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A Odisseia do Feiticeiro

Volume 1 — Juventude
Escrito por L. L.

Baseado em uma sessão de RPG usando o sistema de Winterhole.


ÍNDICE

Prólogo
Tumba e Nightfall
PRÓLOGO

Edward era uma criança vinda de uma família de classe média. Sua mãe era uma simples
dona de casa que vivia tranquilamente na cidade portuária de Baybarrow, ao sul da pequena
cidade de Direloft, à nordeste do Oceano Cristalino, com seu marido, o curandeiro e herbalista
Nicolas, que também era um arqueólogo curioso sobre o passado. Quando o garoto fez 5 anos de
idade, seu pai saiu para uma jornada em busca de algo. 6 meses após o acontecido, sua mãe pega
“peste negra” e morre junto de alguns vizinhos e conhecidos, que morreram da mesma doença.
Por sorte, o garoto sobreviveu à peste. Desde então, Edward deu seu jeito para sobreviver,
conseguindo dinheiro na taverna local por meio de apostas, e usando o mesmo dinheiro para
comprar sua comida. Ele se tornou amigo do taverneiro Arkaniel, um velho, ex-pescador, que
havia se aposentado há muito tempo. O mesmo havia até prometido que lhe daria um emprego
na taverna quando Edward completasse 18 anos, e até o ensinou a produzir a própria comida
com base em gramas e vegetais que eram abundantes na natureza de Baybarrow. Após 8 anos
sobrevivendo assim enquanto estudava as anotações de seu pai, o garoto junta um dinheiro
(somando-o também com a humilde herança de 8 peças de prata já possuída) e parte rumo à
Direloft, mas claro, antes visitando seu velho amigo Arkaniel, que lhe presenteou com um facão
de açougue antigo, que já não era mais usado pelo mesmo, uma pederneira, para caso quisesse
acender uma tocha ou incendiar a casa de algum nobre, e um manto, para proteger Edward de
coisas como o frio.
TUMBA DE NIGHTFALL

I
Uma caravana de mercadores cruzava as estradas de terra do nordeste de Winterhole que
pareciam sem-fim, rumo às docas de uma cidade no extremo norte do continente, para pegarem
um navio até a fria Saltkeep. Entre os inúmeros mercadores, que como raposas velhas
marchavam em suas carroças, estava um pequeno garoto de 13 anos.
— Ei pivete, estamos quase chegando em Direloft, acorda! Aliás, o que você veio fazer aqui
mesmo? Visitar algum parente ou algo do tipo? — Dizia o mercador que agora dividia a carroça
com o garoto. O jovem estava revezando entre as carroças durante a viagem, para sempre poder
ter uma vista plena da natureza ao redor. Quem sabe ele descobriria quais plantas novas iriam
ter por aquela região.
— … Hm… hein? — Murmura o garoto, com os olhos semicerrados, acabou de acordar. —
Quem? O quê?
— Perguntei qual o seu motivo pra vir à Direloft com a gente. — Repetia o velho mercador,
que devia estar na casa dos 60 anos e ainda exercendo sua profissão, como era de costume
naquelas terras. Aposentadoria era algo para pescadores que já atingiram um século de vida. Ele
possuía cabelos ruivos, e era um pouco calvo. Surpreendia os seus camaradas como ainda não
estava grisalho. E mais surpreendente era o físico de "máquina movida a cerveja" que ele tinha.
— Eu? ah… — Acordando, o jovem se levanta e se senta em cima de algumas caixas de
mercadorias. — Sou só um mercador que está de passagem. Então, já estamos chegando?
— Sim, só mais algumas milhas e chegaremos lá.
— Ótimo. — Respondia o garoto, já tomando um pouco da água da chuva que estava
acumulada em um barril, um pouco para fora da carroça.

