Você está na página 1de 16

• •
r
• •

Inter venção do Estado em mataria de hygiene


publica

Qua.octo solicitou o parecor de Jurbtas ácerC<L da i"ltrvetzçüo


tio E$lado em malcria de hygietlc publica, por cari.o não foi intento
da commissão organisadora. do 4 0 Congrcuo Medico Latino- Ame-
ricano indagar 50 Ú admissivol, em geral, a Il.cção do F..stado, em
boneficio da collectividauo, no que respeita. á Itygieno puiJlica. .
Uma pratica ininterrupta, desde a mais longiuqua antiguidade
até hoje. most ra que sociedades civis , ~xistentes nos mais varia.-
dos pon tos do espaço e do tempo, o com mui diversos graus do
cul tura, toem sontido a necessidade de conBar aos orgams adminis-
trativos do Estado 11. defesa. da. vida. humana. pelOS meios da. hygiene.
Ou sob a. fórma de preceitos religiosos. como so fàzia primitiva-
mente, ou sob a (órma de preceitos juridlcos, como a.ctualmente se
f::tZ , as medidas propbylacticas tcem sido prcconisadas e impostas
pelos legisladores e polas admi nlstraçOes. E' ossa uma asserção bel-
lamente provada pelo DI'. FilIassioI' no seu livro - De la Determi-
nalion des Pou1:oirs PubZics til mafis/'c d'HygirJne . Na. aiitiga Ind ia,
vinte e cinco !leculos antes de nossa érlL, no antigo Egypto. mais do
cinco mil annos antes de Cbris10, bem como nl!. Judlla, na. 6rccia e
em Roma, fizeram·so leia, de aCCOl'do com as idéas atra:za.da!l da
Ilpoca, Impondo preceitos hygienico8, conducentes a evitar a propa.-
gação do epidemias e a sanear as cidades.
Essa longa pra.tica Il conforme á tbeoria geralmente aceita a.
res peito das funcçOes do Estado. De facto, a obsernção por meio da
historia e a observação do que BO passa em todos os paizes cultos
contemporanoamente. nos con,'enrem de quo em rigorosas inducç3ea
aSEonta. a ' doutrina ensinada por Holtzendorff, Onelst , Gelllnck e
lo'513
,

_2_

tantos ontroil,!\ qual assigna. ao Estado tres fins: l°, a manuteoção


de rua propria. existeocia.; 2°, o estabelecimento e a. conservação
da. ordem jUI'idica. ; 3°, a cultura. social, ou o desenvolvimento
do bom cstar publico o da. oivilllJaçno material, Int611ectual e
moral.
Mesmo entre 08 publlcistB.s que se distinguem por suas vistas
origina03 Acerca da. natureza do Estado. havemos do nota.r mani-
festa. concordancia. com os jurisconsultos indicados 00 que toca ao
assumpto que nos interessa.. Dugult, por exemplo, na obra -
L'E/at, le DI'Qit Objecti( el la Loi Positiuc, que nos apresenta um
conceito do Estado completamente diverso do.s noções correntes sobre
ao ma taria, e que, seja dito rapidamente, não nos parece a.cceitavol,
escreveu á pag o 289 desse livro: «A obrigação de garantir <lo
segurança gerEl.l por meio de medidas prevontivas envolvo a. obri-
gação de assegut'ar a. salubridade, e - por exemplo - a. de vedar
todos os estabelecimentos nocivos <I. saude pu büca, e a locação das
habitações insalubres, bem como a obrigação de empregar a força
para. impor as medidas tendentes a evitar a propagação das opido·
mias.:. Poucas linhas antes havia escripto ; c O Estado deve pro·
teger a vida do todos os individuos, ou, sob uma outra. (órma., ga.rantir
a. S6g;;.~ança. do todos, Por um conceito unanime es.ta obrigaç(lt; incumbe
ao Edt((w.»

