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Introdução

É pela arte, pela ciência, filosofia ou pela religião os caminhos distintos que
todos buscam a mesma reflexão, o que é a vida?
Dentro do ponto de vista espiritual que é diferente do religioso existem
interpretações nada corretas tanto a respeito da espiritualidade quanto da
religião quando na verdade basicamente viver é aprender.
O desenvolvimento pessoal é o que nos leva a ter um sentido em nossas vidas,
caminhar em busca da evolução é a maior virtude do ser. A filosofia questiona
enquanto a ciência investiga a arte registra e a religião do latim religare que
significa união tudo isso nos mostra um caminho pouco compreendido, mas
que pode nos mostrar a verdadeira essência da vida.
São perguntas fundamentais para essa reflexão. Todo indivíduo é um ser do
seu tempo e na atualidade quais são as nossas aspirações? Quem somos
nós? Da onde viemos e para onde vamos?
QUEM SOU EU?
Preciso descobrir, a esta altura da vida, quem sou eu.
Na ficha do banco, apareço como cliente.
No restaurante, sou freguês.
Quando alugo uma casa, sou inquilino.
Na condução, sou passageiro.
Nos Correios, sou remetente.
No supermercado, sou consumidor.
Para a Receita Federal, sou contribuinte.
Com o prazo vencido, sou inadimplente; se não pago, sou sonegador.
Para votar, sou eleitor; mas no comicio sou massa.
Nas viagens, sou turista.
Na rua, caminhando, sou pedestre; se me atropelam, viro acidentado.
No hospital, transformo-me em paciente.
Para os jornais, sou vítima.
Se compro um livro, em me torno leitor.
Se ligo o rádio, sou ouvinte.
Para o Ibope, sou espectador.
No futebol, eu, que já foi torcedor, virei galera.
Quando eu morrer, ninguém vai se lembrar de meu nome: vão me chamar de
defunto!
Mas, na realidade, não sou apenas um nome ou um número!
Sou filho de Deus; alguém amado por Jesus, que por mim deu sua vida
morrendo na cruz.
Ressuscitando, Ele quer que eu seja vivo, atuante e com uma missão a
cumprir, muito mais que cliente, freguês, inquilino, passageiro ou qualquer
outro nome indefinido que possam me chamar.

A personalidade afeta a forma com a qual nos relacionamos com o mundo e os


outros, como trabalhamos, quem amamos e como os outros nos veem. Embora
a personalidade venha sendo estudada há séculos, nossa habilidade em

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entender e controlar esse conceito abstrato e complexo é algo relativamente
novo no contexto da história.

Intrapessoal
intrapessoal é a capacidade do indivíduo em identificar as próprias emoções e
sentimentos, orientando-se de maneira favorável para lidar com as situações e
necessidades
 ACEITAR-SE COMO PESSOA. Somos pessoa, não número e coisa.
Porém somos inacabados. Temos valores e deficiências. O que existe de
mais importante em nós não é a fama, o diploma, o bom emprego, o
dinheiro, mas é a aceitação como pessoa com seus valores bem como a
descoberta do motivo de estar vivendo.

 CONHECER-SE. Conhecemos muitas coisas, falamos muito das coisas,


das outras pessoas, mas temos pouca coragem de nos conhecer
profundamente. Conhecer-se é um esforço contínuo. Conhecer a si, o
próprio comportamento, o modo de agir e reagir em casa, no trabalho, na
escola. Por isso devo ter uma sensibilidade para olhar e sentir a mim
mesmo, os outros, o mundo, a Igreja, Deus.

 GOSTAR DE VIVER. Não viver por viver. Mas descobrir a alegria de servir,
de viver. Ter dentro de si uma vontade de ser mais gente. Crer em si, crer
no futuro. Ajudar-se e deixar-se ajudar. Nunca alimentar aspectos negativos
da vida. Não falar de tristeza, de dor, de sofrimento nem guardar rancor,
ciúme e vingança.

 CULTIVAR-SE. Querer crescer. Alímentar e cultivar atitudes positivas. Estar


desarmado, ser calmo, paciente, bondoso, ter amizade, sinceridade e
alegria. Saber perdoar, saber sorrir e amar as pessoas.

 ENCONTRAR E AMAR A DEUS. Colocar Deus na caminhada de sua vida.


Descobrir Deus presente em você. Deus o ama e caminha com você.
Cristo nos diz: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida:’” (Jo 14,6).
”Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10).
Ele é a força de nossa vida. Ele nos dá a razão de viver. Vida é descoberta, é
crescimento, é busca.

