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ESTUDO AMBIENTAL
2 ESTUDO AMBIENTAL
2.1 INTRODUÇÃO
De forma a apresentar as informações sobre as questões ambientais
relacionadas ao empreendimento, foram desenvolvidos estudos e levantamentos
ambientais preliminares, assim como, feita a descrição resumida do processo de
licenciamento ambiental, subsidiando a modelagem do projeto de implantação,
operação e manutenção do Autódromo Parque.
Os estudos e levantamentos desenvolvidos concentraram-se exclusivamente
para área de interesse para a implantação do Autódromo, a qual possui cerca de
200 ha, sendo, atualmente, utilizada para operações do Centro de Instrução de
Operações Especiais – CIOP do Exército Brasileiro..
A metodologia aplicada neste trabalho concentrou-se no levantamento das
bases bibliográficas (dados secundários) existentes, associada à interpretação
geoprocessada por meio de mapas temáticos, que permitiram o entendimento e o
apontamento da viabilidade ambiental do empreendimento em questão.
Para tanto, foram utilizados dados oficiais de instituições federais, de
entidades estatísticas e de planejamento de referência, tais como: informações do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP); Ministério do Trabalho e Emprego
(MTE); Ministério da Saúde (MS); Ministério da Educação e Cultura (MEC), dentre
outros. Além destas, também foram consultadas fontes estaduais de informação
como, por exemplo, da Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisa e
Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro (Fundação CEPERJ), Instituto
Estadual do Ambiente – INEA e demais fontes credenciadas.
No nível municipal tomou-se como referência o site da Prefeitura da Cidade
do Rio de Janeiro e suas Secretarias Municipais, além do acervo de informações do
Armazém de Dados, do Instituto Pereira Passos, autarquia do Município do Rio de
Janeiro e em demais instituições/entidades pertinentes.
A área em questão está inserida no Bioma Mata Atlântica e regida pela Lei nº
11428/2006, que dispõe sobre a utilização e proteção da vegetação nativa do Bioma
Mata Atlântica, onde estabelece a necessidade de conservação, proteção,
regeneração e a utilização do Bioma Mata Atlântica, patrimônio nacional.
De acordo com o Relatório de Avaliação da Vegetação do Fragmento
Florestal do Morro do Camboatá elaborado pelos pesquisadores do Instituto de
Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, o remanescente de Mata Atlântica
presente na área possui grande importância para a cidade do Rio de Janeiro, uma
vez que se encontra localizado de forma estratégica entre os três grandes, Maciço
de Gericinó-Mendanha, Maciço da Pedra Branca e Maciço da Tijuca. A cobertura
florestal representa 57% da área total, totalizando cerca de 110 ha, classificados
como Floresta Ombrófila de Terras Baixas (FOTB). Essa vegetação florestal se
caracteriza como uma formação situada na faixa de altitude entre 05 e 50 metros
acima do nível do mar, com dossel atingindo até 20 metros de altura e sub-bosque
geralmente pouco denso. A composição florística possui predomínio de espécies dos
gêneros Ficus, Alchornea, Inga, Tapirira guianensis e Xylopia sericea.
Ainda, segundo o Instituto de Pesquisas, as espécies nativas mais comuns
que compõem o estrato arbóreo na área são Pseudopiptadenia contorta, Ocotea
glomerata, Astronium fraxinifolium, Anadenanthera colubrina e Xylopia sericea.
Ressalta-se a presença de espécies ameaças de extinção, como o jacarandá-
caviuna (Dalbergia nigra) e a Mollidenia glabra, presente Lista Oficial das Espécies
da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção de acordo com a Instrução Normativa nº
06/2008 do Ministério do Meio Ambiente e de espécies de ocorrência rara no estado
do Rio de Janeiro como a Ocotea glomerata.
Em relação às espécies arbóreas exóticas, o Instituto de Pesquisas Jardim do
Rio de Janeiro encontrou exemplares de: oiti (Licania tomentosa), eucalipto
(Corymbia citriodora), pataca (Dillenia indica) e jamelão (Syzygium cumini).
Dados do Relatório Ambiental de Atividades, elaborado para o licenciamento
ambiental do BRT Transbrasil, empreendimento próximo à área de interesse para a
implantação do Autódromo, demonstram a presença de 27 espécies arbóreas
distintas, sendo as mais abundantes o jerivá (Syagrus romanzoffiana) e a figueira
(Ficus religiosa).
Figura 2- 5 - Mapa de vegetação da área de interesse para a implantação do Autódromo
2.2.5 Fauna
Avifauna
Herpetofauna
Figura 2- 9 - Área dos bairros limítrofes ao empreendimento (Fonte: Instituto Pereira Passos –
IPP)
Figura 2- 11- População por sexo (Fonte: Instituto Pereira Passos – IPP)
Figura 2- 12 - Total de domicílios por bairro (Fonte: Instituto Pereira Passos – IPP)
No que se refere à educação, nota-se uma baixa quantidade de
equipamentos educacionais em todos os três bairros analisados, se comparado a
população residente. No total há apenas 04 (quatro) EDIs - Espaços de
Desenvolvimento Infantil, 01 (uma) Escola Especial Municipal, 01 (um) CIEP e 18
(dezoito) Escolas Municipais (Figura 7.13). Em relação à alfabetização, nota-se uma
maior população analfabeta no bairro de Guadalupe (Figura 7.14).
Figura 2- 14 - População não alfabetizada por sexo e por bairro (Fonte: Instituto Pereira Passos
– IPP)
Figura 2- 15 - Mortalidade Infantil por bairro (Fonte: Instituto Pereira Passos – IPP)
Por fim, no tratando-se de saneamento básico, com base nos dados obtidos
no Censo de 2010 realizado pelo IBGE, a maioria dos domicílios dos bairros de
Deodoro, Guadalupe e Ricardo de Albuquerque têm destinação adequada do lixo
gerado, são abastecidos de água pela rede geral de distribuição e esgoto destinado
para rede de esgoto ou pluvial.
Figura 2- 18 - Destinação do esgoto sanitário por bairros (Fonte: Censo, 2010 (IBGE))
Este item apresenta uma análise dos dispositivos legais aplicáveis às obras
do empreendimento em questão, com foco para as questões ligadas ao processo de
licenciamento e às medidas de controle e proteção ambientais necessárias ao bom
desempenho do empreendimento.
Licenciamento Ambiental
LEIS
Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e
Lei n° 10.165/2000 – Altera a Lei n°
mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras
6.938/1981
providências.
Configura infrações à legislação sanitária federal, estabelece as
Lei n° 6.437/1977
sanções respectivas, e dá outras providências.
