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Propedêutica Básica
Parte 01

Luiz Jorge Moreira Neto


Infectologista
Fundador do Semiologia Descomplicada
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Exame Clínico
• A relação médico-paciente nasce e se desenvolve durante o exame
clínico, e sua qualidade depende do tempo e da atenção que
dedicamos à anamnese.
• “As técnicas semióticas podem reforçar a relação médico-paciente
pela proximidade física que se estabelece.”
C.C.Porto
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Exame Clínico

• As técnicas semióticas podem reforçar a


relação médico-paciente pela proximidade
física que se estabelece.
C.C.Porto
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Observação no Método Clínico


• O senso de observação é fundamental ao médico,
cabendo aprimorá-lo permanentemente.

• Procurar, através de uma sistematização objetiva,


conseguir o maior número de dados.
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Método Clínico

• Anamnese
• Exame Físico
• Ectoscopia
• Exame dos diferentes sistemas e aparelhos
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78,6% dos diagnósticos são feitos apenas com a história


clínica

86,8% associando-se o exame físico

Em apenas 13,2% dos casos exames complementares foram


necessários
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Consulta Médica

Antes mesmo de iniciar a anamnese, o médico deverá estar atento nos


elementos que interferem nessa entrevista:

• instrumental mínimo;
• ambiente adequado (consultório, quarto, enfermaria);
• linguagem adequada, apresentação pessoal, ética;
• as expectativas da clientela;
• recursos assistenciais disponíveis na comunidade e suas condições
sanitárias.
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O medico deve conhecer as expectativas da clientela, assim


como os recursos assistenciais disponíveis na comunidade e
suas condições sanitárias.

Níveis de Atenção em Saúde


Atenção Básica
Média Complexidade
Alta Complexidade
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É fundamental que o médico assuma o papel de médico cuidador,


apresentando‐se ao paciente da maneira idealizada por este –
vestimenta adequada, higiene cuidadosa, vocabulário apropriado,
atitudes firmes, capacidade de compreensão e orientação.
C.C.Porto
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Anamnese

• Identificação
• Queixa e Duração
• História da Doença Atual
• Interrogatório Sintomatológico
• Antecedentes Pessoais e Familiares
• Hábitos de vida
• Condições Socioeconômicas e Culturais
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A causa mais frequente de erro


diagnóstico é uma história clínica mal
colhida.
José Ramos Jr.

Em média o médico interrompe o paciente


durante a consulta após 18 segundos do início
da anamnese.
Beckman e Frankel
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Exame Físico

“O acesso ao corpo do paciente


constitui um privilégio exclusivo,
consagrado pelo tempo, do seu papel
como médico.”

Lynn Bickley
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Exame Físico
Semiotécnica

• Inspeção
• Palpação O paciente só se sente
• Percussão verdadeiramente examinado
• Ausculta quando está sendo
inspecionado, palpado,
percutido, auscultado, pesado e
medido.
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Dúvidas?
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Exame Físico Geral


Parte 05
Nível de Consciência, tipos morfológicos, fácies e marcha

Luiz Jorge Moreira Neto


Infectologista
Fundador do Semiologia Descomplicada
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Exame Físico Geral


Nível de Consciência

Estabelecer os dois extremos: estado de vigília e estado


de coma grau IV.

• 4 parâmetros para a avaliação do nível de consciência:


