Ministério da Educação

Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE

Unidade Acadêmica de Garanhuns - UAG
Bacharelado em Medicina Veterinária

Acadêmico(a): RA:
Curso Período:
Disciplina Nota da Avaliação:
Professor

Orientações gerais:
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4 - Todas as questões corretas valerá apenas 0,0 (zero vírgula zero)

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1 15
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brico não receberá crédito; uma resposta incorreta
suportada cálculos e explicações substancialmente 4 20
corretos podem ainda receber crédito parcial.
5 20
• Utilize os espaços para cada questão.
6 10
Não escreva na tabela à direita.
Total: 100
Biostatística Experimental Simulado para I VA - Page 2 of 12 23/12/2020

1. (15 Valor) Um pesquisador resolveu estudar a contaminação por mercúrio em peixes de boca
grande. Uma amostra de peixe foi selecionada proviniente de 48 lagos e mediu-se a concentração
(em mg/kg) de mercúrio no tecido muscular. Os valores de concentração de mercúrio foram

0.9370 1.1727 0.8184 0.6756 0.1555 1.1283 1.2959 0.2039 0.2125 0.8032
0.0583 0.4821 0.1924 0.0392 0.6364 1.0626 0.1179 0.1135 0.6696 0.0266
0.5513 0.6938 0.6477 0.4149 0.3004 0.4996 0.4704 0.3106 0.0346 0.0651
1.0088 1.0130 1.0165 0.2223 0.5441 1.1366 0.5193 1.0204 0.5923 1.4783
1.2574 0.7167 1.3668 0.3141 1.2410 0.4062 0.5096 1.1133

(a) (10 Valor) Construa um intervalo de confiança para µ, com 95%. Quais as conclusões
práticas que poderíamos tirar desta análise?.

ic.m <- function(x, conf = 0.95){

n <- length(x)
media <- mean(x)
variancia <- var(x)
quantis <- qt(c((1-conf)/2, 1 - (1-conf)/2), df = n-1)
ic <- media + quantis * sqrt(variancia/n)
return(round(c(ic),2))
}
x=scan()
0.9370 1.1727 0.8184 0.6756 0.1555 1.1283 1.2959 0.2039 0.2125 0.8032 0.0583
0.4821 0.1924 0.0392 0.6364 1.0626 0.1179 0.1135 0.6696 0.0266 0.5513 0.6938
0.6477 0.4149 0.3004 0.4996 0.4704 0.3106 0.0346 0.0651 1.0088 1.0130 1.0165
0.2223 0.5441 1.1366 0.5193 1.0204 0.5923 1.4783 1.2574 0.7167 1.3668 0.3141
1.2410 0.4062 0.5096 1.1133

ic.m(x,.95)
0.51 0.75

As conclusões práticas que podem ser retiradas a partir dessa amostra, é que o
intervalo de confiança está entre 0.50 e 0.75. Sendo assim os peixes que foram
estudados na amostra possuem uma concentração de mercúrio muito maior que o
recomendado.
Biostatística Experimental Simulado para I VA - Page 3 of 12 23/12/2020

(b) (5 Valor) As recomendações da Organização Mundial da Saúde estabelece 0.5 mg/kg em

peixes não predadores como limite de tolerância aceitável para consumo humano. Quais
conclusões você estabelece sobre os limites de mercúrio encontrado em suas análises? são
aceitáveis para o consumo? Quais conclusões podemos tomar acerca da população de peixes
nos lagos?

Os peixes de boca grande não são aceitáveis para o consumo, pois ao analisar
a amostra percebe-se que os níveis estabelecidos pela OMS são ultrapassados, tendo
como intervalo de confiança 0.51 a 0.75 mg/kg, excedendo o 0.5mg/kg recomendados,
sendo prejudiciais a saúde caso sejam consumidos.
Biostatística Experimental Simulado para I VA - Page 4 of 12 23/12/2020

2. (15 Valor) Um médico veterinário estudou o peso de 30 camarões sobre controles experimentais.
Sabe-se que ao pesar os camarões encontraram 12 estavam abaixo do peso.