II
— Não… não… e não também… caramba, essa cidade não tem nenhum livro sobre
arqueologia… — Resmungava o garoto. — Droga, nenhum registro da tumba por aqui… pelo
visto eu vou ter que procurar na marra mesmo. — Disse Edward esboçando um sorriso que
muitos descreveriam como o d’um maníaco. Frustrado, se dirigia para fora da biblioteca,
porém…
— Oh? Um visitante? Há muito tempo não vejo algum cidadão vir ler algo aqui. —
Exclamava um homem, do segundo andar do edifício. Sua voz soava abafada devido ao som da
chuva que ocorria fora do edifício, porém ecoava pelas paredes de tijolos de pedra.
— Opa, eaí velhote. Tudo em cima? — Dizia Edward, em tom brincalhão, cumprimentando
o homem de meia-idade a sua própria maneira. Indo direto ao assunto o homem pergunta do
alto:
— Diga, o que procuras?
— Qualquer livro que possua registros sobre tumbas, túmulos, ou lugares onde pessoas
beeem antigas foram enterradas… sabe me dizer se tem algo do tipo por aqui? — Respondia o
jovem, murmurando em seguida para si mesmo — É um pé no saco procurar “aquele lugar” sem
muita informação…
— Tenho um par de livros antigos que saqueadores de tumbas me venderam, mas nada
por essas redondezas. — Respondia o homem.
— Entendo… bem, perdão por incomodá-lo. — O garoto finaliza a conversa e sai da
biblioteca, tomando rumo ao matagal mais próximo da cidade, chamado de Floresta de Cobalto,
para procurar pela Tumba de Nightfall que era descrita de forma não muito detalhado nas
anotações de seu pai, o doutor Nicolas, que anotara somente aquilo que lhe era interessante.
Edward jamais fez ideia do motivo pelo qual um médico se interessaria por arqueologia.
Puxando a pesada porta dupla de pinheiro maciço que servia de entrada da biblioteca, o garoto
sai e a fecha, resultando em um leve ranger seguido pelo barulho das grandes placas de madeira
da porta se colidindo e fechando, deixando para trás uma escura e empoeirada biblioteca
pública. E assim, o homem que conversara com Edward pensava:
Não tem muitos livros contando as histórias de Winterhole, seria um investimento
interessante.

III
Eles chegavam ao topo de uma das montanhas da serra que cortava o continente inteiro.
— Esse é o máximo que posso te levar, garoto… — Dizia o rapaz, um jovem lá pelos seus
vinte anos, que portava um simplório cajado e uma túnica marrom. — Nunca avancei mais do
que isso durante o pastoreio… ei, tem certeza que consegue sobrevier do outro lado? Nem eu
que moro nessa cidade desde que nasci conheço direito aquela floresta.
— Ah, tudo bem. Mesmo que eu morra, isso não é da sua conta, então relaxa aí. Eu posso
ser pequeno, mas não sou metade.
— Ei!!! Como assim “não é da minha conta”? Se você morrer, eu não vou ser pago! Você
bem que poderia me pagar agora, não é?!! — Respondia nervoso a provocação que Edward
fizera.
— Aff… Já te disse, se eu voltar vivo, te pago as duas pratas, se eu morrer, vou estar te
poupando de ter que bancar o agiota. — Replicava Edward, que logo fazia um gesto para
espantar o rapaz, dizendo com suas mãos “xô, sai daqui”. Assim, o jovem pastor descia a
montanha cautelosamente com seu cajado, e o garoto descia também, com muita cautela e
usando uma picareta (que obteve emprestada de um minerador), mas pelo outro lado, dando de
cara com a Floresta de Cobalto. Suas árvores eram altas com copas que cobriam o céu, impedindo
a maior parte da entrada de luz na floresta, e tinham largos troncos de coloração escura e semi-
acinzentada, contrastando com as folhas cor verde para alaranjado, que eram mais claras.
— … Tudo bem. Segundo os registros dele, a Tumba de Nightfall fica em um pequeno morro
e sua entrada se parece com um templo de uma arquitetura de ordem Jônica*… — Dizia para si
mesmo o pequeno rapaz, acendendo sua tocha improvisada e sacando seu facão de açougue.
*Ordem Jônica é um estilo arquitetônico presente na Grécia antiga, mais ou menos no século 4 a.C., sendo o mais belo
templo construído nesse estilo o templo Erecteion, dedicado à Poseidon. Nesse estilo arquitetônico, as colunas
apresentavam-se muito detalhadas no topo e no corpo da coluna, com bases circulares e desenhos que transmitiam leveza.