Capacidade para responder perguntas simples, fazer cálculos
Perceptividade
elementares ou atender comandos simples.
Reage apropriadamente ou não aos estímulos externos (som,
Reatividade
luz, dor).
Observar a procura de um alimento, como leva à boca e sua
Deglutição
deglutição.
Pesquisa de alguns reflexos (patelar, plantar, pupilar) para
Reflexos caracterizar o estado de coma
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Nível de Consciência
Estado de Coma
Sonolento, atende as ordens simples e responde
Coma grau I perguntas pessoais de forma letárgica; reage de modo
(leve) apropriado à dor; deglutição normal; reflexos
preservados.
Perceptividade bastante reduzida, responde apenas à
Coma grau II estimulação dolorosa e de forma inapropriada; deglute
(médio) com dificuldade; reflexos preservados.
Perda completa da consciência; perceptividade zero,
Coma grau III não responde a nenhum estímulo doloroso, não
(profundo) deglute, arreflexia e incontinência esfincteriana.
Além do comprometimento do grau III, há
Coma grau IV (Depassè) comprometimento das funções vitais, parada
respiratória; silêncio elétrico cerebral (EEG), quase
sempre é irreversível.
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Exame Físico Geral


Fala e Linguagem

• Órgão fonador (laringe)


• Músculos da fonação
• Elaboração cerebral

Alteração do timbre da voz (órgão fonador)


Disfonia

Distúrbio da pronúncia, não depende de causa neurológica, pode


Dislalia
corresponder a lesões dos lábios, língua, dentes e palato
Alteração nos músculos da fonação, incoordenação cerebral (voz
Disartria
arrastada)
Disfasia/ Perturbação na elaboração cortical da fala; órgão fonador e
afasia músculos da fonação sem anormalidades
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Exame Físico Geral


Biotipo

Normolíneo equilíbrio entre os membros e o tronco,


(mesomórfico) com proporcionalidade entre a Charpy = 90º
musculatura e panículo adiposo

Brevilíneo tórax alargado, pescoço curto e grosso,


(endomórfico) membros curtos, abdome globoso, Charpy > 90º
panículo adiposo desenvolvido

Longilíneo predomínio dos membros sobre o tórax,


(ectomórfico) pescoço longo e delgado, tórax plano, com Charpy < 90º
musculatura e tecido adiposo escasso
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Tipos Morfológicos

Brevilíneo/ Normolíneo/ Longilíneo/


endomorfo mesomorfo ectomorfo
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Ângulo Infra-esternal ou de Charpy


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Exame Físico Geral


Fácies
• Expressão fisionômica do estado psicológico:
dor, medo, ansiedade, pavor, indiferença, calma, apatia, triste,
deprimido, sonolento, torporoso, alegre, inteligente, atencioso, ira, etc

• Expressão do estado metabólico alterado:


desnutrido, caquético, desidratado, febril, ictérico, edemaciado, pálido,
hipocrático

• Expressão de doença orgânica ou síndrome:


paralisia facial, miastenia gravis, Parkinson, hiper e hipotireoideo,
cretino, cushing, acromegálico, mitral
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Fácies

Evitar expressões inúteis como:


- Fácies atípico
- Fácies não característico
- Fácies inexpressivo
- Fácies que não se enquadra em outra doença
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f. depressivo

Fácies hipertireoidea ou Basedowniana

f. exoftálmica
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Fácies de estenose mitral

f. cushingóide
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f. miastênica

f. hipocrática

f. parkinsoniana
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f. leonina

f. tetânica
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Exame Físico Geral


Estado Nutricional

Parâmetros avaliados Classificação

 Peso  Eutrófico
 Musculatura  Emagrecido/ caquético
 Panículo adiposo  Obeso
 Pele, pelos e olhos  Hipovitaminoses
(xeroftalmia, escorbuto,
raquitismo)
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IMC Classificação

Menor que 18,5 Magreza

Entre 18,5 e 24,9 Normal


IMC = peso_
altura²
Entre 25,0 e 29,9 Sobrepeso (obesidade grau I)

Entre 30,0 e 39,9 Obesidade (grau II)

Maior que 40,0 Obesidade Grave (grau III)


Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia

Baixo peso IMC < 19,99 Kg/m²


Peso Normal IMC de 20 a 24,99 Kg/m²
Sobrepeso IMC de 25 a 29,99 Kg/m²
Obesidade IMC de 30 a 39,99 Kg/m²
Obesidade Mórbida IMC > 40 Kg/m²
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Circunferência Abdominal

