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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

GOVERNAÇA CORPORATIVA

(7ª/8º semestres)

SÃO PAULO – SP

2022
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Anna Mayra Tavares Vieira N513GH-6


Felipe Monteiro Medina F0807C-6
Joyce Severo da Silva F09BDJ-7
Nathan Tubandt M Dos Santos R.A. T0161B1
Tais Santos Barboza R.A. F08AEG8

Governança Corporativa

SÃO PAULO – SP

2022
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SÚMARIO
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................3
2 PRINCIPIOS DA GOVERNAÇA CORPORATIVA.................................................4
3 IMPLANTAÇÃO DA GOVERNAÇA CORPORATIVA............................................7
4 MODELO DE TOMADA DE DECISÃO..................................................................9
5 ALPARGATAS......................................................................................................12
6 METODO DE INFORMAÇÃO DOS RESLTADOS..............................................13
7 REFERENCIAS....................................................................................................16
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1 INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo se aprofundar mais na matéria e agregar


para o nosso conhecimento em Governança Corporativa,

Governança Corporativa “o sistema pelo qual as organizações são dirigidas,


monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre proprietários,
Conselho de Administração, Diretoria e órgãos de controle. As boas práticas de
governança corporativa convertem princípios em recomendações objetivas,
alinhando interesses com a finalidade de preservar e otimizar o valor da
organização, facilitando seu acesso a recursos e contribuindo para sua
longevidade”. (IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, 2009:19)

A Governança Corporativa surgiu com a necessidade de superar o problema


da separação entre propriedade e gestão empresarial nas companhias, que gera o
conflito de agência, ao serem delegados gestores que não necessariamente
possuem interesses alinhados com os do proprietário, ou, como é mais comum no
Brasil, entre os controladores e os acionistas minoritários. Assim, através de
mecanismos de incentivos e de controle, a governança corporativa pode assegurar
que os executivos tomem decisões que vão de acordo com os interesses dos
acionistas. Além disso, esses mecanismos visam maximizar o valor da empresa e
facilitar o acesso destas ao capital. Com isso, as boas práticas de Governança
Corporativa podem impactar no desempenho econômico-financeiro das empresas,
inclusive em seus indicadores de rentabilidade, os quais o presente trabalho
pretende analisar. (CATAPAN, 2013; IBGC, 2013).
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2 PRINCIPIOS DA GOVERNAÇA CORPORATIVA

Os princípios da Governança Corporativa pertencem ao 8 Ps da Governança:

Propriedade: a razão da governança surge com a pulverização da


propriedade através da abertura do mercado e do aumento significativo das
empresas em formato de sociedade anônimas de capital aberto listadas nas bolsas
de valores.

Propósitos: fundamentalmente, o principal propósito da governança é o “de


contribuir para o máximo retorno total de longo prazo dos shareholders.

Papéis: a governança corporativa estabelece, de forma clara e precisa, os


papéis dos atores deste processo, sejam estes os conselheiros, proprietários ou
gestores das organizações. Sobre este aspecto, você verá com maiores detalhes no
próximo módulo.

Poder: a transparência e a definição da estrutura na organização.

Práticas: a criação das boas práticas de governança.

Pessoas: na qual são o elemento-chave de todo o processo de governança,


pois somente com a formação de relações interpessoais íntegras que podemos
mitigar os riscos inerentes aos processos de poder e decisão das organizações.

Perpetuidade: motivo de se manter no mercado de forma atuante e com


crescimento e amadurecimento dos seus processos administrativos e da sua
participação.

O Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa (2009), do IBGC,


contempla os seguintes princípios básicos:

Transparência. Mais do que a obrigação de informar é o desejo de


disponibilizar para as partes interessadas as informações que sejam de seu
interesse e não apenas aquelas impostas por disposições de leis ou regulamentos.
A adequada transparência resulta em um clima de confiança, tanto internamente
quanto nas relações da empresa com terceiros. Não deve restringir-se ao
desempenho econômico-financeiro, contemplando também os demais fatores
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(inclusive intangíveis) que norteiam a ação gerencial e que conduzem à criação de


valor.

Equidade: caracteriza-se pelo tratamento justo de todos os sócios e demais


partes interessadas (stakeholders). Atitudes ou políticas discriminatórias, sob
qualquer pretexto, são totalmente inaceitáveis. 

Prestação de contas (acountablility). Os agentes de governança devem


prestar contas de sua atuação, assumindo integralmente as consequências dos seus
atos e omissões.

