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17/11/21, 16:07 Trabalhador independente: caraterísticas do regime contributivo

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Trabalhador independente:
caraterísticas do regime contributivo
Inês Silva

11 Jan, 2021 - 11:26

Se é trabalhador independente, relembre as regras do regime


contributivo e conheça o apoio social para quebras de atividade ao
longo de 2021.

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Cada trabalhador independente em Portugal procura maior proteção social e


estabilidade. Sabe-se que o setor do trabalho independente em Portugal apresenta
lacunas que perpetuam a precariedade dos trabalhadores independentes.

Além disso, a pandemia pela COVID-19 causou grande impacto nos mais diversos setores
de atividade, trazendo também à superfície a fragilidade dos trabalhadores
independentes.

Continue a ler e saiba mais sobre este regime contributivo e qual apoio disponível em
2021.

TUDO SOBRE O REGIME CONTRIBUTIVO PARA O TRABALHADOR


INDEPENDENTE

Obrigação contributiva

A obrigação contributiva dos trabalhadores independentes compreende o pagamento


das contribuições, a Declaração Trimestral dos valores correspondentes à atividade
exercida e a Declaração Anual da Atividade.

Estes trabalhadores devem declarar trimestralmente:

O valor total dos rendimentos associados à produção e venda de bens;


Valor total dos rendimentos associados à prestação de serviços;
Outros rendimentos necessários ao apuramento do rendimento relevante.

A declaração deve ser feita, relativamente aos rendimentos obtidos nos três meses
imediatamente anteriores, até ao último dia dos meses de abril, julho, outubro e janeiro.
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Em relação ao mês de janeiro, ainda que o trabalhador independente não esteja sujeito
aoPortugal e Outros
cumprimento Destinoscontributiva, deve declarar os valores obtidos no ano civil
da obrigação
anterior.
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A declaração deve ser apresentada obrigatoriamente na Segurança Social Direta.

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Estão dispensados de fazer esta declaração quem se encontre isento do pagamento de


contribuições por acumulação da atividade com pensão:

De invalidez ou de velhice, e a atividade profissional seja legalmente cumulável


com as respetivas pensões;
Por risco profissional, de que resultou uma incapacidade para o trabalho igual ou
superior a 70%.

Em caso de suspensão ou cessação de atividade, a Declaração Trimestral deve ser


efetuada no momento declarativo imediatamente posterior.

Não estão sujeitos à apresentação da Declaração Trimestral os trabalhadores


independentes cujo apuramento do rendimento relevante seja determinado em função
do lucro tributável.

Cálculo das contribuições

No caso dos trabalhadores independentes não abrangidos pelo regime de


contabilidade organizada, o rendimento relevante é determinado com base nos
rendimentos obtidos nos três meses imediatamente anteriores ao mês da Declaração
Trimestral. Deve corresponder a 70 % do valor total de prestação de serviços ou a 20 %
dos rendimentos associados à produção e venda de bens.

Em relação ao trabalhador independente abrangido pelo regime de contabilidade


organizada, o rendimento relevante corresponde ao valor do lucro tributável apurado
no ano civil imediatamente anterior.

Na determinação do rendimento relevante, nem todos os rendimentos são considerados,


excluindo-se os seguintes:

Obtidos com a produção de eletricidade para autoconsumo ou através de unidades


de pequena produção a partir de energias renováveis;
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Os obtidos em resultado da celebração de contratos de arrendamento e de
arrendamento urbano para alojamento local em moradia ou apartamento;
Subvenções
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Provenientes de mais valias;
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ou industrial.

O apuramento do rendimento é efetuado pela instituição de segurança social


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Tem como base os valores declarados pelo trabalhador, bem como nos
valores declarados para efeitos fiscais.

O valor sobre o qual é aplicada a taxa contributiva (base de incidência contributiva


mensal), corresponde a um terço do rendimento relevante apurado em cada período

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declarativo. Assim, produz efeitos no próprio mês e nos dois meses seguintes.

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Na página da Segurança Social pode consultar as informações detalhadas referentes à


fixação ou alteração da base de incidência contributiva.

Para além disso, importa saber que a taxa contributiva a cargo dos trabalhadores
independentes está fixada em 21,4%. Por outro lado, a cargo de empresários em nome
individual e titulares de estabelecimento individual de responsabilidade limitada e
respetivos cônjuges, esta está fixada em 25,2%.

