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Tema: Triunfo no Sofrimento

Texto Base: Salmo 22.


Int.: Os Salmos 22, 23 e 24 constituem uma trilogia sobre Cristo, o Pastor. No
Salmo 22, o Bom Pastor dá a vida por suas ovelhas (Jo 10:1-18); no Salmo 23, o
Grande Pastor dedica a vida às ovelhas e cuida delas (Hb 1 3:20, 21); e no Salmo
24, o Pastor Supremo volta à glória para recompensar suas ovelhas por seu
serviço (1 Pe 5:4). A expressão Aijeleth Shahar (ou Hash-shahar) é interpretada
como "a corça da manhã" ou "ajuda ao romper do dia". Pode ser o nome da
melodia com a qual este salmo deveria ser cantado.
Davi é o autor, mas é difícil determinar a ocasião de sua vida que teria dado
origem a esse tipo de salmo. De acordo com o relato bíblico, o Senhor jamais o
abandonou em seu momento de necessidade; antes, sempre lhe deu amigos
para ajudá-lo e o livrou de seus inimigos. O sofrimento intenso descrito aqui não
corresponde a um homem enfermo em seu leito nem a um soldado na batalha.
É a descrição de um criminoso sendo executado! Várias citações do salmo nos
quatro Evangelhos, bem como em Hebreus 2:10-12, indicam que se trata de um
salmo messiânico. Podemos não saber a relação desse salmo com a experiência
pessoal de seu autor, mas sabemos que Davi foi um profeta (At 2:30) e que,
nesse salmo, escreveu sobre a morte e a ressurreição de Jesus Cristo. A primeira
parte (vv. 1-21) concentrasse na oração e no sofrimento e nos remete à cruz,
enquanto a segunda parte (vv. 22-31) anuncia a ressurreição e expressa
louvores para a glória de Deus. A fim de compreender a mensagem da Bíblia, é
essencial entender o sofrimento e a glória do Messias (Lc 24:25-27; 1 Pe 1:11).
Ao estudar este salmo, procuraremos ver em suas palavras tanto Davi quanto o
Filho de Davi.
Este salmo é o primeiro daqueles que às vezes são chamados de Salmos da
Paixão. O uso da exclamação introdutória por Cristo na cruz e Salmos a
espantosa fraseologia dos versículos 6-8 e 13-18 tornou este salmo
especialmente importante para os cristãos. Há dentro dele uma estranha
mistura de louvor e lamentos. Não há referências ao pecado como causa do
problema, nenhuma declaração de inocência, nenhuma reivindicação de justiça
e nenhum sentimento de vingança. Por isso as palavras são peculiarmente
apropriadas ao Messias sofredor, embora em seu significado primário se
baseassem em alguma experiência do salmista.
Ao mestre de música. De acordo com a melodia A corça da manhã (Aijeleth
Shahar). Um salmo de Davi. Este poema de excelência singular foi entregue ao
mais excelente dos cantores do templo; o chefe entre dez mil é digno de ser
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exaltado pelo principal Músico; nenhum mero cantor deve estar encarregado de
tal composição; precisamos atentar para convocar nossas melhores habilidades
quando Jesus é o tema do louvor. As palavras Aijeleth Shahar são enigmáticas, e
seu sentido é incerto; alguns dizem que se referem a um instrumento musical
usado em ocasiões de lamento, mas a maioria fica com a tradução de nosso
subtítulo, "Concernente à corça da manhã". Esta interpretação é assunto de
muita indagação e conjectura. Calmet acreditava que o salmo era dirigido ao
mestre da música que encabeçava uma banda chamada "Corça da manhã", e
Adam Clarke acredita ser essa a mais provável de todas as interpretações,
embora pessoalmente se incline a crer que nenhuma interpretação deva ser
tentada, e crê ser este um título meramente arbitrário e sem sentido, tais como
os orientais sempre tinham o hábito de acrescentar a seus cânticos. Nosso
Senhor Jesus é tantas vezes comparado a uma corça, e suas caçadas cruéis são
descritas tão pateticamente neste salmo mais emotivo, que não podemos senão
crer que o título indica o Senhor Jesus sob uma metáfora poética bem
conhecida; em todo caso, Jesus é a corça da manhã sobre a qual Davi canta
aqui.