Relações humanas
Ao conjunto de interacções que mantêm os indivíduos no seio de uma
sociedade dá-se-lhe o nome de relações humanas. Estas têm por base os
vínculos, muitas das vezes hierárquicos, que existem entre as pessoas e que
têm lugar através da comunicação (podendo ser visual, linguística, etc.).

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Considera-se que as relações humanas são primordiais para o
desenvolvimento individual e intelectual de cada ser humano, já que graças a
estes laços se constituem as sociedades, quer as mais pequenas (por
exemplo, nas aldeias) quer as maiores (nas cidades). As relações humanas
implicam, necessariamente, pelo menos dois indivíduos.
Relacionamento interpessoal é um conceito do âmbito da sociologia e
psicologia que significa uma relação entre duas ou mais pessoas. Este tipo de
relacionamento é marcado pelo contexto onde ele está inserido, podendo ser
um contexto familiar, escolar, de trabalho ou de comunidade.
Relacionamento interpessoal
O relacionamento interpessoal implica uma relação social, ou seja, um conjunto
de normas comportamentais que orientam as interações entre membros de
uma sociedade. O conceito de relação social, da área da sociologia, foi
estudado e desenvolvido por Max Weber.
O conteúdo de um relacionamento interpessoal pode ser de vários níveis e
envolver diferentes sentimentos como o amor, compaixão, amizade, etc. Um
relacionamento deste tipo também pode ser marcado por características e
situações como competência, transações comerciais, inimizade, etc. Um
relacionamento pode ser determinado e alterado de acordo com um conflito
interpessoal, que surge de uma divergência entre dois ou mais indivíduos.
Por outro lado, o conceito de relacionamento intrapessoal é distinto, mas não
menos importante. Este conceito remete para a aptidão de uma pessoa de se
relacionar com os seus próprios sentimentos e emoções e é de elevada
importância porque vai determinar como cada pessoa age quando é
confrontada com situações do dia-a-dia. Para ter um relacionamento
intrapessoal saudável, um indivíduo deve exercitar áreas como a
autoafirmação, automotivação, autodomínio e autoconhecimento.
RHI - Relações humanas e interpessoais
Autoconhecimento
Psicologia individual
A expressão psicologia individual pode ser usada em referência ao que é
também conhecido por psicologia diferencial ou a psicologia das diferenças
individuais. O uso desta expressão deve-se provavelmente a necessidade de
dar um enfoque mais individualista do que o encontrado na psicologia
convencional das diferenças individuais, onde há freqüentemente um
preconceito em relação à pesquisa nomotética. Contudo, mais comumente, a
expressão é usada em referência à psicologia de Alfred Adler. Embora após
seu rompimento com Freud, Adler tenha denominado temporariamente sua
obra de "psicanálise livre", posteriormente rejeitou o rótulo de "psicanalista" e
seu trabalho tornou-se conhecido como "Psicologia Individual". No contexto da
psicologia adleriana, isto significa que um indivíduo é "indivisível", ou seja, as
pessoas deveriam ser tratadas holisticamente.