Assim, na th001'ia. o na pratica so nos depara um geral &acordo
quanto á oecessidade do intervir o Estado em materia de hygieno
pUblica .
03 proprios individualistas, como Spancer, reconhecem que o
domlolo do Ks t.ado compreheode a. administraçã.o dajustit;a e a. segu-
raoça externa o interna, incluindo entre as medidas dest.inauas a
garaotir a. Begurança Interna a promulgação li a execução de preceitos
de orde m hygienica. Maurlco Btock não hesita. em afflrmar:
c Je crois que cc droit ( o direito de intervenção do Estado em
mataria da byglene publica) n'a ;amai, eté conte,ltI par auc,u.
économüt" ; u qu" Z ", parliculi~rs ne peu"etlt frJire, J' E't'Jt doilIe
fDir~ ; or, " "d imponiblo ali:!: particIIli"r, de proteger la sante
ptlblif"" .' E Leva8$our usa. dosta linguagem categorica: cll ne p6ut

IJ


-3-

11 Ilvoir aI/CU"" disclJ,ui," sur la qtlfu!Íon de príncipe: l'E'tat pc«1 et


,
doH i,l/cTuenir /lU nom de l'hygidne.;,

• ••
Provavelmente. o que pretende a commissão organis<ldora.
do 4 0 COrlgrelso Mulico Lalino-Americlll'U.I ê que se discuta - até
que ponto pôde ir ao intervenção do Estado em rna'eria da hygiene;
que direitos incumbe ao poder publico respoitAr, quando exerce a
sua. missão prophylactica ; quaos Os limites OppostOB pela. liberdade
individual á acção administrativa, DO que toca. ás providencias oon~
.cereentes á salubridade publica. . E' essa a indagação que aatua!·
mente interessa aos medicas, como a todas as classes sociaps, e8pe~
cialmeote no Brazil, oode tanbs discussões se têm suscitado ao esse
respeito. chegando·se ao extremo de obstar a. medidas hygienlC8.3
por vias de faoto.
PermUta o Congresso que, como primeiros fundamentos da ncesa
conolusão flnal, recordemos aqui algumas verdades rudimentares d&
Boiencia juridica.. \
De duas ordens de condições dependem a conservação da vida e
o desenvolvimento, ou progresso, do individuo e da sociedade:
co~dições superioros á. vontade humana, ou tataes, e condiçOes
sujeitas a essa vontade . E' condição de vida para o homem que
se não reproduzam phenoroenos sísmicos como o que, ha pouco,
tantas vidimas fez em Messioae Reggio de Calabria. Mas, que pOde
o Es\ado prescrever, com utilidade, nessa. ol'lÍem do factos, quando
a sciencia ainda tanto Iguol'a as leis & que est.ão subordinados, e,
pois, nada póde prever, que autorise o poder publico a provideo-
cill.r i Outras condiçõos do vida o progresso ha., eniret.&nto, em
cuja realisação póde inter vir otHcazmenl.e o 1!:8t.a,'lo. Assim, por
exemplo, pala appllcação da pena se evita. dentro de earl.os limi-
tos, a perpetração dos crimes j usando dos meios judic;aes. conse·
guimos o cumprjmeoto do:! contratos; ainda invoca.odo a autoridade
competente, fazemos respeitar a propriedade.

-4-
luo 'luel' dizer que o direito é o OOnjuDoto das condições
,
de vida. e d6iJonvolviwcnoo do individuo e sociedade, condiçõcs
dopo ndentes da vontade huma.na, o quo o Estado obriga a rospeital' .
pelo. (orça. materia.l do quo dispõe .
Onde quer quo so nos depa.ra um facto voluota.rio, o cuja.
l'ealisação, ou omissão, importa. á. vida. o ao p l'ogr esso do homem,
temos um direito. ou j1 consagrado pela lei positiv:J" ou quo deva
sol.o, o ao cabo de algum tempo, com o desenvoLvimento das 801000ia8
que estuda.m a na.tureza do bomem e a dasociedado, istoé. d~ g.}icn ·
elas aotbropologiC&S e 8ooia.os. necDssa.riameote o sera.
O que se cha.ma um direito, na aceepção subjactiva, como gOl'al·
monta so t!b" ou na. aacepçã.o aothropologica., como querem alguns
8sClriptores, é a. fnculJ.a.do, gat'"J.otida pola lei, que t em o individuo,
ou a llooiedade, de ftl.zer o que é necossario á sua conservação e ao
seu de~envolvlmento.
A alguns djl'ei tos subjootivos se dá. a. denominação de libürdadc.
Assim, tomos a liberdade de locomoção, a. de pensamento, a. de
consolencia, a. de reunião, a. de commercio, a de testar, etc.
A expressão libe"daclc indj~idual, ou libsnlade pOJSoal, e com·
plexa, e abra. nge a. liberdade de looomoção, a de se consel'var no
territol'il) do Estado. ou ausentar·se pa.ra onde a.prouver ao titula.r
do direito, t empo1'll.ria ou pel'pe~uamellte, a inviolabi lidade do do·
micilio o da. cOl'respondencia, não fa.lf.a.udo publicistas que na liÔflr .
dtlde j'ldioidual incluu.m a. de pensamento, a do conscioncia, a
l'Oligioaa., oa do culto, a de impl'ensa, a. do onsino, a. de rauniiio c a
do petição ou do representação, bom como a. de t ra.ba.lho. (Brunia.lti,
Jl DiriUo CQdittuional8 8 la Política nella Sc i811~a e fiel/e fn!h'ttuiom ,
voI. 2°, pag . 642, 00. de 1900, e Palma, DiriUo CO.slittuiollote,
vaI. 3°, pa.g. 56.}
O quo didiuguc <lo ospecio-liberdade pCJSool, ou i"di~iduat , do
"onel'o-direito, é a. maior ampmudo du acção, quo prolluppõo <lo
liberdade . NiDguem usa. do t9rmo-liberclade para. designa.r o direito
de legitima. defesa, ou o do cobrar uma. divida., ou o do pedir a.1i·
mantos; porque o exercicio deSS63 direiws encerra. uma. a.ctivldade
I'6.'Itrict.&, predeterminada. p ela. lei. Dizemos todos, en'retanto, fro-
11

