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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

CAMPUS UNIVERSITÁRIO PROFESSOR ALBERTO CARVALHO


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

DISCIPLINA: ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS


PROFESSORA: NADIELLI GALVÃO

MODELO DE RELATÓRIO

EMPRESA: MAGAZINE LUIZA 2016


Os indicadores de estrutura de capital da empresa mostram uma forte
dependência de capitais de terceiros para financiamento de suas atividades.
Como foi visto, para cada R$ 100 de capital próprio a empresa demanda R$
773,72 de capitais externos, por meio de dívidas.
67,03% das obrigações da empresa estão no curto prazo, ou seja, para
sanar boa parte das suas dívidas a empresa precisará captar recursos dentro
de pouco tempo.
Ainda é possível perceber que a empresa não possui capital circulante
próprio e que todo seu patrimônio líquido é utilizado para financiar seu ativo
fixo, adicionando-se ainda para suportar tais investimentos, dívidas no longo
prazo. A vantagem é que a empresa não demonstra financiar seus ativos fixos
com dívidas no curto prazo, o que permite planejar-se para arrecadar recursos
suficientes para sanar tais obrigações.
Diante dos altos indicadores de endividamento apresentados pela
empresa, torna-se necessário avaliar a sua liquidez. Constatou-se que todo o
ativo circulante da empresa, adicionado de seu ativo realizável a longo prazo,
permite pagar 86,40% de suas obrigações, o que denota que a empresa
necessita de uma boa política de recebimento de direitos, para que não
necessite se desfazer de ativos fixos para pagamentos de dívidas.
Os bens de curto prazo da empresa são capazes de sanar 106,74% das
dívidas circulantes, sendo ainda revelado um capital circulante líquido positivo,
destacando que a empresa possui certa folga financeira.
Tratando-se de um indicador mais conservador, no caso de não ser
levado em conta os estoques (pois estes podem ou não ser realizados), bem
como impostos a recuperar (que não representam valores a receber em
dinheiro), a empresa só consegue pagar 57,48% dos seus passivos de curto
prazo.
Torna-se necessário, dessa forma, avaliar os prazos de recebimentos e
pagamentos da empresa a fim de compreender melhor a sua situação de
liquidez, para que se possa traçar um diagnóstico mais preciso de sua
solvência.
No que tange às vendas alcançadas pela empresa, esta apresentou em
2016 um retorno de 153,68% do investimento realizado em ativos. No entanto,
apenas 0,91% dessas vendas transformaram-se em lucro líquido, dado o
volume de custos e despesas que a empresa apresentou.
Tem-se ainda que, do investimento realizado em ativos na organização,
apenas 1,39% se transformou em lucro. Caso a empresa mantivesse estática
sua estrutura de ativos, bem como a média de lucro fosse a mesma, esta
demoraria cerca de 72 anos para obter retorno do investimento realizado em
ativos.
Já no que tange ao Patrimônio líquido, 12,22% do investimento realizado
neste se transforma em lucro e caso a empresa mantivesse essa mesma
estrutura esperaria 8 anos para obter o retorno do investimento feito no
patrimônio líquido da empresa.

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