(a) (10 Valor) Construa um intervalo de confiança de 95% para a verdadeira proporção de
camarões que apresentam baixo peso a partir do experimento?.

ic.p <- function(x,n,p, conf.level = 0.95){

phat <- x/n
s2 <- (p*(1-p)/n)
z<-qnorm((1+conf.level)/2)
LI<-phat-z*sqrt(s2)
LS<-phat+z*sqrt(s2)
return(round(c(LI,LS),2))
}

ic.p(12,30,0.4)
0.22 0.58
Biostatística Experimental Simulado para I VA - Page 5 of 12 23/12/2020

(b) (5 Valor) Usando a estimativa pontual de p, obtida a partir da amostra preliminar, qual o
tamanho necessário da amostra para estar 95% confiante de que o erro em estimar o valor
verdadeiro de p seja menor ou igual a 0.02?

aas.c_rep = function(p,b,conf.level = 0.95){

z2 = qnorm((1+conf.level)/2)^2
n =(p*(1-p)*z2)/(b^2)
return(round(n,0))
}
p=12/30
p=0.4
aas.c_rep(0.4,0.02)

É necessário que a população seja de 2.305 para atender as exigências

descritas acima.
Biostatística Experimental Simulado para I VA - Page 6 of 12 23/12/2020

3. (20 Valor) Na produção de ovos de galinha, sabe-se que o nível de colesterol contido na gema
pode ser controlado com a adição de certas drogas na alimentação das aves. O veterinário,
contratado pela granja, deseja comparar o efeito de duas drogas diferentes sobre o colesterol
das gemas. Para a droga A o tamanho da amostra foi de 16, com média 194.19 e desvio padrão
4.96 e para a droga B temos o tamanho de amostra 20, média igual a 205.45 e desvio padrão 5.62.

(a) (10 Valor) Construa I.C. 99% para a diferença entre as médias dos níveis de colesterol com
a adição das drogas A e B na dieta das aves considerando variâncias conhecidas e iguais?.

ic.dif_media2=function(mediaA,mediaB,nA,nB,sigma2A,sigma2B,conf.level=0.99){
z=qnorm((1+conf.level)/2)
LI=(mediaA-mediaB)- z*sqrt((sigma2A/(nA))+(sigma2B)/(nB))
LS=(mediaA-mediaB)+ z*sqrt((sigma2A/(nA))+(sigma2B)/(nB))
return(round(c(LI,LS),2))
}
4.96^2=24.6016=
5.62^2=31.5844
ic.dif_media2(194.19,205.45,16,20,24.6016,31.5844)
-15.81 -6.71
Biostatística Experimental Simulado para I VA - Page 7 of 12 23/12/2020

(b) (10 Valor) Quais conclusões podemos tomar acerca dos níveis de colesterol nas dietas das
aves?

A conclusão é que a droga B mostrou-se menos eficaz em reduzir os níveis de colesterol

da gema do ovo pois a segunda obteve níveis maiores de colesterol.
Biostatística Experimental Simulado para I VA - Page 8 of 12 23/12/2020

4. (20 Valor) Um grupo de médicas veterinárias estão interessadas em estudar populações de aves
do tipo Pauxi mitu conhecido por mutum-de-alagoas em duas áreas isoladas por longas dis-
tâncias. Elas observaram que o desenvolvimento da espécie em determinada área poderia ser
diferente. Numa amostra de 175 aves da primeira área, 98 são da espécie em questão, enquanto
que, de uma amostra de 110 aves da segunda área, apenas 55 são da espécie em questão. Estimar
a diferença entre as proporções de aves nas duas áreas e construir um I.C. 90% para a diferença?

ic.diff_p <- function(x,y,n1,n2,conf.level = 0.90){

p1 <- x/n1
p2 <- y/n2
s2x <- (p1*(1-p1)/n1)
s2y <- (p2*(1-p2)/n2)
z<-qnorm((1+conf.level)/2)
LI<-(p1-p2)-z*sqrt(s2x+s2y)
LS<-(p1-p2)+z*sqrt(s2x+s2y)
return(round(c(LI,LS),2))
}
ic.diff_p(98,55,175,110,0.90)
-0.04 0.16
Biostatística Experimental Simulado para I VA - Page 9 of 12 23/12/2020

5. (20 Valor) Uma zootecnista retira periodicamente amostras aleatórias de 500 tipos de leite
em uma associação de criadores de gado para análise da qualidade. Os leites da amostra são
classificadas como próprio para consumo ou não. O diretor da associação informa que o controle
de qualidade exige que todo processo produtivo seja revisto se houver evidência de mais que 1, 0%
das amostras forem impróprias para o consumo. Na última amostra, a zootecnista encontrou 12
amostras imprórias para o consumo. Na sua análise, o processo produtivo precisa ser revisto?