-5-

quantemonte-liberàade da looomoça'o, Ubcl'dade de impr61ua, l iber-


dade dI! Iluociaç<fo, li lJerdade ds profiuJrJ i porque o exercicio dostes
ultimes direitos equi valo a. uma a.ctividade ma.is vasta, indefin ida ,
indeterroinaveL Este cal'actet' distlnctivo da libcl'dade-coDlooSpecio
do ganero-Lireila é bOID aceontuado por Spenccl', quo, definindo a.
liberdade de Jraballw , nos diz quo é c o diroito quo tem todo homom
dI} so entre:,ral' a. uma. occupaçii.o qualquer, do modo quo preferi !',
ou quo j ulgar mOlhor, com a. ras~ricção unioa. do não lesar a SIlUS
visinhou (Jus/ice, capo XVI).
Sondo a. liberdade uma. especie do yenero-diroito, nã.o h:J. liber-
dade alguma. que não soja uma. condição do vida, ou do desanvol·
vimellto, para o bomem •
• A l~bm'dade individual, poiij, só póde ser invocada , om se tra.-
ta ndo da. pratica. de <tetos cond ucente!! á conservação o ao desenvol·
vimcnto do individuo e da. 8ociodade, Niio é Hcito ao individuo
abro(lUelar·so oom l~ liIJeJ'Cl'roc pusoul, para. adotlocr, pat'a, morro!',
ou para causar a mol os ~Ia., ou a morto do seus semelhantes . Se Of
Estado não pune o suioidio, por impossivel; nem a. tentativa de
suicidio, porq ue o elfei\o obtido sol'ia. contrario ao collimo.do; puno,
entretanto, o cum plico do suicida. ,
Appliquemos ti, nossa. q u03t.ão OSSl,S idéas goraos e rudimen tares.
E, pa.l'tl. tOL'Darmos b l l.D pl'ooiso o p3nsamento, figuremos 3.8 bypo-
theses que maill conhooomos, pol' SOl'OIU as mais commumment.e
vOl'iflcadas entre nó;:;.
Afirmam os medicos mais competcn les a oillca.cia e a inno,
cuidado da v8.cci na. , Aos espil'jt.03 ob,rerudorilS Côra superfluo tlS3n
ensinamento. Basta. attenta.r nll quo se paSs.:L du rante uma epidemia
como a do 80no passtldo. pa.ra se con voncer qua lquer profano nas
sciencias medicas de que só e.lcapcionalmeote 80 dá. u m caso de
variola gra.ve nos vaccinados o revaccinados. de accordo com as
prescripções m edicas. Nes~e sentido podemos dizer 'lua (oi muito
feliz a, phl'8S6 attl'ibuida ao nosso grande compa.t r io t ~ . Dl' , Osvaldo
Cruz :, sd 1IIOrre de tla,-iola quem qu,,- .
Verificadas a eillcacia e a illDocuidade de uma medida pro-
p hylac' iB&, como a vaceina, póde o Estado ilnpol·a, pelos meios