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Tanto a psicologia individual quanto a psicologia humanista asseveram que o
ser humano é quem melhor determina suas próprias necessidades, desejos,
interesses e desenvolvimento.
Psicologia da personalidade ou psicologia diferencial
Psicologia da personalidade ou psicologia diferencial é a parte da psicologia
que se dedica a descrever e explicar "as particularidades humanas duradouras,
não patológicas e que influenciam o comportamento dentro de uma
determinada população". Além disso tem essa disciplina tem o objetivo de
integrar os resultados empíricos em uma teoria da personalidade e de
desenvolver métodos para o psicodiagnóstico e fundamentá-los teoricamente.
Enquanto alguns autores usam ambos os termos como sinônimos, outros
preferem tratá-los como duas disciplinas diferentes.
O termo psicologia diferencial foi introduzido pelo psicólogo alemão W. Stern
(1911), que expressava com ele um dos três diferentes campos de estudo em
que ele dividia a psicologia:
A. Uma "psicologia individual", que se dedica ao estudo do indivíduo,
B. Uma "psicologia especial", que se deveria dedicar ao estudo de
características de grupos.
C. Uma "psicologia diferencial stricto sensu", que deveria estudar as
diferenças entre indivíduos e entre grupos.
Como se vê, a terminologia de Stern não é clara – pois ele usa a palavra
diferencial com dois sentidos diferentes – e além disso sua "psicologia
diferencial latu sensu" abrange áreas tradicionalmente atribuídas à psicologia
clínica, à psicologia social e à psicologia do desenvolvimento. Essa falta de
clareza levou o termo a desaparecer da literatura científica anglófona desde a
década de 70 do século XX. Em alemão hodierno o termo se refere a uma
parte da psicologia da personalidade que trabalha com métodos diferenciais.
Importantes temas são o diagnóstico de inteligência (ver quociente de
inteligência), a criatividade, bem como a questão mais genérica a respeito da
origem de tais diferenças, por exemplo, se elas se devem mais a diferenças
genéticas (ver hereditariedade) ou mais à experiência de vida de cada um.
O uso científico do termo personalidade pela psicologia diferencial difere
daquele típico da psicologia do senso comum. A psicologia científica busca a
formação de um modelo teórico de personalidade, enquanto as teorias do
senso comum se baseiam muitas vezes em processos de atribuição subjetivos:
por exemplo, a partir de determinado comportamento de alguém, se diz que ele
tem uma "personalidade forte". Exemplos de paradigmas científicos para o
estudo da personalidade são: o paradigma psicoanalítico, o interacionista, o
comportamental, o evolucionista e o cognitivista.
Descrição dimensional da personalidade
O objetivo deste método de classificação é reduzir a variedade quase infinita de
personalidades a um número mínimo de dimensões estatisticamente
independentes. O ponto de partida para gerar tais dimensões é normalmente
uma análise do vocabulário que um determinado idioma tem para descrever

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características da personalidade de alguém. Um grupo representativo da
população desse idioma recebe então a tarefa de separar essas palavras em
categorias de palavras. Os resultados são então analisados através de um
método estatístico chamado análise fatorial. Esse método, também chamado
de método lexical, foi a base das propostas de Catell, de Guilford e de
Eysenck. A classificação atualmente mais em uso no mundo científico foi
proposta por T. Norman e L. R. Goldberg e é conhecida como "Big Five", por
descrever a personalidade através de cinco fatores ou dimensões:
Extraversão - refere-se a quanto uma pessoa busca contatos, é auto confiante
e espontânea;
Amabilidade - refere-se a quanto uma pessoa é gentil, empática, mostra
consideração pelos outros;
Conscienciosidade (ou Responsabilidade) - refere-se a quanto uma pessoa é
cuidadosa, atenciosa, perseverante, empenhada naquilo que faz;
Instabilidade emocional (ou Neuroticismo) - refere-se a quanto uma pessoa
tende a preocupa-se, ser nervosa, ter medo e estar tensa;
Abertura para novas experiências (ou Intelectualidade, ou ainda Cultura) -
refere-se a quanto uma pessoa tende a refletir, ser imaginativa, curiosa e
original.
A personalidade de uma pessoa pode assim ser descrita na forma de um perfil
composto de valores em cada uma dessas dimensões, que são colhidos
através de um questionário psicológico como por exemplo o NEO-FFI. A
pesquisa do Big Five foi originalmente feita em inglês mas foi repetida com
sucesso em vários outros idiomas. A vantagem desse tipo de classificação é a
capacidade que ela tem de descrever a personalidade, em geral complexa e
multifacetada, através de poucas dimensões variáveis. Seu maior problema é a
falta de uma base teórica, que justifique essas dimensões, afinal as dimensões
foram geradas através de uma análise linguística e estão assim intimamente
ligadas à psicologia do senso comum e a suas limitações.
Descrição tipológica da personalidade
Enquanto o método dimensional classifica características de uma pessoa, o
método tipológico classifica a pessoa. Isso pode se dar de duas maneiras
diferentes: ou se definem as características próprias de cada uma das classes,
ou se descreve para cada uma delas um protótipo, ou seja uma pessoa fictícia
que representa essa classe de forma ideal. A definição das características ou
dos protótipos de cada classe é feita a partir dos pressupostos teóricos dos
diferentes autores. Por exemplo pode-se usar o Big-Five como base de um
sistema tipológico, levando em conta o perfil da pessoa como parâmetro. Freud
e Jung, com base em outros parâmetros relevantes para suas teorias,
propuseram outras classificações tipológicas.
Descrição baseada nos transtornos de personalidade
Os transtornos de personalidade são um determinado tipo de transtorno
psíquico definidos nos dois sistemas de classificação mais difundidos hoje em