ASSUNTO
Este é, acima de todos os outros, O SALMO DA CRUZ. Pode ter sido realmente
repetido palavra por palavra por nosso Senhor quando estava pendurado na
árvore; seria ousado demais afirmar que foi assim, mas mesmo um leitor casual
poderá aventar essa possibilidade. Começa com "Meu Deus, meu Deus, por que
me abandonaste?" e termina, segundo alguns, no original com "Está terminado"
("Está consumado"). Em expressões lamentosas que surgem de profundezas
inexprimíveis de angústia, podemos dizer que não há outro salmo igual a este. É
a fotografia das horas mais tristes de nosso Senhor, o registro de suas palavras
ao morrer, o lacrimatório de suas últimas lágrimas, o memorial de suas alegrias
expirantes. Davi e suas aflições podem estar aqui em um sentido muito
modificado, mas como a estrela é oculta pela luz do sol, aquele que vê Jesus
provavelmente nem vê nem tem interesse em ver Davi. Temos diante de nós
uma descrição tanto da escuridade como da glória da cruz, os sofrimentos de
Cristo e a glória que se seguirá. Suspira-se pela graça de chegar perto e
contemplar essa grande cena! Devemos ler reverentemente, descalçando-nos
como Moisés diante da sarça ardente, pois se há terra sagrada em alguma parte
da Bíblia, ela está neste salmo.
O volume intitulado Christ on the Cross [Cristo na cruz], do reverendo J.
Stevenson, tem um sermão sobre cada versículo. Daremos os títulos por serem
sugestivos. Ver. 1. O brado. 2. A queixa. 3. O reconhecimento. 4-6. O contraste.
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6. A vergonha. 7. A zombaria. 8. O insulto. 9-10. O apelo. 11. A súplica. 12-13. O
assalto. 14. A fraqueza. 15. A exaustão. 16. A perfuração. 17. O olhar de insulto.
18. O repartir das vestes e o sorteio. 19-21. A importunidade. 21. O livramento.
22. A gratidão. 23. O convite. 24. O testemunho. 25. O voto. 26. Satisfeitos os
humildes; dos que buscam o Senhor há louvores; a vida eterna. 27. A conversão
do mundo. 28. A entronização. 29. O autor da fé. 30. A semente. 31. O tema
eterno e a obra. O completamento da fé.
1. A ORAÇÃO NUM MOMENTO DE sofrimento (Sl 22:1-21)
Três coisas pesavam no coração de Davi e o levaram a orar pedindo o socorro
de Deus, e essas mesmas questões também se aplicam a Jesus.
Ele foi abandonado pelo Senhor (w. 1-5). As primeiras palavras do salmo nos
transportam imediatamente ao Calvário, pois Jesus citou-as no final do período
de três horas de trevas (vv. 1, 2; Mt 27:45, 46; Mc 15:34).
"Não estou só", disse Jesus a seus discípulos, "porque o Pai está comigo" (Jo
16:32), e, no entanto, clamou em alta voz que o Senhor o havia abandonado. Ao
dizer essas palavras, estava envolvido numa transação misteriosa com o Pai, na
qual o Filho estava morrendo pelos pecados do mundo (1 Jo 2:2; 4:14). Na cruz,
Jesus "[se] fez pecado" (2 Co 5:21) e "[se fez] maldição" (Gl 3:13) por nós. De
alguma forma inexplicável, experimentou aquilo que os pecadores condenados
vivenciam quando são "banidos da face do Senhor" (2 Ts 1:9; ver Mt 25:41).
Observe, porém, que tanto Davi quando Jesus chamam o Senhor de "meu
Deus", deixando claro que ainda conhecem o Pai e confiam nele.
Não é o lamento de um servo queixoso, mas sim o pranto de uma criança
magoada que pergunta: "Onde está meu pai quando preciso dele?". Enquanto
orava por ajuda, Davi imaginava por que o Senhor não respondia. Afinal, era um
Deus de compaixão, que se preocupava com seu povo; era também um Deus
santo, que praticava a justiça.
Além disso, Israel era a nação especial de Deus, segundo sua aliança com o
povo, e o Senhor estava "entronizado entre os louvores de Israel" (v. 3; ver 80:1;
99:1; Is 66:1, 2).