- 6 -

coercltivOi do quo dispõe 1 Nio ]lOdo 80men~e, deve obrigar, pelo


emprego da. Corça material, ao cumprimento do preceito hygienlco,
offlca.z o innocuo, Jlquell08 que por ignoranola, por proeoncciw, ou
por qualquer out.ro motivo iDadmisllivol. não satisfazem esse dever
moral.
Nem 80 objecto com a libmlade imUllidl«ll. A liberdade indi-
viduai permUte ao homem Jocomover-ae. ir ~ "ir om todas as
dirocções; porque o fac ultar esse8 movimenkls é necessarlo, não SÓ
á. copscr vo.ção o ao desonvolvimento da saude, e portanto á. vida,
como ao desenvolvimeoto oconomloo, moral e lotallectual do bomem·
A liberdu.de de pensamento, que é uma modalidade da liberdade
po68Oal, pormitto ao homem m:l.nifestar as SUM idé&s ' corca. de
D.8IIumptos sciontifl.C08, artlsticoB. poutico~. etc. i porque o conson Ur
em taes netos é necO>S8.rio ao progresso sclentlfico, artitltlco, po.
Jitlco. etc., do individuo e da soclodade. Todas as liberdAdes têm
por fim garantir a conser vação e o progresso {lo individuo o da
sociedade.
Laboram em um velbo orro, om um antJq uado conceito da
llberdado individual, iodos os quo a Invocam, para obstar ao cum-
primento do prnceitos bygianicoo, como o da vaccina obrlgatoria.
No BJto.do Moderno e $"" Dir.it" aponta. Jellinek a causa. dessa.
arronea Dooão de Uberdade. Nos porlndos de grandes tuclas sociaas
80 'em sempre assimilado um attrlbuto especial, um determinado
clemento do bomem, ao homem na integl'idade de seus predicados.
Na época dn.a g uorras religiosas considera. ... a·so o homem sob o
aspecto da crença; ora um ser religioso. Ao tempo da Revolução
FI'ancoza, o j á. antes, no poriodo quo a procedeu, periodo da. (01'-
maçlo do d4r6ito nah,ral, houve a. iIIusão de quo a liberdade ora a
vordadeira e unlca ossoncla morol do homem, e proclamou-so este
um ter esIOocialmant.e livre. E' a essa volharia, hoje inde(ensanl,
quo devemos a arroooa concepção da liberdade iodividual, a que
88 arrimam OI ad",cl'I8.rlos 1a inter ...enção do Bstado em matcria
de hygioDO publica. Foi invocando OSBa. oodr<lmhUL quo entro nós se
impediu a oJ:t!cução do uma sabia. DOI'ma jurldica.. providencia quo
por cerk> teria oonJuro.do ti. grando hecatombe do 1008.
• 1/

-7-

Mas, o Infantil argume nto. cujo unlco prestimo li colorir com


appareacla.3 do razio do utilidade publica as amblQÕes o OI das-
peitos da politlca, não OJ:orcou a menor Inlluenola no I1nlmo do
logislador a Uomã.o, Dom no do dinamlU'quoz, do it:\llano, do g l'OgO ,
do romanlco, do servia, do 8UOCO, do dos varias C!l.otões da. Subsa.. do
iogla:!:, os quaes todos cstatuiram a. va.cci oa obrigaLoria., com 03 mo-
l hares resllltados. segundo aos inrorma. o Dl'. G. Borno, no livro
Vaccinalion BI 1'CllaCcirlolioll obllgatoirel .
Alguns advorsarios dEI. va.ccloa. precooislLm o isolamen to dos
v31'iolo309. Mas, 03b. medida preventiva Incorro OIU mosmus cen·
sura s (oltas :I. vaccioa. sob o aspecto Jurldico. E' umil olfeosa li
ltberdado lndividual ,.não cessam do clamar os sydtomaticos adver-
sarioa da hygiono p Llblica. . Alem do ser essa uma concopção orl'onea
da libeluade Individuill, como já. mostrámos, seria o caso de repetir
com o DI' . Borne que , ainda quando fosse admissivel essa. compre·
banaM da liber dade Individ:.al, o argumento não poderia. prevale.
cer ; porqu anto, j á. 03bm08 habituados a vêl·a. espesinhada por um
sem n1lmero do Instituições, todM do indiscutivel utilidade publica.
e privada , e geralment.e &caeitas sem protestos, como a. declar3Çã.o
dos nascimentos, a instrucção obrigatoria, a. fitealiUloção do trabalho
dl\8 crianças o mulhetCs, as quatooteoas, a detonção possoa l, a. p risão
preventiva, e tc.
E m 8ubstaocia. : á. manlrest.9. utilldado, publica o prl 'f'ada, da
vll.CCioa antivariolic& QPpõcm os contrariO.!! ti. Intervenção do Estado
em mderia de hygieoe publica a problema'ica. utilidade de e'f'itar
certas molostillo8, qu e nenhuma obsern.oão au fflcieote provou com
seguraoça quo fossem cooscquencias da vll.Cclna , o um conceito da
liberdada irldioidual, só admi,tlda em um poriodo atraza10 da phi -
losophia. do di reito, e hoje desprezadG pelos melhores juriJconlultos.
E' com essa. mesma idéa ralla a rsspeito da. liberdade individual que
comba.tam a internação em h03pHae9 do doootes de nlolC!ltlll..! coo·
tagiosas.
Dados 08 preconceitos ea falta de inslrucoão da grando maiorilL
dos homens, ê mister quo o Estado impon ha pela foroa physlca
medidas hyg[on[cas que om OU\ras condições sociaDllserlam espan·