• Se o IMC for ≥ 25 Kg/m², verifique a circunferência abdominal

Paciente em pé
Passar a fita métrica logo acima dos ossos do quadril

Mulher: 87 cm
Homem: 101 cm
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Desnutrição - causas

• falta de alimentos

• hábitos alimentares errados

• dietas mal orientadas

• enfermidades
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Exame Físico Geral


Atitude

 É a posição assumida pelo paciente que pode


conduzir a uma suspeita diagnóstica.

 Estática (em pé, sentado ou deitado)


 Dinâmica (em marcha)
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Exame Físico Geral


Atitude
 Durante a marcha: antálgica, disbasia

• No leito: ativa, passiva e forçada


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Distúrbios da Marcha
Disbasia
• Marcha Ceifante ou Hemiplégica
• Marcha Parkinsoniana

• Marcha Cerebelar ou do Ébrio


• Marcha Tabética

• Marcha Vestibular ou Lateropulsão


• Marcha Escarvante ou do pé caído
• Marcha Espástica
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Marcha Hemiplégica

 Membro inferior plégico é


espástico e o joelho não
flexiona.

 Membro superior fletido


em 90º no cotovelo e em
adução, com a mão
fechada

 Marcha ceifante
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Marcha Parkinsoniana

• Caminha “em bloco”,


enrijecido, sem o movimento
natural dos braços.

• Passos curtos e rápidos,


arrastando os pés
(“dançando marchinha”)

• Cabeça inclinada para a


frente, deslocando o eixo de
gravidade
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Marcha Tabética

 Paciente apresenta má
sensibilidade e
coordenação.

 Olhar fixo no chão

 Necessidade de base ampla

 Elevação abrupta e
desproporcional dos MMII,
recolocados ao solo
pesadamente
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Marcha Cerebelar ou Atáxica

• Marcha do ébrio

• O paciente caminha com a base alargada,


de forma insegura

• As pernas são projetadas para frente e para


os lados e os movimentos são largos e
imprecisos; desequilíbrio
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Marcha Vestibular

• Paciente apresenta
lateropulsão quando anda.

• Pedir ao paciente para andar


de olhos fechados para frente
e depois para trás, ele
descreverá a forma de uma
estrela.
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Marcha Escarvante

• Lesão dos músculos, da


inervação periférica ou de
raízes nervosas

• Fraqueza ou paralisia dos


dorsiflexores do pé

• A ponta do pé toca o solo ao


caminhar e tropeça

• Paciente eleva o joelho além


do normal
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Marcha Espástica

• Espástica ou em tesoura

• MMII enrijecidos e espásticos


permanecem semifletidos

• Os pés se arrastam e as
pernas se cruzam uma na
frente da outra durante a
marcha
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Dúvidas?
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Exame Físico Geral


Parte 6
Atitude no leito

Luiz Jorge Moreira Neto


Infectologista – CRM-PR 19.842 | RQE 15.177
Fundador do Semiologia Descomplicada
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Atitude no Leito
é o normal, pode assumir qualquer
posição, de acordo com a sua vontade,
ATIVA seu conforto ou a sua conveniência

não existe o determinismo da vontade ou


da conveniência para o alívio de um
PASSIVA distúrbio funcional importante (anestesia
Estática geral, TRM, coma, AVC)

