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Referências Genética

https://www.inca.gov.br/
https://drasabrinachagas.com.br/
https://www.biologianet.com/
http://www.oncoguia.org.br/
https://agencia.fapesp.br/habitos-saudaveis-poderiam-evitar-27-dos-casos-de-cancer-no-brasil/
30230/
http://www.meep.univates.br/revistas/index.php/destaques/article/viewFile/288/284

Metilação de DNA e Câncer( DNA Methylation and Cancer Metilación del ADN y Cáncer )Naila
Francis Paulo de Oliveira , Aline Cristiane Planello , Denise Carleto Andia, Ana Paula de Souza
Pardo

1º pessoa l:
Apresentação ( nomear os participantes e falar sobre o tema do
trabalho)
Primeiramente vamos definir o que é câncer.
Câncer é um conjunto de mais de 200 doenças (e não uma doen ça única
como muitos pensam) que consiste na multiplica ção descontrolada das
células de um determinado tecido no nosso organismo.
A grosso modo, é uma doença que se caracteriza pela perda da capacidade da
célula de entender que não deve se multiplicar e passa a fazê-lo sem
nenhum controle, o que culmina com a formação dos tumores, invas ão de
órgãos e tecidos e comprometimento das funções dos mesmos.
Tá, mas, o que isso tem a ver com genética?

2º pessoa:
A resposta é tudo!
A Genética é o ramo da biologia responsável por estudar os mecanismos de
hereditariedade, e a expressão dos genes.
Cada gene é composto por uma sequência espec ífica de DNA que cont ém um
código ( ou instruções) para produzir uma proteína que desempenha uma
função específica no corpo.
Quando os genes estão danificados, podem aparecer altera ções
denominadas mutações. Quando essas mutações ocorrem nos genes, as
células podem crescer fora de controle causando o câncer.
Dito isto, é fácil entender porque se estuda a relação entre c âncer e
genética., pois, se células começam a se multiplicar descontrolodamente, é
porque no seu código genético, está escrito para fazê-lo.

Mas ainda parece um pouco estranho, não?


Como que de repente células começam a se multiplicar desordenadamente
do nada? Os genes mudaram ou no código já estava instru ído que em algum
momento um câncer apareceria?

3 pessoa:
A resposta é que ainda Não sabemos com exatidão a causa da
maioria dos cânceres, apenas sabemos que estão relacionados a
genes defeituosos e dependendo do câncer, em qual gene est á a
dita ‘’instrução defeituosa’’.
Mas alguns fatores causadores já são de conhecimento dos m édicos e
cientistas como A Metilação do DNA, uma alteração epigenética que consiste
na adição de um grupamento metil na citosina e que pode estar relacionado
aos cânceres esporádicos, que correspondem a cerca de 90% dos casos.
Isto significa que mesmo se o câncer não é encontrado em uma fam ília, um
membro dessa família ainda pode ter um risco para algum tipo de c âncer
durante a vida.

Já, os 10% restantes , os especialistas acreditam serem c ânceres causados


por alterações hereditárias, como por exemplo as Muta ções nos genes
BRCA1 e BRCA2 que são responsáveis por cânceres de mama e ov ário
hereditários e estão associados ao câncer de mama masculino .

Porém há uma boa notícia sobre as possíveis causas das altera ções g ênicas,
pois já é de conhecimento de muitos que certos h ábitos podem influir
diretamente na manifestação de câncer.
Opa, então quer dizer que o ambiente e os hábitos que tenho podem
influenciar no meu gene e também nas chances de desenvolver um c âncer?

4º pessoa

Exatamente! Já há estudos confirmando a eficiência de hábitos que


diminuem risco de câncer.
Em um estudo Publicado na revista Cancer Epidemiology, o trabalho indica
que, do total dos casos de câncer anuais no Brasil, pelo menos 114 mil (27%
do total) poderiam ser evitados com um estilo de vida mais saud ável. Quanto
às mortes causadas pela doença, 63 mil vidas (34% do total) poderiam ser
poupadas.
Os dados são resultado de um estudo epidemiológico realizado por
pesquisadores do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de
Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP) e da Harvard University, nos
Estados Unidos, com apoio da FAPESP.
Segundo o estudo, as incidências de câncer de pulmão, de laringe, de
orofaringe, de esôfago, de cólon e de reto poderiam ser reduzidas pela
metade caso os cinco fatores de risco – tabagismo, consumo de álcool,
excesso de peso, alimentação não saudável e falta de atividade física –
fossem eliminados.
“Uma questão que chama a atenção nesses resultados é a propor ção de
casos que poderia ser evitada ao reduzir os fatores de risco relacionados
ao estilo de vida. De acordo com diversos trabalhos anteriores nessa área,
não há nenhuma outra medida capaz de prevenir tantos casos. O estudo deve
servir de base para a formulação de políticas públicas para a preven ção de
câncer no Brasil”, disse Leandro Rezende, pesquisador da FM-USP e um dos
autores do estudo.

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