Institui a Ação Civil Pública como parte do processo para se
Lei n° 7.347/1985
efetivar a responsabilidade por danos ao meio ambiente.
Cria o Fundo Nacional de Meio Ambiente (Regulamentada pelo
Lei n° 7.797/1989
Decreto nº 3.524/2000).
DECRETOS
Dispõe sobre as infrações e sanções administrativas ao meio
Decreto nº 6.514/2008 ambiente, estabelece o processo administrativo federal para
apuração destas infrações, e dá outras providências.
RESOLUÇÕES
Resolução CONAMA n° 09/1987 Dispõe sobre a realização de audiências públicas.
Estabelece critérios e procedimentos básicos para a
implementação do Cadastro Técnico Federal de Atividades e
Resolução CONAMA n° 01/1988 Instrumentos de Defesa Ambiental, previstos na Lei n°
6.938/1981.
Dispõe sobre modelos de publicação de pedidos de
Resolução CONAMA nº 281/2001 licenciamento.
Define os empreendimentos potencialmente causadores de
impacto ambiental nacional ou regional para fins do disposto no
Resolução CONAMA nº 378/2006 inciso III, § 1º, art. 19 da Lei nº 4.771/1965, e dá outras
providências.
PORTARIAS
Dispõe sobre o Cadastro Técnico de atividades potencialmente poluidoras ou
Portaria IBAMA n° 96/1996 utilizadores de recursos ambientais.
PORTARIAS
Dispõe sobre a Renovação de Registro no Cadastro Técnico Federal de
Portaria IBAMA n° 15/1998
Atividades Potencialmente Poluidoras ou utilizadoras de Recursos Ambientais.
Portaria IBAMA nº 21/2008 Cria os Núcleos de Licenciamento Ambiental - NLAs.
Cria o protocolo único do licenciamento ambiental interconectando os
Portaria MMA nº 204/ 2008
protocolos internos do IBAMA, da ANA e do ICMBio.
Dispõe sobre o licenciamento ambiental municipal de atividades ou
Portaria MMA nº 206/ 2008 empreendimentos localizados em área urbana consolidada situada em Áreas
de Proteção Ambiental – APA.
INSTRUÇÃO NORMATIVA
Estabelece procedimentos para a aplicação da conversão de multa
administrativa em serviços de preservação, melhoria e recuperação
Instrução Normativa IBAMA nº 79/2005 da qualidade do meio ambiente, bem como para a suspensão da sua
exigibilidade, com o objetivo de cessar ou corrigir a degradação
ambiental, mediante Termo de Compromisso.
Dispõe sobre o registro no Cadastro Técnico Federal de
Instrumentos de Defesa Ambiental e no Cadastro Técnico Federal de
Instrução Normativa IBAMA nº 96/2006
Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos
Ambientais nos casos que especifica.
Dispõe sobre a obrigatoriedade do registro no Cadastro Técnico
Federal de Instrumentos de Defesa Ambiental e no Cadastro Técnico
Instrução Normativa IBAMA nº 97/2006
Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de
Recursos Ambientais nos casos que especifica.
Estabelece os procedimentos para o licenciamento ambiental
Instrução Normativa IBAMA nº 184/2008
federal.
Instrução Normativa IBAMA nº 183/2008 Cria Sistema Informatizado do Licenciamento Ambiental - SisLic.
PORTARIAS
Portaria MINTER nº. 231/1976 Estabelece padrões de qualidade do ar.
Do Ministério do Estado do Interior, estabelece padrões, critérios e
Portaria nº. 092/1980 diretrizes necessários ao controle dos níveis de ruído (obsoleta, ainda que
não expressamente revogada).
RESOLUÇÕES
Estabelece estratégias para o controle, preservação e
recuperação da qualidade do ar, válidas para todo território
Resolução CONAMA nº 005/1989
nacional, através da instituição do PRONAR – Programa
Nacional de Controle da Qualidade do ar.
Dispõe sobre critérios de padrões de emissão de ruídos
Resolução CONAMA nº 001/1990 decorrentes de quaisquer atividades industriais, comerciais,
sociais ou recreativas, inclusive as de propaganda política.
Institui o Programa Silêncio – Programa Nacional de Educação e
Resolução CONAMA nº 002/1990
Controle da poluição Sonora.
Resolução CONAMA nº 003/1990 Estabelece os padrões de Qualidade do Ar.
Estabelece os limites máximos de emissão de poluentes
Resolução CONAMA n° 382/ 2006
atmosféricos para fontes fixas.
Efluentes e Água
DECRETOS
Dispõe sobre o lançamento de resíduos tóxicos e oleosos nas águas
Decreto nº 50.877/1961 interiores e litorâneas do país.
Decreto-Lei n° 7.841/1945 Dispõe sobre o Código e Águas Minerais
PORTARIAS
Portaria GM/Minter nº 13/1976 Classifica por uso predominante, as águas interiores do território nacional.
RESOLUÇÃO
Dispõe sobre a implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos,
Resolução CNRH n°15/2001
e dá outras providências.
Resolução CNRH nº 58/2006 Aprova o Plano Nacional de Recursos Hídricos, e dá outras providências.
Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais
para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões
Resolução CONAMA nº 357/2005
de lançamento de efluentes, e dá outras providências.
Resíduos sólidos
LEIS
DECRETOS
Institui a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos
órgãos e entidades da administração pública federal direta e
Decreto nº 5.940/ 2006 indireta, na fonte geradora, e a sua destinação às associações e
cooperativas dos catadores de materiais recicláveis, e dá outras
providências.
PORTARIAS
Resolução CONAMA nº 313/2002 Dispõe sobre o Inventário Nacional de Resíduos Sólidos Industriais.
NORMAS
Fixa as condições mínimas exigíveis para o projeto e operação de aterros
de resíduos perigosos, de forma a proteger adequadamente as coleções
Norma ABNT NBR 10.157/1987
hídricas superficiais e subterrâneas próximas, bem como os operadores
destas instalações e populações vizinhas.
Fixa as condições exigíveis para o armazenamento de resíduos sólidos
perigosos de forma a proteger a saúde pública e o meio ambiente,
Norma ABNT NBR 12.235/1992
aplicando-se aos resíduos perigosos classe I, conforme definido na NBR
10004.
Classifica os resíduos sólidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio
Norma ABNT NBR 10.004/2004 ambiente e à saúde pública, para que estes resíduos possam ter
manuseio e destinação adequados.
