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NTC-08
Revisão 1
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO 1
2. OBJETIVO 2
3. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 3
4. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES 5
5. CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS 8
5.1 Obtenção de Dados Preliminares 8
5.2 Obtenção dos Dados de Carga 10
5.3 Locação de Postes 13
5.4 Trajeto dos Alimentadores 15
6. DETERMINAÇÃO DA DEMANDA 16
6.1 Projeto de Reforma de Rede 16
6.2 Projeto de Extensão de Rede e Rede Nova 19
7. DIMENSIONAMENTO ELÉTRICO 21
7.1 Rede Primária 21
7.2 Rede Secundária 24
8. DIMENSIONAMENTO MECÂNICO 29
8.1 Parâmetros Básicos 29
8.2 Cálculo Mecânico 30
9. PROTEÇÃO E SECCIONAMENTO 33
9.1 Proteção Contra Sobrecorrente 33
9.2 Proteção Contra Sobretensão 34
9.3 Aterramento 35
9.4 Seccionamento e Manobra 35
10. ILUMINAÇÃO PÚBLICA 37
10.1 Campo de Aplicação 37
10.2 Posteação 37
10.3 Comando 37
11. REQUISITOS MÍNIMOS PARA ACEITAÇÃO DO PROJETO 38
11.1 Consulta Prévia 38
11.2 Apresentação do Projeto 38
11.3 Relação de Materiais 40
11.4 Demais Elementos que Deverão Fazer Parte do Projeto 40
11.5 Estruturas Padronizadas 41
11.6 Simbologia 42
11.7 Travessias 42
ANEXO A TABELAS 43
TABELA 1 DEMANDA DIVERSIFICADA PARA DIMENSIONAMENTO DE
43
TRANSFORMADORES
TABELA 2 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DOS CABOS DE ALUMÍNIO
43
COBERTO XLPE 15 kV
TABELA 3 CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS DO CABO MENSAGEIRO 43
TABELA 4 CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS DOS CABOS DE ALUMÍNIO
43
COBERTO XLPE 15 kV
COEFICIENTE DE QUEDA DE TENSÃO – REDE COMPACTA –
TABELA 5 44
SISTEMA TRIFÁSICO
TRAÇOES PARA PROJETO DE ESTRUTURAS DE REDE
TABELA 6 44
COMPACTA
TABELA 7 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DOS CABOS MULTIPLEXADOS 44
CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS DOS CABOS
TABELA 8 45
MULTIPLEXADOS
COEFICIENTES DE QUEDA DE TENSÃO – REDE
TABELA 9 45
MULTIPLEXADA – SISTEMA TRIFÁSICO
TRAÇÕES PARA PROJETO DE ESTRUTURAS – REDE
TABELA 10 45
MULTIPLEXADA
TABELA 11 CARACTERÍSTICAS DOS PARA-RAIOS 46
TABELA 12 UTILIZAÇÃO DOS POSTES 46
TABELA 13 TIPOS BÁSICOS DE ENGASTAMENTO 46
TABELA 14 DIMENSIONAMENTO DE ELOS FUSÍVEIS 47
TABELA 15 DIMENSIONAMENTO DE FUSÍVEIS TIPO HH 48
TABELA 16 CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS DE LÂMPADAS E REATORES 48
TABELA 17 POSTO DE TRANSFORMAÇÃO EM ESTRUTURA SINGELA 49
POSTO DE TRANSFORMAÇÃO EM ESTRUTURA TIPO
TABELA 18 49
PLATAFORMA
ANEXO B DESENHOS 50
OTIMIZAÇÃO DO DIMENSIONAMENTO DE
DESENHO 1 50
TRANSFORMADORES
DESENHO 2 AFASTAMENTOS MÍNIMOS ENTRE CONDUTORES E
51
EDIFICAÇÕES (13,8 kV)
AFASTAMENTOS MÍNIMOS ENTRE CONDUTORES E
DESENHO 3 52
EDIFICAÇÕES (34,5 kV)
AFASTAMENTOS MÍNIMOS ENTRE CONDUTORES, MUROS E
DESENHO 4 53
PLACAS DE PUBLICIDADE (13,8 kV)
AFASTAMENTOS MÍNIMOS ENTRE CONDUTORES, MUROS E
DESENHO 5 54
PLACAS DE PUBLICIDADE (34,5 kV)
DESENHO 6 AFASTAMENTOS MÍNIMOS DE RDs E DE COMUNICAÇÃO 55
DESENHO 7 AFASTAMENTOS MÍNIMOS DE VIAS PÚBLICAS 56
DESENHO 8 POSTEAÇÃO 57
DESENHO 9 POSTEAÇÃO – CRUZAMENTO AÉREO 58
DESENHO 10 CONFIGURAÇÃO BÁSICA DA REDE PRIMÁRIA 59
