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Finalização

Ração granulada (10 mm)

28%PB 22%PBZYXWVUTSRQP

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O P R O J E T O Y E R -O -P E I X E O u a " a ll.h a - indica a taxa de alim entaç,


m edida que o peixe cresce. O s alevinos e jU Vi
O Ver-o-Peixe é um projeto de apoio à piscicultura fam iliar, quantid.élde m aior de alim ento do que ind1
realizado em parceria com agricultores, técnicos da extensão rural sustentar Seu rápido crescim ento. D esta form aa~t.Vinagem iniC ia
e pesquisadores da Em brapa no N ordeste Paraense. Tem , com o com taxa aU m entar em tom o de 1 0 % , dim inui."para 5 % nas fases
principal característica o acom panham ento de sistem as de cultivo de juvenil I e 1 1 , reduz na engorda para níveísentre 3 - 2 % e finaliza
já existentes visando estabelecer referências técnicas baseadas com 1 , 5 % de ração por peso de peixes e s t o c a d o s n o tanque.
nos problem as enfrentados pelos agricultores.
lin h a · indica a frequência alim entar (o núm ero de tratos
O u in t a

que devem ser realizados por dia) durante cada fase da c r l a ç ã o .


P R in C I P A I S C A R A C T I R ín lC A S D O S C U I T I Y O S E im portante o produtor fazer o f r a c i o n a m e n t o da ração. em
A c o m P A n llA D O S P ilO três ou dois tratos por dia, pois o aum ento dol1úm ero de .tratos
Y I R - o - P I I X I : onmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
proporciona m elhor crescim ento e, m enor conversão alim entar, ou
1. N os sistem as de' cultivo acom panhados, prevaleceu o tipo seja, um m elhor aproveitam ento da ração pelos peixes.
barram ento, no qual a principal espécie cultivada é o tam baqui
(Colossoma macropomum).
2. A m aioria dos agricultores cultivava os peixes' para com er e os U S A n D O A T •• I U I
excedentes eram vendidos quando atingiam aproxim adam ente 1 kg. '
3. C onsiderando que o principal objetivo do cultivo era a subsistência ~o

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" I • ' ,

e que os agricultores não tinham tradição em oiscicultura, foi ,~.


O produtor devera saber o num ero çJetam baquís soltos em seu tanque.
recom endada a densidade de um ( 0 1 ) peixe por m ~. t, Por 1SS0e ím portante observar o num ero de aíevínos com prados e/o\u

I
f azer a contagem dos peixes no m om ento da soltura e m anter este
4. N o planejam ento, foi decidido que seria posto no tanque apenas,?!i ' núm ero sem pre atualizado, considerando m ortalidade e/ou despescas
a quantidade de peixes que os agricultores poderiam sustentar • parciais durante a criação. ' .
com ração com ercial durante todo o ciclo. Para isso, foram feitas "o' • ••
sim ulações para estim ar a quantidade e o custo com ração desde a ~ . E im portante acom panhar o crescírnento dos peixes fazendo pesa~en~
alevinagem à despesca.\ m en~a1sem . 1 0 % da quantl~~de de pe~xes~t?<:ados no tanque. ASS1me
• " ,.' possível estim ar o peso rnédío dos peixes dividindo-se o peso total pelo
!, '~

5. A fase de alevm agem foi realizada em b e r ç á r i o s de: 1,5 m 2 , \ num ero de peixes da am ostra. Exem plo: para um produtor que tem
confeccionados ~om m adeira do erópri~ lote e tela d~ PVC , para I! 2 5 0 tam baquis estocados em se,utanque, a pesagem deve ser feita em
reduzir ~ m ortal1,dade por predação. Fp1 utilizada r~çao com teor I 2 5 peixes, 1 0 % de 2 5 0 (veja o calc,ulo: 2 5 0 J c 1 0 x 1 0 0 = 2 5 ) . Se o peso total
de proteína de 4 0 % (PB), d i s t r t b u i d a tres vezes ao dia. dos. 2 5 p~ixes for 5 kg, o peso m édio sera de 0 , 2 0 0 kg ou 2 0 0 gram as
6. Q uando os alevinos atingiram o peso m édio de 1 0 g, foram soltos no I (veja o calculo: 5 + 2 S = O , 2 0 0 ) .
viveiro. A partir dai, todos os m eses era capturada um a am ostra dos B O . Para o produtor utilizar a tabela basta localizar a linha correspondente
peixes para pesar. Baseado no peso m édio obtido, na quantidade, ao núm ero de peixes estocados no viveiro e relacioná-ta ao peso m édio
estocada no viveiro e na taxa de alim entação estabelecida, era ! (g) obtido na pesagem . fsso pode ser feito com o uso de duas réguas,
estim adaaquantidadede raçãoque os peixes deveriam com erpord ia. I com o m ostra o esquem a abaixo, de form a que o ponto onde elas se