Fixa os requisitos exigíveis para a obtenção de extrato lixiviado de
Norma ABNT NBR 10.005/2004 resíduos sólidos, visando diferenciar os resíduos classificados pela ABNT
NBR 10004 como classe I – perigosos – e classe II – não perigosos.
Fixa os requisitos exigíveis para a obtenção de extrato lixiviado de
Norma ABNT NBR 10.006/2004 resíduos sólidos, visando diferenciar os resíduos classificados pela ABNT
NBR 10004 como classe II A – não inertes – e classe II B – inertes.
Fixa as condições exigíveis para amostragem, preservação, e estocagem
Norma ABNT NBR 10.007/2004
de amostras de resíduos sólidos.
Auditoria ambiental
RESOLUÇÕES
Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização
Resolução CONAMA nº 306/2002 de auditorias ambientais.
Altera dispositivos da Resolução nº 306, de 05 de julho de 2002 e o Anexo
Resolução CONAMA nº 381/2006 II, que dispõe sobre os requisitos mínimos para a realização de auditoria
ambiental.
Áreas contaminadas
RESOLUÇÃO
Dispõe sobre critérios e valores orientadores de qualidade do
solo quanto à presença de substâncias químicas e estabelece
Resolução CONAMA nº 420/2009 diretrizes para o gerenciamento ambiental de áreas
contaminadas por essas substâncias em decorrência de
atividades antrópicas.
CONSTITUIÇÃO E LEIS
No seu Artigo 225, protege o meio ambiente, conceituando-o como um bem de interesse
público, não distinguindo de quem seja a propriedade. Daí a importância de ser
compatibilizado com o artigo 170, incisos III e VI, que prevê, como princípio do
Constituição Federal, desenvolvimento econômico, a função social da propriedade e a defesa de recursos
de 05 de outubro de ambientais; e no §1º, incisos I, III, VI e VII, impõe ao Poder Público a obrigatoriedade de
1988 preservação e restauração dos processos ecológicos essenciais, assim como da
proteção da fauna e da flora, na forma da lei, e provendo a região de manejo ecológico
das espécies, assim como a definição de espaços a serem protegidos, tendo como
atividade fundamental à promoção da educação ambiental.
Lei nº 4.771/ 1965 Institui o Novo Código Florestal
Lei nº 5.197/1976 Dispõe sobre a proteção à fauna.
Lei nº 6.513/ 1977 Dispõe sobre a criação de Áreas Especiais e dos Locais de Interesse Turístico.
Lei nº 6.902/1981 Dispõe sobre a criação de Estações Ecológicas e Áreas de Proteção Ambiental.
Dispõe sobre a Política Nacional de Meio Ambiente. Os artigos 2º e 4º explicitam que a
finalidade da política ambiental é a compatibilização do desenvolvimento econômico com
a preservação da qualidade do meio ambiente, estabelecendo dentre os seus
instrumentos, a criação de espaços territoriais protegidos pelo Poder Público (inciso VI
Lei nº 6.938/1981
do artigo 9º). O artigo 18º transforma em Reservas ou Estações Ecológicas, ou seja, em
Unidades de Conservação, as florestas e as demais formas de vegetação natural de
preservação permanente, relacionadas no artigo 2º, da Lei nº. 4.771/65, que instituiu o
Código Florestal.
Lei nº 7.754/1989 Estabelece medidas para proteção de florestas existentes nas nascentes dos rios.
Institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras
Lei nº 9.985/2000
providências.
Acrescenta artigo à Lei nº. 9.985, de 18 de julho de 2000, que regulamenta o art. 225, §
Lei nº 11.132/2005 1º, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal e institui o Sistema Nacional de Unidades
de Conservação da Natureza.
Lei nº 11.428/2006 Dispõe sobre a utilização e proteção da vegetação nativa do Bioma Mata Atlântica.
Estabelece regras específicas de proteção do bioma Mata Atlântica, inclusive no que diz
Lei nº 14.228/2006 respeito à aplicação da Lei de Crimes Ambientais, Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de
1998 (ver item 3.1.4 adiante).
DECRETOS
Decreto-Lei nº 221/1967 Dispõe sobre a proteção e estímulos à pesca.
Decreto nº 86.176/1981 Regulamenta a Lei nº. 6.513, de 20 de dezembro de 1977.
Decreto nº 89.336/1984 Dispõe sobre as Reservas Ecológicas e Áreas de Relevante Interesse Ecológico.
Decreto nº 750/1993 Dispõe sobre o corte, a exploração e a supressão de vegetação primária ou nos
DECRETOS
estágios avançado e médio de regeneração da, e dá outras providências.
Regulamenta a Lei do SNUC, estabelecendo critérios e normas para a criação,
Decreto nº 4.340/2002
implantação e gestão das unidades de conservação.
Dá nova redação ao caput do art. 31 do Decreto nº 4.340, de 22 de agosto de 2002,
Decreto n° 5.566/2005 que regulamenta artigos da Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000, que dispõe sobre o
Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza – SNUC.
Institui o Plano Estratégico Nacional de Áreas Protegidas – PNAP, seus princípios,
Decreto nº 5.758/2006
diretrizes, objetivos e estratégias, e dá outras providências.
RESOLUÇÃO
Dispõe sobre a promoção de estudos sobre possíveis usos das
Reservas Ecológicas Particulares (Áreas de Preservação Permanente) e
Resolução CONAMA nº 008/1984 das Áreas de Relevante Interesse Ecológico elaboração do Estudo de
Impacto Ambiental – EIA e respectivo Relatório de Impacto Ambiental –
RIMA.
Resolução CONAMA nº 004/1985 Dispõe sobre definições e conceitos sobre Reservas Ecológicas
Dispõe sobre a declaração das ARIEs como Unidades de Conservação
Resolução CONAMA nº 012/1988
para efeitos da Lei Sarney
Declara como Unidades de Conservação as categorias de Sítios
Ecológicos de Relevância Cultural que menciona. Declara como Unidade
de Conservação as seguintes categorias: Estações Ecológicas;
Resolução CONAMA nº 011/1987
Reservas Ecológicas; Áreas Proteção Ambiental; Parques; Reservas
Biológicas; Florestas; Monumentos Naturais; Jardins Botânicos; Jardins
Zoológicos e Hortos Florestais.
Dispõe sobre o zoneamento ecológicoeconômico das APA’s, além de
Resolução CONAMA nº 010/1988
conceituar e regulamentar.