DESENHO 11 PLANILHA PARA O CÁLCULO DA QUEDA DE TENSÃO 60
DESENHO 12 CONFIGURAÇÃO BÁSICA DA REDE SECUNDÁRIA 61
DESENHO 13 FLUXOGRAMA PARA DETERMINAÇÃO DA DEMANDA 62
Esta norma destina-se a prestar orientação relativa aos critérios de projetos de redes
de distribuição aéreas urbanas.
Esta norma poderá ser parcialmente ou totalmente alterada, por razões de ordem
técnica, sem prévia comunicação, motivo pelo qual os interessados deverão
periodicamente consultar a CELG D quanto às eventuais modificações.
Na elaboração dos projetos, bem como para toda terminologia adotada, deverão ser
seguidas as prescrições das seguintes normas, em suas últimas revisões.
Alimentador de Distribuição
Parte de uma rede de distribuição que alimenta, diretamente ou por intermédio de seus
ramais, os primários dos transformadores de distribuição ou unidades consumidoras.
Carga Instalada
Consumidor
Demanda
Média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema elétrico pela
parcela da carga instalada, em operação na unidade consumidora, durante um
intervalo de tempo especificado.
Demanda Diversificada
Demanda Máxima
Derivação de Distribuição
Fator de Carga
Fator de Demanda
Fator de Potência
Razão entre a energia elétrica ativa e a raiz quadrada da soma dos quadrados das
energias elétricas ativa e reativa, consumidas no mesmo período especificado.
Fator de Utilização
São aqueles que visam a implantação de rede de distribuição aérea urbana necessária
ao fornecimento de energia elétrica a uma determinada área.
São aqueles que visam promover alterações em uma rede existente, seja para adequá-
la a novas situações de carga, seja por motivo de segurança, obsoletismo, melhoria
nas condições de fornecimento ou adequação das instalações ao meio ambiente.
Ramal de Alimentador
Ramal de Ligação
Rede Compacta
Rede Primária
Rede Secundária
Sistema de Distribuição
Tronco de Alimentador
Unidade Consumidora
Via Pública
Vistoria
Nas áreas que já possuem redes de energia elétrica implantadas deverá ser feita uma
análise do sistema elétrico disponível, elaborando-se o projeto em consonância com o
planejamento existente.
Devem ser verificados projetos anteriormente elaborados e ainda não executados, que
poderão abranger a área em estudo, e ainda servir de subsídio ao novo projeto.
Conforme o tipo e a magnitude deste devem ser levados em consideração os planos
diretores governamentais para a área.
O mapa da localidade deve ser apresentado em meio digital, na escala 1:5000, tendo,
dentre outras finalidades, duas principais, que são proporcionar uma visão geral do
traçado da localidade e servir de planta para o traçado do diagrama primário da rede.
Deve ser confeccionado um mapa-chave do local onde será implantada a rede e nele
traçar os circuitos de MT e BT e locar os transformadores. Tem como finalidade dar
uma visão geral da rede elétrica.
Deve ser elaborado um quadro resumo no qual conste, em cada prancha, a extensão
dos circuitos primários e secundários, a quantidade de transformadores por potência, a
potência total instalada, número de postes por tipo e a quantidade de unidades
consumidoras atendidas.
