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Psicologia do desenvolvimento da criança e do adolescente

Nome: Ricardo Luís Pereira Requejo


TIA: 32078821 – Psicologia 3K

Teorias do desenvolvimento humano


Biografia: Sigmund Freud
Sigismund Schlomo Freud, como foi batizado, nasceu em Freiberg, na Morávia, e a mãe não
escondia sua predileção por este filho; chamava-o de “meu precioso Siggie”. Quando Freud tinha
quatro anos de idade, a família mudou-se para Viena, e Sigismund tornou-se Sigmund. Conclui o
curso de medicina em 1886, abriu um consultório especializado em neurologia e casou-se com
Martha Bernays. Mais tarde, desenvolveu o método de “cura pela fala “que se tornaria uma
abordagem psicológica totalmente inovadora: a psicanálise. Em 1908, Freud formou a Sociedade de
Psicanálise que garantiu continuidade de sua escola de pensamento. Durante a Segunda Guerra
Mundial, os nazistas queimaram seu trabalho em praça pública, e Freud mudou-se para Londres.
Praticou suicídio assistido, após ter câncer de boca.
Teoria do desenvolvimento:
Sigmund Freud, o pai da psicanálise, propôs sua teoria do desenvolvimento psicossexual na infância
através de 5 estágios: oral, anal, fálico, latência e genital. As famosas 5 fases de Freud. Cada estágio
representa a fixação da libido (traduzida também como “impulsos” ou “instintos sexuais”) em uma
área diferente do corpo.
1 Fase Oral (Nascimento até 1 ano): No primeiro estágio do desenvolvimento da personalidade, a
libido é centrada na boca do bebê. Ele fica muito satisfeito ao colocar todo tipo de coisa em sua boca
para satisfazer a libido. Isso significa que nesta fase da vida, seus prazeres são orais ou orientados
para a boca, como sucção, mordida e amamentação. 2 Fase Anal (Entre a idade de 1 e 3 anos), a
atenção da criança passa a se voltar para os processos de eliminação. Quando os pais começam o
treinamento de usar o vaso sanitário, a criança pode ganhar aprovação ou expressar rebeldia ou
agressão "segurando" ou "liberando". Assim, um treinamento rude pode causar uma fixação que
pode se atrelar à personalidade. 3 Fase Fálica (entre a idade de 3 e 6 anos). Neste período, haveria
um interesse sexual maior que faria com que a criança se sentisse fisicamente atraída ao seu genitor
de sexo oposto. Em homens, a atração leva ao Complexo de Édipo, quando meninos sentem uma
rivalidade com seu pai pelo amor da mãe. Em mulheres, o fenômeno foi chamado de Complexo de
Electra, mas Freud recusou essa denominação porque a considerou dispensável. Chamou o
fenômeno apenas de Complexo de Édipo Feminino. 4 Fase Latente (dos 6 anos até a puberdade).
Neste período, o desenvolvimento psicossexual está suspenso. Portanto, é um momento sereno
comparado com os seis primeiros anos de vida. O estágio de latência é resultado em parte das
tentativas dos pais de punir ou desencorajar a atividade sexual em seus filhos. Caso a supressão
parental tenha sucesso, as crianças reprimirão seu impulso sexual, dirigindo sua energia psíquica
para a escola, as amizades e outras atividades não sexuais. 5 Fase Genital: estágio genital começa
na puberdade, quando um aumento das energias sexuais ativa todos os conflitos não resolvidos dos
anos anteriores. Este ressurgimento é a razão pela qual a adolescência pode ser povoada de emoção e
conflitos. 
Biografia: Erik Erikson
Erik Erikson nasceu em Frankfurt na Alemanha, fruto de um relacionamento extraconjugal. Recebeu
o nome do marido da mãe e jamais conheceu o pai biológico. A mãe casou-se de novo quando ele
tinha três anos de idade. Não surpreende que Erikson sempre tenha tido problemas de identidade. Foi
incentivado a estudar Medicina, mas rebelou-se e decidiu estudar artes, chegando a viajar pela Itália
como “artista inerente” quando jovem. Passou então pelo o que o próprio denominou de “crise de
identidade” e foi para Viena, onde foi professor de artes em uma escola pautada por princípios
psicanalíticos. Convertido a causa, estudou psicanalise com Anna Freud. Em 1933, casou-se com
Joan Serson e ambos emigraram para Boston, Estados Unidos, onde se tornou o primeiro psicanalista
infantil da cidade. Mais tarde lecionou em Harvard, Yale e Berkeley. Erik adotou o sobrenome
“Erikson”, escolhido por ele próprio, ao receber a cidadania americana em 1933.
Teoria do desenvolvimento
Erik Erikson via o desenvolvimento humano com base no princípio epigenético, segundo o qual todo