Dispõe a revisão e elaboração de planos de manejo e licenciamento
Resolução CONAMA nº 011/1990
ambiental na Mata Atlântica
Determina que cada órgão responsável por cada Unidade de
Conservação defina as atividades que possam afetar a sua biota,
Resolução CONAMA nº 013/1990
submetendo o licenciamento de atividades situadas num raio de 10 km
de ditas unidades a consultas ao respectivo órgão responsável.
Define a vegetação primária e secundária da Mata Atlântica no Estado
Resolução CONAMA nº 006/1994
do Rio de Janeiro.
Dispõe sobre a implantação de uma unidade de conservação de domínio
público e uso indireto, preferencialmente uma Estação Ecológica, pela
Resolução CONAMA nº 002/1996
entidade ou empresa responsável por empreendimento, que causa dano
destruição de florestas e outros ecossistemas.
Aprova as Diretrizes para a Política de Conservação e Desenvolvimento
Sustentável da Mata Atlântica, conforme publicado no Boletim de
Resolução CONAMA nº 249/1999
Serviço, ano V, nº. 12/98 – Suplemento, 07/01/99, do Ministério do Meio
Ambiente – MMA.
Dispõe sobre parâmetros, definições e limites de Áreas de Preservação
Resolução CONAMA nº 303/2002
Permanente.
MP 2.166-67/2001 e Resolução Definem os casos especiais para efeito de autorização da supressão de
CONAMA nº 369/2006 vegetação em Áreas de Preservação Permanente – APP.
Estabelece diretrizes aos órgãos ambientais para o cálculo, cobrança,
aplicação, aprovação e controle de gastos de recursos advindos de
Resolução CONAMA nº 371/2006 compensação ambiental, conforme a Lei nº. 9.985, de 18 de julho de
2000, que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da
Natureza - SNUC e dá outras providências.
Dispõe sobre a convalidação das resoluções que definem a vegetação
primária e secundária nos estágios inicial, médio e avançado de
Resolução CONAMA nº 388/2007
regeneração da Mata Atlântica para fins do disposto no art. 4o § 1o da
Lei n° 11.428, de 22 de dezembro de 2006.
Dispõe sobre parâmetros básicos para definição de vegetação primária e
Resolução nº 417/2009 dos estágios sucessionais secundários da vegetação de Restinga na
Mata Atlântica e dá outras providências.
Resolução nº 406/ 2009 Estabelece parâmetros técnicos a serem adotados na elaboração,
RESOLUÇÃO
apresentação, avaliação técnica e execução de Plano de Manejo
Florestal Sustentável – PMFS com fins madeireiros, para florestas
nativas e suas formas de sucessão no bioma Amazônia.
Dispõe sobre parâmetros básicos para identificação e análise da
vegetação primária e dos estágios sucessionais da vegetação
Resolução nº 423/2010
secundária nos Campos de Altitude associados ou abrangidos pela Mata
Atlântica
Patrimônio Histórico
LEI
Lei nº 3.924/ 1961 Dispõe sobre os monumentos arqueológicos e pré-históricos.
DECRETOS
Decreto-Lei nº 25/1937 Organiza a proteção do patrimônio histórico e artístico nacional.
Institui o Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial que constituem
Decreto nº 3.551/2000 patrimônio cultural brasileiro, cria o Programa Nacional do Patrimônio
Imaterial e dá outras providências.
PORTARIAS
Regulamenta os pedidos de permissão e autorização e a comunicação prévia
Portaria IPHAN nº 07/1988 quando do desenvolvimento de pesquisas de campo e escavações
arqueológicas no País.
Estabelece a necessidade de prospecção arqueológica previamente a obras
que possam afetar a integridade do patrimônio histórico e arqueológico,
Portaria IPHAN nº 230/2002
mesmo na ausência de registro de sítios de interesse na área diretamente
afetada, em processos de licenciamento ambiental.
NORMA ABNT
Norma ABNT – NBR 7.502 Dispõe sobre transporte de cargas perigosas por classificação.
Dispõe sobre a ficha de emergência para o transporte de produtos perigosos –
Norma ABNT – NBR 7.503
características e dimensões
Dispõe sobre o envelope para transporte de produtos perigosos –
Norma ABNT – NBR 7.504
características e dimensões.
NORMA ABNT
Dispõe sobre o preenchimento da ficha de emergência para o transporte de
Norma ABNT – NBR 8.285
produto perigoso.
Dispõe sobre o emprego da sinalização nas unidades de transporte e de rótulos
Norma ABNT – NBR 8.286
nas embalagens de produtos perigosos.
Norma ABNT – NBR Fixa as condições exigíveis para avaliação de ruído em áreas habitadas
10.151/1987 visando o conforto da comunidade.
Norma ABNT – NBR
Estabelece os níveis de ruídos para conforto acústico.
10.152/1987
Norma ABNT – NBR
Dispõe Armazenagem de Resíduos Sólidos Perigosos
12.235/1992
Estabelece a classificação de resíduos em três categorias, a saber: perigosos,
Norma ABNT – NBR
não-perigosos e inertes. Define os requisitos para o gerenciamento e
10.004/2004
disposição adequada de resíduos, segundo esta classificação.
Norma ABNT – NBR 11.174 Dispõe sobre o armazenamento de resíduo classe II – não inerte e classes III -
(NB 1.264) inertes.
Norma ABNT – NBR 12.235
Dispõe sobre o armazenamento de resíduo perigoso.
(NB 1.264)
Norma ABNT – NBR 13.221. Dispõe sobre o transporte de resíduo
Norma ABNT – NBR 12.808 Estabelece a classificação de resíduo de serviço de saúde.
Norma ABNT – NBR 12.801 Estabelece a coleta de resíduo de serviço de saúde.
NORMAS DO TRABALHO
Dispõe sobre a obrigação do Empregador em elaborar ordens de serviço sobre segurança e
NR-1
medicina, dando ciência aos empregadores.
NR-2 Inspeção prévia.
NR-4 Dispõe sobre Serviço especializado em engenharia de segurança e em medicina do trabalho.
NR-5 Dispões sobre a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA.
NR-6 Dispõe sobre os Equipamentos de Proteção Individual – EPI.
NR-7 Dispõe sobre o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional.
NR-8 Edificações.
NR-9 Dispõe sobre Programas de Prevenção de Riscos Ambientais.
NR-10 Segurança em instalações e serviços em eletricidade.
NR-11 Dispõe sobre o transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais.
NR-12 Dispõe sobre máquinas e equipamentos.
NR-13 Caldeiras e vasos de pressão.
NR-15 Dispõe sobre atividades e operações insalubres.
NR-16 Dispõe sobre atividades e operações perigosas.
NR-18 Dispõe sobre as condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção.