Caso os locais em estudo não possuam informações no SGT, poderão ser utilizados os
dados de áreas com características semelhantes.
Os procedimentos para esta etapa serão feitos diferentemente, conforme seja o tipo de
projeto e ordenados como apresentado a seguir.
Em projetos de reforma, com relação aos pontos de iluminação pública devem ser
especificados na planta: o tipo, a potência das lâmpadas e as demais informações
pertinentes à iluminação existente no local, obedecendo à simbologia apresentada na
NTC-14 e na NTC-64.
a) Aparelhos de Raios-X:
- tipo;
- potência nominal em kW;
- número de fases;
- corrente (mA) e tensões máximas de pico (kV) do tubo e tempo de exposição;
- fator de potência;
- número aproximado de operações por hora.
- tipo;
- potência nominal em kW;
- número de fases;
- fator de potência.
- tipo de ligação;
- potência nominal em kW;
- corrente máxima de curto-circuito e tensão de funcionamento;
- reatores para limitação de corrente máxima de curto-circuito;
- características de operação (ciclo completo de fusão em minutos, número de
fornadas por dia, materiais a serem fundidos, etc).
e) Motores:
- tipo;
- potência em cv;
- finalidade;
- corrente de partida;
- dispositivo para partida;
- características de operação;
- fator de potência;
- rendimento.
5.3.1 Marcação
- havendo passeio ou meio fio o alinhamento será dado pelo próprio meio fio;
- não havendo passeio ou meio fio há a necessidade de uma definição do
alinhamento deste, por parte da Prefeitura;
- quando da implantação do poste o centro da cava deverá ficar a 0,50 m do meio
fio;
- com o intuito de evitar futuras remoções de postes, evitar locá-los fora do
alinhamento das divisas dos terrenos.
5.3.2 Generalidades
Para que não surjam problemas de construção, a posição dos postes sempre que
possível deverá ser de acordo com as observações que precederão a locação destes,
levantadas em campo e assinaladas em planta, observando-se os critérios a seguir:
Nota:
Distribuição urbana em 34,5 kV somente será admitida em casos excepcionais
e a critério da CELG D.
- passar por ruas que ofereçam boas condições de acesso, facilidade de derivações
e com a urbanização bem definida;
- passar o mais próximo possível do centro de carga dos consumidores primários,
evitando, porém, as ruas de tráfego intenso;
- manter sempre o mesmo lado da rua, evitando inversão de direção (cruzamento
de alimentadores na saída da subestação) e de posição relativa (ora por cima, ora
por baixo) e a mesma sequência de fases;
- ter os ramais derivados do tronco principal o menos extenso e carregado
possíveis.
No barramento dos transformadores adotar cabo com seção mínima 3x1x70+70 mm2,
com pelo menos quatro vãos de cada lado do circuito, de forma que seja possível o
aumento de carga desse circuito com a substituição do transformador, mas sem troca
de condutores secundários.
Pelo processo por medição, indicado abaixo, deverá ser obtido o perfil da carga do
alimentador diretamente das medições simultâneas em seu tronco e ramais,
observando-se sempre coincidência com as demandas das ligações existentes em MT.
a) Tronco de Alimentadores
b) Ramais de Alimentadores
Nota:
Para os transformadores e ramais, as medições devem ser efetuadas com a
rede operando em sua configuração normal, em dia de carga típica, por um
período mínimo de três dias.
a) Transformadores
b) Unidades Consumidoras
a) Tronco de Alimentadores
b) Ramais de Alimentadores
1º Processo
CL x FD
D=
FP
2º Processo
C
D =
730 x FC x FP
onde:
c) Iluminação Pública
Deverão ser utilizadas lâmpadas de maior eficiência luminosa, vapor de sódio alta
pressão, com reatores de baixas perdas e alto fator de potência ou LED.
a) Unidades Consumidoras de MT
Nos casos das ligações em média tensão considerar a demanda contratada entre o
consumidor e a CELG D.