Responsabilidade corporativa. Os agentes de governança devem zelar pela


sustentabilidade das organizações, visando sua longevidade, incorporando questões
de ordem social e ambiental na definição dos negócios e operações.".
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3 IMPLANTAÇÃO DA GOVERNAÇA CORPORATIVA

Inicialmente a Alpargatas era conhecida como algo essencial para os


brasileiros, pelo preço tabelado, acessível, confortável e item básico no mercado. Ao
decorrer dos anos a marca buscou aperfeiçoar constantemente suas práticas,
incorporando ao seu modelo de gestão os princípios de transparência, prestação de
contas e responsabilidade corporativa.

A governança da Alpargatas é executada pelo conselho de administração e


pela diretoria, conta com o apoio do comitê de auditoria, órgão de caráter
permanente e todos os conselheiros possui experiência ampliada em conhecimentos
nas áreas administrativas, a empresa pertence ao grupo Nível 1 de governança da
B3, que é formado por companhias efetivamente listadas no mercado acionário. A
condução dos negócios é de responsabilidade da diretoria, que possui o diretor-
presidente e oito diretores, com foco na criação de valores e planos de incentivo de
longo prazo como parte da remuneração.

Para garantir a adequação e a solidez da governança corporativa, busca


trabalhar com os mais altos padrões de governança corporativa e aumentar a
transparência e a prestação de contas por meio das melhores práticas de
informação pública consistente nas áreas ambiental, social e de governança de
todas as partes envolvidas.

Conselho de Administração

O conselho tem membros, eleitos pelo bloco de controle, um representante


dos acionistas minoritários e alguns independentes. Todos eles possuem ampla
experiência empresarial em todo o mundo, principalmente nos mercados de
consumo e financeiro e em diversas áreas do negócio, o que nos fornece uma base
sólida para a tomada de decisões. Eles são responsáveis por desenvolver a
estratégia de longo prazo e selecionar a diretoria executiva, além de decidir
assuntos relacionados aos negócios e operações da empresa.

Diretoria

O diretor executivo é responsável pela gestão dos negócios e pela execução


das ações necessárias ao alcance dos objetivos corporativos da empresa, bem
como pela implementação das deliberações do conselho de administração. É
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composto por oito membros, incluindo um diretor-presidente e sete diretores


funcionais. Os diretores estatutários são eleitos pelo conselho de administração para
mandato de um ano, podendo ser reeleitos. O Comitê Executivo, coordenado pelo
CEO, reúne-se semanalmente para discutir o andamento dos negócios da
Alpargatas.

Comitê de Auditoria

O Comitê de Auditoria é um órgão interno de caráter estatutário e


permanente, subordinado diretamente ao Conselho de Administração, composto por
quatro (quatro) membros que exercerão as mesmas funções e responsabilidades
dos diretores da Companhia. Artigos 153 a 159 da Lei nº 6.404/1976.

Comitê de Finanças

O Comitê de Finanças é um órgão consultivo interno, permanente e não


estatutário, com função técnica, subordinado diretamente ao conselho de
administração da companhia, e suas recomendações não são vinculantes.

Comitê de Estratégia

O Comitê de Estratégia é um órgão consultivo interno permanente, não


estatutário, com função técnica, subordinado diretamente ao conselho de
administração da companhia, e suas recomendações não são vinculantes.

Comitê de Gente

O Comitê de Pessoas é um órgão consultivo interno permanente, não


estatutário, com funções técnicas, subordinado diretamente ao conselho de
administração da companhia, e suas recomendações não são vinculantes.

O Comitê de Finanças, o Comitê de Estratégia e o Comitê de Pessoas têm


funções técnicas, reportam-se diretamente ao conselho de administração da
companhia, são altamente interativos, consultivos, permanentes e não estatutários.

Comissão de Ética e Compliance

O Comitê de Ética da Alpargatas administra a ética e integridade da empresa


e possui regimento interno próprio, a Política do Comitê de Ética e Compliance.

Comissão de Sustentabilidade
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Em 2021, foi constituído o Comitê de Sustentabilidade com regimento próprio.


Tem como objetivo promover a integração das dimensões social, ambiental,
climática, de governança e territorial nas políticas e processos. Seu quadro de
membros inclui líderes de áreas-chave da Alpargatas e se reporta diretamente ao
CEO. O comitê é responsável pela estratégia de sustentabilidade relacionada ao
pilar estratégico de crescimento da empresa.