prop.test(12,500,0.99)
p=0.024
p-value < 2.2e-16
2.2e-16<0.1 TRUE (10%)
2.2e-16<0.05 TRUE (5%)
2.2e-16<0.01 TRUE (1%)
> 2.2e-16<0.001 TRUE (0.1%)

Resposta: Sim, o processo produtivo deve ser revisto porque o p-value<0.01 (1%) e a
hipótese nula foi rejeitada com um nível de confiança de 99%, significando que mais
de 1% das amostras estão impróprias para o consumo.
Biostatística Experimental Simulado para I VA - Page 10 of 12 23/12/2020

6. (10 Valor) Em uma fazenda há cerca de 200 tanques de criação de camarões, todos os tanques
de tamanhos similares. Sorteando-se uma amostra aleatória de 15 tanques, obteve-se o seguinte
número de camarões em cada uma: 380, 125, 325, 433, 321, 215, 522, 290, 230, 322, 426, 220,
521, 328, 125. Estime o total de camarões na fazenda usando a expressão T (s).

Ts=function(dados,N){
ts=N*mean(dados)
return(ts)
}
camarao=c(380, 125, 325, 433, 321, 215, 522, 290, 230, 322, 426, 220,
521, 328, 125)
Ts(camarao,200)
[1] 63773.33
Biostatística Experimental Simulado para I VA - Page 11 of 12 23/12/2020

1 Simulado
2 questão

#####PESO#####
ic.p <- function(x,n,p, conf.level = 0.95){
phat <- x/n
s2 <- (p*(1-p)/n)
z<-qnorm((1+conf.level)/2)
LI<-phat-z*sqrt(s2)
LS<-phat+z*sqrt(s2)
return(round(c(LI,LS),2))
}
x n p(proporcoes de ocorrencias ou seja 30(100%) 12(40%))
ic.p(12,30,0.4)

#####ESTIMATIVA PONTUAL DE P######

(comparando duas porcentagens)

aas.c_rep = function(p,b,conf.level = 0.95){

z2 = qnorm((1+conf.level)/2)^2
n =(p*(1-p)*z2)/(b^2)
return(round(n,0))
}
p=12/30
p=0.4
aas.c_rep(0.4,0.02)

****o tamanho da populaçao tem que ser 2305*****

3ºquestão

###### desvio+media+amostra#####
*****diferença entre medas*****
ic.dif_media2=function(mediaA,mediaB,nA,nB,sigma2A,sigma2B,conf.level = 0.99){
z = qnorm((1+conf.level)/2)
LI =(mediaA-mediaB)-z*sqrt((sigma2A/(nA))+(sigma2B)/(nB))
LS =(mediaA-mediaB)+z*sqrt((sigma2A/(nA))+(sigma2B)/(nB))
return(round(c(LI,LS),2))
}
4.96 ^ 2= 24.6016 eleva o desvio padrao ao 2
5.62 ^ 2= 31.3844

ic.dif_media2 (194.19,205.45,16,20,24.6016,31.5844)

4ºquestão

####DIFERENÇA DE PROPORÇÕES COM 2 AMOSTRAS E 2 VALORES######

ic.diff_p <- function (x, y, n1, n2, conf.level = 0.90) {
Biostatística Experimental Simulado para I VA - Page 12 of 12 23/12/2020

p1 <- x / n1
p2 <- y / n2
s2x <- (p1 * (1-p1) / n1)
s2y <- (p2 * (1-p2) / n2)
z <-qnorm ((1 + conf.level) / 2)
LI <- (p1-p2) -z * sqrt (s2x + s2y)
LS <- (p1-p2) + z * sqrt (s2x + s2y)
return (round (c (LI, LS), 2))
}
ic.diff_p (98,55,175,110,0.90)
amostras por penultimo

5ºquestão

prop.test (12,500,0.99)
p = 0,024
valor p < 2.2e-16
2.2e-16 <0.01 TRUE
Sim, precisa ser revisto, pois a hipótese nula foi rejeitada já que p value<0.01 ou seja
mais de 1\% das amostras não são seguras para consumo.