NTC-08/ DT - SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA 19
A demanda poderá também ser obtida em função da carga a ser instalada,
aplicando-se fatores de demanda conhecidos obtidos de unidades consumidoras
similares.
Notas:
1) O processo simplificado não poderá ser utilizado para o cálculo de
demanda em edifícios residenciais de uso coletivo.
2) Lotes vagos deverão ser considerados como unidades consumidoras
em potencial e computados como carga, conforme Tabela 1.
A rede primária será trifásica, três fases + neutro, sendo este multiaterrado.
7.1.2 Condutores de MT
Os condutores a serem utilizados nos projetos de rede primária em 13,8 kV são cabos
de alumínio cobertos com XLPE, CA, nas seguintes seções: 50 e 150 mm2, conforme
NTC-22.
Os condutores a serem utilizados nos projetos de rede primária em 34,5 kV são cabos
de alumínio, CAA, nas seguintes seções: 4, 2, 1/0 e 2/0 AWG, conforme NTC-42.
As características físicas e elétricas dos cabos da redes primárias em 34,5 kV, bem
como os respectivos coeficientes de queda de tensão estão contidos na NTC-07.
Os sistemas radiais com recurso devem ser utilizados em áreas que demandem
maiores densidades de carga ou requeiram maior grau de confiabilidade devido às
suas particularidades (hospitais, indústrias, centros de processamento de dados,
etc.). A Figura 2 do Desenho 10 apresenta um exemplo desta configuração.
Na posteação das redes de 34,5 kV na área urbana não poderão ser instaladas redes de
BT de transformadores pertencentes a circuitos de tensão 13,8 kV.
a) Tronco de Alimentador
b) Ramais de Alimentadores
- os ramais devem, sempre que possível, ser dirigidos em sentido paralelo uns aos
outros, orientados de maneira a favorecer a expansão prevista para os bairros por
eles servidos;
- deve ser levada em consideração a posição da fonte de energia no sentido de
seguir o caminho mais curto, de forma a evitar voltas desnecessárias.
Nota:
Em todos os casos o neutro é multiaterrado e comum ao primário.
7.2.3 Condutores de BT
A rede secundária isolada utiliza cabos multiplexados, com três condutores fase em
alumínio (CA), isolados em polietileno reticulado, XLPE, 90ºC, tensão 0,6/1 kV, e
condutor mensageiro (neutro) nu em alumínio-liga (CAL), nas seguintes formações:
- 3x1x35+35 mm2
- 3x1x70+70 mm2
- 3x1x95+70 mm2
- 3x1x120+70 mm2
Sempre que possível serão adotados circuitos típicos conforme Desenho 12. Essas
configurações permitem o atendimento em 380/220 V de toda gama de densidade de
cargas características da rede de distribuição aérea, ou seja, abrangendo desde aquelas
constituídas exclusivamente por iluminação pública até muito concentradas.
Para o cálculo de queda de tensão deve ser usado o formulário próprio, conforme
Desenho 11 adotando os coeficientes da Tabela 9.
- áreas com edificações não compatíveis com suas localizações: neste caso
normalmente corresponde a uma taxa de crescimento mais elevada, tendo-se em
vista a tendência de ocupação da área, por edificações de outro tipo; como
exemplo, pode-se citar o caso de residências unifamiliares em áreas com
tendências para construção de prédios de apartamentos. Neste caso, a demanda
futura deve ser estimada com base na carga de ocupação futura, levando-se em
conta o ritmo de construção observado no local.
Os esquemas deverão atender o perfil da tensão adotado para a área com valores
extrapolados para o 5º ano.
Calcular a queda de tensão do circuito, cujo valor para o 5º ano deverá atender ao
perfil da tensão, uma vez que esteja prevista a subdivisão do circuito para aquele
ano.