Somente Israel possuía a lei de Deus e podia adorá-lo de maneira aceitável (Jo
4:21-24). Em várias ocasiões, no passado, Deus havia cumprido suas promessas
da aliança com Israel e lutado em suas batalhas; então, por que havia se
distanciado? A compaixão, a justiça e a aliança sagrada eram argumentos fortes
para que Deus interviesse - mas ele permaneceu calado.
Ele foi desprezado pelo povo (vv. 6-11). Essas palavras aplicam-se de modo
especial a nosso Salvador. "Sou verme e não homem" é uma declaração

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esquecida que mostra quão pouco valor os líderes de Israel e os oficiais
romanos davam a Jesus de Nazaré.
Um verme é uma criatura que vive no solo, indefesa, frágil e indesejável. Isaías
52:14 predisse que o Messias seria terrivelmente desfigurado por seus inimigos
e nem sequer pareceria mais humano (ver também Is 49:7;50:6 e 53:3; para
"opróbrio", ver 69:9 e Rm 15:3. Para o cumprimento dos vv. 7, 8, ver Mt 27:39,
43; Mc 15:29; Lc 23:35, 36). Davi lembrou o Senhor de que, desde seu
nascimento, Deus havia cuidado dele; então, por que abandoná-lo naquele
instante? (ver 139:13-16). Davi aprendera a confiar no Senhor desde a mais
tenra idade e não estava prestes a ceder. O verbo "confiar" é usado três vezes
nos versículos 4 e 5 e também no versículo 8.
Foi condenado pela lei (w. 12-21). Davi olhou ao redor e viu seus inimigos; de
tão selvagens que eram, comparou-os com animais: touros (vv. 12, 21), leões
(vv. 13, 21; e ver 7:2; 10:9; 17:12; 35:17; 57:4; 58:6) e cães (vv. 16, 20). Basã era
uma região extremamente fértil, a leste do mar da Galiléia e norte do rio
Jarmuque até o monte Hermom, conhecida hoje como Colinas de Golã (Jr 50:19;
Dt 32:14; Ez 39:18; Am 4:1). Os touros selvagens rodeavam sua presa e, então,
atacavam para matá-la. Os cães eram animais selvagens carniceiros, que viviam
nos depósitos de lixo e andavam em matilhas à procura de vítimas. O povo que
participou da prisão e condenação de Jesus não passava de um bando de feras
selvagens atacando seu Criador (2:1-3; At 4:23-28). Davi olha para si mesmo e
acaba (vv. 14-18) fazendo uma descrição que, sem dúvida, correspondia à de
um homem sendo crucificado.
Suas roupas são removidas, ele é colocado numa cruz, e pregos são cravados
em suas mãos e pés. Dependurado entre o céu e a terra, seu corpo está
desidratado, ele é tomado de uma sede intensa, e o final é o "pó da morte" (v. 1
5; ver Gn 3:19; Jó 7:21; 10:9;1 7:16; Ec 3:20). Desfalece como a água que se
esvai e a cera que derrete e se torna como um caco de barro. (Para a aplicação
dessa imagem a Jesus, ver Mt 27:35; Mc 14:24; Lc 23:34; Jo 19:23, 24, 28.) É
impressionante como Davi descreve a crucificação, pois essa não era a pena
capital usada em Israel, e é pouco provável que ele alguma vez tenha
presenciado esse tipo de execução. Davi, o salmista profético (At 2:30), viu o
que aconteceria ao Messias séculos depois.
Por fim, Davi olhou para o alto, para o Senhor, e orou pedindo mais uma vez
pelas forças de que precisava (vv. 19-21). No versículo 1, disse que Deus estava
longe de ajudá-lo, e repete isso no versículo 11, mas pede pela terceira vez para
que o Senhor se aproxime e intervenha. A "espada" do versículo 20 pode ser

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uma referência à autoridade do governo romano (Rm 13:4), pois foi Pilatos
quem autorizou a morte de Cristo.
O termo traduzido por "minha vida", no versículo 20, pode significar "querido,
único", como um filho único (Gn 22:2), e se refere à única vida que Davi possuía
(ver 35:17, "minha predileta"). Uma vez que a perdesse, não poderia recuperá-
la. Podemos traduzir o versículo 21 por: "Salva-me da boca do leão; dos chifres
dos touros selvagens me livraste" ou "me atendeste". No versículo 2, Davi
escreveu que Deus não lhe havia respondido, mas agora, quase grita: "Sim, tu
me respondes" (ver também versículo 24), definindo, assim, o ponto crítico do
salmo.