é a posição assumida pelo paciente com o


objetivo de facilitar sua adaptação a uma
FORÇADA circunstância (dor, dispneia, contratura
muscular)
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Mecanismo da dor
• Compressão nervosa direta
• Neuralgia
• Víscera inervada  cólica
• Peritônio e sua inervação
• Compressão direta da estrutura lesada (entorse, hematoma)
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Posição ou atitude
Genupeitoral
• Derrame pericárdico
• Posição de prece maometana Sinal do travesseiro: paciente em
DD, com tronco fletido, apoiando travesseiro sobre as coxas,
agarra-se ao travesseiro para dormir.
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Derrame pleural
• Pequeno: deita-se sobre o hemitórax acometido para reduzir a
incursão respiratória e o atrito entre folhetos
• Volumoso: deita-se sobre o hemitorax contralateral para reduzir
a dispneia (trepopneia) pois redistribui o volume do DP
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Sinal do Manequim
• Lombociatalgia
• Em pé, coxa e perna um pouco fletidos do lado acometido,
extensão do pé para tocar o solo e quadril rodado em direção ao
lado acometido.
• Postura de uma modelo
• S=80%, por RNM. Especificidade não foi calculada por não ter
grupo controle, pois não iria conseguir justificar RMN em uma
população saudável no serviço, mas “deve ser alta”
• Caso seja E=80% - LR+ de 4. Se for 95%, 16!!!!
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Também para lombociatalgia


• Decúbito lateral recumbente – “Posição fetal”
• Aumenta o espaço intervertebral reduzindo a sobrecarga sobre
os discos
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Pernas cruzadas
• Posição sentada com a coxa e o joelho fletidos, postos sobre a
coxa contralateral.
• Alivia a compressão nervosa das raízes lombossacras
• Alivia o peso sobre a nádega
• Herpes zoster
• Trombose hemorroidária
• Abscesso perianal ou de nádega
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Apendicite
• Coxa e perna direita fletida e paciente reclama ao tentar
extende-la
• Motivo: inflamação do peritônio adjacente ao músculo psoas
• A posição relaxa o psoas
• Pode ocorrer também em abscesso de psoas
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Insuficiência arterial
periférica
• Membro pendente melhora a circulação distal e reduz a dor em
repouso. Piora ao elevar-se
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MS em tipoia
• Braquicervicalgia
• Afecções do ombro (manguito rotador)
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MS afastado do corpo
• Abscesso axilar
• Candidíase de axila
• Alergia a desodorante
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Cólica
• Comprimir a região para reduzir a distensão
• Biliar e intestinal
• Cólica menstrual não alivia mas sim permanecer em repouso
(relaxa os ligamentos)
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“Esfregar” uma região


• Tentativa de enganar a dor ativando as fibras rapidas
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Cabeça extendida, tronco e coxas fletidas  irritação meníngea


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a. cócoras
(cardiopatias cianóticas)
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Opistótono – óleo sobre tela


de Charles Bell, 1809
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Atitude Passiva
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Exame Físico Geral 7


Dispneia, alterações circulatórias e ósseas

Luiz Jorge Moreira Neto


Infectologista – CRM-PR 19.842 | RQE 15.177
Fundador do Semiologia Descomplicada
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Exame Físico Geral


Dispneia
• Dificuldade respiratória, como sinal ou sintoma,
alterando o ritmo, amplitude e frequência dos
movimentos respiratórios.

• Nas alterações psicogênicas, metabólicas, na


insuficiência respiratória e na insuficiência cardíaca
congestiva.
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Exame Físico Geral


Dispneia

• Psicogênica: suspirosa, sintomas de conversão, conflitos


emocionais
• Metabólica: ritmos de Cantani e Kussmaul (acidose)
• Neurogênica: ritmo de Biot (edema cerebral grave)
• Da Insuficiência Respirátória (DPOC, CE VAS)
• Da Insuficiência Cardíaca Congestiva: de esforço,
decúbito, ortopneia, asma cardíaca,
• Ritmo de Cheyne-Stokes
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Exame Físico Geral


Dispneia Psicogênica

 suspirosa, sintomas de conversão, conflitos emocionais;


 Inspiração profunda e isolada no ritmo respiratório.
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Exame Físico Geral


Dispneia Metabólica

 Ritmos de Cantani e Kussmaul (acidose metabólica);


 Ambos com amplitude aumentada;
 R. Cantani sem fases de apneia;
 R. Kussmaul inspiração profunda seguida de apneia; expiração curta
também seguida de apneia.