8.1.1 Condutores
Os cabos de alumínio coberto devem ser considerados como condutores nus, no que
se refere aos afastamentos mínimos já padronizados para a rede convencional. As
distâncias mínimas dos condutores às edificações, redes de distribuição, comunicação
e vias públicas devem obedecer ao especificado nos Desenhos 2, 4, 6 e 7,
respectivamente.
- fase-fase: 185 mm
- fase-terra: 165 mm
Os circuitos múltiplos podem também ser instalados em lados opostos dos postes,
desde que mantidos os afastamentos mínimos previstos, podendo, nesses casos, para
manter as distâncias mínimas exigidas, projetar afastadores na rede secundária,
suporte afastador horizontal para a rede compacta ou postes de altura mais elevada.
Essas particularidades devem ser explicitamente indicadas no projeto.
NTC-08/ DT - SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA 29
8.1.3 Estruturas
a) Redes Primárias
b) Redes Secundárias
Nos cantos de quadras devem ser utilizados postes de concreto, seção circular.
Consiste na determinação dos esforços resultantes que serão aplicados nos postes e na
identificação dos meios necessários para absorvê-los.
O esforço resultante é obtido através da composição dos esforços dos condutores que
atuam no poste em todas as direções, transferidos a 20 cm do topo deste, podendo ser
calculado tanto pelo método geométrico como pelo método analítico, observando-se
ainda o uso compartilhado por outras concessionárias ou permissionárias.
8.2.1 Postes
8.2.1.1 Comprimento
Os postes padronizados poderão ser aplicados nas condições descritas na Tabela 12.
Para casos especiais, como arranjos que envolvem derivação da rede primária, uso
compartilhado de postes, circuitos múltiplos primários, travessias e cruzamentos
aéreos, poderão ser utilizados postes com comprimentos mais elevados.
Será estabelecida em função do esforço resultante a ser absorvido e deve ser escolhida
dentre aquelas padronizadas pela norma NTC-01.
A escolha das estruturas será em função da seção dos condutores, vão, ângulo de
deflexão horizontal e espaçamento elétrico.
8.2.3 Engastamento
L
e= + 0,60 m
10
onde:
São definidos três tipos básicos de engastamento: simples, com reforço e base
concretada, conforme Tabela 17.
Para solos especiais poderão ser adotados outros tipos de bases e fundações
adequadas ao terreno, como por exemplo, base de concreto armado, definida de
acordo com necessidades específicas do local.
Poderão ser utilizados estais para se obter a estabilidade de estruturas sem equilíbrio,
ocasionado por solo excessivamente fraco ou por elevado esforço mecânico, o qual
acarreta um momento fletor solicitante também elevado.
O estai de poste a poste deverá absorver todo o esforço excedente, atuando sobre o
poste, devido aos esforços resultantes dos circuitos primário, secundário e outras
redes que porventura utilizem a mesma estrutura.
O esforço absorvido pelo cabo de aço do estai poderá ser transferido para um ou mais
postes; recomendando-se transferi-lo para, no máximo, dois postes.
Apesar da grande variedade de combinações de esforços que podem advir das redes
primária e secundária, as resultantes devem ser limitadas em 715 e 2450 daN,
correspondendo aos cabos de aço ∅ 6,4 e 9,5 mm, respectivamente
Geralmente, para compensar os esforços resultantes que atuam sobre uma estrutura
deve-se empregar tora de madeira ou pré-moldado de concreto, principalmente em
casos de difícil emprego dos demais tipos de estai, tais como:
Quando forem utilizados postes com resistência nominal maior ou igual a 600 daN
podem ser utilizadas bases de concreto com o objetivo de garantir a estabilidade
mecânica do poste.
a) troncos de alimentadores:
b) ramais de alimentadores:
c) transformadores:
- a corrente nominal e o tipo dos elos fusíveis devem estar de acordo com as
Tabelas 14 e 15.
b) Religadores
A proteção contra sobretensões deve ser feita por para-raios, tipo distribuição, óxido
de zinco, invólucro polimérico, sem centelhador, com desligador automático,
conforme NTC-13 e Tabela 11.