7 . ? O ~ i , F m ~ : ~ ~ 'i . ~ ~ ~ ~ f ~ o ~ e o : t ~ f ~ i ~ ~ o 'a a ~f ~~ ~~ ~~ a~~~~c i ~ ~ ~ i , : ; : ~ ! ~ e ! _ , . l • =:r.~~~CUIO a m a r e l o )c o r r e s p o n d eà q u a n t i d a d e d i á r i a d ~ r a ç ã o


engorda). ,
Figura ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
1 . Esquem a de com o usar a tabela alim entar.
o mAnEJO AumEnTARonmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
F ••• de c rfa ç lo ~
Foi verificado que um a das principais dificuldades dos piscicultores
fam iliares estava no entendim ento e realização dos cálculos para T Ip o de ra ç lo ~

determ inar a quantidade de ração a ser fornecida diariam ente aos T eor p ro té ic o • • ..

peixes. Saber a quantidade certa de ração que deve ser utilizada Taxa de alim entação ••.

no tanque é im portante para evitar o desperdício, a perda Frequêncla alim entar ••.
edlo dos peixes (kg
onôm ica e o com prom etim ento da qualidade da águ.çw Ig,t ;~nque. 100

- o inversa, a pouca alim entação dos ~~ulta •.em


2,
. risco de doenças.

0 ,1 3 3 1 0 ,1 0 0 1 0 ,1 3 3 1 0 ,3 0 0 1 0 ,4 0 0

0 ,2 0 0 1 0 ,1 5 0 1 0 ,2 0 0 i 0 ,4 5 0 1 0 ,5 0 0 1 ,8 0 0 1 2 ,7 0 0 ,

0 ,2 6 7 1 0 ,2 0 0 1 0 ,2 6 7 1 0 ,6 0 0 1 0 ,5 0 0 2 ,4 0 0 1 3 ,5 0 0 1 3 ,2 0 0 I 4

rod~ior tam bém poderá verificar (ver figura 1) que


fas~ de engorda (1 a linha) e deverá receber ração
tam anho de 8 m m (2 a linha), com teor de proteina (PB) ,
a
n~a ~ivididos em dois tratos no dia (5 linha). Portanto,
as pe m anhã e 7 5 0 gram as à tarde, totalizando 1 5 0 0 ram as
o .a m a r l o ) , oque representa um a taxa alim entar de 3 % ( 4 a 1inha).

cm nendam os, em tan~s com problem as de renovação de água


sem sistem a de aeraç_não utilizar m ais do que 5 0 kg/ha/dia
de ração.
o
a ração ao tam anho É im portante sem pre estar atento às m udanças am bientais, por
im ento. exem plo, quedas de tem peratura. Q uando a tem peratura da água
dim inui, os peixes consom em m enos.
Tercei eor proteico da ração,
ou seja, ue atende à exigência Se, ao am anhecer, os tam baquis estiverem boquejando na
nutricio 1 a cada fa~ desenvolvim ento. C om o superfície da água, provavelm ente o oxigênio dissolvido no tanque
os peíx taxas de cre~ento quando alevinos, as está baixo. N este caso, não alim entar os peixes até voltarem ao
com portam ento norm al.
rações i ror teor proteico (40% PB), e, à m edida que
o anim al r vai dim inuindo até chegar a 22% PB. Isso Slm pre observar se há sobra de ração no tanque. C aso haja, reduzir
acontece cessidades proteicas dos peixes geralm ente a"'"quantidade de m odo que a ração oferecida a cada trato seje
decrescem ento de tam anho. consum ida entre 1 5 e 20 m inutos. ,/

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