NR-20 Dispõe sobre líquidos combustíveis e inflamáveis.
NR-21 Dispõe sobre o trabalho a céu aberto.
NR-23 Dispõe sobre a proteção contra incêndios.
NR-24 Estabelece condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho.
NR-25 Dispõe sobre resíduos industriais.
NR-26 Dispõe sobre a sinalização de segurança.
NORMAS DO TRABALHO
Dispõe sobre o regime de trabalho dos empregados das atividades de exploração, perfuração,
NR-29 produção e refino de petróleo, industrializado do xisto, indústria petroquímica e transporte de
petróleo e seus derivados por meio de dutos.
NR-30 Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário.
NR-32 Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde.
NR-33 Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados.
LEIS
Lei nº 1.476/1967 Dispõe sobre o despejo de óleo e lixo da Baía de Guanabara.
DECRETOS
Dispõe sobre a Preservação e o Controle da Poluição do Meio Ambiente no
Decreto-lei nº 134/1975
Estado do Rio de Janeiro, e dá outras providências.
Regulamenta a aplicação das penalidades previstas no Decreto-lei nº 134, de
Decreto nº 8.974/1986
16.06.75; alterado pelo Decreto nº 21.287, de 23.01.95.
Regulamenta o Licenciamento Ambiental, a Avaliação de Impactos Ambientais
Decreto nº 26912/2006
e o Cadastro Ambiental Municipal e dá outras providências.
Disciplina o procedimento de descentralização da fiscalização e do
licenciamento ambiental mediante a celebração de convênios com municípios
Decreto nº 40.793/2007
do Estado do Rio de Janeiro que possuam órgão/entidade ambiental
competente devidamente estruturado e equipado e dá outras providências.
Dispõe sobre as infrações e sanções administrativas ao meio ambiente,
Decreto nº 6.514/2008 estabelece o processo administrativo federal para apuração destas infrações, e
dá outras providências.
RESOLUÇÕES
Cria a Comissão Especial para elaboração de proposta de Lei da Política
Resolução SEMADUR nº 95/2005 Ambiental do Estado e de recomendação para a respectiva
implementação, e dá outras providências.
Resolução SEMADUR nº 78/2004 Cria a Câmara de Compensação Ambiental do Estado do Rio de Janeiro.
DIRETRIZES
Diretriz para a implementação do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e do respectivo Relatório de
DZ – Impacto Ambiental (RIMA). Deliberação CECA nº. 2.555, de 26/11/1991 Regulamenta a realização de
41.R- audiências públicas, como parte do processo de licenciamento de atividades poluidoras sujeitas à
13 apresentação de Estudo de Impacto Ambiental – EIA e respectivo Relatório de Impacto Ambiental –
RIMA
DIRETRIZES
Diretriz para o licenciamento ambiental e para a autorização do encerramento das atividades que
DZ –
realizem quaisquer tipos de manipulação, acondicionamento e armazenamento de combustíveis,
1841
graxas, lubrificantes e seus respectivos resíduos.
DELIBERAÇÕES
Aprova a Diretriz para a Realização de Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e do
Deliberação CECA/CN nº respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA).
3.6631997
NORMAS
Pedido, recebimento e análise de Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e do respectivo
NA-42.R9 Relatório de Impacto Ambiental (RIMA).
MN-050.R-1 Classificação de atividades poluidoras
Auditoria Ambiental
LEI
Lei nº 1.898/1991 Dispõe sobre a realização de Auditorias Ambientais.
DECRETO
Decreto nº 21.470A/1995 Dispõe sobre a realização de auditorias ambientais.
DIRETIZ
Diretriz para realização de auditoria ambiental no Estado do Rio
DZ 056. R-3 de Janeiro.
Compensação Ambiental
RESOLUÇÃO
Cria a Câmara de Compensação Ambiental do Estado do Rio de
Resolução SEMADUR nº 78/2004
Janeiro.
Educação Ambiental
LEI
LEI
Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Estadual de Educação Ambiental,
cria o Programa Estadual de Educação Ambiental e complementa a Lei Federal nº
Lei nº 3.325/1999 9.795/00 no âmbito do Estado do Rio de Janeiro.
DECRETO
Institui a Comissão Estadual de Educação Ambiental e dá outras providências.
Decreto nº 21.470B/1995
Água e Efluentes
LEIS
DECRETOS
Regulamenta, em parte, os Decretos-leis nº 39/1975 e nº
134/1975, institui o Sistema de Proteção dos Lagos e Cursos
Decreto nº 2.330/1979
d’Água do Estado do Rio de Janeiro, regula a aplicação de
multas.
Confere, com exclusividade, à Secretaria de Estado de
Saneamento e Recursos Hídricos as atribuições que menciona,
Decreto nº 25.567/1999
relativas ao Programa de Despoluição da Baía de Guanabara, e
dá outras providências.
Dispõe sobre o conselho estadual de recursos hídricos do estado
Decreto nº 32.862/2003 do rio de janeiro, instituído pela lei estadual nº 3.239/1999, revoga
o decreto nº 32.225/2002 e dá outras providências.
Dispõe sobre a Regulamentação do art. 47 da Lei nº 3.239/1999,
Decreto nº 35.724/2004 que autoriza o Poder Executivo a instituir o Fundo Estadual de
Recursos Hídricos – FUNDRHI, e dá outras providências.
Estabelece os procedimentos técnicos e administrativos para a
regularização dos usos de água superficial e subterrânea, bem
Decreto nº 40.156/ 2006
como, para ação integrada de fiscalização com os prestadores de
serviço de saneamento básico, e dá outras providências.
PORTARIAS
Determina normas para demarcação de faixas marginais de
Portaria SERLA nº 261-A/1997
proteção em lagos, lagoas e lagunas e dá outras providências.
Estabelece os procedimentos técnicos e administrativos para a
emissão de outorga de direito de uso de recursos hídricos de
domínio do Estado do Rio de Janeiro. Estabelece critérios gerais e
Portaria SERLA nº 307/2002 procedimentos administrativos, bem como os formulários visando
cadastro e requerimento, para emissão de outorga de direito de
uso de recursos hídricos de domínio do Estado do Rio de Janeiro,
e dá outras providências.
Define a base legal para estabelecimento da largura mínima da
Portaria SERLA nº 324/2003
FMP e dá outras providências.
Estabelece os procedimentos técnicos e administrativos para
emissão de autorização para perfuração de poços com a
Portaria SERLA nº 385/2005 finalidade de pesquisa sobre a produção e disponibilidade hídrica
para o uso de águas subterrâneas de domínio de Estado do Rio
de Janeiro.
