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Sears/Zemansky: Física 10ª edição - Manual de Soluções

Capítulo 17

Tradução: Adir Moysés Luiz, Doutor em Ciência pela UFRJ, Prof. Adjunto do
Instituto de Física da UFRJ.

17-2: a)

b) Como a pressão final é igual a 40% do valor inicial, concluímos que o


volume final é (5/2) do seu valor original. De acordo com a Eq. (17-4),

V2 5
W  nRT ln  (3)(8.3145 J / mol  K )(400.15 K ) ln   9.15 x10 3 J .
V1 2

17-4: a)

b) pV = (1.50 x 105 Pa)(0.0600 m3 – 0.0900 m3) = -4.50 x 103 J.

17-6: a) W13 = p1(V2 – V1), W32 = 0, W24 = p2(V1 – V2) e W41 = 0.

O trabalho total realizado pelo sistema é

W13 + W32 + W24 + W41 = (p1 – p2)(V2 – V1),

Que é a área dentro da curva fechada indicada no plano p-V.

b) Para o processo inverso, as pressões são as mesmas, contudo as variações


de volume são iguais porém possuem sinais contrários aos encontrados no
item (a), logo o trabalho total realizado é igual porém possui sinal
contrário ao trabalho encontrado no item (a).

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17-8: a) pV = (1.80 x 105 Pa)(0.210 m2) = 3.78 x 104 J.

b) U = Q – W = 1.15 x 105 J – 3.78 x 104 J = 7.72 x 104 J.

c) A relações W = pV e U = Q – W são válidas para qualquer tipo de


sistema e não apenas para um gás ideal.

17-10: a) O maior trabalho é realizado ao longo do caminho que delimita a maior


área acima do eixo V no plano p-V (ver a Fig. (17-18)), que é dada pelo
caminho número 1. O menor trabalho é realizado ao longo do caminho 3.

b) W > 0 em todos os três casos; Q = U + W, portanto Q > 0 em todos os


três casos, sendo que o maior valor de Q corresponde ao maior trabalho
realizado, ao longo do caminho número 1. Quando Q > 0, o calor é
absorvido.

17-12: a) O recipiente está bem isolado, portanto não existe nenhuma troca de calor.

b) Para agitar precisamos realizar trabalho. A agitação deve ser irregular


portanto um agitador deve se mover sempre no sentido contrário ao da
água para aumentar o atrito.

c) O trabalho realizado mencionado na parte (b) é o trabalho realizado sobre


o sistema, portanto W < 0, e como não ocorreu troca de calor, concluímos
que U = -W > 0.

17-14: a), b) A malha no sentido horário (I) engloba uma área maior no plano p-V do
que a área da malha no sentido anti-horário (II). Na malha no sentido horário
o trabalho realizado é positivo e na malha no sentido anti-horário o trabalho
realizado é negativo, portanto W1 + WII > 0, e o trabalho total realizado pelo
sistema é positivo.

c) Para o ciclo completo U = 0 e portanto W = Q. De acordo com a parte


(a), W > 0, logo Q > 0, e o calor é absorvido pelo sistema.

d) Considerando cada malha separadamente, U = 0, portanto Q = W; logo,


Q1 = W1 > 0 e QII = WII < 0. O calor flui para dentro do sistema na malha I
e para fora do sistema na malha II.

17-16: a) pV = (2.026 x 105 Pa)(0.824 m3 – 1.00 x 10-3 m3) = 1.67 x 105 J.

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b) U = Q – W = mLv – W
= (1.00 kg)(2.20 x 106 J/kg) – 1.67 x 105 J = 2.03 x 106 J.

17-18: a) nCvT = (0.0100 mol)(12.47 J/molK)(40.0ºC) = 4.99 J.

b) nCpT= (0.0100 mol)(20.78 J/molK)(40.0 ºC) = 8.31 J.

c) No primeiro processo, W = 0 porém no segundo W > 0. U é o mesmo


para ambos e portanto Q é maior no segundo.

d) Para um gás ideal, U = nCvT = 4.99 J para ambos os itens (a) e (b).

