças pudessem ocorrer.
• Em 2015, há repercussão mundial e a empresa consegue projetar uma demanda su-
ficiente para justificar a produção em larga escala. Além disso, todos os critérios de
reconhecimento dos gastos com desenvolvimento do Pronunciamento Técnico CPC 04
– Ativo Intangível foram atendidos. No final do ano o projeto é concluído.
• Em 2016, o projeto é lançado ao mercado. Na data, a empresa estima que o sistema irá
trazer benefícios econômicos durante os cinco anos seguintes, a partir de 01/01/2016.
Em 31/12/2016, a empresa efetua um teste de recuperabilidade e constata que o valor
recuperável na data é de R$ 550.000.
• Em 2017, as vendas melhoraram e no teste de recuperabilidade, de 31/12/2017, a em-
presa considera que terá retorno de R$ 600.000 nos anos remanescentes de venda.
Assinale a opção que indica o valor contábil do sistema, em 01/01/2018.

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a) R$ 200.000.
b) R$ 300.000.
c) R$ 412.500.
d) R$ 440.000.
e) R$ 600.000.

2013: a fase de pesquisa é despesa.


2014: mesmo sendo fase de desenvolvimento, como a empresa percebeu que não haveria
demanda para o sistema devido ao preço, referido gasto é uma despesa, pois os gastos com
desenvolvimento não foram capazes de gerar prováveis benefícios econômicos futuros.
2015: como todos os critérios para gastos com desenvolvimento foram atendidos, a empresa
registra um ativo intangível no valor de R$ 500.000 em 31/12/2015.
2016: vida útil de cincos anos a partir de 01/01/2016.
Amortização anual (01 a 31/12/16) = 500.000/5 anos = R$ 100.000
Valor contábil em 31/12/16 = 500.000 – 100.000 = R$ 400.000
Como o valor contábil em 2016 é menor que o valor recuperável, nenhum ajuste deve ser feito.
2017: amortização de 2017 também é igual a R$ 100.000.
Valor contábil em 31/12/17 = 500.000 – 200.000 = R$ 300.000
Como o valor contábil em 2017 é menor que o valor recuperável, nenhum ajuste deve ser feito.
Portanto, o valor contábil do sistema em 01/01/2018 é igual a R$ 300.000.
Letra b.

050. (FGV/CONTADOR/SMF – NITERÓI/2015) Em 02/01/x1, a divisão de pesquisa da Indús-


tria Farmacêutica Zeta S.A. deu início a um projeto de desenvolvimento de um novo medica-
mento para atender um segmento de mercado considerado importante pela direção da com-
panhia. Na execução desse projeto foram incorridos os seguintes gastos:

Findos os testes do medicamento, a direção da companhia concluiu que sua produção era
tecnicamente viável, e que os recursos demandados para tanto eram compatíveis com as pos-
sibilidades de investimento da companhia e com o retorno comercial esperado do medica-

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mento. Após adequar seu processo produtivo para que pudesse produzir o medicamento da
forma pretendida, a Indústria Farmacêutica Zeta S.A. lançou uma campanha de marketing para
­divulgar o novo medicamento junto aos consumidores. Do total de gastos incorridos nesse
projeto, será incluído no custo do ativo intangível gerado internamente o montante de:
a) R$ 150.000;
b) R$ 350.000;
c) R$ 650.000;
d) R$ 1.500.000;
e) R$ 2.150.000.

Um ativo intangível pode ser adquirido ou gerado internamente.


Para avaliar se um ativo intangível gerado internamente atende aos critérios de reconhecimen-
to, a entidade deve classificar a geração do ativo:
a) na fase de pesquisa; e/ou
b) na fase de desenvolvimento.
Durante a fase de pesquisa, a entidade não está apta a demonstrar a existência de ativo intan-
gível que gerará prováveis benefícios econômicos futuros. Portanto, os gastos com pesquisa
(ou da fase de pesquisa de projeto interno) devem ser reconhecidos como despesa quando
incorridos.
A fase de desenvolvimento de um projeto é mais avançada do que a fase de pesquisa. Assim,
durante a fase de desenvolvimento, a entidade pode ou não está apta a demonstrar a existên-
cia de ativo intangível que gerará prováveis benefícios econômicos futuros.
Se os gastos com desenvolvimento não forem capazes de gerar prováveis benefícios econô-
micos futuros, esses gastos devem ser reconhecidos como despesa quando incorridos.
Porém, os gastos incorridos na fase de desenvolvimento que gerarem prováveis benefícios
econômicos futuros para a entidade devem ser contabilizados como ativo intangível.