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dia: o DSM-IV, da Associação Psiquiátrica Americana (APA), e o capítulo F do
CID 10, da Organização Mundial da Saúde. Tais transtornos - ao contrário do
que o nome dá a entender - não se definem pelos parâmetros típicos da
psicologia da personalidade, como o Big-Five ou outros, mas pela presença ou
não de determinados sintomas, como é típico nos sistemas de classificação
para diagnose médica. Do ponto de vista da psicologia da personalidade é
importante notar que o limite entre cada um dos oito tipos de transtorno de
personalidade descritos na CID 10 e variações normais da personalidade é um
limite gradual e a diferença entre "normal" e "doente", nesse caso, é antes uma
diferença quantitativa do que qualitativa. Isso significa, em outras palavras, que
uma determinada variação de personalidade pode ser normal até um
determinado ponto e a partir daí tornar-se patológica, observação que já havia
sido feita por Freud. Assim, mesmo as pessoas que não apresentam uma
alteração patológica da personalidade (como definida nos sistemas de
classificação mencionados) podem ter um "estilo de personalidade" que tende
mais ou menos na direção de um dos transtornos da personalidade.
Transtorno de personalidade
Cluster/Grupo A (transtornos excêntricos ou estranhos)
Os indivíduos que estão neste grupo, costumam ser apelidados como
esquisitos, isolados socialmente, frios emocionalmente, inexpressivos,
distantes e muito desconfiados. Este grupo está mais propenso a desenvolver
sintomas psicóticos.
Transtorno de personalidade esquizoide — Indivíduos isolados socialmente,
não expressam ou vivenciam emoções como alegria ou raiva, frios
emocionalmente, indiferentes e não fazem questão de manter laços afetivos
com outras pessoas, sendo assim, vistos como independentes
emocionalmente. São muito introspectivos, e muitas vezes não têm amizades.
Não anseiam por tais relacionamentos e geralmente preferem viver sozinhos e
isolados. (Não confundir com depressão nervosa grave.)
Transtorno de personalidade esquizotípica — Pessoas com as mesmas
características ao esquizoide, contudo, estão mais próximas à esquizofrenia.
Desconfiados, alguns podem acreditar que têm poderes especiais, outros
podem ser supersticiosos e cheios de "manias", sendo que geralmente
possuem crença excessiva ou fanatismo religioso. Frequentemente participam
de seitas excêntricas, ou acabam por se apegar excessivamente a alguma
forma de "ocultismo" ou religiosidade, muitas vezes tornam-se fanáticos
religiosos que passam a vida a "pregar" seus conceitos de forma exagerada,
acreditando serem escolhidos por alguma entidade divina ou, ocasionalmente,
acreditam sentir presença ocultas, ouvir vozes e chamados do além, entre
outros comportamentos próximos às psicoses. (Não confundir com
esquizofrenia.)
Transtorno de personalidade paranoide — São pessoas demasiadamente
desconfiadas e paranoicas. Não conseguem confiar em outros, sempre alegam
que vão ser passados para trás ou que estão tramando e conspirando algo
contra ele. Em momentos de estresse, essas características tendem a piorar e
são essencialmente rancorosos, com dificuldade em perdoar os erros e

