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TEORIA SISTEMICA

ADMINISTRAÇÃO POR OBETIVOS

Pressupostos da Administração por Objetivos

MUDANÇAS AMBIENTAIS:

Impõem novos requisitos aos gestores e empresas;

DEFINIÇÃO DE OBJETIVOS:

Todos os objetivos devem ser claramente definidos.

Objetivos devem ser revistos.

Considerar condições ambientais/mercado.

CRIAÇÃO DE OPORTUNIDADES:

A empresa deve superar obstáculos criando oportunidades.

DESENVOLVIMENTO PESSOAL:

A empresa deve fazer mais e melhor do que os recursos que possui. A soma daspartes deve ser
maior que elas isoladamente.

DESCENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA:

O aperfeiçoamento contínuo por meio da descentralização.


MULTIPLICIDADE DE OBJETIVOS:

A empresa deve ter múltiplos objetivos.

A dificuldade não está no estabelecimento dos objetivos, mas na determinação de como serão
medidos e avaliados.

AUTOCONTROLE:

Objetivos claramente definidos permite o autocontrole do próprio desempenho.

AUTORIDADE E LIDERANÇA:

A gerência deve ser um dentro de um grupo.


Algumas críticas ao modelo

 Não dar a devida importância aos conflitos entre os objetivos pessoais dos gestores e
os da organização.
 Insuficiente para explicar o quadro global da relação entre empresa e ambiente.
 Vista como um sistema parcial.
ADMINISTRAÇÃO POR ESTRATEGIAS
Principal crítica a Administração Estratégica

Dificuldade de prever a melhor estratégia de longo prazo em um ambiente com alto nível de
turbulência.

ABORDAGEM ESTRUTURALISTA
ABORDAGEM CONTIGENCIAL
Características Gerais

O PAPEL DO AMBIENTE:

Entender as consequências de contar com um ambiente dinâmico

Procurar ter um sistema permite que se adapte as variações ambientais

A empresa necessita se organizar de maneira flexível

A SUPREMACIA DO TRANSITÓRIO

O ambiente está em constante mutação.

A empresa tem de se adaptar e estar aberta a novas oportunidades.

O FIM DO MODELO IDEAL

Não há um modelo ideal para se administrar.

O modelo vai variar de empresa para empresa.

TECNOLOGIA

A importância da tecnologia para o sucesso do negócio.


Joan Woodward

Suas conclusões foram:

Existe relação entre tecnologia e a estrutura social da organização.

Existe relação estre estrutura organizacional e sucesso da organização.

Os mesmos princípios administrativos possuem resultados diferentes em

diferentes tipos de organizações.


Considerações sobre a Teoria Contingencial

É vista como eclética, considerando aspectos de várias outras teorias.

Enfoque excessivo na tecnologia.

Alguns não a consideram como um modelo em si.

ADMINISTRAÇÃO JAPONESA
Administração participativa

✓Participação dos funcionários no processo decisório

✓Negociação de metas

✓Trabalho em grupo

✓Controle exercido através da liderança


✓Comunicação bilateral

✓Participação nos resultados

Prevalência do Planejamento Estratégico

✓A falta do planejamento desperdiça:

▪ Mão-de-obra

▪ Recursos materiais

▪ Tempo

▪ Eleva custos

▪ Gera perdas de mercado e desemprego

✓O planejamento gera:

▪ Ganho de flexibilidade

▪ Uso dos pontos fortes para atender as necessidades dos clientes e conquistar clientes da
concorrência.

Visão Sistêmica

✓A empresa é um sistema

✓Existência de inter-relações de seus diversos componentes

✓O desempenho de cada parte afeta o todo

✓O trabalhador tem consciência de que se a empresa alcança lucros maiores ele

terá benefícios diretos e indiretos (ganho de qualidade de vida e participação nos

lucros)

Supremacia do Coletivo

✓O coletivo prevalece sobre o individual

✓O ser humano visto como o bem mais precioso da organização deve ser

estimulado a direcionar seu trabalho para as metas compartilhadas da organização

✓Preenchimento das suas necessidades humanas e se auto-realizando através do trabalho

✓Satisfação e responsabilidades passam a ser valores coletivos


Busca da Qualidade Total

✓A Qualidade Total é assegurada pelo Controle de Qualidade Total –CQT (Total Quality
Control)

✓Seus resultados são:

▪ Garantia da qualidade

▪ Redução de custos

▪ Cumprimentos dos programas de entrega

▪ Desenvolvimento de novos produtos

▪ Administração dos fornecedores

Produtividade

✓Deve ser adotada uma visão cooperativa dos funcionários, incentivando o envolvimento de
todos

✓Participação nas decisões

✓Gratificação por níveis de produtividade

Flexibilidade

✓Flexibilidade é condição básica para responder as flutuações de mercado, a qual é refletida


em:

▪ Racionalização do tempo

▪ Equipamentos de utilidade geral e versáteis

▪ Lay-out celular

▪ Nivelamento e sequenciamento da produção em pequenos lotes

▪ Redução de estoques

▪ Trabalhadores qualificados e flexíveis

Recursos Humanos

✓Ênfase no:

▪ Trabalho em grupo

▪ Cooperação

▪ Aproveitamento das potencialidades humanas


Tecnologia e Padronização

✓Busca pela harmonia entre o homem, a máquina e o processo.