Cantani Kussmaul
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Exame Físico Geral


Dispneia Neurogênica

 Ritmo de Biot (lesão encefálica, edema cerebral grave)


 Irregularidade de amplitudes respiratórias
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Exame Físico Geral


Dispneia da Insuficiência Respirátória

 Ventilatória (crise de asma, bronquite)

 Restritiva (provocada pela dor torácica)

 De esforço

 Inspiratória (cornagem, traqueismo, tiragem)


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Tiragem Intercostal
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Exame Físico Geral


Ritmo de Cheyne-Stokes

 De esforço
 Ortopneia
 Asma cardíaca
 Drive respiratório apenas responde a acúmulo de CO2
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Icterícia
↑ Bilirrubinemia (cor amarelada na pele, mucosas e esclerótica)
Níveis séricos acima de 2 mg/dL (BT)
Hipercarotenemia  pele sim, mucosa não
Hepatocelular: hepatites, álcool, cirrose,
Sd. Rotor, Sd. Dubin-Johnson (defeitos de excreção)
Canalicular: atresia de vias biliares, colangite
esclerosante, colangiocarcinoma, esteróides e
↑ Bilirrubina conjugada (BD) clorpromazina

Icterícia Extra-hepática: coledocolitíase, atresias de vias


biliares, ligaduras do colédoco, Tu de papila, Tu de
pâncreas
↑↑produção: hemólise, hemoglobinopatias

Defeitos de transporte: RN, medicamentos


↑ Bilirrubina não-conjugada
(BI) Defeitos de captação: RN, medicamentos

Defeitos de conjugação: icter. fisiológica do RN, Sd.


Gilbert, Sd. Crigler-Najjar, Sd. Lucey-Driscoll
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Exame Físico Geral


Sistema Osteomuscular
• Normal e suas variações (tipos constitucionais)

• Deformações ósseas (crânio, tórax, coluna, MM)

• Atrofia muscular (generalizada, regional ou local)

• Dor
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genu valgo genu varo


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hálux varo hálux valgo

pé cavo (varo)

pé plano (valgo)
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Exame Físico Geral


Sistema Linfático
Linfonodos occipitais, auriculares anteriores e
Cabeça e posteriores, amigdalianos, submaxilares,
pescoço submentonianos, cervicais superficiais e
supraclaviculares
Axilares Linfonodos infraclaviculares, laterais,
subescapulares e centrais
Inguinais Linfonodos inguinais superficiais e profundos
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Exame Físico Geral


Sistema Linfático
• Obstruções linfáticas (linfedema)
• Inflamações localizadas (linfangites, adenites)
• Neoplasias malígnas (metástases carcinomatosas, linfomas, leucemias,
linfangiomas)
• Distribuição anatômica dos gânglios superficiais
• Caracteres propedêuticos (aumento de volume, simetria, flogismos, consistência,
coalescência, limites e mobilidade)
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Exame Físico Geral


Circulação Colateral
• Presença de circuito venoso anormal, visível ao exame da pele;

• Indica dificuldade ou impedimento do fluxo venoso através dos


troncos principais (cava inferior, cava superior, tronco
braquicefálico, ilíacas, veia porta);

• Localização, direção do fluxo e presença de frêmitos e/ou sopros.


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Tipo cava superior Tipo cava inferior


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Tipo porta

Presença ou não de “caput


medusae”
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Seguimento do Paciente
(Follow-up / internação)

• Tem por finalidade a obtenção de dados clínicos


dirigidos para os setores do organismo mais envolvidos
(ICC, DPOC, IRC, SII, RCUI, etc)

• Poderá ser a curto prazo ou por longos períodos

• Cria condições para aprofundar a relação M-P


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Dúvidas?

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