organismo nasce com um propósito e o sucesso do seu desenvolvimento resulta na realização desse
propósito. Nas palavras de Erikson, “tudo s desenvolve a partir de um plano básico”. Segundo ele, a
personalidade humana desenvolve-se e evolui em oito estágios predeterminados. O desenvolvimento
envolve uma interação constante entre as influencias hereditárias e ambientais.
. Os oito estágios: O primeiro estágio, que ocorre no primeiro ano de vida do bebe, é o da “confiança
versus desconfiança”. Se as necessidades da criança são supridas de maneira insatisfatória ou
inconsistente, surgem sentimentos de desconfiança que podem emergir de novo em relações futuras.
O segundo estágio “autonomia versus vergonha e autonomia” acontece entre dezoito meses e dois
anos de idade. É a fase em que criança aprende a explorar, o que significa também pela primeira vez
ter de lidar com sensações de vergonha e dúvida provocadas por pequenos fracassos ou repreensões
paternas. Ao aprender a lidar tanto com o sucesso quanto com o fracasso, a criança desenvolve um
força de vontade saudável. O terceiro estágio, que vai dos três aos seis anos de idade, promove a
crise “iniciativa versus culpa”. Ocorre quando os pequenos aprendem a ser criativos e participar de
brincadeiras, e também a ter um propósito. Conforme interagem com os outros, descobrem que suas
ações pode afetar as pessoas de forma negativa. Castigos severos nessa fase podem infligir na
criança sentimento de culpa paralisantes. Na faixa etária dos seis aos doze, o foco do indivíduo está
na educação em adquirir habilidades sociais. O quarto estágio recebe o nome de “diligência versus
inferioridade”, pois promove uma sensação de competência, embora a ênfase exagerada no trabalho
possa fazer a criança entender erroneamente o valor próprio como produtividade. Chegamos então à
adolescência e ao quinto estágio, “identidade versus confusão de identidade”. É nessa fase que
adquirimos uma noção mais coerente do que somos, levando em conta o passado, presente e futuro.
Se lidarmos bem com ele, o estágio fornece-nos um sentido de si unificado, mas as dificuldades
nessa fase podem gerar uma “crise de identidade” – termo cunhado por Erikson. Durante o sexto
estágio, da “intimidade versus isolamento”, entre os dezoito e trinta anos de idade, construímos
vínculos fortes e amamos. O penúltimo estágio, “produtividade versus estagnação”, vai dos 35 aos
sessenta anos e é marcado pelo empenho em prol das gerações futuras, ou por contribuições à
sociedade por meio de atividades culturais ou ativismo social. O último estágio, “integridade versus
desespero”, inicia-se por volta de sessenta anos. As pessoas refletem sobre a própria vida e sentem-
se satisfeitas ou se desesperam com a debilidade física e a morte. Lidar bem com essa fase leva à
conquista da sabedoria.
Biografia: John Bowlby
John Bowlby foi o quarto de seis filhos de uma família londrina de classe média alta. Foi criado
primordialmente por babás e mandado para o colégio interno aos sete anos de idade. Essas vivencias
o tornaram particularmente sensível as dificuldades de relacionamento de crianças pequenas.
Bowlby estudou psicologia no Trinity College, em Cambridge, e depois deu aulas para jovens
delinquentes por algum tempo. Obteve em seguida o diploma de medicina, especializando-se em
psicanalise. Durante a Segunda Guerra Mundial, Bowlby trabalhou no Corpo Médico do Exército
Real. Casou-se em 1938 com Ursula Longstaff, com quem teve quatro filhos. Após a guerra, tornou-
se diretor da Clínica de Tavistock, onde trabalhou até se aposentar. Em 1950, conduziu um
importante estudo para a Organização Mundial de Saúde. Morreu em sua casa de veraneio na ilha de
Skye, na escócia, com 83 anos.
Teoria do desenvolvimento: O conceito da Teoria do Apego surgiu a partir do estudo do vínculo
desenvolvido por recém-nascidos com as suas mães e outros cuidadores. Quem deu início a esses
estudos foi o psiquiatra e psicanalista John Bowlby, que esteve em contato com crianças órfãs e sem
lar que apresentavam muitas dificuldades após a Segunda Guerra Mundial. Ao procurar entender
melhor como os vínculos entre mãe e filho eram desenvolvidos, por que eles importavam e como
eles se comportavam, Bowlby desenvolveu a Teoria do Apego. Essa teoria, posteriormente, foi
enriquecida e esclarecida com os estudos da psicanalista Mary Ainsworth.