A companhia somente poderá reconhecer um Ativo Intangível a partir do momento em que:


a) For provável que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo serão ge-
rados em favor da entidade; e
b) O custo do ativo puder ser mensurado com segurança.

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O custo de ativo intangível adquirido separadamente inclui:


a) seu preço de compra, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis
sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos; e
b) qualquer custo diretamente atribuível à preparação do ativo para a finalidade proposta.

Com base nos dados da questão, só quando terminou os testes do medicamento é que a
direção da companhia concluiu que sua produção era tecnicamente viável, e que os recursos
demandados para tanto eram compatíveis com as possibilidades de investimento da compa-
nhia e com o retorno comercial esperado do medicamento. Portanto, é uma fase de pesquisa
os gastos com o desenvolvimento da fórmula e os testes, porque ainda não tem como a em-
presa demonstrar a existência de ativo intangível que gerará prováveis benefícios econômi-
cos futuros.
Porém, a partir de 01/07/20x1, como a direção da companhia concluiu que sua produção era
tecnicamente viável, reconhecemos a fase de desenvolvimento no ativo intangível.
Deste modo, com base nas informações do enunciado, podemos definir o seguinte:
1. Devem ser reconhecidos como Ativo Intangível, referente a fase de desenvolvimentos, os
seguintes gastos:
Ativo Intangível = Patente + Adequação do processo produtivo
Ativo Intangível = 150.000 + 200.000 = R$ 350.000,00
2. Conforme vimos nos esquemas cima, os gastos com propaganda não são custos direta-
mente atribuíveis a um ativo intangível adquirido separadamente. Portanto, os gastos com
propaganda no valor de R$ 300.000 devem ser registrados como despesa.
Letra b.

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051. (FGV/CONTADOR/SEFIN RO/2018) Em 01/07/2014, um clube de futebol adquiriu os di-


reitos federativos de um jogador por R$ 200 milhões, assinando um contrato de 4 anos. Em
31/12/2014, o clube recebeu uma oferta de R$ 400 milhões pelo jogador. O clube, no entanto,
recusou a oferta. Em 2015, o jogador sofreu uma contusão. Em 31/12/2015 os diretores do
clube se reuniram e constataram que não havia certeza sobre uma transferência. No entanto,
o clube poderia ganhar R$ 100 milhões até o final do contrato com publicidade, caso o jogador
permanecesse no clube. Em 2016, o jogador se recuperou. Em 31/12/2016, o clube recebeu
uma proposta formal, pela compra dos direitos federativos do jogador, de R$ 150 milhões. As-
sinale a opção que indica o valor contábil do jogador, em 01/01/2017.
a) R$ 60 milhões.
b) R$ 75 milhões.
c) R$ 90 milhões.
d) R$ 100 milhões.
e) R$ 150 milhões.

O valor recuperável, em 31/12/2014, é igual a R$ 400 milhões. Como este valor já é superior
ao custo de aquisição (sem considerar as amortizações) de R$ 200 milhões e não há perdas
registradas em períodos anteriores, não é preciso fazer nada.
Vamos calcular o valor contábil do bem em 31/12/2015 (1 ano e meio após a aquisição dos
direitos):
Amortização acumulada em 31/12/15 = 200 milhões x 1,5 = 75 milhões
4 anos
Valor contábil em 31/12/15 (antes do teste) = 200 – 75 = R$ 125 milhões
Em 31/12/15, o valor recuperável é igual a R$ 100 milhões.
Como o valor contábil é maior que o valor recuperável, é preciso reconhecer as perdas de
R$ 25 milhões (125 – 120).
Valor contábil em 31/12/15 (depois do teste) = 200 – 75 – 25 = R$ 100 milhões
Cálculo do valor contábil do direito em 31/12/2016:
De acordo com o CPC 26, item 63: Depois do reconhecimento da perda por desvalorização,
a despesa de depreciação, amortização ou exaustão do ativo deve ser ajustada em períodos
futuros para alocar o valor contábil revisado do ativo, menos seu valor residual (se houver), em
base sistemática ao longo de sua vida útil remanescente.
Assim, o valor contábil do ano anterior deve substituir o custo de aquisição para cálculo do
valor depreciável.
Valor contábil do ano anterior (31/12/15) = R$ 100 milhões
Prazo restante de utilização do direito = 2,5 anos (4 anos – 1,5 anos)
Despesa de Amortização em 31/12/16 = valor amortizável x tempo utilizado

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Prazo restante de utilização


Despesa de Amortização em 31/12/16 = 100 milhões x 1 = R$ 40 milhões
2,5
Valor contábil em 31/12/2016 antes do teste = 100 – 40 = R$ 60 milhões
O valor recuperável é R$ 150 milhões.
Como o valor contábil é menor que o valor recuperável e há perdas já registradas de exercícios
anteriores, é preciso reconhecer uma reversão.
Porém, no caso desta questão, como se trata de reversão de perda para bens com vida útil
definida, ou seja, houve amortização, precisamos aplicar o item 117 do CPC 01 – Redução ao
Valor Recuperável de Ativos.