1-18. Seu Sofrimento Pessoal. Deus meu, Deus meu, porque . . . ? Este apelo
inicial, no hebraico, foi feito em uma pergunta de apenas quatro palavras (Elí Elí
lamâ 'azabtaní). Essas palavras foram citadas por Jesus na cruz, em aramaico.
Observe que o salmista não perdeu a fé mesmo enquanto descrevia seu intenso
sofrimento e perseguição. Ele se sente abandonado por Deus mas sabe que
Deus está perto. Depois de citar a confiança de seus antepassados e o
livramento que receberam, ele descreve a insolente ação dos seus inimigos.
VERS. 1. O brado do Salvador que morre.
VERS. 2. Oração não respondida. Pergunte o porquê; incentive nossa esperança
a respeito; inste para que se continue na importunação.
VERS. 3. O que quer que Deus faça, precisamos ter em mente que ele é santo e
é para ser louvado.
VERS. 4. A fidelidade de Deus nas eras passadas é um pedido para o tempo
presente.
VERS. 4, 5. Santos antigos.
1. Sua vida. "Eles confiaram."
2. Sua prática. "Eles clamaram, choraram."
3. Sua experiência. "Não se decepcionaram."
4. Sua voz para nós.
VERS. 6-18. Cheio de sentenças marcantes sobre o sofrimento de nosso Senhor.
VERS. 11. As dificuldades de um santo, seus argumentos em oração.
19-21. Seu Apelo por Livramento. Não te afastes de mim. Esta idéia ocorre
pela terceira vez em um apelo declarado Pela ajuda divina. Apressa-te em
socorrer-me; livra a minha alma e salva-me todos indicam a urgência de sua
necessidade,
VERS. 20. "Salva-me" (NVI). "Livra a minha alma" (ARA). A alma de um homem
será muito preciosa para ele.

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VERS. 21 (primeira cláusula). "A boca dos leões." Homens de crueldade. O diabo.
Pecado. Morte. Inferno.
2. Louvor em tempos de vitória (S l 22:22-31)
Passamos, agora, do sofrimento para a glória, da oração para o louvor (vv. 22,
23, 25,26). Nos versículos 1 a 21, Jesus "suportou a cruz", mas aqui entra na
"alegria que lhe estava proposta" (Hb 12:2; ver também Jd 24). Havia orado
pedindo para ser liberto da morte (Hb 5:7), e essa oração fora respondida. Jesus
entoou um cântico de Páscoa antes de ir para a cruz (Mt 26:30; Mc 14:26), e, de
acordo com Hebreus 2:12, o Cristo ressurreto louvou a Deus no meio de seu
povo (ver Mt 18:20). Observe que, em seu cântico, o Senhor fala do alcance
cada vez maior da obra expiatória que ele completou na cruz. A grande
congregação (w. 22-25). Não há qualquer evidência bíblica de que Jesus tenha
aparecido a algum incrédulo assim que ressuscitou (1 Co 15:1-7). "A grande
congregação" (assembléia) era constituída daqueles que criam em Jesus e que
se tornaram parte de sua Igreja quando o Espírito veio em Pentecostes. Mas a
Igreja é composta de judeus e de gentios que formam um só corpo em Cristo (Ef
2:11 ss), de modo que o cântico incluiu a semente de Jacó (Israel).
Os primeiros cristãos eram judeus que creram em Cristo, e todos os gentios na
Igreja são, pela fé, filhos de Abraão (Cl 3:26-29). Deus não desprezou seu Filho,
do qual se compraz (v. 24); antes, aceitou sua obra na cruz e provou que
recebeu esse sacrifício ao ressuscitar Cristo dentre os mortos (Rm 4:24, 25).
O reino glorioso (vv. 26-29). Vemos aqui um banquete, uma imagem conhecida
do povo de Israel que esperava o reino messiânico (Is 25:6-9; Mt 8:10-12; Lc
13:29; 14:15).
Quando um adorador judeu levava uma oferta pacífica ao Senhor, tomava parte
do sacrifício para si a fim de usá-lo num banquete
com sua família e com quaisquer amigos que desejasse convidar (Lv 3; 7:1 5ss).