Dentro da teoria, apego significa um vínculo afetivo ou ligação entre um indivíduo e uma figura de
apego (comumente um cuidador). Estes laços podem ser recíprocos entre dois adultos, mas entre
uma criança e um cuidador são baseados nas necessidades de segurança e proteção da criança,
fundamentais na infância. A teoria propõe que crianças se apegam instintivamente a quem cuide
delas, com a finalidade de sobreviver, incluindo o desenvolvimento físico, social e emocional.

Biografia: Albert Bandura


Albert Bandura nasceu em uma família de imigrantes poloneses na cidadezinha de Mundare, em
Alberta, Cnadá. Graduou-se na Universidade de Columbia Britânica e concluiu mestrado e
doutorado na Universidade de Iowa, onde desenvolveu seu interesse pela teoria da aprendizagem.
Em 1953, passou a lecionar na Universidade de Stanford, na Califórnia, onde é professor emérito.
Um dos psicólogos mais influetes e renomados do mundo, Bandura recebeu diversos planos, entre
eles o Thordnike Award for Distinguished Contribuitions of Psychology to Education em 1999, e o
Life Time Achievement Award da Associação para o Avanço da Terapia Comportamental (2001).
Bandura tem também mais de dezesseis diplomas honorários e, em 1974, foi eleito presidente da
Associação Americana de Psicologia.
Teoria do desenvolvimento:
A teoria de Bandura procura proporcinar uma caracterização dos fatores externos e internos que
atuam nos processos humanos de aprendizagem, com um caráter descritivo ao qual se apresenta em
esquema de síntese, que descreve os determinantes do comportamento. A teoria tem como objetivo
apresentar um quadro que faça justiça a todos os fatores que influenciam em determinado
comportamento e, não prioritariamente explicar os processos implicados. A teoria de Bandura
reconhece a importância do pensamento no controle de nossos comportamentos. O pensamento por
sua vez é concebido como um instrumento adaptativo que aumenta nossa capacidade de enfrentar o
ambiente de maneira eficaz, pois permite a representação e manipulação simbólica dos
acontecimentos e suas inter-relações, representações estas decorrentes também da abstração de
propriedades comuns nos objetos e fatos o que possibilita a economia da organização da ação
adaptativa, ao mesmo tempo em que propicia a generalização desta ação em outros contextos

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