Reversão de perda por desvalorização para ativo individual


117. O aumento do valor contábil de um ativo, exceto o ágio por expectativa de rentabilidade futura
(goodwill), atribuível à reversão de perda por desvalorização não deve exceder o valor contábil que
teria sido determinado (líquido de depreciação, amortização ou exaustão), caso nenhuma perda por
desvalorização tivesse sido reconhecida para o ativo em anos anteriores.

Portanto, caso nenhuma perda por desvalorização tivesse sido reconhecida para o ativo em
anos anteriores, o valor contábil não deveria exceder a R$ 75 milhões:
Depreciação 2016 (só para fins de análise) = 200 milhões = R$ 50 milhões
4 anos
Valor contábil = 200 – 75 – 50 = R$ 75 milhões
Como há perdas de exercícios anteriores e o valor contábil é menor que o valor recuperável de
R$ 150 milhões, devemos registrar uma reversão de:
Reversão = R$ 75 milhões – R$ 60 milhões = R$ 15 milhões
Pode ser feita a reversão de R$ 15 milhões, pois não ultrapassa os R$ 25 milhões de perdas já
reconhecidas.
Assim, o valor contábil do jogador, em 01/01/2017, foi de:
Custo de Aquisição..................................................... 200 milhões
(−) Depreciação Acumulada¹...................................... (115 milhões)
(−) Perdas por redução ao valor recuperável²............ (10 milhões)
(=) Saldo Contábil........................................................ 75 milhões
1. Depreciação Acumulada = Depreciação em 31/12/2015 + Depreciação 2016
Depreciação Acumulada = 75 + 40 = R$ 115 milhões
2. Perdas em 31/12/2016 = Perdas em 31/12/2015 – Reversão
Perdas em 31/12/2016 = 25 – 15 = R$ 10 milhões
Método turbinado para resolução no dia da prova:
Amortização acumulada em 31/12/15 = 200 milhões x 1,5 = 75 milhões
4 anos

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Valor contábil em 31/12/15 (antes do teste) = 200 – 75 = R$ 125 milhões


Como o valor contábil é maior que o valor recuperável, é preciso reconhecer as perdas de
R$ 25 milhões (125 – 120).
Valor contábil em 31/12/15 (depois do teste) = 200 – 75 – 25 = R$ 100 milhões
Cálculo do valor contábil do direito em 31/12/2016:
Valor contábil do ano anterior (31/12/15) = R$ 100 milhões
Prazo restante de utilização do direito = 2,5 anos (4 anos – 1,5 anos)
Despesa de Amortização em 31/12/16 = 100 milhões x 1 = R$ 40 milhões
2,5
Valor contábil em 31/12/2016 antes do teste = 100 – 40 = R$ 60 milhões
O valor recuperável é R$ 150 milhões.
Como o valor contábil é menor que o valor recuperável e há perdas já registradas de exercícios
anteriores, é preciso reconhecer uma reversão.
Porém, no caso desta questão, como se trata de reversão de perda para bens com vida útil
definida, ou seja, houve amortização, precisamos aplicar o item 117 do CPC 01 – Redução ao
Valor Recuperável de Ativos.
Depreciação 2016 (só para fins de análise) = 200 milhões = R$ 50 milhões
4 anos
Valor contábil = 200 – 75 – 50 = R$ 75 milhões (Limite)
Letra b.

052. (FGV/AUDITOR/ISS NITERÓI/2015) A Cia. Gama adquiriu, em 31/03/x1, o controle da


Linhas Aéreas Épsilon S.A., que era titular de direitos de operação em aeroportos das regiões
Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. Ao contabilizar a aquisição da Linhas Aéreas Épsilon S.A., a
Cia. Gama deverá reconhecer esses direitos:
a) como ativo intangível, mensurado pelo valor justo na data de aquisição;
b) como ativo intangível, se sua concessão for por um prazo limitado;
c) como ativo intangível, se puderem ser separados da Linhas Aéreas Épsilon S.A. e vendidos,
transferidos, licenciados, alugados ou trocados;
d) como ativo intangível, se a Linhas Aéreas Épsilon S.A. assim os tiver reconhecido em suas
demonstrações financeiras anteriores à aquisição;
e) como parte do ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) dessa aquisição.

a) Certa. De acordo com o CPC 04 (R1) – Ativo Intangível, se um ativo intangível for adquirido
em uma combinação de negócios, o seu custo deve ser o valor justo na data de aquisição.
Assim, você precisava identificar que os direitos de operação em aeroportos (ativo intangível)
foram adquiridos, pela Cia. Gama, por meio de uma combinação de negócios.