✓A padronização do trabalho é fundamental para garantir o fluxo contínuo de produção.

Manutenção

✓Os operadores são responsáveis pela manutenção básica.

✓Operadores tem autonomia para interromper um processo.

✓Privilegia-se a manutenção preventiva.

Limpeza e arrumação

• É responsabilidade de todos

Relação com fornecedores e distribuidores

✓A subcontratação externa é reforçada.

✓Evolução para uma relação de apoio técnico e financeiro, cooperação e confiança;

Culturaorganizacional

✓Busca-se um clima de confiança e responsabilidade.

✓Baseado no respeito à hierarquia.

✓Na participação das pessoas no desenvolvimento das tarefas, nas decisões consensuais e na
harmonia das relações.

Vulnerabilidades e pontos fortes

✓Depende da cooperação irrestrita das pessoas.

✓Grande dependências das pessoas.

✓Exige grande nível de qualificação, treinamento e reciclagem constante.

✓Busca de consenso pode gerar morosidade.

✓A busca por emprego vitalício.


GOVERNAÇA CORPORATIVA

O tema Governança Corporativa surgiu na década de 70 com o caso

Watergate, no entanto veio a se popularizar somente na década de 90.

Em 1972, o caso Watergate foi um escândalo político ocorrido nos Estados

Unidos sobre corrupção no governo que culminou com a renúncia do então

presidente Rixard Nixon.

Nesse escândalo ficou comprovado que pessoas próximas a ele conduziam

um esquema de escutas ilegais contra o Partido Democrata.

Ao longo das investigações, também foi comprovado que Nixon atuou para

atrapalhar o trabalho da polícia.

Mas afinal, o que é Governança Corporativa?

De maneira simplificada, podemos dizer que Governança Corporativa trata-se de um

Sistema de Políticas, Processos e Regras que direcionam e controlam o

comportamento de uma empresa. Os diversos stakeholders exigem cada vez mais que as
organizações sejam éticas, responsáveis e adotem as melhores práticas existentes no mercado,
inclusive relativas a Governança Corporativa.

O que são os stakeholders?

Stakeholders são todos aqueles que diretamente ou indiretamente afetam ou são

afetados pelas organizações, em outras palavras são todas as partes envolvidas.

Exemplos de stakeholders

Exemplos de casos

Empresa poluidora

Alterações na legislação

Greve

Um importante acontecimento para a popularização da Governança Corporativa foi relatório


Cadbury. É considerado por muitos autores o 1º Guia de Boas Práticas de Governança
Corporativa.
O Relatório Cadbury:

apresentou propostas inovadoras que encaixavam-se com o que a Governança

Corporativa estava precisando nas empresas britânicas. encorajou o papel mais ativo nas
corporações por parte de investidores institucionais, o fortalecimento dos canais de
comunicação entre acionistas, conselheiros e diretores executivos e o envolvimento maior do
governo no mercado.

Adrian Cadbury

PROBLEMAS DE AGÊNCIA: Um problema que surgiu quando muitos empresários/

proprietários deixaram de administrar suas empresas e contrataram profissionais

executivos de mercado para fazê-lo, foi o chamado “Problema de Agência”, mas o

que é isto afinal? A adoção de práticas de Governança Corporativa ajudam, por exemplo, a
assegurar os interesses dos acionistas.

Neste sentido há quatro marcos históricos, à saber:

O primeiro registra o ativismo voluntarista e individual de um acionista inconformado

com a omissão dos proprietários e a hegemonia dos administradores no mundo corporativo

norte-americano. Conhecido como o ativismo pioneiro de Robert Monks.

O segundo marco destaca o trabalho de uma comissão constituída no Reino Unido,

representativa de instituições do mundo corporativo, do mercado de capitais e de órgãos

reguladores. Conhecido como o Relatório Cadbury.

O terceiro reporta a iniciativa de uma organização multilateral, voltada para os benefícios

que a boa governança corporativa pode trazer não só para o crescimento das corporações,

mas também para o desenvolvimento das nações.

Trata-se dos princípios da OCDE – Organização para a Corporação e Desenvolvimento


Econômico.
E o quarto marco foi a aprovação da Lei Sarbanes-Oxley, nos Estados Unidos, a mais

notável e de maior extensão de todas as reações regulatórias do mercado de capitais da

história do capitalismo.

As questões envolvendo Governança Corporativa em nosso país são estudadas e

divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC),

fundado em 1995, o qual é uma organização sem fins lucrativos, referência nacional

e internacional em governança corporativa.

O IBGC divulga através do seu Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa os

instrumentos, os princípios e os valores para o que é considerado, tanto no país como no


exterior,boas práticas de Governança Corporativa. Define de maneira clara o papel dos
agentes de governança, começando pelos sócios, passando pelos conselhos de administração,
diretoria executiva e dos comitês.