Cortando as plantas que estavam em seu caminho, enquanto fazia uma trilha de pegadas
no chão de musgo e terra levemente lamacenta por causa da chuva que houvera horas antes.
Enquanto Edward atravessava a mata, olhos tanto de animais e humanos o seguiam. A Floresta
de Cobalto era conhecida por seus ferozes lobos.
Após longas horas de caminhada, com o sol já se pondo, o garoto, um pouco sujo e com
algumas folhas caídas no cabelo, empunhando uma tocha em sua mão esquerda e uma facão de
açougue, trombara com um pequeno morro, que não foi problema para o jovem, que já havia
escalado uma montanha inteira. Quem sabe eu consiga achar a tumba se procurar de um lugar
mais alto, pensava, assim sendo escalou o pequeno morro feito de rochas levemente rachadas e
cobertas por musgo, e quanto mais alto subia, menos árvores haviam, até chegar no topo, que…
— Tão reto!… Então é isso que o senhor Arkaniel chamava de depressão durante as
conversas sobre paisagem! Se bem que alguns clientes da taverna usavam esse termo definir uma
coisa que, segundo diziam, a maioria dos clientes da taberna do outro lado da rua tinham… —
Murmurava para si, completando com esse inocente comentário infeliz. Nessa depressão o chão
era puramente de pedra, suja e rachada com o tempo, com algumas gramas timidamente
crescendo por entre as rachaduras, sem árvore alguma atrapalhando a vista do cenário de uma
pacata tarde ensolarada sob as copas das árvores da floresta, com pássaros voando em conjunto
no horizonte. O local ficava alto ao ponto de poder-se ver uma parte da cidade de Direloft por de
trás da serra que Edward antes cruzara. De repente passou pela cabeça do garoto o seguinte
pensamento:
Esse negócio não é liso demais?… Não tem nem mesmo uma árvore aqui no topo, sendo que
se isso é um morro, deveria ao menos ter terra, mas tudo que eu vejo são rachaduras e musgos!
E, guiado pela desconfiança vinda graças a esse raciocínio falho, ele desceu por um dos
lados menos íngremes do morro. Quando seus pés tocaram o chão, o garoto viu: incrustada na
pequena montanha e escondida pelas árvores, há uma estrutura de pedra antiga com uma
entrada tal qual a de um templo, com colunas exuberantes, mas cheias de vinhas e musgo, e um
portão que se fosse visto durante uma experiência de quase-morte, poderia ser confundido com
os portões do Paraíso. Na base da porta, havia uma inscrição em runas, um pouco suja de terra:
ᚪ·ᚷᚱᚪᚾᛞᛖ·ᚪᚢᚱᚩᚱᚪ·ᛖᛋᛏᚪ·ᛈᚩᚱ·ᚠᛁᚱ

Ao longe ouvia-se o som de metal sendo arranhado, como se fosse uma lâmina sendo
afiada; porém, o barulho era baixo demais para o garoto ouvir. E em pleno ar, estava o cheiro
podre de cadáver.
— Eu… tu… a… tumba… — Edward estava sem palavras. Então, ele apenas clamou em alto
e bom som aquilo que seu coração sentia…

— …Eu acheeeeei!!! — Gritava ofegante, comemorando. — Beleza, beleza, muita hora


nessa calma… digo, muita calma nessa hora. Hm? Runas? Se não me engano tinha uma parte nas
anotações dele com os significados de cada runa.
Edward chegava mais perto da grande porta de pedra da tumba, e analisava a inscrição.
Estreitando os olhos, tentando lembrar do que dizia o dicionário de runas, o garoto balbuciava:
— A… gra… grande… Au… aurora… es… está… po… pa… par… é, deve ser isso. “A GRANDE
AURORA ESTÁ PARA VIR”. — Completava.