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Assim, o ativo intangível adquirido como parte de uma combinação de negócios deve ser men-
surado pelo valor justo na data da aquisição.
b) Errada. O reconhecimento como ativo intangível não depende do prazo de concessão ser
limitado ou ilimitado.
c) Errada. De acordo com o CPC 15 (R1) – Combinação de Negócios:

B31. O adquirente deve reconhecer, separadamente do ágio por expectativa de rentabilidade futura
(goodwill), os ativos intangíveis identificáveis em uma combinação de negócios. Um ativo intangível
é identificável se ele atender ao critério de separação ou ao critério legal-contratual.
B32. Um ativo intangível que atende ao critério legal-contratual é identificável mesmo se ele não
puder ser transferido ou separado da adquirida ou de outros direitos e obrigações. Por exemplo:
(....)
b) a adquirida possui e opera uma usina geradora de energia nuclear. A licença para operar essa
usina é um ativo intangível que atende ao critério contratual-legal para seu reconhecimento separa-
do do ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), mesmo que o adquirente não possa
vender ou transferir essa licença separadamente da usina geradora de energia nuclear adquirida. O
adquirente pode reconhecer o valor justo da licença de operação e o valor justo da usina geradora de
energia nuclear como único ativo para fins de demonstrações contábeis, caso a vida útil econômica
de ambos os ativos seja similar;
B33. O critério de separação implica que um ativo intangível adquirido seja capaz de ser separado
ou dividido da adquirida e vendido, transferido, licenciado, alugado ou trocado individualmente ou
em conjunto com um contrato relacionado com um ativo ou com um passivo identificável.

A questão abordou o critério legal-contratual. Assim, de acordo com o item B32, o ativo intan-
gível é identificável, mesmo que não seja separado.
d) Errada. No caso de combinação de negócios, independe se a Linhas Aéreas Épsilon S.A.
tenha ou não reconhecido anteriormente como intangível.
e) Errada. Segundo o CPC 04 (R1), o adquirente deve reconhecer na data da aquisição, separa-
damente do ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) apurado em uma
combinação de negócios, um ativo intangível da adquirida.
Letra a.

VUNESP

053. (VUNESP/CONTADOR/VALIPREV/2020) Uma entidade assinou um contrato para explo-


ração de uma área pública por 5 anos, sem cláusula de renovação, no valor de R$ 500.000,00.
Os gestores dessa entidade acreditam que, pela localização, a utilização dessa área pode gerar
benefícios futuros de fortalecimento de marca por, no mínimo, 8 anos.
Considerando essas informações, o contrato deverá ser registrado na contabilidade como um
a) ativo imobilizado.

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b) ativo intangível de vida útil definida por um prazo de 5 anos.


c) ativo intangível de vida útil definida por um prazo de 8 anos.
d) ativo intangível de vida útil indefinida.
e) direito no ativo circulante.

Os contratos para exploração são direitos não monetários, identificáveis e sem substância
física, portanto serão classificados como intangíveis.
Podem existir tanto fatores econômicos como legais influenciando a vida útil de ativo intan-
gível. Os fatores econômicos determinam o período durante o qual a entidade receberá be-
nefícios econômicos futuros (no caso 8 anos), enquanto os fatores legais podem restringir o
período durante o qual a entidade controla o acesso a esses benefícios (no caso 5 anos).
A vida útil a ser considerada deve ser o menor dos períodos determinados por esses fatores,
isto é, 5 anos no caso da questão.
Letra b.

054. (VUNESP/FISCAL TRIBUTÁRIO/OSASCO-SP/2019) Deve(m) ser classificado(a)(s) no


ativo intangível, de acordo com legislação atual, sem possibilidade de amortização:
a) o ágio pago por rentabilidade futura (goodwill).
b) as despesas pré-operacionais.
c) os imóveis de renda.
d) os gastos com pesquisas de produtos.
e) as benfeitorias em imóvel de terceiros.

Vamos analisar cada alternativa:


a) Certa. Classificada no ativo intangível no balanço consolidado e não está sujeita a amorti-
zação.
b) Errada. Resultado.
c) Errada. Ativo Investimentos.
d) Errada. Resultado.
e) Errada. Ativo Imobilizado.
Letra a.