Devem ser instalados para-raios de baixa tensão, com tensão nominal de 280 V e
corrente de descarga nominal de 10 kA, equipados com desligador automático para
desconectar eletricamente e sinalizar os para-raios defeituosos.
9.3 Aterramento
Chaves dos tipos: faca unipolar, blindada e seccionadora tripolar para abertura em
carga devem ser instaladas em pontos estratégicos, visando a minimização do tempo
NTC-08/ DT - SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA 35
necessário à realização de uma determinada manobra e o número de unidades
consumidoras atingidas por ela.
Devem ser instaladas em locais de fácil acesso para maior facilidade de operação.
- em interligação de alimentadores;
- em pontos da rede onde são previstas manobras para transferência de cargas,
localização de defeitos ou desligamentos de trechos para serviços de manutenção
e construção, observando-se a não existência de outra chave próxima ao ponto
considerado;
- após a entrada de serviço de unidades consumidoras importantes, com a
finalidade de preservar a qualidade do serviço por ocasião de manobras;
- em pontos próximos ao início de concentração de cargas.
Compreende a iluminação das vias urbanas que são aquelas caracterizadas pela
existência de construções ao longo das mesmas ou a presença de tráfego motorizado e
de pedestres, em maior ou menor escala.
Quaisquer considerações adicionais, bem como os critérios básicos para este tipo de
projeto poderão ser obtidos na NTC-14.
10.2 Posteação
10.3 Comando
Nota:
As plantas de situação e locação deverão conter no mínimo os seguintes
elementos: orientação norte-sul, rede da CELG D mais próxima, indicando a
quantidade e seção dos condutores, indicação de um ou mais pontos de
referência existentes na rede (numeração de poste, chave e/ou posto de
transformação).
a) objetivo da obra;
b) nome do interessado/proprietário;
c) nome e localização do empreendimento;
d) características técnicas dos materiais e equipamentos;
e) parâmetros de cálculos adotados;
f) número de unidades consumidoras ou áreas beneficiadas.
Nota:
Para que a ligação da rede seja efetivada todos os equipamentos devem possuir
laudo técnico emitido pela CELG D.
Todos os casos especiais citados nesta norma devem ser acompanhados de memória
de cálculo, diagrama de esforços, quando for o caso, e justificativas devidamente
assinadas pelo autor do projeto.
O projeto deverá ser apresentado em duas vias de igual teor, das quais uma será
devolvida ao interessado após liberação para execução. Admite-se, como opção, o
envio de apenas uma cópia para análise, acrescentando-se a segunda via antes da
liberação final do projeto.
Deve ser inserida nota no projeto informando que a energização das instalações pela
CELG D somente será efetuada mediante a apresentação da ART de execução.
Antes de ser efetuada a ligação da rede uma via da ART de execução deve ser
anexada ao projeto.
Não serão aceitas reduções ou ampliações cujas escalas não tenham sido modificadas
de forma a se compatibilizarem com os desenhos, mapas, plantas e gráficos
apresentados.
Todo desenho deverá ser executado nos formatos padronizados, possuir legenda e
simbologia conforme modelo apresentado na NTC-64.
Todos os desenhos, bem como as planilhas de cálculo de queda de tensão deverão ser
apresentados em mídia de CD ou DVD, com a citação do número do processo.
A identificação dos tipos de estruturas, tanto para os circuitos primários quanto para
os circuitos secundários, deverá obedecer à nomenclatura estabelecida na NTC-17 e
NTC-18, em consonância com as respectivas normas da ABNT.
A simbologia a ser utilizada nos projetos deve estar de acordo com o estabelecido na
NTC-64.
11.7 Travessias
Quando houver travessias com linhas de transmissão, deverá constar a liberação por
parte do setor responsável da CELG D. O projeto de travessia deve ser aprovado pela
empresa responsável pela LT.