Essa tradição tornou-se um retrato do futuro reino glorioso. Porém, os fiéis
gentios também farão parte dessa festa (v. 27), e o Messias reinará sobre toda a
Terra. Deus prometeu a Abraão que seus descendentes trariam bênçãos a todo
o mundo (Gn 12:1-3). Essa promessa cumpriu-se com a vinda de Cristo para
morrer pelo mundo. Mas, quando ele voltar, a promessa se cumprirá de modo
glorioso no estabelecimento de seu reino magnífico.
Tanto os prósperos quanto os pobres se sujeitarão a ele (v. 29) e encontrarão
satisfação somente na graça do Senhor. Os judeus ortodoxos terminam seu
culto recitando Zacarias 14:9: "O S e n h o r será Rei sobre toda a terra; naquele
dia, um só será o S e n h o r , e um só será o seu nome".

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As gerações vindouras (w. 30, 31). As bênçãos da expiação e do reino não serão
temporárias; serão eternas, de geração em geração. Nessa passagem, são
apresentadas três gerações: uma semente (ver Is 53:10), uma segunda geração
e um povo que surgirá. Isso nos lembra 2 Timóteo 2:2. Porém, a ênfase não é
sobre o que os filhos de Deus fizeram, mas sim sobre o fato de que o Senhor
realizou todas as coisas. "Foi ele quem o fez" (v. 31). "Está consumado!", foi o
que Jesus clamou na cruz (Jo 19:30).
22-26. Sua Pública Ação de Graças. Declararei. Este voto descreve a
transição do seu sofrimento para a sua expressão de louvor. Seu desejo é agora
reconhecer publicamente na dependência de Deus e proclamar seu próprio
livramento pessoal.
VERS. 22. Cristo como irmão, pregador, preceptor.
VERS. 22. Um doce assunto, um glorioso pregador, um relacionamento de amor,
um exercício celestial.
VERS. 23. Um dever triplo: "louvem-no", "glorifiquem-no", "temam-no"; em
direção a um objeto, "o Senhor"; para três personagens, "vocês que temem ao
Senhor, descendentes de Jacó, descendentes de Israel", que são apenas uma
pessoa.
VERS. 23. Glória a Deus o fruto da árvore em que Jesus morreu.
VERS. 24. Um fato consolador na história, testemunhado por experiência
universal.
VERS. 24. (primeira cláusula). Um temor comum desfeito.
VERS. 25. Louvor público.
1. Um exercício deleitoso - "louvor".
2. Uma participação deleitosa - "Meu louvor".
3. Um objeto digno - "a ti".
4. Uma fonte especial - "de ti".
5. Um lugar apropriado - "na grande congregação".
VERS. 25 (segunda cláusula). Votos. Que votos fazer, quando e como fazê-los, e
a importância de pagar os votos.
VERS. 26. Banquete espiritual. Os convivas, o alimento, o anfitrião e a satisfação.
VERS. 26 (segunda cláusula). Os interessados serão cantores. Quem são? O que
farão? Quando? E qual a razão de esperar que o façam?
VERS. 27. (última cláusula). Vida eterna. Que vidas? Fonte de vida. Maneira de
vida. Por que eternamente? Qual a ocupação? Que consolo se tira disso?
VERS. 27. A natureza da verdadeira conversão, e a extensão dela sob o reinado
do Messias (Andrew Fuller).

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VERS. 27. O triunfo universal do cristianismo é certo.
VERS. 27. A ordem da conversão.
27-31. Sua Alegre Antecipação. Os confins da terra. Cheio de esperança, o
salmista vê o círculo se alargando para incluir toda a humanidade e as futuros
gerações. Suas esperanças pessoais incluem a nação e então o mundo. De
acordo com a mais alta esperança de Israel, a humanidade se voltará para Deus
em adoração (Is. 40:7; Fp. 2:10) com base sobre o que ele (o Senhor) tem feito.
VERS. 28. O império do Rei dos reis como é, e como será.
VERS. 29. Graça para os ricos, graça para os pobres, mas todos perdidos sem
ela.
VERS. 29 (última cláusula). Um texto pesado sobre a vaidade da autoconfiança.
VERS. 30. A perpetuidade da igreja.
VERS. 30 (última cláusula). História da Igreja, a essência de toda a história.
VERS. 31. Perspectivas futuras para a igreja.
1. Conversões certas.
2. Pregadores prometidos
3. Gerações sucessivas abençoadas.
4. O Evangelho publicado.
5. Cristo exaltado.

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