055. (VUNESP/AUDITOR-FISCAL/ISS CAMPINAS/2019) Em 01.07.2018, a Cia. Ponta Gros-


sa adquiriu um equipamento industrial no valor de R$ 1.500.000,00, o qual foi colocado em
funcionamento na mesma data. O equipamento tem vida útil estimada em 12 anos e não foi es-
timado valor residual do ativo, por falta de informações confiáveis. A entidade efetuou o impair-
ment test (teste de recuperabilidade do valor dos ativos) no mês de dezembro do referido ano. As

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informações obtidas sobre o valor recuperável do ativo, na mesma data, foram as ­seguintes:
Valor líquido de venda pelo valor justo R$ 1.420.500,00 Valor presente dos benefícios futuros
(valor em uso) R$ 1.465.000,00
Em 31.12.2018, o valor contábil do equipamento, corretamente apresentado no Balanço Patri-
monial da companhia, em R$, foi de:
a) 1.375.000,00.
b) 1.465.000,00.
c) 1.420.500,00.
d) 1.500.000,00.
e) 1.437.500,00.

O examinador solicita o valor contábil do bem em 31/12/2018, a aquisição ocorreu em 01/07/18.


Custo de aquisição = 1.500.000
Valor residual = 0
Vida útil: 12 anos
Depreciação anual = 1.500.000/12 = 125.000
Depreciação semestral = 125.000/2 = 62.500
Valor contábil = 1.500.000 – 62.6500 = R$ 1.437.500

Valor líquido de venda pelo valor justo R$ 1.420.500,00


Valor presente dos benefícios futuros (valor em uso) R$ 1.465.000,00
Valor recuperável = 1.465.000
Como o valor contábil é menor que o valor recuperável não é feita a redução ao valor recuperável.
Letra e.

Outras Bancas

056. (AOCP/FISCAL DE TRIBUTOS MUNICIPAIS/ISS CARIACICA/2020) Considere as se-


guintes informações extraídas do sistema de gestão patrimonial de uma determinada socie-
dade anônima:

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Com base nessas informações, ao aplicar o teste de redução ao valor recuperável desse ativo,
fica evidenciada a ocorrência de uma perda por desvalorização no valor de
a) R$ 4.000,00.
b) R$ 3.000,00.
c) R$ 2.000,00.
d) R$ 1.000,00.

Valor contábil = 10.000 – 2.000 = R$ 8.000,00


Valor recuperável é o maior entre o valor justo líquido das despesas de venda e o valor em uso.
Valor recuperável = R$ 7.000,00
Como o valor contábil é maior que o valor recuperável, vamos registrar um a perda.
Perda por desvalorização = 8.000 – 7.000 = R$ 1.000,00
Letra d.

057. (CONSULPLAN/BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS/EXAME DE SUFICIÊN-


CIA/2018.2) A NBC TG 01 trata da redução ao valor recuperável de ativos e assevera que ao
avaliar se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização, a entidade
deve considerar fontes externas e internas de informação. Nesse contexto, pode-se considerar
uma fonte interna de avaliação:
a) Evidência disponível de obsolescência ou de dano físico de um ativo.
b) Valor contábil do patrimônio líquido da entidade maior do que o valor de suas ações
no mercado.
c) Mudanças significativas com efeito adverso sobre a entidade que ocorreram durante o pe-
ríodo, ou ocorrerão em futuro próximo, no ambiente tecnológico, de mercado, econômico ou
legal, no qual a entidade opera ou no mercado para o qual o ativo é utilizado.
d) Taxas de juros de mercado ou outras taxas de mercado de retorno sobre investimentos que
aumentaram durante o período, e esses aumentos provavelmente afetarão a taxa de desconto
utilizada no cálculo do valor em uso de um ativo e diminuirão materialmente o valor recuperá-
vel do ativo.

Ao avaliar se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização, a entidade
deve considerar, no mínimo, as fontes internas e externas de informação.

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CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
Ativo Intangível, Teste de Recuperabilidade e Ganhos ou Perdas de Capital
Feliphe Araújo

Com isso, o gabarito é a letra a.


As demais alternativas trazem fontes externas de informação.

Letra a.

Feliphe Araújo
Bacharel em Ciências Contábeis. Pós-graduado em Direito Tributário. Ex-analista tributário e ex-auditor-
fiscal da Receita Federal do Brasil, atualmente é auditor-fiscal da SEFAZ-PI. Professor de Contabilidade em
cursos preparatórios para concursos públicos, Exame de Suficiência, graduação e pós-graduação.

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