Pagamento de contribuições

Todos os trabalhadores independentes devem pagar as contribuições a partir da data de


produção de efeitos do enquadramento no regime ou da cessação da isenção da
obrigação de contribuir.

O pagamento das contribuições deve ser efetuado entre o dia 10 e o dia 20 do mês
seguinte àquele a que respeitam.

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Situações em não existe obrigação de contribuir

Os trabalhadores não estão obrigados a pagar contribuições quando:

Têm direito à isenção do pagamento de contribuições;


Ocorre a suspensão do exercício de atividade, devidamente justificada;
Por incapacidade ou indisponibilidade para o trabalho por parentalidade, mesmo
que o trabalhador independente não tenha direito à atribuição ou ao pagamento
dos respetivos subsídios.

Isenção do pagamento de contribuições

A isenção do pagamento de contribuições ocorre tendo em conta diversas situações, tais


como, se um trabalhador é, simultaneamente, pensionista de invalidez ou de velhice, se
é titular de uma pensão por risco profissional ou sofre de incapacidade igual ou superior
a 70%.

Para além disso, podem estar isentos trabalhadores independentes que acumulem
actividade independente e por conta de outrem, desde que as atividades sejam
prestadas a entidades empregadora distintas, entre outros requisitos.

Esta isenção é atribuída:

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Por iniciativa dos serviços de Segurança Social se as condições que a determinarem


forem verificadas dentro do sistema de Segurança Social;
Mediante entrega de requerimento da isenção acompanhado do comprovativo da

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remuneração mensal, no caso de o trabalhador independente estar enquadrado
noutro sistema de proteção social.

Portugal
Neste e Outros
sentido, Destinostêm direito à isenção a partir do mês seguinte ao da
os trabalhadores
ocorrência dos factos que determinem a isenção, quando esta é atribuída pela
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Segurança Social oi a partir do mês seguinte à apresentação do requerimento de
isenção. Para além disso, no caso de ser pensionista, o trabalhador tem direito à isenção
após a data de atribuição da respetiva pensão.
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Cessação da isenção

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Por outro lado, a isenção termina quando se deixam de verificar as condições que
determinaram a isenção do pagamento de contribuições. Assim, deve comunicar à
Segurança Social a situação, salvo se a Segurança Social tiver conhecimento dessas
condições.

Uma outra opção prende-se com o próprio trabalhador independente, que pode optar
pela cessação da isenção. Neste caso, a opção pode ser exercida na forma e nos
momentos temporais previstos para a Declaração Trimestral de rendimentos e produz
efeitos no mês do requerimento.

Neste casos, os trabalhadores independentes têm que pagar as contribuições a partir do


mês seguinte ao da cessação da isenção.

O requerimento para pedir isenção pode ser obtido no portal da Segurança Social ou em
qualquer serviço de atendimento da Segurança Social.

TRABALHADOR INDEPENDENTE: APOIO SOCIAL EM 2021

Os trabalhadores independentes vão poder continuar a pedir apoio à Segurança Social


se enfrentarem quebras de atividade ao longo de 2021.

Há uma nova prestação social, o Apoio Extraordinário ao Rendimento dos Trabalhadores,


que estará em vigor até final do ano. Trata-se de um apoio pela quebra da atividade que
vai até 501,16 euros.

Esta medida abrange trabalhadores independentes, gerentes das micro e pequenas


empresas, desempregados sem subsídio, trabalhadores informais sem acesso a qualquer
instrumento de apoio e estagiários que fiquem sem emprego depois de terminarem um
estágio profissional.

A duração da prestação pode ter a duração de seis meses, seguidos ou interpolados, ou o


ano completo, e o apoio vai variar entre 50 e 501,6 euros.

Fontes

Imigração e Relocation
Veja também
Portugal e Outros Destinos
Recibos verdes: isenção de contribuições para a Segurança Social
Ganhe a paixão de sabermos que apoiamos +5.000 expatriados com sucesso.
Seguro para trabalhadores independentes: como funciona?

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Inês Silva 1061 Artigos

Licenciada em Ciências da Comunicação pela Universidade da Beira Interior e com uma pós-
graduação em Assessoria de Comunicação pela Escola Superior de Jornalismo do Porto, o seu percurso
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g aduação e ssesso a de Co u cação pe a sco a Supe o de Jo a s o do o to, o seu pe cu so
profissional foi sempre na área da comunicação com a criação dos mais diversos tipos de conteúdos.

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