Atualmente, depois de muitos aperfeiçoamentos e implantações em sua


missão, a marca elaborou a Estratégia Alpa de Sustentabilidade com frente de três
pilares: Economia Circular, D&I & Desenvolvimento local e Operações e Operações
Responsáveis. Também interagem quatro projetos: Alpargatas Pride, Alpargatas
Gerando Falcões, Alpargatas IPÊ e Alpargatas CI, todos com foco na reversão em
vendas líquidas para apoio de causas.
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4 MODELO DE TOMADA DE DECISÃO

O sucesso que a Alpargatas alcançou internacionalmente, faz com que seja


importante entender qual a estratégia utilizada pela empresa no exterior, e, que
possibilitou um rápido crescimento da marca. O primeiro par de sandálias Alpargatas
foi lançado pela São Paulo Alpargatas, em 1962, e o objetivo da empresa era criar
um modelo de calçado que fosse rapidamente adoptado pelas classes C, D e E, ou
seja, um produto com alta escala de produção e vendido a um preço acessível.

As Alpargatas passaram desempenhar um papel tão fundamental na vida do


brasileiro, que acabaram por ser consideradas como um produto básico, juntamente
com o feijão e o arroz. Durante este período, as sandálias eram vendidas
essencialmente em mercados de bairro e ganhou-se o estigma de que “Alpargatas
eram chinelos de pobre”.

O projeto de reposicionamento, que se iniciou em 1994, fez com que as


sandálias deixassem de ser tratadas pela empresa como simples commodities,
abandonando-se, assim, a estratégia de redução dos custos de produção, e
passassem a receber investimentos que lhes agregavam um valor cada vez mais
alto.

Desta forma, e para fazer face a esta nova realidade no mercado, a São
Paulo Alpargatas definiu uma nova estratégia de marketing, a qual foi baseada em
três fases distintas, “ampliação da linha de produtos, através dos lançamentos de
novos modelos; forte campanha publicitária, utilizando o suporte de média
electrónica e imprensa; foco na distribuição da nova linha, no canal de retalho de
calçado”, o que permitiu a criação de uma nova relação com o consumidor baseada
em elos emocionais.

A nova segmentação e reposicionamento do produto fizeram com que a


empresa começasse a pensar na possibilidade de adoptar uma estratégia idêntica
para as sandálias no mercado internacional. As mesmas sandálias que, até então,
eram vistas como um atestado de pobreza e que afastavam consumidores de
classes sociais mais altas, passaram a ser vistas como um acessório fashion,
utilizado em diferentes ocasiões e por todas as pessoas.
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No exterior, a marca já se encontra em varios países, o que demonstra que o


sucesso interno foi trespassado para o mercado exterior. Para ajudar o consumo,
foram criadas ferramentas diversas e cada vez mais sedutoras, uma centena de
novos produtos, decisão estratégica de Internacionalização Alpargatas.

A primeira onda de aldalias tradicionais foi marcada por um enfoque numa


oferta de um produto com uma excelente relação custo-benefício para os seus
consumidores de classes com rendas baixas. Em 1997, a empresa tentou fazer com
que o valor percebido pelas sandalais basicas pudesse ter a mesma reputação em
classes superiores. Para tal, foi potencializado o esforço efetuado em marketing em
relação ao produto e à comunicação. Em relação ao produto, durante 32 anos, a
marca foi capaz de passar de uma única linha, em 1967, para mais de 30 entre
1997, e hoje, com produtos diversificados e destinados a diferentes segmentos de
mercado e com um preço até seis vezes superior ao das Alpargatas inicial. Parte
desta inovação só se tornou exequível graças à estratégia que se tornou numa
companhia de marcas, implementando, assim, mudanças na sua estrutura: deixou
de ser baseada em funções e passou a ser organizada em diferentes unidades de
negócio.

O impacto da nova estratégia de comunicação está sobretudo ligado à


mudança na abordagem efetuada pela empresa. Em primeiro lugar, os diretores da
Alpargatas perceberam que o trabalho de comunicação “deveria basear-se em
contar, de maneira eficaz, a história da marca para as pessoas” (HSM Management,
edição 48, janeiro -fevereiro, 2005). Por outro lado, houve um aumento do
investimento efetuado na média escrita, sendo utilizado para apresentar as novas
linhas de produto a um público formador de opinião.

A empresa aproveitou, assim, a rede de contatos da nova distribuidora para


divulgar o produto no maior mercado do mundo, enviando sandálias para os
jornalistas de moda a cada três ou quatro semanas. “No início, eles não se
empolgaram, mas depois passei a receber ligações de editores pedindo novos
pares”, afirma Sengstaken.