17-20: Para um processo isotérmico, U = 0, portanto W = Q = -335 J.

17-22: a)

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b) pV2 – pV1 = nR(T2 – T1)

= (0.250 mol)(8.3145 J/molK)(100.0 K) = 208 J.

c) O trabalho é realizado sobre o pistão.

d) Como a Eq. (17-13) vale para qualquer processo, usando a Tabela 17.1,
encontramos

U = nCvT = (0.250 mol)(28.46 J/molK)(100.0 K) = 711,5 J.

e) Como U = Q – W, usando o resultado dos itens (b) e (d) obtemos

Q = U + W = 711,5 J + 208 J = 919,5 J.

f) A pressão externa é a metade do valor anterior porém como estamos


considerando os mesmos valores de n e de T do item (b), concluímos que
o trabalho realizado possui o mesmo valor encontrado no item (b).

17-24: a) Ver também o Exercício 17-26;


5

 V1   0.0800 m3 3
   (1.50 x105 Pa ) 3
  4.76 x105 Pa.
p2 = p1  V2   0.0400 m 

b) Este resultado pode ser substituído na Eq. (17-26) e usando o resultado


anterior,
 1
1   V1  
W  p1V 1  
V 


 1   2  
 
 2

3 3   0.0800  3 
 (1.50 x10 Pa )(0.0800m )1  
5
   1.06 x10 J .
4

2   0.0400  
 

c) De acordo com a Eq. (17-22),

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(T2/T1) = (V2/V1)-1 = (0.0800/0.0400)2/3 = 1.59,

e como a temperatura final é maior do que a temperatura inicial, o gás é


aquecido.

17-26: As Equações (17-22) e (17-24) podem ser expressas como


 1 
T2  V1  p2  V1 
  ,   .
T1  V2  p1  V2 

5 5 2
a)  = , p2= (4.00 atm) ( 2 / 3) 3 =2.04 atm, T2 = (350 K) ( 2 / 3) 3 = 267 K.
3

7 7 2
b)  = , p2= (4.00 atm) ( 2 / 3) 5 =2.27 atm, T2 = (350 K) ( 2 / 3) 5 = 298 K.
5

pV (1.00 x10 5 Pa)( 2.50 x10 3 m 3 )


17-28: a) T    301 K .
nR (0.0 mol )(8.3145 J / mol  K )

b) i) Isotérmica: Se a expansão é isotérmica, a pressão final é a metade da


pressão inicial e a temperatura final é a mesma que a inicial, ou seja 301 K.

ii) Isobárica:

pV (1.00 x10 5 Pa)(5.00 x10 3 m 3 )


T  
nR (0.100 mol )(8.2145 J / mol  K )
T  601 K .

iii) Adiabática: Usando a Equação (17-22),

.67
T1V1 1 (301 K )(V1.67 ) 1
T2   1
 .67
 (301 K )   189 K .
V2 2V1 2

17-30: a) O produto pV cresce e até mesmo para um gás não ideal, isto indica um
aumento de temperatura.

b) O trabalho realizado é a área no plano p-V limitada pela linha que


representa o processo e as verticais nos pontos Va e Vb. A área deste trapezóide
é

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1 1
( p b  p a )(Vb  Va )  (2.40 x10 5 Pa )(0.0400 m 3 )  4800 J .
2 2

17-32: Para cada processo, Q = U + W. Nenhum trabalho é realizado nos processos


ab e dc, e portanto Wbc = Wabcd e Wad = Wadc, e o fluxo de calor para cada
processo é: para ab, Q = 90 J: para bc, Q = 440 J + 450 J = 890 J: para ad, Q =
180 J + 120 J = 300 J: para dc, Q = 350 J. Como Q > 0 para cada processo, o
calor é absorvido em cada processo. Note que as setas que representam os
sentidos de percurso dos processos todas apontam no sentido do aumento da
temperatura (valores de U crescentes).