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fracassos das outras pessoas. Atribuem isso sempre às supostas tramoias,
conspirações, perseguições etc. São frios emocionalmente e podem se manter
distantes às outras pessoas porque acreditam estar sempre sendo enganados,
às vezes reagindo com hostilidade por motivos incompreensíveis aos olhos de
outros. (Não confundir com esquizofrenia ou delírio.)
Cluster/Grupo B (transtornos dramáticos, imprevisíveis ou irregulares
Pessoas que convivem intimamente costumam perceber um quê de anormal no
comportamento dos indivíduos que compõem este grupo, frequentemente
sendo apelidados como "problemáticos". Nele, estão presentes os indivíduos
que são vistos aos olhos de outros como manipuladores, rebeldes, com
tendência a quebrar regras e rotinas, irritantes, "maus", inconstantes,
impulsivos, dramáticos, sedutores, imprevisíveis, egoístas e muito intolerante
às decepções. Neste grupo, os sintomas inflexíveis dos distúrbios afetam muito
mais as pessoas em sua volta, do que o próprio indivíduo.
Transtorno de personalidade antissocial — São sociopatas, indivíduos
egocêntricos desde a adolescência e que mesmo na idade adulta mantêm
comportamentos persistentes de desrespeito as normas, regras ou leis sociais.
Causam prejuízos e transtornos significativos as pessoas próximas em seu
círculo social. Frequentemente surgem ocorrências de transtorno de conduta e
histórico de problemas em relação conjugal devido sua propensão para
adultério e infidelidade. Não desenvolvem empatia e tendem a ser insensíveis,
cínicos e a desprezar os sentimentos, direitos e sofrimentos alheios. Impera o
egoismo. Enganam, seduzem e manipulam as pessoas a fim de obter
vantagens pessoais ou prazer. São capazes de fingir um comportamento
exemplar e se fazer passar por vitima com maestria. Distorcem fatos e
acontecimentos verídicos a fim de convencer quem lhes dá atenção. (O
diagnóstico de antissocial não está relacionado a evitar socializações, algo
mais provável no transtorno de personalidade esquiva.)
Transtorno de personalidade histriônica — São pessoas muito emotivas,
hipersensíveis, exageradas, superficiais, emocionalmente instáveis,
dramáticas, muito preocupadas com a aparência física (vaidosos e
provocativos) e com notável tendência a exigir excessiva atenção para si a todo
momento. Caso contrário, sentem-se profundamente incomodados, podendo
expressar suas emoções de forma exagerada, como rompantes de choro ou
raiva por coisa mínima. Geralmente vestem-se de maneira chamativa,
sobretudo sexualmente provocante e costumam estar sempre à caça de
elogios a respeito de sua aparência física. Tendem a infidelidade contumaz,
são muito manipuladores, sedutores, controlando pessoas e circunstâncias
para conseguir atenção. Fazem uso da manipulação emocional e sedutora,
frequentemente vestindo-se de maneira chamativa, provocando, encantando e
seduzindo outras pessoas. (Não confundir com Transtorno Afetivo Bipolar.)
Transtorno de personalidade borderline — Distúrbio comparável a uma
"doença do amor", uma vez que seus sintomas tornam-se muito exacerbados
quando apaixonam-se. São indivíduos muito inconstantes, exagerados,
constantemente insatisfeitos, intolerante às decepções e frustrações, com
pensamento extremista 8-80 (totalmente bom ou totalmente mau: não
conseguem ver lado bom e ruim numa mesma pessoa ou situação), não
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conseguindo relacionar-se de maneira saudável com seus familiares e pessoas
íntimas, tratando-as frequentemente de maneira estúpida, agressiva ou
rebelde. Quando apaixonam-se por uma pessoa, tratam-na como um deus,
entretanto, à menor contrariedade ou sinal de rejeição percebida, acreditam
erroneamente estar sendo ignorados e abandonados, tornando-se irritantes,
insuportáveis e autodestrutivos passando drasticamente do amor idealizado
para o ódio, tratando cruelmente o parceiro como um verdadeiro demônio,
sendo assim, com notável tendência a terminar relacionamentos de forma
raivosa. Essas relações íntimas são frequentemente intensas, mas caóticas e
instáveis, terminando sempre em chantagens, manipulações, ameaças suicidas
ou autodestrutivas. Essas pessoas têm profundos sentimentos de raiva e vazio
crônico, são emocionalmente instáveis, com surtos de carência afetiva,
mostrando-se também controladoras e muito ciumentas. Além disso, têm
tendência suicida e, a fim de se libertar do sentimento de vazio e rejeição,
podem engajar-se em comportamentos compulsivos como automutilação,
comer compulsivamente, gastos em excesso etc. São irritadiças quando estão
com pessoas muito íntimas e se sentem merecedoras de cuidados e atenção
especial a todo momento. Muitas vezes não conseguem controlar fortes
emoções como a raiva. Sentem-se sempre mal amados, rejeitados e ignorados
por motivos banais, o que causa um gatilho para agressividade e
manipulações. São pessoas manipuladoras, uma vez que temem ser rejeitados
em seus relacionamentos amorosos, fazendo esforços totalmente
desproporcionais para evitar o abandono. (Não confundir com Transtorno
Afetivo Bipolar.)
Transtorno de personalidade narcisista — Pessoas arrogantes, orgulhosas
e que se acham superiores e mais especiais que os outros. De primeira, esses
indivíduos passam uma grande impressão de que são metidos, egoístas ou
antipáticos, demonstram pouca empatia para com os outros, não se importam
com sentimentos alheios e podem ser frios emocionalmente. Quase sempre se
acham "os melhores", "os mais lindos", "os mais ricos" etc. e exigem ser
atendidos pelos melhores médicos, pelos melhores professores e outros
"melhores" profissionais por causa de seu sentimento de superioridade.
Diferentemente do histriônico, narcisistas podem se cuidar em excesso
(vaidosos) para mostrar às outras pessoas o quanto são mais "bonitos" e
anseiam por elogios não para receber atenção, mas apenas para mostrar que
são supostamente superiores às outras pessoas. (Não confundir com
megalomania.)
Cluster/Grupo C (transtornos ansiosos ou receosos)
Os indivíduos que compõem este grupo são vistos como medrosos, ansiosos,
frágeis, dependentes, fóbicos e com tendência a serem submissos,
organizados, obedientes e, ao contrário do grupo B, evitam quebrar regras ou
rotinas. Neste grupo, frequentemente os traços inflexíveis dos transtornos
prejudicam muito mais o próprio indivíduo, do que as pessoas à sua volta. Este
grupo está mais propenso aos transtornos de ansiedade.