Apesar de efetuar vários esforços para diversificar o mercado, através do


lançamento de novas linhas de produto, com o objetivo de combater a sazonalidade
e condições adversas presentes em determinados mercados, as Alpargatas
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continuam a ser globalmente reconhecidas pela sua linha de praia, com os modelos
de chinelos de dedo. Por fim, a estratégia de diversificação global, implica uma
estratégia, empresarial e operacional, global. A estratégia genérica adoptada pela
marca até ao momento, e que deverá ser mantida, caso não seja possível admitir
uma estratégia híbrida, é a de diferenciação do produto. O desafio que se coloca à
São Paulo Alpargatas na sua estratégia para as Alpargatas, especificamente,
prende-se com o passo a dar no futuro.
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5 ALPARGATAS

A história começa em 3 de abril de 1907. Robert Fraser, um escocês da


Argentina, juntou-se a um grupo britânico que fundou a Sociedade Anonyma Fábrica
Brazileira de Alpargatas e Calçados, mais tarde renomeada São Paulo Alpargatas
Company S.A. Alpargatas Roda e Encerado Locomotiva começou a produção na
fábrica da Mooca em São Paulo. O sucesso desses produtos foi imediato: as
alpargatas eram perfeitas para as plantações de café e impulsionaram os negócios
da empresa, que aproveitou para ser listada na Bolsa de Valores de São Paulo. A
Alpargatas entra no século 21, conquistando mais espaço no cenário mundial.
Atende ao primeiro nível de governança corporativa da Bovespa, sendo a Camargo
Corrêa a principal acionista. A empresa também definiu sua nova visão: ser uma
empresa global com uma marca desejável. E, como estratégia, implementou um
programa de internacionalização

No início do século, a empresa também lançou importantes iniciativas de


sustentabilidade e, em 2003, criou o Instituto Alpargatas de Responsabilidade
Social, cuja missão é melhorar a qualidade da educação de crianças e jovens por
meio do esporte e da cultura. Três anos depois, a Alpargatas foi eleita Empresa do
Ano pela revista Exame Maiores e Melhores. Em 2007, completou 100 anos de luta
e ocupou muito espaço no mercado calçadista brasileiro. Este ano, também
expandiu seus negócios por meio de diversas aquisições. As sandálias Alpargatas
conquistam vitrines em todo o mundo. Em 2009, a marca inaugurou sua primeira loja
conceito em São Paulo: o Espaço Alpargatas, único lugar onde o consumidor pode
encontrar modelos de todas as marcas

Á três anos, foi definido que a tese de geração de valor de longo prazo da
Alpargatas seria baseada em alavancar a força de marcas desejadas e
hiperconectadas como Alpargatas.

O primeiro trimestre de 2020 foi marcado pela rápida adaptação da


Alpargatas, suas marcas, operações globais, industriais e na cadeia de suprimentos
como resposta aos impactos da COVID19, diante deste cenário de pandemia, com
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forte impacto socioeconômico em todo o mundo, a receita líquida caiu na


comparação com o mesmo período em 2019. Essa situação foi contornada
celebrando um ano de 2020 de crescimento, expansão de margens e avanços
significativos nos pilares estratégicos: expansão nos mercados globais, aceleração
digital, inovações com escala global e desenvolvimento de soluções de
sustentabilidade.

Realizaram alguns importantes movimentos estratégicos em 2021 que


impulsionarão o próximo ciclo de crescimento e criarão vantagens competitivas na
nossa trajetória: aquisição de lojas, investimento no programa de excelência
operacional de manufatura e malha logística, destacaram a série e a coleção Glitter,
além do lançamento Tênis Alpargatas e a nova coleção para 22/23.

Em 2021, a Alpargatas foi destaque no Índice de Transparência da Moda,


realizado pelo Fashion Revolution, mantendo a 6ª colocação no ranking das marcas
mais transparentes do mercado. Durante o ano, o programa Alpargatas reCICLO,
expandiu sua atuação no Brasil e em mais 9 países

No começo do ano, o crescimento da receita líquida do Brasil foi impulsionado


por iniciativas de RGM combinadas com desempenho de mercado. Os mercados
internacionais levaram ao maior lucro líquido de Alpargatas no primeiro trimestre.
reduzir O impacto da inflação de custos ajuda a proteger as margens EBITDA.
Esses resultados nos dão confiança na força da marca mesmo diante de cenário
econômico desafiador

A Alpargatas segue líder no mercado brasileiro de sandálias e agora cresce


também em outros segmentos e países. A marca bate recorde de produção e
estende sua linha calçados.
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6 METODO DE INFORMAÇÃO DOS RESLTADOS

A política tem como objetivo orientar a conduta da administração da


Alpargatas S.A. a respeito da distribuição de lucros e pagamento de dividendos e/ou
de juros sobre capital próprio, esclarecendo, aos acionistas e demais partes
interessadas, os critérios e as diretrizes que as norteiam. A política se aplica a todos
administradores e acionistas da Companhia.