Q (_ 2.5 x10 4 J )
17-34: a) n    21.5 mol.
C p T ( 29.07 J / mol  K )(40.0 K )

CV 20.76
b) U  nCV T  Q  (2.5 x10 4 J )  1.79 x10 4 J .
CP 29.07

c) W = Q - U = -7.15 x 103 J.

c) U é o mesmo para ambos processos, e se dV = 0, W = 0 e portanto

Q = U = -1.79 x 104 J.

17-36: a)

b) Para temperatura constante, o produto pV é constante, portanto

 1.00 x10 5 Pa 
V2 = V1(p1/p2) = (1.5 L)  4
  6.00 L.
 2.50 x10 Pa 

A pressão final é dada por

p3 = p2 = 2.5 x 104 Pa.

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O volume final é igual ao volume inicial, portanto

T3 = T1(p3/p1) = 75.0 K.

c) Considerando o gás como ideal, o trabalho realizado no primeiro processo


é dado por

nRT ln(V2 / V1 )  p1V1 ln( p1 / p 2 )


 1.00 x10 5 Pa 
 (1.00 x10 5 Pa )(1.5 x10 3 m 3 ) ln 4

 2.50 x10 Pa 
 208 J ,

O trabalho realizado no primeiro processo é dado por

p 2 (V3  V2 )  p 2 (V1  V2 )  p 2V1 (1  ( p1 / p 2 ))


 1.00 x10 5 Pa 
 (2.50 x10 4 Pa )(1.5 x10 3 m 3 )1    113 J .
 2.50 x10 4 Pa 

d) Devemos aquecê-lo a volume constante.

17-38: a) TV0= (5.1 x 10-5 (C)-1)(70.0 C)(2.00 x 10-2)3 = 2.86 x 10-8 m3.

b) pV = 2.88 x 10-3 J.

c) Q = mCT = pV0CT

= (8.9 x 103 kg/m3)(8.00 x 10-6


= 1944 J.

d) U = Q = 1940 J.

e) Nestas condições, a diferença não é substancial.

17-40: Usando as Equações (17-22) e (17-24) par eliminar os volumes,


1
1
 1   1   p  
p1 T1  p2 T2 , ou T1  T2  1  .
 p2 

7
Usando   para o ar, obtemos
5

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K)  1.60 x10 5 7


6
T1 = (273.15 
  449 K = 176ºC.
 2.80 x10 

17-42: a)

b) O trabalho realizado é

CV
W = p0(2V0 – V0) + ( p0 (2V0 )  p3 (4V0 )).
R

p3 =p0(2V0/4V0) e portanto

 C 
W  p0V0 1  V (2  22  )
 R 

Note que p0 é uma pressão absoluta.

c) O modo mais direto para calcular a temperatura consiste em achar a razão


entre os valores finais da pressão e do volume em relação aos valores
originais e considerar o ar como um gás ideal;
 
V   V3 
   T0   4  T0 (2) 2 
pV 1
T3  T0 3 3  T0  2 
p1V1  V3   V3  2

p0V0 p0V0 C 
d) Como n  ,Q  (CV  R)(2T0  T0 )  p0V0  V  1.
RT0 RT0  R 

Isto significa uma quantidade de calor que entra no gás.

17-44: a)

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b) A temperatura final é a mesma que a temperatura inicial, e a densidade é


proporcional à pressão. A massa necessária para encher o cilindro será

p 1.45 x105 Pa
m   0V  (1.23 kg / m3 )(575 x10  6 m3 ) 5
 1.02 x1 3 kg .
pa 1.01x10 Pa

O aumento da potência é proporcional à pressão; um aumento percentual


1.45
de - 1 = 0.44 = 44%.
1.01

c) A temperatura do ar comprimido não é a mesma que a temperatura


original; a densidade é proporcional à pressão, e para o processo,
modelado como adiabático, os volumes são relacionados com a pressão
pela Eq. (17-24), logo a massa de ar necessária para encher o cilindro é
dada por

1/  1 / 1.40
 p   1.45 x105 Pa 
m   0V    (1.23 kg / m )(575x10
3 6
m )
3
5

 pa   1.01x10 Pa 

 9.16 x10 4 kg ,

que representa um aumento de

(1.45/1.01)1/1.40 – 1 = 0.29 = 29%.