O clima ficava mais e mais pesado. O ar parecia se condensar, e à medida que o tempo
passava, menos luz entrava na floresta. A tensão tomava conta da mente do jovem, que
pressentia que algo perigoso estava para acontecer. E… nada acontece.
— O que seria essa "Grande Aurora"? Alguma metáfora dos antigos nativos dessa terra pra
auge de uma civilização ou fim do mundo?… Não, parece muito coisa de livro de romance velho.
— Dizia rapidamente, pensando alto.
Ele senta um pouco no chão próximo da tumba, com grama alta, refletindo sobre o
significado de “Grande Aurora”.
— Talvez “aurora” seja um… — O jovem subitamente levantaria, sem falar nada,
mantendo-se em guarda com o facão e a tocha em mãos, mesmo que nem ao menos soubesse
lutar. De repente, uma formosa mulher senta ao lado de Edward.
— Se anime, pelo menos chegou mais perto que eu, nunca ouvi nem vi algo sobre essas
tais de runas esquisitonas. — Falava a mulher, tendo como resposta uma reação de susto por
parte do garoto. — Poderia me contar, o que você sabe sobre elas?
O pequeno jovem cora um pouco, por ser um mero adolescente com os hormônios a flor
da pele, mas logo recupera a compostura, notando que era muito estranho uma dama sozinha
no meio do mato, assim indagando:
— Quem exatamente seria você, milady? — Perguntava, tentando soar educado. A mulher
estende a mão para o rapaz e diz:
— Verônica Cougar, prazer.
O pequeno cavalheiro guarda seu facão em um de seus bolsos e a cumprimenta,
replicando:
— Edward Flamel, e o prazer é todo meu. Enfim, essas são runas de um sistema bem antigo
que não recordo o nome, mas lembro de tê-las estudado antes. Aqui está escrito “A Grande
Aurora está para vir”. Porém não faço ideia do que seja essa tal de Grande Aurora. Essas palavras
lhe lembram de algo, senhorita?
— Aurora… talvez meu marido saiba de algo, ele morou uns anos no Norte, com uma tribo
de… sei lá, nativos eu acho. Eu perguntaria para ele.
— Beleza, então vamos lá. Mostre o caminho Sra. Cougar.
Verônica se levanta, guarda sua adaga, e ruma para seu lar. Edward a segue com a tocha
em mãos, iluminando o matagal. Após uma curta caminhada recheada de atalhos pela floresta
que o garoto desconhecia, ambos chegavam de volta em Direloft, do outro lado da montanha.
Próxima de um córrego do riacho da cidade, atrás do parlamento, estava situada uma pequena
moradia, de dois andares, com telhas de tijolo cheias de musgo tal qual as paredes e base, e um
frondoso limoeiro na frente da entrada. Na parede ao lado do córrego, havia uma roda d’água de
madeira, que girava sem parar, respingando a água, que caía de suas tábuas como cachoeira, nas
rochas próximas a margem. Na entrada da moradia tinha um cercado meio aberto, com meia
dúzia de cabras pastando. Perto da porta, indo da esquerda da entrada até a ponta esquerda da
parede virada para a água, estavam vários barris, cheios de produtos de subsistência como
carnes, pólvora, venenos, óleo, flechas, entre outras coisas. Chegando na residência, Verônica
acaricia seu cavalo, Spike, e grita, ainda perto dos ouvidos do pobre equino:
— Scar!!! Desce sem demora!! — Por esse grito, o cavalo relinchara e ficara sobre duas
patas, porém rapidamente voltando à sua pose comum.
Que casa grande… pensava o garoto. Descendo tranquilo, um homem de meia-idade
mirava Verônica e a pessoa que a acompanhava.
— Caçou o coelho para a sopa, querida? — Perguntava o homem à Verônica.
Ele é o velhote da biblioteca!!! Pensava o garoto, surpreso.
— Não, mas tem carne de javali guardada; enfim não é por isso que te chamei. — Replicava
Verônica.
— Certo, e seria esse? — Indagava o homem, olhando dessa vez para o garoto. Ele parecia