Estabelece os procedimentos técnicos e administrativos para
regularização dos usos de recursos hídricos, superficiais e
Portaria SERLA nº 462/2006 subterrâneos, na área de abrangência das Bacias Hidrográficas
dos rios Guandu, da Guarda, e Guandu-mirim no Estado do Rio de
Janeiro.
Estabelece a prorrogação do prazo para regularização dos usos
de recursos hídricos, superficiais e subterrâneos, na área de
Portaria SERLA nº 479/2006 abrangência das bacias hidrográficas dos rios Guandu, da
Guarda, Guandu-Mirim no estado do Rio de Janeiro objeto da
Portaria SERLA nº 462/2006 e dá outras providências.
Regulamenta o Decreto Estadual nº 40.156/2006, que estabelece
os procedimentos técnicos e administrativos para regularização
dos usos de água superficial e subterrânea pelas soluções
Portaria SERLA nº 555/2007
alternativas de abastecimento de água e para a ação integrada de
fiscalização com os prestadores de serviços de saneamento e dá
outras providências.
Define procedimentos para pagamento referente à Cobrança pelo
Portaria SERLA nº 564/2007 Uso de Recursos Hídricos de domínio do Estado do Rio de
Janeiro.
Define mecanismos e critérios para regularização de débitos
Portaria SERLA nº 565/2007 consolidados referentes à Cobrança pelo Uso de Recursos
Hídricos de domínio do Estado do Rio de Janeiro.
Estabelece critérios gerais e procedimentos técnicos e
administrativos para cadastro, requerimento e emissão de Outorga
Portaria SERLA nº 567/2007
de Direito de Uso de recursos hídricos de domínio do Estado do
Rio de Janeiro, e dá outras providências.
Estabelece os Procedimentos Técnicos e Administrativos para
Emissão da Declaração de Reserva de Disponibilidade Hídrica e
Portaria SERLA nº 591 de Outorga para uso de Potencial de Energia Hidráulica para
aproveitamentos hidrelétricos em rios de domínio do Estado do
Rio de Janeiro e dá outras providências.
RESOLUÇÃO
DIRETRIZES
DIRETRIZES
Estabelece as diretrizes do PROGRAMA DE AUTOCONTROLE
DE EFLUENTES LÍQUIDOS – PROCON ÁGUA, no qual os
responsáveis pelas atividades poluidoras informam regularmente à
DZ-942.R-7 Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente – FEEMA,
por intermédio do Relatório de Acompanhamento de Efluentes
Líquidos – RAE, as características qualitativas e quantitativas de
seus efluentes líquidos, como parte integrante do licenciamento.
Roteiros para apresentação de projetos para tratamento de
DZ-703.R-4
efluentes líquidos.
DZ-302.R-4 Usos benéficos da água – definições e conceitos gerais.
Diretriz de classificação dos corpos receptores da Bacia da Baía
DZ-106
de Guanabara segundo os usos benéficos.
DZ 105.R-1 Diretriz de classificação das águas da Baía de Guanabara.
Diretriz de Controle de Carga Orgânica Biodegradável em
DZ 215.R-4 Efluentes Líquidos de Origem Sanitária aprovada pela Deliberação
CECA 4886, de 25/09/07.
NORMAS
NT-202.R-10 Critérios e padrões para lançamento de efluentes líquidos.
LEIS
Lei nº 2.377/1974 Cria o Parque Estadual da Pedra Branca
Dispõe sobre a proteção às florestas e demais formas de
Lei n° 690/1983
vegetação natural, e dá outras providências.
Institui a Política Florestal do Estado do Rio de Janeiro e dá
Lei nº 1.315/1988
outras providências.
Dispõe sobre a proibição de queimadas da vegetação no
Lei nº 2.049/1992 Estado do Rio de Janeiro em áreas e locais que especifica e dá
outras providências.
Dispõe sobre a permanência de populações tradicionais
Lei nº 2.393/95
residentes em unidades de conservação
Cria a Taxa Florestal para viabilizar a política florestal no Estado
Lei nº 3.187/1999 do Rio de Janeiro. Decreto nº 31.130/2002 Regulamenta a
aplicação da Taxa Florestal instituída pela Lei nº. 3.187/1999.
Regulamenta o Art. 27 das Disposições Transitórias e os Arts.
261 e 271 da Constituição do Estado do Rio de Janeiro e
Lei nº 3.443/2000
estabelece a criação dos Conselhos Gestores para as Unidades
de Conservação Estaduais e dá outras providências.
Institui o Código Estadual de Proteção aos Animais, no âmbito
Lei nº 3.900/2002
do Estado do Rio de Janeiro.
DECRETOS
Demarca áreas prioritárias para a criação de Reservas Florestais
Decreto-Lei nº 131/1969
Estaduais.
Dispõe sobre a regulamentação do Uso de Imagem nas Unidades
Decreto nº 36.930/2005
de Conservação do Estado do Rio.
Institui regulamentação para utilização das Unidades de
Decreto nº 39.172/2006
Conservação do Estado do Rio de Janeiro subordinadas à
DECRETOS
Fundação Instituto Estadual de Florestas – IEF/RJ.
Dispõe sobre a RPPN como unidade de conservação de proteção
Decreto nº 40.909/2007
integral do Estado.
PORTARIAS
Define a base legal para estabelecimento da largura mínima da
Portaria SERLA nº 324/2003 FMP e dá outras providências.
Dispõe sobre a regulamentação do Decreto Estadual nº
Resolução SEA nº 038/2007
40.909/2007
DIRETRIZES
DZ.1104 Áreas protegidas a considerar no estado.
Critérios de classificação das categorias gerais de áreas
DZ.1103 protegidas – Definições
DZ.1102 Categorias gerais de áreas protegidas.
Resíduos Sólidos
LEIS
Lei nº 2.011/1992 Dispõe sobre a obrigatoriedade da implantação de Programa de
Redução de Resíduos.
Lei nº 2.110/1993 Cria o Sistema Estadual de Recolhimento de Pilhas e Baterias
usadas.
Lei nº 4.191/2003 Dispõe sobre a Política Estadual de Resíduos Sólidos. Estabelece
os princípios, procedimentos, normas e critérios referentes à
geração, acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte,
tratamento e destinação final dos resíduos sólidos no Estado do
Rio de Janeiro, visando controle da poluição, da contaminação e a
minimização de seus impactos ambientais.
RESOLUÇÃO
Resolução SEMADS nº 294/2002 Institui Comissão Consultiva de Resíduos Sólidos – CCRS.