17-46: a)

b) O processo isobárico faz dobrar a temperatura para 710 K, e esta deve ser
a temperatura do processo isotérmico.

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c) Depois do processo isotérmico, o oxigênio estará com seu volume original


porém com uma duas vezes maior do que a temperatura original, portanto
a pressão é igual ao dobro da pressão original, 4.80 x 105 Pa.

d) Divida o processo em três etapas.

W1 = -nRTo= -(0.25 mol)(8.3145 J/molK)(335 K) = =738 J;

W2 = nRT ln(p1p2) = nR(2To) ln(1/2) = (0.250 mol)


(8.3145 J/molK)(710 K)(.693) = 1023 J.

W3 = 0 (porque dV = 0).

Portanto, W = 285 J.

17-48: a)

b) Para uma pressão constante, quando o volume cai para a metade a


temperatura Kelvin também cai para a metade, e a temperatura no começo
da expansão adiabática é igual a 150 K.

c) O volume dobra durante a expansão adiabática, e pela Eq. (17-22), a


temperatura no final expansão adiabática é dado por

(150 K)(1/2)0.40 = 114 K.

d) A pressão mínima ocorre no final da expansão adiabática. Durante o


aquecimento o volume é mantido constante, portanto a pressão mínima é
proporcional à temperatura Kelvin,

pmin = (1.80 x 105 Pa)(113.7 K/300 K) = 6.82 x 104 Pa.

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 V2 
17-50: a) W = nRT ln    nRT ln(3) = 3.29 x 103 J.

 V1 

b) Ver o Problema 17-24 (b);

2
nCVT1(1-(1/3) 3 ) = 2.33 x 103 J.

c) V2 = 3V1, portanto

pV = 2pV1 = 2nRT1 = 6.00 x 103 J.

d)

O trabalho maior é realizado no processo isobárico, no qual a pressão é


mantida com seu valor original. O menor trabalho é realizado no processo
adiabático.
.
e) O processo isobárico envolve o maior trabalho realizado e a maior
variação de temperatura, e portanto necessita de maior quantidade de
calor. O processo adiabático não envolve nenhuma troca de calor e
portanto o calor possui módulo igual a zero.

f) O processo isobárico faz dobrar a temperatura Kelvin e portanto possui a


maior variação de energia interna. O processo isotérmico não envolve
nenhuma variação de energia interna.

17-52: a) A diferença de pressão, multiplicada pela área do pistão deve ser igual ao
peso do pistão. A pressão do gás retido é

mg mg
p0   p0  2 .
A r

b) Quando o pistão está a uma distância h + y acima do cilindro, a pressão no


gás retido é

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 mg  h 
 p0  2  
 r  h  y 

e para valores de y pequenos em comparação com h, obtemos


1
h  y y
 1   ~ 1 .
h y  h h

A força resultante, considerando como positivo o sentido de baixo para cima,


é portanto

 
F   p0  2 1    p0  r 2   mg
mg  y
 r  h  

   p0r 2  mg .
 y
h

Esta relação mostra que quando h é positivo, a força resultante é orientada


para baixo; o gás retido está a uma pressão menor do que a pressão de
equilíbrio e portanto a força resultante tende a fazer o pistão retornar para a
posição de equilíbrio.

c) A freqüência angular das pequenas oscilações em torno do equilíbrio


seriam dadas por

( p0r 2  mg ) / h g  p r 2 
2   1  0 .
m h mg 

Quando os deslocamentos não são pequenos, o movimento não é


harmônico simples. Podemos entender isto considerando o que ocorre quando
y ~ -h; vemos que o gás é comprimido até atingir um volume muito pequeno e
a força produzida pela pressão seria infinitamente grande para um
deslocamento finito, que não é um comportamento característico de um
movimento harmônico simples. Quando y >> h (porém supondo que não seja
tão grande a tal ponto que o pistão abandone o cilindro), a força produzida
pela pressão seria pequena e a força resultante não seria suficiente para fazer o
pistão retornar para a posição de equilíbrio, que não é um comportamento
característico de um movimento harmônico simples.

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