fazer a pergunta para sua esposa, porém, ele já conhecia o jovem por causa do acontecido de
algumas horas atrás.
— Edward Flamel, muito prazer. — Dizia o rapaz estendendo a mão ao homem.
— O garoto das tumbas, veio ver a tumba da floresta de cobalto?
— Então você já sabia dessa tumba! — Exclamava o pequeno jovem, jogando algumas
folhas que estavam em seu ombro para o chão. — Teria sido muito mais fácil ter me dito a
localização antes, sabia?… — Brincava Edward. — Enfim, você sabe o que poderia ser essa tal de
“Grande Aurora”? Na porta do templo, tinham inscrições em rúnico antigo. Lá dizia “A Grande
Aurora está para vir”, ou algo assim.
— A tumba tem inscrições? Mal me lembrava, faz tanto tempo. Pois então, é um historiador
ou um saqueador, Edward?
— Sou aspirante a arqueólogo. Quero ser um grande arqueólogo que nem o meu velho…
saber sobre a história que não foi registrada, e registrá-la.
— “Grande Aurora”? hm, isso tem cara de ser algo da dinastia de Eladuc, se não me engano,
mas não sei ao certo o que significa, poucas coisas sobraram desse povo, depois de serem
conquistados… — Respondia à pergunta do rapaz.
— Hmm… e de quem você acha que seria aquela tumba no meio da floresta?
— Do próprio Eladuc, acho eu. Nunca parei para pensar que são essas as terras das
histórias que aprendi com os bárbaros.
— Entendi… — Dizia, anotando o que foi dito em um caderno, e então começava a
balbuciar para si — Edaluc… dinastia… conquistadores… bárbaros… hm-hum, certo…
— Ah, garoto, quando falastes sobre povos antigos na biblioteca, ascendeu um ânimo em
mim. Quero investir em você, escreva tudo que encontrar sobre povos antigos. — Anunciava,
ignorando a grosseria de Edward ao ficar balbuciando e ignorando seu arredor — Também vou
explorar, só que mais ao sul.
— Saquei, depois que eu registrar sobre a Tumba de Nightfall, gostaria de te acompanhar
nessa sua jornada. E, bem… por mim não tem problema se quiser investir. Indo pra segunda
pergunta… — O rapazinho fazia um rosto sério, e perguntava em tom sereno — Você sabe o
motivo da porta dessa tumba estar trancada?
— Reis e suas ganâncias, medo de serem roubados; alguns têm a crença que vão voltar dos
mortos e recuperar seus bens
— Ahhh, igual o povo do deserto do Extremo Sul.
— Hã, Scar, acho que vou acompanhar o garoto. Sabe, sinto por não poder te acompanhar,
mas ele precisa de companhia, tudo bem para você? — Perguntava a mulher, se enfiando no
meio da conversa entre o homem e o garoto.
— Vá, tenha suas aventuras, ajude ele. — Respondia Scar.
Por quê? Pensava Edward desconfiado. Bem, tanto faz. Quanto mais ajuda, melhor.
— Certo, então é isso. Vou indo nessa. Ah, aliás Sr. Cougar, sabe me dizer onde eu posso
arranjar pólvora e óleo?
— Não faço a minima idéia, mas se quiser um cavalo, é só falar comigo. — Respondia Scar
sem demora, já fazendo propaganda de seu rancho.
— Ah, tudo bem. Beleza, boa noite senhor e senhora Cougar! — Dizia o garoto, saindo do
terreno, junto de sua mais nova colega de aventuras, cruzando a ponte que ia de margem a
margem do riacho, indo ao painel público de Direloft, localizado na praça da cidade, para botar
um cartaz de “compra-se pólvora e óleo”, claramente ele vai explodir a entrada, pensava
Verônica. Chegando lá, o garoto aproveitaria para comprar equipamentos melhores com seu
próprio dinheiro. Assim, ele gastou 9 peças de ouro e 3 de prata na compra dos seguintes itens:
Armadura leve (6 peças de ouro), escudo (2 peças de ouro), arco simples de madeira (7 peças
de prata), e 20 flechas de boa qualidade (6 peças de prata no total).

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