DIRETRIZES
DZ.1310.R-7 Sistema de Manifesto de Resíduos
DZ.1311.R-4 Diretriz de Destinação de Resíduos.
DZ-949.R-0 Diretriz de implantação programa. "bolsa de resíduos"
LEI
Lei nº 4.324/2004 Poluição Sonora – Estabelece diretrizes visando a garantia da
saúde auditiva da população do estado do Rio de Janeiro.
DECRETOS
Aprova o Regulamento do Controle de Poluição Atmosférica no
Decreto nº 779/1967
Estado da Guanabara.
Decreto-Lei n° 112/1969 Fixa normas de proteção contra o ruído.
DIRETRIZES
Diretriz de implantação do programa de autocontrole de emissões
DZ-545.R-5
para a atmosfera – PROCON AR.
NORMAS
NT.603.R-4 Critérios e padrões de qualidade do ar ambiente.
Zoneamento Ecológico-Econômico
LEI
Fica determinada a realização do zoneamento ecológico-
econômico do Estado do Rio de Janeiro, observados, no que
Lei nº 4.063/2003 couber, os princípios e objetivos estabelecidos no Decreto Federal
nº 4.297/2002, que estabelece os critérios para zoneamento
ecológico-econômico do Brasil.
DECRETO
Decreto nº 35.034/2004 Regulamenta a Lei nº 4.063, de 02 de janeiro de 2003.
Patrimônio Histórico
LEI
Patrimônio Público Estadual – Cabe ao Poder Executivo
determinar o órgão que ficará com a responsabilidade de fazer o
Lei nº 2.217/1994 levantamento dos patrimônios danificados, identificação do agente
causador, custo de restauração, aplicação de multas e
fiscalização.
DECRETO
Decreto Lei nº 02/1969 Patrimônio Histórico, estabelece as bases para a proteção do
Patrimônio Histórico no Estado do Rio de Janeiro, com base na
legislação federal específica.
DECRETO
Medida Mitigadora:
Medida Mitigadora:
Medida Mitigadora:
Medida Mitigadora:
Medida Mitigadora:
Medida Mitigadora:
Medida Mitigadora:
Proliferação de vetores
Medida Mitigadora:
Medida Mitigadora:
Acidentes de trabalho
Medida Mitigadora:
Medida Mitigadora:
Impacto Viário
Medida Mitigadora:
Geração de empregos
Medida Otimizadora:
Medida Otimizadora:
Não há.
Surgimento de comércio informal
Medida Minimizadora:
2.8.2 Justificativa
54
A descrição dos impactos ambientais somente é feita após o conhecimento de
todas as tendências, e estudos dos atuais componentes ambientais, podendo-se
assim, definir quais serão os mais significativos ou críticos.
Nesta metodologia são descritas todas as ações impactantes (atos
executados ou atividades que influenciam o meio) e os impactos provocados por
essas ações. É importante salientar que um mesmo impacto poderá ser decorrente
de diferentes ações e, uma mesma ação poderá gerar diferentes impactos.
Na utilização dessa metodologia, foram adotadas as seguintes definições.
Tabela 2- 1 - Efeito
Impacto Descrição
Positivo Quando a ação resulta na melhoria da qualidade de um fator ou parâmetro
ambiental.
Negativo Quando a ação resulta em um dano à qualidade de um fator ou parâmetro
ambiental.
Tabela 2- 2 - Forma
Impacto Descrição
Direto Resultante de uma simples relação de causa e efeito.
Indireto: Resultante de uma reação secundária em relação a uma ação ou quando é
parte de uma cadeia de reações.
Tabela 2- 3 - Espacial
Impacto Descrição
Local Quando a ação afeta apenas o próprio sítio e suas imediações.
Regional: Quando a ação se faz sentir além das imediações do sítio onde se dá a ação.
Estratégico Quando o componente ambiental afetado tem relevante interesse coletivo ou
nacional.
Tabela 2- 4 - Duração
Impacto Descrição
Imediato Quando o efeito surge no instante em que se dá ação.
Médio ou Longo Prazo: Quando o impacto se manifesta certo tempo após a ação.
Tabela 2- 5 - Dinâmica
55
Impacto Descrição
Temporário Quando os efeitos de uma ação têm duração determinada.
Permanente: Quando uma vez executada ação, os efeitos não cessam de se manifestar num
horizonte temporal conhecido.
Cíclico Quando o efeito se manifesta em intervalos de tempo determinado.
Tabela 2- 6 - Reversibilidade
Impacto Descrição
Reversível: Quando o fator ou parâmetro ambiental afetado, cessada a ação, retorna as
condições originais.
Irreversível: Quando uma vez ocorrida à ação, o fator ou parâmetro ambiental afetado não
retorna as suas condições originais, em um prazo previsível.
Cumulativo Quando o impacto ambiental se acumula no tempo ou no espaço, e resultam
de uma combinação de efeitos decorrentes de uma ou diversas ações.
Sinergismo Quando o impacto ambiental indica à possibilidade de outros impactos se
somarem ou se multiplicarem.
56
A importância é o componente afetado em relação ao todo, isto é, a
ponderação de significação de um impacto, tanto em relação ao fator ambiental
afetado quanto aos outros aspectos ambientais, podendo o seu grau de importância
variar entre (1 a 5), da seguinte forma:
Fase de Construção
57
Estima-se que serão gerados diariamente cerca de 25,0 m3/dia de efluentes
líquidos sanitários, provenientes de funcionários das empresas construtoras, da
fiscalização e de pessoal de apoio.
Classificação do Impacto
IMPACTO AVALIAÇÃO
COMPONENTE/MEIO Físico
AÇÃO/EFEITO Negativo
FORMA Direta
ESPACIAL Local
DURAÇÃO Imediata
DINÂMICA Temporário
REVERSIBILIDADE Reversível
58
REVERSIBILIDADE Reversível
59
IMPACTO AVALIAÇÃO
COMPONENTE/MEIO Físico
AÇÃO/EFEITO Negativo
FORMA Direta
ESPACIAL Local
DURAÇÃO Imediata
DINÂMICA Temporário
REVERSIBILIDADE Reversível/Acumulativo/Sinérgico
h. Proliferação de vetores
A presença de latas, garrafas, latões ou recipientes de qualquer outro tipo que
possam acumular água, irá gerar focos de mosquitos. Da mesma forma, qualquer
outro material ou produto que possa servir como fonte de alimento para roedores,
criará possibilidades de disseminação de doenças na área de intervenção da obra.