Transtorno de personalidade dependente — Pessoas muito dependentes


emocionalmente e fisicamente, sempre dependendo de outras pessoas para
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fazer qualquer coisa. Notavelmente carentes, elas não conseguem viver só e
estão sempre à procura de um relacionamento íntimo para se manter
dependente. Com frequência, são submissos às pessoas por quais mantêm um
laço afetivo, podendo demonstrar muita empatia ou altruísmo por outras
pessoas e pouca preocupação consigo mesmo. Não costumam contrariar as
outras pessoas e emoções como raiva e desgosto frequentemente são
reprimidas e disfarçadas, pois têm medo excessivo em magoar o outro. Com
medo da perda e abandono, esses indivíduos pensam muito mais nas outras
pessoas do que em si, deixando de fazer coisas que gostam, para satisfazer
aos outros. Eles são propensos a envolverem-se em relacionamentos
perturbadores, com tendências sadomasoquistas, muitas vezes aceitando
atitudes abusivas contra si. Por isso, a insatisfação é constante e o sentimento
crônico de tristeza é comum nessas pessoas, uma vez que tornam-se pessoas
excessivamente submissas aos outros, muitas vezes deixando-se ser vítimas
de maus tratos por parte de outras pessoas por quais mantêm dependência.
Geralmente, possuem medo de machucar o outro e têm dificuldade em romper
tais relacionamentos. Quando terminam, sentem-se culpados e frequentemente
partem desesperadamente em busca de um novo relacionamento. (Não
confundir com distimia.)
Transtorno de personalidade esquiva — Indivíduos que são excessivamente
tímidos, com grande ansiedade na vida social, sendo que frequentemente
carregam um sentimento de inferioridade em relação às outras pessoas. Via de
regra, têm uma baixa auto-estima e temem serem ridicularizados ou criticados
em público. Na realidade, anseiam contato íntimo entre as pessoas, mas com
medo de serem ridicularizados, envergonham-se e se isolam socialmente. Eles
podem evitar festas, lugares cheios de pessoas e outras ocasiões sociais que
poderão ser o centro das atenções, sendo que muitas vezes não têm amigos.
Por vezes, carregam grande sofrimento pois têm uma grande vontade de se
relacionar com outros, mas não conseguem por conta da vergonha e timidez
excessiva que enfrentam ao deparar-se com outras pessoas. (Não confundir
com depressão nervosa grave, fobia social e transtorno de ansiedade
generalizada.)
Transtorno de personalidade obsessivo-compulsiva — São pessoas
teimosas e inflexíveis, excessivamente organizadas, temendo descuidos,
desorganizações, sujeira ou qualquer outra forma de "bagunça". Elas priorizam
o correto e organizado, podendo gastar muito tempo trabalhando, estudando
ou limpando, deixando de lado relacionamentos, diversão e lazer. Além disso,
elas tendem a fazer seus deveres a sós porque temem que outras pessoas não
irão fazer corretamente. Nos seus relacionamentos, eles podem ser um pouco
distantes ou isolados e aparentar frieza emocional. Com frequência têm
dificuldade em desfazer-se de velharias e coleções, podendo acumular muitos
utensílios, móveis e objetos antigos. Via de regra, se sobrecarregam em suas
atividades, algumas vezes desenvolvem compulsão desenfreada para o
trabalho. Não confundir com Transtorno obsessivo-compulsivo [TOC].

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