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Provavelmente. o que pretende a commissão organis<ldora.
do 4 0 COrlgrelso Mulico Lalino-Americlll'U.I ê que se discuta - até
que ponto pôde ir ao intervenção do Estado em rna'eria da hygiene;
que direitos incumbe ao poder publico respoitAr, quando exerce a
sua. missão prophylactica ; quaos Os limites OppostOB pela. liberdade
individual á acção administrativa, DO que toca. ás providencias oon~
.cereentes á salubridade publica. . E' essa a indagação que aatua!·
mente interessa aos medicas, como a todas as classes sociaps, e8pe~
cialmeote no Brazil, oode tanbs discussões se têm suscitado ao esse
respeito. chegando·se ao extremo de obstar a. medidas hygienlC8.3
por vias de faoto.
PermUta o Congresso que, como primeiros fundamentos da ncesa
conolusão flnal, recordemos aqui algumas verdades rudimentares d&
Boiencia juridica.. \
De duas ordens de condições dependem a conservação da vida e
o desenvolvimento, ou progresso, do individuo e da sociedade:
co~dições superioros á. vontade humana, ou tataes, e condiçOes
sujeitas a essa vontade . E' condição de vida para o homem que
se não reproduzam phenoroenos sísmicos como o que, ha pouco,
tantas vidimas fez em Messioae Reggio de Calabria. Mas, que pOde
o Es\ado prescrever, com utilidade, nessa. ol'lÍem do factos, quando
a sciencia ainda tanto Iguol'a as leis & que est.ão subordinados, e,
pois, nada póde prever, que autorise o poder publico a provideo-
cill.r i Outras condiçõos do vida o progresso ha., eniret.&nto, em
cuja realisação póde inter vir otHcazmenl.e o 1!:8t.a,'lo. Assim, por
exemplo, pala appllcação da pena se evita. dentro de earl.os limi-
tos, a perpetração dos crimes j usando dos meios judic;aes. conse·
guimos o cumprjmeoto do:! contratos; ainda invoca.odo a autoridade
competente, fazemos respeitar a propriedade.
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luo 'luel' dizer que o direito é o OOnjuDoto das condições
,
de vida. e d6iJonvolviwcnoo do individuo e sociedade, condiçõcs
dopo ndentes da vontade huma.na, o quo o Estado obriga a rospeital' .
pelo. (orça. materia.l do quo dispõe .
Onde quer quo so nos depa.ra um facto voluota.rio, o cuja.
l'ealisação, ou omissão, importa. á. vida. o ao p l'ogr esso do homem,
temos um direito. ou j1 consagrado pela lei positiv:J" ou quo deva
sol.o, o ao cabo de algum tempo, com o desenvoLvimento das 801000ia8
que estuda.m a na.tureza do bomem e a dasociedado, istoé. d~ g.}icn ·
elas aotbropologiC&S e 8ooia.os. necDssa.riameote o sera.
O que se cha.ma um direito, na aceepção subjactiva, como gOl'al·
monta so t!b" ou na. aacepçã.o aothropologica., como querem alguns
8sClriptores, é a. fnculJ.a.do, gat'"J.otida pola lei, que t em o individuo,
ou a llooiedade, de ftl.zer o que é necossario á sua conservação e ao
seu de~envolvlmento.
A alguns djl'ei tos subjootivos se dá. a. denominação de libürdadc.
Assim, tomos a liberdade de locomoção, a. de pensamento, a. de
consolencia, a. de reunião, a. de commercio, a de testar, etc.
A expressão libe"daclc indj~idual, ou libsnlade pOJSoal, e com·
plexa, e abra. nge a. liberdade de looomoção, a de se consel'var no
territol'il) do Estado. ou ausentar·se pa.ra onde a.prouver ao titula.r
do direito, t empo1'll.ria ou pel'pe~uamellte, a inviolabi lidade do do·
micilio o da. cOl'respondencia, não fa.lf.a.udo publicistas que na liÔflr .
dtlde j'ldioidual incluu.m a. de pensamento, a do conscioncia, a
l'Oligioaa., oa do culto, a de impl'ensa, a. do onsino, a. de rauniiio c a
do petição ou do representação, bom como a. de t ra.ba.lho. (Brunia.lti,
Jl DiriUo CQdittuional8 8 la Política nella Sc i811~a e fiel/e fn!h'ttuiom ,
voI. 2°, pag . 642, 00. de 1900, e Palma, DiriUo CO.slittuiollote,
vaI. 3°, pa.g. 56.}
O quo didiuguc <lo ospecio-liberdade pCJSool, ou i"di~iduat , do
"onel'o-direito, é a. maior ampmudo du acção, quo prolluppõo <lo
liberdade . NiDguem usa. do t9rmo-liberclade para. designa.r o direito
de legitima. defesa, ou o do cobrar uma. divida., ou o do pedir a.1i·
mantos; porque o exercicio deSS63 direiws encerra. uma. a.ctivldade
I'6.'Itrict.&, predeterminada. p ela. lei. Dizemos todos, en'retanto, fro-
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to.oeamonte npplicadas. A lei, não osq u~ça m o8 11 lição do Ihoring no
Zweck im R~c" ', é ca co/lig(tÇ(!o da! pUloal inlelligenles c prcuidcntc.
cOrllra aI qU41 .f60 incal'a;;u de pr.l)e,·~ .
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no quo tomos í'Scrlpto concl uímos II.S Sl'gul ntes tbese~ :
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PKDno LItSSA.
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