Classificação do Impacto:
IMPACTO AVALIAÇÃO
COMPONENTE/MEIO Físico
AÇÃO/EFEITO Negativo
FORMA Indireta
ESPACIAL Local
DURAÇÃO Imediata
DINÂMICA Temporário
REVERSIBILIDADE Reversível
60
i. Alteração da flora e fauna
As obras de implantação do Autódromo irão resultar na supressão de uma
parcela considerável de vegetação existente na área de intervenção. Para
determinação da quantidade que será suprimido será necessário o estudo
quantitativo da vegetação existente confrontando com o projeto executivo a ser
implantando. Acrescenta-se também a ocorrência do afugentamento de aves e
demais animais de pequeno porte existentes na área.
Classificação do Impacto:
IMPACTO AVALIAÇÃO
COMPONENTE/MEIO Biótico
AÇÃO/EFEITO Negativo
FORMA Indireta
ESPACIAL Regional
DURAÇÃO Imediato
DINÂMICA Temporária
REVERSIBILIDADE Irreversível
j. Acidentes de trabalho
As atividades inerentes à construção civil poderão gerar diversos tipos de
acidentes de trabalho com a população interna da obra, com comprometimento
parcial ou não da integridade física e mental dos operários. No caso, a área de
intervenção possui artefatos bélicos enterrados, onde será necessária a retirada dos
mesmos e sua devida destinação. Essa medida deverá ser acompanhada pelo
Exército Brasileiro, buscando a redução de risco de acidentes e lesão nos
trabalhadores na obra e seu entorno.
Classificação do Impacto:
IMPACTO AVALIAÇÃO
COMPONENTE/MEIO Antrópico
AÇÃO/EFEITO Negativo
FORMA Direta
ESPACIAL Local
DURAÇÃO Imediata
DINÂMICA Temporário
REVERSIBILIDADE Reversível
61
A movimentação de máquinas, equipamentos e veículos gerará a
possibilidade de acidentes com veículos e pedestres na área de intervenção da
obra.
Classificação do Impacto:
IMPACTO AVALIAÇÃO
COMPONENTE/MEIO Antrópico
AÇÃO/EFEITO Negativo
FORMA Indireto
ESPACIAL Local
DURAÇÃO Imediata
DINÂMICA Temporário
REVERSIBILIDADE Reversível
62
IMPACTO AVALIAÇÃO
COMPONENTE/MEIO Antrópico
AÇÃO/EFEITO Positivo
FORMA Direto
ESPACIAL Regional
DURAÇÃO Imediata
DINÂMICA Temporário
REVERSIBILIDADE Irreversível
Classificação do Impacto:
63
IMPACTO AVALIAÇÃO
COMPONENTE/MEIO Antrópico
AÇÃO/EFEITO Negativo
FORMA Direto
ESPACIAL Regional
DURAÇÃO Imediata
DINÂMICA Temporário
REVERSIBILIDADE Irreversível
64
Tabela 2- 11 - Classificação dos impactos – fase de construção
AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS – FASE DE CONSTRUÇÃO
Médio ou Longo
Nº FASE IMPACTOS MEIO
Permanente
Importância
Intensidade
Temporário
Cumulativo
Sinergismo
Irreversível
Reversível
Magnitude
Regional
Negativo
Imediato
Positivo
Indireto
Direto
Prazo
Local
VG
1. Efluentes sanitários F -3 -2 -2 -12
CONSTRUÇÃO
VGR -177
65
Fase de Operação
b. Impacto viário
A operação do Parque Autódromo poderá resulta no acrescimento de veículos
para localidade. É possível que na realização dos eventos automobilísticos ocorra
uma sobrecarga do fluxo de veículos acarretando transtornos e engarrafamentos nas
vias de acesso do empreendimento.
Classificação do Impacto:
IMPACTO AVALIAÇÃO
COMPONENTE/MEIO Físico/Antrópico
AÇÃO/EFEITO Negativo
FORMA Direto
ESPACIAL Local
DURAÇÃO Imediata
DINÂMICA Permanente
REVERSIBILIDADE Irreversível
c. Redução dos níveis de ruído
A operação do Autódromo possui a determinação de controlar e monitorar a
geração de ruído durante os eventos automobilísticos, implantado medidas
tecnológicas e estruturais quer irão minimizar/reduzir os níveis de ruídos do
empreendimento. Essas medidas permitirão a melhoria da qualidade de vida na
localidade.
Classificação do Impacto:
IMPACTO AVALIAÇÃO
COMPONENTE/MEIO Físico
AÇÃO/EFEITO Positivo
FORMA Direto
ESPACIAL Local
DURAÇÃO Imediata
DINÂMICA Permanente
REVERSIBILIDADE Irreversível
Médio ou Longo
Permanente
Importância
Intensidade
Temporário
Cumulativo
Sinergismo
Irreversível
Reversível
Magnitude
IMPACTOS MEIO
Negativo
Regional
Imediato
Positivo
Indireto
Direto
Prazo
Local
VG
FASE
1. Melhoria qualidade do ar F 3 3 4 36
2. Impacto Viário F/A -3 -2 -4 -24
3. Geração de emprego e renda A 2 2 4 16
4. Redução níveis de ruído F 3 2 4 24
5. Melhoria sistema drenagem F 3 3 3 27
6. Alteração no Uso e Ocupação do Solo A 2 3 3 18
2.11 CONCLUSÕES
Com base nas avaliações realizadas neste EIV, tanto por impactos
ambientais como por cenários, são feitas neste item considerações a respeito da
viabilidade.
Considerando-se as informações apresentadas neste EIV: a caracterização
geral do empreendimento, o diagnóstico ambiental, as matrizes de ponderação
dos impactos, nas fases de construção e operação.
A realização das obras do empreendimento proposto permitirá que se
estabeleça um amplo conjunto benefícios voltados ao turismo e lazer.
Oportunizando a criação de um equipamento público “Parque Autódromo” de
referência internacional, gerando melhorias urbanas a todas as classes sociais
que residem no local e representando um polo de atração turística e de negócios
para o Município ou do Estado do Rio de Janeiro.
Em resumo, a realização deste empreendimento irá contribuir, de forma
efetiva, para a melhoria da qualidade de vida da população da Cidade do Rio de
Janeiro, favorecendo o turismo no município do Rio de Janeiro.
Assim, conclui-se que a proposta de implantação, operação e manutenção
do Parque Autódromo apresenta pelo grupo proponente desta PMI, conforme o
Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV, solicitado pela Prefeitura da Cidade do
Rio de Janeiro – PCRJ pode ser considerada como viável ambientalmente, sendo
recomendada a sua realização.