TABELA 1
Demanda (kVA)
Tamanho do Lote Loteamentos Condomínios Horizontais e de Chácaras
(Urbano e Rural) (Urbano e Rural)
Até 400 m2 1,0 1,5
400 a 600 m2 1,5 2,0
Acima de 600 m2 2,5 3,0
TABELA 2
Diâmetro Carga
Espessura
(mm) Massa de
Seção Formação da
Aprox. Ruptura
(mm²) (nº de fios) Cobertura Sobre a
Do Condutor (kg/km) Mínima
(mm) Isolação
(daN)
50 6 compactado 8,2 14,2 235 650
3,0
150 15 compactado 14,2 20,2 580 1950
TABELA 3
TABELA 4
TABELA 5
Nota:
Valores referidos à tensão de 13,8 kV.
TABELA 6
TABELA 7
Nota:
Condições de cálculo da capacidade de condução de corrente:
- temperatura ambiente: 40°C;
- temperatura de regime: 90°C;
- radiação solar: 1000 W/m2;
- velocidade do vento: nula.
TABELA 9
Nota:
Valores referidos à tensão 380/220 V.
TABELA 10
Formação/Seção
Tração Projeto
Nominal
(daN)
(mm²)
3x1x35+35 168
3x1x70+70 281
3x1x95+70 356
3x1x120+70 412
NTC-08/ DT - SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA 45
Nota:
Condições de cálculo das trações de projeto:
- critério de flecha constante;
- tração máxima admissível de 12% a 0ºC sem vento;
- velocidade do vento de 60 km/h.
TABELA 11
Tensão suportável
Classe Corrente Tensão de
Tensão de impulso
de nominal de operação
nominal atmosférico, no
tensão descarga contínua
(kV) invólucro
(kV) (kA) (kV)
(kV)
15 12 10,2 95
36,2 30 10 24,4 150
1 0,28 0,28 2,2
TABELA 12
TABELA 13
Resistência Nominal
Tipo de Poste Engastamento
(daN)
150/200 Simples
Circular/DT 300 Escora de Sub-Solo
≥ 600 Base Concretada
Potência Elo
(kVA)
13,8 kV 34,5 kV
15 1H 0,5H
30 2H 0,5H
45 2H 1H
75 5H
2H
TRANSFORMADOR
112,5 6K
TRIFÁSICO
150 8K 3H
225 10K 5H
300 12K 6K
500 25K 8K
750 40K 15K
1000 40K 15K
1500 65K 30K
2000 100K 50K
5 1H 0,5H
TRANSFORMADOR
MONOFÁSICO
10 2H 0,5H
15 2H 1H
25 5H 2H
37,5 5H 2H
Potência do
Transformador 13,8 kV 34,5 kV
(kVA)
75 6 2
112,5 8
4
150 10
225 16 6
300 20 8
500 32 12
750 20
63
1000 25
TABELA 16
Nota:
Os parâmetros apresentados na tabela deverão ser utilizados para unidades de iluminação
pública instaladas, para as projetadas, deverão ser utilizados os parâmetros informados pelo
fabricante do reator.
POSTO DE TRANSFORMAÇÃO EM
ESTRUTURA SINGELA
Notas:
1) Transformadores cuja massa total unitária ultrapasse 1200 kg devem ser instalados em
estruturas tipo plataforma, conforme Tabela 18.
2) São admitidas como opções para a montagem da estrutura tanto postes de concreto duplo
"T" quanto circular.
3) Para vãos acima de 15 metros, com ramais em rede compacta, os transformadores
deverão ser instalados em postes com resistência nominal mínima de 600 daN.
TABELA 18
Notas:
1) Condições de cálculo:
- cabo coberto 50 mm2 para rede compacta e 2 CA para convencional;
- velocidade do vento: 60 km/h;
- vão: 40 m.
2) Devem ser concretadas as bases dos postes com resistência nominal igual ou superior a
600 daN.
3) A massa do transformador para plataforma não deve exceder 1500 kg; enquanto que, a
altura mínima dos postes a serem utilizados é de 10 m.