- 8-
to.oeamonte npplicadas. A lei, não osq u~ça m o8 11 lição do Ihoring no
Zweck im R~c" ', é ca co/lig(tÇ(!o da! pUloal inlelligenles c prcuidcntc.
cOrllra aI qU41 .f60 incal'a;;u de pr.l)e,·~ .

..
no quo tomos í'Scrlpto concl uímos II.S Sl'gul ntes tbese~ :

]'

ErnqUAOto não atti ngo a libel'dado Individual, a intervenção


do Estado em mataria do hygicno p ublica não-Wm conlradicf.ores.

2'

08 dlrcil.os iodiv iduaes nio podem ser ob8laculos á, medidas


bygienlcaa de provada amancio o Innocuidadc, applicadaa pelO Es-
tado.

3'

Coroll arlo logleo da thesc nntec~:le oto ó n amrmação do que o


Estado pódo o deve decretar a '\'Bocina. . obrigntorla e a internação
em h08pitaCl de doont.os do molcstlas contagiosas .
Rio de Janeiro, ~ de abril do 1900 .

PKDno LItSSA.
.........•............................................
J~

~
•.....•.•.•.••...••.•.•.••.•..•...•...•....•..
•••••••••• ~ ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
_
I ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 1

,···················································1
~
...........•••.••• .........•......•..............
..................................................
~
\
~ ••••• 8 ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
~
:
~
...•.............•.................................
•• •••••••••••••••••••••••••••••••••• a ••••••••••••
~

..•••...•....•..•.•.•...••.......••••.••.....•••.. ,

•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
................••........••............•....•.....
....
,
;••••••••• 8 ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• '
_............................................. .
.••••••• a •••••••••••••••••••••• e ••••••••••••••••••••
.,................................................. .
'...................................................
.................... *_._
r······················ ..........................
1··2 •••••••••••••••••••••••••••••• ••••
..··························· ~ 1 ••••••••••••

,. . . . . . . . . . . . . . . . w.I!I' . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ,

•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• •••
•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
••••.•..••••........•.•.•..............•...•.•••••. '
•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
~
~ ..
•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
................................................. .
....••.•.••.•.••••.•..•...••.......••.•..•••••.
~

••• ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
...
.•.••....•.•. ...•....•..••...••.. ....•.•.•••.••.
.......•.... ..........
...........•...
•• t ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

•........................•..
~ ~

.......•.....•..•••.
...•...•..•.•.... .......•.•••• .•.•...•...•.•••..•
~ ~
~~
~~ ~~
.. .. ~
~
~

...................................................
~

•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
~

•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
~•••••••••.••.•.•.••.•...•.•••........••.......•.•.
•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
••••• ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

I.~
........
•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
••••••••• •• ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
.................................................
•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
......................................... .
~

•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
i',..................................................
••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••..
'

..................................................
' .........•.........................................
•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
' ...................................•...••.•..••••..
•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• a. •••••
............... , ...............•................•...
••••••••••••••••••••••••••••••••• 8 •••••••••••••••••

I •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
I •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
••• ~ ••••••• a •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
t . m•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
' •• ~ •••••••••••••••••••••• a •••••••••••••••••••••••••
,•••••••••••••••••••••••••••• , •• ,& .....•.•..........
,.•...•••••....•......•.•••
t •••••••• •
••••••••••••••••••
u ••••••••• ••• a ••••••••••••
~ ••••••••••••••
~ ..... ~
~

.,...................•..............................
!.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ~ • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
I •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

l i ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
I j• • • ~ • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

Você também pode gostar