A Bolsa de Valores brasileira criou uma espécie de selo de qualidade para as

empresas que tivessem boas práticas de Governança Corporativa.

As empresas podiam então ser classificadas em Nível 1, Nível 2 e o

Novo Mercado, ao passo que empresas que não aderiram às boas práticas de

Governança Corporativa mantiveram-se enquadradas no mercado tradicional.

“O Novo Mercado” é o mais alto nível de Governança Corporativa, para fazer

parte deste a empresa precisa atender todos os requisitos exigidos pelos níveis

1 e 2.

Há vários modelos de governança corporativa, à saber:

Modelo anglo-saxão

Modelo alemão

Modelo japonês e asiático


Modelo latino-europeu

Modelo latino-americano

Os modelos de governança corporativa no mundo sofrem influências da cultura, dos

valores e da própria história de desenvolvimento econômico de cada nação. São muitas os


benefícios de se adotar boas práticas de Governança Corporativa, tais como:

melhorar a gestão da empresa;

otimizar as decisões estratégicas;

estabelecer normas;

tornar a operação mais eficaz;

aumentar o retorno financeiro e longevidade;

fazer a análise de risco do mercado.

Um conceito que está sendo bastante difundido entre as empresas e

discutida no mundo dos negócios, trata-se do ESG – Environmental, Social

e Governance, ou seja, Ambiental, Social e Governança.

No Brasil também nos referimos a ele como ASG.

O termo ESG foi criado em 2004 em um relatório feito pelo Pacto Global,

braço da organização das Nações Unidas (ONU).

O pilar Ambiental refere-se às práticas da organização voltadas ao meio

ambiente, entram aqui temas como aquecimento global; emissão de gases

poluentes, como o carbono e o metano; poluição da água e do ar;

desmatamento; gestão de resíduos; eficiência energética; biodiversidade,

entre outros.

O pilar Social está relacionado à responsabilidade social e ao impacto das

empresas e entidades em prol da comunidade e sociedade. Podemos dizer

que refere-se principalmente a temas como respeito aos direitos humanos

e às leis trabalhistas; segurança do trabalho; salário justo; diversidade de


gênero; raça, etnia. Credo, etc.; proteção de dados e privacidade;

satisfação dos clientes; etc.

O pilar Governança está ligado às políticas, processos, estratégias e

orientações de administração das empresas e entidades. Entram no tema

por exemplo, conduta corporativa; composição do conselho e sua

independência; práticas anticorrupção; existência de canais de denúncias

sobre caos de discriminação, assédio e corrupção; auditorias internas e

externas; respeito a direitos de consumidores, fornecedores e investidores;

transparência de dados; remuneração dos executivos; entre outros.

Um outro conceito que vem sendo muito utilizado no mercado é o tripé

denominado Triple Bottom Line, segundo o qual a empresa para ser sustentável

deveria atingir a três metas: ter lucro, ser socialmente justa e ambientalmente

responsável.

O primeiro ponto são as Pessoas: está associado a termos empresas mais justas,

mais humanas, vai muito mais além do que meramente pagar um salário adequado e

respeitar as normas trabalhistas, está ligado ao bem estar dos colaboradores, de seus

familiares, a ter um ambiente de trabalho saudável.

O segundo ponto refere-se ao Planeta: está ligado ao meio ambiente, a

preservação do planeta, mas aqui mais uma vez não deve limitar-se ao cumprimento

das normas, é importante ir além delas na contribuição com o meio ambiente.

O terceiro ponto refere-se ao Lucro: toda empresa necessita ter lucro, a

diferença entre empresas com ou sem fins lucrativos está no destino que se dá ao

lucro, nas empresas com fins lucrativos eles devem ser direcionados ao pagamento

dos dividendos aos acionistas ou aos proprietário e sem fins lucrativos eles precisam

ser direcionados a investimentos e melhorias em sua atividade.


Alguns exemplos de falhas na Governança Corporativa:

Falta de independência do Conselho Administrativo;

Falta de transparência nas informações;

Ausência de um Código de conduta;

Pouca ou nenhuma fiscalização interna e externa;

Carência de normas internas anticorrupção;

Falta de integração entre os mecanismos de governança e gestão de riscos;

Ausência de Matriz de Risco em um modelo funcional;

Exemplo: Imagine que a empresa dependa de apenas um fornecedor e ele seja fora do Brasil,
uma

greve portuária poderia paralisar as operações da empresa. Solução poderia ser desenvolver
um fornecedor interno.

Tomada de decisões por métodos defasados

Exemplo: Imagine uma empresa familiar que contrata um CEO do mercado, mas permanece

todas as decisões na mão do proprietário e o mesmo fica fazendo ingerência na administração.

Desconsiderar fatores como meritocracia e remuneração adequada.

Deixar de definir regras de arbitragem

A gestão empresarial é composta por vários níveis, incluindo o proprietário, sócios, CEO e
demais stakeholders. Para garantir que interesses particulares não se sobreponham

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