Compete à Diretoria elaborar e submeter à apreciação do Conselho de


Administração e do Conselho Fiscal, quando instalado, as demonstrações
financeiras do exercício e a proposta de destinação do lucro líquido apurado no
exercício social anterior.
O Conselho de Administração é competente em aprovar e submeter à Assembleia
Geral a proposta de destinação do lucro líquido apurado no exercício social anterior
e também declarar a distribuição de dividendos intermediários e/ou de juros sobre
capital próprio, com base em resultados apurados em balanços intermediários, nos
termos da legislação vigente e do Estatuto Social.

O exercício social tem duração de todo o ano corrido, inicia-se 1º de janeiro e


encerra-se em 31 de dezembro, data base em relação à qual serão levantadas as
demonstrações financeiras correspondentes ao exercício social e apurado o
respectivo resultado, com observância das disposições legais.

Do resultado, serão deduzidos os prejuízos acumulados, se houverem, e a


provisão para imposto de renda. O Conselho de Administração propoem à
Assembleia Geral a participação dos administradores no lucro do exercício, a qual
não poderá ultrapassar a sua remuneração anual nem a 0,1 (um décimo) dos lucros
remanescentes após as deduções previstas, prevalecendo o limite que for menor.

O Conselho de Administração deve propor à Assembleia Geral Ordinária o


destino a ser dado ao lucro líquido do exercício, destinando-se, obrigatoriamente,
5% para integrar a reserva legal, até atingir o limite máximo previsto na lei,
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destinando-se também a parcela necessária para a constituição da reserva para


contingências, quando as circunstâncias assim o recomendarem.

Do lucro remanescente, após deduções legais e das reservas de subvenção


de investimentos, 25% (vinte e cinco por cento), no mínimo, serão destinados ao
pagamento do dividendo mínimo obrigatório dos acionistas, podendo ser pagos na
forma de juros sobre capital próprio nos termos da legislação aplicável.

Por proposta do Conselho de Administração, a Assembleia Geral pode


deliberar a destinação de recursos para a Reserva Especial, que terá por finalidade
garantir meios financeiros para a operação da Companhia; recursos para pagamento
de dividendos, inclusive na forma de juros sobre o capital próprio ou suas
antecipações; e o exercício do direito preferencial de subscrição em aumentos de
capital nas empresas participadas; sendo tal Reserva Especial formada por até a
totalidade da parcela remanescente do lucro líquido do exercício ajustado que
remanescer após as deduções legais e pagamento do dividendo mínimo obrigatório
previsto, acima, não podendo exceder 95% (noventa e cinco por cento) do capital
social.

O saldo das reservas de lucros, somado ao da reserva legal, exceto as para


contingências, de incentivos fiscais e de lucros a realizar, não poderá ultrapassar o
capital social. Atingindo esse limite, com base em proposta a ser feita pelo Conselho
de Administração, a Assembleia Geral deliberará sobre aplicação do excesso na
capitalização ou na distribuição de dividendos aos acionistas. O dividendo não será
obrigatório no exercício social em que o Conselho de Administração o julgar
incompatível com a situação financeira da Companhia, os administradores não terão
direito a participação estatutária nos lucros. A Companhia divulgará Aviso aos
Acionistas indicando a data do pagamento dos dividendos e juros sobre capital
próprio, bem como os procedimentos para recebimento dos respectivos valores.

O prazo para os acionistas reclamarem o pagamento de dividendos ou


pagamentos de juros sobre capital próprio referentes às suas ações prescreve em 3
(três) anos, contados da data em que referidos dividendos ou juros sobre capital
próprio tenham sido a eles disponibilizados pela Companhia. Após expirado este
prazo, o valor dos dividendos ou juros sobre capital próprio não reclamados
reverterão em favor da Companhia.
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A Companhia também se reserva ao direito, a qualquer momento, de revisar,


modificar, alterar ou revogar esta Política, especialmente no caso de qualquer
alteração essencial ou relevante nas leis ou nos regulamentos aplicáveis à
Companhia. Os casos omissos serão decididos pelo Conselho de Administração da
Companhia. A presente Política foi aprovada pelo Conselho de Administração da
Companhia em 30 de junho de 2021, entrando em vigor na data de sua aprovação e
vigorando por prazo indeterminado.

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